Destaques - Copacol

Piscicultura
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Utilização da rede de proteção é uma recomendação da Copacol e já é praticada pela família Holtman
Técnicas que previnem
ataques de predadores
Rede protetora nas laterais é uma recomendação da Cooperativa
A cadeia alimentar no mundo
animal é uma prática comum,
onde cada um se defende da forma
que puder.
Nas atividades de produção
animal as quais a Cooperativa
trabalha, não é diferente, mas na
piscicultura ela está ainda mais
evidente, uma vez que a água dos
tanques necessita da luz para o
bom desempenho do peixe. Por
isso, essa é uma atividade a céu
aberto, ou seja, muito influenciada
pela natureza e vulnerável ao ataque
dos predadores.
Para conter o ataque de
garças e socós pássaros que não
pousam na água, mas ficam às
margens das represas esperando
o momento certo para dar o bote
e fisgar o peixe quando esses estão
na idade juvenil, os técnicos
que atuam na assistência estão indicando
a instalação da rede nas
laterais do açúde.
Um bom exemplo de utilização
deste método é o da família
Holtman, do município de
Nova Aurora. Eles, que há pouco
tempo estão integrados à piscicultura
da Copacol, com 7.100 m²
de lâmina d’água distribuída em
dois novos tanques, já implantaram
as redes laterais com o objetivo
de evitar a predação.
Segundo Laudenir, que
com o pai, Estanislau e o irmão,
Ladislau, se revezam na lida com
os peixes. A rede de proteção
nas laterais tem 95% de proteção,
mas para atingir esse percentual
de segurança não pode
haver nenhum ponto falho.
De acordo com o técnico
Robson dos Santos Anjos, a não
utilização da rede de proteção
causa um prejuízo ao produtor entorno
de 7 à 10%, dependendo da
região em que se encontra a propriedade,
uma vez que algumas
espécies de predadores são mais
comuns em uma determinada região
do que em outra.
“Estamos recomendando a
SETEMBRO / OUTUBRO / 2012 / Nº 55