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DESTAQUE
Prêmio REFERÊNCIA: conheça os vencedores da maior festa do segmento de base florestal
PRONTA PARA O FUTURO
INDÚSTRIA AMPLIA OPERAÇÃO COM NOVA
LINHA DE PRODUÇÃO DE FORMICIDAS
READY FOR THE FUTURE
INDUSTRY EXPANDS OPERATIONS WITH
NEW FORMICIDE PRODUCTION LINE
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vegetação
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SUMÁRIO
NOVEMBRO 2024
38
MAIS FORTE
NO COMBATE
10 Editorial
12 Cartas
14 Bastidores
16 Notas
22 Coluna CIPEM
24 Frases
26 Entrevista
36 Coluna
38 Principal
44 Crescimento
50 Informação
56 Prêmio REFERÊNCIA
60 Solo
64 Compostagem
68 Minuto Floresta
70 Artigo
72 Plantio
74 Pesquisa
80 Artigo
86 Agenda
88 Espaço Aberto
60
74
ANUNCIANTES DA EDIÇÃO
13 BKT
11 Bruno
21 Carrocerias Bachiega
83 D’Antonio Equipamentos
37 Denis Cimaf
02 Dinagro
25 DRV Ferramentas
53 Engeforest
92 Envimat
19 Envimat/CBI
67 Envimat/Compostagem
09 Envu
55 Equilíbrio Florestal
85 Felipe Diesel
06 Fex
04 Himev
33 J de Souza
31 Lion Equipamentos
23 LS Tractor
69 Mill Indústrias
59 Potenza
89 Prêmio REFERÊNCIA
79 Remsoft
35 Rocha Facas
15 Rotary-Ax
47 Rotor Equipamentos
91 Sparta Brasil
27 Tecmater
63 Vale do Tibagi
29 Vantec
49 WDS Pneumática
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O Herbicida seletivo da Envu para impedir as daninhas
desde o início e em todas as épocas do ano
Aplicação
Pré e Pós-Plantio
Das culturas do
eucalipto e pinus
Seletividade
Não afeta o
desenvolvimento
das culturas do
eucalipto e pinus
Flexibilidade
Permite aplicação
em épocas úmidas
e secas
Efeito Recarga
Promove atividade
residual no controle
de plantas daninhas,
mesmo após longos
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EDITORIAL
Trabalhando por mais
O ano de 2024 marca os 25 anos de existência da Revista REFERÊNCIA.
Nesse quarto de século trabalhamos para fortalecer e defender a indústria
de base florestal e todas as suas áreas de atuação. Do plantio ao processamento
da madeira, lutamos e nos esforçamos para fazer do setor um exemplo
de trabalho e esforço para melhorar o país e proteger o meio ambiente.
Acreditamos e valorizamos o trabalho árduo de todos que estão no campo,
nas estradas e indústrias transformando a madeira em bens de consumo.
Nosso trabalho é representar e mostrar para toda a sociedade e demais órgãos,
que há um setor que cresce, fomenta economia e preserva as riquezas
naturais do nosso país. Nessa edição, o Leitor irá conhecer um pouco mais
sobre a nova linha de produção da Dinagro, especialista em iscas formicidas
resistentes à água, os vencedores do Prêmio REFERÊNCIA Melhores do Ano,
a melhoria das técnicas no agrossilvipastoril, os destaques do relatório IBÁ
2024, a inovação na avaliação de plantas através de ressonância magnética
e uma entrevista exclusiva com Sabrina Marques Wolf, presidente da AGEF
(Associação Gaúcha de Engenheiros Florestais), relatando a importância da
profissão e os desafios para os novos profissionais.
WORKING FOR MORE
In 2024, REFERENCIA celebrates its 25th anniversary. Over the past quarter
century, we have worked to reinforce and promote the Forest-based Sector
and its various segments. From planting to wood processing, we are committed
to making the Sector an exemplar of rigorous work and effort to enhance
the Country and safeguard the environment. We recognize and appreciate the
dedication and hard work of all those involved in the production, transportation,
and processing of wood into consumer goods. It is our responsibility to
represent and demonstrate to society and other entities that there is a sector
that is experiencing growth, contributing to economic expansion, and safeguarding
our Country’s natural resources. This issue will provide readers with
further insight into the new production line from Dinagro, a leading provider
of water-resistant formicide baits. It will also showcase the winners of the
REFERENCIA Best of the Year Award, the latest developments in agroforestry
techniques, key findings from the IBÁ 2024 report, innovative approaches to
plant assessment using magnetic resonance imaging, and an exclusive interview
with Sabrina Marques Wolf, President of the State of Rio Grande do Sul
Association of Forest Engineers (Agef), who will discuss the significance of the
profession and the challenges facing new professionals.
2
Entrevista
com Sabrina
Marques Wolf,
presidente da
AGEF (Associação
Gaúcha de
Engenheiros
Florestais)
1
Na capa dessa edição a
Dinagro, que investiu para
atender ainda melhor
a demanda de iscas
formicidas
As oportunidades de transformar e
utilizar os resíduos da Silvicultura
A Revista da Indústria Florestal / The Magazine for the Forest Product
www.referenciaflorestal.com.br
Ano XXVI • Nº268 • Novembro 2024
DESTAQUE
Prêmio REFERÊNCIA: conheça os vencedores da maior festa do segmento de base florestal
PRONTA PARA O FUTURO
INDÚSTRIA AMPLIA OPERAÇÃO COM NOVA
LINHA DE PRODUÇÃO DE FORMICIDAS
READY FOR THE FUTURE
INDUSTRY EXPANDS OPERATIONS WITH
NEW FORMICIDE PRODUCTION LINE
3
EXPEDIENTE
ANO XXVI - EDIÇÃO 268 - NOVEMBRO 2024
Diretor Comercial / Commercial Director
Fábio Alexandre Machado
fabiomachado@revistareferencia.com.br
Diretor Executivo / Executive Director
Pedro Bartoski Jr
bartoski@revistareferencia.com.br
Redação / Writing
Vinicius Santos
jornalismo@revistareferencia.com.br
Colunista
Cipem
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criacao@revistareferencia.com.br
Tradução / Translation
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A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente,
dirigida aos produtores e consumidores de bens e serviços em madeira,
instituições de pesquisa, estudantes universitários, orgãos governamentais,
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ligados ao segmento de base florestal. A Revista REFERÊNCIA do Setor
Industrial Madeireiro não se responsabiliza por conceitos emitidos em
matérias, artigos ou colunas assinadas, por entender serem estes materiais
de responsabilidade de seus autores. A utilização, reprodução, apropriação,
armazenamento de banco de dados, sob qualquer forma ou meio, dos
textos, fotos e outras criações intelectuais da Revista REFERÊNCIA são
terminantemente proibidos sem autorização escrita dos titulares dos
direitos autorais, exceto para fins didáticos.
Revista REFERÊNCIA is a monthly and independent publication
directed at the producers and consumers of the good and services of the
lumberz industry, research institutions, university students, governmental
agencies, NGO’s, class and other entities directly and/or indirectly linked
to the forest based segment. Revista REFERÊNCIA does not hold itself
responsible for the concepts contained in the material, articles or columns
signed by others. These are the exclusive responsibility of the authors,
themselves. The use, reproduction, appropriation and databank storage
under any form or means of the texts, photographs and other intellectual
property in each publication of Revista REFERÊNCIA is expressly prohibited
without the written authorization of the holders of the authorial rights.
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CARTAS
Capa da Edição 267 da
Revista REFERÊNCIA FLORESTAL,
mês de outubro de 2024
A Revista da Indústria Florestal / The Magazine for the Forest Product
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ENTREVISTA
Celulose: Associação trabalha pelo fortalecimento da produção no extremo sul da Bahia
PLANTIO
DE SUCESSO
PRODUTIVIDADE, VARIEDADE
E CRESCIMENTO MARCAM 20
ANOS DE VIVEIRO FLORESTAL
SUCCESSFUL
PLANTING
PRODUCTIVITY, VARIETY, AND
GROWTH MARK TWO DECADES
FOR A FOREST NURSERY
Ano XXVI • Nº267 • Outubro 2024
PRINCIPAL
Por Claudio Oliveira, Lages (SC)
Santa Catarina não é um Estado florestal à toa. Mais uma grande empresa
enraizada por lá e levando seu grande trabalho para todo o Brasil.
ENTREVISTA
Foto: Emanuel Caldeira
Por Gilberto Souza, Três Lagoas (MS)
Uma região tão importante para a silvicultura deve ser cada vez mais
valorizada por todos aqueles que ali estão. Muito sucesso à ASPEX em
sua luta pelo desenvolvimento da atividade.
LIGNUM
Por Thiago Henrique Lopes Bauru (SP)
Eventos como esse mostram que o segmento florestal é em sua essência feito
por pessoas e esse contato entre elas que move realmente o mercado.
Foto: Malinovski
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Revista Referência Florestal
@referenciaflorestal
@revistareferencia9702
E-mails, críticas e sugestões podem ser
enviados também para redação
jornalismo@revistareferencia.com.br
Mande sua opinião sobre a Revista REFERÊNCIA FLORESTAL
ou a respeito de reportagem produzida pelo veículo.
BASTIDORES
Revista
Foto: REFERÊNCIA
Foto: Emanoel Caldeira
ABTCP
Durante a feira ABTCP em São Paulo (SP), o diretor
comercial da REFERÊNCIA FLORESTAL, Fábio
Machado, teve a oportunidade de conversar com
o vice-presidente do Grupo Cenibra, Júlio César
Tôrres Ribeiro, sobre o crescimento do mercado
florestal da empresa.
BIOMAIS
A equipe da Revista REFERÊNCIA, através da
jornalista Gisele Rossi, esteve visitando a empresa
Comber Indústria em Rio Verde (GO), do sócio e CEO,
Mauro Sérgio Souza, para a produção da capa que foi
publicada na Revista BIOMAIS.
ECONOMIA FORTE
ALTA
O FMI (Fundo Monetário Internacional) elevou, de
2,1% para 3%, a projeção de crescimento da economia
brasileira neste ano. Apesar da melhoria nas
expectativas para este ano, o fundo estima desaceleração
para 2025, com o crescimento caindo de 2,4%
para 2,2%. O FMI atualizou as previsões de crescimento
para todos os países durante a reunião anual do
órgão, que ocorre em Washington (EUA) nesta semana.
Segundo o fundo, a economia brasileira crescerá
mais que o previsto por causa de resultados melhores
que o esperado no primeiro semestre, o mercado de
trabalho forte, a inflação sob controle e o aumento
da renda. O FMI também citou impacto menor que o
esperado das enchentes no Rio Grande do Sul sobre o
PIB (produto interno bruto).
NOVEMBRO 2024
DINHEIRO MAIS CARO
A previsão do mercado financeiro para o IPCA
(Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo),
considerando a inflação oficial do país, passou de
4,39% para 4,5% este ano. Para 2025, a projeção
da inflação também subiu de 3,96% para 3,99%.
Para 2026 e 2027, as previsões são de 3,6% e 3,5%,
respectivamente. A estimativa para 2024 está no
teto da meta de inflação que deve ser perseguida
pelo BC. Definida pelo CMN (Conselho Monetário
Nacional), a meta é de 3% para este ano, com
intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual
para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é
1,5% e o superior 4,5%.
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sabres
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O MUNDO EM SUAS MÃOS
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NOTAS
Podcast REFERÊNCIA
Durante o mês de outubro o estúdio do Podcast REFERÊNCIA teve a honra de receber convidados muito importantes para o
desenvolvimento do segmento de base madeireira florestal. Os entrevistados desses episódios foram Martin Kemmsies, americano
radicado em Curitiba (PR), que é engenheiro florestal e consultor da indústria da madeira; e Ricardo Rossini, presidente do Sindusmade/Floema,
que lidera o programa Refloresta Alto Vale, o mesmo tem reconectado produtores e indústrias processadoras do
Estado de Santa Catarina. Os episódios tiveram o apoio da DRV Ferramentas e Águia Máquinas, empresas paranaenses que atuam
oferecendo soluções para o segmento de base florestal.
Martin está no Brasil há mais de duas décadas e desde sua chegada se estabeleceu como uma referência no processamento
de madeira e no período mais recente, construção com madeira. Martin explicou que um dos maiores diferenciais sobre a madeira
estruturada para a construção é que 1 m3 (metro cúbico)
de madeira é diferente de 1 m3 de madeira engenheirada. “É
necessária uma série de testes, para qual carga a madeira está
apta e como aplicar essa madeira dentro da construção”, apontou
Martin (foto ao lado).
Trazendo uma visão de mercado sobre o Brasil em relação
a construção com madeira Martin foi cauteloso e apontou que
ainda há uma série de paradigmas a serem quebrados nesse
ramo, pois há uma cultura de construção já estabelecida em relação
a madeira. “Há ainda uma visão de que a madeira queima
fácil, que terá cupim, que não é resistente, que carrega consigo
uma série de problemas que já tem soluções, mas que não são
do conhecimento do grande público e, por isso, tem um preconceito
que precisa ser derrubado”, alerta Martin.
Ricardo Rossini atua na indústria da madeira há muito tempo,
pois cresceu em meio ao negócio da família. A herança vem
desde a época que sua família ainda estava na Itália. “Tem muito
mais serragem do que sangue nas veias da família”, brincou
Ricardo. O empresário formado em administração de empresas
e especialista em comércio exterior levou sua expertise para o
Sindimade/Floema na busca por melhorar a produção da região
alinhando o direcionamento entre produção madeireira e processamento,
que tomou forma com o Refloresta Alto Vale. “Havia
uma quebra na comunicação entre produtores e indústria
em nossa região e por isso precisamos buscar o alinhamento
entre as partes para fomentar a economia da região”, explicou
Ricardo.
Ricardo relatou que no momento há uma realidade de grande
complicação entre processos e demandas do setor de base
florestal. Ele citou como exemplo a dificuldade de exportação
trazida pelo pouco espaço nos portos nacionais para escoamento
da produção. “Temos como saída para os produtos feitos
de madeira em nossa região o porto de Itajaí, mas temos que
encontrar janelas de espaço para fazer isso, pois não é sempre
que há opções fáceis”, complementou Ricardo (foto ao lado).
Os episódios completos o Leitor pode conferir
no canal do youtube da Revista REFERÊNCIA:
Fotos: REFERÊNCIA
16 www.referenciaflorestal.com.br
Acordo firmado
Foto: divulgação
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e o MMA (Ministério do Meio Ambiente e Mudanças
Climáticas), por meio do SFB (Serviço Florestal Brasileiro), firmaram contrato para estruturar e modelar novos projetos de
concessões florestais. Além de contemplar áreas voltadas à prática de atividades de manejo florestal sustentável, essa parceria
visa dar escala às concessões baseadas em créditos de carbono a partir da restauração de áreas degradadas na Amazônia.
O contrato abrange 11 unidades de conservação, que possuem área total de 6 milhões de ha (hectares). Com isso, o Bndes
e SFB pretendem modelar novos projetos para a conservação da floresta e a restauração de áreas degradadas, contribuindo
para o combate ao desmatamento ilegal e para a geração de investimentos, emprego e renda na região amazônica. O plano é
que as novas concessões florestais possibilitem o manejo florestal sustentável em 1,4 milhões de ha e a restauração de 334 mil
ha de florestas degradadas, resultando em investimentos de mais de R$ 6 bilhões ao longo da vigência dos contratos.
Para o diretor de Planejamento e Relacionamento Institucional, Nelson Henrique Barbosa Filho, a saída para estes projetos
florestais passa por combinar capital público e privado. “Quando se fala de concessão, aparecem uns ruídos aqui e ali: temos
de fazer um trabalho de convencimento. Nós do BNDES estamos dedicados a este projeto. Esperamos resultados até metade
do ano que vem, com editais já publicados”, afirmou Nelson
A atuação do BNDES como estruturador de projetos de concessões florestais se iniciou em 2020, a partir de uma primeira
parceria com o SFB e o PPI (Programa de Parceria de Investimentos do Governo Federal), com vistas a ampliar a implantação
de concessões florestais e seus diversos benefícios socioambientais. O trabalho conjunto já rendeu frutos: um contrato
assinado de concessão florestal para restauração da vegetação nativa na Floresta Nacional de Irati (PR) e um pipeline de novas
licitações de concessões florestais previstas para 2025 em cinco florestas no Estado do Amazonas, com mais de 2 milhões de
ha destinados ao manejo florestal sustentável.
Novembro 2024
17
COLUNA
União de sucesso
Parcerias com instituições
acadêmicas aperfeiçoam
práticas florestais
Por Ednei Blasius, presidente do Cipem
(Centro das Indústrias Produtoras e
Exportadoras de Madeira do Estado de
Mato Grosso)
Atualmente, mais de 5
milhões de hectares
de matas nativas
estão abarcados por
Planos de Manejo
Florestal Sustentável,
com potencial de
expansão para mais
de 6 milhões de
hectares
https://cipem.org.br
22 www.referenciaflorestal.com.br
Pesquisas relacionadas à gestão das florestas apontam soluções para equilibrar
desenvolvimento econômico com sustentabilidade ecológica. Em
Mato Grosso, o Cipem (Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de
Madeira do Estado de Mato Grosso) tem firmado parcerias com instituições
acadêmicas para aprimorar e fortalecer a produção de madeira nativa no
Estado. Somente nos últimos 2 anos, foram implementadas doze ações de inovação e
aprimoramento de práticas com embasamento científico no campo da atividade de base
florestal.
Neste sentido, somando forças com a UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia)
e a UNEMAT (Universidade do Estado de Mato Grosso), além da Sema (Secretaria
Estadual de Meio Ambiente), foi realizado em setembro, no município mato-grossense
de Alta Floresta, no bioma amazônico, o I Encontro de Identificadores de Árvores Nativas
da Amazônia. O evento promoveu durante 3 dias, com 40 participantes, o intercâmbio
de experiências e atualização de conhecimentos sobre espécies arbóreas, essenciais
para o manejo sustentável das florestas da região.
Outros projetos apoiados pelo Cipem junto às instituições de ensino e pesquisa e
com impacto na sustentabilidade envolvem estudos sobre o potencial energético de
resíduos de madeira, conversão de pó de serra em adubo para melhoramento de solo,
desenvolvimento de software para gestão florestal e sistema computacional para reconhecimento
de espécies arbóreas da Amazônia brasileira. Também foram desenvolvidos
estudos de monitoramento da dinâmica florestal de área de manejo sustentável na
Amazônia mato-grossense e sobre a situação atual das variedades de ipê. Foi realizada,
ainda, atualização de informações técnico-científicas reunidas pelo LAPEX-MAD (Levantamento
e Análise da Produção e Exportação de Madeiras), promovida capacitação
sobre secagem da madeira visando padrão exportação, bem como atualização das espécies
arbóreas nativas mais comercializadas em Mato Grosso.
Em julho deste ano, em parceria com a UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso)
foi criado e apresentado o protótipo de um projeto inovador, batizado de Módulo
TecnoÍndia, que possibilita a aplicação de tecnologias utilizando madeira colhida dos
PMFS (Planos de Manejo Florestal Sustentável). O projeto é resultado de pesquisa coordenada
pelo arquiteto e professor titular aposentado do Departamento de Arquitetura e
Urbanismo da UFMT, José Afonso Botura Portocarrero.
Montado no campus em Cuiabá (MT), o protótipo foi inspirado na arquitetura das
habitações indígenas e apresenta estrutura que passou por testes de carga no Laboratório
de Estruturas do Departamento de Engenharia Civil da UFMT. Além disso, possui
um pedido de patente junto ao INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) que é
acompanhado pelo EIT (Escritório de Inovação Tecnológica da UFMT).
Em Mato Grosso, o setor de base florestal é reconhecido por promover práticas eficientes
e ambientalmente responsáveis por meio do manejo sustentável. Atualmente,
mais de 5 milhões de ha (hectares) de matas nativas estão abarcados por PMFS (Planos
de Manejo Florestal Sustentável), com potencial de expansão para mais de 6 milhões
de ha. Das áreas contidas em PMFS, em Mato Grosso são colhidas aproximadamente 46
espécies arbóreas nativas de valor comercial. A colorimetria da madeira tropical mato-
-grossense é caracterizada por 25 tonalidades, variando entre matizes de branco, bege,
amarelo, marrom, vermelho, rosa e verde-oliva. Outros atributos das espécies arbóreas
comerciais são os variados valores de massa, desde os leves aos pesados.
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SERRAS E FACAS INDUSTRIAIS
ENTREVISTA
Liderança
RENOVADA
Renewed leadership
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ENTREVISTA
A
engenharia florestal é a base do segmento de
base florestal madeireira. É na academia e nas
cadeiras deste curso que são formados os profissionais
que vão se dedicar para encontrar caminhos
de produtividade do setor. Sabrina Marques Wolf, presidente
da AGEF (Associação Gaúcha de Engenheiros Florestais)
tem trabalhado para fomentar e melhorar a profissão, unindo
engenheiros e focando no desenvolvimento dos profissionais.
F
orestry Engineering is the foundation of the forest-based
activity. Forestry Schools and their courses
train professionals who are dedicated to finding
ways to increase productivity in the Sector. Sabrina
Marques Wolf, President of the State of Rio Grande
Association of Forest Engineers (Agef), has worked to promote
and improve the profession by bringing engineers together and
focusing on professional development.
Sabrina
Marques Wolf
ATIVIDADE/ ACTIVITY:
Engenheira Florestal da Prefeitura de Lajeado (RS). Formada
pela UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) em
2014. Atualmente, presidente da AGEF (Associação Gaúcha
de Engenheiros Florestais).
Forestry Engineer for the Municipality of Lajeado (RS). Graduated
from the Federal University of Santa Maria (Ufsm)
in 2014. Currently, President of the State of Rio Grande
Association of Forest Engineers (Agef).
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Mais forte no
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Indústria de iscas formicidas resistentes a
água apresenta nova linha de produção para
atender o segmento de base florestal
Por
Bióloga Cristiane de Pieri - Consultora técnica Dinagro
Engenheira Florestal Maria Fernanda Simões - Consultora técnica Dinagro
Fotos: divulgação
38 www.referenciaflorestal.com.br
Novembro 2024 39
PRINCIPAL
Para superar as adversidades que surgem
com o passar dos anos deve-se ter sempre a
mente aberta, se atentar às necessidades do
mercado e principalmente ter em seu DNA a
capacidade de solucionar problemas. Foi com
esse espírito tomado por desafios e empreendedor que
a Dinagro, em 2019, após anos de intensas pesquisas
lançou a solução para um grande problema que por
muito tempo atormentou o setor florestal: controlar
formigas cortadeiras em períodos chuvosos e locais de
alta umidade relativa tais como Bahia, Espírito Santo e
Rio Grande do Sul.
Entretanto, o Leitor deve estar se perguntando: Por
que as formigas cortadeiras devem ser controladas até
em períodos chuvosos? De acordo com estudos sobre a
biologia das cortadeiras tem-se que a atividade desses
insetos é mais intensa em períodos de alta temperatura
e alta umidade relativa, o que coincide com o período
do verão em algumas regiões do país.
Na contramão da produtividade, as formigas cortadeiras
são consideradas a principal praga das monoculturas
em florestas plantadas. Há cerca de 5 a 15 milhões
de anos as formigas da tribo Attini (saúvas e quenquéns)
desenvolveram uma agricultura complexa e organizada
colocando-as como um dos únicos grupos de animais
que apresentam associação mutualística com seu fungo
simbionte, do qual elas dependem para obtenção do
seu alimento. Para suprir a necessidade do fungo as
cortadeiras selecionam e cortam grandes quantidades
Enhanced Combat
Capabilities
A water-resistant formicide bait
manufacturer announces the launch of
a new product line designed to meet the
needs of the forest-based segment
T
o overcome the challenges that arise over
time, it is essential to maintain an open mind,
pay close attention to market needs, and,
most importantly, possess the ability to solve
problems. In 2019, the Dinagro team, driven
by a spirit of challenge and entrepreneurship, launched a
solution to a significant problem in the Forest-based Sector:
controlling leafcutter ants during the rainy season and in
areas with high relative humidity, such as the States of
Bahia, Espírito Santo, and Rio Grande do Sul.
However, you may be wondering: Why should leafcutter
ants be controlled even during rainy periods? According
to studies on the biology of leafcutter ants, the activity
of these insects is more intense during periods of high
temperature and high relative humidity, which coincides
with the summer period in some regions of the Country.
Against the backdrop of productivity, leafcutter ants
are considered the main pest of monocultures in planted
40 www.referenciaflorestal.com.br
CRESCIMENTO
MAIOR,
melhor e mais forte
44 www.referenciaflorestal.com.br
Setor florestal
apresenta crescimento
Fotos: divulgação
O
Relatório Anual da IBÁ (Indústria Brasileira
de Árvores) apresenta os indicadores setoriais
econômicos, ambientais e sociais
referentes a 2023. O documento é produzido
em parceria com a consultoria ESG
Tech. O relatório mostra que o setor planta 1,8 milhão de
árvores por dia. Árvores que são plantadas para a produção
de bioprodutos de origem renovável, reciclável e, em sua
maioria, biodegradável, utilizados por mais de 2 bilhões de
planetários.
A área total dedicada ao plantio de árvores no Brasil
ultrapassou, pela primeira vez, os 10 milhões de ha (hectares),
um crescimento de 3% em comparação ao ano
anterior. Os dados foram obtidos por meio de mapeamento
usando imagens de satélite analisadas pela Canopy Remote
Sensing Solutions. Dentre os tipos de plantios, o eucalipto
se destaca, abrangendo 7,8 milhões de ha, o que corres-
Novembro 2024
45
INFORMAÇÃO
Acesso
FACILITADO
50 www.referenciaflorestal.com.br
Governo lança plataformas
que trazem informações sobre
regularização e autorizações para
a palma das mãos dos usuários
Fotos: divulgação
Novembro 2024
51
INFORMAÇÃO
O
Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
e dos Recursos Naturais Renováveis) lançou,
em setembro, o Painel de Autorizações
de Exploração Florestal. Por meio da ferramenta
interativa, os usuários podem acessar
as poligonais georreferenciadas das autorizações emitidas
pelo Sinaflor (Sistema Nacional de Controle da Origem dos
Produtos Florestais).
O painel foi desenvolvido pela Coflo (Coordenação de
Monitoramento do Uso da Flora), em parceria com o Cenima
(Centro Nacional de Monitoramento e Informações
Ambientais), do Instituto. Por meio dele, é possível visualizar
informações geoespaciais de ASV (Autorização de Supressão
de Vegetação), de UAS (Uso Alternativo do Solo), de EFP (Exploração
de Floresta Plantada), de PMFS (Plano de Manejo
Florestal Sustentável) e de POA (Plano Operacional Anual).
Um dos destaques da ferramenta são os filtros interativos
que possibilitam a obtenção de informações relevantes
em poucos passos: após aplicar os filtros desejados, o usuário
pode clicar no botão: Lista; e verificar a relação de autorizações
que correspondem aos critérios aplicados. Ao clicar
em uma autorização específica, a poligonal georreferenciada
piscará no mapa e será possível observar informações como
ente ambiental emissor da autorização, área, data de validade,
município, se há sobreposição com unidades de conservação,
entre outras.
Fernanda Simões, coordenadora da Coflo, explica que a
interatividade do painel facilita a análise comparativa entre
diferentes períodos e regiões, tornando-o uma ferramenta
valiosa para pesquisadores e gestores que buscam entender
as tendências e os impactos das atividades de exploração
florestal no país. “Tudo isso para contribuir com o monitoramento
e a melhor compreensão da dinâmica de supressão
de vegetação em diferentes regiões do país”, aponta Fernanda.
O painel também disponibiliza um link que possibilita
baixar uma pasta compactada contendo todos os polígonos
das autorizações disponíveis na data atual em formato shapefile.
O painel representa um avanço significativo na disponibilização
de informações sobre a gestão florestal no Brasil,
atendendo a demanda por dados mais acessíveis e fortalecendo
o monitoramento e a fiscalização do uso dos recursos
florestais no país.
REGULARIZAÇÃO
O SFB (Serviço Florestal Brasileiro) lançou o Painel Interativo
da Regularização Ambiental. A ferramenta digital
reúne e disponibiliza dados sobre as intenções de adesão
aos PRA (Programas de Regularização Ambiental), além de
oferecer uma visão detalhada dos cadastros, passivos de
reserva legal, APPs (Áreas de Preservação Permanente) e
excedentes de vegetação nativa.
Baseado no Sicar (Sistema de Cadastro Ambiental Rural),
o painel integra e disponibiliza as informações declaradas
no CAR (Cadastro Ambiental Rural), facilitando o acesso a
dados sobre a regularização ambiental dos imóveis rurais
em todo o país. Dividido em várias seções (abas), o painel
permite que os usuários visualizem dados de forma geral ou
52 www.referenciaflorestal.com.br
PRÊMIO
Conheça os vencedores
da edição deste ano do
mais tradicional prêmio
do setor de base florestal
N
o dia 2 de dezembro a indústria
de base florestal brasileira estará
em festa, pois neste dia acontece a
cerimônia do Prêmio REFERÊNCIA
Melhores do Ano. O tradicional
evento que chega a sua vigésima primeira edição
é organizado e realizado pela JOTA Editora, que
celebra 25 anos de história em 2024 e é responsável
pela publicação das revistas REFERÊNCIA
CELULOSE & PAPEL, REFERÊNCIA PRODUTOS DE
MADEIRA , REFERÊNCIA MADEIRA INDUSTRIAL,
REFERÊNCIA BIOMAIS e REFERÊNCIA FLORESTAL.
56 www.referenciaflorestal.com.br
Nesta edição, o evento conta com o apoio
de: ABIMCI (Associação Brasileira da Indústria de
Madeira Processada Mecanicamente), ACIDERJ
(Associação do Comércio e Indústria de Madeiras
e Derivados do Estado do Rio de Janeiro), AIMEX
(Associação das Indústrias Exportadoras de Madeiras
do Estado do Pará), CIPEM (Centro das Indústrias
Produtoras e Exportadoras de Madeira do
Estado de Mato Grosso), CPM, DRV, Envimat, Himev,
Montana Química, MSM Química e Rottteng.
A abertura do Prêmio REFERÊNCIA 2024 contará
com um podcast ao vivo sobre tecnologia na
floresta plantada e nativa. Os dois convidados já
estão confirmados, Deryck Pantoja Martins, diretor
técnico da AIMEX, e Ednei Blasius, presidente
do CIPEM. A tecnologia já é uma realidade nas florestas
brasileiras, portanto discutir e fomentar o
aumento de sua utilização dará muito mais segurança
para os produtores, como aponta Fábio Machado,
diretor comercial da Revista REFERÊNCIA.
“Vamos trazer especialistas e informações da mais
alta relevância para o público e fazer um episódio
muito especial do nosso podcast, que tem sido sucesso
de audiência desde o seu lançamento, mostrando
muitas facetas do universo encontradas na
indústria de base florestal”, exalta Fábio.
AMIF
A AMIF (Associação Mineira de Indústria Florestal) é uma das mais tradicionais associações de empresas do
país e em 2024 conseguiu selar um acordo com o ministério público de Minas Gerais, que facilitou e abriu portas
para os investimentos em florestas plantadas no Estado. Por lutar com tanto empenho e fortalecer um Estado que
já é tão pujante no segmento de base florestal, a AMIF é uma das vencedoras do Prêmio REFERÊNCIA Melhores do
Ano.
FRANCIO SOLUÇÕES FLORESTAIS
A Francio Soluções Florestais se destaca pela excelência em manejo sustentável e inovação, especialmente
no preparo e cuidado do solo. Sua dedicação à eficiência e qualidade foi fundamental para transformar desafios
em oportunidades de crescimento. Parabéns à Francio por ser precursor em um caminho rumo a um futuro mais
produtivo e sustentável. Como reconhecimento do trabalho, a empresa será agraciada com o Prêmio REFERÊNCIA
2024.
HAPPY PAK®
Inovar é a chave para o desenvolvimento do setor de celulose e papel e a Happy Pak@ vem de encontro a essa
demanda de forma singular. A empresa do Grupo Bonet lançou em 2024 o copo 100% livre de plásticos na composição,
utilizando de técnicas únicas para gerar um produto sustentável do início ao fim de seu processo, desde
o plantio da matéria-prima, até o descarte. Pensar em sustentabilidade aliada a economia faz com que a natureza
agradeça e o mundo REFERÊNCIA também.
INEXPORT MADEIRAS
A Inexport Madeiras se destaca como uma referência no mercado pela excelência logística e forte atuação no
comércio internacional. Com uma operação ágil e eficiente, a empresa conecta a madeira brasileira a mercados
globais, garantindo qualidade e sustentabilidade em cada entrega. Seu compromisso em representar com orgulho
a madeira nacional no exterior fortalece a imagem do Brasil mundo afora. Por esses motivos, a empresa é merecidamente
agraciada com o Prêmio REFERÊNCIA.
Novembro 2024
57
PRÊMIO
JULITAGO BIOENERGIA
A Julitago é reconhecida por sua contribuição ao mercado de energias renováveis, fornecendo biomassa de
alta qualidade para soluções energéticas sustentáveis. Seu compromisso com a inovação e a eficiência energética
ajuda a reduzir a dependência de fontes fósseis e a promover um futuro mais limpo. A empresa se destaca por
integrar sustentabilidade e desenvolvimento econômico, fortalecendo a cadeia de valor da biomassa. Esse trabalho
exemplar faz da Julitago uma justa vencedora do Prêmio REFERÊNCIA Melhores do Ano.
NOAH | WOOD BUILDING DESIGN
A Noah é premiada no Prêmio REFERÊNCIA 2024 por sua atuação de vanguarda na construção com madeira,
promovendo soluções arquitetônicas sustentáveis e inovadoras. Ao utilizar madeira engenheirada, a empresa alia
estética, funcionalidade e baixo impacto ambiental, contribuindo para a redução de emissões de carbono no planeta.
Seu trabalho destaca a versatilidade e eficiência da madeira como material de construção para o futuro.
REFLORESTA ALTO VALE
Uma floresta não se faz com apenas uma árvore e a partir desse princípio nasceu o programa Refloresta Alto
Vale, que uniu empresas do Alto Vale do Itajaí para retomar o plantio florestal na região. A partir de uma demanda
percebida por empresários da região foi criado há alguns anos esse programa, que visa garantir o suprimento de
madeira para a região, que demandará continuamente de mais e mais madeira para processamento. Por valorizar
a região e desenvolver a economia local de forma sustentável, o Refloresta Alto Vale leva o Prêmio REFERÊNCIA do
ano.
ROMANI MADEIRAS
A Romani Madeiras assume com seriedade a responsabilidade de manejar as florestas e valorizar a madeira
brasileira no mercado global. A conquista do Prêmio REFERÊNCIA Melhores do Ano, destaca o trabalho exemplar
da empresa mato-grossense, que protege as florestas em pé enquanto impulsiona a economia do Estado de forma
sustentável. Para a Revista REFERÊNCIA, é um grande orgulho celebrar iniciativas que fortalecem o setor florestal e
elevam a imagem do Brasil no cenário internacional.
SUPREMA AMBIENTES PLANEJADOS
Mais de 50 anos de história serão celebrados no dia 2 de dezembro por todos aqueles que acompanharem
o Prêmio REFERÊNCIA 2024. Uma família que trabalha com madeira há quase um século se tornou destaque na
fabricação de ambientes planejados com madeiras nobres da Amazônia. A valorização do cuidado com o meio
ambiente e a excelência na entrega de produtos únicos e de alto valor agregado fizeram da Suprema uma das vencedoras
deste ano.
VALE DO TIBAGI
A Vale do Tibagi, ou VT como é chamada por seus clientes, se tornou sinônimo de excelência no trabalho quando
se fala em serviços florestais. Mas a empresa não parou por aí e hoje oferece soluções em logística, pellets,
silvicultura mecanizada e comercialização de madeira. A empresa de Irati (PR) recebe o Prêmio REFERÊNCIA do
ano por trabalhar continuamente para elevar a qualidade de seus serviços, qualificar e cuidar de seus funcionários,
além de oferecer o melhor para seus clientes, seja qual for a demanda apresentada.
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SOLO
Estratégias de resistência à seca
E DEMAIS INTEMPÉRIES: INOVAÇÕES E TECNOLOGIAS
ALIADAS À SILVICULTURA APLICADA
Por
Jhuan Lucas Melo Maciel - Consultor Florestal | Doutor em Ciência Florestal
Pedro Francio Filho - Consultor Florestal | Engenheiro Agrônomo | Diretor Francio Soluções Florestais
Fotos: Francio Soluções Florestais
O
setor florestal brasileiro enfrenta desafios crescentes,
especialmente os relacionados à variabilidade
climática e à adaptação dos plantios às condições
de déficit hídrico, os quais se intensificaram bastante
nos últimos anos, impulsionadas pelas mudanças
climáticas. Esses plantios estão distribuídos por diversas regiões do
país, com características edafoclimáticas diversas, abrangendo desde
locais com abundância hídrica até áreas frequentemente impactadas
por secas intensas. Os efeitos das mudanças climáticas, como a maior
frequência e intensidade de períodos de seca, apresentam um cenário
desafiador para a silvicultura.
À medida que áreas plantadas com espécies como o eucalipto se
expandem, torna-se essencial investir em estratégias que garantam,
tanto a produtividade, quanto a adaptação às condições adversas impostas
pela estiagem. Uma das principais ferramentas para enfrentar
esses desafios é a escolha criteriosa do material genético, combinando
alto rendimento e resistência à seca. Contudo, essa é apenas uma
parte da solução: há uma necessidade urgente de associar essa seleção
genética à silvicultura aplicada, que oferece maior segurança aos
povoamentos, especialmente em regiões suscetíveis ao déficit hídrico.
O manejo florestal voltado para a resistência à seca é uma estratégia
essencial para ajustar o planejamento florestal às demandas
econômicas e ambientais, mitigando os impactos da seca e ampliando
o rendimento dos plantios. Este artigo explora os principais aspectos
técnicos e práticos do manejo florestal com foco na resistência hídrica,
abordando desde a seleção genética até práticas de solo, controle de
matocompetição e outros fatores.
PLANEJAMENTO
O planejamento da silvicultura voltado à resistência à seca é fundamental
para o sucesso dos povoamentos florestais, principalmente
diante das incertezas climáticas e dos períodos de déficit hídrico. Esse
planejamento exige uma análise cuidadosa das condições edafoclimáticas
locais, considerando o regime de preparação, sua distribuição,
quantidade e características do solo. A investigação dessas variáveis
permite a adoção de práticas específicas para aumentar a retenção e
o uso eficiente da água, como o preparo adequado do solo.
Solos arenosos, que retêm menos água, requerem práticas conservacionistas
para evitar a perda de umidade, enquanto solos argilosos
exigem manejos que minimizem a compactação e favoreçam a oxigenação
radicular. Com um planejamento bem estruturado, é possível
promover a resiliência dos plantios às condições de seca, garantindo
produtividade e sustentabilidade ao setor florestal brasileiro.
Floresta desenvolvida com aderência ao
protocolo silvicultural
Plantio com 2,5 anos em Cândido Sales
(BA) com 850 mm de precipitação, com
espaçamento adequado às condições
edafoclimáticas da região, com manejo de
silvicultura seguindo o protocolo completo
da Francio Soluções Florestais
A IMPORTÂNCIA DO PREPARO DO SOLO NO
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA RADICULAR
O preparo do solo é uma etapa primordial para o êxito florestal,
especialmente em regiões sujeitas à seca, onde o desenvolvimento do
sistema radicular desempenha um papel crucial para garantir o acesso
à água e nutrientes. O solo manejado de forma correta, torna-se mais
propício para o crescimento das raízes em todas as camadas do solo,
aumentando a capacidade das plantas sobreviverem. Um solo bem
preparado favorece a estrutura física para que as raízes se desenvolvam
sem restrições. Práticas como a subsolagem são eficazes para
reduzir a compactação e aumentar a aeração do solo, facilitando o
desenvolvimento radicular, ampliando a área de absorção de água e
nutrientes, promovendo, desta forma, o uso eficiente dos recursos
disponíveis.
Esse preparo contribui para a capacidade de retenção de água,
criando condições ideais para o desenvolvimento radicular, conferindo
aos plantios florestais maior segurança hídrica.
CORREÇÃO DO SOLO COM CALCÁRIO E GESSO
Outro manejo importante é a correção do solo com calcário
(carbonato de cálcio) e gesso (sulfato de cálcio), que fortalece a segurança
hídrica dos plantios, especialmente em períodos de déficit. A
aplicação combinada de calcário aliado ao gesso, elevam os índices de
cálcio e magnésio, corrige pH e neutraliza o alumínio tóxico no solo.
Esse tratamento promove o aumento da rizosfera em profundidade,
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As oportunidades de transformar e utilizar os resíduos da silvicultura
Fotos: divulgação
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Asilvicultura é conhecida como prática de cultivo,
manejo e preservação das florestas e seus
recursos, com objetivos claros de produção de
madeira, celulose, papel e outros derivados.
Mas a prática de aproveitamento dos seus resíduos
ainda é pouco explorada. Isso ocorre ainda pelo pouco
conhecimento dos seus benefícios para o solo. Muitas
vezes esses resíduos ainda são conhecidos por dificultar as
operações do manejo das atividades silviculturais. A prática
mais comum são estratégias de minimização dos impactos
ambientais, como:
• Enleirar os restos de colheita;
• Retirar a galharia grossa e toretes para uso como biomassa;
• Usar um picador móvel para retirar os resíduos mais
pesados e grossos como cavacos para uso como biomassa;
• Adubar diretamente o solo com os resíduos de celulose
e cinzas de madeira para favorecer a manutenção e
aumento do rendimento de madeira.
• Compostar os resíduos principalmente os ponteiros
para produção de adubos orgânicos enriquecendo com minerais
na hora de aplicação de preparo de solos.
Mas, é possível afirmar que na silvicultura não é comum
o aproveitamento de outros benefícios de uso dos compostos
orgânicos provenientes das misturas dos próprios
resíduos da silvicultura com outros resíduos orgânicos. Podemos
citar alguns destes benefícios conhecidos, mas ainda
pouco aproveitado:
• Manter ou melhorar as características físicas do solo;
• Melhorar a estrutura física do solo;
• Reduzir perdas de nutrientes do ecossistema;
• Fornecer nutrientes de baixa solubilidade ao solo;
• Manter e elevar as atividades biológicas do solo;
• Manter e produzir fertilidade do solo;
• Controlar a infestação de plantas invasoras;
• Recuperar solos degradados física e biologicamente;
• Reduzir custos de produção.
Outra forma de uso dos compostos orgânicos na silvicultura
é na produção de mudas, pois possui propriedades
que favorecem o desenvolvimento das plantas. O composto
orgânico pode ser considerado um adubo orgânico, resultado
da decomposição de vários resíduos orgânicos como,
folhas, restos de ingesta, dejetos animais entre outros. Esse
composto pode ser usado puro ou misturado com outros
Novembro 2024
65
COMPOSTAGEM
materiais como terra, carvão, húmus de minhoca, formando
um substrato. O substrato pode ser utilizado para crescimento
das mudas em sementeiras, enraizamentos e como
corretivos de solo. Podemos citar alguns benefícios do uso
do composto orgânico como substrato:
• Melhora as propriedades físicas, químicas e biológicas;
• Substitui e reduz o uso de fertilizantes químicos solúveis;
• É uma opção economicamente viável na produção de
mudas.
O substrato pode ser formulado conforme a disponibilidade
de materiais locais e baixar os custos de produção. Ou
ser formulado conforme as exigências das plantas a serem
produzidas. Os substratos comerciais nem sempre atendem
as necessidades exigidas pelas plantas manejadas.
O substrato de composto orgânico em geral é um material
poroso e pode ser usado na produção de mudas ou
mesmo em cultivo de plantas substituindo o solo ou terra. O
substrato é o meio onde as raízes e a parte aérea das plantas
se desenvolvem e com a adubação adequada alimenta
as plantas nos primeiros estágios de vida. Algumas características
desejadas no substrato para mudas, são a uniformidade
na composição, baixa densidade e boa porosidade.
Um bom substrato para produção de mudas precisa oferecer
condições adequadas para a sustentação e retenção
de quantidades suficientes de água, oxigênio e nutrientes,
ausências de elementos químicos tóxicos e condutividade
elétrica adequada. Alguns compostos orgânicos são oferecidos
no mercado com adequada quantidade de nutrientes
para a produção de mudas, neste caso podemos afirmar que
mesmo para as mudas florestais.
Pergunte ao Tomita
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66 www.referenciaflorestal.com.br
MINUTO FLORESTA
Fortalecendo
O MERCADO
Participação em eventos técnicos
fortalece a participação de empresa
no segmento de herbicidas
Fotos: divulgação
A
Envu Brasi ampliou sua presença de marca
ao marcar forte presença em eventos do setor
florestal em outubro. Durante o mês, a
Envu apresentou soluções inovadoras para
o controle de plantas daninhas e reforçou
seu compromisso com a sustentabilidade e eficiência no
manejo agrícola e não agrícola. As interações com o público
trouxeram à tona a experiência técnica da empresa,
destacando seus produtos de alto desempenho e o valor
que agregam ao setor florestal.
Além de fortalecer sua rede de contatos e estabelecer
novos canais de comunicação, a participação nos eventos
ajudou a Envu a se posicionar como líder em inovação e
sustentabilidade no mercado de herbicidas. Através do
apoio e de palestras, a Envu não apenas promoveu suas
soluções de manejo eficiente, mas também reafirmou seu
papel de parceira essencial no desenvolvimento de práticas
responsáveis e de alto desempenho.
Entre os dias 01 e 03 de outubro, a Envu esteve presente
e ajudou na organização do Curso presencial de
tecnologia em aplicação de herbicidas em florestas plantadas,
em parceria com a Apoiotec, na cidade de Três Lagoas
(MS). O evento contou com mais de 30 profissionais
do segmento que puderam durante uma semana aprender.
O Curso presencial de tecnologia em aplicação de
herbicidas em florestas plantadas teve como grande objetivo
apresentar as soluções para o plantio de eucaliptos.
Até o ano de 2030, o Mato Grosso do Sul deve se tornar
o maior produtor de celulose do Brasil. Esse crescimento
do Estado foi impulsionado pelo investimento pesado na
construção de duas grandes fábricas de celulose, que devem
garantir ao Brasil o primeiro lugar em nível mundial
na produção dessa commodity.
Já nos dias 29 e 30 de outubro, a Envu Brasil esteve
presente no Seminário de Ecofisiologia Florestal Estação
experimental de Ciências Florestais da ESALQ/USP (Escola
Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade
de São Paulo) em Itatinga. Este evento, realizado pelo
IPEF (Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais), ESALQ
e AEI-GFMO (Associação de Ex-Integrantes do Grupo
Florestal Monte Olimpo), teve como objetivo explorar o
conceito de Ecofisiologia e sua relação com as decisões
estratégicas na produção de florestas plantadas e na restauração
florestal. Contamos com a presença de professores
e especialistas renomados em Ecofisiologia e Manejo
Florestal, que ministraram palestras focadas em temas
fundamentais. Os principais objetivos das palestras estão:
apresentar o conceito de Ecofisiologia e sua aplicação
prática no cotidiano dos silvicultores, discutir o desenvolvimento
de biomassa e acúmulo de carbono nas áreas de
restauração florestal, além de trazer perspectivas futuras
para a produtividade florestal em um cenário de mudanças
climáticas.
Jessica Faria, especialista de desenvolvimento de
soluções para manejo de matocompetição da Envu,
apresentou junto com Joao Peloia e Natalia Bevilaqua,
os objetivos dos ensaios que estão em andamento com
Esplanade NA, herbicida pré-emergente para florestas
nativas da Envu. Segundo Jéssica, a Envu participou com
a equipe de desenvolvimento de soluções no evento de
ecofisiologia florestal, onde foi destacada a importância
do uso de herbicidas pré-emergentes não-agrícolas na
restauração florestal. Para a especialista, essa tecnologia
se mostrou fundamental para o sucesso da formação e estabelecimento
de projetos de restauração, além de apresentar
as soluções, compartilhamos os principais manejos
do programa experimental voltado para o controle de
invasoras, que foi desenvolvido em parceria com a ESALQ.
O objetivo da rede experimental foi avaliar os custos,
aproveitando a eficácia do Esplanade NA no controle da
matocompetição por gramíneas invasoras. “A participação
nesse evento não apenas consolidou nossa posição como
uma empresa parceira com soluções inovadoras no controle
da matocompetição, mas também nos posicionou
como um agente ativo na promoção da sustentabilidade e
na conservação dos ecossistemas”, valorizou Jéssica.
68 www.referenciaflorestal.com.br
ARTIGO
A TRAJETÓRIA DA
MULHER
FLORESTAL
Por Patrícia Rodrigues Soares
O
dia 8 de março retrata um marco na trajetória
das mulheres no mercado do trabalho.
Assim, sugestivamente foi criada como
data comemorativa o Dia Internacional da
Mulher. Para tanto, a sua origem se deu
no início do século 20, quando, em protestos, um grupo
de mulheres reuniram-se e assim reivindicaram melhores
condições de trabalho e igualdade de direitos. Na atualidade
já é perceptível o quanto as mulheres vêm conquistando
o seu espaço no âmbito profissional sem que se fale ainda
sobre o feminismo. A exemplo, podemos citar a atuação
da mulher no setor florestal, a qual abarca um grupo de
mulheres que tem um vasto plantio de pensamentos em
um solo fértil que é o coração feminino, dando assim expansão
a consciência, e dando vazão a colheita de grandes
resultados no setor florestal brasileiro.
No ano de 1910, uma ativista e defensora dos direitos
das mulheres, Clara Zetkin, propôs, durante uma Conferência
Internacional das Mulheres Socialistas, a criação
de uma jornada de manifestações femininas, bem como
o estabelecimento da data como internacional. Assim, o
primeiro dia oficial da mulher passou a ser celebrado em
1911. Após alguns anos, em 1917, aconteceu um marco
ainda maior nesta luta por direitos e deveres. Neste ano,
90 mil operárias manifestavam contra as más condições
de trabalho, fome e a guerra, o que deu voz a um grande
manifesto que por meio da indignação, levou estas mulheres
a se manifestarem no dia 23 de fevereiro pelo antigo
calendário russo, o que corresponde ao dia 08 de março
do calendário gregoriano.
O primeiro acordo que visava a igualdade entre homens
e mulheres foi assinado em 1945 pela ONU. Assim, com o
passar dos anos, o movimento das mulheres ganhou mais
força e em 1960 se consolidou, tendo se oficializado no ano
de 1977. Assim, a ONU (Organização das Nações Unidas)
posicionou-se e oficializou em 1975 a data comemorativa
do Dia Internacional da Mulher ao marco no tempo em
que um brado de mulheres, ganhando assim repercussão
mundial. Desta forma, a origem desta data é muito mais
que apenas sua oficialização.
Até então, na área ambiental, o maior número de
pessoas que se adentravam em cursos profissionalizantes
era representado pelo gênero masculino, porque as mulheres
eram tidas nascidas com o seu papel intrínseco de
matriarcado. Além disso, os principais cargos e lideranças
eram de poder dos mesmos. Contudo, este panorama vem
mudando ao longo dos anos, apesar da conquista por tais
cargos ainda serem uma difícil etapa para as mulheres.
De maneira geral, algumas das empresas do setor
florestal, não possuem mulheres em seus cargos estratégicos.
Com o passar dos anos, mudanças começam a
surgir. A exemplo, faz-se possível identificar a presença de
equipamentos na cor rosa como uma forma de chamar a
atenção para a inclusão das mulheres nas atividades de
campo conectadas à cidade. As empresas estão contratando
mulheres para cargos elevados do setor e, mais do que
contratando, estão relatando os bons resultados obtidos.
Essa labuta é tida como recente, e vai além de formar
profissionais femininas, que além de um olhar técnico que
adquiriram, também colocam em práticas seus nuances
como insigths agregando valor emocional, tendo como porvir
resultados incríveis. As mulheres têm buscado ocupar
melhores cargos, com melhores salários e reconhecimento
genuíno.
Fotos: divulgação
70 www.referenciaflorestal.com.br
PLANTIO
Cultivando
A SEMENTE
Programa une empresas
catarinenses para fomentar o
plantio florestal na região do
Alto Vale do Itajaí
Fotos: divulgação
S
anta Catarina é um dos Estados com
maior produção florestal do país, sendo
uma referência do segmento de produtos
de madeira devido ao alto volume de
pinus plantado. Mas na região do Alto
Vale do Itajaí, composto por 28 municípios e ocupando
uma área de mais de 7,5 milhoes de km² (quilômetros
quadrados), que tem também sua vocação
para o florestal, as coisas não andaram tão bem e foi
necessária uma mudança de direção para que a floresta
voltasse ao lugar de destaque que sempre teve e
ajudasse a movimentar a economia local.
Ricardo Rossini, presidente do Sindimade/Floema,
explica que um dos maiores problemas enfrentados
na região foi a falta de comunicação entre produtores
florestais e indústria, o que levou ao desentendimento
de como seguir atuando na região. “Quando não
se sabe o que fazer, qualquer coisa feita está certa,
e esse pensamento criou um problema no Alto Vale,
pois cada produtor pensava de um jeito. Isso levou
muitos a sair do plantio de pinus, focando em rendimentos
com prazos mais curtos ou mesmo a abandonar
o segmento florestal”, relata Ricardo sobre a distribuição
da produção local. Hoje a maior demanda,
84% é de pinus, mas a produção é principalmente de
eucaliptos, que representa 70% do total. “É como se
em uma cidade tivéssemos 70% dos restaurantes sendo
churrascarias e uma população em grande maioria
de vegetarianos”, explica Ricardo.
Por isso, em 2022 foi criado o programa Refloresta
Alto Vale, liderado pela Sindimade/Floema, que busca
corrigir a rota do plantio florestal na região e suprir a
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PESQUISA
Cálculo
FLORESTAL
74 www.referenciaflorestal.com.br
Medir a área basal dos
troncos ajuda a melhorar
o manejo de sistemas
silvipastoris
Fotos: divulgação
Novembro 2024
75
PESQUISA
U
m estudo publicado na revista internacional
Agroforestry Systems por pesquisadores da
Embrapa destaca a área basal das árvores
como um indicador estratégico para o manejo
de componentes florestais em sistemas
silvipastoris. A pesquisa ressalta a importância e os desafios
dos sistemas integrados, fornecendo insights sobre como
otimizar a densidade de árvores para maximizar a produção
de madeira e pastagem, além de promover benefícios ambientais
e bem-estar animal.
A área basal, que mede a ocupação florestal por meio
da quantificação da área da seção transversal dos troncos
das árvores por hectare, é uma métrica central para equilibrar
a produção agrícola e a sustentabilidade na combinação
de árvores e pastagem. De acordo com o primeiro
autor do artigo, o pesquisador José Ricardo Pezzopane, da
Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária)
Pecuária Sudeste, uma área basal bem gerenciada pode
melhorar significativamente a produtividade da pastagem e
das árvores, além de proporcionar benefícios ecológicos.
Os resultados de diversos experimentos em longo prazo
mostraram que existe uma relação entre a transmissão da
luz pelas árvores e a produção do pasto, assim como uma
relação entre a área basal das árvores e a transmissão de
luz, indicando a área basal ideal para uma produção equilibrada
no sistema silvipastoril.
O valor da área basal para manter o equilíbrio de todos
os componentes do sistema foi de 8 m2/ha (metros quadrados
por hectare), permitindo a produção de pastagem
em níveis semelhantes ao sistema a pleno sol. O crescimento
das árvores também foi otimizado com essa área
basal. Esse fato pode contribuir para a conservação do solo,
aumento da biodiversidade e sequestro de carbono, essenciais
para a mitigação das mudanças climáticas, tão presentes
em todo o mundo, afetando todo tipo de vida na terra.
Segundo José Ricardo, há ainda benefícios para o bem-
-estar animal. “O gado em áreas com uma densidade de
árvores equilibrada apresentou melhor ganho de peso e de
indicadores de saúde devido à redução do estresse térmico
e a um ambiente mais confortável”, explica o pesquisador.
76 www.referenciaflorestal.com.br
variaram de 83 a 357 árvores por hectare. Diferentes espécies
foram utilizadas para avaliar a aplicabilidade geral
dos resultados, incluindo materiais clonais de eucalipto
Urograndis e de Corymbia citriodora, comuns em sistemas
silvipastoris.
Os locais foram escolhidos com base na representatividade
das principais regiões silvipastoris, variando em
clima, tipo de solo e práticas agrícolas. A coleta de dados foi
realizada periodicamente no decorrer dos experimentos,
abrangendo sistemas silvipastoris com até nove anos de
coleta de dados.
RESULTADOS
Há uma área basal ideal para a manutenção produtiva
das pastagens no sistema silvipastoril, no qual a densidade
de árvores maximiza a produção de madeira sem comprometer
a produtividade da pastagem. Quando a área basal
ultrapassa um certo limite, a competição por recursos
como luz, água e nutrientes se intensificava, resultando em
um crescimento reduzido das árvores e da pastagem.
Nesse trabalho, considerando dados de pesquisas em
conjunto dos experimentos de São Carlos e Campo Grande,
o valor da área basal obtido para essa maximização da produção
do sistema foi de 8 m2/ha. Esse valor está associado
à transmissão de radiação solar pelas árvores na faixa de
70%, o que permite produção de pastagem em níveis semelhantes
ao sistema a pleno sol.
O crescimento das árvores, medindo-se altura, diâmetro
do tronco e volume de madeira, foi positivamente
correlacionado com uma área basal otimizada. A produtividade
da pastagem foi significativamente influenciada pela
densidade de árvores. Nos experimentos que contêm maior
quantidade de árvores por hectare e consequentemente
maior valor de área basal mostraram efeito negativo na
produção de pastagem. Isso ocorreu nas cidades pesquisadas
com densidade maiores que 333 árvores por hectare e
antes de se fazer o desbaste. Por outro lado, quando realizado
o desbaste, com diminuição da densidade de árvores
e uma basal intermediária, ocorreu a maior produção de
biomassa da pastagem. A qualidade da forragem, medida
pelo conteúdo de nutrientes e digestibilidade, também
foi afetada pela área basal. Pastagens em áreas com uma
densidade de árvores bem equilibrada mostraram melhor
qualidade nutricional.
TOP OF MIND EM
PLANEJAMENTO
FLORESTAL
remsoft.com/woodstock-optimization-studio
Novembro 2024
79
ARTIGO
ALGORITMO QUÂNTICO
VARIACIONAL APLICADO EM UM
MODELO SIMPLIFICADO PARA
OTIMIZAÇÃO DE CUSTOS EM
PLANEJAMENTO FLORESTAL
80 www.referenciaflorestal.com.br
RODRIGO BLOOT
UNILA (UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA)
RAPHAEL FORTES INFANTE GOMES
UNILA
ARNALDO SATORU GUNZI
KLABIN
Novembro 2024
81
ARTIGO
RESUMO
Aexpectativa atrelada à superioridade no desempenho
e na segurança dos computadores
quânticos em relação às suas contrapartes
clássicas vem fomentando cada vez mais
o interesse de pesquisadores e do público
geral neste tema. Embora a possibilidade de surgirem
computadores quânticos que operam em larga escala nos
próximos anos seja remota, o desenvolvimento recente
dos dispositivos conhecidos como NISQ (Noisy Intermediate-scale
Quantum) fomentou o interesse em investigar
algoritmos que podem apresentar algum tipo de vantagem
quântica nestas máquinas. Com base neste propósito,
apresentamos neste trabalho um estudo do uso do
VQE (Variational Quantum Eigensolver) para resolver um
modelo sintético relacionado com a otimização de custos
no plantio florestal. Os resultados obtidos através dos
otimizadores selecionados e da plataforma QISKIT (IBM)
comprovam a viabilidade teórica do uso destas ferramentas
no âmbito da demonstração de provas de conceito,
desde que a escolha da forma variacional do ansatz seja
compatível com o problema abordado.
82 www.referenciaflorestal.com.br
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, a pesquisa e o desenvolvimento
dos protótipos de computadores quânticos de escala intermediária
- cuja tradução vem de Noisy Intermediate-scale
Quantum (NISQ: Preskill, J.,2018) - acelerou a produção
de dispositivos capazes de manipular bits quânticos
em processos computacionais (Feynman, 2012; Roukes,
2008). Com o avanço da tecnologia e devido ao acúmulo
crescente de erros nas respectivas operações, surge a
necessidade de ampliar o estudo e a adaptação de algoritmos
que sejam compatíveis com estes dispositivos.
Neste contexto, alguns algoritmos quânticos que possuem
vantagens teóricas em comparação às respectivas
contrapartes clássicas já foram reproduzidos com sucesso,
como os modelos apresentados por David Deutsch
em 1985 e 1992 (sendo o último em colaboração com
Richard Jozsa).
Com base nesta premissa, existe a expectativa de que
determinados algoritmos quânticos possam ser utilizados
como uma alternativa para solucionar problemas no con-
Com base nesta premissa, existe a
expectativa de que determinados
algoritmos quânticos possam ser
utilizados como uma alternativa
para solucionar problemas no
contexto específico dos modelos
de plantio florestal, desde que os
primeiros apresentem um tempo de
execução viável e permitam gerar
resultados mais robustos
Disco de corte para Feller
Usinagem
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conforme modelo ou amostra,
fabricado em aço de alta
qualidade;
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utilização de até 20
ferramentas, conforme
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central de acordo com
padrão do cabeçote;
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Munidos deste propósito, analisaremos o desempenho
de um algoritmo quântico variacional aplicado a um
problema de modelagem de custos no plantio florestal.
Para esta finalidade, abordaremos um problema sintético
simplificado (que pode ser escalado posteriormente)
para compreender e comparar os resultados obtidos
na plataforma QISKIT (Javadi-Abhari et. al.,2004) com
soluções clássicas bem definidas. Neste caso, o modelo
será construído com base em hipóteses simplificadas do
problema real, onde a respectiva solução é previamente
determinada.
Desse modo, a estratégia para solucioná-lo consistirá
em aplicar um processo de otimização linear com variáveis
de decisão binárias. O objetivo principal desta abordagem
reside em compreender a estrutura do algoritmo
ao longo do procedimento, visando futuramente escalar
o número de variáveis e aplicar as ferramentas variacionais
em dispositivos reais. Por este motivo, exploraremos
o modelo através de simuladores quânticos, com a finalidade
de prover uma compreensão detalhada de todos os
aspectos que envolvem a análise do problema escolhido.
O trabalho foi estruturado de acordo com as seguintes
etapas: introduziremos o problema de modo a obter
um modelo sintético controlado, cujos detalhes serão
discutidos na seção seguinte. Na sequência, descrevemos
brevemente o algoritmo variacional selecionado para resolver
o problema-alvo. Em seguida, mostraremos como
relacionar o problema linear com sua contraparte física,
onde a última é expressa por um Hamiltoniano do tipo
Ising (Lucas, A., 2014). Os testes desta prova de conceito
foram realizados no simulador QASM com o objetivo de
analisar e validar a convergência para o resultado exato.
Por fim, estabeleceremos uma comparação entre os
métodos, finalizando o trabalho com as discussões e as
subsequentes conclusões.
Essa é uma versão parcial deste artigo,
o material completo pode ser acessado
em: https://revistas.utfpr.edu.br/rbfta/
article/view/18647/10380
AGENDA
AGENDA 2025
JANEIRO
2025
Imagem: reprodução
Programa de Preparação de Gestores
Florestais
Data: 15/01 a 19/02
Local: Piracicaba (SP)
Informações:
https://www.ipef.br/ppgf/
MARÇO
2025
JUN
2025
FOREXPO
A cada 4 anos, no coração do maior polo florestal
produtivo, em um terreno de 70 ha (hectares), 400
expositores internacionais e mais de 500 marcas
apresentam as mais recentes inovações, da silvicultura
à exploração madeireira. Pela primeira vez, a edição
de 2025 será aberta aos produtos provenientes do
processamento primário de madeira. A mostra, através
de exposições, demonstrações, workshops mas também
conferências, debates e visitas a estaleiros de construção
e instalações industriais, irá oferecer uma visão geral
da oferta no setor florestal madeireiro, da semente à
transformação da madeira.
Florestas Tchê
Data: 20 e 21
Local: Piracicaba (SP)
Informações
https://www.florestastche.com.br/
Imagem: reprodução
Congresso de Plantações Florestais
Data: 12 a 16
Local: Porto Alegre (RS)
Informações: https://www.ipef.br/noticias/
congresso_plantacoes_florestais_2025_
save_the_date.aspx
86 www.referenciaflorestal.com.br
MAIO
2025
AGO
2025
SHOW FLORESTAL
Realizada pela primeira vez em maio de 2022 no Parque
de Exposição Arena Mix, em Três Lagoas (MS), a Feira
da Indústria do Eucalipto, reuniu 130 expositores e
7.188 visitantes. O volume de negócios fechados e
prospectados durante a primeira edição do Show
Florestal, segundo os organizadores, foi de R$ 175
milhões. A feira teve a participação de profissionais de
todos os Estados da federação e de países como Paraguai,
Angola, Finlândia, Japão, Índia, Uruguai, Argentina e
Alemanha. A expectativa para esta segunda edição é uma
feira ainda maior. O Show Florestal Mato Grosso do Sul irá
reunir profissionais, grandes marcas, produtos, serviços e
soluções para a cadeia produtiva do eucalipto.
AGENDA 2025
MAIO
2025
Ligna Plus Hannover
Local: Hannover (Alemanha)
Data: 26 a 30
Informações:
https://www.ligna.de/en/
JUNHO
2025
ASSINE AS PRINCIPAIS
REVISTAS DO SETOR
E FIQUE POR DENTRO
DAS NOVIDADES!
Forexpo
Data: 18 a 20
Local: Mimizan (França)
Informações:
https://www.forexpo.fr/
INFORMAÇÃO
A ALMA DO NEGÓCIO!
FLORESTAL
INDUSTRIAL
PRODUTOS
BIOMAIS
AGOSTO
2025
CELULOSE
Show Florestal 2025
Data: 19 a 21
Local: Três Lagoas (MS)
Informações:
https://www.showflorestal.com.br/
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87
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