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AFFlorestal_270OPS

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DESTAQUE

Legislação: Mercado de comercialização de créditos de carbono é aprovado no senado

CRESCIMENTO SAUDÁVEL

E ACELERADO

FERTILIZANTE DE BIO NPK EM GRÃOS

FORTALECE O SOLO E MELHORA

PRODUTIVIDADE DE FLORESTAS

EALTHY AND

ACCELERATED GROWTH

BIO NPK FERTILIZER IN GRAINS

STRENGTHENS THE SOIL AND

IMPROVES FOREST PRODUCTIVITY




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Bicos de metal duro especial (HPH)

Não requer afiação

Versátil para diferentes tipos de

vegetação


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SUMÁRIO

FEVEREIRO 2025

46

NUTRIÇÃO

FLORESTAL

OTIMIZADA

10 Editorial

12 Cartas

14 Bastidores

16 Notas

32 Frases

34 Entrevista

44 Coluna

46 Principal

52 Carbono

60 Compostagem

64 Incêndios

68 Ações

72 Artigo

78 Agenda

80 Espaço Aberto

64

68

ANUNCIANTES DA EDIÇÃO

15 Armac

11 BKT

19 Carrocerias Bachiega

67 Composhow

71 D’Antonio Equipamentos

25 Denis Cimaf

02 Dinagro

27 DRV Ferramentas

55 Engeforest

84 Envimat

17 Envimat/CBI

63 Envimat/Compostagem

09 Envu

29 Equilíbrio Florestal

43 Feldermann Forest

79 Felipe Diesel

59 Francio Soluções Florestais

04 Himev

31 J de Souza

45 Nutrir Bio Fertilizante

41 Planflora

57 Polli Fertilizante

73 Remsoft

39 Rocha Facas

77 Rodotrem

13 Rotary-Ax

06 Rotor Equipamentos

81 Show Florestal

82 Sparta Brasil

79 Tabaco Máquinas

33 Tecmater

35 Unibrás

23 Vantec

21 Watanabe

37 WDS Pneumática

08 www.referenciaflorestal.com.br


O Herbicida seletivo da Envu para impedir as daninhas

desde o início e em todas as épocas do ano

Aplicação

Pré e Pós-Plantio

Das culturas do

eucalipto e pinus

Seletividade

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desenvolvimento

das culturas do

eucalipto e pinus

Flexibilidade

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em épocas úmidas

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EDITORIAL

Do jeito certo

O setor florestal brasileiro é um dos pilares da economia sustentável do país,

responsável por gerar empregos, preservar a biodiversidade e promover o uso

consciente dos recursos naturais. No entanto, a consolidação desse setor como

referência global depende diretamente da pesquisa, dos pesquisadores e da

disponibilidade de dados confiáveis. A ciência florestal é essencial para o desenvolvimento

de técnicas mais eficientes de manejo, reflorestamento e preservação.

Pesquisadores desempenham um papel crucial ao inovar em áreas como biotecnologia,

controle de pragas, uso de herbicidas e maximização da produtividade. Dados

sólidos, por sua vez, são a base para tomadas de decisão assertivas, seja na definição

de políticas públicas ou no planejamento estratégico de empresas. Investir em

pesquisa é pensar no futuro sustentável do Brasil, garantindo que o setor florestal

continue a ser um exemplo de equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação

ambiental. Nesta edição, a Nutrir Biofertilizantes, com suas soluções em

adubos para o crescimento da floresta, noticias sobre créditos de carbono, um artigo

sobre desbaste de pinus, os planos para recuperação da mata nativa brasileira, e

uma entrevista exclusiva com Italo Falesi, pesquisador da Embrapa responsável por

trazer o mogno africano para o Brasil e que tem mais de 60 anos de contribuições

para o segmento florestal brasileiro. Um excelente 2025!

2

1

A Revista da Indústria Florestal / The Magazine for the Forest Product

www.referenciaflorestal.com.br

Ano XXVII • Nº270 • Fevereiro 2025

DESTAQUE

Na capa dessa edição

a Nutrir Fertilizantes,

com suas soluções para

enriquecimento do solo

Legislação: Mercado de comercialização de créditos de carbono é aprovado no senado

EALTHY AND

ACCELERATED GROWTH

BIO NPK FERTILIZER IN GRAINS

STRENGTHENS THE SOIL AND

IMPROVES FOREST PRODUCTIVITY

CRESCIMENTO SAUDÁVEL

E ACELERADO

FERTILIZANTE DE BIO NPK EM GRÃOS

FORTALECE O SOLO E MELHORA

PRODUTIVIDADE DE FLORESTAS

THE RIGHT WAY

Brazil’s Forestry Sector is one of the pillars of the Country’s sustainable economy,

and it is responsible for creating jobs, preserving biodiversity, and promoting

the responsible use of natural resources. However, the consolidation of this sector

as a global benchmark depends directly on research, scientists, and the availability

of reliable data. Forestry science is essential for developing more efficient management,

reforestation, and conservation techniques. Research plays a critical role by

innovating in biotechnology, pest control, herbicide use, and maximizing productivity.

Sound data, in turn, is the basis for confident decision-making, whether in

the definition of public policies or the strategic planning of businesses. Investing in

research means considering Brazil’s sustainable future, ensuring that the Forestry

Sector remains an example of a balance between economic development and environmental

conservation. In this issue, you will find news about Nutrir Biofertilizantes

with its fertilizer solutions for forest growth, news on carbon credits, an article on

pine thinning, plans to recover Brazil’s native forest, and an exclusive interview with

Italo Falesi, the Embrapa scientist responsible for introducing African mahogany to

Brazil and who has contributed to the Brazilian Forestry Sector for over 60 years.

Have a great year and pleasant reading!

Entrevista

com Italo

Claudio

Falesi

Pontos fundamentais de um

projeto de compostagem

3

EXPEDIENTE

ANO XXVII - EDIÇÃO 270 - FEVEREIRO 2025

Diretor Comercial / Commercial Director

Fábio Alexandre Machado

fabiomachado@revistareferencia.com.br

Diretor Executivo / Executive Director

Pedro Bartoski Jr

bartoski@revistareferencia.com.br

Redação / Writing

Vinicius Santos

jornalismo@revistareferencia.com.br

Colunista

Cipem

Gabriel Dalla Costa Berger

Depto. de Criação / Graphic Design

Fabiana Tokarski - Supervisão

Ana Paula Vogler

Maria Soares

criacao@revistareferencia.com.br

Tradução / Translation

John Wood Moore

Depto. Comercial / Sales Departament

Gerson Penkal

Kauê Angeli

comercial@revistareferencia.com.br

fone: +55 (41) 3333-1023

Depto. de Assinaturas / Subscription

assinatura@revistareferencia.com.br

José A. Ferreira

(41) 99203-2091

ASSINATURAS

0800 600 2038

Periodicidade Advertising

GARANTIDA GARANTEED

Veículo filiado a:

A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente,

dirigida aos produtores e consumidores de bens e serviços em madeira,

instituições de pesquisa, estudantes universitários, orgãos governamentais,

ONG’s, entidades de classe e demais públicos, direta e/ou indiretamente

ligados ao segmento de base florestal. A Revista REFERÊNCIA do Setor

Industrial Madeireiro não se responsabiliza por conceitos emitidos em

matérias, artigos ou colunas assinadas, por entender serem estes materiais

de responsabilidade de seus autores. A utilização, reprodução, apropriação,

armazenamento de banco de dados, sob qualquer forma ou meio, dos

textos, fotos e outras criações intelectuais da Revista REFERÊNCIA são

terminantemente proibidos sem autorização escrita dos titulares dos

direitos autorais, exceto para fins didáticos.

Revista REFERÊNCIA is a monthly and independent publication

directed at the producers and consumers of the good and services of the

lumberz industry, research institutions, university students, governmental

agencies, NGO’s, class and other entities directly and/or indirectly linked

to the forest based segment. Revista REFERÊNCIA does not hold itself

responsible for the concepts contained in the material, articles or columns

signed by others. These are the exclusive responsibility of the authors,

themselves. The use, reproduction, appropriation and databank storage

under any form or means of the texts, photographs and other intellectual

property in each publication of Revista REFERÊNCIA is expressly prohibited

without the written authorization of the holders of the authorial rights.

10 www.referenciaflorestal.com.br



CARTAS

DESTAQUE

Prêmio REFERÊNCIA melhores do ano: confira tudo sobre a grande festa do setor florestal

Capa da Edição 269 da

Revista REFERÊNCIA FLORESTAL,

mês de dezembro de 2024

A Revista da Indústria Florestal / The Magazine for the Forest Product

www.referenciaflorestal.com.br

AMPLA DEFESA

COM REGISTRO ESPECÍFICO PARA

APLICAÇÃO VIA DRONES, HERBICIDA

PRÉ-EMERGENTE DA ENVU TRAZ MAIS

FLEXIBILIDADE E EFICIÊNCIA NO

CONTROLE DE DANINHAS

Ano XXVI • Nº269 • Dezembro 2024

BROAD DEFENSE

WITH SPECIFIC REGISTRATION FOR

APPLICATION VIA DRONES, ENVU'S

PRE-EMERGENT HERBICIDE BRINGS

MORE FLEXIBILITY AND EFFICIENCY

TO WEED CONTROL

PRINCIPAL

Por Carlos Roberto Souza, São Paulo (SP)

A Envu é um sinônimo de excelência. Que belo trabalho de desenvolvimento,

produto e de responsabilidade com o que se faz. Um exemplo para todos.

ENTREVISTA

Foto: divulgação

Por Manuela Silveira, Belo Horizonte (MG)

O trabalho com madeiras de reflorestamento de longo prazo deve ser

valorizado. Há um desafio muito grande para plantar hoje e colher

depois de 25 anos.

PRÊMIO REFERÊNCIA MELHORES DO ANO!

Por Anderson Moreira Castro, Campinas (SP)

Que festa linda! Muito importante o reconhecimento a cada empresa e personalidade

premiada. Que isso motive outros a fazerem ainda mais pelo setor.

Foto: Emanoel Caldeira

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12 www.referenciaflorestal.com.br

Revista Referência Florestal

@referenciaflorestal

@revistareferencia9702

E-mails, críticas e sugestões podem ser

enviados também para redação

jornalismo@revistareferencia.com.br

Mande sua opinião sobre a Revista REFERÊNCIA FLORESTAL

ou a respeito de reportagem produzida pelo veículo.


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Revista

Foto: REFERÊNCIA

Foto: REFERÊNCIA

VISITA

Estivemos com o comercial da REFERÊNCIA

FLORESTAL, Gerson Penkal (centro), em

Campos Novos (SC) para visitar o nosso

parceiro comercial Rocha Facas, dos diretores

Zelir Rocha e Jair Rocha.

PARCERIA

O diretor comercial da REFERÊNCIA FLORESTAL,

Fábio Machado, visitou a nova sede da Rotor

Equipamentos na cidade da Fazenda Rio Grande (PR),

do diretor Everson Muhlstedt. Na oportunidade, além

da renovação da parceria, houve panejamento para o

novo trabalho visual da Rotor no setor florestal.

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

ALTA

CADA VEZ MAIS MADEIRA

O relatório da FAO (Food and Agriculture Organizations

of the United Nations) estima aumento de 37% no

consumo de produto primário de madeira processada

de 2020 até 2050. Hoje, a madeira representa grande

parte da economia, sendo que apenas o mercado da

madeira serrada em nível global é estimado em US$

757,33 milhões em 2024, de acordo com o Relatório

da Indústria da Madeira Serrada da Mordor Intelligence

Industry Reports. Em 2023, a área dedicada ao

plantio de árvores ultrapassou pela primeira vez os

10 milhões de ha (hectares), tendo o eucalipto como

76% da área plantada. Pinus fica em segundo lugar

com relação a maior extensão no plantio. E esse

volume deve continuar crescendo cada vez mais

para atender a demanda.

FEVEREIRO 2025

QUEDA NAS EXPORTAÇÕES

“Em 2023 houve queda nas exportações de madeira

do Pará, em 39,39% em relação ao ano anterior,

totalizando US$ 212.858.782 milhões”, afirmou

Deryck Martins, ao jornal O Liberal. Ainda segundo

Deryck, em 2024, as exportações de madeira do

Pará caíram, mas a madeira perfilada teve crescimento

em quantidade e valor. Os EUA (Estados

Unidos da América) foram o principal destino da

madeira perfilada do Pará, representando 53,81%

do total exportado. O setor madeireiro brasileiro

enfrentou uma redução de 27% no valor e 18,9%

na quantidade exportada, se comparado ao ano

anterior.

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NOTAS

Podcast REFERÊNCIA

Durante os meses de dezembro e janeiro o estúdio do Podcast REFERÊNCIA teve a honra de receber convidados importantes

para o desenvolvimento do segmento madeireiro de base florestal. Os entrevistados desses episódios foram Fábio Parisoto (foto de

cima), diretor florestal do grupo Frameport, com formação e pós-graduação na área contábil, mas se enveredou para o setor no polo

madeireiro catarinense da cidade de Caçador (SC); e Romualdo Rymsza Neto (foto de baixo), curitibano formado em engenharia civil

e atua como diretor-geral da Laminorte, empresa do segmento de lâminas, serrados, decks e pisos de madeira nativa. Os episódios

tiveram o apoio da Komatsu Forest, Rotary-Ax, Agroclip, que atuam oferecendo soluções para o segmento de base florestal e na

instalação de decks de madeira.

Parisoto relatou que no início de sua formação não pensava no segmento florestal, seguiu o rumo contábil para ter certezas

sobre o futuro, seja como empregado ou abrindo seu próprio

escritório. A mudança de carreira foi quando ele estava as portas

do seu casamento e seu sogro o convidou para ingressar na Frameport.

“Foi um convite muito leve. Ele não me forçou a nada.

Mas comecei a gostar mais do segmento, saí do escritório e fui

para a floresta cada vez mais, sempre que podia. Assim, aceitei o

segundo convite dele para agora liderar o campo e assim estou

até hoje, há 15 anos”, relatou Fábio Parisoto.

Sobre a parte prática, Parisoto ressaltou a evolução do

trabalho quando ele iniciou e como está agora. A mecanização

dos processos acelerou a produção, seja para corte ou mesmo

transporte. Tudo foi fazendo com que a operação florestal se

transformasse. “Era tanta novidade quando esses equipamentos

chegaram que nem pensamos muito, comprávamos máquinas e

víamos que tudo era melhor, mais rápido e mais eficiente. Hoje

vivemos com tecnologias ainda mais futurísticas, onde podemos

monitorar máquinas direto do escritório”, destacou Fábio.

Romualdo é a segunda geração de sua família na Laminorte,

empresa fundada por seu pai há 44 anos. Ele relata que nasceu

no meio da madeira, passando parte de sua infância e adolescência

no meio de tábuas, lâminas e produtos madeireiros.

“Cresci naquele meio, no ensino médio fiz meu primeiro estágio

lá, parei apenas as vésperas do vestibular para estudar e logo

voltei. Desde então continuo me dedicando a seguir o trabalho e

legado do meu pai”, apontou Romualdo.

Na segunda parte do programa Romualdo aproveitou para

valorizar o trabalho do manejo florestal sustentável, que é a fonte

da matéria-prima utilizada em sua empresa. “Muitos clientes

nos perguntam até quando teremos certas madeiras e através

do manejo podemos garantir que teremos a madeira para sempre,

pois a prática garante que a floresta fique em pé. Depois de

5 anos é impossível encontrar a área onde foi feita a extração.

A floresta sempre continua crescendo de forma sustentável”,

ressaltou Romualdo.

Os episódios completos o Leitor pode conferir

no canal do youtube da Revista REFERÊNCIA:

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Localidade de Bom Jesus


FRASES

Foto: Fotos Públicas

Em 2024, o período de seca e

queimadas intensificou-se a

partir do mês de maio. Por isso,

é imprescindível que, em 2025,

os governos federal, estaduais e

municipais estejam devidamente

preparados para enfrentar situações

climáticas adversas, especialmente

considerando que os impactos da

emergência climática perdurarão por

muitos anos

André Mendonça, ministro do Supremo Tribunal

Federal em despacho sobre a responsabilidade

do Estado em relação a queimadas

"A ABAF é um dos mais

importantes atores

para o crescimento e

desenvolvimento da Bahia,

pois representa um dos

mais relevantes setores,

o florestal. E queremos a

contribuição da ABAF na

construção do nosso novo

plano"

Cláudio Ramos Peixoto, Secretário do

Planejamento do Estado da Bahia, em reunião

com a associação sobre investimentos florestais

"Mas a restauração

florestal também vai

além: é um processo

que envolve ciência e

tecnologia para recuperar

ecossistemas, trazendo

reconexão com a natureza

e o engajamento das

comunidades locais"

Paulo Hartung, presidente da IBÁ (Indústria

Brasileira de Árvores), em coluna à CNN

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ENTREVISTA

Pioneirismo

FLORESTAL

Parte I

Pioneering Forestry - Part I

Foto: Ronaldo Rosa

ENTREVISTA

Até mesmo a mais longa caminhada já realizada

começou com um primeiro passo. O que te tira

da inércia, muitas vezes abre os caminhos para

o novo. Italo Claudio Falesi é um nome ícone no

estudo de solo e desenvolvimento da silvicultura no país. Profissional

formado há quase 70 anos, Italo desbravou a Amazônia,

aprendeu a avaliar solo com as mãos e se tornou uma referência

para todos aqueles que querem compreender sobre sistemas

integrados e análise de solo no país. Visando degustar o conteúdo

e a história do entrevistado, resolvemos dividir a mesma em

duas edições. Aproveite a primeira parte da conversa e acompanhe

na próxima edição o restante da entrevista.

E

ven the longest journey begins with a first step.

What gets you out of inertia often opens the way

to something new. Italo Claudio Falesi is an iconic

name in the study of soils and forestry development

in the country. A trained professional for almost 70

years, Italo explored the Amazon, learned to evaluate the soil

with his hands, and has become a reference for all those who

want to understand integrated systems and soil analysis in the

Country. To give you a taste of the content and the interviewee’s

story, we decided to split it into two parts. Enjoy the first part of

the conversation and follow the rest of the interview in the next

issue.

Italo Claudio Falesi

ATIVIDADE/ ACTIVITY:

Graduação em agronomia pela UFRA (Universidade Federal

Rural da Amazônia), hoje é pesquisador da Embrapa (Empresa

Brasileira de Pesquisa Agropecuária), onde atua desde a sua

fundação. Já foi diretor geral no IPEAN (Instituto de Pesquisa

Agropecuária do Norte), presidiu o Emater (Empresa de

Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará). Além

disso, tem experiência na área de agronomia, com ênfase em

Ciência do Solo.

He graduated in Agronomy from the Federal Rural University

of the Amazon (UFRA); he is currently a scientist at the Brazilian

Agricultural Research Corporation (Embrapa), where he

has worked since its inception. He has been General Director

of the Agricultural Research Institute of the North (Ipean)

and President of the Technical Assistance and Rural Extension

Company of the State of Pará (Emater). He also has experience

in agronomy, with an emphasis on soil science.

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COLUNA

Padronização no

manejo florestal:

redução de custos e

mais segurança

Gabriel Dalla Costa Berger

Engenheiro Florestal e Segurança do Trabalho

Mestre em Manejo Florestal

gabrielberger.com.br

gabriel@gabrielberger.com.br

Foto: divulgação

Padronizar processos, unificar documentos e capacitar equipes

para garantir eficiência e segurança no manejo florestal

N

o manejo florestal, a implementação de processos

e documentos padronizados não é apenas

uma exigência técnica, mas uma estratégia fundamental

para reduzir custos, agilizar operações

e garantir a segurança dos trabalhadores e das

comunidades.

POR QUE PADRONIZAR NO MANEJO FLORESTAL?

A padronização estabelece diretrizes claras para todas as etapas

do manejo florestal, desde o planejamento até a execução

e o monitoramento. Isso promove consistência, transparência e

eficiência, gerando benefícios como:

1. Redução de custos operacionais:

• Evita retrabalhos: com processos bem definidos, as equipes

seguem protocolos claros, diminuindo falhas e a necessidade de

refazer tarefas;

• Otimiza o uso de recursos: ferramentas, equipamentos e

insumos são utilizados de forma planejada, evitando desperdícios;

• Facilita negociações: a padronização na documentação,

como contratos e relatórios, agiliza processos de certificação e

contratos com clientes ou órgãos reguladores.

2. Agilidade nos processos:

• Tomada de decisão mais rápida: procedimentos padronizados

fornecem orientações claras, reduzindo o tempo necessário

para resolver problemas em campo;

• Automatização de rotinas: documentos e fluxos padronizados

permitem o uso de tecnologias, como sistemas de gestão

florestal, que integram informações e aceleram as operações;

• Facilidade de treinamento: Com protocolos unificados, a

capacitação de novas equipes é simplificada, diminuindo o tempo

de adaptação.

• Clareza na comunicação: processos bem descritos evitam

ambiguidades que podem levar a acidentes.

PILARES DA PADRONIZAÇÃO NO MANEJO FLORESTAL

1. Planejamento documentado

Um plano de manejo florestal deve ser robusto e detalhado,

incorporando mapas, inventários florestais e cronogramas. A

padronização desses documentos facilita a comunicação entre

as partes interessadas e assegura a execução eficiente das atividades.

2. Protocolos técnicos

As Técnicas de supressão e poda precisam ser detalhadas em

manuais ou guias operacionais. Estes documentos servem como

referência para a execução em campo e garantem a uniformidade

das práticas.

3. Monitoramento e relatórios

A padronização de indicadores de desempenho e relatórios

permite uma análise consistente dos resultados, auxiliando na

tomada de decisões e na correção de desvios.

A padronização de processos no manejo florestal é mais do

que uma ferramenta técnica; é um catalisador para a eficiência

e a sustentabilidade. Ao reduzir custos, aumentar a agilidade e

fortalecer a segurança, ela se torna indispensável para qualquer

organização que busca excelência na gestão florestal. Investir em

processos bem estruturados e documentados é assegurar não

apenas a viabilidade econômica das operações, mas também a

conservação dos recursos naturais para o futuro.

3. Melhoria da segurança:

• Minimiza riscos operacionais: procedimentos detalhados

reduzem a exposição a riscos no corte, transporte e manejo de

vegetação;

• Cumprimento de normas legais: documentação padronizada

garante a conformidade com legislações trabalhistas e

ambientais;

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enzimática do solo melhorando e otimizando a

absorção dos nutrientes presentes no solo,

favorecendo o crescimento radicular e

vegetativo da floresta.

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Nutrição florestal

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Fevereiro 2025

47






CARBONO

Legislação

APROVADA

Fotos: divulgação

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Sancionada lei que

regula mercado de

carbono no Brasil

Fevereiro 2025

53


CARBONO

J

á está em vigor no Brasil o mercado de créditos

de carbono. O presidente da República,

Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que

regulamenta o setor e cria o SBCE (Sistema

Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases

de Efeito Estufa - Lei número 15.042, de 2024). O mercado

de carbono permite que empresas e países compensem

as emissões por meio da compra de créditos vinculados a

iniciativas de preservação ambiental. A intenção do marco

regulatório é incentivar a redução das emissões poluentes

e amenizar as mudanças climáticas.

MERCADO

Segundo informações da agência Senado, o SBCE divide

o mercado de crédito de carbono brasileiro em dois

setores: o regulado e o voluntário. O primeiro envolve

iniciativas do poder público. Já o segundo se refere à iniciativa

privada, mais flexível.

Para o chamado setor regulado, o texto prevê a criação

de um órgão gestor responsável por criar normas e

aplicar sanções a infrações cometidas pelas entidades que

se sujeitarão a ele. Será o caso das próprias iniciativas governamentais

ou de organizações que emitam mais de 10

mil toneladas de CO2e (dióxido de carbono equivalente)

por ano.

O CO2 (Dióxido de Carbono) equivalente é uma medida

usada para comparar as emissões de diferentes GEE

(gases de efeito estufa), que leva em conta o potencial

de aquecimento global de cada substância e representa o

total em quantidade de gás carbônico que teria o mesmo

potencial. A Petrobras, por exemplo, emitiu 46 milhões de

toneladas de CO2e em 2023, segundo relatório da estatal.

As organizações sujeitas à regulação deverão fornecer

plano de monitoramento e relatórios das atividades ao órgão

gestor. O setor do agronegócio, no entanto, não será

atingido pelo projeto. Já o mercado voluntário é caracterizado

por transações de créditos de carbono ou de ativos

integrantes do SBCE, voluntariamente estabelecidos entre

as partes, para fins de compensação voluntária de emissões

de GEE, e que não geram ajustes correspondentes na

contabilidade nacional de emissões.

Com o Protocolo de Kyoto, de 1997, a redução das

emissões de GEE passou a ter valor econômico. Esse

entendimento ganhou força com o Acordo de Paris, em

2015. Por isso, o crédito é como um certificado que países,

empresas ou pessoas compram para mitigarem a

emissão dos gases.

Os mercados de crédito de carbono permitem que

empresas, organizações e indivíduos compensem as

emissões de GEE a partir da aquisição de créditos gerados

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LODOS INDUSTRIAIS, RESÍDUOS ORGÂNICOS, COMPOST BARN E ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO

ENTENDA OS PRINCÍPIOS

Pontos fundamentais de um

projeto de compostagem

Fotos: divulgação

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1) INTRODUÇÃO

A compostagem é considerada um processo natural ou

acelerado de decomposição de resíduos orgânicos, transformando-a

em um composto rico biologicamente e em

nutrientes que pode ser utilizado inclusive como fertilizante

natural. Segue passo a passo detalhado sobre como iniciar e

gerenciar um projeto de compostagem.

2) BENEFÍCIOS DA COMPOSTAGEM

• Redução de resíduos: a compostagem diminui a quantidade

de lixo enviado aos aterros sanitários;

• Transformar e aproveitar os resíduos da agroindústria

evitando passivos ambientais;

• Melhoria do solo: o composto melhora a estrutura do

solo e aumenta a fertilidade do solo, melhorando a qualidade

das plantas;

• Conservação de recursos: reduz a necessidade de fertilizantes

químicos e de água;

• Impacto ambiental: diminui a emissão de GEE (gases

de efeito estufa).

3) PLANEJAMENTO DO PROJETO

3.1 Escolha do local

Escolha um local bem ventilado e de fácil acesso. O espaço

deve ser grande o suficiente para acomodar a quantidade

de resíduos orgânicos que se planeja compostar.

3.2 Material necessário

• Equipamentos adequados conforme a escala do projeto.

Exemplo: trator para misturar e formar as pilhas, triturador

de madeira e peneira para qualificar o produto;

• Resíduos orgânicos: urbanos (restos de frutas, legumes,

folhas, cascas de ovo, etc.), lodos, alimentícios da

agroindústria, excrementos animais, entre outros;

• Material seco: serragem, folhas secas, palha, podas de

supressão, varrição urbana, entre outros;

• Ferramentas: pá, garfo de jardinagem, termômetro de

compostagem (opcional).

3.3 Iniciando a compostagem

3.3.1 Montagem da pilha de compostagem

Fevereiro 2025

61


COMPOSTAGEM

A montagem correta da pilha ou leiras é essencial para

garantir uma decomposição eficiente:

• Alternar camadas: montar em forma de camadas é

uma opção e ajuda balancear a quantidade dos materiais

úmidos com a quantidade necessária de material seco;

• Sobrepor materiais úmidos e secos e ajustar a quantidade

utilizando trator ou revolvedor para adequar a mistura

balanceada de cada material;

• Manter a umidade: a pilha deve ser mantida úmida,

mas não encharcada, semelhante a uma esponja espremida.

3.3.2 Manutenção da compostagem

• Aeração

A compostagem aeróbica necessita de oxigênio para a

decomposição. Vire ou revolva a pilha periodicamente para

garantir que o oxigênio esteja disponível em toda a pilha.

• Monitoramento da temperatura

A temperatura ideal para a compostagem é entre 55°C e

70°C (graus Celsius). Se a pilha estiver muito quente ou muito

fria, ajuste os materiais e a aeração conforme necessário.

• Controle

Verifique regularmente a umidade da pilha e adicione

água ou materiais secos conforme necessário para manter a

umidade e o nível de oxigênio ideal.

4) RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

4.1 Cheiro desagradável

Se a pilha estiver emitindo um cheiro desagradável,

pode ser um sinal de falta de oxigênio ou excesso de umidade.

Vire a pilha e adicione material seco para equilibrar a

umidade se necessário.

4.2 Pilha muito seca

Se o composto estiver muito seco, adicione água e mais

resíduos orgânicos frescos.

4.3 Finalização e utilização do composto

• Tempo de decomposição

A compostagem pode levar de dois meses a dois anos,

dependendo das condições e dos materiais utilizados. O

composto estará pronto quando tiver uma aparência escura,

semelhante ao solo, e um cheiro terroso agradável.

5) APLICAÇÃO DO COMPOSTO

• Como fertilizante: espalhe o composto ao redor das

plantas como fertilizante natural;

• Em sementeiras: misture o composto com o solo para

enriquecer sementeiras e hortas;

• Recuperação de áreas degradadas: utilize o composto

para ajudar na recuperação de solos degradados.

6) CONCLUSÃO

A compostagem é uma prática sustentável e benéfica

que transforma resíduos orgânicos em um recurso valioso

para o solo. Com planejamento adequado e manutenção regular,

seu projeto de compostagem pode contribuir significativamente

para a saúde do meio ambiente e a produtividade

do empreendimento agrícola.

Pergunte ao Tomita

Caso tenha alguma dúvida sobre

o sistema de compostagem,

envie sua pergunta para o e-mail

jornalismo@revistareferência.com.br e

saiba tudo sobre compostagem florestal.

62 www.referenciaflorestal.com.br



INCÊNDIOS

Investimento

EM PROTEÇÃO

Entidade destina R$ 45

milhões para fortalecer

combate e prevenção a

incêndios em Mato Grosso

Fotos: divulgação

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O

Bndes (Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social) e o

MMA (Ministério do Meio Ambiente

e Mudança do Clima) anunciaram a

destinação de R$ 45 milhões do Fundo

Amazônia para fortalecer a estrutura do Corpo de Bombeiros

Militar do Estado de Mato Grosso. A iniciativa,

coordenada pelo MMA e executada pelo Bndes, foi

aprovada pela diretoria do banco no começo do ano.

Mato Grosso é o oitavo Estado a receber apoio para

ações de prevenção e combate a incêndios florestais,

que totalizam R$ 405 milhões do Fundo na Amazônia

Legal – valores não reembolsáveis.

O projeto compreende aquisição de helicóptero e

acessórios, capacitação de agentes públicos, sensibilização

de comunidades locais e formação de brigadas,

ampliando os serviços prestados pela corporação. “O

governo federal vem reforçando a atuação no combate

aos incêndios florestais às queimadas ilegais em

cooperação com os Estados. São R$ 405 milhões para

aparelhamento e estruturação das corporações nos

estados da Amazônia Legal, como é o caso de Mato

Grosso, e o Fundo Amazônia cumpre seu papel de promover

a prevenção, o monitoramento e o combate ao

desmatamento”, afirmou o presidente do Bndes, Aloizio

Mercadante.

A destinação de recursos para os estados da Amazônia

Legal que apresentarem projetos para prevenção

e combate a incêndios foi aprovada pelo Cofa (Comitê

Orientador do Fundo Amazônia) em 2023, após a retomada

do Fundo e de seu comitê. Atuando no apoio à

prevenção e ao combate a incêndios, o Fundo Amazônia

contribui para mitigar prejuízos ambientais, como a

redução da biodiversidade, a contaminação do ar e da

água, a erosão do solo, o aumento da emissão de GEE

(gases do efeito estufa), além de danos à saúde humana

e às cadeias produtivas. Ao longo de 2023 e 2024,

foram aprovados os projetos para apoio às corporações

de bombeiros em Rondônia, Acre, Amapá, Pará, Roraima,

Amazonas e Maranhão.

Durante o período de estiagem, o helicóptero a ser

adquirido com recursos do Fundo Amazônia poderá

operar a partir de bases aéreas temporárias estrategicamente

posicionadas, já que o sistema de pouso e

decolagem deste tipo de aeronave é mais flexível e não

depende de pista. Esse posicionamento estratégico não

só reduz o tempo de resposta nas áreas de mais difícil

acesso, como as áreas do Pantanal e da Amazônia, mas

Fevereiro 2025

65



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AÇÕES

68 www.referenciaflorestal.com.br


Atividade

CONSTANTE

Confira as principais

ações recentes do SFB

Fotos: divulgação

Fevereiro 2025

69


AÇÕES

Estão previstos investimentos

de mais de R$ 600 milhões

entre a restauração e a

manutenção das áreas e o

sequestro de 6,5 milhões

de toneladas de carbono

equivalente

Garo Batmanian, diretor-geral do SFB

Até o vigente ano, o SFB (Serviço Florestal

Brasileiro) trabalhou em várias frentes para

aprimorar a gestão florestal no país. Em

conjunto com o BNDES (Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e Social), o

SFB deu o pontapé na estruturação da primeira concessão

brasileira de restauração com crédito de carbono, na

Floresta Nacional do Bom Futuro, em Rondônia. Algo em

torno de 17 mil ha (hectares) de terra degradados serão

restaurados por um parceiro privado, gerando empregos

e renda para a população local. “Estão previstos investimentos

de mais de R$ 600 milhões entre a restauração e

a manutenção das áreas e o sequestro de 6,5 milhões de

toneladas de carbono equivalente”, aponta o diretor-geral

da instituição, Garo Batmanian.

A entidade também assinou o primeiro contrato de

concessão florestal federal no bioma Mata Atlântica, na

Floresta Nacional de Irati (PR). A área, de 3.018,45 ha,

integra a UMF (Unidade de Manejo Florestal) I, e será

recuperada por meio da extração e substituição das espécies

exóticas, com possibilidade de uso de crédito de

carbono como receita acessória. Por meio das concessões

florestais, o SFB repassou R$ 27 milhões a Estados

e municípios, sendo a maior parte para os Estados do

Pará e Rondônia.

O manejo florestal comunitário e a bioeconomia

beneficiaram mais de 2 mil famílias que integram dez

empreendimentos comunitários em unidades de conservação,

assentamentos, territórios quilombolas e terras

indígenas.

Em 2024, foi lançado o Painel da Regularização

Ambiental: uma plataforma online que disponibiliza um

panorama geral da regularização ambiental com foco

em dados e informações sobre solicitações de adesão ao

70 www.referenciaflorestal.com.br


PRA (Programa de Regularização Ambiental), análise dos

dados declarados no CAR (Cadastro Ambiental Rural)

e outros subsídios, proporcionando uma maior transparência

ativa em relação à regularização ambiental,

facilitando a coordenação com outras políticas públicas,

e estimulando a participação social e o monitoramento

pela sociedade da implementação desta política pública.

Também foi lançado o livro digital: Florestas do Brasil

– dados e estatísticas; que reúne dados referentes ao

período de 2018 a 2023, como as ações de conservação,

manejo sustentável, ensino e pesquisa, e os conceitos

fundamentais da gestão florestal brasileira, bem como

as principais frentes de atuação do SFB. Também foram

disponibilizados os dados abertos do IFN (Inventário

Florestal Nacional) – uma nova versão da plataforma

com novas ferramentas de pesquisa para facilitar a navegação

e a visualização das informações. Depois que

foi ao ar, foram contabilizados mais de 73.000 acessos,

representando um aumento de 45% em relação aos seis

meses anteriores.

Mais de 500 milhões de ha foram mapeados com informações

florestais detalhadas inseridas no IFN. Pesquisadores

do IFN também concluíram a coleta de dados na

Caatinga – 649 pontos amostrais distribuídos por 25,1

milhões de ha, correspondendo a 29,78% do bioma.

Por meio do LPF (Laboratório de Produtos Florestais),

o SFB analisou mais de mil amostras de madeira no

último ano. Os laudos emitidos pelos especialistas auxiliaram

os órgãos fiscalizadores na apreensão de cargas

ilegais e conferiu ao governo federal maior controle do

desmatamento e comércio ilegal madeireiro.

Em julho teve a inauguração da sede do Serviço

Florestal em Santarém (PA). A unidade, que tem localização

estratégica onde duas florestas nacionais estão sob

manejo ativo, no Rio Trombetas e no Rio Tapajós, contou

com recursos oriundos de parceria bilateral entre Brasil

e Alemanha. A colaboração entre os dois países também

contempla outros investimentos que, somados, totalizam

€ 36 milhões.

O SFB também apoiou o conhecimento na área florestal.

A plataforma Saberes da Floresta teve mais de 23

mil inscritos nos 18 cursos ofertados, sendo mais de 5

mil alunos aprovados. As vagas para turmas do ano de

2025 devem ser abertas a partir do mês de janeiro.

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Fevereiro 2025

71


ARTIGO

Efeito de desbastes na

densidade básica da

madeira de

PINUS TAEDA

Fotos: divulgação

OLAVIO ROSA NETO

UFSC (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA)

GABRIEL MEIRELES BORENSTEIN

UFSC (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA)

KARINA SOARES MODES

UFSC (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA)

MAGNOS ALAN VIVIAN

UFSC (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA)

72 www.referenciaflorestal.com.br


TOP OF MIND EM

PLANEJAMENTO

FLORESTAL

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Fevereiro 2025

73


ARTIGO

RESUMO

Amadeira de Pinus taeda é essencial

para diversos segmentos industriais,

como celulose, papel, painéis de

madeira reconstituída, lâminas, compensados

e madeira serrada. As propriedades

desta madeira podem ser influenciadas

pelas condições de crescimento e pelas práticas silviculturais,

entre as quais se destaca o desbaste. Desta

forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar o

efeito de dois e três desbastes na densidade básica

da madeira de Pinus taeda. O material utilizado foi

proveniente de plantios comerciais da espécie com

22 anos de idade, localizados em Curitibanos (SC).

Seis árvores foram selecionadas, sendo três de um

plantio com dois desbastes (aos 8 e 15 anos) e três

árvores de um plantio com três desbastes (aos 8, 15

e 19 anos). Foram coletados discos ao longo do fuste

das mesmas para determinação da densidade básica

ponderada e sua variação axial. Os resultados indicaram

que as densidades básicas ponderadas das madeiras

dos povoamentos com dois e três desbastes

foram iguais (0,395 g/cm³), sem diferença estatística

significativa. A posição de amostragem longitudinal

do fuste não apresentou diferença estatística significativa,

porém os valores para ambos os regimes de

desbaste apresentaram a mesma tendência, que foi

de redução da base para o topo das árvores. Assim,

conclui-se que não foram observados efeitos significativos

da aplicação de dois e três desbastes sobre a

densidade básica da madeira de Pinus taeda avaliada

no presente estudo.

74 www.referenciaflorestal.com.br


INTRODUÇÃO

O Brasil possui 1,9 milhões de ha ( hectares) de

área plantada de pinus, com destaque para o Pinus

taeda em termos de área e produção (IBÁ, 2023).

Santa Catarina é o segundo Estado com maior área

plantada com o gênero em questão, alcançando cerca

de 702,8 mil ha (IBÁ, 2023). A sua madeira é essencial

para o abastecimento de diversos segmentos

industriais, entre os quais se destacam a celulose,

papel, painéis de madeira reconstituída, lâminas e

compensados, madeira serrada, entre outros produtos.

A condução dos plantios e os tratos silviculturais,

como o desbaste, são cruciais para garantir que as

propriedades finais da madeira sejam estabelecidas

conforme a aplicação desejada. O desbaste, segundo

Pereira e Tomaselli (2004), apresenta um impacto

significativo na qualidade da madeira, influenciando

nas propriedades através do desenvolvimento da

copa e do fuste, conforme o espaço disponível para

o crescimento das árvores. Desta forma, o objetivo

do presente estudo foi avaliar o efeito de dois e três

desbastes na densidade básica da madeira.

Desbastes leves geralmente

não apresentam um grande

impacto na densidade da

madeira, enquanto desbastes

mais intensos podem tornar a

madeira menos densa, já que

as árvores restantes tendem

a crescer mais rapidamente



Os dados obtidos foram analisados com o auxílio

de software estatístico Sisvar. Inicialmente a densidade

básica foi submetida aos testes de normalidade

e homogeneidade de variâncias, e cumpridos tais

aspectos à análise de variância (ANOVA), e quando

observada significância aplicou-se o teste tukey a 5%

probabilidade, para os valores no sentido base-topo

(axial) do fuste.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os valores de densidade básica ponderada e sua

variação longitudinal no fuste das árvores de Pinus

taeda, com 2 e 3 desbastes. As densidades básicas

ponderadas das madeiras dos povoamentos com

dois e três desbastes foram iguais, com um valor de

0,395 g/cm³, sem diferença estatística significativa.

As médias de densidade básica ponderada de ambos

os regimes de manejo possibilitam classificar a madeira

como leve ou de baixa densidade, conforme

a classificação da IAWA (1989) (< 0,40 g/cm³). Melchioretto

e Eleotério (2003) encontraram uma densidade

básica de 0,37 g/cm³ em madeira de 25 anos,

similar ao observado no presente estudo.

Em relação ao efeito da posição longitudinal do

fuste, a densidade básica apresentou em ambos os

regimes de desbaste a mesma tendência, que foi de

redução da base para o topo das árvores. Porém não

foi observada diferença estatística significativa entre

as posições axiais do tronco das árvores de dois e

três desbastes.

A densidade da madeira de pinus pode variar de

acordo com a intensidade e a frequência dos desbastes.

Desbastes leves geralmente não apresentam um

grande impacto na densidade da madeira, enquanto

desbastes mais intensos podem tornar a madeira

menos densa, já que as árvores restantes tendem a

crescer mais rapidamente (Weber et al. 2013)

Essa é uma versão parcial desse

artigo, o conteúdo completo pode ser

acessado em: https://ojs.sites.ufsc.br/

index.php/am/article/view/7996

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AGENDA

AGENDA 2025

FEVEREIRO

2025

Imagem: reprodução

Treinamento de Manejo Florestal FSC

Data: 25 a 27

Local: Piracicaba (SP)

Informações: https://www.ipef.br/

eventos/evento.aspx?id=576

ABRIL

2025

ABR

2025

FLORESTAS UAI

Nos dias 10 e 11 de abril, Belo Horizonte receberá o II

Florestas UAI, Encontro da Indústria Florestal de Minas

Gerais. O evento promovido pela Amif (Associação

Mineira da Indústria Florestal), será focado no setor

florestal mineiro. As tendências e perspectivas do Estado

que tem a maior área plantada com eucalipto no Brasil

serão apresentadas por quem mais entende do assunto.

Serão dois dias com muito conteúdo para fortalecer e

potencializar a cadeia produtiva da madeira em Minas

Gerais, com informação e network qualificado.

Florestal UAI

Data: 10 e 11

Local: Belo Horizonte (MG)

Informações:

https://www.florestasuai.com.br/

Imagem: reprodução

MAIO

2025

MAI

2025

CONGRESSO DE

PLANTAÇÕES FLORESTAIS

Congresso de Plantações Florestais

Data: 12 a 16

Local: Porto Alegre (RS)

Informações: https://www.ipef.br/noticias/

congresso_plantacoes_florestais_2025_

save_the_date.aspx

A segunda edição do congresso irá colocar em pauta

temas inovadores, técnicos, científicos e estratégicos

sobre as plantações florestais, com foco na contribuição

dessa cadeia produtiva, no contexto de questões

econômicas, sociais e de serviços ecossistêmicos. O

evento é promovido pelo IPEF (Instituto de Pesquisas

e Estudos Florestais), em parceria com a IBÁ (Indústria

Brasileira de Árvores), ABTCP (Associação Brasileira

Técnica de Celulose e Papel) e a IUFRO (International

Union of Forest Research Organizations).

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19 a 21

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