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Criativa Magazine | Abril 2025

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Periodicidade: Mensal • Distribuição Gratuita • Ano XI Nº 126 abril 2025

HDES INICIOU

TERAPÊUTICA INOVADORA

EM DOIS DOENTES COM

PARKINSON

50 ANOS DE ABRIL:

A LIBERDADE QUE FEZ

NASCER A AUTONOMIA

PLATAFORMA ZOOMGUIDE

DO MUSEU CARLOS MACHADO

PERMITE EXPLORAR

AS EXPOSIÇÕES

DE FORMA INTERATIVA

AF_Revista-Criativa-Açores_210x50mm.pdf 1 28/03/25 16:40


04

GRANDE

ENTREVISTA

HDES INICIOU

TERAPÊUTICA

INOVADORA

EM DOIS DOENTES

COM PARKINSON

RUBRICAS

12 REPORTAGEM

33 ACIDENTES MORTAIS

EM 10 ANOS

24

25

I RALLYE CAPITAL DO QUEIJO

E DAS FAJÃS NA ILHA

DE SÃO JORGE

RALI ILHA AZUL – CIDADE MAR

A 9 E 10 DE MAIO

26

SAÚDE ÓTICA

COM INSTITUTOPTICO

18

REPORTAGEM

PLATAFORMA ZOOMGUIDE:

PERMITE EXPLORAR AS

EXPOSIÇÕES DE FORMA

INTERATIVA

30

32

SAÚDE AUDITIVA

COM AUDIÇÃO PORTUGAL

OLHAR CRIATIVO

“MULHER POEMA”

34

EVENTOS

22

REPORTAGEM

DESDE 2016 É REGULAR,

CONSTANTE E PERSISTENTE

O AUMENTO DA

CIBERCRIMINALIDADE

43

44

46

AGENDA

ACONTECEU

HORÓSCOPO

Propriedade:

Estrada dos Portões Vermelhos,

nº 20 - Gabinete 1

9560-450 LAGOA

NIF: 513 281 070

Email: criativa.azores@gmail.com

962 370 110

Nº Registo: 126655

Depósito Legal: 390939/15

Diretora: Natacha Alexandra Pastor

Editor: Carlos Costa

Direção Comercial: Eduardo Andrade

Sede da Redação/Editor:

Estrada dos Portões Vermelhos, nº 20 - Gabinete 1

9560-450 LAGOA

Sócio-gerente com mais de 5% do Capital: Carlos Costa

Periodicidade: Mensal

Tiragem: 5.000 exemplares

Impressão: Coingra - Companhia Gráfica dos Açores -

Parque Industrial da Ribeira Grande - Lote 33 - 9600-499

Ribeira Grande

Design Gráfico e paginação: Criativaçores

Fotografia: António Bettencourt, Carlos Costa

Colaboradores: Carlos Melo Bento, Celso Tavares, Luís

Moniz, João Bicudo Melo, José F. Andrade, Paulino Pavão/

AFAA, Renato Carvalho e Sandra Bairos.

O uso e reprodução parcial ou total de qualquer conteúdo existente

nesta revista é expressamente proibido.

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ESTATUTO EDITORIAL - CRIATIVA Magazine A Criativa Magazine é uma revista mensal de informação geral que oferece, quer através de textos quer de imagens, a mais ampla cobertura de assuntos,

em todos os domínios de interesse, de maior relevância que ocorram no mercado açoriano, com especial enfoque no mercado da ilha de São Miguel; A Criativa Magazine é independente de qualquer

poder político e económico; A Criativa Magazine pauta a sua ação em total cumprimento das normas éticas e deontológicas do Jornalismo português; A Criativa Magazine defende o pluralismo de opinião,

respeita as crenças, ideologias políticas e religiosas, diferenças sociais e culturais, sem prejuízo de poder assumir as suas próprias posições; A Criativa Magazine identifica-se, como tal, com os valores da

Democracia; A Criativa Magazine quer contribuir para o desenvolvimento de cidadãos ativos e conscientes, bem como assim para o desenvolvimento da sociedade na qual se insere.



HDES INICIOU

TERAPÊUTICA INOVADORA

EM DOIS DOENTES COM

PARKINSON

Tem pouco mais de um mês a introdução de

uma terapêutica inovadora para tratamento

de utentes com a doença de Parkinson. Trata-

-se de um marco importante. A observação,

orientação e supervisão destes casos está sob

a responsabilidade do serviço de Neurologia

do Hospital do Divino Espírito Santo (HDES)

e foi explicado à nossa redação pela médica

neurologista Marina Couto.

DR

Criativa Magazine - Tendo esta

doença (Parkinson) uma expressão

importante na comunidade

açoriana, importa estar particularmente

atento a alguns sinais? Da

parte dos médicos de clínica geral,

e também da população, o que

destaca como fundamental para

uma atempada deteção da doença

e qual o ‘peso’ que isso tem de particular

importância na progressão

da doença? Confirma-se uma ten-

dência de aparecimento de muitos

casos anuais?

Dra. Marina Couto (Neurologista

no HDES) - Os principais sinais a

ter em conta para a doença de Parkinson

(DP) são o tremor, a rigidez

e a bradicinesia, que significa lentificação

dos movimentos. O tremor

é de repouso e começa, tipicamente,

num dos membros superiores e

permanece assimétrico, isto é, mais

intenso num dos lados, ao longo

de toda a doença. Também são sinais

típicos as alterações da marcha,

com diminuição da amplitude

da passada (“marcha de pequenos

passos”), da escrita, com diminuição

e tremor da caligrafia (micrografia).

Um dos sinais precoces,

embora inespecífico, é a diminuição/perda

do olfato.

Para uma atempada deteção da

doença, as pessoas afetadas por algum

dos sintomas referidos devem

procurar o seu Médico de Família.

Deve ser este, em caso de dúvida

no diagnóstico ou dificuldade em

medicar/melhorar as queixas, a encaminhar

para a Consulta de Neurologia.

A DP na fase inicial pode e

deve ser medicada pelos colegas de

Medicina Geral e Familiar.

Em termos de progressão da doença,

a sua deteção precoce apenas

ajuda a controlar os sintomas, já

que ainda não dispomos de terapêutica

modificadora da doença.

De facto, aparecem muitos casos,

mas não dispomos de estatísticas

que confirmem se há ou não aumento

da incidência. Dado o envelhecimento

da população e tendo

em conta que a incidência da doença

aumenta com a idade, é possível

que os casos tenham vindo a aumentar.

Sendo uma doença sem cura, há

um conjunto de consultas multidisciplinares

que ajudam a ultrapassar

alguns dos sintomas. Quem padece

da doença tem de se confrontar

com o factor psicológico, que há-

-de pesar tanto quanto as limitações

físicas.

O fator psicológico, na minha opinião,

pesa mais no início da doença,

pois há sempre um grande impacto

em saber que se tem uma

doença crónica e neurodegenerativa.

Também quando a doença

agrava há um rebate psicológico,

mas este mais gerado pela incapacidade

física.

Da sua experiência hospitalar, o

que é mais significativo de salientar

nos casos que tem acompanhado,

por exemplo: idade; sexo dos

pacientes; rapidez na progressão

da doença; atrasos de diagnóstico;

outras doenças associadas …?

Talvez possa salientar que temos

vários doentes em que a doença

surgiu antes dos 50 anos (DP juvenil)

e que, nestes casos, é bem

mais provável que a doença tenha

uma causa genética, isto é, causada

por um gene específico (monogénica)

e, portanto, com uma hereditariedade

bem definida.

As doenças que mais frequentemente

se associam e causam dificuldades

de diagnóstico diferencial

são as doenças psiquiátricas medicadas

com um grupo de medicamentos

chamados neurolépticos,

já que estes podem provocar sintomas

que se confundem com as

da DP.

Podemos falar de histórico familiar?

Há testes de genética que

possam despistar outros elementos

familiares? É comum e é prudente

proceder-se a este despiste?

Como disse, há formas, embora raras,

de transmissão monogénica.

4 criativa magazine - abril 2025 criativa magazine - abril 2025 5



A Doença de Parkinson é a segunda doença neurológica mais comum no

mundo, imediatamente a seguir à doença de Alzheimer, estimando-se que

afete perto de 10 milhões de pessoas. Em Portugal, o número de doentes

diagnosticados é de cerca de 20 mil. Embora a sua prevalência aumente

com a idade (é rara antes dos 50 anos), o número de doentes mais jovens

está a aumentar, continuando a ser mais comum no sexo masculino.

A farmacêutica BIAL anunciou, também nos primeiros dias de março, o

lançamento da “primeira e única película sublingual, para o tratamento on-

-demand dos episódios OFF em doentes adultos com doença de Parkinson

que não estão suficientemente controlados com a medicação antiparkinsónica

oral.” O medicamento está disponível em Portugal e Espanha.

Na grande maioria dos doentes, o

que se admite é que ela seja poligénica

(dependente de vários genes),

mas também com grande influência

de fatores ambientais. Percebe-

-se, assim, que só faz sentido testar

familiares de doentes com doença

monogénica confirmada e que eles

próprios tenham sintomas.

Temos ouvido falar em terapias

novas e/ou inovadoras. Está por

dentro das mesmas? Há alguma

capacidade de as testar no HDES?

O que trazem de mais revelador ou

positivo?

Há, efetivamente, várias terapêuticas

que têm surgido. Gostaria

de destacar uma, que foi iniciada

no passado dia 11 de março, pelo

Serviço de Neurologia do Hospital

do Divino Espírito Santo, a perfusão

contínua subcutânea de foslevodopa/foscarbidopa

em dois

doentes com doença de Parkinson

avançada. Trata-se de uma terapêutica

pioneira no Serviço Regional

de Saúde para o tratamento de

pessoas com doença de Parkinson

(DP) avançada, em casos cuidadosamente

selecionados, nomeadamente

com flutuações motoras

graves e discinesias que não respondem

à terapêutica oral. A disponibilização

subcutânea permite

ultrapassar o défice de absorção

intestinal que a doença implica e

a administração contínua disponibiliza

foslevodopa/foscarbidopa

ininterrupta ao longo do dia, proporcionando

um efeito mais semelhante

à libertação natural de

dopamina pelo nosso cérebro.

Esta terapêutica proporciona, assim,

períodos mais longos em que

os sintomas estão controlados (o

chamado tempo ON) e, logo, períodos

menores em que os sintomas

estão presentes (designado

por tempo OFF). Também se

consegue que o tempo ON seja de

melhor qualidade, isto é, com os

sintomas mais bem controlados e

que o tempo OFF não seja tão incapacitante.

Esta terapêutica também

permite controlar de melhor

forma as complicações motoras

da terapêutica para a DP, designadas

por discinesias.

Ao HDES cabe o fornecimento gratuito

do medicamento. De referir

que, o acompanhamento proporcionado

pela farmacêutica a estes

doentes é de 24 horas, por enfermeiros

devidamente formados e

disponíveis para o apoio e a prestação

de cuidados.

Conhece, ou tem acompanhado,

algum caso de maior sucesso?

Gostaria, outra vez, de destacar

os dois casos anteriores em que

foram notórias as melhorias imediatas

e esperamos que a qualidade

de vida venha a melhorar ainda

mais substancialmente.

6

criativa magazine - abril 2025

criativa magazine - abril 2025 7



M ENSAGEM

50 ANOS DE ABRIL: A LIBERDADE

QUE FEZ NASCER A AUTONOMIA

Nasci em 1971, num país em ditadura,

mas cresci já num país

em liberdade. É essa a marca geracional

de quem, como eu, veio

ao mundo pouco antes de 1974:

não viveu os tempos do regime,

mas cresceu entre os ecos da

censura, do medo e da ausência

de direitos. Esses ecos, trazidos

pelas palavras dos meus

pais, pelos manuais escolares,

pelos debates na escola e pelos

testemunhos dos que lutaram,

ensinaram-me o valor de Abril.

E é por isso que escrever sobre

o 25 de Abril é, para mim, mais

do que um exercício institucional:

é um dever de consciência e

de cidadania.

Os primeiros anos da minha vida

aconteceram num tempo que

hoje parece bem distante, mas

que moldou profundamente a

história de todos nós. A Democracia,

a Liberdade e todos esses

direitos que hoje conhecemos —

nada disso fazia parte do quotidiano

de quem vivia em Portugal

antes de abril de 1974. E embora

não tenha memórias daquele

dia em que tudo mudou no nosso

país, cresci a ouvir e a sentir o

peso da diferença entre o “antes”

e o “depois”.

Era um tempo em que se vigiava

o que se dizia e a quem se dizia.

Em que os jornais eram censurados

com o conhecido “lápis

azul”, os livros eram proibidos e

as opiniões divergentes podiam

DR

valer perseguições. O trabalho,

a escola e a vida em sociedade

eram marcados pela obediência

rigorosa e medo constante.

A maioria das famílias vivia

com muito pouco e, nos Açores,

o sentimento de afastamento e

desvalorização pelo poder central

era uma realidade constante.

A emigração, por necessidade,

era uma opção para milhares de

açorianos. Era nessa oportunidade

que vivia a esperança de

muitos.

O acesso à educação além de

desigual, era limitado. A saúde,

um privilégio de poucos. Muitos

eram obrigados a emigrar à procura

de melhores condições de

vida. E muitos outros, milhares,

morriam numa guerra colonial

que parecia não ter fim. Os Açores,

apesar da sua beleza e força

identitária que sempre os caracterizaram,

não escapavam a esta

realidade. As oportunidades escasseavam

e a voz dos açorianos

era abafada pela indiferença

e, sobretudo, pelo centralismo.

O 25 de Abril pôs fim a esse tempo

escuro. A Revolução abriu

portas à liberdade, à democracia,

ao direito à palavra, ao voto,

à participação. Deu-nos dignidade.

Ofereceu-nos futuro. E, no

caso dos Açores, fez nascer a

tão desejada Autonomia, a possibilidade

de sermos nós próprios

a decidir sobre os nossos

destinos, respeitando a nossa

identidade e modo de ser insular.

A Constituição da República Portuguesa,

aprovada a 2 de abril de

1976, foi um marco fundamental.

Nela se consagrou o princípio da

autonomia político-administrativa

das Regiões Autónomas dos

Açores e da Madeira. Seguiram-

-se momentos decisivos para a

afirmação da nossa autonomia: a

aprovação do Estatuto Provisório

da Região Autónoma dos Açores

a 30 de abril de 1976; a realização

das primeiras eleições para a Assembleia

Regional dos Açores a

27 de junho; a sessão constitutiva

da nossa Assembleia Regional

nos dias 20 e 21 de julho, na cidade

da Horta; a inauguração oficial

da Assembleia Regional a 4

de setembro, com a presença do

Presidente da República, General

Ramalho Eanes; e, finalmente,

a tomada de posse do I Governo

Regional dos Açores a 8 de setembro

de 1976.

Cada uma destas datas representa

um passo concreto na

construção da nossa Autonomia.

A democracia

e a autonomia

só se fortalecem

com participação. E

é aí que enfrentamos

hoje um dos maiores

desafios.”

Cada uma simboliza o início de

um caminho que tem permitido

transformar os Açores. Em quase

50 anos, muito foi feito. Desenvolveram-se

infraestruturas, melhorou-se

a educação, reforçou-se o

sistema de saúde, investiu-se na

mobilidade interilhas e no apoio

social. A Autonomia tornou-

-se sinónimo de progresso e de

responsabilidade. Permitiu-nos

crescer como povo, com mais

consciência cívica e com maior

coesão territorial.

Mas se muito foi feito, muito

mais está por fazer. A Autonomia

não é um ponto de chegada,

é sim um ponto de partida

numa jornada que se quer contínua.

É uma construção viva, que

exige o empenho de todos: dos

representantes políticos, da sociedade

civil, das instituições e,

sobretudo, dos cidadãos. A democracia

e a autonomia só se

fortalecem com participação. E é

aí que enfrentamos hoje um dos

maiores desafios.

Vivemos num mundo cada vez

mais acelerado, mais fragmentado

e muitas vezes mais indiferente.

A facilidade com que hoje

comunicamos não é garantia de

diálogo. A liberdade que Abril

nos deu pode ser posta em causa

por novas formas de censura,

mais subtis, mais tecnológicas,

mas igualmente perigosas. No

mediatismo do dia a dia, assistimos

ao crescimento de discursos

antidemocráticos, à desinformação

nas redes sociais, ao

afastamento dos jovens da vida

política, à desconfiança nas instituições

democráticas. Tudo

isto deve preocupar-nos. Porque

a democracia não é garantida, é

conquistada e mantida diariamente.

Abril ensinou-nos que a liberdade

não é um dado adquirido.

É uma responsabilidade. É uma

escolha diária. A história prova-nos

que o desinteresse e a

alienação são terreno fértil para

que as vozes do autoritarismo e

da intolerância ganhem espaço.

Não podemos permitir que isso

aconteça.

Foi com esse espírito de vigilância

democrática e de valorização

da participação cívica que também

se construiu a Autonomia

dos Açores — uma das mais relevantes

conquistas nascidas

da Revolução de Abril. Em 2026

assinalaremos os seus 50 anos.

Será um momento emblemático,

de celebração e de reflexão. Celebração

pela coragem, visão e

dedicação de todos os que, desde

1976, ajudaram a construir

esta casa comum que é a nossa

Região Autónoma. Reflexão

sobre o que ainda falta fazer e

sobre como queremos projetar o

nosso futuro coletivo.

Estas comemorações já estão a

8

criativa magazine - abril 2025

criativa magazine - abril 2025 9



M ENSAGEM

A liberdade

que Abril

nos deu pode ser posta

em causa por novas

formas de censura,

mais subtis, mais

tecnológicas, mas

igualmente perigosas.

No mediatismo do

dia a dia, assistimos

ao crescimento

de discursos

antidemocráticos,

à desinformação

nas redes sociais,

ao afastamento dos

jovens da vida política,

à desconfiança

nas instituições

democráticas. Tudo isto

deve preocupar-nos.

Porque a democracia

não é garantida, é

conquistada e mantida

diariamente.”

ser preparadas com a dignidade

que a data exige. Pretendemos

dar a conhecer melhor a nossa

história autonómica, mostrar os

marcos do nosso percurso, as

conquistas, os desafios, as escolhas

que moldaram a nossa

identidade. O Museu do Parlamento,

inaugurado em 2023 na

cidade da Horta, é um exemplo

concreto de como podemos preservar

e divulgar a nossa memória

institucional e democrática.

Mas queremos ir mais longe.

Queremos fazer pedagogia. Queremos

chegar a todos, mas especialmente

aos mais jovens. São

eles que herdarão esta autonomia.

São eles os futuros líderes,

professores, médicos, empresários,

agricultores, cientistas,

artistas, cidadãos. Independentemente

daquilo que cada um

deles escolher ser, terão a missão

de continuar a defender e

fortalecer o que Abril nos deu:

uma democracia plural, participativa

e aberta; uma autonomia

que respeita a nossa diversidade

e promove o bem-estar de todas

as ilhas.

É por isso que celebrar o 25 de

Abril é, acima de tudo, lembrar

que a liberdade é um bem coletivo.

Que a democracia se constrói

todos os dias, com o envolvimento

de todos. E que a Autonomia

dos Açores é uma conquista que

importa honrar e reforçar.

Com os olhos postos no passado

que nos trouxe até aqui e com

os pés bem assentes no presente,

temos de continuar a traçar

o caminho do futuro. Um futuro

onde a liberdade, a justiça e a

solidariedade não sejam apenas

palavras, mas realidades sentidas

e vividas em cada uma das

nossas nove ilhas.

O Presidente da Assembleia

Legislativa da Região Autónoma

dos Açores

Luís Carlos Correia Garcia

PONTA DELGADA QUER O COMPLEXO

DO LAJEDO PARA AS ESCOLAS

E CLUBES DE PONTA DELGADA

A câmara municipal de Ponta Delgada defende que o Complexo Desportivo do Lajedo

deve servir a comunidade escolar e os clubes do concelho.

O presidente da câmara de Ponta

Delgada deixou bem vincado,

nos últimos dias, ser “frontalmente

contra” a concessão

deste complexo a outra entidade

que não seja a câmara municipal

de Ponta Delgada, recordando

o compromisso que

a autarquia sempre manifestou

de investir na colocação de

um relvado sintético para que o

equipamento possa ter uma utilização

mais ampla e frequente

por parte das crianças, jovens e

instituições desportivas do município.

“Desde o início de janeiro de

2022, que o Governo dos Açores

CMPD

conhece o nosso entendimento

e, aliás, já nos pronunciámos diversas

vezes sobre esta matéria.

Recordo que sempre fomos

frontalmente contra a concessão

do Complexo Desportivo

do Lajedo a outra entidade que

não seja a Câmara Municipal de

Ponta Delgada, que desde sempre

se comprometeu em alterar

o relvado natural para sintético

para estar totalmente disponível

para a nossa comunidade escolar,

nomeadamente, para os

alunos das escolas Domingos

Rebelo e Canto da Maia, assim

como, para os clubes de futebol

de Ponta Delgada, onde se inclui,

entre outros, o Clube União

Micaelense, o Marítimo Sport

Clube e, naturalmente, o Clube

Desportivo Santa Clara”, vincou.

Pedro Nascimento Cabral continua

a afirmar que seria “inadmissível

e até mesmo incompreensível”

que uma infraestrutura

pública como o Complexo Desportivo

do Lajedo - construída e

mantida com dinheiros públicos

- não viesse a servir de forma

absolutamente abrangente as

instituições de ensino e desportivas

do concelho de Ponta Delgada,

ainda para mais quando é

conhecida a intensa procura e

sobrecarga a que estão sujeitos

os campos de futebol de 11, tal

como acontece presentemente

com o Campo Municipal Jácome

Correia.

Por essa mesma razão, e em

coerência com a visão sempre

assumida, Pedro Nascimento

Cabral ressalvou que o facto

de a autarquia se disponibilizar

para investir na colocação de

um relvado sintético no Campo

do Lajedo “em nada irá invalidar”

os já anunciados planos

para a construção de “um novo

e moderno campo de futebol no

concelho de Ponta Delgada”.

10 criativa magazine - abril 2025 criativa magazine - abril 2025

11



33 ACIDENTES MORTAIS EM 10 ANOS

É na construção civil, nas indústrias transformadoras e no comércio e reparação

automóvel que o histórico dos acidentes de trabalho é mais pesado. No espaço

temporal de 10 anos, perderam-se 33 vidas em contexto de trabalho, nos Açores.

DR

constituem um investimento das

empresas, determinante para o

trabalho digno e para a maior produtividade

das empresas”.

De acordo com os elementos disponibilizados,

pela IRT à nossa redação,

e segundo o Observatório

do Emprego e Qualificação Profissional,

os sectores com registo

de maior número de acidentes de

trabalho, no período compreendido

entre os anos de 2013 e 2022,

foram: a construção civil, as indústrias

transformadoras e o comércio

e reparação auto.

A Inspeção Regional do Trabalho

está já a trabalhar na sensibilização

dos futuros trabalhadores,

através da realização de ações

de sensibilização destinadas “aos

formandos das escolas profissionais,

tendo nos últimos 3 anos

realizado 43 ações que abrangeram

940 formandos das escolas

profissionais.”

No contexto nacional, o número

de infrações em matérias laborais

continua a registar números importantes.

O último relatório disponível da

ACT - Autoridade para as Condições

do Trabalho (referente ao ano

de 2022) aponta que os acidentes

mortais em Portugal ocorreram

maioritariamente em contexto de

trabalho em pequenas empresas

e microempresas. Deste resultado

anual (2022) houve registo de

79 acidentes de trabalho mortais

(81,0% - 64 pessoas) morreram

nas instalações do seu trabalho;

17,2% (14 pessoas) foram referentes

a acidentes de trabalho em

viagem, transporte ou em circulação,

e 1,3% (1 pessoa) perdeu

a vida em acidente de trabalho

in itinere (acidente que ocorre no

trajeto normalmente utilizado pelo

trabalhador).

Só no último ano, a Inspeção Regional

do Trabalho (IRT), de acordo

com o seu relatório de atividades,

realizou 3.378 visitas

inspetivas. Acabou por instaurar

85 processos de contraordenação

laboral e apurou créditos em dívida

a trabalhadores no montante

de 742.442,00 euros.

Também ao longo de 2024, a inspeção

regional detetou 273 trabalhadores

em situação irregular,

dos quais 265 em situação de trabalho

não declarado e oito em situação

de “falsos recibos verdes”.

Durante aquele período foram re-

gularizados 242 trabalhadores.

A IRT prestou 22.066 informações

a trabalhadores, empregadores e

outras entidades, designadamente

associações representativas.

Em matéria de remoção de amianto

registaram-se 28 autorizações

de remoção de amianto, para uma

quantidade de cerca de 27.270,00

metros quadrados que envolveu

132 trabalhadores.

No que concerne à vertente da

prevenção, a IRT realizou 44 auditorias

às empresas prestadoras

de serviço externo de segurança

no trabalho e respetivas empresas

clientes.

Ainda na vertente da prevenção e

em matéria da promoção da segurança

e saúde no trabalho, a IRT

realizou 14 ações de sensibilização

que abrangeram trabalhadores,

empregadores, associações

representativas e escolas, totalizando

17.398 destinatários.

De acordo com os dados registados

e disponíveis no Observatório

do Emprego e Qualificação Profissional,

no período compreendido

entre os anos de 2013 e 2022 (últimos

10 anos com registos disponíveis),

registaram-se 21.092

acidentes de trabalho nos Açores,

sendo que 33 acidentes foram

mortais.

Ainda que bem informadas, subsistem

muitas empresas e empregadores

que não cumprem com

medidas preventivas que ajudem

a minimizar variados riscos associados

às atividades profissionais

dos seus trabalhadores.

Fonte da IRT - Inspeção Regional

do Trabalho, que desempenha

ação sob a tutela da secretaria

regional da Juventude, Habitação

e Emprego confere ser real que

“subsistem algumas situações de

incumprimento.”

“Continua ainda a verificar-se, em

intervenções inspetivas, em alguns

setores económicos, a falta

de avaliação de riscos profissionais,

nos locais de trabalho e bem

assim a falta de implementação

de medidas de prevenção de riscos

profissionais.

De facto, a segurança no trabalho,

em todos os setores de atividade,

pressupõe a adoção de medidas

preventivas, de modo a minimizar,

quando não seja possível eliminar,

os riscos profissionais. Sendo

certo que a maioria das entidades

empregadoras está sensibilizada

e é inspecionada no sentido

de adotar medidas de prevenção,

ainda subsistem algumas situações

de incumprimento. A prevenção

dos riscos profissionais e a

adoção de medidas de prevenção

MAIS DE 67 MIL ENTIDADES

RECEBERAM FORMAÇÃO

EM CINCO ANOS

Assumindo a dianteira de algumas

matérias que visam a promoção

da segurança e saúde no trabalho,

nos últimos cinco anos foram

desenvolvidas 115 ações formativas

que abrangeram mais de 67

mil entidades, explica a Inspeção

Regional do Trabalho nos Açores,

que cita alguns indicadores.

“O Governo Regional dos Açores,

através da Secretaria Regional da

Juventude, Habitação e Emprego

que tem a tutela da Inspeção Regional

do Trabalho, no âmbito do

exercício das suas atribuições na

área da promoção da segurança e

saúde no trabalho, nos últimos 5

anos, realizou 115 ações de sensibilização,

materializadas em campanhas,

seminários e sessões,

que abrangeram 67 024 entidades,

designadamente, trabalhadores,

empregadores, associações

representativas e escolas profissionais,

entre outras.”

12

criativa magazine - abril 2025



TREMOR 2025

“CADA PROGRAMAÇÃO DO TREMOR É

UM DESAFIO CONSTANTE E EXIGENTE”

Chegou ao fim a edição de 2025 do Tremor, este ano o evento agregou 60 artistas e

coletivos artísticos, cerca de uma dezena de caminhadas performativas, uma mão

quase cheia de concertos surpresa, mais de meia dúzia de projetos de residência,

conversas, exposições e, ainda, uma nova secção intitulada “Arrepio”.

Criativa Magazine - Passados alguns

anos da realização do TREMOR,

é preciso acrescentar sempre algo

mais para cativar outros públicos?

António Pedro Lopes - O Tremor é

um organismo vivo e um passageiro

mutante. Tomámos o festival

como uma plataforma experimental

e um recreio exploratório. Todos

os anos mudamos, melhoramos e

desafiamos a forma do festival e os

seus conteúdos. Trabalhamos em

compromisso com os públicos, mas

também com os municípios que nos

acolhem e com as comunidades

com quem trabalhamos na Ilha de

São Miguel. O Tremor está ligado à

corrente do presente: aos debates,

às músicas, às diversidades, às pes-

DR TREMOR - (André Saudade)

soas que vão chegando e aparecendo

com inovações. É preciso acrescentar

sempre algo mais, sim. Não

vamos parar de fazê-lo.

Em que conteúdos é o Tremor um

evento não só diferenciador mas

também que acrescenta mais valor a

São Miguel?

O Tremor diferencia-se e acrescenta

valor pela forma singular como consegue

transformar a ilha num palco,

e nesse movimento, envolver várias

comunidades da ilha e de todos os

cantos do mundo. O festival existe na

interseção entre arte e cultura. É um

festival que diz: “Nós adoramos esta

terra, as coisas desta terra, os sabores,

as histórias, o que é daqui e só

daqui, o que chega do mundo aqui.”

Entre um músico do Quénia e uma

refeição numa casa privada de Rabo

de Peixe, entre um trilho pedestre e

uma água quente, entre um grande

palco e uma situação surpresa completamente

inusitada e inesperada.

Tudo junto cria o que nós chamamos

de experiência musical no centro

do Atlântico: um delírio colectivo,

um transe atlântico, uma montanha

russa açoriana, uma história de amor

com os Açores.

A edição de 2025 trouxe mais novidades?

Em 2025, houve mais artistas e bandas

que trabalham nos Açores, seja

porque fizemos uma convocatória

aberta – Faísca –, e descobrimos

muita gente a fazer coisas inspiradoras.

Ou por conta de uma colaboração

com o projeto “Rádio Vaivém”,

da associação “Silêncio Sonoro”, que

desenvolve residências artísticas

para músicos e bandas criarem novas

músicas. Este ano, também, estreámos

uma secção nova no festival

que se chama “Arrepio”, que guarda

um lugar cativo para propostas que

existem nas fronteiras da música

com outras disciplinas artísticas, e

que este ano apresentou o coletivo

berlinense 33. O público viu novos

voos dos projetos de participação da

Escola de Música de Rabo de Peixe e

do projeto “Som Sim Zero” com a Associação

de Surdos de São Miguel.

O projeto “Filhos do Vento”, guiado

pelo rapper português Chullage, estimulou

nove hip hoppers da região

e deu palco às suas músicas. E abri-

mos uma nova parceria com o Centro

Cultural da Caloura, agora que há

sangue novo a repensar o espaço, e a

olhar para a incrível coleção do artista

Tomaz Borba Vieira. Do ponto de

vista estrutural, estendemos o nosso

compromisso com a sustentabilidade,

e procurámos que cada vez mais

o festival proponha lugares mais seguros.

Lugares de respeito, cuidado e

diversidade, nomeadamente através

de uma relação aprofundada com a

APF-Açores / AMAR A DIVERSIDA-

DE. Com essa estrutura, trabalhámos

em parceria na criação de um plano

de segurança e diversidade que incluiu

um acompanhamento constante

de equipas especializadas para

as questões do assédio, violência sexual

e de género, e a criação de um

código de conduta e protocolo.

É cada vez mais fácil fazer cada programação

do Tremor, ou pelo contrário

as boas reações exigem uma

atenção e desafios bem maiores?

Fazer cada programação do Tremor

é um desafio constante e exigente.

Não há uma fórmula. Há um diálogo

aberto e constante. Um exercício de

troca entre as cinco pessoas que programam

o festival. Estamos também

atentos à avaliação das experiências

do público. E claro, às discussões da

ilha (do lugar) mas também do mundo

contemporâneo. Um festival inevitavelmente

sente tudo o que se passa

no mundo: as revoluções, as crises,

os choques, as vitórias. As mudanças

sociais, as mudanças na língua,

na música e na cultura. Um dos meus

colegas às vezes diz a brincar que só

queria apresentar umas bandas fixes.

E também fazêmo-lo, mas fazêmo-lo

em compromisso com o nosso tempo,

posicionando-nos entre o pessoal

que é político, criando valores, procurando

propor tolerância e abertura

e lugares de encontro num mundo

cada vez mais avesso à conversa e à

diferença.

As parcerias são um dos aspetos

sempre mais complexos de agilizar e

de agregar. Como tem corrido para a

vossa marca?

As parcerias implicam um trabalho

constante e diário de conversa e alinhamento

com forças vivas públicas

e privadas. Temos a sorte de contar

com apoios e parcerias que são estruturais

ao festival e à associação.

Desde logo, a DGArtes, o Governo

dos Açores e os Municípios de Ponta

Delgada, da Ribeira Grande e da Lagoa.

Depois é para nós muito importante

a parceria de empresas locais

para viabilizar projetos específicos

e a estrutura geral do festival, mas

também o apoio de várias fundações

e marcas que financiam residências

artísticas, o Mini Tremor, ou projetos

de cariz participativo e comunitário.

O esforço de captação é colossal,

embora humanizado e feito de relações

de continuidade, de conversa e

de alinhamento de valores e missão.

Num mundo pós-pandémico – com

guerras e conflitos em curso, aumento

generalizado dos combustíveis,

materiais de produção e custos

de vida, gentrificação ou ainda pelos

efeitos de desenvolvimento do turismo

da ilha –, está tudo muito mais

caro, e um pequeno festival e estrutura

sente todos esses desafios na

pele todos os dias e a cada edição.

Perante o desconhecido, só uma coisa

é certa: o desconhecido. O mundo

muda e nós estamos sempre a

mudar com ele. Por isso, corre bem,

sim, mas não está dado, não está

escrito para sempre. A sustentabilidade

é um desafio constante! Temos

que continuar atentos, fortes, curiosos

e ligados ao presente, à ilha, às

pessoas e a quem quiser connosco

continuar a fazer este movimento de

diferença.

14

criativa magazine - abril 2025

criativa magazine - abril 2025 15



“PROJETO DE INTERVENÇÃO - USO INDEVIDO DAS TECNOLOGIAS”

ASSOCIAÇÃO DE PAIS E

ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DA

EBI LAGOA ASSUME PREOCUPAÇÃO

A Associação de Pais e Encarregados de Educação da EBI Lagoa está a desenvolver

um projeto que pretende sensibilizar alunos e encarregados de educação sobre

os riscos do uso descontrolado da tecnologia, desejando, assim, implementar

estratégias de prevenção e acompanhamento, promovendo hábitos digitais

equilibrados e saudáveis.

Entendendo que “com a crescente

acessibilidade às tecnologias,

crianças e jovens estão

cada vez mais expostos ao uso

excessivo de videojogos e redes

sociais, frequentemente

sem a devida supervisão parental”

e preocupados com

DR

“alguns comportamentos”, a

associação de pais e encarregados

de educação da EBI

Lagoa refere que ”decorrendo

do Plano Escolar de Prevenção

do Bullying e CiberBullying da

Escola Básica e Integrada da

Lagoa, e fruto de reuniões diversas

mantidas com equipa

multidisciplinar responsável

pelo plano, conselho executivo

e parceiros locais e do Plano

Anual da Associação de Pais e

Encarregados de Educação da

EBI Lagoa, resulta a necessidade

de agir de forma urgente

e articulada com o intuito de

mitigar alguns comportamentos

preocupantes já detectados

nos nossos alunos.

Nasce assim um projeto de

intervenção junto da comunidade

educativa da EBILagoa,

mormente alunos, educadores,

auxiliares e pais e encarregados

de educação.

O trabalho em sala de aula já

se iniciou com todas as turmas

do 3º ano da EBILagoa, assumindo-se

como projeto-piloto

que visa o seu prolongamento

e alargamento nos anos letivos

seguintes.

Iniciou-se no passado dia 08

de abril, com intervenções junto

dos pais, com sessões em

horário pós-laboral.”

A intervenção precoce, acrescenta

a associação de pais “é

essencial, pois esta faixa etária

é crítica para a formação

de hábitos. Sem orientação,

as crianças podem desenvolver

padrões de uso nocivos

que afetam o desenvolvimento

cognitivo, emocional e relacional.

Este projeto surge

para sensibilizar alunos e encarregados

de educação sobre

os riscos do uso descontrolado

da tecnologia e para implementar

estratégias de prevenção

e acompanhamento,

promovendo hábitos digitais

equilibrados e saudáveis.”

São, assim, objetivos deste

projeto: “promover a consciencialização

sobre os riscos da

dependência digital não química

junto dos alunos, pais e encarregados

de educação; educar

as famílias sobre o papel

do controlo parental, estabelecendo

regras claras e rotinas

saudáveis para o uso de tecnologia

em casa; proporcionar

apoio personalizado aos casos

críticos, promovendo um

Este projeto

surge para

sensibilizar alunos

e encarregados de

educação sobre

os riscos do uso

descontrolado

da tecnologia e

para implementar

estratégias de

prevenção e

acompanhamento,

promovendo hábitos

digitais equilibrados

e saudáveis.”

acompanhamento direcionado

e estratégico para os alunos

em maior risco; estabelecer

hábitos saudáveis desde cedo,

ajudando as crianças a criar

uma relação equilibrada com a

tecnologia, com foco em interações

significativas e aprendizagens

efetivas.”

É esta associação de pais e encarregados

de educação quem

se assume “como entidade financiadora

do projeto, já a implementação

técnica está a

cargo da Associação Desliga.

São parceiros, ainda, o município

de Lagoa e as juntas de

freguesia de Nossa Senhora do

Rosário e de Santa Cruz, bem

como a Escola Básica e Integrada

da Lagoa.”

Até ao final do ano letivo em

curso, refere a associação de

pais, serão apresentados à comunidade

educativa os dados

resultantes desta ação.

16 criativa magazine - abril 2025 criativa magazine - abril 2025

17



PLATAFORMA ZOOMGUIDE:

PERMITE EXPLORAR AS EXPOSIÇÕES

DE FORMA INTERATIVA

O Museu Carlos Machado coloca à disposição dos seus visitantes uma nova

ferramenta digital: a ZOOMGUIDE, facilitadora da descoberta e compreensão

das obras dos museus aderentes.

DR

A plataforma digital poderá ser

utilizada nos núcleos de Santo

André; Arte Sacra e Autonomia

dos Açores. Os visitantes, ao

utilizarem o seu smartphone

ou tablet, terão capacidade de

aceder a conteúdos exclusivos

e enriquecedores, sobre diversas

obras expostas.

Baseada em inteligência artificial,

a ZOOMGUIDE oferece

uma vasta gama de funcionalidades

que facilitam a descoberta

e compreensão das obras

dos museus aderentes. Através

18

criativa magazine - abril 2025

desta plataforma, os visitantes

poderão aceder a Áudio-guias

em sete línguas (português, inglês,

espanhol, francês, italiano,

alemão e japonês); a textos

informativos sobre as obras,

nos mesmos idiomas, bem

como a imagens e vídeos complementares,

com informações

adicionais sobre as obras em

exposição.

A grande vantagem desta plataforma

é que todas estas funcionalidades

estão disponíveis

diretamente no dispositivo do

visitante, sem necessidade de

descarregar e instalar aplicações.

Basta utilizar o smartphone

ou tablet para aproveitar

ao máximo a visita ao Museu.

Esta plataforma digital visa

proporcionar uma experiência

mais interativa, acessível e envolvente

para todos os públicos,

sejam eles nacionais ou

internacionais, reforçando o

compromisso do Museu Carlos

Machado em promover a cultura

e o património açoriano de

forma acessível e inovadora.

PODES

SER MAIS

ELROQ

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Av. Infante D. Henrique, 41

9500-150 Ponta Delgada

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EXERCÍCIO FÍSICO

pela sua SAÚDE

CELSO TAVARES - TÉCNICO ESPECIALISTA

EM EXERCÍCIO FÍSICO

#saidosofá

EXERCÍCIO FÍSICO E DOR CRÓNICA

Celso Tavares

A prática regular e moderada de exercício físico é amplamente recomendada

pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o controlo da dor crónica.

DR

Estudos demonstram que a prática de atividade

física regular ajuda a reduzir a intensidade

da dor, melhora a função física e promove o

bem-estar geral.

A promoção de exercício físico estimula a libertação

de endorfinas, substâncias químicas

naturais do corpo, que atuam como analgésicos,

proporcionando rapidamente alívio da

dor. Além disso, a prática regular de exercícios

variados contribuem para o fortalecimento

muscular, para a melhoria da flexibilidade

e para a redução da rigidez articular, fatores

cruciais na gestão de algumas patologias e

condições clínicas, tais como a artrite e dores

nas costas (apenas para citar dois exemplos

muito comuns na população).

A OMS enfatiza que a atividade física deve ser

adaptada às capacidades de cada indivíduo,

sendo por isso necessário garantir alguns aspetos,

nomeadamente, ser consultado pelo

seu médico assistente, que está habilitado a

informá-lo de algumas questões e cuidados,

e, caso seja necessário, poderá realizar procedimentos

de avaliação da saúde em geral e de

aptidão física, antes de iniciar-se num programa

de exercício físico.

O seu programa de exercício deve ser composto

por componentes que visam desenvolver a flexibilidade,

a força muscular, a aptidão cardiorrespiratória

e a estabilidade da marcha.

O Fisioterapeuta Luís Duarte, que colabora nesta

edição, recorda da importância de seguir todas

as recomendações médicas, e, igualmente,

de ser supervisionado nas suas atividades de

ginásio por um profissional credenciado, capaz

de assegurar o que é melhor para cada caso.

Não devem regular a vossa atividade física por

vídeos visualizados na Internet. O que pode funcionar

com a pessoa A, pode não funcionar com

a pessoa B!!

Agradecemos a participação do Fisioterapeuta

Luís Duarte * neste espaço informativo.

( * Doutorando em Ciências Económicas e Empresariais,

com ênfase na Reabilitação da Coluna)

NÃO VEJAS O EXERCÍCIO FÍSICO COMO UMA MODA SÓ PORQUE OS DEMAIS O FA ZEM. VÊ COMO UM

MEDICAMENTO NATURAL PARA A TUA SAÚDE FÍSICA E MENTAL.

20 criativa magazine - abril 2025 criativa magazine - abril 2025

21



DESDE 2016 É REGULAR, CONSTANTE E PERSISTENTE

O AUMENTO DA CIBERCRIMINALIDADE

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32.999€

23.999€

O Ministério Público divulgou o mapa do cibercrime em 2024, baseado nas denúncias

recebidas pelo Gabinete Cibercrime. De 2023 para 2024, as denúncias aumentaram

36.25%. A análise de dados mostra que, desde 2016 até ao ano passado, o aumento da

cibercriminalidade é “regular, constante e persistente”.

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JEEP RENEGADE 1.0 T LIMITED

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2023 | Gasolina - 91 Cv | 33.099 KM

2024| Gasolina - 83 Cv | 23.020 KM

2022 | Híbrido/Gasolina - 70 Cv | 79.694 KM

DR

A expressão cibercrime agrega

modernamente muitos mais ilícitos

do que aqueles que se descrevem

na Lei do Cibercrime1 (Lei nº

109/2009), estendendo-se ao Código

Penal2 e a outras fontes legais,

incluindo numerosas manifestações

criminógenas como: as burlas

nas diversas plataformas online, a

divulgação ilícita de dados pessoais

ou fotografias ou a difusão de material

de abuso sexual de crianças.

Porém, as estatísticas da Justiça,

que contabilizam as investigações

segundo os tipos legais de crime

(burlas, injúrias, difamações…), não

considerando autónoma ou separadamente

aqueles que ocorrem

online, não permite a quantificação

estatística rigorosa desta realidade

criminal.

A criminilidade mais frequente dentro

do Cibercrime inclui algumas

mais conhecidas da população,

como seja o caso da burla “olá mãe,

olá pai”; falsos trabalhos online; telefonemas

fraudulentos; “falsas

convocatórias policiais; burlas online;

phishing; ataques informáticos

- ransomware e furto de credenciais

de acesso a contas bancárias, entre

vários outros.

O endereço cibercrime@pgr.pt, canal

geral do Gabinete Cibercrime,

tem sido utilizado pelos cidadãos

para remeter ao Ministério Público

denúncias relevantes para efeitos

de processo penal. Como o Gabinete

Cibercrime não tem atribuições

funcionais de direção da investigação

criminal, após uma triagem

das mesmas, aquelas que reúnem

as condições para o efeito, são remetidas

para abertura de inquérito.

Quanto às restantes, os seus remetentes

são informados da possibilidade

legal de apresentação de

queixa formal. Uma pequena parte

destas denúncias é encaminhada

para a Polícia Judiciária, quando

não se justifica a imediata abertura

de inquérito, mas ainda assim, a informação

é relevante para eventuais

investigações pendentes ou para

melhor identificação de procedimentos

ou fenómenos criminosos.

De 2016 (108 denúncias) para 2017

(155 denúncias), registou-se uma

subida de 44%. Foi muito mais moderada

a evolução para 2018 (160

denúncias, contra as 155 de 2017).

Mas já em 2019 (193 denúncias)

regressou a progressão (na ordem

dos 18%). Quanto a 2020 e 2021, o

aumento no número de denúncias

foi excecional e superou em muito

os dos anos anteriores. De 2019

(193 denúncias) para 2020 (544

denúncias), o aumento foi de 88%,

enquanto de 2020 (544 denúncias)

para 2021 (1160 denúncias), o aumento

foi de 113%. De 2021 para

2022 (2124 denúncias), o aumento

foi de 73,58% e de 2022 para 2023

(2916 denúncias), o aumento foi de

37,29%. Por último, como acima se

referiu, de 2023 para 2024 (3973 denúncias),

o aumento foi de 36,25%.

22

criativa magazine - abril 2025



I RALLYE CAPITAL DO QUEIJO E DAS FAJÃS

NA ILHA DE SÃO JORGE

O I Rallye Capital do Queijo e das Fajãs, em São Jorge, animou a ilha no fim de semana de

17 e 18 de abril. A prova contou com um total de 22 pilotos.

A prova iniciou-se no dia 17 de

abril, no centro histórico da vila de

Velas, com uma super-especial,

numa extensão de 2,25km. No

total, o I Rallye Capital do Queijo

e das Fajãs teve 76,85 km de extensão,

dividido em nove provas

especiais, percorridas nos concelhos

de Velas e Calheta.

A lista de inscritos para a primeira

prova organizada pelo Grupo

Desportivo Comercial, em 2025,

foi composta por 22 equipas.

Cinco equipas em viaturas de

tração integral, incluindo três

viaturas do tipo Rally2, um N5 e

ainda um RC2N, e 17 viaturas de

tração não integral.

Para este evento desportivo, fez-se

deslocar à ilha de São Jorge

o piloto Pierre-Louis Loubet,

campeão do Mundo de Ralis no

WRC2 em 2019, que conta com

DR

uma vasta experiência internacional,

e já esteve presente nos

Açores por duas vezes, participando

no Azores Rallye, mais

concretamente nos anos de

2018 e 2019.

Na cerimónia oficial de apresentação

do evento desportivo, que

decorreu nas Velas de São Jorge,

o autarca Luís Silveira realçou

a união, uma vez mais, dos

dois municípios, numa aposta

que considera que “trará benefícios,

sendo mesmo mais um

momento de afirmação da ilha

de São Jorge, contribuindo para

diminuir a sazonalidade no sector

turístico, e por inerência contribuir

para com o incremento de

uma economia local mais robusta

por via do sector empresarial

local, que gera desenvolvimento,

riqueza e postos de trabalho.”

RALI ILHA AZUL – CIDADE MAR

A 9 E 10 DE MAIO

O Rali Ilha Azul – Cidade Mar, a segunda prova a contar para o Campeonato dos Açores

de Ralis, vai para a estrada a 9 e 10 de maio, na ilha do Faial, com o patrocínio

da Câmara Municipal da Horta.

Acaba de ser apresentada a 36ª

edição do Rali Ilha Azul - Cidade

Mar, prova organizada pelo Clube

Automóvel do Faial (CAF).

“Esta edição do Ilha Azul – Cidade

Mar arranca na quinta-feira, dia 8

de maio, com a apresentação das

equipas, que este ano se irá realizar

na nossa Frente Mar, e que

também irá acolher a cerimónia final

da consagração dos pilotos, ao

final da tarde de sábado”, explicou

Luís Costa, presidente do CAF, na

apresentação da prova automobilística.

O dirigente deixou um apelo aos

amantes do desporto motorizado,

para que “cumpram as delimitações

existentes” e “respeitem as

recomendações dos comissários

de estrada” e deixou uma palavra

de apreço aos pilotos.

“Estamos bem cientes das dificuldades

que cada vez mais sentem

para poderem apresentar-se nestas

provas, mas esta Direção está,

como sempre esteve, e na medida

das suas possibilidades, disposta a

apoiar a sua participação nos eventos

por nós organizados”, frisou.

Luís Costa aproveitou a ocasião

para prestar homenagem ao antigo

presidente do CAF, Bento Leonardo,

recentemente falecido, pelo

trabalho realizado em prol do desporto

motorizado, não apenas no

Faial, mas a nível regional.

O presidente da Câmara Municipal

da Horta, Carlos Ferreira, realçou,

por outro lado, o apoio que o município

tem garantido ao desporto

na ilha do Faial, sobretudo em

eventos de grande projeção, como

o Rali Ilha Azul – Cidade Mar.

“Este rali, um dos maiores eventos

desportivos do concelho, com ampla

projeção regional e nacional,

conta, pelo segundo ano consecutivo,

com a Câmara Municipal da

Horta como patrocinadora oficial.

Uma parceria que nos orgulha e

que reflete o compromisso com o

desenvolvimento desportivo, económico

e social da nossa ilha”,

destacou o autarca.

Já Mário Jorge Silva, diretor de

prova, disse esperar uma boa lista

de inscritos para o Rali Ilha Azul –

Cidade Mar, atendendo aos elogios

que os troços de terra do Faial têm

conseguido conquistar, ao longo

DR

dos anos.

O diretor de prova realçou também

a “qualidade dos troços” e o

traçado do Rali Ilha Azul, que considerou

serem parte do “sucesso”

desta competição: “mexer naquilo

que está bom, podia ser pior a

emenda que o soneto”.

Nesta 36ª edição, o arranque da

prova acontece no dia 9 de maio,

com a habitual super-especial da

Praia do Almoxarife, prosseguindo

no dia seguinte com oito provas

especiais, que incluem duas

passagens pelos troços Caldeira/Canada

Larga, Caminho do

Goulart/Trupes, Serra da Feteira/

Praia do Norte e Vulcão dos Capelinhos/Varadouro,

num percurso

que totaliza 80 quilómetros.

24 criativa magazine - abril 2025 criativa magazine - abril 2025

25



SAÚDE ÓTICA

C

M

POR UMA BOA SAÚDE OCULAR!

Y

CM

MY

CY

HIGIENE

Para cuidar da visão, deve evitar

coçar os olhos e expor-se excessivamente

ao sol. Ao fazê-lo com

frequência pode danificar a córnea

e o globo ocular. Estará, ainda,

mais suscetível a contrair algumas

infeções. Em alternativa pode utilizar

algumas gotas ou piscar os

olhos mais vezes de modo a que

fiquem lubrificados. Porém, se a

coceira é algo que o incomoda

com regularidade, escolha o seu

ótico de família para um check-up.

Se usa lentes de contato, higienize

as suas mãos sempre que tiver

de trocar de lentes.

Não adormeça sem primeiramente

retirar a maquilhagem do rosto.

ALIMENTAÇÃO

Não é mito! Alguns alimentos

ajudam à saúde ocular. Consuma

mais peixe, que é rico em ômega

3, vitaminas A, B, D e E. Adicione

cenouras; peixes e óleo de linhaça;

ovos e couve, alho e cebola.

Beba bastante água.

EXPOSIÇÃO AO SOL

Use, SEMPRE, óculos de sol de

proteção contra os raios UVA e

UVB, mesmo em dias nublados.

Uma exposição desprotegida potencia

o risco de desenvolver cataratas

e degeneração macular.

DEMAIS CUIDADOS

Evite o álcool e tabaco.

Não use colírios sem prescrição

médica ou indicados para outras

pessoas. Observe as datas de

validade dos produtos.

Evite correntes de ar provenientes

de ar condicionado ou de ventoinhas.

Verifique regularmente o nível

de glicose no sangue.

Verifique os níveis de pressão

arterial.

Consulte o oftalmologista anualmente.

Use óculos de proteção se trabalha

com gases e fumos químicos

ou com produtos e matérias-primas

que possam causar

pó, faíscas e dispersão de partículas.

CMY

K

Artigo elaborado com suporte em:

INSTITUTOPTICO

www.institutoptico.pt

26 criativa magazine - abril 2025 criativa magazine - abril 2025

27



APPAA CONTRA A SUSPENSÃO DOS PLANOS

DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

Numa comunicação enviada às redações, a APPAA - Associação para a Promoção

e Proteção Ambiental dos Açores revela estar contra a suspensão dos planos de

ordenamento do território, e quer tomar parte no debate do projeto de resolução

recentemente apresentado pelo CHEGA.

“A APPAA tomou conhecimento da

iniciativa do partido Chega e da discussão

que ocorreu na Assembleia

Legislativa da Região Autónoma

dos Açores.

Tendo a mesma descido à Comissão

de Assuntos Parlamentares,

Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

para análise, a APPAA considera

necessária a sua participação

no debate sobre o dito projeto

de resolução, já que considera que

o mesmo coloca em causa a segurança

das populações, a defesa do

ambiente e as regras de ordenamento

do território, tudo isto sob a

justificação de que irá ajudar a resolver

os problemas da habitação.

Entende a APPAA que estes ditos

problemas da habitação devem ser

discutidos sem pôr em causa a segurança

das pessoas e bens e o

equilíbrio ambiental, sendo necessário

harmonizar o desenvolvimento

humano com os recursos disponíveis.”

A APPAA acrescenta que o projeto

em apreciação “não enuncia propostas

que contenham eventuais

soluções para o aumento da oferta

de habitação, não mencionando

qualquer medida para a recuperação

urbana, nem para a remodelação

de habitações degradadas

– que existem em elevado número,

nem para a reconstrução de edifícios

em processo de ruína, nem prevê

quaisquer incentivos para novas

construções nos espaços urbanos

disponíveis.

O projeto de resolução refere apenas

a “escassez de terrenos” como

causa da impossibilidade de novas

construções, atribuindo essa carência

aos planos de ordenamento do

território, sem apresentar qualquer

prova dessa alegada relação entre a

falta de terrenos e os referidos planos.

Estes, ao contrário do que se

afirma, não esgotam o território disponível

para a construção, como se

comprova pela área que abrangem e

as restrições que contêm.

Os Planos de Ordenamento da Orla

Costeira (POOC), ao contrário do que

é afirmado, não limitam as construções

numa faixa de 500 metros de

distância da orla costeira. A distância

considerada de segurança é de

50 metros de distância da linha da

maré cheia, prevendo exceções para

zonas consideradas inseguras até

100 ou 500 metros, de acordo com

as características de cada local.

A APPAA defende que as limitações

deveriam abranger as construções

já existentes na orla costeira, evitando

a situação de perigo eminente de

derrocadas, ou de galgamento das

ondas, ou de cheias. Essas ações

preventivas evitariam as situações

de risco para as pessoas e bens, que

deveriam igualmente ter o direito a

uma política de deslocalização para

áreas mais seguras.”

Adianta a associação que “a proposta

de incitamento para os municípios

suspenderem o respetivo

Plano Diretor Municipal é outro retrocesso

inimaginável, que iria pôr

em causa todo o trabalho realizado

nas últimas duas décadas. Basta

referir que na passagem do século

apenas estavam em vigor quatro

PDM (Ponta Delgada, Horta, Lagoa e

S. Roque do Pico). A suspensão de

todos os PDM seria deixar a decisão

dos licenciamentos ao livre arbítrio,

fomentando o clientelismo e a corrupção.

Ou mesmo a construção

livre e sem regras, por ausência de

mecanismos legais de licenciamento

e fiscalização.”

Entre muitas outras considerações,

advertências e posições, a APPAA

conclui “que a proposta em apreço

parte de pressupostos que não correspondem

à realidade, não identificando

nem quantificando as áreas

que seriam necessárias disponibilizar

para permitir construção, não

conseguindo provar que no território

atualmente disponível já não existem

lugares para a ampliação da

área construída, nem que não existem

espaços disponíveis para novas

construções. Toda a iniciativa não

apresenta uma única base viável de

suporte que justifique a adoção das

medidas que propõe, sendo, na ótica

da APPAA, absolutamente inviável a

sua aprovação.”

A APPAA defende, assim, que esta

proposta “seja, no seu todo, terminantemente

rejeitada, não só por

não se provar que tenha justificação

plausível, como também pelos

resultados funestos que viria provocar,

caso fosse aprovada.”

Mafalda de Medeiros

especialista em Medicina Dentária

na Clínica CUF Montijo e no Hospital CUF Açores

A PERIODONTITE E A DIABETES:

DUAS DOENÇAS INFLAMATÓRIAS

QUE SE POTENCIAM

As doenças periodontais são situações

inflamatórias crónicas

de etiologia bacteriana que afetam

os tecidos de suporte dos

dentes (ligamento periodontal,

gengiva e osso alveolar), sendo a

principal causa de perda de dentes

nos adultos.

Inicialmente causadas pela placa

bacteriana existente na boca,

existem outros fatores, ambientais

e genéticos, que contribuem

para o desenvolvimento destas

doenças, como a gengivite, reversível

com a eliminação desta

placa bacteriana, ou a periodontite,

que ocorre quando a gengivite

não tratada leva à perda do

tecido periodontal, um dos responsáveis

pela sustentação dos

dentes.

Nos estágios iniciais da doença,

os sintomas podem ser leves

mas, ainda assim, devem ser tidos

como importantes sinais de

alerta. Falamos, por exemplo, de

gengivas vermelhas, inchadas

e que sangram facilmente; mau

hálito constante; dor ao mastigar

ou ao tocar nos dentes e, ainda,

de recessão gengival. À medida

que a doença avança e agrava-

-se, os sintomas podem intensificar-se

e dar origem a novos

problemas, como abscessos e,

por fim, à perda de dentes.

Estudos epidemiológicos demonstraram

que a periodontite

pode ter um impacto significativo

na saúde como um todo, pois

as suas características provocam

uma rotura no equilíbrio do

organismo em geral. Há dezenas

de estudos que avaliaram a

associação entre periodontite e

doenças sistémicas, como a diabetes,

problemas cardiovasculares,

doenças respiratórias, doenças

inflamatórias intestinais e

até complicações na gravidez.

A periodontite e a diabetes são

doenças amplamente prevalentes

que afetam milhões de pessoas

em todo o mundo. Ambas

são doenças inflamatórias, estabelecendo-se

uma conexão

entre elas. A presença de uma

destas condições pode exacerbar

a outra, criando um ciclo vicioso

que prejudica a qualidade

de vida dos doentes.

A diabetes é uma doença metabólica

caracterizada por níveis

elevados de glicose no sangue,

devido à falha do organismo

em produzir ou utilizar insulina

de forma eficiente. Quando mal

controlada, a diabetes enfraquece

o sistema imunológico,

tornando as gengivas mais vulneráveis

a infeções, como a periodontite.

Os níveis elevados de glicose no

sangue favorecem o crescimento

de bactérias na boca, aumentando

o risco de doenças periodontais.

Além disso, a diabetes

pode reduzir o fluxo sanguíneo

nas gengivas, dificultando a cura

das infeções.

Por outro lado, a periodontite

pode agravar o controle glicémico

em pessoas com diabetes,

considerando que a inflamação

crónica causada pela periodontite

interfere na utilização da glicose

pelo organismo, o que pode

resultar em níveis mais elevados

de açúcar no sangue.

Em suma, é essencial, ao perceber

sinais de problemas gengivais,

procurar profissionais especializados

na área, tais como

médicos dentistas com prática

em Periodontologia, para um

diagnóstico e tratamento adequado.

A periodontite e a diabetes

são doenças que, quando

associadas, podem agravar-se

mutuamente. No entanto, com

cuidados adequados, como higiene

oral diária e controle dos

níveis de glicose, é possível evitar

complicações e melhorar a

saúde.

A prevenção é o melhor tratamento.

Consulte o seu dentista

regularmente.

28

criativa magazine - abril 2025

criativa magazine - abril 2025 29



SAÚDE AUDITIVA

confie em quem lhe

dá assistência!

Faça como a

Alexandra

Lencastre

Quais são as causas de perda de audição?

Existem muitas causas diferentes de perda auditiva.

Algumas são provocadas pelo mundo que nos

rodeia: maquinaria barulhenta, música alta, tiros,

explosões, rugido de motos e aviões, etc.

Algumas outras causam podem vir de ‘dentro de

nós’, incluindo a perda auditiva causada pelos efeitos

colaterais de medicação ou infeções no ouvido.

Porém, as causas mais comuns de perda auditiva

têm que ver com o envelhecimento normal.

Faça um rastreio auditivo e saiba como está a sua

saúde auditiva.

A perda de audição pode afetar

os seus relacionamentos?

Os sintomas de perda auditiva podem ser mal interpretados

pelos seus colegas de trabalho e entes

queridos. Quando você não responde imediatamente

ao que eles estão dizendo, eles podem pensar

que você não está prestando atenção ou que

não está apenas interessado no seu ponto de vista.

Os eventos sociais tornam-se menos agradáveis ​

quando se vive com perda auditiva. Pode ser difícil

entender o que está sendo dito quando há muito

ruído em segundo plano.

1 em 6 adultos possuem algum grau

de perda auditiva!

Imagine estar a jantar num restaurante movimentado.

No fundo, existe barulho de pratos, cadeiras

arrastadas, pessoas falando e rindo. Você está esforçando-se

para acompanhar o que está acontecendo

na sua mesa, e o esforço de fazer isso está

começando a fazer-se sentir mais e mais cansado.

Eventualmente, você começa a fingir que pode ouvir.

Acena com a cabeça, parece interessado e ri

com a multidão, mesmo que não tenha entendido

as brincadeiras.

Começa a sentir-se deixado de fora. Quando sai

do restaurante tem uma dor de cabeça palpitante,

desapontamento e não pretende repetir a experiência

tão cedo. Pense sobre essas situações diárias e

sobre como elas o afetam, faça um rastreio auditivo

gratuito e previna estas situações.

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*Chamada para rede fixa nacional

**Chamada para rede móvel nacional

**

*



OLHAR CRIATIVO

DESAFIO MENSAL COM O TEMA:

“MULHER - POEMA”

2º Lugar - “Mãe Negra”

Francisco Carreiro

1º Lugar - “Na expectativa...”

Beatriz Cachim

ESTAS PÁGINAS SÃO DEDICADAS AO OLHAR DOS ENTUSIASTAS QUE, COM A ASSOCIAÇÃO

DE FOTÓGRAFOS AMADORES DOS AÇORES, PROMOVEM DE FORMA APAIXONADA A

FOTOGRAFIA E A ARTE DE FOTOGRAFAR NOS AÇORES, DESDE 2007.”

Coordenação: Paulino Pavão

Edição:

3º Lugar - “Sou Fogo!”

Sissa Madruga

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33



EXPOSIÇÃO

“MARTÍRIO E MISERICÓRDIA:

ORDEM TERCEIRA

EM ESCULTURA”

CMRG

O Museu Vivo do Franciscanismo tem patente uma

exposição com várias imagens de “Cristo amarrado

à coluna”, cedidas por várias Igrejas de São Miguel,

onde a Ordem Terceira teve expressão.

A inauguração desta mostra contou com uma conferência

acerca da importância da presença da Ordem

de São Francisco de Assis no quotidiano, em que intervieram

o professor Doutor Duarte Nuno Chaves, o

Frei Francisco Sales Diniz e Zélia Couto.

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criativa magazine - abril 2025

35



EXPOSIÇÃO

“PONTO DE PARTIDA”

NO CENTRO CULTURAL DA

CALOURA

Inês Jacinto apresenta a exposição “Ponto de

Partida”, a decorrer até 31 de maio, no Centro

Cultural da Caloura.

CM Lagoa

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CONCERTO

“SONS DA RELVA”

CMPD

A Filarmónica Nossa Senhora das Neves, da Relva,

promoveu um concerto que juntou os grupos musicais

desta freguesia do concelho de Ponta Delgada. A

Igreja Paroquial acolheu os vários músicos que participaram

no concerto da Temporada de 2025. Neste

evento público, a Filarmónica Nossa Senhora das

Neves apresentou novos temas.

LAGOA PROMOVE

FEIRA DA SAÚDE E BEM-ESTAR

CM Lagoa

O Auditório Ferreira da Silva, na vila de Água de Pau, acolheu a iniciativa Lagoa + Saudável,

que integrou uma Feira da Saúde e Bem-Estar, conferências temáticas e uma caminhada.

O evento incluiu rastreios gratuitos; conferências temáticas; aulas de grupo; showcookings;

Happy Hours; workshops; animação infantil e caminhada, desenvolvidos na Feira da Saúde,

no âmbito do Lagoa + Saudável.

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‘LER AJUDA A CRESCER’

CM Lagoa

Com a participação de Ana Rita Vieira, Joana Resendes,

Mafalda Rosa e Sofia Fragoso, a iniciativa “Sábado em Família

- ‘Ler Ajuda a Crescer’” voltou à Biblioteca Municipal

Tomaz Borba Vieira, para mais uma sessão de leitura, dirigida

ao público infantil.

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XXIV EL AÇOR

NUNO GOMES / Coliseu Micaelense

A XXIV edição do El Açor contou,

este ano, com a participação das

tunas: a Afonsina - Tuna de Engenharia

da Universidade do Minho;

a Desertuna - Tuna Académica da

Universidade da Beira Interior; os

Gatunos - Tuna Académica do Politécnico

do Porto; a TUA - Tuna

Universitária de Aveiro; a Tuna de

Medicina de Badajoz e a TUM -

Tuna Universitária do Minho.

A presença açoriana fez-se com a

Tuna com Elas – Tuna Feminina

da Associação Académica da Universidade

dos Açores; a T.A.U.A.

- Tuna Académica da Universidade

dos Açores e a Enf ’in tuna - Tuna

da Escola Superior de Enfermagem

de Ponta Delgada.

Além da presença destas tunas, o

El Açor contou com duas participações

especiais: Rita Costa Medeiros

e os Cavaleiros da Távola de

Queijos.

Agenda sujeita a eventuais alterações.

ESPETÁCULO STAND-UP COMEDY COM

GUILHERME DUARTE (MATRIOSKA)

TEATRO MICAELENSE

TRAIL RUN REAL PRIOLO NORDESTE

CAMINHADA/MINI TRAIL/TRAIL

SPRINT/TRAIL/ULTRA TRAIL

24

26

ABRIL

21h30

ABRIL

NORDESTE

MUSICAL CABARET

COLISEU MICAELENSE

ABRIL

27 17h30

CONCERTO COM NOBLE

AUDITÓRIO FERREIRA DA SILVA -

ÁGUA DE PAU - LAGOA

10

MAIO

21h30

FESTA DA FLOR - RIBEIRA GRANDE

RIBEIRA GRANDE

30 e

01

MAIO

JUNHO

CONCERTO GIPSY KINGS

COLISEU MICAELENSE

12

JUNHO

21h00

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ALRAA ASSINALA 1.º DIA MUNDIAL

DA ADESÃO COM ILUMINAÇÃO

DO EDIFÍCIO-SEDE

A Assembleia Legislativa da Região

Autónoma dos Açores (ALRAA)

assinalou o primeiro Dia Mundial

da Adesão - World Adherence Day -

iluminando de vermelho a fachada

do seu edifício-sede. Esta iniciativa

global é promovida pela World Heart

Federation, pela International Society of

Hypertension e por diversas sociedades

científicas internacionais, associações

de doentes e entidades ligadas à saúde.

O Dia Mundial da Adesão surge este

ano para alertar para a importância

do cumprimento terapêutico, um dos

grandes desafios da medicina moderna.

500 ANOS DO CONCELHO DA LAGOA

COMPILADOS EM “ÁLBUM DE

MEMÓRIAS”

momentos históricos e as tradições na construção

e salvaguarda da memória histórica,

social, económica, cultural, identitária e patrimonial

lagoense, por meio da componente

imagética, com recurso a registos fotográficos,

plantas arquitetónicas, mapas e documentos,

complementadas com uma legenda.

11ª. EDIÇÃO DA MEIA MARATONA

JUVENTUDE ILHA VERDE EM

PONTA DELGADA

A iniciativa incluiu cinco competições em

simultâneo: a prova “Mini Campeões” com

um percurso de 1.300 metros; a “Caminhada”

e a “Corrida dos Campeões” com uma

distância de 5.250 metros; a “Mini Maratona

Ponta Delgada” com de 10.500 metros;

e, por último, a “Meia Maratona” com 21

mil metros.

NOVA UNIDADE DE DIA ESPECIALIZADA

EM DEMÊNCIAS NA ILHA TERCEIRA

O Vice-Presidente do Governo presidiu à

inauguração da nova Unidade de Dia Especializada

em Demências, valência da

Casa de Saúde do Espírito Santo de Angra

do Heroísmo.

os procedimentos para a construção de

um novo campo de futebol, que irá beneficiar

os nossos jovens, os clubes de

Ponta Delgada e, claro, a nossa população”.

Além deste anúncio, o autarca falou

da intenção de “desencadear igualmente

os procedimentos para a projeção

e construção de um pavilhão multiusos

no nosso concelho”, espaço com capacidade

para receber grandes eventos culturais

e sociais, atividades desportivas, feiras

e congressos.

EVENTO MEGAS ESCOLARES 2024/2025

CONTOU COM 80 ALUNOS DE 20

ESCOLAS DOS AÇORES

Realizou-se, no Complexo Desportivo João

Paulo II, Angra do Heroísmo, o evento Megas

Escolares 2024/2025, na sua fase regional. A

iniciativa contou com a participação efetiva

de 80 alunos, dos nove aos 15 anos, provenientes

de 20 escolas do Sistema Educativo

Regional: das ilhas Terceira (49), São Miguel

(17), Faial (seis), São Jorge (cinco), Santa Maria

(um), Pico (um) e Graciosa (um).

O evento contou ainda com a participação

de 21 docentes, em representação das várias

comitivas.

início e terminará a 7 de maio, e versa módulos

temáticos, tais como: “Design Thinking - ideas

generator”, “Recursos Chave - a importância da

equipa”, “Plano Financeiro - as finanças de uma

start-up”, “Modelo de Negócio - Produtizar o

MvP”, “Poder do Marketing – How to pitch”.

No “Pitch” final serão apurados os melhores

projetos que irão participar no i9-Açores – Concurso

Regional de Ideias Inovadoras, que decorre

de 19 a 22 de maio, na Praia da Vitória,

ilha Terceira.

AZORES BURNING SUMMER FESTIVAL

VENCE PRÉMIO DE “MELHOR

HOSPITALIDADE E RECEPÇÃO”

NOVO CAMPO DE FUTEBOL E

PAVILHÃO MULTIUSOS PARA PONTA

DELGADA

ESTÁ A DECORRER A EDIÇÃO UNIVERSITÁRIA

DA ACADEMIA EMPREENDEDORA

A Câmara Municipal de Lagoa apresentou,

publicamente, a obra intitulada “Os 500 anos

do concelho da Lagoa – Álbum de Memórias”,

por ocasião da celebração dos 503 anos de

elevação da Lagoa a Vila e Sede de Concelho e

13 anos de elevação a Cidade.

A obra retrata as origens do povoado e a sua

evolução urbana, mas também, os principais

O presidente da Câmara Municipal de

Ponta Delgada, Pedro Nascimento

Cabral, anunciou a construção de um

pavilhão multiusos e um novo campo

de futebol no concelho de Ponta Delgada,

durante a sessão solene comemorativa

do 479.º aniversário do dia

da Cidade.

“Na sequência de inúmeras solicitações

de vários clubes para ampliarmos

os nossos equipamentos desportivos

no concelho, vamos iniciar

Arrancou já o Programa de Ideação Digital no

âmbito da edição universitária da Academia Empreendedora

– Escola de Líderes. Este decorre

em formato bootcamp 100% online, já teve o seu

O Azores Burning Summer Festival venceu

o prémio ibérico na categoria de

“melhor hospitalidade e recepção” no

Iberian Festival Awards 2025. Na mesma

categoria estiveram em competição

diversos festivais de Portugal e Espanha

de grande notoriedade como o

Rock in Rio, Noches del Botânico, Bons

Sons, Nômade entre outros.

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ASTRÓLOGO

LUÍS MONIZ

rikinho-astro@hotmail.com

www.meiodoceu-com-sapo-pt.webnode.pt

SIGNO DO MÊS

CARNEIRO 21/03 A 20/04

Amor: durante esta fase em que sente maior capacidade

de analisar a sua vida interior, procure promover ações

mais compatíveis com os seus valores.

Trabalho: o momento é favorável para avançar com

os seus projetos profissionais de maneira a conseguir

alcançar a evolução na carreira pretendida.

BALANÇA 23/09 A 22/10

Amor: encare os seus relacionamentos pessoais com

mais seriedade e sentido de responsabilidade. Neste

contexto, deve assumir os seus compromissos.

Trabalho: um novo contacto pode trazer-lhe uma

oportunidade inesperada. Contudo, clarifique as suas

intenções e avalie as situações com prudência.

TOURO 21/04 A 20/05

Amor: agora a sua atenção está voltada para a sua

família, que lhe proporciona segurança. Aproveite para

conviver com as pessoas mais próximas de si.

Trabalho: atravessa um período relacionado com

a organização da área financeira de forma a poder

construir bases e estruturas em termos materiais.

ESCORPIÃO 23/10 A 21/11

Amor: neste ciclo imprevisível, começa a ganhar

consciência das suas aptidões individuais e pretende

tomar decisões de acordo com os seus planos.

Trabalho: a conjuntura é excelente para superar as

situações difíceis que possam aparecer. Está eficiente e

capaz de ultrapassar qualquer obstáculo.

GÉMEOS 21/05 A 20/06

Amor: as amizades e os contactos trazem informações

profícuas para si. Todavia, tente comunicar de modo

responsável e coerente com as suas ideias.

Trabalho: provavelmente algumas atividades sociais

podem facilitar o desenvolvimento de parcerias

fundamentais para o progresso do sector laboral.

SAGITÁRIO 22/11 A 21/12

Amor: uma viagem pode renovar a sua energia e reforçar

o seu otimismo. As novas conquistas e as aventuras

podem satisfazer o seu ego individualista.

Trabalho: rasgam-se novos horizontes e há a forte

possibilidade de desejar fazer uma mudança radical,

nesta etapa em que o seu foco está no futuro.

CARANGUEJO 21/06 A 22/07

Amor: necessita de mudar aspetos da sua vida. Nesta

perspetiva, aprenda a controlar as suas emoções e

peça ajuda para abandonar questões do passado.

Trabalho: é provável que sinta a força indispensável

para reestruturar o campo económico, porém não é a

altura certa para fazer despesas escusadas.

CAPRICÓRNIO 22/12 A 19/01

Amor: as pequenas deslocações, as aprendizagens

informais e a mudança da sua aparência pessoal são

preocupações que fazem parte desta boa temporada.

Trabalho: esteja disponível para enfrentar desafios,

que exigem a inovação dos seus métodos de executar

as suas tarefas diárias com maior sucesso.

LEÃO 23/07 A 22/08

Amor: esta é a ocasião certa para acabar com as

rotinas quotidianas, que podem provocar instabilidade

relacional, mas ouça o outro membro do casal.

Trabalho: surgem boas notícias que podem transformar

o rumo a seguir. No entanto, aconselha-se que tenha

cuidado com matérias que envolvam dinheiro.

AQUÁRIO 20/01 A 18/02

Amor: a tendência é para continuar a experienciar

discussões no seu lar, que naturalmente dificultam o

diálogo sustentado por argumentos racionais.

Trabalho: prevê-se um crescimento na sua vida,

sobretudo, o aumento dos seus rendimentos e lucros.

Abandone estados de pessimismo ou de ansiedade.

VIRGEM 23/08 A 22/09

Amor: o diálogo é a melhor solução para resolver os

problemas que possam eventualmente surgir nas suas

relações, mas contrarie o seu lado crítico.

Trabalho: a época é ótima para dedicar tempo ao

estudo, que lhe possibilita a expansão intelectual e a

obtenção de um nível cultural mais elevado.

PEIXES 19/02 A 20/03

Amor: possivelmente as mágoas do passado continuam

a perturbar a sua harmonia interior e prejudicam os seus

envolvimentos com os seus semelhantes.

Trabalho: supere os seus complexos e use os seus dotes

artísticos ou criativos, que podem estar ligados à escrita

de um livro baseado num romance.

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