Destaques - Copacol
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UPBN<br />
16<br />
Zootecnista durante a cura do umbigo de uma bezerra<br />
Cura do umbigo reflete<br />
na vida das bezerras<br />
Tratamento deve ser iniciado no primeiro dia de vida<br />
Há um ano em atividade, a<br />
UPBN (Unidade de Produção de<br />
Bezerras e Novilhas) da <strong>Copacol</strong>,<br />
se destaca pelos bons resultados<br />
apresentados até o momento e<br />
pelo número de animais alojados<br />
que aumenta a cada dia.<br />
A partir dos 15 dias após o<br />
nascimento, a Cooperativa recebe<br />
o animal do produtor integrado. No<br />
local, as fêmeas recebem todo o cuidado<br />
necessário, como tratamento<br />
alimentar, vacinação e aplicação de<br />
medicamentos conforme a necessidade<br />
de cada animal e a inseminação<br />
artificial com sêmen sexado.<br />
Elas permanecem na estrutura<br />
até os 22 meses de idade, e retornam<br />
ao produtor com aproximadamente<br />
sete meses de gestação.<br />
Além do colostro, que é fundamental<br />
para o desenvolvimento<br />
do animal, um dos principais cuidados<br />
que as bezerras devem receber<br />
logo nos primeiros dias após o nascimento<br />
é a cura do umbigo. O tratamento<br />
do umbigo deve ser feito<br />
três vezes ao dia, por um período de<br />
cinco dias consecutivos, com a aplicação<br />
de iodo 10%.<br />
De acordo com o zootecnista<br />
da <strong>Copacol</strong>, Amauri Bernardi,<br />
a cura do umbigo é uma prática<br />
que não pode passar despercebida<br />
pelos produtores, caso contrário,<br />
o animal corre sérios riscos,<br />
uma vez que o umbigo é interligado<br />
com órgãos vitais.<br />
Segundo o zootecnista, o<br />
descuido do produtor em relação à<br />
cura do umbigo das bezerras, além<br />
de causar pneumonia, provoca diarreia<br />
e outras doenças que podem<br />
acometer o futuro das mesmas.<br />
“Temos constatado que<br />
algumas bezerras chegam até a<br />
UPBN com infecção no umbigo,<br />
isso significa que as recomendações<br />
técnicas não foram seguidas.<br />
Esse é um dos maiores<br />
problemas que enfrentamos no<br />
dia a dia, pois além de atrasar o<br />
desempenho, acarreta prejuízos<br />
à vida do animal”, conta Amauri.<br />
SETEMBRO / OUTUBRO / 2012 / Nº 55