Architecture Portfolio | António Moreno
2015-2025
2015-2025
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Portfólio de Arquitetura
António José Moreno
Mais informações
a
António José Santos Costa Moreno
+351 911 173 008
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Portfólio de Arquitetura
António José Moreno
Natural de Coimbra, ingressei o Departamento
de Arquitetura da U.C, tendo finalizado o Mestrado
Integrado em outubro de 2019.
Durante o curso, participei em diversas atividades
não letivas, colaborando com a revista de estudantes
(NU) e o Núcleo de Estudantes (NUDA). No
ano de 2015, ingressei na KU Leuven ao abrigo do
Programa Erasmus +, tendo permanecido durante
o ano letivo de 2015-2016. Foi-me proporcionado
o contato com uma realidade diferente de olhar e
de pensar a arquitetura, permitindo pontes com
diferentes culturas e possibilitando o conhecimento
de vários países da Europa.
Antes de terminar o curso, em 2018, ingressei,
através de uma bolsa, no Projeto de Requalificação
do Colégio das Artes e Instalações do Departamento
de Arquitetura da UC (coordenação do Arq.º Paulo
Providência). Este projeto procurou estabelecer uma
estratégia geral de intervenção no edifício, realizar
projetos de execução e de licenciamento com
diferentes fases e diferentes escalas de intervenção.
Esta experiência foi importante pela aproximação
à prática profissional, permitindo o contacto com
equipas de especialidades e com normativos que o
curso não explora.
i
Em novembro de 2019, finalizei o Mestrado
Integrado em Arquitetura, após apresentação
pública da Dissertação de Mestrado. Após esse
momento, seguiu-se um período de formulação da
carreira profissional, tendo estabelecido que, numa
fase inicial, seria positivo ingressar outras áreas que
complementassem a minha prática profissional.
Assim, em janeiro de 2020, procurei novos
desafios, tendo integrado a empresa RPR, Lda.,
especializada em fiscalização de obra, revisão de
Projeto, compatibilização de especialidades e
organização de processos de licenciamento e de
concurso. Após ter acompanhado duas obras de
escalas distintas e feito diversas revisões de projetos,
foi-me possível compreender a importância desta
experiência na percepção de uma empreitada, do
papel e das responsabilidades das diversas entidades
e, acima de tudo, da prática da construção em si.
Atualmente, e porque a experiência obtida
evidencia um conhecimento mais estruturado,
pelo que procuro retomar a prática projetual, não
descurando a participação em obra. Ainda com
uma elevada vontade de aprender, este portfólio
apresenta uma compilação de projetos, iniciativas
e interesses pessoais.
EDUCAÇÃO
SECUNDÁRIO
LICENCIATURA
ERASMUS +
MESTRADO
Ciências e Tecnologias - Escola Secundária Infanta Dona Maria
Graduado cum laude (17 em 20)
Licenciatura em Arte da Edificatória - Universidade de Coimbra
Graduado cum laude (16 em 20)
Master of Urbanism and Strategic Planning - KU Leuven
Leuven . Bélgica
Mestrado Integrado em Arquitetura - Universidade de Coimbra
Graduado cum laude (16 em 20)
2009 . 2012
2012 . 2015
2015 . 2016
2016 . 2019
EXPERIÊNCIA
PROFISSIONAL
ACADÉMICA
PUBLICAÇÕES &
RECONHECIMENTOS
WORKSHOP
EXPOSIÇÃO
COMPETIÇÃO
PUBLICAÇÕES
COLABORAÇÕES
Universidade de Coimbra - Estágio Curricular
Desenvolvimento do Estudo Prévio, Estratégias de intervenção, Processos de licenciamento e
projetos de execução para a requalificação do Colégio das Artes da Universidade de Coimbra.
Rui Prata Ribeiro, Lda
Acompanhamento de Obra | Mapa de medições, trabalhos e CTE | Organização de processos
Revisão e compatibilização de projetos de arquitetura e especialidades
Freelancer
Projeto de Reabilitação de uma casa na Beira Alta | Participação em concursos
NUDA - Núcleo de Estudantes de Arquitetura
Vice-Presidente do NUDA (Núcleo de estudantes do Departamento de Arquitetura).
Revista NU
Colaborador na Redação da Revista de Estudantes do Departamento de Arquitetura da UC.
1ª Edição RMB - Reuse of Modernist Buildings
Requalificação de edifícios modernistas do pós-guerra | Marl . Alemanha.
Les Universalistes : 50 ans d’architecture portugaise
Maquete “Pousada de Santa Bárbara (Manuel Taínha)” com Carlos Fraga e Diogo Sanches
Cité de l’architecture et du patrimoine . Paris 2016 | Casa da Arquitectura . Matosinhos 2018
TAPE - Departamento de Arquitetura . Coimbra
Trabalhos selecionados de cada ano de cada ano
Projeto I - “Duas Casas Para dois Irmãos” - Coimbra | Portugal
Atelier de Projeto I - “Centro de Artes e Espetáculos” - Aveiro | Portugal
Exposição da 27º Edição Prémios Pladur 2017 - Madrid
Reabilitação de uma “ilha” do Porto - Grupo 10 Habitat
1º Lugar - 27º Edição Pladur - “Reabilitar para habitar” - Fase UC
Reabilitação de uma “ilha” do Porto - Grupo 10 Habitat - com Carolina Queirós, Catarina
Pereira e Maria Santiago
Indefinido - Inspirational Hostel : Diseña un refugio de introspección y
creatividad para artistas
“Hostel Express”: com Afonso Cabral, Diogo Rodrigues, Francisco Paixão e Pedro Saraiva
NU #44 . Limite - “Reuse of Modernist Buildings” - Enviados NU
Texto sobre a experiência pessoal do workshop Internacional RMB
Os Espaços da Criança na Europa do Pós-Guerra: Repensar o Edifício
Escolar a partir dos princípios do Team 10 - Dissertação de Mestrado
NU #42 . Memória
2018 . 2019
2020 - Pres.
2020 - Pres.
2014 . 2015
2012 . 2014
Set. 2017
2016 | 2018
2013
2017
Jun 2017
2017
2018
2018
2019
2015
ii
CURRICULUM VITAE
COMPETÊNCIAS
AVANÇADO
INTERMÉDIO
BÁSICO
Autocad . Adobe Studio (Ps, Id, Ai, Lr) . Laser Cutting . Microsoft
Office . Google SketchUp Pro . Trabalho em Equipa
Rinocheros . Model Making . 3D Studio Max . V-ray . Comunicação
Gestão de Tempo
Archicad . Grasshopper . QGIS . 3D Printing . Adobe Premiere
IDIOMAS
PORTUGUÊS
INGLÊS
ESPANHOL
Nativo ou Utilizador Proficiente C2
Utilizador Independente B2
Utilizador Independente B2
EXTRACURRICULAR
MUSICA
CAMPOS DE FÉRIAS
DESPORTO
VOLUNTARIADO
Curso Básico de Música Clássica
Formação Musical . Classe Conjunto . Instrumento (Flauta Transversal)
MOCAMFE - Movimento de Campo de Férias
Desde os 8 anos até aos 18 anos como participante. Animador desde 2012.
Natação . Futebol . Basquetebol . Rugby
2ª Edição RMB - Reuse of Modernist Buildings
Ajudante durante as conferências do Workshop Internacional RMB | Coimbra . Portugal.
2004 . 2009
2000 . Pres.
Abr. 2018
INTERESSES
COMPLEMENTAR
Viagem . Fotografia . Cinema . Música . Design Gráfico . Inovação
Criatividade . Gestão . História
iii
Centro de Artes e Cultura
01 02 03
05 FG+SG 06
07
iv
TRABALHOS
ACADÉMICOS
ESPAÇO CULTURAL
HABITAÇÃO
CONTEÚDOS
01 CENTRO DE ARTES E ESPETÁCULOS | Aveiro - Portugal
01
Académico 2016 - 17
02 HABITAÇÃO COLETIVA | Coimbra, Portugal
Académico 2014 - 15
03 CASA FLUTUANTE | Sem Local
Pessoal 2015 - 17
19
31
EXPERIÊNCIA
PROFISSIONAL
PUBLICAÇÕES
REQUALIFICAÇÃO E
RESTAURO
FISCALIZAÇÃO DE
OBRA
HABITAÇÃO
04 DISSERTAÇÃO DE MESTRADO 41
Out 2019 - Orientador: Professora Carolina Coelho
05 ADAPTAÇÃO DO COLÉGIO DAS ARTES | Coimbra - Portugal
Set 2018 - Nov 2019
06 ACOMPANHAMENTO E GESTÃO DE OBRA | Cascais / Monte Estoril
Jan. 2020 - Set. 2024
07 CASA DA LATOEIRA | Fiais da Beira - Portugal
Fev 2022- Jul. 2023
43
45
47
OUTROS INTERESSES
FOTOGRAFIA
08
O OLHAR DE UMA OBJETIVA
61
VIAGEM
09
ARQUITETURA E VIAGEM
63
v
TRABALHOS
ACADÉMICOS
Cais da Fonte Nova
Sem Escala
01
CENTRO DE ARTES
Académico - Atelier de Projeto . 4ºano
Revisão - Arq.º José Fernando Gonçalves
Arq.º António Bettencourt
Mais informações
Num momento de reabilitação e de crescimento
da cidade de Aveiro, resultado das práticas culturais
emergentes e do turismo, parecia oportuno indagar
o papel do arquiteto, dos programas culturais e dos
modelos arquitetónicos na renovação da cidade,
bem como a sua relevância no debate sobre novos
processos de relação cultural/social/profissional que
têm vindo a surgir no seio das nossas cidades. O
exercício procurava estabelecer um equipamento
cultural com um programa direcionado para a
criação artística, exposição e ensino.
À escala urbana, a proposta procurava perceber
a relação do lugar de intervenção, não só com
o Canal Central, como também com o Rossio,
a estação de comboios e a universidade. Desta
forma, foram definidos três temas de intervenção
urbana: cultural, na ligação ao Rossio, onde se
requalificaram algumas zonas com a introdução de
estruturas flexíveis e dinâmicas; educativa, onde se
estabelecia uma nova ligação à cota superior, à escola
José Estêvão e à universidade, com a criação de uma
ciclovia; turística, melhorando os acessos à estação e
requalificando o Cais da Fonte Nova.
O projeto procurou concentrar todo o programa
em três núcleos, caracterizados pela implantação,
materialidade e relação com o exterior. A ideia
de recuar o edifício museológico, estabelecendo
um muro de suporte com a cota superior, foi
uma tentativa não só de requalificar o espaço
descaracterizado da encosta, como também de
integrar o edifício, retirando-lhe protagonismo. Este
gesto fez com que fosse possível libertar os outros
volumes, garantindo que se destacassem perante a
cidade, facilitando a distribuição programática pela
importância aparente de cada edifício.
O Centro de Espetáculos assumia-se como
protagonista do conjunto, uma peça autónoma
debruçada sobre o Cais da Fonte Nova. Revestido
a U-Glass sobre estrutura metálica treliçada, a peça
assumir-se-ia como uma caixa iluminada à noite,
tornando-se um edifício emblemático de Aveiro.
O volume museológico albergaria todos os espaços
administrativos, de restauração, armazenamento e,
por fim, a torre dos artistas assumiria um papel de
exploração criativa e didática ligada à universidade
através de uma entrada à cota superior.
Aveiro . Portugal
01
Planta de Implantação
1:5000
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
Legenda
01 - Edifícios de Habitação e
Comércio
02 - Centro Despotivo
03 - Espaço Informal
(Fotomontagem 01 e 02)
04 - Edifícios de Habitação e
Comércio
05 - Espaço Informal
06 - Espaço Informal
07/08 - Edifícios de Habitação
e Comércio
09 - Área reservada a
Restauração
10 - Nova Ponte Pedonal
11 - Torre de Artistas
12 - Cais de Cargas e
Descargas
13 - Centro de Espetáculos
14 - Novo cais de Moliceiros
15 - Espaço Museológico +
Biblioteca
16 - Fábrica Jerónimo Pereira
Campos
17 - Cais da Fonte Nova
18 - Capela de São Tomas de
Aquino
19 - Escada Rolante
20 - Definição de Estacionamento
21 - Espaço de Leitura
22 - Rampa de acesso à cota alta
23 - Casa de Chá
24 - Linha Férrea
25 - Espelho de Água
Centro de Artes e Cultura
Entrada - Exterior
Fotomontagem
02
Volume de Museu, Biblioteca, Loja e Cafetaria
01.1
Torre de Artistas
Torre de Artistas
Volume Museológico
Planta de Implantação
1:2000
N
03
D’
C
07
B’ 06
07
B
07
11 10 09
08
05
04
25
A A’
01
12
13 15115 15
19
18
16
21
16 16
14
15
16
21
23
17
02 03
20
22
22
24
D
C’
Planta Piso 0
1:1000
N
Corte AA’
1:1000
Corte BB’
1:1000
04
D’
C
B’ 26
B
26 28 26
29
26
28
A A’
28
26
26 26 26
27
30
23
24
D
C’
Planta Piso 1
1:1000
N
Legenda
Piso 0
Corte CC’
1:1000
Corte DD’
1:1000
01 - Átrio de Entrada
02 - Bilheteira
03 - Gabinete de Segurança
04 - Loja
05 - Acesso a Centro de
Espetáculos
06 - Biblioteca
07 - Salas de Grupos
08 - Arquivo
09 - Gab. de Bibliotecária
10 - Sala de Impressoras
11 - Sala de máquinas
12 - Cacifos
13 - Curadoria
14 - Sala de reuniões
15 - Gabinete
16 - I.S
17 - Bar
18 - Refeitório
19 - Cozinha
20 - Área de funcionários
21 - Frigorífico
22 - Vestuário
23 - Zona de Cargas/Descargas
24 - Elevador monta-cargas
25 - Acesso à Torre de Artistas
05
Fração de Alçado Poente
1:100
Planta Piso 1Fração de Corte AA’
Escala - 1:1000 1:100
06
Legenda
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
01 - Capeamento de pedra ataíja
02 - Forra em Viroc
03 - Lajeta de betão
04 - Betão armado à vista com
cofragem em réguas de madeira
05 - XPS 30 mm
06 - XPS 50 mm
07 - Impermeabilização dupla tela
asfáltica + manta geotéxtil
08 - Terra vegetal
09 - Betão de Enchimento
10 - Montante de Suporte de
teto falso
11 - Sanca de Iluminação
12 - Lã de Rocha 50 mm
13 - forra de parede com duplo
isolamento e placa simples de
gesso cartonado
14 - Reboco estanhado 20 mm
15 - Pavimento em madeira com
30 mm + subestrutura de fixação
16 - Viga de betão armado
17 - Cubo 5x5cm
18 - Tout Venant
19 - Brickslot
20 - Pavimento em madeira com
30 mm + subestrutura de fixação
21 - Betão de Enchimento
22 - Sapata
23 - Betão de limpeza
17
18
19
20
21
Definição Material e Construtiva
1:40
22
07
Desenho
Zona cargas
descargas
Desenho
Sala de Aula
Fotomontagem
Quarto de Artistas Convidados
Fotomontagem
Torre de Artistas
Fotomontagem
08
Torre dos Artistas
01.2
Casa de Chá Escada Rolante Hotel Meliá Cais para
Moliceiros
Cargas e Descargas
Torre de Artistas
Fábrica Jerónimo
Pereira Campos
Capela de São
Tomás de Aquino
Cais da
Fonte Nova
Centro de
Espetáculos
Nova Ponte
Cafés
Restauração
Escola
José Estêvão
Acesso Superior
Axonometria de Conjunto
Sem Escala
09
A
A
01
01
02
05
03
03
03
03
09 07 08
04
Planta Piso 0
1:500
A’
N
Planta Piso 1
1:500
A’
N
Corte AA’
1:500
10
A
A
01 01
14
13
13
13
13
13
13
11 12
14
14
10
Planta Piso 2
1:500
A’
N
Planta Piso 3
1:500
A’
N
Legenda
Piso 0
01 - Acessos verticais
02 - Sala de Convívio
03 - Ateliers de artistas
04 - Sala de Copa
Piso 1
01 - Acessos verticais
05 - Sala de Exposições
06 - Arrumos
07 - Acesso Secundário
08 - Loja
09 - Pátio Exterior
Piso 2
01 - Acessos verticais
10 - Acesso Local
11 - Recepção
12 - Salas de Aulas
Piso 3 e 4
Alçado Poente
1:500
01 - Acessos verticais
13 - Quarto duplo para Artistas
Convidados
14 - Quarto singular para Artistas
Convidados
11
Centro de Espetáculos
Fotomontagem
Sala de Espetáculos
Fotomontagem
12
Centro de Espetáculos
01.3
Secção Longitudinal pela Sala Multiusos
Axonometria Escala - 1:400 Explodida
Sem Escala
13
A
A
17
15 15 15 15
19
04
14
16
B’ B B’
18
B
03
20
13
12
11
02
20
01
08
20
05
07 09
07 10
06 06
Planta Piso 0
1:500
A’
N
Planta Piso 1
1:500
A’
N
Corte Longitudinal AA’
1:500
14
A
A
23
24
B’
18
B B’
B
20
23 26
25
23
20
21 22 22
09
07
06
10
Planta Piso 2
1:500
A’ A’
N
Planta de Cobertura
1:500
N
Legenda
Corte Transversal BB’
1:500
01 - Átrio de Entrada
02 - Bilheteira
03 - Zona de Espera
04 - Cafetaria
05 - Sala da Curadoria
06 - I.S Masculina
07 - I.S Feminina
08 - Regié
09 - Arrumos
10 - Acessos ao Auditório
11 - Acessos de Artistas
12 - Balneário Masculino
13 - Balneário Feeminino
14 - Sala de Maquilhagem
15 - Camarins
16 - Átrio dos Artistas
17 - Sala de Treino
18 - Auditório
19 - Acesso Interno
20 - Elevador Monta Cargas
21 - Bar
22 - Arrumos
23 - Sala de Treino
24 - Balneário Misto
25 - Mezanino Auditório
26 - Área Técnica
15
Alçado Poente Parcial
1:100
Corte Parcial AA’
1:100
16
Legenda
Betão Armado
Elementos de estrutura e subestrutura metálica
Isolamento
Madeira
Terra Vegetal
Betão de Enchimento
Tout Venant
Definição Material e Construtiva
1:40
17
Geral
Fotomontagem
02
HABITAÇÃO COLETIVA
Académico - Projeto III . 3ºano
Revisão - Arq.º Pedro Brígida
Arq.º Jorge Carvalho
Mais informações
Com a construção da Ponte Rainha Santa Isabel,
em 2003, a margem sul do rio Mondego tornouse
numa área proeminente para a consolidação e
a expansão da cidade de Coimbra, possibilitando
condições para uma vida urbana diversificada
e multifuncional. A Quinta da Várzea, local da
intervenção, é delimitada pelo Rio Mondego a
nascente, a ponte a sul e o Exploratório de Coimbra
a norte, destacando-se como uma área de dimensões
consideráveis e com um potencial evidente para a
expansão da cidade.
Pretendia-se que o lote fosse estruturado pelo
ordenamento de volumes e de espaços, integrando
habitação coletiva, comércio, serviços, equipamentos
públicos e espaços verdes exteriores. Procurava-se
responder não só a temáticas de inserção social, com
a construção de tipos de habitação sistematizadas,
de custos controlados e com áreas adequadas
ao uso quotidiano familiar, como também criar
sistemas permeáveis de uso urbano, expandindose
o Parque Verde do Mondego e conectando o
percurso pedonal da margem do rio Mondego com
o tabuleiro inferior da Ponte Rainha Santa Isabel.
Assim, a proposta urbana consistiu na extensão
dos eixos principais já definidos do Parque Verde,
com a criação de espaços de estacionamento e
percursos pedonais que conduzam as pessoas do
rio para o interior. Ao longo dos percursos, foram
definidas várias zonas para a colocação de pequenas
volumetrias destinadas a restauração, comércio e
ateliês para artistas e/ou artesanato. Sobre a margem
do rio foram definidos pontões de repouso e áreas de
restauração. Nas áreas mais afastadas do rio, foram
definidas várias praças para exposições artísticas e
encontros informais.
Na cota superior do terreno, junto ao Solar da
Quinta da Várzea, e em contacto com a Estrada
das Lages de Baixo, definiram-se quatro “dedos”
(volumetrias altas e compridas), destinados a
albergar cerca de 120 fogos T1+1 e 120 fogos
T3+1, distribuindo-se ao longo do edifício, à
semelhança da Unité d’Habitación de Le Corbusier.
O posicionamento das volumetrias, perpendicular
ao rio, foi definido estrategicamente para que todos
os moradores conseguissem ter uma relação visual
com o rio, fortalecendo a igualitariedade entre eles.
Coimbra . Portugal
19
Planta de Implantação
1:5000
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
N
Legenda
01 - Pavilhão de Portugal
02 - Ribeira do Vale da
Arregaça
03 - Ponte pedonal Pedro
e Inês
04 - Proposta de nova ponte
pedonal
05 - Rio Mondego
06 - Piscinas Municipais
07 - Módulos destinados a
restauração
08 - Ponte Raínha Santa Isabel
09 - Proposta de
estacionamento público
10 - Exploratório
11 - Módulos destinados a
criação artística e artesanal
12 - Escola Secundária D.
Duarte
13 - Nova linha de elétrico de
ssuperfície
14 - Estação terminal da linha
de elétrico
15 - GNR
16 - Conjunto de habitação
coletiva
17 - Quinta das Lágrimas
18 - Solar da Quinta da Várzea
Espaços Comuns
Fotomontagem
20
Espaços Comuns
02.1
Planta de Cobertura
1:2000
N
21
02
02
02
02
02
03
04
04
05
06
06
07
08
08
09
06
04
04
04
04
04
03
03
03
14
14
13
13
13
13
13
13
15
13
13
14
14
03
03
03
02
01
01
01
01
01
01
01
Planta Piso 0
1:1000 N
16
19
18
17
20
16
17
19
18
20
19
19
18
17
16
16
16
19
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18
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17
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16
16
18
19
17
20
16
19
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17
16
17
18
19
19
18
17
16
18
20
16
Legenda
17
20
19
16
18
17
19
16
17
18
19
18
19
18
20
19
18
17
17
16
17
16
01 - Entrada Moradores
02 - Loja
03 - Espaço de Portaria
04 - Foyer / Distribuição
05 - Biblioteca
06 - Arrumação
07 - Espaço Informal
08 - Sala de Condomínio
09 - Sala de Estar - Salão
de Festas
10 - Copa - Refeições
11 - Balneários
12 - Piscina e jardim
13 - Jardins Públicos
14 - Espaços Comerciais
15 - Linha de Elétrico
Planta de Piso 02 e 05 - Distribuição Apartamentos
1:1000 N
16 - T1 +1 Inferior
17 - T3 +1 Inferior
18 - T1 +1 Superior
19 - T3 +1 Superior
20 - Foyer / Distribuição
A
16
10
12
11
10
09
07
06
14
14
08
07
13
14
08
08
05
15
09
06
04
Piso Inferior
1:200
A’
N
T3
T1
Legenda
T1 +1
01 - Hall de Entrada
02 - Cozinha
03 - Escada
04 - Sala
05 - Instalação Sanitária
06 - Quarto
07 - Espaço multiusos (+1)
08 - Circulação / Arrumação
09 - Arrumação
10 - Varanda
Piso Superior
1:200
01 03 01 03
05 04
16
02 02
10
N
T3 +1
01 - Hall de Entrada
02 - Cozinha
03 - Escada
04 - Lavandaria
05 - Sala de Jantar
06 - Sala de Estar
07 - Instalação Sanitária Social
08 - Instalação Sanitária de Quarto
Principal
09 - Quarto Principal
10 - Espaço multiusos (+1)
11 - Quarto 01
12 - Quarto 02
13 - Instalação Sanitária Quartos
14 - Circulação / Arrumação
15 - Arrumação
16 - Varanda
22
Frações de Habitação
02.2
Corte AA’
1:200
23
B
06
07
12
11
10 09
03
08
14
14
14 03
05
08
07
13
14
08
04
06
10
16
Piso Superior
Escala - 1:200
B’
N
T1
T3
Legenda
T1 +1
10
02
09 01
02
04
07
01
16
05
15
01 - Hall de Entrada
02 - Cozinha
03 - Escada
04 - Sala
05 - Instalação Sanitária
06 - Quarto
07 - Espaço multiusos (+1)
08 - Circulação / Arrumação
09 - Arrumação
10 - Varanda
T3 +1
Piso Inferior
1:200
24
N
01 - Hall de Entrada
02 - Cozinha
03 - Escada
04 - Lavandaria
05 - Sala de Jantar
06 - Sala de Estar
07 - Instalação Sanitária Social
08 - Instalação Sanitária de Quarto
Principal
09 - Quarto Principal
10 - Espaço multiusos (+1)
11 - Quarto 01
12 - Quarto 02
13 - Instalação Sanitária Quartos
14 - Circulação / Arrumação
15 - Arrumação
16 - Varanda
Corte BB’
1:200
25
Corte Construtivo
1:100
Alçado
1:100
26
01 09 13 05
01
01
Legenda
01 - Pedra Ataíja Cinza
02 - Barras chatas para fixação de
portadas exteriores
03 - Portadas em MDF hidrófugo
04 - Tubular metálico 40x40 mm
05 - Betão Armado Estrutural
06 - Guarda ferro preto escovado
07 - Caixilharia alumínio Cortizo
08 - Tijolo cerâmico de 11/15 cm
09 - XPS de 3/5 cm
10 - Gesso Cartonado Knauf
11 - Soalho em Carvalho Francês
12 - Ripado em madeira Kambala
13 - Camada de enchimento
01
02
03
08
09
10
08
09
08
09
05
04
05
10 10
12
11
07
01
06
01
13
05
02
05
04
10
10
08
09
10
07
06
11 13 09 05
01
08
09
08
09
04
05
02
10 11
12
07
11
01
01
Definição Material e Construtiva
1:25
27
Fotomontagem Interior
Sem Escala
Fotomontagem Exterior
Sem Escala
28
Espaços Comerciais
02.3
A A’
Planta Piso Térreo
1:200
N
Planta de Cobertura
1:200
N
Corte AA’
1:200
AlçadoTransversal
1:200
29
Casa Flutuante
Sem Escala
03
CASA FLUTUANTE
Pessoal - Primavera 2016
Projeto Pessoal - Erasmus +
Sem Revisão
Mais informações
Uma viagem a Amesterdão enquanto
aluno do programa Erasmus+, despertou-me o
interesse por moradias flutuantes, de pequenas
dimensões, que se conseguem adaptar aos canais
da cidade. Aparentemente comuns e de certa
forma minimalistas e ecológicas, estas pequenas
construções de baixos custos pareciam ser a
materialização de uma mistura entre a “Cápsula”
de Warren Chalk, flexível e dinâmica, com Le Petit
Cabanon de Le Corbusier, um espaço mínimo
onde um ser humano pode eficientemente viver, o
conceito de Existenzmininum.
Pareceu-me igualmente interessante pensar na
versatilidade de uma casa, podendo estar tanto no
centro de uma cidade como num canal remoto,
facilitando um certo “nomadismo” que, quando a
vida citadina se torna perturbadora, permite a evasão
e a contemplação. Assim, procurei desenvolver um
projeto pessoal e totalmente descomprometido,
de desenhar aquilo que poderia ser uma casa que
conseguisse envelhecer bem e sem sobrecustos para
uma família normal com dois filhos.
Com uma implantação de 10.5 x 5 m, a
casa desenvolve-se em dois andares: o inferior,
ao nível da água, contém os espaços comuns e o
quarto principal; o superior, ao nível da rua (caso
a casa se encontre num canal urbano) alberga
dois quartos e uma casa de banho. A escada
que conecta os dois andares encontra-se no lado
oposto aos quartos, sendo uma opção importante
não só para garantir privacidade a todos os
utilizadores, caso recebam visitas, como também
para dar autonomia e independência aos filhos,
caso cheguem a casa mais tarde.
Apesar de se tratar de um projeto idealista, optei
por manter alguns aspetos reais como exercício
consistente, privilegiando a sustentabilidade e
a contenção económica. Por ser um material
clássico, resistente e apelativo esteticamente, optei
por dois tipos de madeira: Ipê para elementos
estruturais e de subestrutura, por ser resistente a
água e apresentar capacidade estrutural elevada; e
pinho nórdico para revestimentos exteriores, por
ser um material que envelhece bem sem precisar
de grande manutenção.
Amesterdão . Países Baixos
31
Fotomontagem de Quarto
Sem Escala
Fotomontagem de Sala
Sem Escala
Fotomontagem de Entrada para Foyer de Entrada
Sem escala
32
Espaços Exteriores / Interiores
03.1
Axonometria Explodida
Sem Escala
33
B
10
B’
07
07
05
04
C
06
03
C’
05
08
A
02
A’
01 09
10
10
Planta Piso 0-1
Escala 1:200 1:100
Planta Piso 0
1:200
Corte AA’
1:200
Corte BB’
1:200
Planta Alçado Piso Lateral 1
Escala 1:200 1:100
Corte CC’
1:200
34
Legenda
01 - Sala de Estar
02 - Sala de Jantar
03 - Cozinha
04 - Master Suite
05 - Instalação Sanitária
06 - Lavandaria
07 - Quarto
08 - Escritório
09 - Foyer
10 - Espaço Exterior
Corte Alçado Transversal Longitudinal AA’
Escala 1:200 1:100
Corte Transversal BB’
Escala 1:100
Corte DD’
1:200
Corte Longitudinal EE’ CC’
Escala 1:200 1:100
35
Alçado Longitudinal
1:100
Corte Construtivo
1:100
36
02
03
04
05
06
07
08
09
Legenda
08
02
04
09
10
09
08
07
06
05
02
04
11
23
24
11
17
16
15
14
13
02
12
11
01 - Estrutura em Fibra de vidro
com caixa de ar
02 - Estrutura de madeira Ipê
03 - Basamento em
04 - Subestrutura em perfis de Ipê
com 40x40 mm
05 - Lã de Rocha 50 mm
06 - Lã de Rocha 80 mm
07 - Placa de Viroc 13 mm
08 - Revestimento exterior em
madeira de Ipê com 20 mm
09 - Moldura exterior em madeira
de Ipê com 30 mm
10 - Caixilharia exterior em
madeira de Ipê
11 - Gesso cartonado Knauf
12 - Perfis de fixaação de vigas de
madeira a elementos estruturais
13 - Subestrutura para soalho de
madeira Riga Nova
14 - Peça de remate em madeira
de riga nova
15 - Porta em MDF lacado a
branco RAL 9010
16 - Guarda Metálica
17 - Guarnições interiores em
MDF lacado a branco RAL 9010
18 - Solho em Riga Nova 30 mm
19 - Soleira em Ipê
20 - Soalho exterior em Ipê
21 - Floreira
22 - Armários Interiores em Riga
Nova sem nós
23 - Blackout Interior
24 - Sistemas de climatização
19
18 19
20
21
03
02
01
Definição Detalhes Material Construtivos e Construtiva
1:20
37
EXPERIÊNCIA
PROFISSIONAL
04
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Académicio - Outubro de 2019
Os Espaços da Criança na Europa do Pós-Guerra:
Repensar o Edifício Escolar a partir dos princípios do Team 10
Mais informações
Esta dissertação teve como objetivo perceber
como a formulação do pensamento arquitetónico
decorrente da Segunda Guerra Mundial,
protagonizado pelo Team 10, influenciou a
conceção dos espaços para as crianças. Neste
sentido, procurou-se primeiramente estabelecer um
elo de comparação entre os períodos antecedente
e procedente a este conflito, de forma a analisar a
evolução do pensamento arquitetónico em paralelo
com o desenvolvimento dos espaços das crianças.
Ao destacar o edifício escolar como objeto
de estudo e, tendo como foco a sua interpretação
em diversas escalas de análise: a escola na cidade;
morfologia do espaço e programa; a sala de aula;
e a caracterização material, pretendeu-se perceber
de que forma estes espaços se transformaram com
um novo paradigma económico, político e social
desencadeado pela guerra. Neste sentido procurou-
-se entender transformações concretas nos espaços
de ensino que tiveram não só em conta estas
premissas, como também pretenderam garantir um
lugar próspero para a criança desenvolver as suas
capacidades cognitivas, físicas e sociais.
Assim, esta investigação abordou três edifícios
designados para o uso de crianças, projetados por
elementos do Team 10 que foram examinados
através de uma matriz proposta com base nas escalas
de análise suprarreferidas. Para além da sua análise
individual, este estudo confrontou os três casos de
estudo, de forma a entender as suas semelhanças e
disparidades.
Concluiu-se que a Segunda Guerra Mundial
espoletou o entendimento da arquitetura, por
parte de uma geração de jovens arquitetos, o Team
10, que procurava facilitar as interações humanas,
a inserção do edifício na comunidade e o seu uso
diário. Tal facto, aliado à valorização da criança
e ao surgimento de novas políticas educativas,
desencadeou uma nova abordagem aos espaços das
crianças.
Coimbra . Portugal
41
Vista exterior a partir do Colégio de Jesus
Sem Escala
Vista interior
Sem Escala
Vista Exterior junto à entrada atual
Sem Escala (Fotomontagem de Diogo Rodrigues)
05
COLÉGIO DAS ARTES
Profissional - Set. 2018 - Nov. 2019
Coordenador - Arquiteto João Paulo Providência
Colaboradores - António Moreno e Diogo Rodrigues
Mais informações
De setembro de 2018 a novembro de 2019
ingressei na equipa projetista responsável pelo
projeto de requalificação do Antigo Colégio das
Artes da Universidade de Coimbra, casa do atual
Departamento de Arquitetura (D’Arq).
Coordenado pelo Arq.º Paulo Providência, o
projeto visava a modernização do edifício que, ao
longo dos anos, tinha vindo a sofrer várias alterações
à sua forma e função, descaracterizando-o. A nível
programático, o projeto tinha como objetivo a
expansão das instalações ocupadas pelo D’Arq
para espaços devolutos, de forma a garantir espaços
mais nobres e confortáveis para as práticas letivas
da disciplina. Dever-se-ia garantir igualmente a
preservação de outros serviços existentes, tendo
a intervenção sido pensada para a totalidade do
edifício, não descurando o respeito pelos métodos
construtivos originais, a sua história e a sua
estrutura. Deste modo, tentar-se-ia preservar ao
máximo todos os elementos que fizessem sentido
manter, repensando-se, de forma integral, o esquema
funcional do edifício e melhorando as questões de
habitabilidade e de conforto.
Assim, resumidamente, o piso -1 destinavase
à criação de espaços para a cidade, como salas
museológicas, cafetaria e posto de turismo; no piso
0 instalar-se-iam as salas de aulas teóricas e serviços
dedicados ao funcionamento do curso, pelo que as
aulas práticas e oficinas passariam a ocupar o piso1.
Por fim, a cobertura albergaria os gabinetes dos
professores, os arquivos e as salas de reunião.
Esta experiência contou com a coexistência de
distintas fases de projeto, com a elaboração de um
estudo prévio para a totalidade do edifício; dois
projetos de licenciamento de fases de obra distintas
e ainda a elaboração de um projeto de execução
detalhado, constituído por peças desenhadas desde
a escala 1:1000 até à escala 1:2. A elaboração de
um projeto de elevada complexidade e dimensão
permitiu-me ter um contacto enriquecedor com
a prática de arquitetura e poder trabalhar sobre o
edifício por mim ocupado enquanto estudante. A
prática projetual visou a resolução de problemas
práticos com os quais a comunidade estudantil se
vinha deparando ao longo dos anos.
Coimbra . Portugal
43
Choupos -
Choupos Choupos Choupos
Choupos
VMP
FG+SG
VMP
FG+SG
VMP
FG+SG
VMP
FG+SG
VMP
FG+SG
VMP
VMP
FG+SG
VMP
FG+Sg
06
ACOMPANHAMENTO
E GESTÃO DE OBRA
Profissional - Jan. 2020 - Jul. 2023
Projeto 01 - Moradia dos Choupos - Arq.º António Costa Lopes
Projeto 02 - Villa Maria Pia - Arx Portugal Arquitectos
Projeto 03 - EDU HUB - Capinha Lopes
De janeiro de 2020 a Julho de 2023 ingressei
na empresa Rui Prata Ribeiro, Lda., uma empresa
que exerce a sua atividade laboral no domínio
da organização de processos de concurso; de
coordenação, de compatibilização e revisão de
projetos e de coordenação e fiscalização de obra,
garantindo a sua qualidade, prazos, segurança,
ambiente e controlo de custos, tendo também em
vista a satisfação de clientes através de um processo
de qualidade específico.
Durante este período, de um ponto de vista
teórico, desenvolvi capacidades de compreensão
de um projeto de arquitetura nas suas diferentes
fases: estudo prévio, licenciamento, execução e
acompanhamento da sua materialização em fase
de obra. Acompanhei questões relacionadas com a
compatibilização de projeto entre especialidades,
contatei com a elaboração de mapas de quantidades,
mapas de trabalhos, cadernos de encargos,
orçamentação e revisão de projeto, beneficiando da
orientação e da supervisão de equipas de engenheiros
de diferentes especialidades e de equipas responsáveis
pela elaboração dos projetos de arquitetura.
De um ponto de vista prático, através do
acompanhamento de três obras distintas, desenvolvi
capacidades relacionadas com a compreensão e
definição de sistemas construtivos, particularidades
dos materiais e identificação de patologias e de erros
construtivos. Obtive a capacidade de perceber a obra
como um todo, desde a fase de projeto à licença de
utilização, à função dos diversos intervenientes,
entidades externas e todas as questões relacionadas
com a legalidade/legalização da obra.
Profissionalmente, a passagem por diferentes
obras foi enriquecedora, tornando possível verificar
a formalização e a concretização de um projeto,
contributos válidos para um melhor desempenho
profissional sempre com espírito crítico.
compreendendo todo processo de concretização de
uma obra, considerando ter obtido ferramentas úteis
que me possibilitam garantir autonomia enquanto
profissional de arquitetura, identificar melhores
soluções construtivas, compreender conexões de
materiais e identificar os processos necessários para
a sua materialização.
Cascais / Sintra / Monte Estoril . Portugal
45
Casa da Latoeira
Sem Escala
08
CASA DA LATOEIRA
Pessoal - Fevereiro 2022 - Julho 2023
Revisão - Arquiteto José Moreno.
Projeto para uma segunda habitação de família
Mais informações
Como o nome indica, esta casa pertencia a uma
latoeira (pessoa que trabalha a lata), sendo uma
habitação unifamiliar que se encontra devoluta e a
necessitar de uma intervenção exigente. Datada dos
anos 30 e localizada na Beira Alta, a casa original
foi construída segundo os métodos de construção
tradicionais, ou seja, um piso térreo independente
que acomodava os animais que aqueciam os
restantes andares; um nível intermédio destinado
à habitação e, a cobertura que servia de espaço de
arrumação. Posteriormente foi anexado um volume
ao retângulo original que se destinava à cozinha, o
que alterou o modo de entrada na habitação.
Separadamente à casa principal, foi construído
um volume independente que acomodava animais
de gado e/ou para consumo. Nos anos 2000, este
volume foi reconvertido numa pequena habitação
com condições para albergar uma família. Contudo,
não foi executada uma cozinha, o que não lhe
garantia independência. Assim, por muitos anos, a
família que habitava a Casa da Latoeira vivia nos
anexos, utilizando apenas a cozinha da casa original,
o que aumentou o seu estado de degradação.
Atualmente a casa pertence a descendentes da
última família que a habitou, sendo que o principal
motivo do projeto foi o de garantir uma casa de
férias com várias opções de uso. A ideia principal
do projeto passou por garantir independência
entre as duas casas mantendo os espaços exteriores
de uso comum. Na casa original reestruturou-se a
lógica de habitabilidade, estabelecendo-se um elo
de comunicação entre os vários pisos e dando um
novo uso ao sótão. Nos anexos procurou-se criar
uma volumetria virada para a planície agrícola com
a função de albergar uma cozinha e um espaço de
estar, garantindo autonomia à habitação.
Materialmente, o uso de madeira de pinho
assume um protagonismo estético e respeitador
do existente, proporcionando um conforto
visual e térmico ao utilizador. Nas intervenções
contemporâneas, como as mansardas novas e
o volume da cozinha dos anexos optou-se por
se utilizar materiais como o betão e o zinco, na
tentativa de se assumir não só a contemporaneidade,
como também por serem materiais protagonistas de
uma boa dialética com o granito.
Fiais da Beira . Portugal
47
Área de Intervenção
1:1000
av
12
13
05
01
06
03
07
04
08
02
10
09
11
Legenda
14
01 - Casa Mãe - Casa da Latoeira
02 - Casa Secundária - Anexos
03 - Apoio de Piscina e
jardinagem
04 - Piscina
05 - Tanque existente a manter
06 - Patamar superior - Área de
árvores de grande porte
07 - Pátio comum
08 - Patamar intermédio - Piscina
e jardim
09 - Patamar inferior - Vinha,
árvores de fruto e agricultura
10 - Poço existente
aw 11 - Limites da Propriedade
12 - Hotel Stroganov
13 - Estrada Nacional 230
14 - Rua da Anta da Cavada
Piscina e Jardim
Sem Escala
Anexos
Sem Escala
48
Anexos e Piscina
09.1
Casa Mãe
Anexos
Piscina
Axonometria de Conjunto
Sem Escala
49
D’ C’
02
A
01 04
05 05 06
A’
B
03
C
B’
Planta Piso 0
1:200
D
Corte AA’
1:200
Corte BB’
1:200
50
07
Planta Piso 1
1:200
Corte CC’
1:200
Legenda
Corte DD’
1:200
51
Piso 0
01 - Sala
02 - Lavandaria
03 - Cozinha
04 - Quarto
05 - Instalação Sanitária
06 - Quarto de Visitas
Piso 1
07 - Mezanino
Fotomontagem Sotão
Sótão
Sem Escala
Sala de Estar
Sem Escala
52
Casa Mãe
09.2
Piso 0
Sala
3 Quartos
Cozinha
Lavandaria
Jardim de Inverno
Entradas Principais
Piso 0
Sala
3 Quartos
Cozinha
Lavandaria
Jardim de Inverno
Entradas Principais
Piso -1
Quarto de visitas
Escritório
Arrumos
Sala de estar
Garrafeiura
Anexos
2 quartos
Sala
Copa
Piscina
Arrumos
Piscina
Axonometria Explodida
Sem Escala
53
F’ E’
C’ B’
D’ A’
G G’
05
06
05
04
H H’
01 02
03
I I’
F
E
C
B
D
A
Planta Piso -1
1:200
05
07 01
04
05
04
05
06
02
03
04
08
Planta Piso 0
1:200
54
01 01
01
01
02
Planta de Sóttão
1:200
Legenda
Planta de Cobertura
1:200
55
Piso -1
01 - Sala de Estar
02 - Copa
03 - Escritório
04 - Quarto
05 - Intalação Sanitária
06 - Arrumos e Garrafeira
Piso 0
01 - Foyer de Entrada
02 - Sala de Jantar
03 - Sala de Estar
04 - Quarto
05 - Intalação Sanitária
06 - Cozinha
07 - Lavandaria
08 - Jardim de Inverno
Cobertura
01 - Arrumos
02 - Espaço de Estar
Corte AA’
1:200
Corte BB’
1:200
Corte CC’
1:200
Corte DD’
1:200
Corte EE’
1:200
Corte FF’
1:200
56
Corte GG’
1:200
Corte HH’
1:200
Corte II’
1:200
57
OUTROS
INTERESSES
Roterdão - 2016
Comporta - 2022 Madrid - 2017
Douro - 2022
Douro - 2019 Barcelona - 2016
Roma - 2016
Londres - 2016
Barcelona - 2015
Roma - 2016 Florença - 2016
08
O OLHAR DE UMA OBJETIVA
Pessoal - Janeiro de 2015 - Atualidade
Uma pequena amostra de fotografias tiradas durante
algumas viagens ou em lazer.
Mais informações
De certa forma, não me parece possível sentir
o espaço através da captação de uma imagem,
num momento determinado. Existem sensações
não fotografáveis como o som, a temperatura,
o cheiro, ou até mesmo o tato. Viajar tem sido
importante para presenciar os lugares, não apenas
a partir de um ponto de vista turístico e abstrato,
mas na procura de um entendimento das cidades
e da natureza como organismos complexos,
dinâmicos e vividos.
Nos últimos anos, tenho tentado viajar o
máximo possível como forma de experienciar
variadas vivências urbanas, culturas e abordagens
à construção. Por norma, as viagens são
geralmente rápidas, pelo que não disponho de
um tempo ilimitado para sentir e absorver tudo
o que os lugares tendem a oferecer-me. Assim, a
presença de uma objetiva aparece sempre como
complemento, na tentativa de tentar captar não
só momentos de uso do espaço público e de
fluxos urbanos, mas também pela procura de
entender eixos, direções, relações entre formas e
volumetrias e as percepções da história.
O enquadramento e a procura em captar
imagens que tentem mostrar o máximo de
elementos arquitetónicos possíveis requer uma
atenção especial à envolvente, ao frame e até
mesmo ao detalhe, permitindo que reparemos em
pormenores que a visão somente não atenta. A
fotografia é assim uma ferramenta importante por
ser um mecanismo que inicialmente nos obriga a
observar, de um modo não tão intenso como o
desenho, mas mais rápido.
Em suma, a fotografia surge como uma
ferramenta que visa não só colmatar a falta de
tempo, mas também acelerar a percepção de
um lugar por nos obrigar a estabelecer relações
rápidas que se enquadrem num frame. A
fotografia não tira lugar ao lápis nem aos sentidos,
mas completa-nos enquanto observadores. Com
o tempo a memória apaga-se, mas a fotografia
permanece intacta, preservando-a.
61
Viagens realizadas na Europa
62
09
D’ARQ
ARQUITECTURA E
VIAGEM
“Na viagem vemos as coisas conforme surgem nos livros – vemos as
plantas, os cortes e os alçados –, mas sentimos mais que isso. Percebemos a
natureza do espaço, da escala, da luz, os materiais e os aspectos construtivos,
percebemos as dificuldades que o nosso colega teve na construção daquele
espaço. É dessa forma que o arquitecto Távora tratava o arquitecto medieval,
renascentista ou outro, como se fosse seu contemporâneo, apelidando-o de
“nosso colega”
«O nosso colega viu-se aqui atrapalhado, isto está um pouco mal feito»
“O contacto directo aproxima-nos dos nossos colegas e desmistifica
criticamente a antiguidade da obra.”
Alexandre Alves Costa
2013
2014
2015
2016
2017
2018
El Escorial . Madrid - ES
Salamanca . Bilbao . San Sebastián . León - ES
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