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DESTAQUE

Prêmio REFERÊNCIA: conheça os vencedores da maior festa do segmento de base florestal

PRONTA PARA O FUTURO

INDÚSTRIA AMPLIA OPERAÇÃO COM NOVA

LINHA DE PRODUÇÃO DE FORMICIDAS

READY FOR THE FUTURE

INDUSTRY EXPANDS OPERATIONS WITH

NEW FORMICIDE PRODUCTION LINE




Linha Pesada HPH

Bicos de metal duro especial (HPH)

Não requer afiação

Versátil para diferentes tipos de

vegetação


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SUMÁRIO

NOVEMBRO 2024

38

MAIS FORTE

NO COMBATE

10 Editorial

12 Cartas

14 Bastidores

16 Notas

22 Coluna CIPEM

24 Frases

26 Entrevista

36 Coluna

38 Principal

44 Crescimento

50 Informação

56 Prêmio REFERÊNCIA

60 Solo

64 Compostagem

68 Minuto Floresta

70 Artigo

72 Plantio

74 Pesquisa

80 Artigo

86 Agenda

88 Espaço Aberto

60

74

ANUNCIANTES DA EDIÇÃO

13 BKT

11 Bruno

21 Carrocerias Bachiega

83 D’Antonio Equipamentos

37 Denis Cimaf

02 Dinagro

25 DRV Ferramentas

53 Engeforest

92 Envimat

19 Envimat/CBI

67 Envimat/Compostagem

09 Envu

55 Equilíbrio Florestal

85 Felipe Diesel

06 Fex

04 Himev

33 J de Souza

31 Lion Equipamentos

23 LS Tractor

69 Mill Indústrias

59 Potenza

89 Prêmio REFERÊNCIA

79 Remsoft

35 Rocha Facas

15 Rotary-Ax

47 Rotor Equipamentos

91 Sparta Brasil

27 Tecmater

63 Vale do Tibagi

29 Vantec

49 WDS Pneumática

08 www.referenciaflorestal.com.br


O Herbicida seletivo da Envu para impedir as daninhas

desde o início e em todas as épocas do ano

Aplicação

Pré e Pós-Plantio

Das culturas do

eucalipto e pinus

Seletividade

Não afeta o

desenvolvimento

das culturas do

eucalipto e pinus

Flexibilidade

Permite aplicação

em épocas úmidas

e secas

Efeito Recarga

Promove atividade

residual no controle

de plantas daninhas,

mesmo após longos

períodos sem chuvas

(120 dias)

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EDITORIAL

Trabalhando por mais

O ano de 2024 marca os 25 anos de existência da Revista REFERÊNCIA.

Nesse quarto de século trabalhamos para fortalecer e defender a indústria

de base florestal e todas as suas áreas de atuação. Do plantio ao processamento

da madeira, lutamos e nos esforçamos para fazer do setor um exemplo

de trabalho e esforço para melhorar o país e proteger o meio ambiente.

Acreditamos e valorizamos o trabalho árduo de todos que estão no campo,

nas estradas e indústrias transformando a madeira em bens de consumo.

Nosso trabalho é representar e mostrar para toda a sociedade e demais órgãos,

que há um setor que cresce, fomenta economia e preserva as riquezas

naturais do nosso país. Nessa edição, o Leitor irá conhecer um pouco mais

sobre a nova linha de produção da Dinagro, especialista em iscas formicidas

resistentes à água, os vencedores do Prêmio REFERÊNCIA Melhores do Ano,

a melhoria das técnicas no agrossilvipastoril, os destaques do relatório IBÁ

2024, a inovação na avaliação de plantas através de ressonância magnética

e uma entrevista exclusiva com Sabrina Marques Wolf, presidente da AGEF

(Associação Gaúcha de Engenheiros Florestais), relatando a importância da

profissão e os desafios para os novos profissionais.

WORKING FOR MORE

In 2024, REFERENCIA celebrates its 25th anniversary. Over the past quarter

century, we have worked to reinforce and promote the Forest-based Sector

and its various segments. From planting to wood processing, we are committed

to making the Sector an exemplar of rigorous work and effort to enhance

the Country and safeguard the environment. We recognize and appreciate the

dedication and hard work of all those involved in the production, transportation,

and processing of wood into consumer goods. It is our responsibility to

represent and demonstrate to society and other entities that there is a sector

that is experiencing growth, contributing to economic expansion, and safeguarding

our Country’s natural resources. This issue will provide readers with

further insight into the new production line from Dinagro, a leading provider

of water-resistant formicide baits. It will also showcase the winners of the

REFERENCIA Best of the Year Award, the latest developments in agroforestry

techniques, key findings from the IBÁ 2024 report, innovative approaches to

plant assessment using magnetic resonance imaging, and an exclusive interview

with Sabrina Marques Wolf, President of the State of Rio Grande do Sul

Association of Forest Engineers (Agef), who will discuss the significance of the

profession and the challenges facing new professionals.

2

Entrevista

com Sabrina

Marques Wolf,

presidente da

AGEF (Associação

Gaúcha de

Engenheiros

Florestais)

1

Na capa dessa edição a

Dinagro, que investiu para

atender ainda melhor

a demanda de iscas

formicidas

As oportunidades de transformar e

utilizar os resíduos da Silvicultura

A Revista da Indústria Florestal / The Magazine for the Forest Product

www.referenciaflorestal.com.br

Ano XXVI • Nº268 • Novembro 2024

DESTAQUE

Prêmio REFERÊNCIA: conheça os vencedores da maior festa do segmento de base florestal

PRONTA PARA O FUTURO

INDÚSTRIA AMPLIA OPERAÇÃO COM NOVA

LINHA DE PRODUÇÃO DE FORMICIDAS

READY FOR THE FUTURE

INDUSTRY EXPANDS OPERATIONS WITH

NEW FORMICIDE PRODUCTION LINE

3

EXPEDIENTE

ANO XXVI - EDIÇÃO 268 - NOVEMBRO 2024

Diretor Comercial / Commercial Director

Fábio Alexandre Machado

fabiomachado@revistareferencia.com.br

Diretor Executivo / Executive Director

Pedro Bartoski Jr

bartoski@revistareferencia.com.br

Redação / Writing

Vinicius Santos

jornalismo@revistareferencia.com.br

Colunista

Cipem

Gabriel Dalla Costa Berger

Depto. de Criação / Graphic Design

Fabiana Tokarski - Supervisão

Ana Paula Vogler

criacao@revistareferencia.com.br

Tradução / Translation

John Wood Moore

Depto. Comercial / Sales Departament

Gerson Penkal

Kauê Angeli

comercial@revistareferencia.com.br

fone: +55 (41) 3333-1023

Depto. de Assinaturas / Subscription

assinatura@revistareferencia.com.br

José Carlos Ferreira

(41) 99203-2091

ASSINATURAS

0800 600 2038

Periodicidade Advertising

GARANTIDA GARANTEED

Veículo filiado a:

A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente,

dirigida aos produtores e consumidores de bens e serviços em madeira,

instituições de pesquisa, estudantes universitários, orgãos governamentais,

ONG’s, entidades de classe e demais públicos, direta e/ou indiretamente

ligados ao segmento de base florestal. A Revista REFERÊNCIA do Setor

Industrial Madeireiro não se responsabiliza por conceitos emitidos em

matérias, artigos ou colunas assinadas, por entender serem estes materiais

de responsabilidade de seus autores. A utilização, reprodução, apropriação,

armazenamento de banco de dados, sob qualquer forma ou meio, dos

textos, fotos e outras criações intelectuais da Revista REFERÊNCIA são

terminantemente proibidos sem autorização escrita dos titulares dos

direitos autorais, exceto para fins didáticos.

Revista REFERÊNCIA is a monthly and independent publication

directed at the producers and consumers of the good and services of the

lumberz industry, research institutions, university students, governmental

agencies, NGO’s, class and other entities directly and/or indirectly linked

to the forest based segment. Revista REFERÊNCIA does not hold itself

responsible for the concepts contained in the material, articles or columns

signed by others. These are the exclusive responsibility of the authors,

themselves. The use, reproduction, appropriation and databank storage

under any form or means of the texts, photographs and other intellectual

property in each publication of Revista REFERÊNCIA is expressly prohibited

without the written authorization of the holders of the authorial rights.

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CARTAS

Capa da Edição 267 da

Revista REFERÊNCIA FLORESTAL,

mês de outubro de 2024

A Revista da Indústria Florestal / The Magazine for the Forest Product

www.referenciaflorestal.com.br

ENTREVISTA

Celulose: Associação trabalha pelo fortalecimento da produção no extremo sul da Bahia

PLANTIO

DE SUCESSO

PRODUTIVIDADE, VARIEDADE

E CRESCIMENTO MARCAM 20

ANOS DE VIVEIRO FLORESTAL

SUCCESSFUL

PLANTING

PRODUCTIVITY, VARIETY, AND

GROWTH MARK TWO DECADES

FOR A FOREST NURSERY

Ano XXVI • Nº267 • Outubro 2024

PRINCIPAL

Por Claudio Oliveira, Lages (SC)

Santa Catarina não é um Estado florestal à toa. Mais uma grande empresa

enraizada por lá e levando seu grande trabalho para todo o Brasil.

ENTREVISTA

Foto: Emanuel Caldeira

Por Gilberto Souza, Três Lagoas (MS)

Uma região tão importante para a silvicultura deve ser cada vez mais

valorizada por todos aqueles que ali estão. Muito sucesso à ASPEX em

sua luta pelo desenvolvimento da atividade.

LIGNUM

Por Thiago Henrique Lopes Bauru (SP)

Eventos como esse mostram que o segmento florestal é em sua essência feito

por pessoas e esse contato entre elas que move realmente o mercado.

Foto: Malinovski

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Revista Referência Florestal

@referenciaflorestal

@revistareferencia9702

E-mails, críticas e sugestões podem ser

enviados também para redação

jornalismo@revistareferencia.com.br

Mande sua opinião sobre a Revista REFERÊNCIA FLORESTAL

ou a respeito de reportagem produzida pelo veículo.



BASTIDORES

Revista

Foto: REFERÊNCIA

Foto: Emanoel Caldeira

ABTCP

Durante a feira ABTCP em São Paulo (SP), o diretor

comercial da REFERÊNCIA FLORESTAL, Fábio

Machado, teve a oportunidade de conversar com

o vice-presidente do Grupo Cenibra, Júlio César

Tôrres Ribeiro, sobre o crescimento do mercado

florestal da empresa.

BIOMAIS

A equipe da Revista REFERÊNCIA, através da

jornalista Gisele Rossi, esteve visitando a empresa

Comber Indústria em Rio Verde (GO), do sócio e CEO,

Mauro Sérgio Souza, para a produção da capa que foi

publicada na Revista BIOMAIS.

ECONOMIA FORTE

ALTA

O FMI (Fundo Monetário Internacional) elevou, de

2,1% para 3%, a projeção de crescimento da economia

brasileira neste ano. Apesar da melhoria nas

expectativas para este ano, o fundo estima desaceleração

para 2025, com o crescimento caindo de 2,4%

para 2,2%. O FMI atualizou as previsões de crescimento

para todos os países durante a reunião anual do

órgão, que ocorre em Washington (EUA) nesta semana.

Segundo o fundo, a economia brasileira crescerá

mais que o previsto por causa de resultados melhores

que o esperado no primeiro semestre, o mercado de

trabalho forte, a inflação sob controle e o aumento

da renda. O FMI também citou impacto menor que o

esperado das enchentes no Rio Grande do Sul sobre o

PIB (produto interno bruto).

NOVEMBRO 2024

DINHEIRO MAIS CARO

A previsão do mercado financeiro para o IPCA

(Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo),

considerando a inflação oficial do país, passou de

4,39% para 4,5% este ano. Para 2025, a projeção

da inflação também subiu de 3,96% para 3,99%.

Para 2026 e 2027, as previsões são de 3,6% e 3,5%,

respectivamente. A estimativa para 2024 está no

teto da meta de inflação que deve ser perseguida

pelo BC. Definida pelo CMN (Conselho Monetário

Nacional), a meta é de 3% para este ano, com

intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual

para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é

1,5% e o superior 4,5%.

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NOTAS

Podcast REFERÊNCIA

Durante o mês de outubro o estúdio do Podcast REFERÊNCIA teve a honra de receber convidados muito importantes para o

desenvolvimento do segmento de base madeireira florestal. Os entrevistados desses episódios foram Martin Kemmsies, americano

radicado em Curitiba (PR), que é engenheiro florestal e consultor da indústria da madeira; e Ricardo Rossini, presidente do Sindusmade/Floema,

que lidera o programa Refloresta Alto Vale, o mesmo tem reconectado produtores e indústrias processadoras do

Estado de Santa Catarina. Os episódios tiveram o apoio da DRV Ferramentas e Águia Máquinas, empresas paranaenses que atuam

oferecendo soluções para o segmento de base florestal.

Martin está no Brasil há mais de duas décadas e desde sua chegada se estabeleceu como uma referência no processamento

de madeira e no período mais recente, construção com madeira. Martin explicou que um dos maiores diferenciais sobre a madeira

estruturada para a construção é que 1 m3 (metro cúbico)

de madeira é diferente de 1 m3 de madeira engenheirada. “É

necessária uma série de testes, para qual carga a madeira está

apta e como aplicar essa madeira dentro da construção”, apontou

Martin (foto ao lado).

Trazendo uma visão de mercado sobre o Brasil em relação

a construção com madeira Martin foi cauteloso e apontou que

ainda há uma série de paradigmas a serem quebrados nesse

ramo, pois há uma cultura de construção já estabelecida em relação

a madeira. “Há ainda uma visão de que a madeira queima

fácil, que terá cupim, que não é resistente, que carrega consigo

uma série de problemas que já tem soluções, mas que não são

do conhecimento do grande público e, por isso, tem um preconceito

que precisa ser derrubado”, alerta Martin.

Ricardo Rossini atua na indústria da madeira há muito tempo,

pois cresceu em meio ao negócio da família. A herança vem

desde a época que sua família ainda estava na Itália. “Tem muito

mais serragem do que sangue nas veias da família”, brincou

Ricardo. O empresário formado em administração de empresas

e especialista em comércio exterior levou sua expertise para o

Sindimade/Floema na busca por melhorar a produção da região

alinhando o direcionamento entre produção madeireira e processamento,

que tomou forma com o Refloresta Alto Vale. “Havia

uma quebra na comunicação entre produtores e indústria

em nossa região e por isso precisamos buscar o alinhamento

entre as partes para fomentar a economia da região”, explicou

Ricardo.

Ricardo relatou que no momento há uma realidade de grande

complicação entre processos e demandas do setor de base

florestal. Ele citou como exemplo a dificuldade de exportação

trazida pelo pouco espaço nos portos nacionais para escoamento

da produção. “Temos como saída para os produtos feitos

de madeira em nossa região o porto de Itajaí, mas temos que

encontrar janelas de espaço para fazer isso, pois não é sempre

que há opções fáceis”, complementou Ricardo (foto ao lado).

Os episódios completos o Leitor pode conferir

no canal do youtube da Revista REFERÊNCIA:

Fotos: REFERÊNCIA

16 www.referenciaflorestal.com.br


Acordo firmado

Foto: divulgação

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e o MMA (Ministério do Meio Ambiente e Mudanças

Climáticas), por meio do SFB (Serviço Florestal Brasileiro), firmaram contrato para estruturar e modelar novos projetos de

concessões florestais. Além de contemplar áreas voltadas à prática de atividades de manejo florestal sustentável, essa parceria

visa dar escala às concessões baseadas em créditos de carbono a partir da restauração de áreas degradadas na Amazônia.

O contrato abrange 11 unidades de conservação, que possuem área total de 6 milhões de ha (hectares). Com isso, o Bndes

e SFB pretendem modelar novos projetos para a conservação da floresta e a restauração de áreas degradadas, contribuindo

para o combate ao desmatamento ilegal e para a geração de investimentos, emprego e renda na região amazônica. O plano é

que as novas concessões florestais possibilitem o manejo florestal sustentável em 1,4 milhões de ha e a restauração de 334 mil

ha de florestas degradadas, resultando em investimentos de mais de R$ 6 bilhões ao longo da vigência dos contratos.

Para o diretor de Planejamento e Relacionamento Institucional, Nelson Henrique Barbosa Filho, a saída para estes projetos

florestais passa por combinar capital público e privado. “Quando se fala de concessão, aparecem uns ruídos aqui e ali: temos

de fazer um trabalho de convencimento. Nós do BNDES estamos dedicados a este projeto. Esperamos resultados até metade

do ano que vem, com editais já publicados”, afirmou Nelson

A atuação do BNDES como estruturador de projetos de concessões florestais se iniciou em 2020, a partir de uma primeira

parceria com o SFB e o PPI (Programa de Parceria de Investimentos do Governo Federal), com vistas a ampliar a implantação

de concessões florestais e seus diversos benefícios socioambientais. O trabalho conjunto já rendeu frutos: um contrato

assinado de concessão florestal para restauração da vegetação nativa na Floresta Nacional de Irati (PR) e um pipeline de novas

licitações de concessões florestais previstas para 2025 em cinco florestas no Estado do Amazonas, com mais de 2 milhões de

ha destinados ao manejo florestal sustentável.

Novembro 2024

17






COLUNA

União de sucesso

Parcerias com instituições

acadêmicas aperfeiçoam

práticas florestais

Por Ednei Blasius, presidente do Cipem

(Centro das Indústrias Produtoras e

Exportadoras de Madeira do Estado de

Mato Grosso)

Atualmente, mais de 5

milhões de hectares

de matas nativas

estão abarcados por

Planos de Manejo

Florestal Sustentável,

com potencial de

expansão para mais

de 6 milhões de

hectares

https://cipem.org.br

22 www.referenciaflorestal.com.br

Pesquisas relacionadas à gestão das florestas apontam soluções para equilibrar

desenvolvimento econômico com sustentabilidade ecológica. Em

Mato Grosso, o Cipem (Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de

Madeira do Estado de Mato Grosso) tem firmado parcerias com instituições

acadêmicas para aprimorar e fortalecer a produção de madeira nativa no

Estado. Somente nos últimos 2 anos, foram implementadas doze ações de inovação e

aprimoramento de práticas com embasamento científico no campo da atividade de base

florestal.

Neste sentido, somando forças com a UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia)

e a UNEMAT (Universidade do Estado de Mato Grosso), além da Sema (Secretaria

Estadual de Meio Ambiente), foi realizado em setembro, no município mato-grossense

de Alta Floresta, no bioma amazônico, o I Encontro de Identificadores de Árvores Nativas

da Amazônia. O evento promoveu durante 3 dias, com 40 participantes, o intercâmbio

de experiências e atualização de conhecimentos sobre espécies arbóreas, essenciais

para o manejo sustentável das florestas da região.

Outros projetos apoiados pelo Cipem junto às instituições de ensino e pesquisa e

com impacto na sustentabilidade envolvem estudos sobre o potencial energético de

resíduos de madeira, conversão de pó de serra em adubo para melhoramento de solo,

desenvolvimento de software para gestão florestal e sistema computacional para reconhecimento

de espécies arbóreas da Amazônia brasileira. Também foram desenvolvidos

estudos de monitoramento da dinâmica florestal de área de manejo sustentável na

Amazônia mato-grossense e sobre a situação atual das variedades de ipê. Foi realizada,

ainda, atualização de informações técnico-científicas reunidas pelo LAPEX-MAD (Levantamento

e Análise da Produção e Exportação de Madeiras), promovida capacitação

sobre secagem da madeira visando padrão exportação, bem como atualização das espécies

arbóreas nativas mais comercializadas em Mato Grosso.

Em julho deste ano, em parceria com a UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso)

foi criado e apresentado o protótipo de um projeto inovador, batizado de Módulo

TecnoÍndia, que possibilita a aplicação de tecnologias utilizando madeira colhida dos

PMFS (Planos de Manejo Florestal Sustentável). O projeto é resultado de pesquisa coordenada

pelo arquiteto e professor titular aposentado do Departamento de Arquitetura e

Urbanismo da UFMT, José Afonso Botura Portocarrero.

Montado no campus em Cuiabá (MT), o protótipo foi inspirado na arquitetura das

habitações indígenas e apresenta estrutura que passou por testes de carga no Laboratório

de Estruturas do Departamento de Engenharia Civil da UFMT. Além disso, possui

um pedido de patente junto ao INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) que é

acompanhado pelo EIT (Escritório de Inovação Tecnológica da UFMT).

Em Mato Grosso, o setor de base florestal é reconhecido por promover práticas eficientes

e ambientalmente responsáveis por meio do manejo sustentável. Atualmente,

mais de 5 milhões de ha (hectares) de matas nativas estão abarcados por PMFS (Planos

de Manejo Florestal Sustentável), com potencial de expansão para mais de 6 milhões

de ha. Das áreas contidas em PMFS, em Mato Grosso são colhidas aproximadamente 46

espécies arbóreas nativas de valor comercial. A colorimetria da madeira tropical mato-

-grossense é caracterizada por 25 tonalidades, variando entre matizes de branco, bege,

amarelo, marrom, vermelho, rosa e verde-oliva. Outros atributos das espécies arbóreas

comerciais são os variados valores de massa, desde os leves aos pesados.

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ENTREVISTA

Liderança

RENOVADA

Renewed leadership

Foto: divulgação

ENTREVISTA

A

engenharia florestal é a base do segmento de

base florestal madeireira. É na academia e nas

cadeiras deste curso que são formados os profissionais

que vão se dedicar para encontrar caminhos

de produtividade do setor. Sabrina Marques Wolf, presidente

da AGEF (Associação Gaúcha de Engenheiros Florestais)

tem trabalhado para fomentar e melhorar a profissão, unindo

engenheiros e focando no desenvolvimento dos profissionais.

F

orestry Engineering is the foundation of the forest-based

activity. Forestry Schools and their courses

train professionals who are dedicated to finding

ways to increase productivity in the Sector. Sabrina

Marques Wolf, President of the State of Rio Grande

Association of Forest Engineers (Agef), has worked to promote

and improve the profession by bringing engineers together and

focusing on professional development.

Sabrina

Marques Wolf

ATIVIDADE/ ACTIVITY:

Engenheira Florestal da Prefeitura de Lajeado (RS). Formada

pela UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) em

2014. Atualmente, presidente da AGEF (Associação Gaúcha

de Engenheiros Florestais).

Forestry Engineer for the Municipality of Lajeado (RS). Graduated

from the Federal University of Santa Maria (Ufsm)

in 2014. Currently, President of the State of Rio Grande

Association of Forest Engineers (Agef).

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Indústria de iscas formicidas resistentes a

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atender o segmento de base florestal

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Bióloga Cristiane de Pieri - Consultora técnica Dinagro

Engenheira Florestal Maria Fernanda Simões - Consultora técnica Dinagro

Fotos: divulgação

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Novembro 2024 39


PRINCIPAL

Para superar as adversidades que surgem

com o passar dos anos deve-se ter sempre a

mente aberta, se atentar às necessidades do

mercado e principalmente ter em seu DNA a

capacidade de solucionar problemas. Foi com

esse espírito tomado por desafios e empreendedor que

a Dinagro, em 2019, após anos de intensas pesquisas

lançou a solução para um grande problema que por

muito tempo atormentou o setor florestal: controlar

formigas cortadeiras em períodos chuvosos e locais de

alta umidade relativa tais como Bahia, Espírito Santo e

Rio Grande do Sul.

Entretanto, o Leitor deve estar se perguntando: Por

que as formigas cortadeiras devem ser controladas até

em períodos chuvosos? De acordo com estudos sobre a

biologia das cortadeiras tem-se que a atividade desses

insetos é mais intensa em períodos de alta temperatura

e alta umidade relativa, o que coincide com o período

do verão em algumas regiões do país.

Na contramão da produtividade, as formigas cortadeiras

são consideradas a principal praga das monoculturas

em florestas plantadas. Há cerca de 5 a 15 milhões

de anos as formigas da tribo Attini (saúvas e quenquéns)

desenvolveram uma agricultura complexa e organizada

colocando-as como um dos únicos grupos de animais

que apresentam associação mutualística com seu fungo

simbionte, do qual elas dependem para obtenção do

seu alimento. Para suprir a necessidade do fungo as

cortadeiras selecionam e cortam grandes quantidades

Enhanced Combat

Capabilities

A water-resistant formicide bait

manufacturer announces the launch of

a new product line designed to meet the

needs of the forest-based segment

T

o overcome the challenges that arise over

time, it is essential to maintain an open mind,

pay close attention to market needs, and,

most importantly, possess the ability to solve

problems. In 2019, the Dinagro team, driven

by a spirit of challenge and entrepreneurship, launched a

solution to a significant problem in the Forest-based Sector:

controlling leafcutter ants during the rainy season and in

areas with high relative humidity, such as the States of

Bahia, Espírito Santo, and Rio Grande do Sul.

However, you may be wondering: Why should leafcutter

ants be controlled even during rainy periods? According

to studies on the biology of leafcutter ants, the activity

of these insects is more intense during periods of high

temperature and high relative humidity, which coincides

with the summer period in some regions of the Country.

Against the backdrop of productivity, leafcutter ants

are considered the main pest of monocultures in planted

40 www.referenciaflorestal.com.br





CRESCIMENTO

MAIOR,

melhor e mais forte

44 www.referenciaflorestal.com.br


Setor florestal

apresenta crescimento

Fotos: divulgação

O

Relatório Anual da IBÁ (Indústria Brasileira

de Árvores) apresenta os indicadores setoriais

econômicos, ambientais e sociais

referentes a 2023. O documento é produzido

em parceria com a consultoria ESG

Tech. O relatório mostra que o setor planta 1,8 milhão de

árvores por dia. Árvores que são plantadas para a produção

de bioprodutos de origem renovável, reciclável e, em sua

maioria, biodegradável, utilizados por mais de 2 bilhões de

planetários.

A área total dedicada ao plantio de árvores no Brasil

ultrapassou, pela primeira vez, os 10 milhões de ha (hectares),

um crescimento de 3% em comparação ao ano

anterior. Os dados foram obtidos por meio de mapeamento

usando imagens de satélite analisadas pela Canopy Remote

Sensing Solutions. Dentre os tipos de plantios, o eucalipto

se destaca, abrangendo 7,8 milhões de ha, o que corres-

Novembro 2024

45






INFORMAÇÃO

Acesso

FACILITADO

50 www.referenciaflorestal.com.br


Governo lança plataformas

que trazem informações sobre

regularização e autorizações para

a palma das mãos dos usuários

Fotos: divulgação

Novembro 2024

51


INFORMAÇÃO

O

Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente

e dos Recursos Naturais Renováveis) lançou,

em setembro, o Painel de Autorizações

de Exploração Florestal. Por meio da ferramenta

interativa, os usuários podem acessar

as poligonais georreferenciadas das autorizações emitidas

pelo Sinaflor (Sistema Nacional de Controle da Origem dos

Produtos Florestais).

O painel foi desenvolvido pela Coflo (Coordenação de

Monitoramento do Uso da Flora), em parceria com o Cenima

(Centro Nacional de Monitoramento e Informações

Ambientais), do Instituto. Por meio dele, é possível visualizar

informações geoespaciais de ASV (Autorização de Supressão

de Vegetação), de UAS (Uso Alternativo do Solo), de EFP (Exploração

de Floresta Plantada), de PMFS (Plano de Manejo

Florestal Sustentável) e de POA (Plano Operacional Anual).

Um dos destaques da ferramenta são os filtros interativos

que possibilitam a obtenção de informações relevantes

em poucos passos: após aplicar os filtros desejados, o usuário

pode clicar no botão: Lista; e verificar a relação de autorizações

que correspondem aos critérios aplicados. Ao clicar

em uma autorização específica, a poligonal georreferenciada

piscará no mapa e será possível observar informações como

ente ambiental emissor da autorização, área, data de validade,

município, se há sobreposição com unidades de conservação,

entre outras.

Fernanda Simões, coordenadora da Coflo, explica que a

interatividade do painel facilita a análise comparativa entre

diferentes períodos e regiões, tornando-o uma ferramenta

valiosa para pesquisadores e gestores que buscam entender

as tendências e os impactos das atividades de exploração

florestal no país. “Tudo isso para contribuir com o monitoramento

e a melhor compreensão da dinâmica de supressão

de vegetação em diferentes regiões do país”, aponta Fernanda.

O painel também disponibiliza um link que possibilita

baixar uma pasta compactada contendo todos os polígonos

das autorizações disponíveis na data atual em formato shapefile.

O painel representa um avanço significativo na disponibilização

de informações sobre a gestão florestal no Brasil,

atendendo a demanda por dados mais acessíveis e fortalecendo

o monitoramento e a fiscalização do uso dos recursos

florestais no país.

REGULARIZAÇÃO

O SFB (Serviço Florestal Brasileiro) lançou o Painel Interativo

da Regularização Ambiental. A ferramenta digital

reúne e disponibiliza dados sobre as intenções de adesão

aos PRA (Programas de Regularização Ambiental), além de

oferecer uma visão detalhada dos cadastros, passivos de

reserva legal, APPs (Áreas de Preservação Permanente) e

excedentes de vegetação nativa.

Baseado no Sicar (Sistema de Cadastro Ambiental Rural),

o painel integra e disponibiliza as informações declaradas

no CAR (Cadastro Ambiental Rural), facilitando o acesso a

dados sobre a regularização ambiental dos imóveis rurais

em todo o país. Dividido em várias seções (abas), o painel

permite que os usuários visualizem dados de forma geral ou

52 www.referenciaflorestal.com.br





PRÊMIO

Conheça os vencedores

da edição deste ano do

mais tradicional prêmio

do setor de base florestal

N

o dia 2 de dezembro a indústria

de base florestal brasileira estará

em festa, pois neste dia acontece a

cerimônia do Prêmio REFERÊNCIA

Melhores do Ano. O tradicional

evento que chega a sua vigésima primeira edição

é organizado e realizado pela JOTA Editora, que

celebra 25 anos de história em 2024 e é responsável

pela publicação das revistas REFERÊNCIA

CELULOSE & PAPEL, REFERÊNCIA PRODUTOS DE

MADEIRA , REFERÊNCIA MADEIRA INDUSTRIAL,

REFERÊNCIA BIOMAIS e REFERÊNCIA FLORESTAL.

56 www.referenciaflorestal.com.br


Nesta edição, o evento conta com o apoio

de: ABIMCI (Associação Brasileira da Indústria de

Madeira Processada Mecanicamente), ACIDERJ

(Associação do Comércio e Indústria de Madeiras

e Derivados do Estado do Rio de Janeiro), AIMEX

(Associação das Indústrias Exportadoras de Madeiras

do Estado do Pará), CIPEM (Centro das Indústrias

Produtoras e Exportadoras de Madeira do

Estado de Mato Grosso), CPM, DRV, Envimat, Himev,

Montana Química, MSM Química e Rottteng.

A abertura do Prêmio REFERÊNCIA 2024 contará

com um podcast ao vivo sobre tecnologia na

floresta plantada e nativa. Os dois convidados já

estão confirmados, Deryck Pantoja Martins, diretor

técnico da AIMEX, e Ednei Blasius, presidente

do CIPEM. A tecnologia já é uma realidade nas florestas

brasileiras, portanto discutir e fomentar o

aumento de sua utilização dará muito mais segurança

para os produtores, como aponta Fábio Machado,

diretor comercial da Revista REFERÊNCIA.

“Vamos trazer especialistas e informações da mais

alta relevância para o público e fazer um episódio

muito especial do nosso podcast, que tem sido sucesso

de audiência desde o seu lançamento, mostrando

muitas facetas do universo encontradas na

indústria de base florestal”, exalta Fábio.

AMIF

A AMIF (Associação Mineira de Indústria Florestal) é uma das mais tradicionais associações de empresas do

país e em 2024 conseguiu selar um acordo com o ministério público de Minas Gerais, que facilitou e abriu portas

para os investimentos em florestas plantadas no Estado. Por lutar com tanto empenho e fortalecer um Estado que

já é tão pujante no segmento de base florestal, a AMIF é uma das vencedoras do Prêmio REFERÊNCIA Melhores do

Ano.

FRANCIO SOLUÇÕES FLORESTAIS

A Francio Soluções Florestais se destaca pela excelência em manejo sustentável e inovação, especialmente

no preparo e cuidado do solo. Sua dedicação à eficiência e qualidade foi fundamental para transformar desafios

em oportunidades de crescimento. Parabéns à Francio por ser precursor em um caminho rumo a um futuro mais

produtivo e sustentável. Como reconhecimento do trabalho, a empresa será agraciada com o Prêmio REFERÊNCIA

2024.

HAPPY PAK®

Inovar é a chave para o desenvolvimento do setor de celulose e papel e a Happy Pak@ vem de encontro a essa

demanda de forma singular. A empresa do Grupo Bonet lançou em 2024 o copo 100% livre de plásticos na composição,

utilizando de técnicas únicas para gerar um produto sustentável do início ao fim de seu processo, desde

o plantio da matéria-prima, até o descarte. Pensar em sustentabilidade aliada a economia faz com que a natureza

agradeça e o mundo REFERÊNCIA também.

INEXPORT MADEIRAS

A Inexport Madeiras se destaca como uma referência no mercado pela excelência logística e forte atuação no

comércio internacional. Com uma operação ágil e eficiente, a empresa conecta a madeira brasileira a mercados

globais, garantindo qualidade e sustentabilidade em cada entrega. Seu compromisso em representar com orgulho

a madeira nacional no exterior fortalece a imagem do Brasil mundo afora. Por esses motivos, a empresa é merecidamente

agraciada com o Prêmio REFERÊNCIA.

Novembro 2024

57


PRÊMIO

JULITAGO BIOENERGIA

A Julitago é reconhecida por sua contribuição ao mercado de energias renováveis, fornecendo biomassa de

alta qualidade para soluções energéticas sustentáveis. Seu compromisso com a inovação e a eficiência energética

ajuda a reduzir a dependência de fontes fósseis e a promover um futuro mais limpo. A empresa se destaca por

integrar sustentabilidade e desenvolvimento econômico, fortalecendo a cadeia de valor da biomassa. Esse trabalho

exemplar faz da Julitago uma justa vencedora do Prêmio REFERÊNCIA Melhores do Ano.

NOAH | WOOD BUILDING DESIGN

A Noah é premiada no Prêmio REFERÊNCIA 2024 por sua atuação de vanguarda na construção com madeira,

promovendo soluções arquitetônicas sustentáveis e inovadoras. Ao utilizar madeira engenheirada, a empresa alia

estética, funcionalidade e baixo impacto ambiental, contribuindo para a redução de emissões de carbono no planeta.

Seu trabalho destaca a versatilidade e eficiência da madeira como material de construção para o futuro.

REFLORESTA ALTO VALE

Uma floresta não se faz com apenas uma árvore e a partir desse princípio nasceu o programa Refloresta Alto

Vale, que uniu empresas do Alto Vale do Itajaí para retomar o plantio florestal na região. A partir de uma demanda

percebida por empresários da região foi criado há alguns anos esse programa, que visa garantir o suprimento de

madeira para a região, que demandará continuamente de mais e mais madeira para processamento. Por valorizar

a região e desenvolver a economia local de forma sustentável, o Refloresta Alto Vale leva o Prêmio REFERÊNCIA do

ano.

ROMANI MADEIRAS

A Romani Madeiras assume com seriedade a responsabilidade de manejar as florestas e valorizar a madeira

brasileira no mercado global. A conquista do Prêmio REFERÊNCIA Melhores do Ano, destaca o trabalho exemplar

da empresa mato-grossense, que protege as florestas em pé enquanto impulsiona a economia do Estado de forma

sustentável. Para a Revista REFERÊNCIA, é um grande orgulho celebrar iniciativas que fortalecem o setor florestal e

elevam a imagem do Brasil no cenário internacional.

SUPREMA AMBIENTES PLANEJADOS

Mais de 50 anos de história serão celebrados no dia 2 de dezembro por todos aqueles que acompanharem

o Prêmio REFERÊNCIA 2024. Uma família que trabalha com madeira há quase um século se tornou destaque na

fabricação de ambientes planejados com madeiras nobres da Amazônia. A valorização do cuidado com o meio

ambiente e a excelência na entrega de produtos únicos e de alto valor agregado fizeram da Suprema uma das vencedoras

deste ano.

VALE DO TIBAGI

A Vale do Tibagi, ou VT como é chamada por seus clientes, se tornou sinônimo de excelência no trabalho quando

se fala em serviços florestais. Mas a empresa não parou por aí e hoje oferece soluções em logística, pellets,

silvicultura mecanizada e comercialização de madeira. A empresa de Irati (PR) recebe o Prêmio REFERÊNCIA do

ano por trabalhar continuamente para elevar a qualidade de seus serviços, qualificar e cuidar de seus funcionários,

além de oferecer o melhor para seus clientes, seja qual for a demanda apresentada.

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01 SUB SOLADOR MAIS LEVE DO MERCADO;

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SOLO

Estratégias de resistência à seca

E DEMAIS INTEMPÉRIES: INOVAÇÕES E TECNOLOGIAS

ALIADAS À SILVICULTURA APLICADA

Por

Jhuan Lucas Melo Maciel - Consultor Florestal | Doutor em Ciência Florestal

Pedro Francio Filho - Consultor Florestal | Engenheiro Agrônomo | Diretor Francio Soluções Florestais

Fotos: Francio Soluções Florestais

O

setor florestal brasileiro enfrenta desafios crescentes,

especialmente os relacionados à variabilidade

climática e à adaptação dos plantios às condições

de déficit hídrico, os quais se intensificaram bastante

nos últimos anos, impulsionadas pelas mudanças

climáticas. Esses plantios estão distribuídos por diversas regiões do

país, com características edafoclimáticas diversas, abrangendo desde

locais com abundância hídrica até áreas frequentemente impactadas

por secas intensas. Os efeitos das mudanças climáticas, como a maior

frequência e intensidade de períodos de seca, apresentam um cenário

desafiador para a silvicultura.

À medida que áreas plantadas com espécies como o eucalipto se

expandem, torna-se essencial investir em estratégias que garantam,

tanto a produtividade, quanto a adaptação às condições adversas impostas

pela estiagem. Uma das principais ferramentas para enfrentar

esses desafios é a escolha criteriosa do material genético, combinando

alto rendimento e resistência à seca. Contudo, essa é apenas uma

parte da solução: há uma necessidade urgente de associar essa seleção

genética à silvicultura aplicada, que oferece maior segurança aos

povoamentos, especialmente em regiões suscetíveis ao déficit hídrico.

O manejo florestal voltado para a resistência à seca é uma estratégia

essencial para ajustar o planejamento florestal às demandas

econômicas e ambientais, mitigando os impactos da seca e ampliando

o rendimento dos plantios. Este artigo explora os principais aspectos

técnicos e práticos do manejo florestal com foco na resistência hídrica,

abordando desde a seleção genética até práticas de solo, controle de

matocompetição e outros fatores.

PLANEJAMENTO

O planejamento da silvicultura voltado à resistência à seca é fundamental

para o sucesso dos povoamentos florestais, principalmente

diante das incertezas climáticas e dos períodos de déficit hídrico. Esse

planejamento exige uma análise cuidadosa das condições edafoclimáticas

locais, considerando o regime de preparação, sua distribuição,

quantidade e características do solo. A investigação dessas variáveis

permite a adoção de práticas específicas para aumentar a retenção e

o uso eficiente da água, como o preparo adequado do solo.

Solos arenosos, que retêm menos água, requerem práticas conservacionistas

para evitar a perda de umidade, enquanto solos argilosos

exigem manejos que minimizem a compactação e favoreçam a oxigenação

radicular. Com um planejamento bem estruturado, é possível

promover a resiliência dos plantios às condições de seca, garantindo

produtividade e sustentabilidade ao setor florestal brasileiro.

Floresta desenvolvida com aderência ao

protocolo silvicultural

Plantio com 2,5 anos em Cândido Sales

(BA) com 850 mm de precipitação, com

espaçamento adequado às condições

edafoclimáticas da região, com manejo de

silvicultura seguindo o protocolo completo

da Francio Soluções Florestais

A IMPORTÂNCIA DO PREPARO DO SOLO NO

DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA RADICULAR

O preparo do solo é uma etapa primordial para o êxito florestal,

especialmente em regiões sujeitas à seca, onde o desenvolvimento do

sistema radicular desempenha um papel crucial para garantir o acesso

à água e nutrientes. O solo manejado de forma correta, torna-se mais

propício para o crescimento das raízes em todas as camadas do solo,

aumentando a capacidade das plantas sobreviverem. Um solo bem

preparado favorece a estrutura física para que as raízes se desenvolvam

sem restrições. Práticas como a subsolagem são eficazes para

reduzir a compactação e aumentar a aeração do solo, facilitando o

desenvolvimento radicular, ampliando a área de absorção de água e

nutrientes, promovendo, desta forma, o uso eficiente dos recursos

disponíveis.

Esse preparo contribui para a capacidade de retenção de água,

criando condições ideais para o desenvolvimento radicular, conferindo

aos plantios florestais maior segurança hídrica.

CORREÇÃO DO SOLO COM CALCÁRIO E GESSO

Outro manejo importante é a correção do solo com calcário

(carbonato de cálcio) e gesso (sulfato de cálcio), que fortalece a segurança

hídrica dos plantios, especialmente em períodos de déficit. A

aplicação combinada de calcário aliado ao gesso, elevam os índices de

cálcio e magnésio, corrige pH e neutraliza o alumínio tóxico no solo.

Esse tratamento promove o aumento da rizosfera em profundidade,

60 www.referenciaflorestal.com.br




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DE OURO

As oportunidades de transformar e utilizar os resíduos da silvicultura

Fotos: divulgação

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Asilvicultura é conhecida como prática de cultivo,

manejo e preservação das florestas e seus

recursos, com objetivos claros de produção de

madeira, celulose, papel e outros derivados.

Mas a prática de aproveitamento dos seus resíduos

ainda é pouco explorada. Isso ocorre ainda pelo pouco

conhecimento dos seus benefícios para o solo. Muitas

vezes esses resíduos ainda são conhecidos por dificultar as

operações do manejo das atividades silviculturais. A prática

mais comum são estratégias de minimização dos impactos

ambientais, como:

• Enleirar os restos de colheita;

• Retirar a galharia grossa e toretes para uso como biomassa;

• Usar um picador móvel para retirar os resíduos mais

pesados e grossos como cavacos para uso como biomassa;

• Adubar diretamente o solo com os resíduos de celulose

e cinzas de madeira para favorecer a manutenção e

aumento do rendimento de madeira.

• Compostar os resíduos principalmente os ponteiros

para produção de adubos orgânicos enriquecendo com minerais

na hora de aplicação de preparo de solos.

Mas, é possível afirmar que na silvicultura não é comum

o aproveitamento de outros benefícios de uso dos compostos

orgânicos provenientes das misturas dos próprios

resíduos da silvicultura com outros resíduos orgânicos. Podemos

citar alguns destes benefícios conhecidos, mas ainda

pouco aproveitado:

• Manter ou melhorar as características físicas do solo;

• Melhorar a estrutura física do solo;

• Reduzir perdas de nutrientes do ecossistema;

• Fornecer nutrientes de baixa solubilidade ao solo;

• Manter e elevar as atividades biológicas do solo;

• Manter e produzir fertilidade do solo;

• Controlar a infestação de plantas invasoras;

• Recuperar solos degradados física e biologicamente;

• Reduzir custos de produção.

Outra forma de uso dos compostos orgânicos na silvicultura

é na produção de mudas, pois possui propriedades

que favorecem o desenvolvimento das plantas. O composto

orgânico pode ser considerado um adubo orgânico, resultado

da decomposição de vários resíduos orgânicos como,

folhas, restos de ingesta, dejetos animais entre outros. Esse

composto pode ser usado puro ou misturado com outros

Novembro 2024

65


COMPOSTAGEM

materiais como terra, carvão, húmus de minhoca, formando

um substrato. O substrato pode ser utilizado para crescimento

das mudas em sementeiras, enraizamentos e como

corretivos de solo. Podemos citar alguns benefícios do uso

do composto orgânico como substrato:

• Melhora as propriedades físicas, químicas e biológicas;

• Substitui e reduz o uso de fertilizantes químicos solúveis;

• É uma opção economicamente viável na produção de

mudas.

O substrato pode ser formulado conforme a disponibilidade

de materiais locais e baixar os custos de produção. Ou

ser formulado conforme as exigências das plantas a serem

produzidas. Os substratos comerciais nem sempre atendem

as necessidades exigidas pelas plantas manejadas.

O substrato de composto orgânico em geral é um material

poroso e pode ser usado na produção de mudas ou

mesmo em cultivo de plantas substituindo o solo ou terra. O

substrato é o meio onde as raízes e a parte aérea das plantas

se desenvolvem e com a adubação adequada alimenta

as plantas nos primeiros estágios de vida. Algumas características

desejadas no substrato para mudas, são a uniformidade

na composição, baixa densidade e boa porosidade.

Um bom substrato para produção de mudas precisa oferecer

condições adequadas para a sustentação e retenção

de quantidades suficientes de água, oxigênio e nutrientes,

ausências de elementos químicos tóxicos e condutividade

elétrica adequada. Alguns compostos orgânicos são oferecidos

no mercado com adequada quantidade de nutrientes

para a produção de mudas, neste caso podemos afirmar que

mesmo para as mudas florestais.

Pergunte ao Tomita

Caso tenha alguma dúvida sobre

o sistema de compostagem,

envie sua pergunta para o e-mail

jornalismo@revistareferência.com.br e

saiba tudo sobre compostagem florestal.

66 www.referenciaflorestal.com.br



MINUTO FLORESTA

Fortalecendo

O MERCADO

Participação em eventos técnicos

fortalece a participação de empresa

no segmento de herbicidas

Fotos: divulgação

A

Envu Brasi ampliou sua presença de marca

ao marcar forte presença em eventos do setor

florestal em outubro. Durante o mês, a

Envu apresentou soluções inovadoras para

o controle de plantas daninhas e reforçou

seu compromisso com a sustentabilidade e eficiência no

manejo agrícola e não agrícola. As interações com o público

trouxeram à tona a experiência técnica da empresa,

destacando seus produtos de alto desempenho e o valor

que agregam ao setor florestal.

Além de fortalecer sua rede de contatos e estabelecer

novos canais de comunicação, a participação nos eventos

ajudou a Envu a se posicionar como líder em inovação e

sustentabilidade no mercado de herbicidas. Através do

apoio e de palestras, a Envu não apenas promoveu suas

soluções de manejo eficiente, mas também reafirmou seu

papel de parceira essencial no desenvolvimento de práticas

responsáveis e de alto desempenho.

Entre os dias 01 e 03 de outubro, a Envu esteve presente

e ajudou na organização do Curso presencial de

tecnologia em aplicação de herbicidas em florestas plantadas,

em parceria com a Apoiotec, na cidade de Três Lagoas

(MS). O evento contou com mais de 30 profissionais

do segmento que puderam durante uma semana aprender.

O Curso presencial de tecnologia em aplicação de

herbicidas em florestas plantadas teve como grande objetivo

apresentar as soluções para o plantio de eucaliptos.

Até o ano de 2030, o Mato Grosso do Sul deve se tornar

o maior produtor de celulose do Brasil. Esse crescimento

do Estado foi impulsionado pelo investimento pesado na

construção de duas grandes fábricas de celulose, que devem

garantir ao Brasil o primeiro lugar em nível mundial

na produção dessa commodity.

Já nos dias 29 e 30 de outubro, a Envu Brasil esteve

presente no Seminário de Ecofisiologia Florestal Estação

experimental de Ciências Florestais da ESALQ/USP (Escola

Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade

de São Paulo) em Itatinga. Este evento, realizado pelo

IPEF (Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais), ESALQ

e AEI-GFMO (Associação de Ex-Integrantes do Grupo

Florestal Monte Olimpo), teve como objetivo explorar o

conceito de Ecofisiologia e sua relação com as decisões

estratégicas na produção de florestas plantadas e na restauração

florestal. Contamos com a presença de professores

e especialistas renomados em Ecofisiologia e Manejo

Florestal, que ministraram palestras focadas em temas

fundamentais. Os principais objetivos das palestras estão:

apresentar o conceito de Ecofisiologia e sua aplicação

prática no cotidiano dos silvicultores, discutir o desenvolvimento

de biomassa e acúmulo de carbono nas áreas de

restauração florestal, além de trazer perspectivas futuras

para a produtividade florestal em um cenário de mudanças

climáticas.

Jessica Faria, especialista de desenvolvimento de

soluções para manejo de matocompetição da Envu,

apresentou junto com Joao Peloia e Natalia Bevilaqua,

os objetivos dos ensaios que estão em andamento com

Esplanade NA, herbicida pré-emergente para florestas

nativas da Envu. Segundo Jéssica, a Envu participou com

a equipe de desenvolvimento de soluções no evento de

ecofisiologia florestal, onde foi destacada a importância

do uso de herbicidas pré-emergentes não-agrícolas na

restauração florestal. Para a especialista, essa tecnologia

se mostrou fundamental para o sucesso da formação e estabelecimento

de projetos de restauração, além de apresentar

as soluções, compartilhamos os principais manejos

do programa experimental voltado para o controle de

invasoras, que foi desenvolvido em parceria com a ESALQ.

O objetivo da rede experimental foi avaliar os custos,

aproveitando a eficácia do Esplanade NA no controle da

matocompetição por gramíneas invasoras. “A participação

nesse evento não apenas consolidou nossa posição como

uma empresa parceira com soluções inovadoras no controle

da matocompetição, mas também nos posicionou

como um agente ativo na promoção da sustentabilidade e

na conservação dos ecossistemas”, valorizou Jéssica.

68 www.referenciaflorestal.com.br



ARTIGO

A TRAJETÓRIA DA

MULHER

FLORESTAL

Por Patrícia Rodrigues Soares

O

dia 8 de março retrata um marco na trajetória

das mulheres no mercado do trabalho.

Assim, sugestivamente foi criada como

data comemorativa o Dia Internacional da

Mulher. Para tanto, a sua origem se deu

no início do século 20, quando, em protestos, um grupo

de mulheres reuniram-se e assim reivindicaram melhores

condições de trabalho e igualdade de direitos. Na atualidade

já é perceptível o quanto as mulheres vêm conquistando

o seu espaço no âmbito profissional sem que se fale ainda

sobre o feminismo. A exemplo, podemos citar a atuação

da mulher no setor florestal, a qual abarca um grupo de

mulheres que tem um vasto plantio de pensamentos em

um solo fértil que é o coração feminino, dando assim expansão

a consciência, e dando vazão a colheita de grandes

resultados no setor florestal brasileiro.

No ano de 1910, uma ativista e defensora dos direitos

das mulheres, Clara Zetkin, propôs, durante uma Conferência

Internacional das Mulheres Socialistas, a criação

de uma jornada de manifestações femininas, bem como

o estabelecimento da data como internacional. Assim, o

primeiro dia oficial da mulher passou a ser celebrado em

1911. Após alguns anos, em 1917, aconteceu um marco

ainda maior nesta luta por direitos e deveres. Neste ano,

90 mil operárias manifestavam contra as más condições

de trabalho, fome e a guerra, o que deu voz a um grande

manifesto que por meio da indignação, levou estas mulheres

a se manifestarem no dia 23 de fevereiro pelo antigo

calendário russo, o que corresponde ao dia 08 de março

do calendário gregoriano.

O primeiro acordo que visava a igualdade entre homens

e mulheres foi assinado em 1945 pela ONU. Assim, com o

passar dos anos, o movimento das mulheres ganhou mais

força e em 1960 se consolidou, tendo se oficializado no ano

de 1977. Assim, a ONU (Organização das Nações Unidas)

posicionou-se e oficializou em 1975 a data comemorativa

do Dia Internacional da Mulher ao marco no tempo em

que um brado de mulheres, ganhando assim repercussão

mundial. Desta forma, a origem desta data é muito mais

que apenas sua oficialização.

Até então, na área ambiental, o maior número de

pessoas que se adentravam em cursos profissionalizantes

era representado pelo gênero masculino, porque as mulheres

eram tidas nascidas com o seu papel intrínseco de

matriarcado. Além disso, os principais cargos e lideranças

eram de poder dos mesmos. Contudo, este panorama vem

mudando ao longo dos anos, apesar da conquista por tais

cargos ainda serem uma difícil etapa para as mulheres.

De maneira geral, algumas das empresas do setor

florestal, não possuem mulheres em seus cargos estratégicos.

Com o passar dos anos, mudanças começam a

surgir. A exemplo, faz-se possível identificar a presença de

equipamentos na cor rosa como uma forma de chamar a

atenção para a inclusão das mulheres nas atividades de

campo conectadas à cidade. As empresas estão contratando

mulheres para cargos elevados do setor e, mais do que

contratando, estão relatando os bons resultados obtidos.

Essa labuta é tida como recente, e vai além de formar

profissionais femininas, que além de um olhar técnico que

adquiriram, também colocam em práticas seus nuances

como insigths agregando valor emocional, tendo como porvir

resultados incríveis. As mulheres têm buscado ocupar

melhores cargos, com melhores salários e reconhecimento

genuíno.

Fotos: divulgação

70 www.referenciaflorestal.com.br



PLANTIO

Cultivando

A SEMENTE

Programa une empresas

catarinenses para fomentar o

plantio florestal na região do

Alto Vale do Itajaí

Fotos: divulgação

S

anta Catarina é um dos Estados com

maior produção florestal do país, sendo

uma referência do segmento de produtos

de madeira devido ao alto volume de

pinus plantado. Mas na região do Alto

Vale do Itajaí, composto por 28 municípios e ocupando

uma área de mais de 7,5 milhoes de km² (quilômetros

quadrados), que tem também sua vocação

para o florestal, as coisas não andaram tão bem e foi

necessária uma mudança de direção para que a floresta

voltasse ao lugar de destaque que sempre teve e

ajudasse a movimentar a economia local.

Ricardo Rossini, presidente do Sindimade/Floema,

explica que um dos maiores problemas enfrentados

na região foi a falta de comunicação entre produtores

florestais e indústria, o que levou ao desentendimento

de como seguir atuando na região. “Quando não

se sabe o que fazer, qualquer coisa feita está certa,

e esse pensamento criou um problema no Alto Vale,

pois cada produtor pensava de um jeito. Isso levou

muitos a sair do plantio de pinus, focando em rendimentos

com prazos mais curtos ou mesmo a abandonar

o segmento florestal”, relata Ricardo sobre a distribuição

da produção local. Hoje a maior demanda,

84% é de pinus, mas a produção é principalmente de

eucaliptos, que representa 70% do total. “É como se

em uma cidade tivéssemos 70% dos restaurantes sendo

churrascarias e uma população em grande maioria

de vegetarianos”, explica Ricardo.

Por isso, em 2022 foi criado o programa Refloresta

Alto Vale, liderado pela Sindimade/Floema, que busca

corrigir a rota do plantio florestal na região e suprir a

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PESQUISA

Cálculo

FLORESTAL

74 www.referenciaflorestal.com.br


Medir a área basal dos

troncos ajuda a melhorar

o manejo de sistemas

silvipastoris

Fotos: divulgação

Novembro 2024

75


PESQUISA

U

m estudo publicado na revista internacional

Agroforestry Systems por pesquisadores da

Embrapa destaca a área basal das árvores

como um indicador estratégico para o manejo

de componentes florestais em sistemas

silvipastoris. A pesquisa ressalta a importância e os desafios

dos sistemas integrados, fornecendo insights sobre como

otimizar a densidade de árvores para maximizar a produção

de madeira e pastagem, além de promover benefícios ambientais

e bem-estar animal.

A área basal, que mede a ocupação florestal por meio

da quantificação da área da seção transversal dos troncos

das árvores por hectare, é uma métrica central para equilibrar

a produção agrícola e a sustentabilidade na combinação

de árvores e pastagem. De acordo com o primeiro

autor do artigo, o pesquisador José Ricardo Pezzopane, da

Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária)

Pecuária Sudeste, uma área basal bem gerenciada pode

melhorar significativamente a produtividade da pastagem e

das árvores, além de proporcionar benefícios ecológicos.

Os resultados de diversos experimentos em longo prazo

mostraram que existe uma relação entre a transmissão da

luz pelas árvores e a produção do pasto, assim como uma

relação entre a área basal das árvores e a transmissão de

luz, indicando a área basal ideal para uma produção equilibrada

no sistema silvipastoril.

O valor da área basal para manter o equilíbrio de todos

os componentes do sistema foi de 8 m2/ha (metros quadrados

por hectare), permitindo a produção de pastagem

em níveis semelhantes ao sistema a pleno sol. O crescimento

das árvores também foi otimizado com essa área

basal. Esse fato pode contribuir para a conservação do solo,

aumento da biodiversidade e sequestro de carbono, essenciais

para a mitigação das mudanças climáticas, tão presentes

em todo o mundo, afetando todo tipo de vida na terra.

Segundo José Ricardo, há ainda benefícios para o bem-

-estar animal. “O gado em áreas com uma densidade de

árvores equilibrada apresentou melhor ganho de peso e de

indicadores de saúde devido à redução do estresse térmico

e a um ambiente mais confortável”, explica o pesquisador.

76 www.referenciaflorestal.com.br




variaram de 83 a 357 árvores por hectare. Diferentes espécies

foram utilizadas para avaliar a aplicabilidade geral

dos resultados, incluindo materiais clonais de eucalipto

Urograndis e de Corymbia citriodora, comuns em sistemas

silvipastoris.

Os locais foram escolhidos com base na representatividade

das principais regiões silvipastoris, variando em

clima, tipo de solo e práticas agrícolas. A coleta de dados foi

realizada periodicamente no decorrer dos experimentos,

abrangendo sistemas silvipastoris com até nove anos de

coleta de dados.

RESULTADOS

Há uma área basal ideal para a manutenção produtiva

das pastagens no sistema silvipastoril, no qual a densidade

de árvores maximiza a produção de madeira sem comprometer

a produtividade da pastagem. Quando a área basal

ultrapassa um certo limite, a competição por recursos

como luz, água e nutrientes se intensificava, resultando em

um crescimento reduzido das árvores e da pastagem.

Nesse trabalho, considerando dados de pesquisas em

conjunto dos experimentos de São Carlos e Campo Grande,

o valor da área basal obtido para essa maximização da produção

do sistema foi de 8 m2/ha. Esse valor está associado

à transmissão de radiação solar pelas árvores na faixa de

70%, o que permite produção de pastagem em níveis semelhantes

ao sistema a pleno sol.

O crescimento das árvores, medindo-se altura, diâmetro

do tronco e volume de madeira, foi positivamente

correlacionado com uma área basal otimizada. A produtividade

da pastagem foi significativamente influenciada pela

densidade de árvores. Nos experimentos que contêm maior

quantidade de árvores por hectare e consequentemente

maior valor de área basal mostraram efeito negativo na

produção de pastagem. Isso ocorreu nas cidades pesquisadas

com densidade maiores que 333 árvores por hectare e

antes de se fazer o desbaste. Por outro lado, quando realizado

o desbaste, com diminuição da densidade de árvores

e uma basal intermediária, ocorreu a maior produção de

biomassa da pastagem. A qualidade da forragem, medida

pelo conteúdo de nutrientes e digestibilidade, também

foi afetada pela área basal. Pastagens em áreas com uma

densidade de árvores bem equilibrada mostraram melhor

qualidade nutricional.

TOP OF MIND EM

PLANEJAMENTO

FLORESTAL

remsoft.com/woodstock-optimization-studio

Novembro 2024

79


ARTIGO

ALGORITMO QUÂNTICO

VARIACIONAL APLICADO EM UM

MODELO SIMPLIFICADO PARA

OTIMIZAÇÃO DE CUSTOS EM

PLANEJAMENTO FLORESTAL

80 www.referenciaflorestal.com.br


RODRIGO BLOOT

UNILA (UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA)

RAPHAEL FORTES INFANTE GOMES

UNILA

ARNALDO SATORU GUNZI

KLABIN

Novembro 2024

81


ARTIGO

RESUMO

Aexpectativa atrelada à superioridade no desempenho

e na segurança dos computadores

quânticos em relação às suas contrapartes

clássicas vem fomentando cada vez mais

o interesse de pesquisadores e do público

geral neste tema. Embora a possibilidade de surgirem

computadores quânticos que operam em larga escala nos

próximos anos seja remota, o desenvolvimento recente

dos dispositivos conhecidos como NISQ (Noisy Intermediate-scale

Quantum) fomentou o interesse em investigar

algoritmos que podem apresentar algum tipo de vantagem

quântica nestas máquinas. Com base neste propósito,

apresentamos neste trabalho um estudo do uso do

VQE (Variational Quantum Eigensolver) para resolver um

modelo sintético relacionado com a otimização de custos

no plantio florestal. Os resultados obtidos através dos

otimizadores selecionados e da plataforma QISKIT (IBM)

comprovam a viabilidade teórica do uso destas ferramentas

no âmbito da demonstração de provas de conceito,

desde que a escolha da forma variacional do ansatz seja

compatível com o problema abordado.

82 www.referenciaflorestal.com.br


INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, a pesquisa e o desenvolvimento

dos protótipos de computadores quânticos de escala intermediária

- cuja tradução vem de Noisy Intermediate-scale

Quantum (NISQ: Preskill, J.,2018) - acelerou a produção

de dispositivos capazes de manipular bits quânticos

em processos computacionais (Feynman, 2012; Roukes,

2008). Com o avanço da tecnologia e devido ao acúmulo

crescente de erros nas respectivas operações, surge a

necessidade de ampliar o estudo e a adaptação de algoritmos

que sejam compatíveis com estes dispositivos.

Neste contexto, alguns algoritmos quânticos que possuem

vantagens teóricas em comparação às respectivas

contrapartes clássicas já foram reproduzidos com sucesso,

como os modelos apresentados por David Deutsch

em 1985 e 1992 (sendo o último em colaboração com

Richard Jozsa).

Com base nesta premissa, existe a expectativa de que

determinados algoritmos quânticos possam ser utilizados

como uma alternativa para solucionar problemas no con-

Com base nesta premissa, existe a

expectativa de que determinados

algoritmos quânticos possam ser

utilizados como uma alternativa

para solucionar problemas no

contexto específico dos modelos

de plantio florestal, desde que os

primeiros apresentem um tempo de

execução viável e permitam gerar

resultados mais robustos

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Munidos deste propósito, analisaremos o desempenho

de um algoritmo quântico variacional aplicado a um

problema de modelagem de custos no plantio florestal.

Para esta finalidade, abordaremos um problema sintético

simplificado (que pode ser escalado posteriormente)

para compreender e comparar os resultados obtidos

na plataforma QISKIT (Javadi-Abhari et. al.,2004) com

soluções clássicas bem definidas. Neste caso, o modelo

será construído com base em hipóteses simplificadas do

problema real, onde a respectiva solução é previamente

determinada.

Desse modo, a estratégia para solucioná-lo consistirá

em aplicar um processo de otimização linear com variáveis

de decisão binárias. O objetivo principal desta abordagem

reside em compreender a estrutura do algoritmo

ao longo do procedimento, visando futuramente escalar

o número de variáveis e aplicar as ferramentas variacionais

em dispositivos reais. Por este motivo, exploraremos

o modelo através de simuladores quânticos, com a finalidade

de prover uma compreensão detalhada de todos os

aspectos que envolvem a análise do problema escolhido.

O trabalho foi estruturado de acordo com as seguintes

etapas: introduziremos o problema de modo a obter

um modelo sintético controlado, cujos detalhes serão

discutidos na seção seguinte. Na sequência, descrevemos

brevemente o algoritmo variacional selecionado para resolver

o problema-alvo. Em seguida, mostraremos como

relacionar o problema linear com sua contraparte física,

onde a última é expressa por um Hamiltoniano do tipo

Ising (Lucas, A., 2014). Os testes desta prova de conceito

foram realizados no simulador QASM com o objetivo de

analisar e validar a convergência para o resultado exato.

Por fim, estabeleceremos uma comparação entre os

métodos, finalizando o trabalho com as discussões e as

subsequentes conclusões.

Essa é uma versão parcial deste artigo,

o material completo pode ser acessado

em: https://revistas.utfpr.edu.br/rbfta/

article/view/18647/10380


AGENDA

AGENDA 2025

JANEIRO

2025

Imagem: reprodução

Programa de Preparação de Gestores

Florestais

Data: 15/01 a 19/02

Local: Piracicaba (SP)

Informações:

https://www.ipef.br/ppgf/

MARÇO

2025

JUN

2025

FOREXPO

A cada 4 anos, no coração do maior polo florestal

produtivo, em um terreno de 70 ha (hectares), 400

expositores internacionais e mais de 500 marcas

apresentam as mais recentes inovações, da silvicultura

à exploração madeireira. Pela primeira vez, a edição

de 2025 será aberta aos produtos provenientes do

processamento primário de madeira. A mostra, através

de exposições, demonstrações, workshops mas também

conferências, debates e visitas a estaleiros de construção

e instalações industriais, irá oferecer uma visão geral

da oferta no setor florestal madeireiro, da semente à

transformação da madeira.

Florestas Tchê

Data: 20 e 21

Local: Piracicaba (SP)

Informações

https://www.florestastche.com.br/

Imagem: reprodução

Congresso de Plantações Florestais

Data: 12 a 16

Local: Porto Alegre (RS)

Informações: https://www.ipef.br/noticias/

congresso_plantacoes_florestais_2025_

save_the_date.aspx

86 www.referenciaflorestal.com.br

MAIO

2025

AGO

2025

SHOW FLORESTAL

Realizada pela primeira vez em maio de 2022 no Parque

de Exposição Arena Mix, em Três Lagoas (MS), a Feira

da Indústria do Eucalipto, reuniu 130 expositores e

7.188 visitantes. O volume de negócios fechados e

prospectados durante a primeira edição do Show

Florestal, segundo os organizadores, foi de R$ 175

milhões. A feira teve a participação de profissionais de

todos os Estados da federação e de países como Paraguai,

Angola, Finlândia, Japão, Índia, Uruguai, Argentina e

Alemanha. A expectativa para esta segunda edição é uma

feira ainda maior. O Show Florestal Mato Grosso do Sul irá

reunir profissionais, grandes marcas, produtos, serviços e

soluções para a cadeia produtiva do eucalipto.


AGENDA 2025

MAIO

2025

Ligna Plus Hannover

Local: Hannover (Alemanha)

Data: 26 a 30

Informações:

https://www.ligna.de/en/

JUNHO

2025

ASSINE AS PRINCIPAIS

REVISTAS DO SETOR

E FIQUE POR DENTRO

DAS NOVIDADES!

Forexpo

Data: 18 a 20

Local: Mimizan (França)

Informações:

https://www.forexpo.fr/

INFORMAÇÃO

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FLORESTAL

INDUSTRIAL

PRODUTOS

BIOMAIS

AGOSTO

2025

CELULOSE

Show Florestal 2025

Data: 19 a 21

Local: Três Lagoas (MS)

Informações:

https://www.showflorestal.com.br/

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