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092 - EVOLVE - DIGITAL TRANSFORMATION SUMMIT 2023

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2023

11 outubro > CCB

#92

Out.

2023


EVOLVE - Digital Transformation Summit 2023

Partilhar, inspirar e

acelerar mudança

Multiplicam-se os projetos de transformação digital. E há muitas

ideias inovadoras, que ajudam as organizações a acelerar os seus

processos de mudança através da tecnologia, para garantir o

sucesso num futuro cada vez mais incerto. Na 2ª edição do EVOLVE,

apresentaram-se 17 estudos de caso, assim como as respetivas

propostas de valor, oportunidades e dificuldades.

Dar a conhecer vários projetos de inovação

digital nas mais variadas áreas e setores de

atividade, já implementados ou em fase de

implementação, foi o objetivo da edição de

2023 do EVOLVE – Digital Transformation

Summit. Sendo a transição para o digital

uma meta transversal a toda a economia e

sociedade, os exemplos apresentados – que

resultam de verdadeiras parcerias entre as

tecnológicas e as organizações - permitiram

uma partilha de conhecimentos com o

mercado, inspirando as organizações a

avançarem com os seus processos. É que fazer

uma transição digital não se resume apenas

a usar as novas ferramentas tecnológicas.

Vai muito além disso, envolvendo uma total

transformação, que terá de ter em conta o

ecossistema e o que se perspetiva para o

futuro. Do ambiente à educação, passando

pela saúde ou a indústria, entre outros, os 17

estudos de caso mostraram que a tecnologia

pode ser altamente transformadora.

2


Para o presidente da APDC, é fundamental mostrar exemplos de transformação digital, para que todos possam aprender

e inspirar-se com os casos que estão a ser implementados no mercado nacional, avançando desta forma com os seus

processos de mudança

“A transformação digital é uma mudança

organizacional, de modelos de negócio,

promovida pela tecnologia e com o objetivo de

aumentar o desempenho da organização”. A

afirmação é de Rogério Carapuça, Presidente

da APDC, na abertura do evento, que voltou

a ser realizado em parceria com a CNN

Portugal, contando com Ana Sofia Cardoso,

TV Host CNN Prime Time na CNN Portugal, e

Pedro Santos Guerreiro, diretor executivo da

CNN Portugal, como hosts.

Para o líder da APDC, os temas de gestão

são, no âmbito da transição digital, críticos

às empresas, porque se trata de um processo

“com um objetivo determinado de aumentar

o desempenho das organizações. O que

significa que a transformação digital tem de

ser medida para conseguir ser gerida”.

“Estes são os conceitos básicos que queremos

ver sempre num projeto de transformação

digital. Pelo que é fundamental, porque é com

exemplos que aprendemos, mostrar os casos

implementados em Portugal, para que outros

saibam como é que se devem posicionar e o

que devem fazer para inspirar a sua ação”,

acrescentou. Deixando claro que “é por isso

que fazemos o EVOLVE, que é um fórum de

transformação digital, mostrando casos reais

que estão a acontecer, com clientes reais

e com os associados APDC como motores

deste processo”.

CONHECIMENTO NÃO TEM DONO, TEM

BENEFICIÁRIOS

São iniciativas como o EVOLVE que permitem

desenvolver as capacidades analíticas e

críticas dos líderes empresariais. Acresce

que integra múltiplas perspetivas, que

permitem “alavancar a inteligência coletiva,

para aprendermos com os sucessos e erros,

os nossos e dos outros”. A afirmação é do

secretário de Estado da Digitalização e da

Modernização Administrativa

Para Mário Campolargo, “na era em que

os dados, a informação e o conhecimento

convergem a uma velocidade incrível, o

conhecimento já não tem donos. Tem, de facto,

apenas beneficiários”. É que o processo de

transformação chegará a todas as entidades,

tendo os seus líderes um papel importante a

desempenhar, como “embaixadores das suas

empresas e criadores de moldes de decisão”,

para a definição de uma visão, missão, dos

recursos necessários e dos vários modos para

a alcançar.

Há ainda, na sua perspetiva, que “dar mais voz

aos gestores intermédios e trabalhadores de

primeira linha. Sem o seu feedback, estaremos

condenados a uma espécie de miopia que

a distância ao terreno e à sua realidade

inevitavelmente pode produzir”, pois é a eles

que compete “fazer a articulação entre a visão

e estratégia desenhadas pelos líderes e a sua

transposição para os domínios concretos em

que as empresas fazem os seus negócios.

São também eles que têm de mobilizar a

linha da frente para atingir os objetivos,

tendo assim uma posição privilegiada para

gerir e implementar a mudança, antecipar

tendências e enfrentar todos os desafios do

negócio”.

Para o governante, nenhum líder pode

esquecer o ‘porquê’ de querer avançar com

a transformação digital: as pessoas. São elas

o “foco comum. Por mais algoritmos que

coloquemos no processo de trabalho, por

maior que seja a facilidade de utilização

e tratamento de dados ou a utilização de

tecnologias como a IA, nada consegue ainda

rivalizar com a inteligência natural, mesmo

quando está em patamares medianos”.


EVOLVE - Digital Transformation Summit 2023

Para acelerar a transformação digital da Administração Pública, Mário Campolargo lança um repto ao setor das TIC:

“Ajudem-nos neste exercício”

“Quero encorajar todos a digitalizar e a fazêlo

ativamente, porque precisamos de tornar a

nossa vida mais fácil, conveniente e mais bela.

O digital pode ajudar-nos nisso, mas apenas

ajudar, não será capaz de o fazer por nós. Esse

é o trabalho da liderança humana, de motivar

as pessoas a auto-superarem-se, utilizando as

ferramentas que têm ao seu dispor, incluindo

todas as ferramentas tecnológicas”, considera.

Neste âmbito, também a Administração

Pública tem pautado a sua atuação “por uma

tentativa constante de identificar os desafios

e os problemas e apresentar soluções

que simplifiquem a vida das pessoas, das

empresas e promovam a transformação

digital do país”. Sempre “em diálogo com

todos os agentes de diferentes setores. Por

isso, deixo um repto: ajudem-me neste

exercício, façam parte dele”, remata.

MENTE ABERTA À MUDANÇA

Mas como se antecipa o futuro, no âmbito

da inexorável transformação digital das

organizações? Especialista nesta área,

Paulo Cardoso do Amaral, que pelo 2º ano

consecutivo foi o Coordenador Científico do

EVOLVE, garante que “não basta olhar para as

tecnologias e usá-las. É preciso fazer as contas

seguintes, determinando em que medida

o ambiente competitivo poderá ou não ser

favorável para se ter sucesso”.

Na sua perspetiva, os estudos de caso

apresentados permitem “perceber as

dificuldades e as oportunidades que a

tecnologia nos dá e a evolução que possibilita,

ajudando a criar uma boa proposta de valor,

que poderá ditar o sucesso de uma organização

no futuro. Mas só isto não chega, até porque

propostas de valor com tecnologia já existem

há muito tempo e nem todas deram certo.

É preciso ter cuidado”, neste “momento que

estamos a viver, particularmente importante,

porque a revolução digital vai acontecer ao

país e à estrutura económica, com impacto

nas empresas e na estratégia”.

Há que saber “o que aí vem em termos

de ambiente competitivo” para se poder

avançar com um processo de mudança,

utilizando de forma diferente a tecnologia,

pois só assim se garantirá o futuro. “Temos

de saber como usar a tecnologia para fazer

diferente, ser inovador no que ainda não foi

experimentado”, considera.

Os casos apresentados permitem “partilhar

exemplos que podem acelerar o processo

de aprendizagem, para que quem vá utilizar

a tecnologia saiba onde é que estão as

vantagens e oportunidades, assim como

as dificuldades”. Mas é preciso ir mais além,

contextualizando o negócio e a estratégia,

para ver se é favorável e “tentar encontrar

propostas de valor que utilizem ao máximo as

suas potencialidades para fazer coisas novas

e diferentes. Isso requer aprendizagem e a

visão do test and fail das startups”.

Para este responsável, Portugal tem o

problema da sua pequena dimensão,

numa UE com “uma visão draconiana de

regulação. Não ganhamos vantagens com a

economia de escala da Europa. Prova disso

é que as big tech estão todas do outro lado

do Atlântico e deste lado não tem havido

oportunidades”. Pelo que “a capacidade de

crescer rapidamente num país com a nossa

dimensão têm dificuldades próprias. Significa

que temos de pensar em que medida é que

vamos ter sucesso com as novas tecnologias”.

4


Paulo Cardoso do Amaral, que voltou a ser o coordenador cientí fico da iniciativa, avisa que há que saber usar a

tecnologia para fazer diferente

Cada vez mais, “ganhar dinheiro com as

novas tecnologias passa muito por efeitos

de rede. Todos os modelos implicam ter

alguma escala. Temos de encontrar formas

de rentabilizar a proposta de valor, olhando

sempre para o que é o equilíbrio competitivo

em que estamos a trabalhar”. E “uma boa

parte do nosso raciocínio vai ser treinar a

forma de criar valor”, porque “as tecnologias

que vamos utilizar amanhã para o nosso

sucesso não são as que estamos a usar hoje”

e o que “vem aí é ecossistémico”.

Portugal já está a desenhar uma estratégia

nacional para lhe responder, o que “significa

que há várias entidades que vão entrar nesta

equação e que podem alterar o ambiente

competitivo. Uma delas, muito importante, é

a AP, que é o sustentáculo do funcionamento

da economia regulada: se funciona bem,

temos sucesso, se funciona mal, vai complicar

a vida a todos”, alerta.

Mas esta estratégia está também ligada

às decisões de Bruxelas. “Os regulamentos

estão a levar a Europa para um ambiente

competitivo muito mais nivelado, o que

significa que as nossas empresas já não

dependem só dos nossos reguladores”,

comenta o especialista, deixando claro que

“o mundo está a mudar, assim como as

cadeias de valor”, num conjunto de alterações

ecossistémicas em que até passará a ser

possível “desenhar ecossistemas de raiz, o que

nunca aconteceu. Até agora, os ecossistemas

foram sempre consequência do que são as

várias empresas a competir. Mas vamos poder

criá-los by design, definir a regulação e só a

seguir é que as empresas vão competir entre

si, tentando a sua sorte. Para o fazer, têm de

perceber bem em que ecossistema estão a

trabalhar e como é que ele pode evoluir”.

Tendo em conta esta visão, dentro de um ano

ou dois, espera ter “exemplos que começam

a olhar para a transformação da cadeia

de valor e o desenho do ecossistema, em

particular os ecossistemas auto-executáveis.

A tecnologia por detrás disto chama-se web3

e já não blockchain e a abordagem chama-se

tokenização. Está na altura de começarmos

todos a pensar nisso, porque as oportunidades

são inúmeras, tal como quando nos anos 90

aconteceu com a web”. Por isso, recomenda

que se estudem os casos, mas com a “mente

aberta à mudança, porque o que aí vem é

excitante”.

Ana Sofia Cardoso e Pedro Guerreiro, jornalistas da CNN

Portugal, foram de novo os hosts desta 2ª edição do EVOLVE


EVOLVE - Digital Transformation Summit 2023

17 Estudos de Caso para

alavancar Inteligência

Coletiva

Plataforma Digital Reservas da

Biosfera de Portugal

Axians | Universidade Nova de

Lisboa

1

uma à medida da ambição do projeto. Foi

o que fizemos, numa relação de parceria”,

acrescenta. Esta solução permite aos gestores

das Reservas disporem de um conjunto

de ferramentas de capacitação, gestão,

partilha e colaboração, desafiando as várias

comunidades (como residentes e turistas) a

apoiar e agir sobre estes territórios.

2

Digitalização do Ensino como

Pilar de um Futuro mais

Promissor

MEO Empresas | Instituto Piaget

É um projeto pioneiro para acelerar e

amplificar o impacto dos planos traçados

para as 12 Reservas da Biosfera portuguesas

e foi proposto pela comunidade científica

nacional para ajudar a UNESCO. Maria

Fernanda Rollo, Professora Catedrática da

Nova de Lisboa, diz que ao cuidar das reservas

da biosfera “estamos a garantir o nosso futuro.

O projeto destina-se a valorizar estas reservas,

com um portal dinâmico e partilhado, para ir

mais longe. A nossa ambição é do tamanho

do mundo. Sendo a Axians o parceiro,

queremos fazer muito mais do que já temos.

A revolução digital é brutal e o seu potencial,

com um parceiro tecnológico, é enorme”.

Assim, foi criada a Plataforma Digital Reservas

da Biosfera de Portugal, que dá a conhecer

a realidade dos territórios, “um espaço para

dar visibilidade, colocando os territórios no

palco mundial, com a importância universal

que merecem e com impacto no futuro do

nosso planeta”, explica Sónia Frazão, Business

Developer Manager da Axians. E, como não

havia uma solução tecnológica no mercado

pronta a entregar, foi necessário “desenhar

A transformação digital foi um objetivo

estratégico definido pelo Instituto Piaget,

num processo que mudança em várias

frentes. Jorge Patrício, Diretor Comercial B2B

da MEO Empresas, explica que os pilares do

projeto foram a digitalização de processos,

com a criação de uma plataforma digital, a

par da gestão documental, das plataformas

colaborativas e da mobilidade, com wifi de

alta capacidade. “Usámos tecnologia de ponta

para colocar todos os polos com conetividade

de alta qualidade. E temos mais projetos,

com recurso a big data, IA, cibersegurança

ou energias verdes, ligadas à sensorização

6


e gestão remota da eficiência energética.

Todos desenvolvidos em rede”, salienta.

Um ano depois da sua implementação, a

instituição tem “uma flexibilidade que dá

uma capacidade de resposta sem paralelo”,

refere Luis Moreira, Coordenador executivo

para as áreas da Qualidade, IT e Investigação

do Instituto Piaget. “As mudanças foram

verdadeiramente profundas. Além da

alteração tecnológica, foi necessário capacitar

pessoas, rever processos e procedimentos.

Não há transformação de uma sala de aula

colocando apenas à tecnologia à disposição

do professor. Exige formação. Foi um processo

transversal a toda a organização, com ganhos

de tempo e qualidade que beneficiam a

comunidade. Não esperava que o processo

fosse tão doloroso. A cultura é o mais dificil de

vencer e a nossa mudança foi radical e teve

muitas resistências internas. Mas hoje não há

a menor dúvida da facilidade que traz à vida

de todos”, salienta.

virtual são percetíveis”. A meta foi mostrar

“como é que pode o ensino do futuro ser

diferente, fazendo-se melhor e extraindo mais

valor. Foi um grande insight ter professores e

alunos nativos digitais. O papel da tecnologia

na edução está em debate e o 5G acaba por

trazer um layer de disponibilidade tecnológica

para o futuro. A forma como o conteúdo e a

formação é apresentada ao aluno transforma

a aprendizagem, que é vivida na 1ª pessoa”,

acrescenta Nuno Bastos, Manager de

Go2Market empresarial da Vodafone.

4

Indústria 4.0 com 5G: um Caso

de Inovação

Nokia | Altice | Novadelta

3

O Potencial do 5G na Educação

Vodafone | ES Camilo Castelo

Branco

Através da rede 5G da Vodafone e de óculos

de realidade virtual, os alunos da Escola

Secundária Camilo Castelo Branco, em Vila

Real, tiveram a oportunidade de assistir

remotamente a uma intervenção, filmada

em 360º, de vários oradores. Acederam ainda

a uma pequena biografia de Camilo Castelo

Branco, contada “na primeira pessoa”, no

âmbito da qual percorreram virtualmente

a casa do escritor, situada em Famalicão. O

estudo de caso foi desenvolvido há menos de

um ano, evidenciando o potencial do 5G e da

RV na Educação. Como afirma Sérgio Silva,

Sales and Business Director da Cycloid, a

“tecnologia por si só não faz a diferença. Tem

de ter capacidade de inovar e transformar

a educação. Conseguimos, de uma forma

simples e rápida, conciliar as novas tecnologias

- com recurso à rede 5G, computação cloud

e IA - para ir ao encontro de uma solução

inovadora de ensino. A tecnologia traz valor

e os benefícios como soluções de realidade

É um projeto piloto da Indústria 4.0 que

usa uma rede 5G privada para controlar

robôs inteligentes no chão de fábrica, um

braço robótico, um veículo autónomo e um

digital twin 3D. Esta solução integrada foi

demonstrada em exclusivo para a Novadelta,

unidade industrial do Grupo Nabeiro. Trouxe

ao processo produtivo maior eficiência,

segurança e qualidade, com uma plataforma

de conetividade industrial que possibilita

automação, fiabilidade, previsibilidade e

segurança nos processos de fabrico. João

Nunes, Industrial Director da Novadelta,

diz que “com a ajuda dos parceiros, foi o

momento certo para avançar com o piloto.

Estamos agora na fase de implementação.

Abriram-se novos mundos e criou-se a

confiança de que queremos mais e que vale

a pena experimentar”. Sendo as exigências

de complexidade e diversidade de produtos e

cadeias logísticas cada vez maiores no grupo,

“só é possível dar resposta com digitalização”.

Mário Seborro, Diretor Comercial da Altice,

refere que “o grande objetivo do piloto foi apoiar

a Novadelta no caminho de transformação

digital e operacional, garantindo mais

eficiência e melhores produtos finais. No caso

da indústria, vivemos um novo paradigma,

onde o homem tende a não dar instruções à

máquina, mas esta fazer recomendações aos

humanos”. Marco Raposo, Campus Wireless

Sales Manager da Nokia, acrescenta que


EVOLVE - Digital Transformation Summit 2023

trouxeram “uma solução e um conjunto de

tecnologias com tempos de implementação

muito mais rápidos, para dar vantagem

competitiva. Há um tempo de inovação

e outro de investimento. A automação e

visibilidade do negócio em tempo real vão

permitir aumentar a rentabilidade”.

Manutenção Preditiva em

Ambiente de Refinaria

Capgemini | Galp

Antecipar os problemas dos equipamentos

e atuar preventivamente em ambiente

de refinaria era uma necessidade da Galp.

A resposta foi a implementação de um

modelo preditivo, com um dashboard por

equipamento, para deteção de anomalias,

obtendo-se alertas prévios de desvios à

operação normal. “A refinaria de Sines é o

maior complexo industrial de país e o mais

dificil de operar. A nossa ambição é utilizar

a transformação digital como alavanca de

mudança do negócio. Queremos construir

um green energy hub e este projeto é um dos

primeiros passos para reduzir o nosso impacto

ambiental e ter operações mais seguras e

mais eficientes”, explica Bruno Teles, Head of

Operational & Digital Excellence, Galp. Havia

que dar resposta a dois desafios - integrar a

camada OT com a camada IT e limpar os dados

industriais – que já foram endereçados, o que

permitiu obter “metas de performance muito

importantes para a gestão da mudança”,

acrescenta. Bruno Santos, Hybrid Intelligence

Country Director da Capgemini Engineering,

explica que “o projeto passou por duas fases: a

primeira, de conceito, para testar os objetivos:

a segunda, do roll-out, com a implementação

de modelos de machine learning. Isto só se

faz com pessoas para implementar estas

ideias e iniciativas e por capacidade de

integração”. Na sua ótica, a indústria tem

“um caminho grande de transformação

digital por fazer. É um processo associado às

linhas de produção, onde estão a ser dados

os primeiros passos, pela complexidade que

acarreta, mas também pela tecnologia que

implica. Temos tecnologias novas, como o 5G,

AI e IoT, que permitem acelerar”.

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Interface Digital de

Engagement e Colaboração

Salesforce | Moneris

O projeto consiste numa plataforma que

permite digitalizar processos e cria uma

interface de engagement e colaboração.

A solução permite, na interface interna da

Moneris, que os contabilistas e gestores

tenham acesso a toda a informação relevante

sobre clientes, às tarefas desempenhadas e

a desempenhar e ao histórico de interações,

além da colaboração entre departamentos ou

o contacto direto com o cliente. Automatizar

workflows e medir de forma automática

KPIs relevantes, com ganhos de eficiência

operacional, são outras vantagens. Já na

interface externa, criou-se um portal onde

os clientes podem, em modo self-service,

consultar documentos, partilhar informação

com os contabilistas, ter acesso a informação

relevante e facilmente entrar em contacto

com a empresa. Tratou-se, segundo Carlos

Duarte de Oliveira, Founder & Chairman da

Moneris, de “elevar o paradigma do sistema de

contabilidade, mudando a forma tradicional

de desenvolver a atividade, crescendo gerando

valor e retendo e atraindo colaboradores”.

O que implicava uma “transformação

digital assente em plataformas eficientes.

Encontrámos na Salesforce a solução que

não nos obrigava a inventar a roda”. Tiago

Machado, Sales Manager da Salesforce,

explica que neste perfil de projetos “há que

ter um objetivo de negócio muito claro, para

delinear um business case e um processo de

transformação. A Moneris tem um business

case muito claro e vamos acompanhá-la

na medição das metas que definiu, além

de introduzirmos novas funcionalidades e

inovações, e de potenciar a IA generativa no

modelo, o que poderá ser um game changer

no negócio”.

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7

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Observabilidade Inteligente:

um Caso na Banca

Inetum | CGD

Digitalism - Programa de

Transformação Digital no

Retalho

Accenture | Worten

A introdução de uma solução líder em

observabilidade inteligente na CGD permitiu

uma mudança de paradigma na instituição

bancária, em termos de análise de dados

e de capacidade de resposta. Com acesso a

dados contextualizados sobre o desempenho

dos sistemas e a jornada dos seus clientes,

a instituição passou a compreender as

causas raiz, podendo desta forma antecipar

comportamentos e oferecer aos clientes

uma experiência mais rica e sustentável. A

plataforma de inteligência de software é

baseada em IA e automação e permitiu já

“uma transformação muito interessante.

Começámos a dar os primeiros passos

e hoje conseguimos ver já um conjunto

de informação que nos permite atuar

antecipadamente. Percebemos todo o

caminho do cliente e, com a utilização da IA,

temos uma capacidade enorme para ver todos

os eventos, olhar para tendências e resolver”,

explica Nuno Pedrosa, IT Coordinator da CGD,

que admite que o processo “obrigou a uma

mudança de cultura dentro da organização”.

Sandra Monraia, Sales Director da Inetum, diz

que “projetos como este permitem reduzir

as falhar e eliminá-las, evitando a perda

de clientes, não apenas na área financeira,

mas em todos os setores”. A identificação

os problemas de forma automática, através

da utilização de IA, “faz toda a diferença”,

ainda mais que a solução também encontra

remédios. Além de reduzir a “inatividade, os

custos operacionais, eliminar ferramentas

antigas e deixar de existir uma dependência

de equipas especializadas. Depois, há

benefícios intangíveis, como a reputação

da marca e a redução do risco de perda de

clientes”

A diferenciação face ao mercado, com

um posicionamento de “empresa digital,

com lojas físicas e um toque humano”,

complementado pela visão de uma “loja

tudo-em-um” para todas as necessidades

(com uma visão integrada de uma gama

virtualmente infinita de produtos e serviços),

foi o objetivo estratégico da Worten. Para

o alcançar, foi criada uma solução de

transformação total da arquitetura de TI, para

criar a necessária flexibilidade e agilidade.

Esta arquitetura Darwin, que alavanca os

princípios de micro-serviços e da cloud,

permite separar as camadas de interação

com o cliente das camadas transacionais

e dos sistemas analíticos, para que cada

uma evolua de forma independente e à

velocidade exigida. O projeto está em fase

de implementação e Felipe Ferreira, Head

of Digital Transformation da Worten, diz

que “desde que começámos o programa, os

principais indicadores da organização estão

a reforçar-se”. Para o gestor, “transformar

as experiências de clientes e colaboradores

é o nosso foco e o digital tem um poder

desbloqueador enorme, porque permite

fazer a quadratura do círculo: criar o melhor

ambiente para trabalhar, com informação

fluida; e ser o melhor lugar para comprar,

usando tecnologia e estando mais próximo

dos clientes”. Miguel Veloso, Senior Manager

na área de Retalho e Consumo da Accenture,

acrescenta que esta iniciativa “tem uma

enorme abrangência e profundidade. É uma

transformação total e de grande envergadura.

Os principais desafios que enfrentámos foi na

rapidez da sua execução”.


EVOLVE - Digital Transformation Summit 2023

Process Mining na Otimização

da Logística e Procurement

Celonis | Mota Engil

Garantir a otimização do processo de logística

e de procurement da Mota Engil era o objetivo,

tendo sido desenvolvida uma aplicação de

process minning. Foram ainda definidos os

KPIs estratégicos a monitorizar, de acordo

com os eixos da compliance, produtividade

e spend reduction, com focalização em use

cases mais relevantes. “O process mining

é algo de verdadeiramente inovador nos

nossos processos e uma ferramenta para

ganhar capacidade e transformar. Temos um

plano estratégico a cumprir até 2026 e dois

dos cinco eixos inserem-se na abordagem do

process mining: eficiência e inovação. Havia

um claro business case para a implementação

do process mining da Celonis. O desafio que

temos hoje é garantir um verdadeiro impacto

na organização e captar o valor que é gerado,

da monetização. Queríamos uma solução

que fosse um game changer na otimização de

processos, tempos e redução de custos. É uma

mudança radical, que numa 2ª fase vamos

estender a outros processos”, explica Filipe

Morla, Head of Transformatio da Mota-Engil.

Rui Peixoto, Process Mining Lead da empresa,

acrescenta que com a solução, “mais do que

uma mera plataforma, temos a capacidade

de acompanhar os processos do início ao

fim, de todas as atividades e de ter uma visão

mais clara. Vemos onde podemos melhorar e

podemos analisar e avaliar todos os processos

e sub-processos”. Paulo da Silva, Strategic

Account Executive da Celonis, confirma que

“uma das grandes componentes da solução

é a capacidade de medição do impacto da

utilização da ferramenta no negócio e na

organização. Este é um ponto importante e a

dificuldade é ter pessoas dispostas a isso”.

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Implementação de Modelo de

Logística Inteligente

Glintt | CLC - Companhia

Logística de Combustíveis

O desafio era evoluir digitalmente, a partir

de um conjunto de processos importantes

que eram realizados recorrendo a aplicações

desenvolvidas empiricamente em excel. Com

a ajuda da Nexllence by Glintt foi possível dar

o salto, incorporando conhecimento assente

em pessoas para dentro de algoritmos e

sistemas e eliminando dependências críticas.

Entre os benefícios já obtidos estão: os

cálculos mais detalhados e de rápido acesso; a

maior agilidade na comunicação entre áreas;

e a obtenção, atempada e com menor esforço,

de informação relevante e de qualidade

para uma melhor tomada de decisão. Foi

um projeto complexo, mas “bem-sucedido,

pois trouxe maior eficiência, eliminandose

processos redundantes. Pusemos as

pessoas a trabalhar no conhecimento da

informação e não na sua criação, integraramse

os processos contabilísticos e garantiu-se

o reforço da fiabilidade, eliminando erros do

sistema. Na automatização, o processo mais

complexo, foi um passo gigantesco. Hoje,

estamos muito mais produtivos e eficazes na

tomada de decisão”, destaca José Eduardo

Sequeira Nunes, administrador-delegado

da CLC. Tratou-se, nas palavras de Nelson

Teodoro, Chief Commercial Officer, da

Nexllence powered by GLINTT, “de um projeto

único. Conhecer este negócio foi dificil, porque

é muito específico e o desafio foi adquirir esse

know-how - estamos a falar de ter algoritmos

de química. Olhando ao triangulo clássico de

pessoas, processos e tecnologia, a primeira

não tem limites. Foram as pessoas que

acabaram por fazer a diferença e determinar

o sucesso da sua implementação”.

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Solução de Análise de Dados

Ilimitada na Saúde

DXC Technology | Lusíadas Saúde

EVICR.net -

Base de Dados Europeia em

Oftalmologia

O projeto teve como objetivo a migração da

Lusíadas Saúde para uma solução de análise

de dados ilimitada, através de Azure Synapse,

depois de identificada a necessidade de

substituição de ferramentas de hardware

e software dispersas pelo grupo. A nova

solução permite uma camada de business

intelligence e de analítica avançada sem

paralelo e os benefícios já são evidentes em

termos de desempenho e escalabilidade

automática. A melhoria da performance já

é superior a 20%, com total escalabilidade e

elasticidade, o que permite adicionar, sempre

que necessário, novos serviços e novos casos

de uso decorrentes das necessidades. Como

explica Filipe Pereira, Business Intelligence

Manager da Lusíadas Saúde, tudo decorreu

da “exigência de uma crescente rapidez no

processamento de dados e da necessidade

de dar resposta ao crescimento orgânico

do grupo”. Assim, “implementou-se um

projeto de migração para a cloud para maior

flexibilidade”, num processo que decorreu de

forma célere e organizada, graças à parceria

com a DXC. A solução está dimensionada

para as necessidades, mas “vai crescendo

com a atividade da Lusíadas Saúde. Sendo

na área da saúde, tivemos ainda de ter uma

grande preocupação com o acesso aos dados

e a sua disponibilização. Era importante,

porque o grupo ia dar o primeiro passo fora do

perímetro do seu data center, evoluindo para

a cloud. Foi necessário pensar, desenhar e

acordar como seria a governance dos dados”,

salienta Dina Gaspar, Account Executive da

DXC Technologies.

A ideia foi criar uma iniciativa a longo-prazo

destinada a recolher dados anonimizados e

estudos, agregando-os no EVICR.net, uma

rede europeia de centros de investigação

clínica em oftalmologia, já com 98 centros

de 17 países, dedicada à realização de

investigação clínica multinacional. Assim,

foi criada uma plataforma tecnológica

comum para reutilização de dados para

fins de investigação clínica, que responde

aos requisitos de privacidade, segurança e

regulação, associados à partilha de dados

entre instituições e países. É privilegiada

a informação em formato de imagem.

Como refere Luis Mendes, investigador e

Técnico de Desenvolvimento de Software

da AIBILI - Associação para Investigação

Biomédica e Inovação em Luz e Imagem,

“vivemos numa época em que para

desenvolver algoritmos de IA é preciso um

grande volume de dados com qualidade. A

ideia da plataforma é disponibilizar dados

padronizados para serem utilizados por

farmacêuticas e investigadores, a partir de

realidades computacionais completamente

diferentes, para partilha de informação”.

Assim, recorreu-se a uma “plataforma cloud,

usando diversos componentes para guardar

as imagens oftalmológicas de alta qualidade,

e a tecnologia para garantir a acessibilidade

correta dos dados, definindo-se quem acede

a quê, assim como a encriptação dos dados,

seja onde a informação está guardada seja

quando está em trânsito”, acrescenta Paulo

Pena, Director Consulting da CGI, para quem

se trata de “uma iniciativa de fundo, para

ter uma base de dados, onde seguramente

haverá mais desafios associados, que vão

surgindo com o tempo”.


EVOLVE - Digital Transformation Summit 2023

Datacenter as-a-Service/Cloud

Privada

HPE | Fidelidade

Tudo começou com a necessidade de

transformar os centros de dados de produção

e de disaster recovery da Fidelidade,

impulsionando o alinhamento entre TI e os

objetivos da seguradora. O projeto envolveu

a passagem de um modelo tradicional

de compra para um modelo as-a-service,

através de cloud privada, e o aproveitamento/

migração dos equipamentos do centro de

dados principal para um disaster recovery.

A solução, implementada há um ano,

tem benefícios: como o suporte ao rápido

crescimento, alinhamento dos custos ao

consumo, contribuição para as metas de

sustentabilidade e melhoria da eficiência das

operações de TI e gestão do centro de dados.

Esta adoção de um modelo as a service é

considerado por Luís Bernardes, da Direção

de Operações & Procurement da Fidelidade,

como “importante, pois tem características

de gestão diária e financeiras muito mais

interessantes, além da capacidade de evoluir

de acordo com as necessidades e vantagens

em termos de custos e controlo sobre as

incidências”. A expetativa é que a solução,

“através das ferramentas de IA que foram

introduzidas, contextualizadas a este negócio,

nos ajude a tomar decisões”. Dennis Teixeira,

Southern Europe Head of HPE GreenLake

Channel Sales & Portugal Head of HPE

Services and Greenlake Sales, confirma que o

modelo “é muito mais ajustado aos requisitos

de performance. Traduz-se em poupanças

financeiras, é escalável, tem capacidade e

permite acomodar necessidades imediatas de

crescimento, com redução da complexidade

de gestão e total controlo e segurança.

São aspetos inovadores e diferenciadores

valorizados pelo cliente”.

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Plataforma de Voto Eletrónico

Minsait | Ordem dos Advogados

Com um processo organizacional complexo

e eleições em formato analógico realizadas

de três em três anos para os órgãos nacionais

e regionais e para a Caixa Previdência dos

Advogados e Solicitadores, a Ordem dos

Advogados decidiu avançar com uma

solução de voto eletrónico. Estava na

altura “de dar o passo em frente, dada a

complexidade do processo logístico. Até

porque os advogados já trabalhavam em

plataformas desmaterializadas”, como

salienta Luís Ferreira, Diretor de IT da Ordem

dos Advogados. As eleições de 2019 já

decorreram no novo formato, assente numa

solução da Minsait, sendo o “foco essencial a

confiança, centrando-se a preocupação nos

processos de segurança”. Depois da “curva

de aprendizagem, o processo é irreversível”.

Rute Arez, da área da Administração Pública

da Minsait, confirma que a plataforma de

voto eletrónico da empresa “tendo por

base a segurança, com encriptação em

tecnologia blockchain, permite dar suporte

a um processo eleitoral, do início ao fim, de

forma presencial e online e vai evoluindo

e acompanhando o mercado. No caso da

Ordem dos Advogados, optou-se por um

processo foi totalmente online. Em termos de

fases do projeto, estivemos com a Comissão

Eleitoral a definir requisitos e especificidades,

a que se seguiram os testes. Definido o

processo, a solução foi transferida para a

cloud, simulando-se uma eleição. Houve

depois todo o acompanhamento do processo

eleitoral, com produção de reports diários e a

comunicação final dos resultados. Foi dado

ainda suporte à empresa de auditoria que

auditou os resultados”.

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Segurança de TI para Centro

de Dados mais Sustentável da

Europa

Kyndryl | Start Campus

API Enterprise (re)architecture

Google |NOS

Está em implementação e assume-se

como um projeto de resiliência cibernética.

Destina-se à Start Campus, responsável pelo

desenvolvimento do SINES 4.0, um campus

localizado em Sines de centros de dados

Hyperscaler, com uma capacidade até 495

MW e um investimento de até 3,5 mil milhões

de euros. Será um dos maiores campus de

centros de dados da Europa e destina-se a

responder à procura crescente de grandes

empresas internacionais de tecnologia.

Segundo Rui Oliveira Neves, Administrador

da Start Campus, “estamos a falar da nova

geração de centros de dados, com níveis

de eficiência energética e consumo de

água otimizados, com base em energias

renováveis. Precisamos de modelos de

negócios sustentáveis e ambição, colocando

Portugal como líder europeu na capacidade

de tratamento de dados, numa perspetiva

de infraestruturas. O valor acrescentado

disso é grande para o país. E a segurança é

fundamental, quer de cibersegurança quer

física, para dar confiança para os clientes,

porque os riscos são cada vez maiores”. O

parceiro é a Kyndryl, que está a “trabalhar no

desenho da segurança de IT, num processo

complexo focado na sustentabilidade,

próxima do zero em termos de consumos

energéticos”, explica Paulo Coelho, Director

da Kyndryl Practices Leader for Portugal.

Para o gestor, “temos de ver a estratégia de

sustentabilidade que as empresas têm no

país e internacionalmente, porque o país tem

uma localização estratégica na Europa. A

segurança do IT traz uma vantagem, tal como

a sustentabilidade. Nestas componentes, o

maior desafio é sempre o financeiro, mas o

que nos motivou foi o projeto em si e a sua

globalidade”.

Com um negócio cada vez mais dinâmico

e digital e um contexto competitivo e sem

fronteiras, a NOS redesenhou a sua estratégia

de integração e APIs. Objetivo: tornar-se

mais veloz, segura e preparada para as

revoluções digitais. A estratégia sustenta a

entrega de serviços aos clientes, suportando

os diversos canais e produtos oferecidos.

Depois da fase de arranque, o operador está

agora a implementar uma solução global e

híbrida para todas as empresas do grupo,

tirando partido das mais modernas práticas

de governo, automação, cibersegurança e

experiência de desenvolvimento. “Nos serviços

que entregamos, precisamos de saber lidar

com um mundo em alteração permanente.

As APIs têm permitido lidar isso, navegar

no mundo dos OTT e estabelecer parcerias.

E podemos dar passos adicionais, nesta

‘melodia’ que queremos construir”, assegura

João Ferreira, Diretor de Desenvolvimento de

Produto B2C da NOS. Tudo sustentado num

“shift transformacional das pessoas, o que é

um acelerador grande de experimentação”.

Renato Gomes, Account Executive de

Telecommunications and Services da Google

confirma que “responder com agilidade,

quando a velocidade de mudança é enorme,

coloca um grande desafio às organizações.

As plataformas, estratégias, frameworks e

gestão de APIs dão capacidade de resposta.

Temos de pensar nas APIs como formas não

só de começar a executar modernização, mas

também de passar a ter modelos de negócio

assentes nestas soluções”.


EVOLVE - Digital Transformation Summit 2023

People Digital Transformation

Journey

SAP | EDP

Através de uma parceria tecnológica com

a SAP, a EDP avançou com uma jornada de

transformação digital das suas pessoas. O

processo que abrangeu toda a operação,

nacional e internacional. E os resultados estão

à vista, diz António Ferro, Head of Digital at

People & Organizational Development Global

Unit da elétrica: “o que vemos é a aproximação

da área de recursos humanos aos desafios

do negócio. Há um shift para um contexto

muito mais estratégico, pois estamos a criar

a otimização do futuro, muito mais inovadora

e eficiente”. A ambição é “evoluir e acelerar o

contexto do digital na organização. A aposta é

não só no crescimento em termos de funções,

mas na cultura e desenvolvimento das pessoas

e na colaboração, porque vivemos num novo

normal. A simbiose de colaboração que junta

equipas de negócio, de IT e de parceiros,

é fundamental”. O gestor diz que foram

definidas “três drives importantes, que são

a nossa ambição: eficiência, com redesenho

de processos; não descurar o contexto da

experiência do colaborador; e a componente

analítica, porque a informação é tudo”. Filipa

Correia Rodrigues, SuccessFactors Senior

Account Executive da SAP, confirma que a

solução da tecnológica implementada na

EDP “foi um enabler para fazer o seu caminho.

A flexibilidade é essencial para as empresas

terem uma força de trabalho preparada

para o futuro e tem de ser ajustada a cada

caso. Permite dar informação de suporte

estratégico para a tomada de decisões e

ajudar a encontrar as valências para colocar

as pessoas no sítio certo”.

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PROGRAMA | LISBOA, 11 OUTUBRO 2023

9:30 BOAS-VINDAS

Rogério Carapuça, Presidente APDC

9:35 ABERTURA

Mário Campolargo - Secretário de Estado da

Digitalização e da Modernização Administrativa

9:50

10:10

10:30

10:50

11:10

11:30

11:50

12:10

12:30

12:50

Que Futuro para a Transformação Digital?

Paulo Cardoso do Amaral - Coordenador Científico

EVOLVE

CASOS DE TRANSFORMAÇÃO DIGITAL

Plataforma Digital Reservas da Biosfera de

Portugal

Sónia Frazão - Business Developer Manager,

AXIANS

Maria Fernanda Rollo - Professora Catedrática,

Universidade Nova de Lisboa

Digitalização do Ensino como Pilar de um Futuro

mais Promissor

Jorge Patrício - Diretor Comercial B2B, MEO

Empresas

Luis Moreira - Coordenador executivo para as áreas

da Qualidade, IT e Investigação Instituto Piaget

O Potencial do 5G na Educação

Nuno Bastos - Manager de Go2Market

empresarial, Vodafone

Sérgio Silva - Sales and Business Director, Cycloid

Indústria 4.0 com 5G: um Caso de Inovação

Marco Raposo - Campus Wireless Sales Manager,

NOKIA

Mário Seborro - Diretor Comercial,

AlticeCycloid

João Nunes - Industrial Director, Nova Delta -

Grupo Nabeiro

INTERVALO PARA CAFÉ

CASOS DE TRANSFORMAÇÃO DIGITAL

Manutenção Preditiva em Ambiente de

Refinaria

Bruno Santos - Hybrid Intelligence Country

Director, CAPGEMINI ENGINEERING

Bruno Teles - Head of Operational & Digital

Excellence, GALP

Interface Digital de Engagement e Colaboração

Tiago Machado - Sales Manager, SALESFORCE

Carlos Duarte de Oliveira - Founder & Chairman,

Moneris

Observabilidade Inteligente: um Caso na Banca

Sandra Monraia - Sales Director, INETUM

Nuno Pedrosa - IT Coordinator, CGD

Digitalism - Programa de Transformação Digital no

Retalho

Miguel Veloso - Senior Manager na área de Retalho e

Consumo, Accenture

Felipe Ferreira - Head of Digital Transformation, Worten

13:10

14:30

14:50

15:10

15:30

15:50

16:10

16:30

16:50

17:10

17:30

17:50

ALMOÇO

CASOS DE TRANSFORMAÇÃO DIGITAL

Process Mining na Otimização da Logística e

Procurement

Paulo da Silva - Strategic Account Executive, CELONIS

Filipe Morla - Head of Transformation, Mota-Engil

Rui Peixoto - Process Mining Lead, Mota-Engil

Implementação de Modelo de Logística Inteligente

Nelson Teodoro - Chief Commercial Officer, Nexllence

powered by GLINTT

José Eduardo Sequeira Nunes - Administrador Delegado,

CLC - Comp Logistica de Combustíveis

Solução de Análise de Dados Ilimitada na Saúde

Dina Gaspar - Account Executive, DXC Technologies

Filipe Pereira - Business Intelligence Manager, Lusíadas

Saúde

EVICR.net - Base de Dados Europeia em Oftalmologia

Paulo Pena - Director Consulting, CGI

Luis Mendes - Investigador e Técnico de

Desenvolvimento de Software, AIBILI - Associação para

Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem

Projeto de Transformação - Datacenter as-a-Service /

Cloud Privada

Dennis Teixeira - Southern Europe Head of HPE

GreenLake Channel Sales & Portugal Head of HPE

Services and Greenlake Sales

Luís Bernardes - Direção de Operações & Procurement,

Fidelidade

INTERVALO PARA CAFÉ

CASOS DE TRANSFORMAÇÃO DIGITAL

Plataforma de Voto Eletrónico

Rute Arez - Administração Pública, MINSAIT

Luís Ferreira - Diretor IT, Ordem dos Advogados

Segurança de TI para Centro de Dados mais

Sustentável da Europa

Paulo Coelho - Director, Kyndryl Practices Leader for

Portugal

Rui Oliveira Neves - Administrador, Start Campus

API Enterprise (re)architecture

Renato Gomes - Account Executive -

Telecommunications and Services, Google

João Ferreira - Diretor de Desenvolvimento de Produto

B2C, NOS

People Digital Transformation Journey

Filipa Correia Rodrigues - SuccessFactors Senior Account

Executive, SAP

António Ferro - Head of Digital at People &

Organizational Development Global Unit, EDP

ENCERRAMENTO


EVOLVE - Digital Transformation Summit 2023

Reportagem

Veja o vídeo

do evento aqui

Reportagem

Fotográfica

digital business

community

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o UPDATE tem como objetivo disponibilizar informação estruturada sobre cada uma das iniciativas promovidas pela APDC.

Pretemde-se facilitar, a todos os interessados, um arquivo com os conteúdos mais relevantes de cada evento, que poderá ser

consultado em www.apdc.pt

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