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Periodicidade: Mensal • Distribuição Gratuita • Ano XI Nº 126 abril 2025
HDES INICIOU
TERAPÊUTICA INOVADORA
EM DOIS DOENTES COM
PARKINSON
50 ANOS DE ABRIL:
A LIBERDADE QUE FEZ
NASCER A AUTONOMIA
PLATAFORMA ZOOMGUIDE
DO MUSEU CARLOS MACHADO
PERMITE EXPLORAR
AS EXPOSIÇÕES
DE FORMA INTERATIVA
AF_Revista-Criativa-Açores_210x50mm.pdf 1 28/03/25 16:40
04
GRANDE
ENTREVISTA
HDES INICIOU
TERAPÊUTICA
INOVADORA
EM DOIS DOENTES
COM PARKINSON
RUBRICAS
12 REPORTAGEM
33 ACIDENTES MORTAIS
EM 10 ANOS
24
25
I RALLYE CAPITAL DO QUEIJO
E DAS FAJÃS NA ILHA
DE SÃO JORGE
RALI ILHA AZUL – CIDADE MAR
A 9 E 10 DE MAIO
26
SAÚDE ÓTICA
COM INSTITUTOPTICO
18
REPORTAGEM
PLATAFORMA ZOOMGUIDE:
PERMITE EXPLORAR AS
EXPOSIÇÕES DE FORMA
INTERATIVA
30
32
SAÚDE AUDITIVA
COM AUDIÇÃO PORTUGAL
OLHAR CRIATIVO
“MULHER POEMA”
34
EVENTOS
22
REPORTAGEM
DESDE 2016 É REGULAR,
CONSTANTE E PERSISTENTE
O AUMENTO DA
CIBERCRIMINALIDADE
43
44
46
AGENDA
ACONTECEU
HORÓSCOPO
Propriedade:
Estrada dos Portões Vermelhos,
nº 20 - Gabinete 1
9560-450 LAGOA
NIF: 513 281 070
Email: criativa.azores@gmail.com
962 370 110
Nº Registo: 126655
Depósito Legal: 390939/15
Diretora: Natacha Alexandra Pastor
Editor: Carlos Costa
Direção Comercial: Eduardo Andrade
Sede da Redação/Editor:
Estrada dos Portões Vermelhos, nº 20 - Gabinete 1
9560-450 LAGOA
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Periodicidade: Mensal
Tiragem: 5.000 exemplares
Impressão: Coingra - Companhia Gráfica dos Açores -
Parque Industrial da Ribeira Grande - Lote 33 - 9600-499
Ribeira Grande
Design Gráfico e paginação: Criativaçores
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Colaboradores: Carlos Melo Bento, Celso Tavares, Luís
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ESTATUTO EDITORIAL - CRIATIVA Magazine A Criativa Magazine é uma revista mensal de informação geral que oferece, quer através de textos quer de imagens, a mais ampla cobertura de assuntos,
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poder político e económico; A Criativa Magazine pauta a sua ação em total cumprimento das normas éticas e deontológicas do Jornalismo português; A Criativa Magazine defende o pluralismo de opinião,
respeita as crenças, ideologias políticas e religiosas, diferenças sociais e culturais, sem prejuízo de poder assumir as suas próprias posições; A Criativa Magazine identifica-se, como tal, com os valores da
Democracia; A Criativa Magazine quer contribuir para o desenvolvimento de cidadãos ativos e conscientes, bem como assim para o desenvolvimento da sociedade na qual se insere.
HDES INICIOU
TERAPÊUTICA INOVADORA
EM DOIS DOENTES COM
PARKINSON
Tem pouco mais de um mês a introdução de
uma terapêutica inovadora para tratamento
de utentes com a doença de Parkinson. Trata-
-se de um marco importante. A observação,
orientação e supervisão destes casos está sob
a responsabilidade do serviço de Neurologia
do Hospital do Divino Espírito Santo (HDES)
e foi explicado à nossa redação pela médica
neurologista Marina Couto.
DR
Criativa Magazine - Tendo esta
doença (Parkinson) uma expressão
importante na comunidade
açoriana, importa estar particularmente
atento a alguns sinais? Da
parte dos médicos de clínica geral,
e também da população, o que
destaca como fundamental para
uma atempada deteção da doença
e qual o ‘peso’ que isso tem de particular
importância na progressão
da doença? Confirma-se uma ten-
dência de aparecimento de muitos
casos anuais?
Dra. Marina Couto (Neurologista
no HDES) - Os principais sinais a
ter em conta para a doença de Parkinson
(DP) são o tremor, a rigidez
e a bradicinesia, que significa lentificação
dos movimentos. O tremor
é de repouso e começa, tipicamente,
num dos membros superiores e
permanece assimétrico, isto é, mais
intenso num dos lados, ao longo
de toda a doença. Também são sinais
típicos as alterações da marcha,
com diminuição da amplitude
da passada (“marcha de pequenos
passos”), da escrita, com diminuição
e tremor da caligrafia (micrografia).
Um dos sinais precoces,
embora inespecífico, é a diminuição/perda
do olfato.
Para uma atempada deteção da
doença, as pessoas afetadas por algum
dos sintomas referidos devem
procurar o seu Médico de Família.
Deve ser este, em caso de dúvida
no diagnóstico ou dificuldade em
medicar/melhorar as queixas, a encaminhar
para a Consulta de Neurologia.
A DP na fase inicial pode e
deve ser medicada pelos colegas de
Medicina Geral e Familiar.
Em termos de progressão da doença,
a sua deteção precoce apenas
ajuda a controlar os sintomas, já
que ainda não dispomos de terapêutica
modificadora da doença.
De facto, aparecem muitos casos,
mas não dispomos de estatísticas
que confirmem se há ou não aumento
da incidência. Dado o envelhecimento
da população e tendo
em conta que a incidência da doença
aumenta com a idade, é possível
que os casos tenham vindo a aumentar.
Sendo uma doença sem cura, há
um conjunto de consultas multidisciplinares
que ajudam a ultrapassar
alguns dos sintomas. Quem padece
da doença tem de se confrontar
com o factor psicológico, que há-
-de pesar tanto quanto as limitações
físicas.
O fator psicológico, na minha opinião,
pesa mais no início da doença,
pois há sempre um grande impacto
em saber que se tem uma
doença crónica e neurodegenerativa.
Também quando a doença
agrava há um rebate psicológico,
mas este mais gerado pela incapacidade
física.
Da sua experiência hospitalar, o
que é mais significativo de salientar
nos casos que tem acompanhado,
por exemplo: idade; sexo dos
pacientes; rapidez na progressão
da doença; atrasos de diagnóstico;
outras doenças associadas …?
Talvez possa salientar que temos
vários doentes em que a doença
surgiu antes dos 50 anos (DP juvenil)
e que, nestes casos, é bem
mais provável que a doença tenha
uma causa genética, isto é, causada
por um gene específico (monogénica)
e, portanto, com uma hereditariedade
bem definida.
As doenças que mais frequentemente
se associam e causam dificuldades
de diagnóstico diferencial
são as doenças psiquiátricas medicadas
com um grupo de medicamentos
chamados neurolépticos,
já que estes podem provocar sintomas
que se confundem com as
da DP.
Podemos falar de histórico familiar?
Há testes de genética que
possam despistar outros elementos
familiares? É comum e é prudente
proceder-se a este despiste?
Como disse, há formas, embora raras,
de transmissão monogénica.
4 criativa magazine - abril 2025 criativa magazine - abril 2025 5
A Doença de Parkinson é a segunda doença neurológica mais comum no
mundo, imediatamente a seguir à doença de Alzheimer, estimando-se que
afete perto de 10 milhões de pessoas. Em Portugal, o número de doentes
diagnosticados é de cerca de 20 mil. Embora a sua prevalência aumente
com a idade (é rara antes dos 50 anos), o número de doentes mais jovens
está a aumentar, continuando a ser mais comum no sexo masculino.
A farmacêutica BIAL anunciou, também nos primeiros dias de março, o
lançamento da “primeira e única película sublingual, para o tratamento on-
-demand dos episódios OFF em doentes adultos com doença de Parkinson
que não estão suficientemente controlados com a medicação antiparkinsónica
oral.” O medicamento está disponível em Portugal e Espanha.
Na grande maioria dos doentes, o
que se admite é que ela seja poligénica
(dependente de vários genes),
mas também com grande influência
de fatores ambientais. Percebe-
-se, assim, que só faz sentido testar
familiares de doentes com doença
monogénica confirmada e que eles
próprios tenham sintomas.
Temos ouvido falar em terapias
novas e/ou inovadoras. Está por
dentro das mesmas? Há alguma
capacidade de as testar no HDES?
O que trazem de mais revelador ou
positivo?
Há, efetivamente, várias terapêuticas
que têm surgido. Gostaria
de destacar uma, que foi iniciada
no passado dia 11 de março, pelo
Serviço de Neurologia do Hospital
do Divino Espírito Santo, a perfusão
contínua subcutânea de foslevodopa/foscarbidopa
em dois
doentes com doença de Parkinson
avançada. Trata-se de uma terapêutica
pioneira no Serviço Regional
de Saúde para o tratamento de
pessoas com doença de Parkinson
(DP) avançada, em casos cuidadosamente
selecionados, nomeadamente
com flutuações motoras
graves e discinesias que não respondem
à terapêutica oral. A disponibilização
subcutânea permite
ultrapassar o défice de absorção
intestinal que a doença implica e
a administração contínua disponibiliza
foslevodopa/foscarbidopa
ininterrupta ao longo do dia, proporcionando
um efeito mais semelhante
à libertação natural de
dopamina pelo nosso cérebro.
Esta terapêutica proporciona, assim,
períodos mais longos em que
os sintomas estão controlados (o
chamado tempo ON) e, logo, períodos
menores em que os sintomas
estão presentes (designado
por tempo OFF). Também se
consegue que o tempo ON seja de
melhor qualidade, isto é, com os
sintomas mais bem controlados e
que o tempo OFF não seja tão incapacitante.
Esta terapêutica também
permite controlar de melhor
forma as complicações motoras
da terapêutica para a DP, designadas
por discinesias.
Ao HDES cabe o fornecimento gratuito
do medicamento. De referir
que, o acompanhamento proporcionado
pela farmacêutica a estes
doentes é de 24 horas, por enfermeiros
devidamente formados e
disponíveis para o apoio e a prestação
de cuidados.
Conhece, ou tem acompanhado,
algum caso de maior sucesso?
Gostaria, outra vez, de destacar
os dois casos anteriores em que
foram notórias as melhorias imediatas
e esperamos que a qualidade
de vida venha a melhorar ainda
mais substancialmente.
6
criativa magazine - abril 2025
criativa magazine - abril 2025 7
M ENSAGEM
50 ANOS DE ABRIL: A LIBERDADE
QUE FEZ NASCER A AUTONOMIA
Nasci em 1971, num país em ditadura,
mas cresci já num país
em liberdade. É essa a marca geracional
de quem, como eu, veio
ao mundo pouco antes de 1974:
não viveu os tempos do regime,
mas cresceu entre os ecos da
censura, do medo e da ausência
de direitos. Esses ecos, trazidos
pelas palavras dos meus
pais, pelos manuais escolares,
pelos debates na escola e pelos
testemunhos dos que lutaram,
ensinaram-me o valor de Abril.
E é por isso que escrever sobre
o 25 de Abril é, para mim, mais
do que um exercício institucional:
é um dever de consciência e
de cidadania.
Os primeiros anos da minha vida
aconteceram num tempo que
hoje parece bem distante, mas
que moldou profundamente a
história de todos nós. A Democracia,
a Liberdade e todos esses
direitos que hoje conhecemos —
nada disso fazia parte do quotidiano
de quem vivia em Portugal
antes de abril de 1974. E embora
não tenha memórias daquele
dia em que tudo mudou no nosso
país, cresci a ouvir e a sentir o
peso da diferença entre o “antes”
e o “depois”.
Era um tempo em que se vigiava
o que se dizia e a quem se dizia.
Em que os jornais eram censurados
com o conhecido “lápis
azul”, os livros eram proibidos e
as opiniões divergentes podiam
DR
valer perseguições. O trabalho,
a escola e a vida em sociedade
eram marcados pela obediência
rigorosa e medo constante.
A maioria das famílias vivia
com muito pouco e, nos Açores,
o sentimento de afastamento e
desvalorização pelo poder central
era uma realidade constante.
A emigração, por necessidade,
era uma opção para milhares de
açorianos. Era nessa oportunidade
que vivia a esperança de
muitos.
O acesso à educação além de
desigual, era limitado. A saúde,
um privilégio de poucos. Muitos
eram obrigados a emigrar à procura
de melhores condições de
vida. E muitos outros, milhares,
morriam numa guerra colonial
que parecia não ter fim. Os Açores,
apesar da sua beleza e força
identitária que sempre os caracterizaram,
não escapavam a esta
realidade. As oportunidades escasseavam
e a voz dos açorianos
era abafada pela indiferença
e, sobretudo, pelo centralismo.
O 25 de Abril pôs fim a esse tempo
escuro. A Revolução abriu
portas à liberdade, à democracia,
ao direito à palavra, ao voto,
à participação. Deu-nos dignidade.
Ofereceu-nos futuro. E, no
caso dos Açores, fez nascer a
tão desejada Autonomia, a possibilidade
de sermos nós próprios
a decidir sobre os nossos
destinos, respeitando a nossa
identidade e modo de ser insular.
A Constituição da República Portuguesa,
aprovada a 2 de abril de
1976, foi um marco fundamental.
Nela se consagrou o princípio da
autonomia político-administrativa
das Regiões Autónomas dos
Açores e da Madeira. Seguiram-
-se momentos decisivos para a
afirmação da nossa autonomia: a
aprovação do Estatuto Provisório
da Região Autónoma dos Açores
a 30 de abril de 1976; a realização
das primeiras eleições para a Assembleia
Regional dos Açores a
27 de junho; a sessão constitutiva
da nossa Assembleia Regional
nos dias 20 e 21 de julho, na cidade
da Horta; a inauguração oficial
da Assembleia Regional a 4
de setembro, com a presença do
Presidente da República, General
Ramalho Eanes; e, finalmente,
a tomada de posse do I Governo
Regional dos Açores a 8 de setembro
de 1976.
Cada uma destas datas representa
um passo concreto na
construção da nossa Autonomia.
A democracia
e a autonomia
só se fortalecem
com participação. E
é aí que enfrentamos
hoje um dos maiores
desafios.”
Cada uma simboliza o início de
um caminho que tem permitido
transformar os Açores. Em quase
50 anos, muito foi feito. Desenvolveram-se
infraestruturas, melhorou-se
a educação, reforçou-se o
sistema de saúde, investiu-se na
mobilidade interilhas e no apoio
social. A Autonomia tornou-
-se sinónimo de progresso e de
responsabilidade. Permitiu-nos
crescer como povo, com mais
consciência cívica e com maior
coesão territorial.
Mas se muito foi feito, muito
mais está por fazer. A Autonomia
não é um ponto de chegada,
é sim um ponto de partida
numa jornada que se quer contínua.
É uma construção viva, que
exige o empenho de todos: dos
representantes políticos, da sociedade
civil, das instituições e,
sobretudo, dos cidadãos. A democracia
e a autonomia só se
fortalecem com participação. E é
aí que enfrentamos hoje um dos
maiores desafios.
Vivemos num mundo cada vez
mais acelerado, mais fragmentado
e muitas vezes mais indiferente.
A facilidade com que hoje
comunicamos não é garantia de
diálogo. A liberdade que Abril
nos deu pode ser posta em causa
por novas formas de censura,
mais subtis, mais tecnológicas,
mas igualmente perigosas. No
mediatismo do dia a dia, assistimos
ao crescimento de discursos
antidemocráticos, à desinformação
nas redes sociais, ao
afastamento dos jovens da vida
política, à desconfiança nas instituições
democráticas. Tudo
isto deve preocupar-nos. Porque
a democracia não é garantida, é
conquistada e mantida diariamente.
Abril ensinou-nos que a liberdade
não é um dado adquirido.
É uma responsabilidade. É uma
escolha diária. A história prova-nos
que o desinteresse e a
alienação são terreno fértil para
que as vozes do autoritarismo e
da intolerância ganhem espaço.
Não podemos permitir que isso
aconteça.
Foi com esse espírito de vigilância
democrática e de valorização
da participação cívica que também
se construiu a Autonomia
dos Açores — uma das mais relevantes
conquistas nascidas
da Revolução de Abril. Em 2026
assinalaremos os seus 50 anos.
Será um momento emblemático,
de celebração e de reflexão. Celebração
pela coragem, visão e
dedicação de todos os que, desde
1976, ajudaram a construir
esta casa comum que é a nossa
Região Autónoma. Reflexão
sobre o que ainda falta fazer e
sobre como queremos projetar o
nosso futuro coletivo.
Estas comemorações já estão a
8
criativa magazine - abril 2025
criativa magazine - abril 2025 9
M ENSAGEM
A liberdade
que Abril
nos deu pode ser posta
em causa por novas
formas de censura,
mais subtis, mais
tecnológicas, mas
igualmente perigosas.
No mediatismo do
dia a dia, assistimos
ao crescimento
de discursos
antidemocráticos,
à desinformação
nas redes sociais,
ao afastamento dos
jovens da vida política,
à desconfiança
nas instituições
democráticas. Tudo isto
deve preocupar-nos.
Porque a democracia
não é garantida, é
conquistada e mantida
diariamente.”
ser preparadas com a dignidade
que a data exige. Pretendemos
dar a conhecer melhor a nossa
história autonómica, mostrar os
marcos do nosso percurso, as
conquistas, os desafios, as escolhas
que moldaram a nossa
identidade. O Museu do Parlamento,
inaugurado em 2023 na
cidade da Horta, é um exemplo
concreto de como podemos preservar
e divulgar a nossa memória
institucional e democrática.
Mas queremos ir mais longe.
Queremos fazer pedagogia. Queremos
chegar a todos, mas especialmente
aos mais jovens. São
eles que herdarão esta autonomia.
São eles os futuros líderes,
professores, médicos, empresários,
agricultores, cientistas,
artistas, cidadãos. Independentemente
daquilo que cada um
deles escolher ser, terão a missão
de continuar a defender e
fortalecer o que Abril nos deu:
uma democracia plural, participativa
e aberta; uma autonomia
que respeita a nossa diversidade
e promove o bem-estar de todas
as ilhas.
É por isso que celebrar o 25 de
Abril é, acima de tudo, lembrar
que a liberdade é um bem coletivo.
Que a democracia se constrói
todos os dias, com o envolvimento
de todos. E que a Autonomia
dos Açores é uma conquista que
importa honrar e reforçar.
Com os olhos postos no passado
que nos trouxe até aqui e com
os pés bem assentes no presente,
temos de continuar a traçar
o caminho do futuro. Um futuro
onde a liberdade, a justiça e a
solidariedade não sejam apenas
palavras, mas realidades sentidas
e vividas em cada uma das
nossas nove ilhas.
O Presidente da Assembleia
Legislativa da Região Autónoma
dos Açores
Luís Carlos Correia Garcia
PONTA DELGADA QUER O COMPLEXO
DO LAJEDO PARA AS ESCOLAS
E CLUBES DE PONTA DELGADA
A câmara municipal de Ponta Delgada defende que o Complexo Desportivo do Lajedo
deve servir a comunidade escolar e os clubes do concelho.
O presidente da câmara de Ponta
Delgada deixou bem vincado,
nos últimos dias, ser “frontalmente
contra” a concessão
deste complexo a outra entidade
que não seja a câmara municipal
de Ponta Delgada, recordando
o compromisso que
a autarquia sempre manifestou
de investir na colocação de
um relvado sintético para que o
equipamento possa ter uma utilização
mais ampla e frequente
por parte das crianças, jovens e
instituições desportivas do município.
“Desde o início de janeiro de
2022, que o Governo dos Açores
CMPD
conhece o nosso entendimento
e, aliás, já nos pronunciámos diversas
vezes sobre esta matéria.
Recordo que sempre fomos
frontalmente contra a concessão
do Complexo Desportivo
do Lajedo a outra entidade que
não seja a Câmara Municipal de
Ponta Delgada, que desde sempre
se comprometeu em alterar
o relvado natural para sintético
para estar totalmente disponível
para a nossa comunidade escolar,
nomeadamente, para os
alunos das escolas Domingos
Rebelo e Canto da Maia, assim
como, para os clubes de futebol
de Ponta Delgada, onde se inclui,
entre outros, o Clube União
Micaelense, o Marítimo Sport
Clube e, naturalmente, o Clube
Desportivo Santa Clara”, vincou.
Pedro Nascimento Cabral continua
a afirmar que seria “inadmissível
e até mesmo incompreensível”
que uma infraestrutura
pública como o Complexo Desportivo
do Lajedo - construída e
mantida com dinheiros públicos
- não viesse a servir de forma
absolutamente abrangente as
instituições de ensino e desportivas
do concelho de Ponta Delgada,
ainda para mais quando é
conhecida a intensa procura e
sobrecarga a que estão sujeitos
os campos de futebol de 11, tal
como acontece presentemente
com o Campo Municipal Jácome
Correia.
Por essa mesma razão, e em
coerência com a visão sempre
assumida, Pedro Nascimento
Cabral ressalvou que o facto
de a autarquia se disponibilizar
para investir na colocação de
um relvado sintético no Campo
do Lajedo “em nada irá invalidar”
os já anunciados planos
para a construção de “um novo
e moderno campo de futebol no
concelho de Ponta Delgada”.
10 criativa magazine - abril 2025 criativa magazine - abril 2025
11
33 ACIDENTES MORTAIS EM 10 ANOS
É na construção civil, nas indústrias transformadoras e no comércio e reparação
automóvel que o histórico dos acidentes de trabalho é mais pesado. No espaço
temporal de 10 anos, perderam-se 33 vidas em contexto de trabalho, nos Açores.
DR
constituem um investimento das
empresas, determinante para o
trabalho digno e para a maior produtividade
das empresas”.
De acordo com os elementos disponibilizados,
pela IRT à nossa redação,
e segundo o Observatório
do Emprego e Qualificação Profissional,
os sectores com registo
de maior número de acidentes de
trabalho, no período compreendido
entre os anos de 2013 e 2022,
foram: a construção civil, as indústrias
transformadoras e o comércio
e reparação auto.
A Inspeção Regional do Trabalho
está já a trabalhar na sensibilização
dos futuros trabalhadores,
através da realização de ações
de sensibilização destinadas “aos
formandos das escolas profissionais,
tendo nos últimos 3 anos
realizado 43 ações que abrangeram
940 formandos das escolas
profissionais.”
No contexto nacional, o número
de infrações em matérias laborais
continua a registar números importantes.
O último relatório disponível da
ACT - Autoridade para as Condições
do Trabalho (referente ao ano
de 2022) aponta que os acidentes
mortais em Portugal ocorreram
maioritariamente em contexto de
trabalho em pequenas empresas
e microempresas. Deste resultado
anual (2022) houve registo de
79 acidentes de trabalho mortais
(81,0% - 64 pessoas) morreram
nas instalações do seu trabalho;
17,2% (14 pessoas) foram referentes
a acidentes de trabalho em
viagem, transporte ou em circulação,
e 1,3% (1 pessoa) perdeu
a vida em acidente de trabalho
in itinere (acidente que ocorre no
trajeto normalmente utilizado pelo
trabalhador).
Só no último ano, a Inspeção Regional
do Trabalho (IRT), de acordo
com o seu relatório de atividades,
realizou 3.378 visitas
inspetivas. Acabou por instaurar
85 processos de contraordenação
laboral e apurou créditos em dívida
a trabalhadores no montante
de 742.442,00 euros.
Também ao longo de 2024, a inspeção
regional detetou 273 trabalhadores
em situação irregular,
dos quais 265 em situação de trabalho
não declarado e oito em situação
de “falsos recibos verdes”.
Durante aquele período foram re-
gularizados 242 trabalhadores.
A IRT prestou 22.066 informações
a trabalhadores, empregadores e
outras entidades, designadamente
associações representativas.
Em matéria de remoção de amianto
registaram-se 28 autorizações
de remoção de amianto, para uma
quantidade de cerca de 27.270,00
metros quadrados que envolveu
132 trabalhadores.
No que concerne à vertente da
prevenção, a IRT realizou 44 auditorias
às empresas prestadoras
de serviço externo de segurança
no trabalho e respetivas empresas
clientes.
Ainda na vertente da prevenção e
em matéria da promoção da segurança
e saúde no trabalho, a IRT
realizou 14 ações de sensibilização
que abrangeram trabalhadores,
empregadores, associações
representativas e escolas, totalizando
17.398 destinatários.
De acordo com os dados registados
e disponíveis no Observatório
do Emprego e Qualificação Profissional,
no período compreendido
entre os anos de 2013 e 2022 (últimos
10 anos com registos disponíveis),
registaram-se 21.092
acidentes de trabalho nos Açores,
sendo que 33 acidentes foram
mortais.
Ainda que bem informadas, subsistem
muitas empresas e empregadores
que não cumprem com
medidas preventivas que ajudem
a minimizar variados riscos associados
às atividades profissionais
dos seus trabalhadores.
Fonte da IRT - Inspeção Regional
do Trabalho, que desempenha
ação sob a tutela da secretaria
regional da Juventude, Habitação
e Emprego confere ser real que
“subsistem algumas situações de
incumprimento.”
“Continua ainda a verificar-se, em
intervenções inspetivas, em alguns
setores económicos, a falta
de avaliação de riscos profissionais,
nos locais de trabalho e bem
assim a falta de implementação
de medidas de prevenção de riscos
profissionais.
De facto, a segurança no trabalho,
em todos os setores de atividade,
pressupõe a adoção de medidas
preventivas, de modo a minimizar,
quando não seja possível eliminar,
os riscos profissionais. Sendo
certo que a maioria das entidades
empregadoras está sensibilizada
e é inspecionada no sentido
de adotar medidas de prevenção,
ainda subsistem algumas situações
de incumprimento. A prevenção
dos riscos profissionais e a
adoção de medidas de prevenção
MAIS DE 67 MIL ENTIDADES
RECEBERAM FORMAÇÃO
EM CINCO ANOS
Assumindo a dianteira de algumas
matérias que visam a promoção
da segurança e saúde no trabalho,
nos últimos cinco anos foram
desenvolvidas 115 ações formativas
que abrangeram mais de 67
mil entidades, explica a Inspeção
Regional do Trabalho nos Açores,
que cita alguns indicadores.
“O Governo Regional dos Açores,
através da Secretaria Regional da
Juventude, Habitação e Emprego
que tem a tutela da Inspeção Regional
do Trabalho, no âmbito do
exercício das suas atribuições na
área da promoção da segurança e
saúde no trabalho, nos últimos 5
anos, realizou 115 ações de sensibilização,
materializadas em campanhas,
seminários e sessões,
que abrangeram 67 024 entidades,
designadamente, trabalhadores,
empregadores, associações
representativas e escolas profissionais,
entre outras.”
12
criativa magazine - abril 2025
TREMOR 2025
“CADA PROGRAMAÇÃO DO TREMOR É
UM DESAFIO CONSTANTE E EXIGENTE”
Chegou ao fim a edição de 2025 do Tremor, este ano o evento agregou 60 artistas e
coletivos artísticos, cerca de uma dezena de caminhadas performativas, uma mão
quase cheia de concertos surpresa, mais de meia dúzia de projetos de residência,
conversas, exposições e, ainda, uma nova secção intitulada “Arrepio”.
Criativa Magazine - Passados alguns
anos da realização do TREMOR,
é preciso acrescentar sempre algo
mais para cativar outros públicos?
António Pedro Lopes - O Tremor é
um organismo vivo e um passageiro
mutante. Tomámos o festival
como uma plataforma experimental
e um recreio exploratório. Todos
os anos mudamos, melhoramos e
desafiamos a forma do festival e os
seus conteúdos. Trabalhamos em
compromisso com os públicos, mas
também com os municípios que nos
acolhem e com as comunidades
com quem trabalhamos na Ilha de
São Miguel. O Tremor está ligado à
corrente do presente: aos debates,
às músicas, às diversidades, às pes-
DR TREMOR - (André Saudade)
soas que vão chegando e aparecendo
com inovações. É preciso acrescentar
sempre algo mais, sim. Não
vamos parar de fazê-lo.
Em que conteúdos é o Tremor um
evento não só diferenciador mas
também que acrescenta mais valor a
São Miguel?
O Tremor diferencia-se e acrescenta
valor pela forma singular como consegue
transformar a ilha num palco,
e nesse movimento, envolver várias
comunidades da ilha e de todos os
cantos do mundo. O festival existe na
interseção entre arte e cultura. É um
festival que diz: “Nós adoramos esta
terra, as coisas desta terra, os sabores,
as histórias, o que é daqui e só
daqui, o que chega do mundo aqui.”
Entre um músico do Quénia e uma
refeição numa casa privada de Rabo
de Peixe, entre um trilho pedestre e
uma água quente, entre um grande
palco e uma situação surpresa completamente
inusitada e inesperada.
Tudo junto cria o que nós chamamos
de experiência musical no centro
do Atlântico: um delírio colectivo,
um transe atlântico, uma montanha
russa açoriana, uma história de amor
com os Açores.
A edição de 2025 trouxe mais novidades?
Em 2025, houve mais artistas e bandas
que trabalham nos Açores, seja
porque fizemos uma convocatória
aberta – Faísca –, e descobrimos
muita gente a fazer coisas inspiradoras.
Ou por conta de uma colaboração
com o projeto “Rádio Vaivém”,
da associação “Silêncio Sonoro”, que
desenvolve residências artísticas
para músicos e bandas criarem novas
músicas. Este ano, também, estreámos
uma secção nova no festival
que se chama “Arrepio”, que guarda
um lugar cativo para propostas que
existem nas fronteiras da música
com outras disciplinas artísticas, e
que este ano apresentou o coletivo
berlinense 33. O público viu novos
voos dos projetos de participação da
Escola de Música de Rabo de Peixe e
do projeto “Som Sim Zero” com a Associação
de Surdos de São Miguel.
O projeto “Filhos do Vento”, guiado
pelo rapper português Chullage, estimulou
nove hip hoppers da região
e deu palco às suas músicas. E abri-
mos uma nova parceria com o Centro
Cultural da Caloura, agora que há
sangue novo a repensar o espaço, e a
olhar para a incrível coleção do artista
Tomaz Borba Vieira. Do ponto de
vista estrutural, estendemos o nosso
compromisso com a sustentabilidade,
e procurámos que cada vez mais
o festival proponha lugares mais seguros.
Lugares de respeito, cuidado e
diversidade, nomeadamente através
de uma relação aprofundada com a
APF-Açores / AMAR A DIVERSIDA-
DE. Com essa estrutura, trabalhámos
em parceria na criação de um plano
de segurança e diversidade que incluiu
um acompanhamento constante
de equipas especializadas para
as questões do assédio, violência sexual
e de género, e a criação de um
código de conduta e protocolo.
É cada vez mais fácil fazer cada programação
do Tremor, ou pelo contrário
as boas reações exigem uma
atenção e desafios bem maiores?
Fazer cada programação do Tremor
é um desafio constante e exigente.
Não há uma fórmula. Há um diálogo
aberto e constante. Um exercício de
troca entre as cinco pessoas que programam
o festival. Estamos também
atentos à avaliação das experiências
do público. E claro, às discussões da
ilha (do lugar) mas também do mundo
contemporâneo. Um festival inevitavelmente
sente tudo o que se passa
no mundo: as revoluções, as crises,
os choques, as vitórias. As mudanças
sociais, as mudanças na língua,
na música e na cultura. Um dos meus
colegas às vezes diz a brincar que só
queria apresentar umas bandas fixes.
E também fazêmo-lo, mas fazêmo-lo
em compromisso com o nosso tempo,
posicionando-nos entre o pessoal
que é político, criando valores, procurando
propor tolerância e abertura
e lugares de encontro num mundo
cada vez mais avesso à conversa e à
diferença.
As parcerias são um dos aspetos
sempre mais complexos de agilizar e
de agregar. Como tem corrido para a
vossa marca?
As parcerias implicam um trabalho
constante e diário de conversa e alinhamento
com forças vivas públicas
e privadas. Temos a sorte de contar
com apoios e parcerias que são estruturais
ao festival e à associação.
Desde logo, a DGArtes, o Governo
dos Açores e os Municípios de Ponta
Delgada, da Ribeira Grande e da Lagoa.
Depois é para nós muito importante
a parceria de empresas locais
para viabilizar projetos específicos
e a estrutura geral do festival, mas
também o apoio de várias fundações
e marcas que financiam residências
artísticas, o Mini Tremor, ou projetos
de cariz participativo e comunitário.
O esforço de captação é colossal,
embora humanizado e feito de relações
de continuidade, de conversa e
de alinhamento de valores e missão.
Num mundo pós-pandémico – com
guerras e conflitos em curso, aumento
generalizado dos combustíveis,
materiais de produção e custos
de vida, gentrificação ou ainda pelos
efeitos de desenvolvimento do turismo
da ilha –, está tudo muito mais
caro, e um pequeno festival e estrutura
sente todos esses desafios na
pele todos os dias e a cada edição.
Perante o desconhecido, só uma coisa
é certa: o desconhecido. O mundo
muda e nós estamos sempre a
mudar com ele. Por isso, corre bem,
sim, mas não está dado, não está
escrito para sempre. A sustentabilidade
é um desafio constante! Temos
que continuar atentos, fortes, curiosos
e ligados ao presente, à ilha, às
pessoas e a quem quiser connosco
continuar a fazer este movimento de
diferença.
14
criativa magazine - abril 2025
criativa magazine - abril 2025 15
“PROJETO DE INTERVENÇÃO - USO INDEVIDO DAS TECNOLOGIAS”
ASSOCIAÇÃO DE PAIS E
ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DA
EBI LAGOA ASSUME PREOCUPAÇÃO
A Associação de Pais e Encarregados de Educação da EBI Lagoa está a desenvolver
um projeto que pretende sensibilizar alunos e encarregados de educação sobre
os riscos do uso descontrolado da tecnologia, desejando, assim, implementar
estratégias de prevenção e acompanhamento, promovendo hábitos digitais
equilibrados e saudáveis.
Entendendo que “com a crescente
acessibilidade às tecnologias,
crianças e jovens estão
cada vez mais expostos ao uso
excessivo de videojogos e redes
sociais, frequentemente
sem a devida supervisão parental”
e preocupados com
DR
“alguns comportamentos”, a
associação de pais e encarregados
de educação da EBI
Lagoa refere que ”decorrendo
do Plano Escolar de Prevenção
do Bullying e CiberBullying da
Escola Básica e Integrada da
Lagoa, e fruto de reuniões diversas
mantidas com equipa
multidisciplinar responsável
pelo plano, conselho executivo
e parceiros locais e do Plano
Anual da Associação de Pais e
Encarregados de Educação da
EBI Lagoa, resulta a necessidade
de agir de forma urgente
e articulada com o intuito de
mitigar alguns comportamentos
preocupantes já detectados
nos nossos alunos.
Nasce assim um projeto de
intervenção junto da comunidade
educativa da EBILagoa,
mormente alunos, educadores,
auxiliares e pais e encarregados
de educação.
O trabalho em sala de aula já
se iniciou com todas as turmas
do 3º ano da EBILagoa, assumindo-se
como projeto-piloto
que visa o seu prolongamento
e alargamento nos anos letivos
seguintes.
Iniciou-se no passado dia 08
de abril, com intervenções junto
dos pais, com sessões em
horário pós-laboral.”
A intervenção precoce, acrescenta
a associação de pais “é
essencial, pois esta faixa etária
é crítica para a formação
de hábitos. Sem orientação,
as crianças podem desenvolver
padrões de uso nocivos
que afetam o desenvolvimento
cognitivo, emocional e relacional.
Este projeto surge
para sensibilizar alunos e encarregados
de educação sobre
os riscos do uso descontrolado
da tecnologia e para implementar
estratégias de prevenção
e acompanhamento,
promovendo hábitos digitais
equilibrados e saudáveis.”
São, assim, objetivos deste
projeto: “promover a consciencialização
sobre os riscos da
dependência digital não química
junto dos alunos, pais e encarregados
de educação; educar
as famílias sobre o papel
do controlo parental, estabelecendo
regras claras e rotinas
saudáveis para o uso de tecnologia
em casa; proporcionar
apoio personalizado aos casos
críticos, promovendo um
Este projeto
surge para
sensibilizar alunos
e encarregados de
educação sobre
os riscos do uso
descontrolado
da tecnologia e
para implementar
estratégias de
prevenção e
acompanhamento,
promovendo hábitos
digitais equilibrados
e saudáveis.”
acompanhamento direcionado
e estratégico para os alunos
em maior risco; estabelecer
hábitos saudáveis desde cedo,
ajudando as crianças a criar
uma relação equilibrada com a
tecnologia, com foco em interações
significativas e aprendizagens
efetivas.”
É esta associação de pais e encarregados
de educação quem
se assume “como entidade financiadora
do projeto, já a implementação
técnica está a
cargo da Associação Desliga.
São parceiros, ainda, o município
de Lagoa e as juntas de
freguesia de Nossa Senhora do
Rosário e de Santa Cruz, bem
como a Escola Básica e Integrada
da Lagoa.”
Até ao final do ano letivo em
curso, refere a associação de
pais, serão apresentados à comunidade
educativa os dados
resultantes desta ação.
16 criativa magazine - abril 2025 criativa magazine - abril 2025
17
PLATAFORMA ZOOMGUIDE:
PERMITE EXPLORAR AS EXPOSIÇÕES
DE FORMA INTERATIVA
O Museu Carlos Machado coloca à disposição dos seus visitantes uma nova
ferramenta digital: a ZOOMGUIDE, facilitadora da descoberta e compreensão
das obras dos museus aderentes.
DR
A plataforma digital poderá ser
utilizada nos núcleos de Santo
André; Arte Sacra e Autonomia
dos Açores. Os visitantes, ao
utilizarem o seu smartphone
ou tablet, terão capacidade de
aceder a conteúdos exclusivos
e enriquecedores, sobre diversas
obras expostas.
Baseada em inteligência artificial,
a ZOOMGUIDE oferece
uma vasta gama de funcionalidades
que facilitam a descoberta
e compreensão das obras
dos museus aderentes. Através
18
criativa magazine - abril 2025
desta plataforma, os visitantes
poderão aceder a Áudio-guias
em sete línguas (português, inglês,
espanhol, francês, italiano,
alemão e japonês); a textos
informativos sobre as obras,
nos mesmos idiomas, bem
como a imagens e vídeos complementares,
com informações
adicionais sobre as obras em
exposição.
A grande vantagem desta plataforma
é que todas estas funcionalidades
estão disponíveis
diretamente no dispositivo do
visitante, sem necessidade de
descarregar e instalar aplicações.
Basta utilizar o smartphone
ou tablet para aproveitar
ao máximo a visita ao Museu.
Esta plataforma digital visa
proporcionar uma experiência
mais interativa, acessível e envolvente
para todos os públicos,
sejam eles nacionais ou
internacionais, reforçando o
compromisso do Museu Carlos
Machado em promover a cultura
e o património açoriano de
forma acessível e inovadora.
PODES
SER MAIS
ELROQ
J. H. Ornelas
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9500-150 Ponta Delgada
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(custo de chamada para rede fixa nacional)
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EXERCÍCIO FÍSICO
pela sua SAÚDE
CELSO TAVARES - TÉCNICO ESPECIALISTA
EM EXERCÍCIO FÍSICO
#saidosofá
EXERCÍCIO FÍSICO E DOR CRÓNICA
Celso Tavares
A prática regular e moderada de exercício físico é amplamente recomendada
pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o controlo da dor crónica.
DR
Estudos demonstram que a prática de atividade
física regular ajuda a reduzir a intensidade
da dor, melhora a função física e promove o
bem-estar geral.
A promoção de exercício físico estimula a libertação
de endorfinas, substâncias químicas
naturais do corpo, que atuam como analgésicos,
proporcionando rapidamente alívio da
dor. Além disso, a prática regular de exercícios
variados contribuem para o fortalecimento
muscular, para a melhoria da flexibilidade
e para a redução da rigidez articular, fatores
cruciais na gestão de algumas patologias e
condições clínicas, tais como a artrite e dores
nas costas (apenas para citar dois exemplos
muito comuns na população).
A OMS enfatiza que a atividade física deve ser
adaptada às capacidades de cada indivíduo,
sendo por isso necessário garantir alguns aspetos,
nomeadamente, ser consultado pelo
seu médico assistente, que está habilitado a
informá-lo de algumas questões e cuidados,
e, caso seja necessário, poderá realizar procedimentos
de avaliação da saúde em geral e de
aptidão física, antes de iniciar-se num programa
de exercício físico.
O seu programa de exercício deve ser composto
por componentes que visam desenvolver a flexibilidade,
a força muscular, a aptidão cardiorrespiratória
e a estabilidade da marcha.
O Fisioterapeuta Luís Duarte, que colabora nesta
edição, recorda da importância de seguir todas
as recomendações médicas, e, igualmente,
de ser supervisionado nas suas atividades de
ginásio por um profissional credenciado, capaz
de assegurar o que é melhor para cada caso.
Não devem regular a vossa atividade física por
vídeos visualizados na Internet. O que pode funcionar
com a pessoa A, pode não funcionar com
a pessoa B!!
Agradecemos a participação do Fisioterapeuta
Luís Duarte * neste espaço informativo.
( * Doutorando em Ciências Económicas e Empresariais,
com ênfase na Reabilitação da Coluna)
NÃO VEJAS O EXERCÍCIO FÍSICO COMO UMA MODA SÓ PORQUE OS DEMAIS O FA ZEM. VÊ COMO UM
MEDICAMENTO NATURAL PARA A TUA SAÚDE FÍSICA E MENTAL.
20 criativa magazine - abril 2025 criativa magazine - abril 2025
21
DESDE 2016 É REGULAR, CONSTANTE E PERSISTENTE
O AUMENTO DA CIBERCRIMINALIDADE
18.999€
32.999€
23.999€
O Ministério Público divulgou o mapa do cibercrime em 2024, baseado nas denúncias
recebidas pelo Gabinete Cibercrime. De 2023 para 2024, as denúncias aumentaram
36.25%. A análise de dados mostra que, desde 2016 até ao ano passado, o aumento da
cibercriminalidade é “regular, constante e persistente”.
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FIAT PANDA 1.0 HYBRID CITY LIFE
2023 | Gasolina - 91 Cv | 33.099 KM
2024| Gasolina - 83 Cv | 23.020 KM
2022 | Híbrido/Gasolina - 70 Cv | 79.694 KM
DR
A expressão cibercrime agrega
modernamente muitos mais ilícitos
do que aqueles que se descrevem
na Lei do Cibercrime1 (Lei nº
109/2009), estendendo-se ao Código
Penal2 e a outras fontes legais,
incluindo numerosas manifestações
criminógenas como: as burlas
nas diversas plataformas online, a
divulgação ilícita de dados pessoais
ou fotografias ou a difusão de material
de abuso sexual de crianças.
Porém, as estatísticas da Justiça,
que contabilizam as investigações
segundo os tipos legais de crime
(burlas, injúrias, difamações…), não
considerando autónoma ou separadamente
aqueles que ocorrem
online, não permite a quantificação
estatística rigorosa desta realidade
criminal.
A criminilidade mais frequente dentro
do Cibercrime inclui algumas
mais conhecidas da população,
como seja o caso da burla “olá mãe,
olá pai”; falsos trabalhos online; telefonemas
fraudulentos; “falsas
convocatórias policiais; burlas online;
phishing; ataques informáticos
- ransomware e furto de credenciais
de acesso a contas bancárias, entre
vários outros.
O endereço cibercrime@pgr.pt, canal
geral do Gabinete Cibercrime,
tem sido utilizado pelos cidadãos
para remeter ao Ministério Público
denúncias relevantes para efeitos
de processo penal. Como o Gabinete
Cibercrime não tem atribuições
funcionais de direção da investigação
criminal, após uma triagem
das mesmas, aquelas que reúnem
as condições para o efeito, são remetidas
para abertura de inquérito.
Quanto às restantes, os seus remetentes
são informados da possibilidade
legal de apresentação de
queixa formal. Uma pequena parte
destas denúncias é encaminhada
para a Polícia Judiciária, quando
não se justifica a imediata abertura
de inquérito, mas ainda assim, a informação
é relevante para eventuais
investigações pendentes ou para
melhor identificação de procedimentos
ou fenómenos criminosos.
De 2016 (108 denúncias) para 2017
(155 denúncias), registou-se uma
subida de 44%. Foi muito mais moderada
a evolução para 2018 (160
denúncias, contra as 155 de 2017).
Mas já em 2019 (193 denúncias)
regressou a progressão (na ordem
dos 18%). Quanto a 2020 e 2021, o
aumento no número de denúncias
foi excecional e superou em muito
os dos anos anteriores. De 2019
(193 denúncias) para 2020 (544
denúncias), o aumento foi de 88%,
enquanto de 2020 (544 denúncias)
para 2021 (1160 denúncias), o aumento
foi de 113%. De 2021 para
2022 (2124 denúncias), o aumento
foi de 73,58% e de 2022 para 2023
(2916 denúncias), o aumento foi de
37,29%. Por último, como acima se
referiu, de 2023 para 2024 (3973 denúncias),
o aumento foi de 36,25%.
22
criativa magazine - abril 2025
I RALLYE CAPITAL DO QUEIJO E DAS FAJÃS
NA ILHA DE SÃO JORGE
O I Rallye Capital do Queijo e das Fajãs, em São Jorge, animou a ilha no fim de semana de
17 e 18 de abril. A prova contou com um total de 22 pilotos.
A prova iniciou-se no dia 17 de
abril, no centro histórico da vila de
Velas, com uma super-especial,
numa extensão de 2,25km. No
total, o I Rallye Capital do Queijo
e das Fajãs teve 76,85 km de extensão,
dividido em nove provas
especiais, percorridas nos concelhos
de Velas e Calheta.
A lista de inscritos para a primeira
prova organizada pelo Grupo
Desportivo Comercial, em 2025,
foi composta por 22 equipas.
Cinco equipas em viaturas de
tração integral, incluindo três
viaturas do tipo Rally2, um N5 e
ainda um RC2N, e 17 viaturas de
tração não integral.
Para este evento desportivo, fez-se
deslocar à ilha de São Jorge
o piloto Pierre-Louis Loubet,
campeão do Mundo de Ralis no
WRC2 em 2019, que conta com
DR
uma vasta experiência internacional,
e já esteve presente nos
Açores por duas vezes, participando
no Azores Rallye, mais
concretamente nos anos de
2018 e 2019.
Na cerimónia oficial de apresentação
do evento desportivo, que
decorreu nas Velas de São Jorge,
o autarca Luís Silveira realçou
a união, uma vez mais, dos
dois municípios, numa aposta
que considera que “trará benefícios,
sendo mesmo mais um
momento de afirmação da ilha
de São Jorge, contribuindo para
diminuir a sazonalidade no sector
turístico, e por inerência contribuir
para com o incremento de
uma economia local mais robusta
por via do sector empresarial
local, que gera desenvolvimento,
riqueza e postos de trabalho.”
RALI ILHA AZUL – CIDADE MAR
A 9 E 10 DE MAIO
O Rali Ilha Azul – Cidade Mar, a segunda prova a contar para o Campeonato dos Açores
de Ralis, vai para a estrada a 9 e 10 de maio, na ilha do Faial, com o patrocínio
da Câmara Municipal da Horta.
Acaba de ser apresentada a 36ª
edição do Rali Ilha Azul - Cidade
Mar, prova organizada pelo Clube
Automóvel do Faial (CAF).
“Esta edição do Ilha Azul – Cidade
Mar arranca na quinta-feira, dia 8
de maio, com a apresentação das
equipas, que este ano se irá realizar
na nossa Frente Mar, e que
também irá acolher a cerimónia final
da consagração dos pilotos, ao
final da tarde de sábado”, explicou
Luís Costa, presidente do CAF, na
apresentação da prova automobilística.
O dirigente deixou um apelo aos
amantes do desporto motorizado,
para que “cumpram as delimitações
existentes” e “respeitem as
recomendações dos comissários
de estrada” e deixou uma palavra
de apreço aos pilotos.
“Estamos bem cientes das dificuldades
que cada vez mais sentem
para poderem apresentar-se nestas
provas, mas esta Direção está,
como sempre esteve, e na medida
das suas possibilidades, disposta a
apoiar a sua participação nos eventos
por nós organizados”, frisou.
Luís Costa aproveitou a ocasião
para prestar homenagem ao antigo
presidente do CAF, Bento Leonardo,
recentemente falecido, pelo
trabalho realizado em prol do desporto
motorizado, não apenas no
Faial, mas a nível regional.
O presidente da Câmara Municipal
da Horta, Carlos Ferreira, realçou,
por outro lado, o apoio que o município
tem garantido ao desporto
na ilha do Faial, sobretudo em
eventos de grande projeção, como
o Rali Ilha Azul – Cidade Mar.
“Este rali, um dos maiores eventos
desportivos do concelho, com ampla
projeção regional e nacional,
conta, pelo segundo ano consecutivo,
com a Câmara Municipal da
Horta como patrocinadora oficial.
Uma parceria que nos orgulha e
que reflete o compromisso com o
desenvolvimento desportivo, económico
e social da nossa ilha”,
destacou o autarca.
Já Mário Jorge Silva, diretor de
prova, disse esperar uma boa lista
de inscritos para o Rali Ilha Azul –
Cidade Mar, atendendo aos elogios
que os troços de terra do Faial têm
conseguido conquistar, ao longo
DR
dos anos.
O diretor de prova realçou também
a “qualidade dos troços” e o
traçado do Rali Ilha Azul, que considerou
serem parte do “sucesso”
desta competição: “mexer naquilo
que está bom, podia ser pior a
emenda que o soneto”.
Nesta 36ª edição, o arranque da
prova acontece no dia 9 de maio,
com a habitual super-especial da
Praia do Almoxarife, prosseguindo
no dia seguinte com oito provas
especiais, que incluem duas
passagens pelos troços Caldeira/Canada
Larga, Caminho do
Goulart/Trupes, Serra da Feteira/
Praia do Norte e Vulcão dos Capelinhos/Varadouro,
num percurso
que totaliza 80 quilómetros.
24 criativa magazine - abril 2025 criativa magazine - abril 2025
25
SAÚDE ÓTICA
C
M
POR UMA BOA SAÚDE OCULAR!
Y
CM
MY
CY
HIGIENE
Para cuidar da visão, deve evitar
coçar os olhos e expor-se excessivamente
ao sol. Ao fazê-lo com
frequência pode danificar a córnea
e o globo ocular. Estará, ainda,
mais suscetível a contrair algumas
infeções. Em alternativa pode utilizar
algumas gotas ou piscar os
olhos mais vezes de modo a que
fiquem lubrificados. Porém, se a
coceira é algo que o incomoda
com regularidade, escolha o seu
ótico de família para um check-up.
Se usa lentes de contato, higienize
as suas mãos sempre que tiver
de trocar de lentes.
Não adormeça sem primeiramente
retirar a maquilhagem do rosto.
ALIMENTAÇÃO
Não é mito! Alguns alimentos
ajudam à saúde ocular. Consuma
mais peixe, que é rico em ômega
3, vitaminas A, B, D e E. Adicione
cenouras; peixes e óleo de linhaça;
ovos e couve, alho e cebola.
Beba bastante água.
EXPOSIÇÃO AO SOL
Use, SEMPRE, óculos de sol de
proteção contra os raios UVA e
UVB, mesmo em dias nublados.
Uma exposição desprotegida potencia
o risco de desenvolver cataratas
e degeneração macular.
DEMAIS CUIDADOS
Evite o álcool e tabaco.
Não use colírios sem prescrição
médica ou indicados para outras
pessoas. Observe as datas de
validade dos produtos.
Evite correntes de ar provenientes
de ar condicionado ou de ventoinhas.
Verifique regularmente o nível
de glicose no sangue.
Verifique os níveis de pressão
arterial.
Consulte o oftalmologista anualmente.
Use óculos de proteção se trabalha
com gases e fumos químicos
ou com produtos e matérias-primas
que possam causar
pó, faíscas e dispersão de partículas.
CMY
K
Artigo elaborado com suporte em:
INSTITUTOPTICO
www.institutoptico.pt
26 criativa magazine - abril 2025 criativa magazine - abril 2025
27
APPAA CONTRA A SUSPENSÃO DOS PLANOS
DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
Numa comunicação enviada às redações, a APPAA - Associação para a Promoção
e Proteção Ambiental dos Açores revela estar contra a suspensão dos planos de
ordenamento do território, e quer tomar parte no debate do projeto de resolução
recentemente apresentado pelo CHEGA.
“A APPAA tomou conhecimento da
iniciativa do partido Chega e da discussão
que ocorreu na Assembleia
Legislativa da Região Autónoma
dos Açores.
Tendo a mesma descido à Comissão
de Assuntos Parlamentares,
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
para análise, a APPAA considera
necessária a sua participação
no debate sobre o dito projeto
de resolução, já que considera que
o mesmo coloca em causa a segurança
das populações, a defesa do
ambiente e as regras de ordenamento
do território, tudo isto sob a
justificação de que irá ajudar a resolver
os problemas da habitação.
Entende a APPAA que estes ditos
problemas da habitação devem ser
discutidos sem pôr em causa a segurança
das pessoas e bens e o
equilíbrio ambiental, sendo necessário
harmonizar o desenvolvimento
humano com os recursos disponíveis.”
A APPAA acrescenta que o projeto
em apreciação “não enuncia propostas
que contenham eventuais
soluções para o aumento da oferta
de habitação, não mencionando
qualquer medida para a recuperação
urbana, nem para a remodelação
de habitações degradadas
– que existem em elevado número,
nem para a reconstrução de edifícios
em processo de ruína, nem prevê
quaisquer incentivos para novas
construções nos espaços urbanos
disponíveis.
O projeto de resolução refere apenas
a “escassez de terrenos” como
causa da impossibilidade de novas
construções, atribuindo essa carência
aos planos de ordenamento do
território, sem apresentar qualquer
prova dessa alegada relação entre a
falta de terrenos e os referidos planos.
Estes, ao contrário do que se
afirma, não esgotam o território disponível
para a construção, como se
comprova pela área que abrangem e
as restrições que contêm.
Os Planos de Ordenamento da Orla
Costeira (POOC), ao contrário do que
é afirmado, não limitam as construções
numa faixa de 500 metros de
distância da orla costeira. A distância
considerada de segurança é de
50 metros de distância da linha da
maré cheia, prevendo exceções para
zonas consideradas inseguras até
100 ou 500 metros, de acordo com
as características de cada local.
A APPAA defende que as limitações
deveriam abranger as construções
já existentes na orla costeira, evitando
a situação de perigo eminente de
derrocadas, ou de galgamento das
ondas, ou de cheias. Essas ações
preventivas evitariam as situações
de risco para as pessoas e bens, que
deveriam igualmente ter o direito a
uma política de deslocalização para
áreas mais seguras.”
Adianta a associação que “a proposta
de incitamento para os municípios
suspenderem o respetivo
Plano Diretor Municipal é outro retrocesso
inimaginável, que iria pôr
em causa todo o trabalho realizado
nas últimas duas décadas. Basta
referir que na passagem do século
apenas estavam em vigor quatro
PDM (Ponta Delgada, Horta, Lagoa e
S. Roque do Pico). A suspensão de
todos os PDM seria deixar a decisão
dos licenciamentos ao livre arbítrio,
fomentando o clientelismo e a corrupção.
Ou mesmo a construção
livre e sem regras, por ausência de
mecanismos legais de licenciamento
e fiscalização.”
Entre muitas outras considerações,
advertências e posições, a APPAA
conclui “que a proposta em apreço
parte de pressupostos que não correspondem
à realidade, não identificando
nem quantificando as áreas
que seriam necessárias disponibilizar
para permitir construção, não
conseguindo provar que no território
atualmente disponível já não existem
lugares para a ampliação da
área construída, nem que não existem
espaços disponíveis para novas
construções. Toda a iniciativa não
apresenta uma única base viável de
suporte que justifique a adoção das
medidas que propõe, sendo, na ótica
da APPAA, absolutamente inviável a
sua aprovação.”
A APPAA defende, assim, que esta
proposta “seja, no seu todo, terminantemente
rejeitada, não só por
não se provar que tenha justificação
plausível, como também pelos
resultados funestos que viria provocar,
caso fosse aprovada.”
Mafalda de Medeiros
especialista em Medicina Dentária
na Clínica CUF Montijo e no Hospital CUF Açores
A PERIODONTITE E A DIABETES:
DUAS DOENÇAS INFLAMATÓRIAS
QUE SE POTENCIAM
As doenças periodontais são situações
inflamatórias crónicas
de etiologia bacteriana que afetam
os tecidos de suporte dos
dentes (ligamento periodontal,
gengiva e osso alveolar), sendo a
principal causa de perda de dentes
nos adultos.
Inicialmente causadas pela placa
bacteriana existente na boca,
existem outros fatores, ambientais
e genéticos, que contribuem
para o desenvolvimento destas
doenças, como a gengivite, reversível
com a eliminação desta
placa bacteriana, ou a periodontite,
que ocorre quando a gengivite
não tratada leva à perda do
tecido periodontal, um dos responsáveis
pela sustentação dos
dentes.
Nos estágios iniciais da doença,
os sintomas podem ser leves
mas, ainda assim, devem ser tidos
como importantes sinais de
alerta. Falamos, por exemplo, de
gengivas vermelhas, inchadas
e que sangram facilmente; mau
hálito constante; dor ao mastigar
ou ao tocar nos dentes e, ainda,
de recessão gengival. À medida
que a doença avança e agrava-
-se, os sintomas podem intensificar-se
e dar origem a novos
problemas, como abscessos e,
por fim, à perda de dentes.
Estudos epidemiológicos demonstraram
que a periodontite
pode ter um impacto significativo
na saúde como um todo, pois
as suas características provocam
uma rotura no equilíbrio do
organismo em geral. Há dezenas
de estudos que avaliaram a
associação entre periodontite e
doenças sistémicas, como a diabetes,
problemas cardiovasculares,
doenças respiratórias, doenças
inflamatórias intestinais e
até complicações na gravidez.
A periodontite e a diabetes são
doenças amplamente prevalentes
que afetam milhões de pessoas
em todo o mundo. Ambas
são doenças inflamatórias, estabelecendo-se
uma conexão
entre elas. A presença de uma
destas condições pode exacerbar
a outra, criando um ciclo vicioso
que prejudica a qualidade
de vida dos doentes.
A diabetes é uma doença metabólica
caracterizada por níveis
elevados de glicose no sangue,
devido à falha do organismo
em produzir ou utilizar insulina
de forma eficiente. Quando mal
controlada, a diabetes enfraquece
o sistema imunológico,
tornando as gengivas mais vulneráveis
a infeções, como a periodontite.
Os níveis elevados de glicose no
sangue favorecem o crescimento
de bactérias na boca, aumentando
o risco de doenças periodontais.
Além disso, a diabetes
pode reduzir o fluxo sanguíneo
nas gengivas, dificultando a cura
das infeções.
Por outro lado, a periodontite
pode agravar o controle glicémico
em pessoas com diabetes,
considerando que a inflamação
crónica causada pela periodontite
interfere na utilização da glicose
pelo organismo, o que pode
resultar em níveis mais elevados
de açúcar no sangue.
Em suma, é essencial, ao perceber
sinais de problemas gengivais,
procurar profissionais especializados
na área, tais como
médicos dentistas com prática
em Periodontologia, para um
diagnóstico e tratamento adequado.
A periodontite e a diabetes
são doenças que, quando
associadas, podem agravar-se
mutuamente. No entanto, com
cuidados adequados, como higiene
oral diária e controle dos
níveis de glicose, é possível evitar
complicações e melhorar a
saúde.
A prevenção é o melhor tratamento.
Consulte o seu dentista
regularmente.
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criativa magazine - abril 2025
criativa magazine - abril 2025 29
SAÚDE AUDITIVA
confie em quem lhe
dá assistência!
Faça como a
Alexandra
Lencastre
Quais são as causas de perda de audição?
Existem muitas causas diferentes de perda auditiva.
Algumas são provocadas pelo mundo que nos
rodeia: maquinaria barulhenta, música alta, tiros,
explosões, rugido de motos e aviões, etc.
Algumas outras causam podem vir de ‘dentro de
nós’, incluindo a perda auditiva causada pelos efeitos
colaterais de medicação ou infeções no ouvido.
Porém, as causas mais comuns de perda auditiva
têm que ver com o envelhecimento normal.
Faça um rastreio auditivo e saiba como está a sua
saúde auditiva.
A perda de audição pode afetar
os seus relacionamentos?
Os sintomas de perda auditiva podem ser mal interpretados
pelos seus colegas de trabalho e entes
queridos. Quando você não responde imediatamente
ao que eles estão dizendo, eles podem pensar
que você não está prestando atenção ou que
não está apenas interessado no seu ponto de vista.
Os eventos sociais tornam-se menos agradáveis
quando se vive com perda auditiva. Pode ser difícil
entender o que está sendo dito quando há muito
ruído em segundo plano.
1 em 6 adultos possuem algum grau
de perda auditiva!
Imagine estar a jantar num restaurante movimentado.
No fundo, existe barulho de pratos, cadeiras
arrastadas, pessoas falando e rindo. Você está esforçando-se
para acompanhar o que está acontecendo
na sua mesa, e o esforço de fazer isso está
começando a fazer-se sentir mais e mais cansado.
Eventualmente, você começa a fingir que pode ouvir.
Acena com a cabeça, parece interessado e ri
com a multidão, mesmo que não tenha entendido
as brincadeiras.
Começa a sentir-se deixado de fora. Quando sai
do restaurante tem uma dor de cabeça palpitante,
desapontamento e não pretende repetir a experiência
tão cedo. Pense sobre essas situações diárias e
sobre como elas o afetam, faça um rastreio auditivo
gratuito e previna estas situações.
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*Chamada para rede fixa nacional
**Chamada para rede móvel nacional
**
*
OLHAR CRIATIVO
DESAFIO MENSAL COM O TEMA:
“MULHER - POEMA”
2º Lugar - “Mãe Negra”
Francisco Carreiro
1º Lugar - “Na expectativa...”
Beatriz Cachim
ESTAS PÁGINAS SÃO DEDICADAS AO OLHAR DOS ENTUSIASTAS QUE, COM A ASSOCIAÇÃO
DE FOTÓGRAFOS AMADORES DOS AÇORES, PROMOVEM DE FORMA APAIXONADA A
FOTOGRAFIA E A ARTE DE FOTOGRAFAR NOS AÇORES, DESDE 2007.”
Coordenação: Paulino Pavão
Edição:
3º Lugar - “Sou Fogo!”
Sissa Madruga
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EXPOSIÇÃO
“MARTÍRIO E MISERICÓRDIA:
ORDEM TERCEIRA
EM ESCULTURA”
CMRG
O Museu Vivo do Franciscanismo tem patente uma
exposição com várias imagens de “Cristo amarrado
à coluna”, cedidas por várias Igrejas de São Miguel,
onde a Ordem Terceira teve expressão.
A inauguração desta mostra contou com uma conferência
acerca da importância da presença da Ordem
de São Francisco de Assis no quotidiano, em que intervieram
o professor Doutor Duarte Nuno Chaves, o
Frei Francisco Sales Diniz e Zélia Couto.
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EXPOSIÇÃO
“PONTO DE PARTIDA”
NO CENTRO CULTURAL DA
CALOURA
Inês Jacinto apresenta a exposição “Ponto de
Partida”, a decorrer até 31 de maio, no Centro
Cultural da Caloura.
CM Lagoa
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CONCERTO
“SONS DA RELVA”
CMPD
A Filarmónica Nossa Senhora das Neves, da Relva,
promoveu um concerto que juntou os grupos musicais
desta freguesia do concelho de Ponta Delgada. A
Igreja Paroquial acolheu os vários músicos que participaram
no concerto da Temporada de 2025. Neste
evento público, a Filarmónica Nossa Senhora das
Neves apresentou novos temas.
LAGOA PROMOVE
FEIRA DA SAÚDE E BEM-ESTAR
CM Lagoa
O Auditório Ferreira da Silva, na vila de Água de Pau, acolheu a iniciativa Lagoa + Saudável,
que integrou uma Feira da Saúde e Bem-Estar, conferências temáticas e uma caminhada.
O evento incluiu rastreios gratuitos; conferências temáticas; aulas de grupo; showcookings;
Happy Hours; workshops; animação infantil e caminhada, desenvolvidos na Feira da Saúde,
no âmbito do Lagoa + Saudável.
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‘LER AJUDA A CRESCER’
CM Lagoa
Com a participação de Ana Rita Vieira, Joana Resendes,
Mafalda Rosa e Sofia Fragoso, a iniciativa “Sábado em Família
- ‘Ler Ajuda a Crescer’” voltou à Biblioteca Municipal
Tomaz Borba Vieira, para mais uma sessão de leitura, dirigida
ao público infantil.
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XXIV EL AÇOR
NUNO GOMES / Coliseu Micaelense
A XXIV edição do El Açor contou,
este ano, com a participação das
tunas: a Afonsina - Tuna de Engenharia
da Universidade do Minho;
a Desertuna - Tuna Académica da
Universidade da Beira Interior; os
Gatunos - Tuna Académica do Politécnico
do Porto; a TUA - Tuna
Universitária de Aveiro; a Tuna de
Medicina de Badajoz e a TUM -
Tuna Universitária do Minho.
A presença açoriana fez-se com a
Tuna com Elas – Tuna Feminina
da Associação Académica da Universidade
dos Açores; a T.A.U.A.
- Tuna Académica da Universidade
dos Açores e a Enf ’in tuna - Tuna
da Escola Superior de Enfermagem
de Ponta Delgada.
Além da presença destas tunas, o
El Açor contou com duas participações
especiais: Rita Costa Medeiros
e os Cavaleiros da Távola de
Queijos.
Agenda sujeita a eventuais alterações.
ESPETÁCULO STAND-UP COMEDY COM
GUILHERME DUARTE (MATRIOSKA)
TEATRO MICAELENSE
TRAIL RUN REAL PRIOLO NORDESTE
CAMINHADA/MINI TRAIL/TRAIL
SPRINT/TRAIL/ULTRA TRAIL
24
26
ABRIL
21h30
ABRIL
NORDESTE
MUSICAL CABARET
COLISEU MICAELENSE
ABRIL
27 17h30
CONCERTO COM NOBLE
AUDITÓRIO FERREIRA DA SILVA -
ÁGUA DE PAU - LAGOA
10
MAIO
21h30
FESTA DA FLOR - RIBEIRA GRANDE
RIBEIRA GRANDE
30 e
01
MAIO
JUNHO
CONCERTO GIPSY KINGS
COLISEU MICAELENSE
12
JUNHO
21h00
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ALRAA ASSINALA 1.º DIA MUNDIAL
DA ADESÃO COM ILUMINAÇÃO
DO EDIFÍCIO-SEDE
A Assembleia Legislativa da Região
Autónoma dos Açores (ALRAA)
assinalou o primeiro Dia Mundial
da Adesão - World Adherence Day -
iluminando de vermelho a fachada
do seu edifício-sede. Esta iniciativa
global é promovida pela World Heart
Federation, pela International Society of
Hypertension e por diversas sociedades
científicas internacionais, associações
de doentes e entidades ligadas à saúde.
O Dia Mundial da Adesão surge este
ano para alertar para a importância
do cumprimento terapêutico, um dos
grandes desafios da medicina moderna.
500 ANOS DO CONCELHO DA LAGOA
COMPILADOS EM “ÁLBUM DE
MEMÓRIAS”
momentos históricos e as tradições na construção
e salvaguarda da memória histórica,
social, económica, cultural, identitária e patrimonial
lagoense, por meio da componente
imagética, com recurso a registos fotográficos,
plantas arquitetónicas, mapas e documentos,
complementadas com uma legenda.
11ª. EDIÇÃO DA MEIA MARATONA
JUVENTUDE ILHA VERDE EM
PONTA DELGADA
A iniciativa incluiu cinco competições em
simultâneo: a prova “Mini Campeões” com
um percurso de 1.300 metros; a “Caminhada”
e a “Corrida dos Campeões” com uma
distância de 5.250 metros; a “Mini Maratona
Ponta Delgada” com de 10.500 metros;
e, por último, a “Meia Maratona” com 21
mil metros.
NOVA UNIDADE DE DIA ESPECIALIZADA
EM DEMÊNCIAS NA ILHA TERCEIRA
O Vice-Presidente do Governo presidiu à
inauguração da nova Unidade de Dia Especializada
em Demências, valência da
Casa de Saúde do Espírito Santo de Angra
do Heroísmo.
os procedimentos para a construção de
um novo campo de futebol, que irá beneficiar
os nossos jovens, os clubes de
Ponta Delgada e, claro, a nossa população”.
Além deste anúncio, o autarca falou
da intenção de “desencadear igualmente
os procedimentos para a projeção
e construção de um pavilhão multiusos
no nosso concelho”, espaço com capacidade
para receber grandes eventos culturais
e sociais, atividades desportivas, feiras
e congressos.
EVENTO MEGAS ESCOLARES 2024/2025
CONTOU COM 80 ALUNOS DE 20
ESCOLAS DOS AÇORES
Realizou-se, no Complexo Desportivo João
Paulo II, Angra do Heroísmo, o evento Megas
Escolares 2024/2025, na sua fase regional. A
iniciativa contou com a participação efetiva
de 80 alunos, dos nove aos 15 anos, provenientes
de 20 escolas do Sistema Educativo
Regional: das ilhas Terceira (49), São Miguel
(17), Faial (seis), São Jorge (cinco), Santa Maria
(um), Pico (um) e Graciosa (um).
O evento contou ainda com a participação
de 21 docentes, em representação das várias
comitivas.
início e terminará a 7 de maio, e versa módulos
temáticos, tais como: “Design Thinking - ideas
generator”, “Recursos Chave - a importância da
equipa”, “Plano Financeiro - as finanças de uma
start-up”, “Modelo de Negócio - Produtizar o
MvP”, “Poder do Marketing – How to pitch”.
No “Pitch” final serão apurados os melhores
projetos que irão participar no i9-Açores – Concurso
Regional de Ideias Inovadoras, que decorre
de 19 a 22 de maio, na Praia da Vitória,
ilha Terceira.
AZORES BURNING SUMMER FESTIVAL
VENCE PRÉMIO DE “MELHOR
HOSPITALIDADE E RECEPÇÃO”
NOVO CAMPO DE FUTEBOL E
PAVILHÃO MULTIUSOS PARA PONTA
DELGADA
ESTÁ A DECORRER A EDIÇÃO UNIVERSITÁRIA
DA ACADEMIA EMPREENDEDORA
A Câmara Municipal de Lagoa apresentou,
publicamente, a obra intitulada “Os 500 anos
do concelho da Lagoa – Álbum de Memórias”,
por ocasião da celebração dos 503 anos de
elevação da Lagoa a Vila e Sede de Concelho e
13 anos de elevação a Cidade.
A obra retrata as origens do povoado e a sua
evolução urbana, mas também, os principais
O presidente da Câmara Municipal de
Ponta Delgada, Pedro Nascimento
Cabral, anunciou a construção de um
pavilhão multiusos e um novo campo
de futebol no concelho de Ponta Delgada,
durante a sessão solene comemorativa
do 479.º aniversário do dia
da Cidade.
“Na sequência de inúmeras solicitações
de vários clubes para ampliarmos
os nossos equipamentos desportivos
no concelho, vamos iniciar
Arrancou já o Programa de Ideação Digital no
âmbito da edição universitária da Academia Empreendedora
– Escola de Líderes. Este decorre
em formato bootcamp 100% online, já teve o seu
O Azores Burning Summer Festival venceu
o prémio ibérico na categoria de
“melhor hospitalidade e recepção” no
Iberian Festival Awards 2025. Na mesma
categoria estiveram em competição
diversos festivais de Portugal e Espanha
de grande notoriedade como o
Rock in Rio, Noches del Botânico, Bons
Sons, Nômade entre outros.
44 criativa magazine - abril 2025 criativa magazine - abril 2025
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ASTRÓLOGO
LUÍS MONIZ
rikinho-astro@hotmail.com
www.meiodoceu-com-sapo-pt.webnode.pt
SIGNO DO MÊS
CARNEIRO 21/03 A 20/04
Amor: durante esta fase em que sente maior capacidade
de analisar a sua vida interior, procure promover ações
mais compatíveis com os seus valores.
Trabalho: o momento é favorável para avançar com
os seus projetos profissionais de maneira a conseguir
alcançar a evolução na carreira pretendida.
BALANÇA 23/09 A 22/10
Amor: encare os seus relacionamentos pessoais com
mais seriedade e sentido de responsabilidade. Neste
contexto, deve assumir os seus compromissos.
Trabalho: um novo contacto pode trazer-lhe uma
oportunidade inesperada. Contudo, clarifique as suas
intenções e avalie as situações com prudência.
TOURO 21/04 A 20/05
Amor: agora a sua atenção está voltada para a sua
família, que lhe proporciona segurança. Aproveite para
conviver com as pessoas mais próximas de si.
Trabalho: atravessa um período relacionado com
a organização da área financeira de forma a poder
construir bases e estruturas em termos materiais.
ESCORPIÃO 23/10 A 21/11
Amor: neste ciclo imprevisível, começa a ganhar
consciência das suas aptidões individuais e pretende
tomar decisões de acordo com os seus planos.
Trabalho: a conjuntura é excelente para superar as
situações difíceis que possam aparecer. Está eficiente e
capaz de ultrapassar qualquer obstáculo.
GÉMEOS 21/05 A 20/06
Amor: as amizades e os contactos trazem informações
profícuas para si. Todavia, tente comunicar de modo
responsável e coerente com as suas ideias.
Trabalho: provavelmente algumas atividades sociais
podem facilitar o desenvolvimento de parcerias
fundamentais para o progresso do sector laboral.
SAGITÁRIO 22/11 A 21/12
Amor: uma viagem pode renovar a sua energia e reforçar
o seu otimismo. As novas conquistas e as aventuras
podem satisfazer o seu ego individualista.
Trabalho: rasgam-se novos horizontes e há a forte
possibilidade de desejar fazer uma mudança radical,
nesta etapa em que o seu foco está no futuro.
CARANGUEJO 21/06 A 22/07
Amor: necessita de mudar aspetos da sua vida. Nesta
perspetiva, aprenda a controlar as suas emoções e
peça ajuda para abandonar questões do passado.
Trabalho: é provável que sinta a força indispensável
para reestruturar o campo económico, porém não é a
altura certa para fazer despesas escusadas.
CAPRICÓRNIO 22/12 A 19/01
Amor: as pequenas deslocações, as aprendizagens
informais e a mudança da sua aparência pessoal são
preocupações que fazem parte desta boa temporada.
Trabalho: esteja disponível para enfrentar desafios,
que exigem a inovação dos seus métodos de executar
as suas tarefas diárias com maior sucesso.
LEÃO 23/07 A 22/08
Amor: esta é a ocasião certa para acabar com as
rotinas quotidianas, que podem provocar instabilidade
relacional, mas ouça o outro membro do casal.
Trabalho: surgem boas notícias que podem transformar
o rumo a seguir. No entanto, aconselha-se que tenha
cuidado com matérias que envolvam dinheiro.
AQUÁRIO 20/01 A 18/02
Amor: a tendência é para continuar a experienciar
discussões no seu lar, que naturalmente dificultam o
diálogo sustentado por argumentos racionais.
Trabalho: prevê-se um crescimento na sua vida,
sobretudo, o aumento dos seus rendimentos e lucros.
Abandone estados de pessimismo ou de ansiedade.
VIRGEM 23/08 A 22/09
Amor: o diálogo é a melhor solução para resolver os
problemas que possam eventualmente surgir nas suas
relações, mas contrarie o seu lado crítico.
Trabalho: a época é ótima para dedicar tempo ao
estudo, que lhe possibilita a expansão intelectual e a
obtenção de um nível cultural mais elevado.
PEIXES 19/02 A 20/03
Amor: possivelmente as mágoas do passado continuam
a perturbar a sua harmonia interior e prejudicam os seus
envolvimentos com os seus semelhantes.
Trabalho: supere os seus complexos e use os seus dotes
artísticos ou criativos, que podem estar ligados à escrita
de um livro baseado num romance.
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