revista288

GRUPO MBM
75 anos protegendo vidas
em todo o Brasil
Delta Global e Rands
apresentam portfólio
completo de soluções
aos corretores
Especial Mulheres
Conheça mulheres
que transformam o
mercado
Giovani Menger
de office boy
a gerente
1

Ei corretor!
Você tem site?
6-MAPFRE reúne assessorias
em Curitiba para apresentar
Roadshow e programa de relacionamento
+Corretor
8-Associação Lar Professora Nancy
transforma a vida de jovens
em Canoas
12-GBOEX amplia oportunidades,
conexões e fortalece relacionamento
com os corretores
de seguros
16-Mudanças climáticas exigem
adaptação e transparência nas
coberturas securitárias
18-De Office Boy a Gerente: a
trajetória de Giovani Menger
20-Primeiro Café com o SincorRS
de 2025 destaca a força do mercado
segurador na economia
brasileira
24-Presidente do SindsegRS
destaca legado e planos para
o Setor Gaúcho em Almoço do
Mercado Segurador
26-Vital Help oferece soluções integradas
para seguradoras que
buscam telemedicina
28-Grupo MBM: 75 anos protegendo
vidas em todo o Brasil
34-Evento Improve 2025 da
Zurich Seguros discute resiliência
climática e papel do mercado
de seguros
38-A luta por igualdade e a
construção do futuro no setor de
seguros
44-Cabergs Seguros participa
do South Summit Brazil 2025 e
reforça compromisso com a inovação
no setor
46-Zurich amplia cobertura do
Vida PME e reforça benefícios
para empresas e colaboradores
48-IA nos Tribunais: o que o Setor
de Seguros precisa saber
50-Carlos Josias: Eu também caí
nesta, mas o trajeto foi feito de
pé
Edição 288
Prezados leitores,
É com grande satisfação que apresentamos mais
uma edição da nossa revista, dedicada a trazer o
melhor do dinâmico mercado de seguros. Nesta edição,
celebramos trajetórias marcantes e abordamos
temas que moldam o presente e o futuro do setor.
Nossa matéria de capa destaca o Grupo MBM. Com
75 anos de história, a companhia não apenas testemunhou
a evolução do setor, mas também foi
um agente ativo dessa transformação. Desde sua
fundação, com o nobre propósito de proteger os
servidores públicos, em especial a polícia militar, o
Grupo MBM expandiu suas operações e hoje oferece
soluções para milhões de vidas em todo o país,
reafirmando seu compromisso com a proteção e o
bem-estar.
Além disso, trazemos um panorama do encontro
estratégico da MAPFRE com suas assessorias em
Curitiba, um momento crucial para alinhar estratégias
e fortalecer parcerias. Também exploramos
a crescente relevância das mudanças climáticas no
setor de seguros, um tema que exige adaptação e
transparência nas coberturas para enfrentar os desafios
impostos pelos eventos extremos.
Não poderíamos deixar de abordar a luta por igualdade
e a transformação do mercado de seguros
pelas mãos de mulheres inspiradoras. Suas histórias
de coragem e determinação auxiliam na inclusão e
equidade.
Acreditamos que a informação é a chave para o
crescimento e a inovação. Nosso compromisso é
continuar oferecendo conteúdo perspicaz e de qualidade
para todos os nossos leitores.
Agradecemos a sua companhia e convidamos você a
mergulhar nas páginas desta edição.
Boa Leitura!
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NETWORKING
Foto: Filipe Tedesco/JRS
MAPFRE reúne assessorias em Curitiba
para apresentar Roadshow e programa
de relacionamento +Corretor
Júlia Senna
julia@jrscomunicacao.com.br
Nos dias 12 e 13 de março,
a MAPFRE realizou um encontro
estratégico com
suas assessorias em Curitiba (PR),
reforçando sua conexão com
parceiros e apresentando as
principais iniciativas da companhia
para o novo ciclo de negócios.
Os eventos aconteceram
na FBR Assessoria e na Coneccta
Virtuale, reunindo profissionais
e lideranças para compartilhar
os resultados de 2024 e as perspectivas
para o futuro.
O encontro contou com
a presença de Guilherme Bini,
Diretor Territorial da Região Sul,
Catiucia Boelter, Gerente de
Sucursal Assessorias, e Felipe
Barbosa, Especialista no Canal
Corretor. Durante as reuniões, a
MAPFRE destacou o papel fundamental
das assessorias e dos
corretores na construção de um
mercado de seguros mais sólido
e apresentou o Roadshow da
companhia, além do programa
de relacionamento +Corretor e
das campanhas vigentes para
2025.
“Foram encontros incríveis,
onde pudemos falar sobre
tudo o que a MAPFRE realizou
em 2024 com o apoio e contribuição
dos corretores, além de
apresentar nossos planos de negócios
para o ciclo 25/26. Nosso
objetivo é seguir fortalecendo
essa parceria e oferecer cada
vez mais suporte aos nossos parceiros
comerciais”, afirmou Guilherme
Bini.
6

INICIATIVA SETOR
Foto: freepik.com
Associação Lar Professora
Nancy transforma a vida
de jovens em Canoas
Fernanda Torres
redacao@jrscomunicacao.com.br
No Rio Grande do Sul, milhares
de crianças e adolescentes vivem
realidades desafiadoras.
Enquanto algumas desfrutam de um
ambiente seguro e oportunidades de
crescimento, outras enfrentam dificuldades
que vão desde a evasão escolar
até a falta de um lar estruturado.
Pensando nisso, iniciativas como a
associação Lar Professora Nancy surgem
para o acolhimento e o cuidado
no turno inverso da escola.
O auxílio prestado pela associação
não se limita às crianças e jovens,
mas estende-se também às suas famílias.
Através do trabalho da assistente
social, busca-se oferecer um acompanhamento
integral, fortalecendo
os vínculos familiares.
“A infância deveria ser um período
de aprendizado e desenvolvimento,
mas, para muitas crianças,
significa trabalho árduo e pouca perspectiva”,
destaca Roberto Pansera.
Primeira porta para um futuro
promissor
As informações do estudo Pobreza
Multidimensional na Infância e
Adolescência no Brasil – 2017 a 2023,
lançado pelo Fundo das Nações Unidas
para a Infância (Unicef), mostram
que há no país 619 mil crianças e
adolescentes em privação extrema
da educação, ou seja, que não frequentam
as escolas. Eles correspondem
a 1,2% daqueles com até 17
anos. Esse percentual, que chegou a
2,3% em 2021, na pandemia, é inferior
ao registrado em 2019, 1,6%.
“Se uma criança perde a conexão
com a escola, ela perde também
a perspectiva de um futuro diferente”,
alerta Roberto Pansera.
8

O Efeito de uma catástrofe
O Rio Grande do Sul também
é afetado pelos efeitos de catástrofes
naturais. Em maio de 2024, uma
das maiores inundações da história
do estado resultou em mais de 10
mil crianças e jovens desabrigados,
conforme relatado pela CNN Brasil.
Nessas horas, a vulnerabilidade
da infância se torna evidente. Famílias
inteiras perderam tudo, e muitas
crianças passaram semanas em
abrigos improvisados, sem acesso à
escola, ao lazer e, em alguns casos,
até mesmo à alimentação adequada.
Lar Professora Nancy é exemplo
de solidariedade
Diante de tantas dificuldades,
ações de impacto social fazem a
diferença na vida do público infantojuvenil
em situação de vulnerabilidade.
O Lar Professora Nancy, em
Canoas, nasceu de um gesto de
amor e retribuição. Em vez de celebrar
os 30 anos da Pansera Corretora
de Seguros com uma grande festa,
a família decidiu transformar a data
em um presente para a comunidade.
Ao visitar a Vila Dique, a equipe
se deparou com uma realidade
difícil: crianças brincando em meio
à precariedade, sem infraestrutura
adequada. Esse cenário motivou a
empresa a construir um espaço seguro
e acolhedor, que hoje oferece
oportunidades reais e orientação
para esses pequenos.
Com 80% dos recursos próprios
e apoio de seguradoras parceiras,
a Pansera viabilizou a construção
de um prédio de 420m², garantindo
acesso a um ambiente digno e propício
ao desenvolvimento.
Quando a segurança vira esperança
O setor de seguros desempenha
um papel fundamental na construção
de uma sociedade mais segura
e justa. Além de garantir proteção
patrimonial e pessoal, as seguradoras
podem — e devem — atuar na
@repseguroscorporativos
transformação social.
“Nosso relacionamento não é
apenas uma transação comercial.
É uma ferramenta que reduz a vulnerabilidade
social e protege vidas”,
explica Ricardo Pansera.
Com iniciativas como o Lar Professora
Nancy, fica evidente que
quando empresas, e sociedade se
unem, o impacto vai muito além
dos números. O que se constrói, no
fim das contas, é um futuro mais humano
e inclusivo para os jovens gaúchos.
Imprevistos não podem parar os negócios: com o time da REP Seguros, as
empresas recebem soluções personalizadas para garantir a continuidade
de suas atividades.
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““Nosso
relacionamento não
é apenas uma
transação Somos
comercial. É especialistas
uma
ferramenta em que Seguros
reduz a Corporativos
vulnerabilidade
social e protege
vidas”
Fale com nossos
especialistas
Ricardo Pansera
Pansera Corretora de Seguros
Frotas e Cargas
1610
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NETWORKING
Time GBOEX no Brasesul 2025 - Foto: Filipe Tedesco/JRS
GBOEX amplia oportunidades,
conexões e fortalece relacionamento
com os corretores de seguros
Propósito, valores da marca,
relacionamento com os parceiros
e desenvolvimento profissional
marcaram a participação
do GBOEX no Brasesul, em março.
O Congresso Sul Brasileiro dos Corretores
de Seguros, que ocorreu nos
dias 20 e 21 daquele mês, no Centro
de Eventos da Fiergs, em Porto
Alegre, foi um espaço de troca de
vivências, atualizações sobre o mercado
e oportunidades de negócios.
O evento, organizado pelos sindicatos
dos corretores de seguros do Rio
Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná,
sobressaiu-se pela qualidade
dos debates e pela interação.
O GBOEX, referência em previdência
de risco, o pecúlio, participou
com um estande estratégico,
Fernanda Torres
redacao@jrscomunicacao.com.br
projetado para ser um ponto de encontro
à disposição dos parceiros e
um espaço de networking qualificado.
Além da apresentação de produtos
e serviços, a empresa apostou
em um ambiente acolhedor, com
um quiz interativo sobre o GBOEX,
cafés especiais e distribuição de kits
personalizados aos visitantes que interagiam
com as dinâmicas.
Um dos destaques no Brasesul foi
a presença de toda equipe comercial
do GBOEX, os quais atuam em
diversas regiões do Brasil, para trocar
experiências, fortalecer o relacionamento
com os corretores e ampliar
a geração de negócios junto aos
profissionais. “Somos uma empresa
que acompanha de perto a evolução
do setor. Nosso compromisso é
proteger e cuidar das pessoas e os
corretores de seguros são os parceiros
que levam para todo o Brasil
esta marca centenária, que em
maio agora completará 112 anos
de existência”, comentou Ilton Oliveira,
diretor-presidente da Diretoria
Executiva do GBOEX.
O evento permitiu com que os
diversos profissionais conhecessem
mais de perto as oportunidades
das empresas e participassem
de debates sobre tendências,
como seguro de vida, inovações
e transformação digital. “O Brasesul
proporciona uma visão ampla
do mercado e fortalece o relacionamento
entre os corretores e as
empresas. O GBOEX, além da presença
no Brasesul, realiza o seu
tradicional Encontro Comercial
e na organização da Premiação
Destaques 2024”, afirmou Ana Maria
Pinto, superintendente Comercial,
Comunicação e Marketing
do GBOEX.
Time comercial - Foto: Divulgação GBOEX
Encontro Comercial
Na semana seguinte, de 24 a
28 de março, o GBOEX realizou
o Encontro Comercial, em Porto
Alegre. O evento reuniu gerentes,
supervisores e consultores da
área comercial de diferentes regiões
do País, que participaram do
congresso e permaneceram na
capital gaúcha para uma imersão
estratégica promovida pela empresa.
O grupo participou de dinâmicas,
reuniões e painéis para traçar
as ações comerciais dos próximos
meses. O objetivo foi possibilitar
momentos para troca de experiências
e atualizações de informações
que são diferenciais na
atuação de cada um. A iniciativa
aconteceu em Porto Alegre, na
sede, e em Viamão, no Vila Ventura
Ecoresort.
No último dia do Encontro, na
abertura da palestra com o especialista
em Gestão com Propósito,
Rafael Takei, a gerente de Produtos,
Projetos e Inteligência de
Mercado, Letícia Vaz, celebrou o
encerramento de uma semana
produtiva e enfatizou a participação
de todas as regiões do País.
Takei apresentou a filosofia japonesa
Ikigai, um conceito que
ajuda a encontrar sentidos na vida
e no trabalho. “O propósito não é
um ponto final, mas uma jornada
contínua. Precisamos equilibrar o
que amamos, o que somos bons,
o que o mundo precisa e pelo que
somos recompensados”, explicou.
Ele também apresentou o conceito
japonês Moai, que representa
um grupo de apoio mútuo.
“Quando estamos cercados por
pessoas que compartilham de
um propósito, tudo se torna mais
significativo e as oportunidades
surgem com mais naturalidade”,
acrescentou o palestrante.
Premiação Destaques 2024
Na noite de 28 de março, a Premiação
Destaques 2024 ressaltou
os corretores de seguros que se sobressaíram
nos resultados ao longo
do último ano. A celebração
contou com um cenário temático
espanhol, com coquetel e apresentação
de dança flamenca,
garantindo uma experiência inesquecível
aos participantes.
A premiação contemplou os
corretores de seguros vencedores
da Campanha Desafio 2024,
categoria Diamante, Ouro e outras,
foram reconhecidos também
os profissionais das unidades de
12 13

Corretor, potencialize os seus
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VANTAGENS PARA VOCÊ
14
negócios e pontos de atendimento
do GBOEX, que no dia a dia
apoiam o trabalho dos corretores.
“O empenho e a dedicação são
essenciais para o nosso sucesso.
Esta premiação é uma forma de
reconhecer o talento e a eficiência
desses profissionais”, afirmou Emílio
Joaquim de Oliveira Júnior, Presidente
do GBOEX/Conselho Deliberativo.
O diretor-presidente da Diretoria
Executiva, Ilton Oliveira, gravou
sua mensagem de reconhecimento
aos premiados: “A parceria é
fundamental para o nosso sucesso
e crescimento de todos. Nosso
compromisso é continuar investindo
em iniciativas que valorizam e
fortalecem essa conexão com os
corretores de seguros.”
A Premiação Destaques fortalece,
ainda mais, o vínculo entre a empresa
e seus parceiros, porque pelo
atendimento deles cresce o número
de famílias protegidas. O evento
comprova que, há mais de um século,
o GBOEX inova continuamente,
demonstrando seu compromisso
em proteger, oferecer segurança e
valorizar profissionais, parceiros, colaboradores
e associados.
“A parceria é
fundamental para
o nosso sucesso e
crescimento de
todos. Nosso
compromisso é
continuar
investindo em
iniciativas que
valorizam e
fortalecem essa
conexão com os
corretores de
seguros”
Ilton Oliveira
Diretor-presidente da
Diretoria Executiva
Premiação dastaques 2024 - Foto: Divulgação GBOEX
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SETOR MERCADO
Mudanças climáticas
exigem adaptação e
transparência nas
coberturas securitárias
Fernanda Torres
redacao@jrscomunicacao.com.br
As mudanças climáticas estão provocando
eventos extremos que,
além de impactar o cotidiano, trazem
consequências econômicas. Em 2023,
desastres naturais geraram perdas globais
que totalizaram US$ 380 bilhões – dos quais
US$ 118 bilhões foram destinados ao pagamento
de indenizações por companhias
de seguros. No país, onde chuvas intensas
e inundações são frequentes, surge uma
questão: como o setor securitário pode
se preparar juridicamente para enfrentar
sinistros de grande magnitude e garantir
uma indenização rápida aos segurados?
Marcelo Camargo, advogado do escritório
Agrifoglio Vianna, destaca que o
momento do sinistro é o ponto mais delicado
na relação entre segurado e seguradora.
“Ninguém contrata um seguro esperando
precisar usá-lo, mas quando um
evento climático de grandes proporções
ocorre, é nesse instante que a seguradora
precisa estar preparada para agir com
rapidez e eficiência. O processamento do
aviso de sinistro, a regulação dos danos e
o pagamento da indenização dentro do
prazo são essenciais para que o sistema
funcione de forma justa para ambas as
partes”, explica.
Globalmente, a crescente de desastres
naturais tem levado as seguradoras
a repensar suas estratégias de aceitação
de riscos. Na Califórnia, por exemplo, o
aumento dos incêndios florestais forçou
várias empresas a deixarem de oferecer
apólices residenciais em áreas consideradas
de alto risco. No mercado de seguros
agrícolas brasileiro, no Rio Grande do Sul,
dois anos consecutivos de seca na produção
de soja já obrigaram as seguradoras
a reajustar os prêmios para equilibrar os
riscos.
“Se um evento adverso tem alta probabilidade
de ocorrer, o risco pode se tornar
inaceitável no modelo de negócios. O
ajuste é inevitável quando as probabilidades
de sinistros aumentam”, explica Camargo
No Brasil, há desafios relacionados à
baixa penetração do produto na população.
Em território estadunidense discute-se
a implementação de mecanismos de suporte
governamental para tornar o seguro
mais viável em regiões vulneráveis a incêndios
e inundações. A saída para garantir
a sustentabilidade do setor pode passar
pela criação de políticas públicas que incentivem
a participação das seguradoras
em áreas de risco elevado.
Outro fator essencial para o bom funcionamento
do mercado segurador diante
das mudanças climáticas é a transparência
na comunicação com os segurados. A
falta de clareza sobre o que está ou não
coberto pode gerar desentendimentos,
processos judiciais e comprometer a credibilidade
das seguradoras. “É obrigação
das seguradoras garantir que seus clientes
compreendam exatamente quais riscos
estão cobertos pelo contrato, evitando
surpresas desagradáveis no momento do
sinistro. Para isso, é fundamental investir em
canais de atendimento eficientes e plataformas
digitais que disponibilizem informações
detalhadas sobre os produtos oferecidos”.
A nova Lei de Seguros, prevista para
entrar em vigor em dezembro de 2025, tornará
rigorosa a exigência de transparência
no setor. Seguradoras que não fornecerem
informações claras e detalhadas
antes da assinatura do contrato poderão
ser impedidas de negar a cobertura em
caso de sinistro.
“As seguradoras precisam agir de maneira
proativa a fim de minimizar riscos e
garantir a resiliência. Além da adaptação
dos contratos e da precificação dos seguros,
a rapidez na regulação dos sinistros e o
fortalecimento da transparência na comunicação
com os clientes serão fatores determinantes
na sustentabilidade do setor
nos próximos anos”, alerta o especialista
Marcelo Camargo.
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HISTÓRIA SETOR
Foto: Filipe Tedesco/JRS
De Office Boy a Gerente: a
trajetória de Giovani Menger
Crescendo
sempre.
Com você,
para você.
Fernanda Torres
redacao@jrscomunicacao.com.br
Ao longo do ano de 2025,
diversos integrantes da
Entidade Clube da Pedrinha
RS compartilharão suas histórias
profissionais, relembrando
desafios, conquistas e momentos
marcantes de suas carreiras. O primeiro
depoimento foi de Giovani
Menger, um dos fundadores do
clube e atual Gerente de Filial da
HDI Seguros, que trouxe um emocionante
resgate de sua trajetória
no setor.
Da Simplicidade ao Sucesso
Nascido em 1974, em Porto
Alegre, Giovani vem de uma família
humilde. Filho de um barbeiro e
de uma funcionária pública municipal,
estudou em escola pública
e enfrentou dificuldades para cursar
a faculdade. Para custear os
estudos, trabalhou desde cedo,
conciliando emprego e formação
acadêmica.
Sua entrada no mercado
de seguros aconteceu em 1994,
quando conseguiu sua primeira
oportunidade na Phoenix Seguradora,
em Porto Alegre, atuando
como office boy. Com determinação
e esforço, logo se destacou e
foi eleito um dos funcionários mais
ágeis da companhia.
“Minha primeira função na
seguradora era conferir o estoque
de papel higiênico dos banheiros
da empresa. Pode parecer um detalhe,
mas eu sabia que cada tarefa
bem-feita me aproximava do
crescimento profissional”, relembra
Giovani.
Com dedicação, decidiu migrar
para a área comercial e, em
1999, ingressou na Hannover Seguros,
que mais tarde se tornaria
a HDI Seguros. Ao longo dos anos,
consolidou sua carreira e se tornou
uma referência no setor.
Estar presente e pronto nos momentos em
que as pessoas mais precisam. Isso faz toda
a diferença.
E a história da Sheila com a HDI é prova disso.
“No momento em que eu fiz a abertura do
sinistro, foi impressionante a agilidade que
a HDI teve.
No mesmo momento um analista me ligou,
me dando o passo a passo de como iria ser
o procedimento.
Isso pra mim foi muito importante, e também
a parte humana dele, de entender aquela
situação.”
Conheça essa e outras histórias acessando o perfil
do Cresça Corretor no Instagram: @crescacorretor
hdiseguros.com.br
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HDI Seguros S.A., CNPJ 29.980.158/0001-57 – Cód. Susep: 0657-2
Crescendo sempre.
Com você, para você.
Sheila Fraga
Penha Corretora
18

A Fundação das
Pedrinhas
Além de sua trajetória na
HDI, um marco importante na
vida de Giovani foi a criação
do Clube da Pedrinha RS, em
2005. A iniciativa surgiu como
um espaço para reunir profissionais
do mercado segurador,
promovendo o networking e o
fortalecimento do setor.
“Nós nos encontrávamos
em bares, mas havia certa rivalidade
entre profissionais
de seguradoras concorrentes.
Pensamos: por que sermos inimigos,
se podemos trocar conhecimento
e crescer juntos?
Foi assim que nasceu o clube”,
explica.
Inspirado no modelo do
Clube da Pedrinha do Paraná,
fundado em 1961, o grupo
gaúcho se tornou um ponto de
encontro para compartilhamento
de experiências e fortalecimento
das relações no
mercado segurador.
Família e Realizações
Pessoais
Casado há 25 anos com
Roberta, Giovani é pai de Ana
Júlia e Pedro. Ele destaca que
sua trajetória profissional sempre
esteve entrelaçada com
sua vida pessoal, enfrentando
desafios e colhendo conquistas
com seus familiares.
“Minha esposa esteve comigo
em todos os momentos.
Desde os desafios no início da
carreira até as grandes conquistas.
A família é minha base
e meu maior orgulho”, afirma.
Hoje, com 50 anos e mais
de 31 anos de experiência no
mercado segurador, Giovani
Menger se orgulha de sua trajetória
e segue contribuindo
com sua visão estratégica.
O Encontro das Pedrinhas
segue com novos depoimentos
ao longo do ano, trazendo
histórias inspiradoras de profissionais
que fizeram e fazem a
diferença.
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SETOR PARCERIA
Foto: Filipe Tedesco/JRS
Delta Global e Rands apresentam
portfólio completo de soluções
aos corretores
Júlia Senna
julia@jrscomunicacao.com.br
ADelta Global e a Rands
reuniram parceiros e corretores
de seguros no Instituto
Caldeira, em Porto Alegre.
A ocasião representou o primeiro
evento oficial da Delta ao lado
da Rands, reforçando a união
das marcas sob a Randoncorp e
apresentando um portfólio completo
de oportunidades e soluções
para o mercado.
Nicolas Galvão, CEO da Delta
Global, destacou a trajetória
da empresa, que completa 10
anos de história e agora se fortalece
com a Rands. “Começamos
em 2015 numa garagem,
estudando produto, construindo
uma equipe e lançando nossa
primeira plataforma de frotas em
2016. Em 2021, a Delta chamou
a atenção da Randoncorp e,
agora, em 2025, anunciamos publicamente
essa parceria com a
Randon como nossa sócia majoritária”,
afirmou Galvão.
Ele reforçou que a Delta
sempre buscou inovar, sendo a
primeira empresa de serviços a
atender diretamente os corretores
de seguros. Essa abordagem
transparente e focada no corretor
impulsionou o crescimento da
companhia. “Em 2016, tínhamos
1.300 veículos na base. Agora,
em 2025, chegamos a 800 mil e
temos a meta de atingir 1 milhão
de veículos até 2026”, celebrou.
O evento marcou a apresentação
oficial da Delta como
parte da vertical de Soluções Financeiras
e Serviços da Randoncorp,
que foi estruturada sob a
marca Rands. Mateus de Abreu,
Diretor de Negócios da Rands,
explicou que a incorporação da
Delta ao grupo faz parte de um
planejamento estratégico de longo
prazo. “A Rands já representa
cerca de 20% do resultado líquido
da Randoncorp, e agora estamos
ampliando esse leque de
parcerias. Corretores que já fazem
negócios com a Delta agora
têm acesso a todas as soluções
da Rands”, destacou.
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SETOR MERCADO
Chegou o Venda Fácil,
seu novo jeito de vender seguros.
Foto: Filipe Tedesco/JRS
Presidente do SindsegRS destaca
legado e planos para o Setor Gaúcho
em Almoço do Mercado Segurador
Você envia um link ou QR Code.
O cliente contrata com autonomia.
Tudo online.
Simples, rápido e digital.
Fernanda Torres
redacao@jrscomunicacao.com.br
O
Sindicato das Empresas de
Seguros do Rio Grande do Sul
(SindSeg RS) realizou um almoço
especial na Associação Comercial
de Porto Alegre (Federasul), marcando
a apresentação oficial da nova
diretoria para o triênio 2025-2028. O
evento reuniu representantes do setor
segurador gaúcho e lideranças do
mercado, reforçando o papel institucional
e estratégico do Sindicato em
um momento de renovação e diálogo
com o mercado.
Durante o encontro, Ederson Daronco,
novo presidente do SindSeg
RS e superintendente regional da Bradesco
Vida e Previdência, reforçou os
compromissos da nova gestão, com
foco especial na comunicação com
a sociedade e no fortalecimento do
setor no Estado. “O desafio é grande,
mas o que me tranquiliza é a diretoria
que tenho comigo, com profissionais
muito experientes. Já estamos colocando
projetos em prática e sabemos
que muita coisa ainda precisa ser feita,
especialmente na área da comunicação,
que é uma das bandeiras da
CNseg e também será nossa prioridade
local”, declarou Daronco.
Ele destacou ainda o legado do
Sindicato, que se aproxima de 130
anos de história. “É o primeiro da categoria
no Brasil. Temos uma trajetória
importante a preservar e, mais do que
isso, a desenvolver. Queremos intensificar
as ações iniciadas na última gestão
e trazer novos resultados para o
mercado gaúcho”, pontuou.
Para o vice-presidente do Sindicato,
Rubens Oliboni, também diretor
regional da HDI Seguros para RS e SC,
Mais conversão. Mais tempo pra vender.
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24
25

a renovação da diretoria representa
um momento de oxigenação importante
para o setor. “A troca de gestão
sempre traz um frescor. Muda a
forma de fazer, traz novas ideias, e
no nosso mercado, que é conservador
por natureza, isso é fundamental
para sair do automático e repensar o
papel das instituições”, afirmou.
Oliboni também comentou sobre
a recente fusão entre HDI e Sompo,
agora sob a nova marca Yelum,
destacando os impactos no relacionamento
com os corretores. “Nosso
objetivo foi sempre não impactar
negativamente os parceiros durante
esse período de transformação.
Agora, o impacto será positivo. Estamos
mais preparados, com soluções
modernas e um portfólio mais completo,
especialmente no Sul, onde
nossa responsabilidade é grande.”
José Dalpiaz, gerente comercial
da Tokio Marine Seguradora e também
vice-presidente do SindSeg RS,
compartilhou sua trajetória de duas
décadas dentro da entidade e destacou
seu entusiasmo com essa fase.
“Estamos prontos para somar. A gente
sabe o que faz, gosta do que faz,
e está disposto a agregar à nova
gestão”, comentou.
Em sua fala, Daronco também
fez um apelo por maior valorização
da atividade seguradora por parte
da sociedade e dos próprios profissionais
do setor. Ele lembrou que, no
ano passado, o ramo devolveu mais
de R$ 6 milhões em indenizações no
Brasil. “Esse valor poderia ser ainda
maior se mais pessoas tivessem acesso
ao seguro. Precisamos comunicar
melhor o que fazemos, mostrar como
o seguro está presente no dia a dia
das pessoas e como ele transforma
vidas. Essa será uma missão permanente
da nova diretoria.”
Fechando o encontro, o presidente
do Sincor-RS, André Thozeski,
parabenizou a nova gestão e reiterou
o compromisso de união entre
as entidades. “Desejo uma gestão
profícua ao presidente Daronco e
sua diretoria. Que possamos manter
esse respeito e colaboração em prol
do desenvolvimento do mercado segurador
gaúcho. Vida longa ao Sind-
Seg RS!”
Com discurso alinhado à inovação,
união e responsabilidade institucional,
o almoço do SindSeg RS reafirmou
o papel do Sindicato como
elo entre as seguradoras, os corretores,
o poder público e a sociedade.
A diretoria agora assume o desafio
até 2028, com destaque para a presença
de Genildo Lins, representante
da CNseg, que prestigiou o evento
e reforçou a importância do alinhamento
nacional do setor.
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26

PRINCIPAL SETOR
Foto: Divulgação MBM
Grupo MBM: 75 anos protegendo
vidas em todo o Brasil
O
Grupo MBM, fundado em
1950, surgiu com um objetivo
muito claro: oferecer proteção
aos servidores públicos, da
polícia militar. Sete décadas e meia
depois, a essência permanece a
mesma — proteger vidas — mas os
caminhos percorridos e os públicos
atendidos evoluíram, ganharam
amplitude e, principalmente, propósito.
Hoje, o Grupo MBM é composto
pela MBM Seguradora S.A. e pela
MBM Previdência Complementar,
com atuação nacional e um portfólio
de soluções voltadas para milhões
de vidas seguradas. O grupo
se destaca pela especialização em
seguro de pessoas e pela capacidade
de adaptação às novas demandas
da sociedade.
“O MBM chega aos 75 anos
MBM
com solidez, mas acima de tudo
com o coração pulsando por inovação
e proximidade. Mais do que
números, a nossa entrega está no
cuidado diário com cada cliente.
Cada apólice representa uma
história que merece ser protegida
com responsabilidade e empatia”,
afirma Fabiano Rocke, Diretor Comercial
do Grupo MBM.
A companhia opera em diversos
segmentos e nichos do mercado,
como APP (Acidentes Pessoais
de Passageiros), funcionalismo público,
embarcações, mobilidade
urbana, setor agroindustrial, eventos,
educação e turismo. É essa especialização
que permite à MBM
desenvolver produtos sob medida
para atender necessidades específicas,
com alto grau de personalização.
“Nossa estrutura comercial
está próxima do corretor e mais
preparada do que nunca para
crescer. Acreditamos profundamente
na força da parceria com
o corretor de seguros. Ele é o elo
entre nossa proposta de valor e
o cliente. Por isso, investimos em
plataformas digitais, treinamentos,
apoio constante e, principalmente,
escuta ativa para entender
e evoluir juntos”, ressalta
Rocke.
As plataformas desenvolvidas
para os corretores oferecem
autonomia, agilidade e segurança
na jornada de vendas. Essas
ferramentas refletem o compromisso
da empresa com a transformação
digital e a excelência
operacional — um dos pilares do
grupo.
“A excelência da nossa operação
é fruto de processos bem
estruturados, de uma equipe extremamente
capacitada e da
integração entre as áreas. Nossos
times de tecnologia, operação e
comercial atuam de forma conjunta,
e isso torna a experiência
dos nossos parceiros e clientes
simples e eficiente”, pontua.
Mas o cuidado com o futuro
também passa por oferecer alternativas
de proteção de longo
prazo. Através de combos com
pecúlio e seguro o Grupo oferece
soluções adequadas para um
planejamento financeiro consistente
e duradouro.
“Somos uma companhia
que carrega em seu DNA a responsabilidade
com o futuro das
pessoas. Nossos planos são pensados
para garantir estabilidade
financeira em momentos cruciais
da vida, sempre com ética, transparência
e respeito aos segurados”,
explica.
Hoje, o Grupo MBM conta
com presença física em 13 estados
— RS, PR, SC, SP, RJ, MG, MS,
GO, DF, BA, PE, PB e CE — e cobertura
em todo o território na-
Foto: Filipe Tedesco/JRS
“Somos uma
companhia que
carrega em seu
DNA a
responsabilidade
com o futuro das
pessoas. Nossos
planos são
pensados para
garantir
estabilidade
financeira em
momentos cruciais
da vida, sempre
com ética,
transparência e
respeito aos
segurados”
Fabiano Rocke
Diretor Comercial do Grupo MBM
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Time Comercial do Grupo MBM participou do Brasesul 2025, Foto: Filipe Tedesco/JRS
CM
MY
30
cional. O crescimento orgânico
e sustentável é um reflexo direto
do relacionamento próximo com
parceiros e da capacidade de
adaptação constante.
“Sabemos que o mundo
mudou e continua mudando. E
é com esse olhar atento às transformações
que projetamos o futuro.
Vamos seguir investindo em
tecnologia, produtos personalizados,
novas frentes de atuação e,
acima de tudo, nas pessoas que
fazem o MBM acontecer todos
os dias. Nosso compromisso com
a proteção da vida permanece
inabalável”, conclui Fabiano Rocke.
Em um setor cada vez mais
desafiador e competitivo, o Grupo
MBM se mantém fiel à sua essência:
proteger com responsabilidade,
inovar com propósito e
servir com empatia. Que venham
os próximos 75 anos — com ainda
mais história, mais vidas protegidas
e mais motivos para comemorar.
“Vamos seguir
investindo em
tecnologia,
produtos
personalizados,
novas frentes de
atuação e, acima de
tudo, nas pessoas
que fazem o MBM
acontecer todos os
dias. Nosso
compromisso com
a proteção da vida
permanece
inabalável”
Fabiano Rocke
Diretor Comercial do Grupo MBM
CY
CMY
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Esse é o time
Comercial do MBM
Jocélia
Julia
Lidiane
Marcela
Abenor
Amanda Ana Antonio
Marcelo
Marco Marcos K Marcos R
Cássia
Cintia Daniela Deborah
Michel
Michele Nei Patricia
Diana
Drago Edgar Elisangela
Priscila
Raimar Rayssa Rita
Elizabeth Everton Geovana Gisele Inaiara
Rodrigo Tatiana A Tatiana B Thais
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33

AÇÃO SETOR
Foto: Júlia Senna/JRS
Evento Improve 2025 da Zurich Seguros
discute resiliência climática e papel do
mercado de seguros
Júlia Senna
julia@jrscomunicacao.com.br
OPalácio Tangará, em São
Paulo (SP), foi palco do
evento “Improve 2025”,
promovido pela Zurich Seguros. O
encontro reuniu representantes do
governo, especialistas renomados
em mudanças climáticas, líderes
do mercado segurador e executivos
da Zurich do Brasil e do exterior
para debater estratégias e soluções
para enfrentar os impactos
das mudanças climáticas no Brasil.
Com o tema “Unindo Forças:
O Papel do Mercado de Seguros
em colaboração com a Ciência,
Setor Público e Empresas para Promover
a Resiliência Climática”, o
evento teve como objetivo promover
discussões sobre como o setor
de seguros pode atuar junto ao setor
público e à ciência para mitigar
riscos climáticos e fortalecer a resiliência
de comunidades e negócios.
A abertura foi conduzida por
Edson Franco, CEO da Zurich Brasil,
e Laurence Maurice, CEO da Zurich
Latam. Franco destacou que esta é
a primeira edição do evento após
a pandemia e que o retorno ao Palácio
Tangará tem um significado
especial. “Esse é o primeiro evento
que realizamos após a pandemia,
e estamos muito felizes por estarmos
aqui, neste local que tem tudo
a ver com o tema”, afirmou.
Laurence Maurice ressaltou
que as mudanças climáticas representam
um dos maiores desafios
globais, afetando economias,
ecossistemas e comunidades. “As
mudanças climáticas estão entre
as três maiores ameaças ao nosso
planeta. Isso coloca desafios não
apenas nas economias, mas também
em nossos ecossistemas e,
principalmente, coloca em risco
nossas comunidades”, destacou.
Ela também reforçou o compromisso
da Zurich com a sustentabilidade:
“A Zurich tem a sustentabilidade
como prioridade
estratégica e a ambição de ser
uma das companhias mais responsáveis
do mundo. Temos a responsabilidade
de criar um mundo
melhor para nossos parceiros, funcionários
e clientes”.
Ciência e resiliência climática
O coordenador-geral do Ministério
do Meio Ambiente e Mudança
do Clima, Lincoln Muniz Alves,
enfatizou o impacto das atividades
humanas no agravamento das mudanças
climáticas: “É indiscutível
que as atividades humanas estão
causando mudanças climáticas,
tornando eventos extremos, como
ondas de calor, chuvas fortes e secas,
mais frequentes e severos”.
Alves destacou que as alterações
climáticas já afetam todas
as regiões do Brasil: “Até pouco
tempo atrás, quando falávamos
de seca, nos referíamos ao semiárido
nordestino. Hoje, praticamente
todas as regiões do país estão impactadas”.
Ele também chamou a atenção
para a falta de políticas locais:
“Apenas 7% dos municípios brasileiros
possuem políticas voltadas para
enfrentar as mudanças climáticas.
Precisamos traduzir o conhecimento
científico em ações práticas e
acessíveis”.
Desafios e oportunidades
Penny Seach, Global CUO
Commercial Insurance da Zurich
Insurance, falou sobre as iniciativas
globais da Zurich para fortalecer a
resiliência climática: “Estamos desenvolvendo
tecnologias inovadoras
e serviços personalizados para
ajudar nossos clientes a enfrentar
os desafios climáticos”.
Durante o debate, o CEO da
Way Carbon, Felipe Bittencourt,
alertou sobre a urgência de ações:
“Estamos em uma década crítica.
Continuamos aumentando a
emissão de carbono, e os eventos
climáticos extremos tendem a se
tornar mais frequentes. O prejuízo
financeiro global já ultrapassa os
400 bilhões de dólares”.
Daniel Godinho, diretor da
WEG S/A, destacou a importância
de soluções sustentáveis: “O mundo
precisa basicamente de quatro
frentes para a descarbonização:
eficiência energética, eficiência
operacional, energias renováveis
e mobilidade elétrica. Acreditamos
na resiliência climática e no crescimento
contínuo, mantendo a simplicidade”.
O papel estratégico do
setor público
O representante do Ministério
do Meio Ambiente, Aloísio Melo,
abordou as políticas públicas e
os compromissos brasileiros com
a neutralização das emissões: “A
nova NDC do Brasil para 2035 busca
neutralizar os Gases de Efeito Estufa
até a data. Estamos traçando
um roteiro para um futuro de baixo
carbono, com justiça climática e
desenvolvimento sustentável”.
Mercado de seguros e
resiliência
Edson Franco ressaltou o papel
das seguradoras no enfrentamento
das mudanças climáticas: “Cinco
dos dez maiores riscos a longo prazo
são representados por riscos climáticos.
O Zurich Brasil Solutions é
um produto essencial para ajudar
nossos clientes a desenvolver estratégias
de resiliência”.
Júlia Normande Lins, diretora
da Susep, destacou o protagonismo
do setor segurador na temática
climática: “O setor segurador
atua em três eixos: garantia do
risco, prevenção junto aos segurados
e inovação de produtos para
se adaptar às novas demandas do
34 35

mercado”. Se for absolutamente necessário
deixar o O veículo, presidente como da numa CNseg, situação
Dyogo de Premiada, incêndio, Oliveira, a o qual fez Corpo teve um de duração alerta Bom-
dade
de beiros sobre mais orienta de a uma preparação a década. desembarcar do A última merca-
com edição,
os dois que para pés ocorreu juntos, riscos em e climáticos: caminhar julho de 2023, sem “O
incluiu distanciá-los maior dez problema sorteios até sair mensais da que área vejo e de premiou tensão
seguro clientes. de passo hoje Os (cerca ganhadores é começarmos de 20 metros são mo-
do a
no
22
radores fio). ter ‘desertos das cidades de seguros’, de São José onde dos
Campos o Muitos risco (SP), se seguros torna Goiânia tão de (GO), grande automóveis, Salvador que
(BA), como é Rio inviável. os de da Janeiro Zurich, Precisamos (RJ), incluem Taubaté entender cobertura
cada contra (PA), vez Brasília mais danos o (DF), risco causados climático Muqui por (ES),
(SP),
Belém
Campo enchentes, para construir Grande garantindo produtos (MS), reparos Ananindeua
adequados”.
São Leopoldo em caso (RS), de Vigia perda (PA), to-
ou
(PA), indenização
Curitiba tal. Além Claudia (PR), disso, Niterói o Prates, protocolo (RJ), Caxias chefe de atendimento
Departamento Resende emergencial (RJ), Santana de estabelecido
Transição de Parna-
do do Sul
(RS),
íba pela Climática (SP) seguradora e Viamão contribui (RS). BNDES, também para socorrer
apontou Para rapidamente quem a relevância deseja os clientes participar, da gestão em a
executiva situação de risco: de esclarece: “O vulnerabilidade BNDES tem “Não uma há e carteira
participar, as indenizações grande basta infraestrutura, nesse ser associado período. e ao
acelerar
custo
para
GBOEX o “Investir clima e utilizar é em um o prevenção risco Portal que de precisamos
caminho, conhecer cadastrado e contar e gerenciar”. no com Portal o seguro do As-
é Serviços. o melhor
Estando
sociado, traz maior Rafaela o tranquilidade membro Barreda, já recebe para vice-presidente
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atenção prêmios
enfrentar
um número
mensais.” às mentou: necessidades “O resseguro do cliente funciona torna a
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apenas
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em de climáticas todo seguida o relacionamento em que "Portal têm de atingido Serviços", cliente o e
siga com mundo as a seguradora”, instruções inteiro”. indicadas. completa Leme.
“Investir em
prevenção “Esse é o é o
primeiro melhor
evento caminho, que e
realizamos
contar com
após
o
a pandemia, e
seguro traz
estamos muito
maior
felizes por
tranquilidade
estarmos aqui,
neste
para
local
enfrentar
que
tem situações tudo a ver
com inesperadas” o tema”
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MULHERES SETOR
Foto: Freepik.com
A luta por igualdade e a
construção do futuro no
setor de seguros
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Fernanda Torres
redacao@jrscomunicacao.com.br
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K
Por décadas, o mercado de seguros
refletiu uma realidade
comum a diversos setores, o
domínio masculino e a resistência às
mudanças. No passado, as mulheres
precisaram adotar um tom combativo
para romper barreiras e se posicionar
em um ambiente historicamente
excludente, onde piadas de mau
gosto e um cinismo estrutural eram a
norma. Hoje, a luta continua, mas sob
novas estratégias. O foco deixou de
ser somente a ruptura para se tornar
a construção de um mercado equilibrado
e inclusivo, onde todos os gêneros
atuam juntos na transformação.
Essa jornada pela equidade de
gênero necessita de coragem. Rosa
Parks, ao se recusar a ceder seu assento
em um ônibus segregado nos
Estados Unidos, impulsionou o movimento
pelos direitos civis. Malala
Yousafzai, mesmo sob ameaça de
morte, defendeu o direito das meninas
à educação e se tornou a mais
jovem vencedora do Prêmio Nobel
da Paz. No Brasil, Bertha Lutz foi uma
das principais vozes na luta pelo direito
ao voto feminino, enquanto Maria
da Penha transformou sua história de
sobrevivência em um marco contra a
violência doméstica.
Sinais dessa evolução são vistos
em território nacional. Conforme o
Global Gender Gap Report, o país
saltou da 94ª posição em 2022 para a
57ª em 2023 no ranking mundial de redução
da desigualdade de gênero.
Os números mostram uma realidade
em construção. E no setor de seguros,
a transformação se torna cada vez
mais visível.
38
51

A diversidade, especialmente a
equidade de gênero, passou a ser
um ponto importante das ações de
sustentabilidade das seguradoras.
A 4ª. Edição do estudo Mulheres
no Mercado de Seguros no Brasil,
produzido pela ENS (Escola de Negócios
de Seguros) e divulgado em
2022 (o próximo será em 2025), mostrou
que havia dois homens em cargos
executivos para uma mulher.
Em 2012, era 4 por 1.
A presença feminina na liderança
não apenas fortalece a equidade,
mas também impacta diretamente
os resultados das empresas,
como aponta Jaqueline Pacheco,
Head Comercial Nacional da Mon
Seguros:
"Quando as mulheres conquistam
espaço no setor, assumem
posições estratégicas e buscam
cargos de liderança, criam um ambiente
mais equilibrado. Há estudos
que comprovam que quanto maior
a diversidade de gênero, melhor
é a produtividade das empresas,
inclusive no mercado de seguros.
Mulheres na liderança inspiram outras
a crescer, elas também promovem
uma sintonia maior entre as
equipes."
Além do aumento feminino em
cargos de liderança, a mentoria
tem sido super importante para
mudar esse cenário. Raquel Costa,
Superintendente Executiva de Produtos
da Bradesco Seguros, diz que
ter alguém com mais experiência
no caminho faz toda a diferença
na carreira:
“O papel do mentor é fundamental.
Ele orienta e ajuda a evitar
obstáculos que poderiam retardar
o crescimento profissional. Ter alguém
que compartilha experiências
permite que as mulheres avancem
mais rapidamente em suas
carreiras.", Raquel Costa, Superintendente
Executiva de Produtos da
Bradesco Seguros.
Já Adriana Pereira, Gerente Comercial
Canal Corretor da Delta
Global, destaca como o setor securitário
conquistou seu espaço na
economia e despertou o interesse
de profissionais:
"Quando entrei no âmbito não conhecia
muito. Mas ao longo do
tempo percebi o impacto que ele
tem no desenvolvimento econômico,
previdenciário e na gestão de
riscos. Isso me motivou a permanecer
e me especializar na área."
Avanços expressivos,
desafios persistentes
O tema tem ganhado cada vez
mais força. Em 2015, apenas 28%
das seguradoras tinham políticas
voltadas à promoção da igualdade
de oportunidades entre homens
e mulheres. Em 2022, esse número
saltou para 56%. No entanto, o caminho
ainda é longo. Embora as
mulheres representem 54% da força
de trabalho no setor, seus salários
ainda equivalem a 70% da remuneração
dos homens para funções
equivalentes.
A desigualdade salarial é um
dos desafios que precisam ser superados,
e a liderança feminina
pode ser o ponto de partida nessa
mudança. Para Ana Karine, Chief
Operating Officer do Grupo Fetra,
um dos papéis dos gestores é compreender
as necessidades das novas
gerações e incentivar o crescimento
profissional.
40
41

"O líder precisa ter escuta ativa,
entender as necessidades de
sua equipe e inspirá-la. Hoje, fala-
-se muito sobre a Geração Z e sua
relação com o trabalho. Mas, na
verdade, temos uma geração que
busca propósito e reconhecimento.
E é nosso papel, como líderes, nos
conectarmos a essa nova realidade
e formar profissionais preparados e
engajados."
Histórias que inspiram e
fortalecem a equidade
A luta pela igualdade de gênero
no setor segurador vai além das estatísticas.
Envolve histórias reais, desafios
superados e conquistas que
refletem o avanço contínuo das
mulheres no mercado de trabalho.
Marcelle Veloso, sócia da C. Josias
& Ferrer, compartilha sua experiência:
"Hoje, nosso escritório conta com
cerca de 50 colaboradores, sendo
que mais da metade são mulheres.
Isso demonstra um avanço constante
na busca por independência
financeira e conhecimento."
Para Victória Maccari, Coordenadora
Comercial de Licitações
da Gente Seguradora, a inspiração
veio de dentro de casa:
"A mulher que me inspira é minha
avó materna. Viúva aos 42 anos,
sem formação, ela criou seus três filhos
sozinha e garantiu que todos se
formassem no ensino superior. Essa
força e determinação me inspiram
todos os dias."
Bruna Dornelas, da Gestão Comercial
Maxpar, Grupo Autoglass,
destaca os desafios de se afirmar no
mercado:
"Nós ainda sentimos a necessidade
de nos provar o tempo todo. Mas
vejo uma evolução muito grande.
Hoje, competência importa mais do
que gênero, e isso está mudando a
realidade do setor."
A sustentabilidade e a responsabilidade
social também estão se
tornando pautas essenciais para o
futuro do mercado, como aponta
Jessica Rodrigues, Coordenadora
Comercial da Pansera Corretora.
"O mundo está se mobilizando para
adotar práticas sustentáveis e responsáveis.
No setor, acredito que
essa será uma das grandes tendências
nos próximos anos."
Luciane Rosa, Supervisora Técnica
Operacional na Aplicap S/A,
complementa:
"A inteligência artificial está abrindo
portas para o universo feminino.
Com inovação e tecnologia,
ganhamos espaço e podemos nos
destacar ainda mais no mercado."
Um futuro construído com
equidade e inovação
A presença feminina no ambito
securitário não é mais uma exceção,
mas uma realidade em
construção. A transformação está
em curso e, apesar dos desafios,
as mulheres seguem conquistando
espaço, promovendo mudanças e
deixando sua marca na indústria seguradora.
Com políticas de equidade estruturadas,
oportunidades de desenvolvimento
profissional e o fortalecimento
da liderança feminina, o
setor caminha para um futuro justo,
inovador e, acima de tudo, diverso.
42
43
43

SETOR
EXPERIÊNCIA
Foto: Filipe Tedesco/JRS
Cabergs Seguros participa do
South Summit Brazil 2025 e reforça
compromisso com a inovação no setor
Fernanda Torres
redacao@jrscomunicacao.com.br
ACabergs Seguros marcou presença
no South Summit Brazil
2025, um dos maiores eventos
globais de inovação e empreendedorismo,
que aconteceu entre os dias
9 e 11 de abril nos armazéns do Cais
Mauá, em Porto Alegre (RS). O encontro
reuniu mais de 24 mil pessoas em
uma programação intensa voltada
ao futuro dos negócios e à transformação
digital.
Representando a instituição, o diretor
Fernando Zingano integrou a comitiva
especial promovida pela Icatu,
Rio Grande Seguros e AMCHAM-RS,
composta por 100 convidados estratégicos
de diversos segmentos. A participação
no evento mostra a busca
contínua da Cabergs Seguros por soluções
inovadoras que acompanhem
as transformações do mercado.
“Viver a experiência do South
Summit 2025 é muito gratificante, principalmente
com o convite da Icatu
Rio Grande e AMCHAM-RS para participar
da comitiva deles, onde nós
temos trilhas selecionadas, ambientes
mais focados para a questão de
seguros e da saúde, com uma participação
diferenciada. Também foi
oportunizada a participação de sessões
de networking, fortemente incentivada
através dos parceiros da
comitiva, formada por mais de cem
convidados. Nessa interação, conseguimos
fazer contatos para tornar
possíveis desejos para a empresa assim
como contatos com startups, com
ofertas para potencializar os nossos
desejos, acelerar as nossas ideias e
trazer para um mundo real aquilo que
fica no nosso sonho, no nosso imaginário”,
afirmou Zingano.
Durante o South Summit, os convidados
da comitiva tiveram acesso a
painéis com lideranças globais, visitas
técnicas a hubs de inovação e momentos
de conexão com diferentes
áreas do conhecimento. A iniciativa
reforça o papel da Cabergs Seguros
como agente ativo na construção de
um mercado mais dinâmico, acessível
e alinhado com as demandas de
um mundo em transformação.
44

SETOR PROTEÇÃO
Foto: Freepik.com
Zurich amplia cobertura do Vida
PME e reforça benefícios para
empresas e colaboradores
Zurich
AZurich Seguros anunciou
novidades no Zurich Vida
PME, ampliando a cobertura
para pequenas e médias
empresas com até 1.000 vidas, o
que dobra o limite anterior de 500
vidas. Essa ampliação visa oferecer
mais flexibilidade e proteção
a um número maior de empresas
e seus colaboradores, ampliando
o alcance do produto.
Essa mudança é acompanhada
por uma série de melhorias
para tornar o Vida PME ainda mais
competitivo e acessível. Desde o
segundo semestre de 2024, a Zurich
implementou regras mais flexíveis
para a aceitação de segurados
sem a Declaração Pessoal
de Saúde (DPS), além de oferecer
taxas mais competitivas e uma
menor restrição na inclusão de
funcionários em condições específicas.
O Zurich Vida PME oferece,
além de cobertura por morte e invalidez,
proteção para internação
e benefícios exclusivos para os filhos
dos segurados, como a cesta
de natalidade, que auxilia na
compra de itens essenciais para o
bebê. O seguro também se adapta
a diferentes perfis empresariais,
com quatro opções de capital segurado:
Capital Global, Uniforme,
Escalonado ou Múltiplo Salarial.
Outro grande diferencial do
produto é o acesso ao LiveWell,
um aplicativo que promove o
bem-estar e a saúde dos segurados.
A plataforma oferece ferramentas
para monitoramento de
sinais de estresse e ansiedade,
bem como conteúdo sobre práticas
saudáveis, técnicas de relaxamento,
respiração e meditação,
contribuindo para uma vida equilibrada
e saudável.
46

SETOR BENEFÍCIO
Foto: Filipe Tedesco/JRS
Vital Help oferece soluções
integradas para seguradoras
que buscam telemedicina
Fernanda Torres
redacao@jrscomunicacao.com.br
ASegundo o relatório Distrito Healthtechs
Report, lançado em
2023, a telemedicina desponta
como uma área estratégica no cenário
da saúde digital, com projeções
globais que devem alcançar US$ 857,2
bilhões até 2030, representando um
crescimento anual de 18,8%. Empresas
como a Vital Help estão trabalhando
nessa transformação ao oferecer atendimento
médico remoto que amplia o
acesso ao bem-estar e aprimora a experiência
de seguradoras e segurados.
Atuando em âmbito nacional, a
Vital Help desenvolve soluções integradas
em saúde e segurança. Com consultas
médicas por videochamada, disponíveis
24 horas por dia, sete dias por
semana. O agendamento é facilitado
via WhatsApp, eliminando a necessidade
de instalar aplicativos adicionais.
Além disso, os médicos podem prescrever
medicamentos, solicitar exames e
fornecer atestados digitais, agregando
praticidade e eficiência ao serviço.
Para as seguradoras, a inclusão nos
pacotes de benefícios amplia o acesso
à saúde de qualidade, fortalece o relacionamento
com os clientes, reduz os
custos operacionais e aumenta a fidelização.
O modelo de coparticipação
adotado pela empresa possibilita um
equilíbrio financeiro para as companhias,
fazendo com que mais beneficiários
tenham acesso a serviços médicos
sem impacto significativo nas margens.
“Esse modelo tem se mostrado eficaz,
registrando uma taxa de resolutividade
de 98% nos atendimentos, o que
reforça a confiança e a satisfação dos
usuários”, afirma o diretor Diovani Urbim.
Os serviços de telemedicina oferecidos
pelos planos são regulamentados
pela Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS), assegurando que
mantenham os mesmos padrões de
qualidade e segurança das consultas
presenciais. Ao integrar a solução da
Vital Help, empresas do setor de seguros
atendem às necessidades de seus
clientes e se posicionam competitivamente
no mercado com um benefício
que ajuda melhorar a conversão de
oportunidades.
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ARTIGO SETOR
Carlos Josias: Eu também caí
nesta, mas o trajeto foi feito de pé
Artigo por Carlos Josias
Numa época em que se
avizinha um feriado mais
prolongado, diante da
grande festa – talvez a maior –
popular do país, em que o entretenimento
sai às ruas – mais do
que a própria competitividade
– em forma de blocos e escolas
com propostas cantantes e dançantes
de diversão, ainda que
no grande palco do eixo central
haja uma profissionalização do
evento e uma acirrada disputa
pelos desempenhos no asfalto –
me ocorre lembrar uma antiga
brincadeira exercitada no mercado
de seguros, ao menos aqui
no sul, e que passou para o folclore
do Seguro.
Afinal, se encarado com a
leveza ideal e necessária, o Carnaval,
se não é, deveria ser uma
grande brincadeira (mesmo que
na apuração dos votos na Sapucaí
haja até, como já ocorreu,
eventualmente, troca de tiros
mas, estamos num país que se
troca tiro por muito e por pouco).
A brincadeira que hoje,
pudesse, ocasionalmente, ser
tachada de politicamente incorreta
– sinceramente não sei,
vivemos num período de muitas
discussões e opiniões sobre o
tema e sobre ser ou não ou o que
é e o que não é “bullyng” – na
realidade aparentava até inocente
e era uma forma divertida,
se achava assim, de recepcionar
alguém no ambiente do seu trabalho
que estava começando e
que, em geral acabava em con-
fraternização e amizade entre
todos.
Na minha trajetória nunca
presenciei nenhuma agressão
ou sentimento de estar sendo
agredido, nas muitas vezes que
presenciei o modelo e, também,
em regra, se encerrava às gargalhadas
com um chopinho no
centro de Porto Alegre – onde se
concentravam nos anos 60/70/80
e até 90, a grande maioria das
sedes e sucursais das maiores
empresas de seguro do Estado,
e era uma espécie de saudação
dos veteranos aos calouros em
uma faculdade.
Dizia com o primeiro ou, às
vezes, com a atividade no segundo
dia de estada no emprego,
do alvo. Como se tratava de uma
“pegadinha”, para modernizar o
termo, eram os dias de estreia os
mais apropriados, pois antes do
calouro estar já mais adaptado
ao âmbito do trabalho.
O noviço podia ser branco,
negro, cristão, judeu, descendente
de italiano ou alemão, não importava.
O fundamental era ser
estreante, inexperiente, pois do
contrário poderia desconfiar e
a “pegadinha” não dava certo,
perdia a graça.
Não conheci uma que deu
errado.
Recaía, pela natureza do
cargo, quase que invariavelmente,
no “office boy” ou contínuo,
estafeta etc, que sempre era
mais baixo cargo da empresa
e que estava encarregado dos
chamados serviços de rua – hoje
em extinção, quase tudo se resolve
via on line.
Na rotina de um menino “office
boy” de seguradora ou corretora
de seguros, constava passar
no correio público, para apanhar
correspondências, no Sindicato
das Seguradoras – onde cada
uma mantinha uma caixa postal
e por ali se comunicavam entre
si em assuntos que não se resolviam
ou não se bastavam por
telefone – dali para incontáveis
outros lugares, bancos – pagamentos
e caixas postais também
das empresas que alugavam no
lugar – e ainda nos órgãos oficiais
do setor, INSTITUTO DE RESSEGU-
ROS DO BRASIL e SUSEP.
Pois no primeiro ou segundo
dia do “boy” alguém do próprio
emprego ligava para diversos lugares
onde ele costumeiramente
teria que passar, e combinava o
trote.
Para o calouro era passada
a seguinte tarefa: passa na segurador
“x” procura o senhor tal, te
identifica, e peça a ele que te
entregue a
“Régua de Medir Sinistros”!
E, ali, na primeira parada,
era o ponto de partida para a
grande maratona, porque dali
alguém, já avisado, lhe diz que
já não está mais com ele e encaminha
o rapaz para outro em
outro lugar e assim sucessivamente
o “bixo” acaba, naquele dia,
conhecendo todos os lugares
que seria o seu trajeto quase que
diariamente enquanto estiver desempenhando
a função.
No final da tarde a ´turma`
ficava esperando por ele mesmo
que fora do horário e todos lhe
perguntavam se havia cumprido
a tarefa.
Era uma risada só que, acabava
num chopinho no meu
caso no Chalé da Praça XV porque,
sim, eu cai nesta e tenho
muito orgulho disto, ali começou
minha caminhada no setor, trajeto
que fiz de pé.
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