REVISTA COAMO_SETEMBRO
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revista coamo Tempo de plantar ano 51 edição 561 setembro/2025
revista
www.coamo.com.br
Ottmar Pedde,
cooperado em Toledo (PR)
setembro/2025
ano 51 edição 561
Tempo de plantar
Valor 1000
Coamo é a maior
empresa do Paraná
e 53ª do Brasil
Meio século
Entreposto de
Engenheiro Beltrão
completa 50 anos
Com o início do plantio da safra de verão, os cooperados da Coamo voltam
ao campo com planejamento, tecnologia e dedicação. A soja, principal cultura
cultivada, marca o novo ciclo e reforça a importância da produção agrícola
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expediente
área de ação
mapa da Coamo nos
Estados do PR, SC e MS
76 municípios
em três estados
unidades de
121 recebimento de grãos
Órgão de divulgação da Coamo
ano 51 | edição 561 | setembro 2025
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO COAMO
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Jornalista responsável e Editor: Ilivaldo Duarte de Campos
Reportagens: Ana Paula Bento Pelissari Smith, Antonio Marcio dos Santos, Guilherme Augusto Boller,
Ilivaldo Duarte de Campos, Ruthielle Borsuk da Silva Granado e Wilson Bibiano Lima
Designer gráfico: Aline Aristides Bazan, Marcos Gabriel Batista dos Santos e Raquel Sumie Eishima
Contato publicitário
- Agromídia Desenvolvimento de Negócios Publicitários. Contato: (11) 5092-3305
- Guerreiro Agromarketing. Contato: (44) 99180-4450
Coamo Agroindustrial Cooperativa
É permitida a reprodução de matérias, desde que citada a fonte.
Os artigos assinados ou citados não exprimem, necessariamente, a opinião da Revista Coamo.
COAMO AGROINDUSTRIAL COOPERATIVA
SEDE: Rua Fioravante João Ferri, 99 - Jardim Alvorada. CEP 87308-445. Campo Mourão - Paraná - Brasil. Telefone (44) 3599.8000 - Caixa Postal, 460 - www.coamo.com.br
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: Presidente: Engenheiro Agrônomo, José Aroldo Gallassini. MEMBROS VOGAIS: Claudio Francisco Bianchi Rizzatto, Jonathan Henrique Welz Negri,
Joaquim Peres Montans, Ricardo Accioly Calderari, Emilio Magne Guerreiro Junior, Wilson Pereira de Godoy, João Marco Nicaretta e Igor Eduardo de Mello Schreiner.
CONSELHO FISCAL: Alessandro Gaspar Colombo, Pedro Augusto Brunetta Borgo e Wagner Quiuli Diniz (Membros Efetivos); Luiz Anselmo Janguas, Carlos Eduardo Esteves Ferreira
e Marcia Regina Ferri (Membros Suplentes).
DIRETORIA EXECUTIVA: Presidente Executivo: Airton Galinari. Diretor Administrativo e Financeiro: Antonio Sérgio Gabriel. Diretor Comercial: Rogério Trannin de Mello.
Diretor Industrial: Divaldo Corrêa. Diretor de Logística e Operações: Edenilson Carlos de Oliveira. Diretor de Suprimentos e Assistência Técnica: Aquiles de Oliveira Dias.
índice
Entrevista
10
O diretor-presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza, aborda pesquisa, assistência técnica,
sucessão, sustentabilidade e cooperativismo como pilares para o fortalecimento da agricultura no Paraná
Plantio
15
Com as plantadeiras no campo, começa a safra de verão. O momento reforça a importância do
planejamento, da assistência técnica e da tecnologia para o sucesso dos cooperados da Coamo
Sementeiros de Excelência
20
Em parceria com a Basf, a Coamo premiou cooperados que se destacaram na produção de
sementes. Programa incentiva boas práticas agrícolas e fortalece a capacitação técnica
48
Originale todo dia
A Coamo lançou a marca Originale e uma campanha promocional que une
qualidade, tradição e prêmios. Consumidores concorrem diariamente a valecompras
de R$ 1.000,00, enquanto conhecem os novos produtos que já
conquistaram espaço nas gôndolas e no dia a dia
setembro/2025 revista
5
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governança
Safra de verão com expectativas renovadas
Os cooperados da Coamo
iniciam o plantio
da nova safra de verão
2025/2026. E este é um momento
especial, que renova em todos
nós agricultores a esperança e
a confiança no trabalho da agricultura
que resulta na produção
de alimentos para o Brasil e o
mundo. O agricultor é um forte,
porque acredita, tem vocação e
amor à sua terra, e é um apaixonado
pelo que faz e a cada novo
ciclo ele faz muito bem-feito o
plantio das lavouras.
O agricultor é forte também
porque faz sua parte e cumpre
sua missão, independente
do governo ou mesmo do clima,
que é imprescindível para o sucesso
da safra. E como otimista
que é, o agricultor está lançando
suas sementes em solo fértil
acreditando na boa germinação
e em uma promissora colheita
com altas produtividades.
Uma boa safra começa
por um plantio de qualidade no
tempo e clima certos, com planejamento,
tecnologia e insumos de
qualidade. Com este entusiasmo,
os cooperados da Coamo estão
voltando ao campo para semear a
soja e o milho da safra 2025/2026,
culturas que são as principais da
nossa atividade, e com isso iniciamos
um novo ciclo importante
para a produção agrícola.
Sabemos que cada decisão
no campo pode fazer a
diferença em prol das boas produtividades.
Por isso, reforçamos
a importância dos nossos
cooperados utilizarem a melhor
tecnologia e plantar seguindo as
orientações repassadas pela nossa
assistência técnica.
O cooperado sabe que a
Coamo está sempre ao seu lado
e ele tem segurança e tranquilidade
para semear com insumos de
comprovada eficiência, o apoio
de uma assistência técnica qualificada
e todo o suporte necessário
para um plantio de qualidade.
E após o plantio, com a
colheita depositada em uma excelente
estrutura de armazenagem,
a missão da Coamo é agregar
valor aos cooperados com a
industrialização, comercialização
e exportação de um grande volume
de produção.
Assim, o cooperativismo
mostra que, quando caminhamos
juntos, somos mais fortes e
estamos preparados para vencer
os desafios de uma nova safra.
Acreditamos em boas colheitas
e um ciclo 2025/2026 de bons
resultados, pois cada semente
plantada hoje representa o futuro,
a prosperidade e o orgulho
para a família Coamo.
"O cooperado sabe
que a Coamo está
sempre ao seu lado
com apoio de uma
assistência técnica
qualificada e todo o
suporte necessário
para um plantio de
qualidade."
ENGENHEIRO AGRÔNOMO, JOSÉ AROLDO GALLASSINI
Presidente dos Conselhos de Administração Coamo e Credicoamo
setembro/2025 revista
7
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gestão
A responsabilidade da Coamo
A
Coamo é uma cooperativa sólida e segura na
sua atuação e nos seus procedimentos, e tem
o foco em agregar valor as atividades dos
seus mais de 32 mil cooperados. A cooperativa dá
todo o suporte para que seus associados realizem
o plantio, com as expectativas de boas colheitas. A
responsabilidade da Coamo é grande, haja vista o
ciclo de volatilidades que existe no mercado.
O cooperado confia na função social da
Coamo que existe por causa dele, desde os 79 agricultores
fundadores há 55 anos, até os milhares que
tem hoje, espalhados nas regiões produtoras do Paraná,
Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
Estamos juntos com os cooperados em todos
os momentos e etapas da produção, como por
exemplo, no plano para o fornecimento dos insumos
– fertilizantes, defensivos e sementes – desta
nova safra que está sendo semeada. Para que isso
acontecesse neste período em que as máquinas invadem
os campos em várias regiões, os benefícios
do Plano Safra da Coamo foram lançados e operacionalizados
com boas condições e opções de contrato
futuro nos meses de abril e maio, e com muita
assertividade, segurança e a credibilidade da Coamo
junto aos principais fornecedores do país.
Após o Plano Safra, com os produtos adquiridos
em grandes volumes e depositados em
nossos armazéns, resultado de uma eficiente logística,
vem o momento da retirada dos insumos
diretamente para o plantio nas lavouras, que é um
grande serviço e benefício que a Coamo faz para
os seus cooperados, garantindo o produto com segurança
e qualidade.
Esse é um grande trabalho da Coamo em prol
do desenvolvimento sustentável dos negócios dos
seus cooperados, respaldado pela confiança, que é
consequência de um cooperativismo de resultados
que vem sendo conquistado desde o surgimento da
cooperativa e praticado com responsabilidade e solidez.
Esses valores fazem parte da nossa rotina diária
e estão nas diretrizes corporativas da Coamo, pois
somos comprometidos e responsáveis com os recursos
e o patrimônio dos cooperados, e asseguramos
qualidade em tudo o que fazemos e oferecemos, inovamos
sempre de forma consistente.
"A cooperativa dá todo
o suporte para que seus
associados realizem o
plantio, com as expectativas
de boas colheitas. A
responsabilidade da Coamo
é grande, haja vista o ciclo
de volatilidades que existe
no mercado."
AIRTON GALINARI
Presidente Executivo da Coamo
setembro/2025 revista
9
entrevista
NATALINO AVANCE DE SOUZA
Diretor-presidente do IDR-PR
“O futuro da agricultura depende de inovação,
sustentabilidade e da permanência dos jovens no campo.”
O
desenvolvimento
rural
do estado paranaense
tem avançado com a
atuação direta do Instituto de Desenvolvimento
Rural do Paraná
(IDR-Paraná), que integra pesquisa,
extensão e políticas públicas
voltadas ao fortalecimento da
agricultura no estado. À frente do
instituto está o diretor-presidente
Natalino Avance de Souza, que
ressalta o papel da pesquisa em
áreas como solo, melhoramento
genético, processos produtivos
e práticas sustentáveis, além da
assistência técnica voltada para
ampliar a renda e a qualidade de
vida dos agricultores.
Em entrevista à Revista
Coamo, Natalino aborda os principais
programas e desafios do
setor, como as mudanças climáticas,
a inovação tecnológica, a sucessão
familiar e a agregação de
valor na produção. Ele também
destaca a relevância da diversificação
de culturas, da sanidade
animal e vegetal, e da sustentabilidade.
“O IDR-Paraná tem o cooperativismo
no seu DNA”, afirma.
Revista Coamo: O IDR-Paraná
tem trabalhado em diversas frentes
de pesquisa e assistência técnica.
Quais são hoje as principais
linhas de atuação do instituto
junto aos agricultores?
Natalino Avance de Souza: O
IDR-Paraná atua no desenvolvimento
rural do estado por meio
de pesquisa e assistência técnica.
Na área de pesquisa, foca em
solo, melhoramento genético de
plantas e processos produtivos.
Na assistência técnica, busca aumentar
a renda e qualidade de
vida dos pequenos agricultores,
promovendo a sustentabilidade
no Paraná.
RC: Nos últimos anos, a agricultura
paranaense tem enfrentado
desafios relacionados ao clima.
De que forma o IDR-Paraná tem
apoiado os produtores para lidar
com esses riscos e reduzir perdas?
Natalino: A agricultura é sem
dúvida, uma indústria a céu aberto.
O clima tem mudado muito,
com impacto severo na atividade
agrícola. Os principais prejuízos
são vistos no solo e na escassez
hídrica, com consequências na
produção e na renda dos produtores.
O IDR-Paraná tem focado
na ação de manejo e cobertura
dos solos e segurança hídrica.
O programa Irriga Paraná é uma
política pública implementada
nessa direção, assim como existem
diversos programas de governo
para ajudar os agricultores
a continuar o seu processo de
produção, mas com segurança.
RC: A inovação tecnológica tem
sido um diferencial no campo.
Quais tecnologias ou práticas
sustentáveis o instituto tem incentivado
junto aos agricultores?
Natalino: A agricultura ainda
é uma atividade penosa, o que
afasta os jovens do campo. Para
mudar esse cenário, o IDR-Paraná
tem atuado em parceria com universidades
no desenvolvimento
de ferramentas e máquinas que
reduzam o esforço no trabalho
rural. O setor de pesquisa do
instituto foca especialmente em
10 revista
setembro/2025
inovações que tornem a atividade
mais atrativa e compatível
com os avanços de outras áreas
da economia.
RC: O Paraná é referência nacional
em produtividade agrícola.
Na sua visão, quais são os fatores
que sustentam esse desempenho
e o que ainda pode avançar?
Natalino: A revolução da agricultura
no Paraná foi impulsionada
por fatores como mecanização,
pesquisa, assistência técnica e
um forte arranjo organizacional.
O estado possui o melhor ambiente
institucional do Brasil para
o setor, com destaque para o
papel das cooperativas, Ocepar,
IDR-Paraná, Adapar e universidades.
Esses elementos continuam
ativos, garantindo que a agricultura
paranaense permaneça forte,
competitiva e em constante
desenvolvimento.
Natalino Avance de Souza é engenheiro agrônomo formado pela Fundação Faculdade de Agronomia
Luiz Meneghel, de Bandeirantes (PR), em 1978. Nesse mesmo ano ingressou na Acarpa, que se
transformou em Emater e hoje é o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-
Paraná), vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Ocupou o cargo
de secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, maio de 2024 a abril 2025. Durante a
carreira atuou como extensionista em Assis Chateaubriand, Toledo, Paranavaí e como gerente regional
em Irati. Em 2005 concluiu o curso de mestrado em Desenvolvimento Econômico pela Universidade
Federal do Paraná. Foi ainda presidente da Ceasa (Centrais de Abastecimento do Paraná) de 2013 a
2018 e coordenou o processo de incorporação das entidades que formam o IDR-Paraná.
RC: Como o IDR-Paraná tem
atuado na área de diversificação
de culturas e agregação de valor
à produção, especialmente para
pequenos e médios agricultores?
Natalino: O Paraná já é o estado
mais diversificado do Brasil e
pratica uma das melhores agriculturas.
O seu VBP (Valor Bruto
da Produção) é composto por
mais de 300 produtos agropecuários.
O VBP é o mecanismo
que mede a renda que se produz
hoje em cada município, em
cada propriedade, portanto ela é
uma medida oficial. A sua capacidade
de agroindústria vai da exportação
à agroidústria familiar.
setembro/2025 revista 11
entrevista
“A AGRICULTURA DO PARANÁ SE FORTALECE COM ASSISTÊNCIA TÉCNICA
PESQUISA, SUSTENTABILIDADE, INOVAÇÃO E COOPERATIVISMO.”
O IDR-Paraná tem buscado melhorar
a densidade de renda dos
pequenos e médios produtores,
estimulando o tipo de novos produtos
mais rentáveis e a transformação
em regime familiar. Para
garantir que o homem do campo
tenha renda, que as pequenas
propriedades continuem sobrevivendo
com condições dignas.
RC: A sucessão familiar rural é
uma preocupação crescente.
Quais ações o instituto desenvolve
para apoiar os jovens no campo
e garantir a continuidade da
atividade agrícola?
Natalino: Hoje, no estado do
Paraná, 87% da população vive
nas cidades. O jovem vai ficar no
campo se ele tiver mais renda,
internet e qualidade de vida. O
governo do Paraná tem investido
em estradas rurais, na criação de
um programa de conectividade
rural, para alterar esse quadro de
atração dos jovens pelas luzes do
urbano. A Secretaria de Estado
da Agricultura, Secretaria de Estado
da Inovação e o IDR-Paraná,
estão imbuídos de criar esse ambiente
rural mais atrativo. Isso é
antes de tudo uma questão de cidadania.
O jovem é fundamental
para uma agricultura com mais
inovação. Então existe toda uma
disposição governamental de
trabalhar a participação desse
público nas organizações sociais,
nas cooperativas e na gestão das
propriedades.
RC: A sustentabilidade ambiental
é um tema cada vez mais
presente na agricultura. De que
forma o IDR-Paraná tem orientado
os produtores quanto ao uso
racional dos recursos naturais e à
preservação ambiental?
Natalino: Sustentabilidade é
um selo do Paraná, que é o estado
mais sustentável do Brasil.
Natalino Avance de
Souza, diretor-presidente
do Instituto de
Desenvolvimento Rural
do Paraná (IDR-PR)
Ser sustentável é preservar nosso
principal patrimônio, que é o
solo. O IDR-Paraná tem atuado
em manter a competitividade da
agricultura sem degradar o meio
ambiente. Esse é o nosso compromisso,
a essência do programa
de microbacia que está em
construção com o Banco Mundial,
que visa estimular a adoção
de práticas conservacionistas
sem perder o foco na renda e na
produção.
RC: A sanidade animal e vegetal
é fundamental para a competitividade
do Paraná nos mercados
interno e externo. Quais ações o
instituto vem promovendo para
apoiar os produtores nessa área?
Natalino: A sanidade animal e
vegetal é a chave para os nossos
produtos acessarem o mercado
mundial. O mundo em 2050 terá
mais de 10 bilhões de pessoas
precisando se alimentar. O Paraná
é considerado o supermercado
do mundo, hoje nós exportamos
para mais de 170 países. No
futuro vamos ter o dobro de gente
querendo comprar e temos
que fazer nossa lição! Quem não
tiver sanidade e sustentabilidade,
não vai vender. O IDR-Paraná
vai assessorar todos os municípios
para reativar os seus conselhos
de sanidade para que esse
aspecto nunca seja relegado.
12 revista
setembro/2025
"O desenvolvimento
da agricultura
paranaense passa
pela pesquisa, pela
assistência técnica,
pela inovação
tecnológica e pelo
cooperativismo,
pilares que garantem
competitividade e
renda ao produtor."
RC: O cooperativismo tem grande
força no Paraná. Qual é a importância
das cooperativas agrícolas
para o desenvolvimento do
setor rural do Estado?
Natalino: O Paraná tem o melhor
cooperativismo do Brasil. Das
maiores cooperativas do Brasil,
a maioria é do Paraná, e são
frequentemente citadas entre as
melhores. A Coamo é a nossa
maior cooperativa. Esse cooperativismo
forte tem sido fundamental
para o desenvolvimento
da nossa economia. Nosso cooperativismo
hoje é destaque nacional.
RC: Em sua avaliação, como a
parceria entre entidades como
o IDR-Paraná e as cooperativas
pode contribuir ainda mais para
fortalecer a agricultura paranaense?
Natalino: Me referi na pergunta
anterior que o ambiente organizacional
existente no estado do
Paraná, que classifico como o
melhor ambiente organizacional
do Brasil. Isso permite a construção
de ações e estratégias.
O IDR-Paraná tem o cooperativismo
no seu DNA. Nós participamos
da criação da maioria
das cooperativas do estado que
hoje são destaques nacionais.
Nossa relação com a Ocepar é a
melhor possível. Queremos ajustar
planos de trabalho com cada
cooperativa e reforçar a parceria
tanto no que tange a pesquisa
agropecuária como assistência
técnica e extensão rural.
RC: O senhor acredita que o Paraná
está preparado para manter
sua posição de destaque nacional
na produção agrícola nos
próximos anos? Quais pontos
merecem atenção especial?
Natalino: O Paraná não conseguiu
esse destaque por acaso.
Sempre estará preparado para
ser o melhor estado agrícola da
nação. Existem ajustes que precisam
ser feitos e temos consciência
disso. Manejo, cobertura do
solo, uso mais adequado de produtos
químicos, segurança hídrica,
menor custo de transporte
para os nossos produtos serem
mais competitivos, mais agregação
de valor. Isso vem ocorrendo
devagar, mas pode melhorar.
Nós queremos ser parceiros nesses
desafios.
RC: A Coamo representa milhares
de cooperados em várias regiões.
Que mensagem o senhor
deixa sobre o papel da organização
coletiva no futuro do agronegócio?
Natalino: A Coamo é orgulho
para o Paraná, da extensão rural.
O seu presidente é um extensionista,
e nos envaidece muito
ter José Aroldo Gallassini como
presidente da principal cooperativa
do estado. O seu corpo
de dirigentes é comprometido.
A Coamo fez de Campo Mourão
uma referência nacional e faz a
diferença na vida dos agricultores.
Obrigado Coamo por ser
tão competente e ligada à extensão
rural.
setembro/2025 revista 13
14 revista
setembro/2025
plantio
BROTA UMA
NOVA SAFRA
Cultura principal do período, a
soja representa grande parte da
renda dos cooperados e exige
planejamento, preparo das lavouras
e acompanhamento técnico para
garantir bons resultados
O
início do plantio da safra de verão marca o
começo de um novo ciclo para os cooperados
da Coamo. A soja, principal cultura neste
período, ganha destaque como base da produção
agrícola e do planejamento das propriedades.
A safra é marcada por expectativa, planejamento e
preparo das lavouras, com atenção às condições climáticas
e uso de tecnologias que contribuem para o
desenvolvimento das plantas.
O cooperado Ottmar Pedde, de Toledo
(Oeste do Paraná), comenta que o plantio traz sempre
a expectativa de uma colheita positiva. “O início
do ciclo traz esperança de ter uma boa safra. Lógico,
depende do clima. A gente faz o que pode e tem
a expectativa de uma excelente safra. É o que todo
agricultor espera.”
setembro/2025 revista 15
plantio
Engenheiro agrônomo da Coamo em Toledo, Jefferson Wellington Volpato Jede, com o cooperado Ottmar Pedde
Segundo ele, os preparativos seguiram o
padrão de outros anos, com foco no manejo do solo
e na adubação. “Tudo começa com a preparação
do solo. Faço adubação antecipada e a dessecação
para deixar pronto para o plantio. Não existe muito
segredo, mas é preciso estar pronto para entrar no
campo no momento certo.”
Pedde ressalta que as condições climáticas
favoreceram os trabalhos neste ano. “O clima foi excelente.
Julho e agosto tiveram chuvas suficientes, e
setembro começou muito bem. Esse ano está bom
demais, não dá para esperar mais do que isso.”
Sobre os resultados das safras anteriores,
ele avalia que os números foram além da média. “A
safra de verão e a segunda safra foram muito boas.
Todos saíram bem na nossa região. Não podemos
nos queixar.” O cooperado atribui o desempenho ao
manejo correto. “Acredito que os resultados vêm do
preparo do solo e de um cuidado constante. Não ter
dó de uma boa adubação é essencial. A planta tem
que produzir e, para isso, precisa de alimento. Quem
não adubou bem colheu menos, isso ficou claro.”
Para ele, esse investimento contínuo no
solo é o que garante evolução ao longo dos anos.
“A cada safra o solo vai melhorando. Esse é o resultado
do trabalho contínuo de cuidar, corrigir e nutrir.
É um processo que mostra resultado ao longo
do tempo.”
Pedde também destaca o apoio da Coamo.
“Sempre fui bem atendido desde que me associei.
Todos os agrônomos que me atenderam foram
atenciosos. A Coamo está sempre junto, e isso dá
segurança para a gente trabalhar.”
O engenheiro agrônomo da Coamo em Toledo,
Jefferson Wellington Volpato Jede, confirma
que o clima tem permitido um bom início de safra.
“Tivemos chuvas boas para dessecação no mês de
agosto e agora em setembro também. O cooperado
16 revista
setembro/2025
está contente e realizando o plantio com consciência,
na velocidade certa, para ter um bom estabelecimento
da lavoura.”
Na avaliação do agrônomo, os investimentos
em tecnologia têm contribuído. “Nossos cooperados
têm alto investimento, desde a dessecação
correta até o uso de sementes de qualidade e adubação
adequada.” Entre os desafios da região, ele
cita a temperatura elevada e as doenças de final de
ciclo. “Com manejo antecipado e cuidado com as
pragas, conseguimos altas produtividades. Temos
que conhecer a área para escolher o que plantar.
Esse é um dos principais pontos para alcançar boa
produção.”
Cooperados Alexandro Willian Vogel, Paulo Decio Dall Est, Lucas
Battisti Dall Est e Laércio Rosalin Bucioli com o engenheiro
agrônomo da Coamo em Tupãssi, Marcelo Fanhani
as famílias dall est e bucioli, de Tupãssi (Oeste
do Paraná), também relatam boas perspectivas.
“Temos uma boa expectativa para a safra 25/26. As
dessecações foram bem realizadas, estamos usan-
Cooperados Paulo Decio Dall Est, Laércio Rosalin Bucioli, Alexandro Willian Vogel e Lucas Battisti Dall Est
setembro/2025 revista 17
plantio
do pré-emergentes com tecnologia nova
e plantadeiras que ajudam na distribuição
das sementes. O clima tem colaborado
muito bem”, comenta o cooperado Lucas
Battisti Dall Est.
Ele lembra que a última safra de
soja foi positiva, mas a família busca resultados
ainda melhores. “Estamos sempre
buscando algo a mais. O agricultor nunca
para, sempre procura melhorar”, comenta
Dall Est.
O cooperado valoriza a parceria
com a Coamo. “Temos uma fidelidade muito
grande com a cooperativa que nos fornece
os insumos, assistência técnica e está
presente no campo, com novas tecnologias.
A qualidade das sementes, a entrega
pontual de fertilizantes e o suporte técnico
fazem diferença no dia a dia.”
A atividade é conduzida em sistema
familiar. “Meu pai e meu tio são os que
comandam agora, mas há pouco tempo
era meu avô quem estava à frente. Hoje,
estamos nesse processo de sucessão, trazendo
novas ideias e evoluindo junto. Ao
mesmo tempo, temos a firmeza da experiência
do pai e do tio.”
Sobre os investimentos em máquinas,
Dall Est explica que as aquisições
facilitaram o trabalho. “As novas plantadeiras
são práticas, simples de operar e muito
eficientes. O dosador de sementes pneumático
garante uma boa distribuição, tanto
para a soja quanto para o milho safrinha. É
uma ferramenta importante para melhorar
o rendimento.”
O engenheiro agrônomo da Coamo
em Tupãssi, Marcelo Fanhani, observa
que as condições climáticas favoreceram
a região. “Tivemos chuvas em agosto que
possibilitaram as dessecações, e em setembro
seguimos com boas condições de
umidade e temperatura. As primeiras áreas
plantadas já estão emergindo muito bem,
18 revista
setembro/2025
em cinco ou seis dias as plantas já apareceram.”
Segundo ele, o nível de tecnologia vem
aumentando a cada safra. “Os cooperados investiram
mais em herbicidas para fazer uma dessecação
bem-feita e também melhoraram na adubação. As
condições estão boas e isso os animou a investir.”
Marcelo Sumiya, gerente de Assistência Técnica da Coamo
marcelo sumiya, gerente de Assistência Técnica
da Coamo, ressalta que os cooperados iniciaram o
plantio depois de uma boa colheita de milho na segunda
safra. “Estamos num novo início de safra. Vemos
para este próximo ciclo uma melhora significativa
no nível de tecnologia, e isso é muito importante
para que se explore o máximo potencial produtivo
frente às condições climáticas.”
Sumiya explica que, em algumas regiões,
houve aumento de área do milho verão, impulsionado
pelas produtividades obtidas no último ciclo.
Embora em parte da área os cooperados tenham
enfrentado dificuldades climáticas na safra anterior,
os resultados do milho confirmaram a importância
da adoção de técnicas e manejo adequados.
Sumiya destaca que a atenção neste início
de plantio deve estar voltada à correção do solo,
qualidade da semeadura e estabelecimento adequado
da cultura. “Essa implantação inicial requer
alguns cuidados, assim como todas as culturas. Precisamos
ter atenção em pontos estratégicos para
garantir o desenvolvimento da lavoura.”
De acordo com o gerente, os cooperados
entram nesta safra com áreas bem preparadas, com
bom manejo de plantas daninhas e uso de palhada,
além do fortalecimento da rotação de culturas. Também
avançaram no controle de nematoides com
uso de produtos biológicos e no manejo nutricional
e fitossanitário. “Além da tecnologia, é fundamental
cuidar da forma como a cultura será implantada.
Recomendamos atenção especial à velocidade de
plantio e à qualidade da operação. O uso de inoculante
é um insumo essencial na soja, pois garante a
fixação biológica de nitrogênio, resultando em ganhos
de produtividade”, ressalta.
Outro ponto importante é o monitoramento
constante, tanto pela equipe técnica da cooperativa
quanto pelos próprios cooperados. Isso permite
identificar rapidamente possíveis problemas de resistência
de plantas daninhas, doenças ou pragas. “Já tivemos
exemplos em que a identificação precoce evitou
que a resistência se tornasse um problema grave.
É essencial estar preparado e agir com rapidez.”
Sumiya lembra que os principais desafios
seguem sendo climáticos, especialmente a combinação
de estiagem com altas temperaturas. Para
enfrentar essas situações, os cooperados precisam
adotar estratégias que fortaleçam a lavoura e aproveitem
melhor as condições favoráveis quando elas
ocorrerem. “As técnicas de preparo, como a formação
de palhada, o plantio direto e o manejo correto,
são somatórias para o sucesso da safra. Entramos
nesta safra com um planejamento bem elaborado,
mas é importante lembrar que a agricultura é uma
atividade a céu aberto e dependemos do clima.”
Além do suporte técnico, a cooperativa reforça
a importância da proteção financeira. “Sempre
incentivamos que os cooperados, por meio da
Credicoamo, façam o seguro agrícola. Essa ferramenta
ajuda a mitigar os riscos da atividade e traz
mais estabilidade ao sistema de produção”, complementa
Sumiya.
setembro/2025 revista 19
sementes
Programa Sementeiros de Excelência
premia produtores da Coamo
Iniciativa capacita toda a cadeia produtiva de sementes com foco em boas práticas que vão do plantio à colheita
O
Programa Sementeiros de Excelência (PSE),
desenvolvido pela Coamo em parceria com
a Basf, encerrou no dia 03 de setembro a
sua quinta edição. A iniciativa foi criada para capacitar
toda a cadeia produtiva de sementes, envolvendo
desde operadores de colheitadeira até cooperantes
e responsáveis técnicos, com foco em boas práticas
que vão do plantio à colheita. Além do treinamento
técnico, a ação busca reconhecer os cooperados
que se destacam na produção de sementes de alta
qualidade. Neste ano, produtores de diferentes regiões
foram premiados pelo desempenho no campo,
confirmando a importância do programa como
instrumento de incentivo e valorização.
A proposta é orientar e acompanhar os
multiplicadores de sementes da Coamo em todas
as etapas da produção, garantindo colheita no momento
adequado. Para isso, o programa promove
encontros regionais nos entrepostos da cooperativa
e incentiva ajustes necessários ao longo do ciclo.
O gerente de Vendas da Basf, Alison André
Meschini, destaca que o Sementeiros de Excelência
tem papel decisivo na melhoria da produção de sementes.
Para ele, o trabalho realizado em parceria
20 revista
setembro/2025
com a Coamo traz avanços importantes para o
setor. “A semente é a base de todo o plantio,
independente do cultivo. Porém, é um insumo
de muita sensibilidade. Todo o processo produtivo,
desde o plantio do campo de semente,
a condução e a colheita, interfere totalmente
na qualidade final desse produto.”
Segundo Meschini, a consciência do
cooperado é determinante. Ele explica que a
responsabilidade de quem multiplica sementes
vai além do próprio negócio, pois envolve
o abastecimento de outros agricultores. “O PSE
visa trazer essa consciência da importância de
produzir uma semente com sanidade adequada
e alto poder de germinação. Isso garante
lavouras bem estabelecidas e produtivas.”
Meschini também reforça a relevância
da parceria entre Coamo e Basf. O programa
nasceu da necessidade de unir esforços para
conscientizar e capacitar os cooperados. “É
gratificante participar com o nosso principal
parceiro no Brasil, de um programa que une
cooperativismo, produtividade e sustentabilidade.
Essa parceria mostra como a integração
entre indústria e cooperativa pode beneficiar
diretamente os agricultores.”
Entre os destaques desta edição está a
cooperada Tatiane Groff Hemkemeier, de Manoel
Ribas (Centro do Paraná). Produtora há
mais de 13 anos, ela passou a atuar na multiplicação
de sementes há cerca de cinco anos e
recebeu o reconhecimento do programa pelo
desempenho no campo. “Ficamos motivados
não apenas pela premiação, mas pela busca
constante de produzir mais e melhor.”
Segundo ela, a participação exigiu mais
atenção em todas as etapas, desde o manejo
da lavoura até o enfrentamento de problemas
que surgiram durante o ciclo. “Com o projeto e
os treinamentos, passamos a pensar de forma
diferente, sempre buscando melhorar. Houve
preocupação com o manejo e com os problemas
que vinham aparecendo, utilizando defensivos
de forma adequada.”
Faxinal (PR): Jairo das Dores Cordeiro e Luiz de Paulo Cordeiro Neto
Manoel Ribas (PR): Tatiane Groff Hemkemeier e Jeferson Ricken
Campo Mourão (PR): Jacidio Sambati Junior e Gabriel Almeida Sambati
Candói (PR): Gibran Thives Araújo e Valdecir Galleti Junior
setembro/2025 revista 21
sementes
Cooperados participaram de treinamentos nos campos de sementes
Encontros foram realizados com especialistas em produção de sementes
Mesmo diante de dificuldades climáticas,
como o excesso de chuvas, Tatiane e sua família conseguiram
entregar sementes de alto padrão, reforçando
o compromisso com a atividade. “É motivo de
orgulho saber que a semente que a gente produziu
está sendo multiplicada em outros campos e utilizada
na produção de soja. Isso nos motiva a continuar
investindo e melhorando.”
Outro premiado foi o cooperado Volni Mânica,
de Abelardo Luz (Santa Catarina). Com 40 anos
de experiência na produção de sementes, ele participou
pela primeira vez do programa Sementeiros
de Excelência. “Foi um ano relativamente bom e
conseguimos produzir um bom volume de semente.
E o que interessa para nós e para os produtores associados
à Coamo é a qualidade.”
Mânica avalia que a participação no programa
acrescenta responsabilidade e incentiva melhorias
contínuas. Para ele, o reconhecimento é também
motivo de satisfação pessoal e coletiva, já que a produção
de sementes alcança diversos municípios e
Estados. “É uma satisfação muito grande saber que
o que a gente produz vai para várias regiões do Brasil.
E é um orgulho ver que estamos contribuindo
com sementes para outros agricultores.”
O diretor de Suprimentos e Assistência Técnica
da Coamo, Aquiles de Oliveira Dias, explica que
o programa cumpre papel estratégico para a cooperativa
e os cooperados. Segundo ele, a Coamo
tem o compromisso de entregar sementes com boa
produtividade. Para isso, depende dos multiplicadores
que atuam em regiões aptas para a produção.
“Para incentivar os cooperados a se dedicarem à
produção de sementes, criamos o Sementeiros de
Excelência. É um programa de capacitação e treinamento,
no qual levamos orientações sobre manejo,
colheita e cuidados necessários para manter a qualidade.”
O diretor explica que os critérios de premiação
levam em conta principalmente indicadores de
qualidade, como germinação e vigor. O reconhecimento,
segundo ele, é resultado do esforço coletivo
de cada multiplicador e da equipe técnica. “É uma
satisfação premiar os cooperados que se dedicaram
22 revista
setembro/2025
e fizeram um bom trabalho. O resultado disso será
colhido pelos demais associados que, ao adquirirem
essa semente, terão maior chance de sucesso
em suas lavouras.”
Para o presidente Executivo da Coamo, Airton
Galinari, o programa é um coroamento do trabalho
que a cooperativa realiza como parte da sua estratégia
de longo prazo na Coamo. “Estamos fortalecendo
uma cadeia produtiva que garante segurança para
o cooperado. O Sementeiros de Excelência mostra
que, quando cooperativa e cooperado caminham
juntos, os resultados beneficiam a todos.”
Mangueirinha (PR): Cristiane Caldas Juncos Arboit e Paulo Giovani Arboit
Coronel Vivida (PR): Marinez Bez Dalla Costa e Gustavo Dalla Costa
Palmas (PR): Adilson Antonio Bordin e Jair de Souza Oliveira
Ipuaçu(SC): Liana Faccio Iaguszeski e Cleiton Dias de Oliveira
Abelardo Luz (SC): Volni Mânica e João Batista Oliveira
setembro/2025 revista 23
reconhecimento
Valor 1000: Coamo é a
maior empresa do Paraná
e 53ª do Brasil
Conforme o ranking da 25ª
edição do Valor 1000 –
anuário 2025 organizado
pelo Jornal Valor Econômico e
principal do país em economia
e negócios – a Coamo Agroindustrial
Cooperativa é a primeira
empresa do Estado do Paraná,
a quarta maior na Região Sul e
a 53ª do Brasil, entre as empresas
públicas, privadas e multinacionais.
O ranking nacional é
liderado pela Petrobras, JBS, Raizen,
Vale, Vibra, Cosan, Marfig,
Ultrapan, Grupo Carrefour Brasil
e Bunge Alimentos. O anuário
apresenta a Coamo como a 4ª
maior empresa do país, na categoria
Agronegócio, com receita
líquida de R$ 26,78 bilhões segundo
o exercício de 2024.
De acordo com a publicação,
os resultados consolidados
e o ranking final das empresas
que compõem o Valor
1000 são fruto de um esforço
coletivo de coleta, tratamento,
tabulação e análise realizados
há 25 anos consecutivos e que
envolve diversos profissionais
do Valor, em parceria com a
Serasa Experian e o Centro de
Estudos em Finanças da Escola
de Administração de Empresas
de São Paulo da Fundação Getúlio
Vargas (FGV).
O posicionamento da
Coamo no ranking é comemorado
pela diretoria, cooperados
e funcionários, e os resultados
poderiam ter sido melhores se
o ano de 2024 não tivesse sido
atípico. “Mesmo com as adversidades
climáticas e a redução
de preços que afetaram a rentabilidade
dos produtores, encerramos
2024 com um resultado
positivo e distribuímos R$ 694
milhões em sobras aos cooperados
como resultado da sua movi-
Administração Central
da Coamo em Campo
Mourão (PR)
José Aroldo Gallassini, presidente do
Conselho de Administração da Coamo
24 revista
setembro/2025
Airton Galinari, presidente
Executivo da Coamo
mentação na Coamo, e registramos
um crescimento de 13% do
patrimônio líquido em relação
ao ano anterior”, explica o presidente
do Conselho de Administração
da Coamo, José Aroldo
Gallassini.
Para o presidente Executivo
da Coamo, Airton Galinari,
a força do trabalho, a união e
o profissionalismo dos mais de
10,5 mil funcionários, impulsionam
o crescimento e o sucesso
dos 32,5 mil cooperados e da
própria cooperativa. “Ficamos
felizes em ver esse reconhecimento
e partilhamos com todos
os bons resultados. Temos
orgulho de ser do campo, do
Brasil, produzir alimentos e exportar
os nossos produtos para
o mundo. A Coamo é uma empresa
sólida, bem administrada,
capitalizada e profissionalizada,
e trabalhamos para agregar valor
a produção e o desenvolvimento
dos nossos cooperados”,
afirma Galinari.
setembro/2025 revista 25
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26 revista
setembro/2025
unidades
UNIDADES CINQUENTENÁRIAS
A
Coamo completa em 2025,
50 anos de atividades
em Engenheiro Beltrão e
Mamborê, dois importantes municípios
da cooperativa situados no
Centro-Oeste do Paraná. Desde a
sua chegada, em 1975, a presença
da Coamo está diretamente ligada
à história dos cooperados, que
ao longo de cinco décadas contribuíram
para o fortalecimento do
cooperativismo e para o desenvolvimento
da agricultura regional. O
marco de meio século representa
a consolidação de um modelo
de organização que nasceu com
o objetivo de oferecer suporte,
assistência e mercado, e que se
transformou em uma referência
para milhares de produtores rurais
associados à cooperativa.
Nesta edição, conheça a história
de 50 anos da Coamo em Engenheiro
Beltrão. No próximo mês,
será a vez de destacar a trajetória
da cooperativa em Mamborê.
A unidade da cooperativa em Engenheiro Beltrão foi
a segunda instalação fora de Campo Mourão. As histórias de
cooperados e funcionários mostram como a Coamo cresceu
ao lado das famílias, apoiando o trabalho no campo e a sucessão
entre gerações. O cooperativismo, presente desde o
início, segue como base para a organização da produção e
para o desenvolvimento econômico e social do município e
comunidades vizinhas.
O cooperado Calebe Honório Welz Negri, de Engenheiro
Beltrão, faz parte da terceira geração de sua família vinculada
à Coamo. Ele recorda os primeiros contatos ainda na
infância e da importância do cooperativismo ao longo de cinco
décadas. “Eu cresci dentro da Coamo. Lembro muito bem
da primeira vez que fui com meu pai, ainda menino. Não sabia
o que era cooperativa, mas entendia que estava indo tratar de
assuntos da plantação. Com o tempo, percebi que a Coamo já
setembro/2025 revista 27
unidades
existia antes de mim e teve grande papel na minha
vida na agricultura.”
Segundo Negri, a ligação com o campo e a
cooperativa é transmitida de geração em geração.
“Não existe agricultura sem cooperativa. Isso foi passado
de pai para filho. A importância de um ajudar o
outro, do ato cooperativo, faz parte da nossa história
familiar. Hoje, como cooperado, vejo que é difícil
trabalhar na agricultura sem pensar na Coamo e no
destino da produção.”
Ao recordar os primeiros anos em contato
com a Coamo, Negri cita imagens que ficaram marcadas.
“Não esqueço das máquinas de escrever e
de alguns funcionários do entreposto de Engenheiro
Beltrão datilografando. A receptividade e a forma
de tratar o cooperado não mudaram, mas evoluímos
na tecnologia.”
Ele destaca o avanço observado no campo.
“Saímos de produções de 80, 90 sacas por alqueire
para próximas de 200. Isso acontece não apenas
por mérito do produtor, mas pelo acesso à tecnologia
que a cooperativa disponibiliza por meio de
estudos e pesquisas. É difícil imaginar a região sem
cooperativa.”
Sobre os próximos 50 anos, Negri espera
continuidade do trabalho e fortalecimento da sucessão.
“Espero ver meus filhos dando seguimento.
Desde pequenos eles perguntam: ‘Pai, você vai na
Coamo?’. Para eles, plantio e colheita não existem
sem a Coamo.”
Ele relembra relatos do passado, quando
a produção era entregue em sacaria e aguardava
semanas para ser recebida, comparando com a
agilidade atual no recebimento, processamento e
exportação. “Hoje a Coamo é algo que talvez nem
os idealizadores lá atrás imaginassem. O sonho foi
grande e continua crescendo. Minha expectativa é
que não pare e que eu possa ver as gerações futuras
mantendo esse crescimento. A sucessão vem
sendo tratada como parâmetro principal da cooperativa,
e está funcionando, com a participação dos
cooperados.”
Sandra Regina Vendramini Negri, esposa de
Calebe, acompanha a trajetória da família na agricultura
e a evolução do papel da mulher no campo.
“Eu estou inserida na agricultura desde o meu casamento.
Antes trabalhava no comércio, mas com o
tempo passei a me envolver mais na propriedade.
Houve muita melhoria, tanto na Coamo, que cresceu,
quanto na nossa propriedade. Com o tempo
Entreposto da Coamo
em Engenheiro Beltrão
na década de 1980
28 revista
setembro/2025
Sandra com o esposo Calebe Negri. Trabalho em família em sustentação no campo
conseguimos organizar melhor as atividades e hoje
atuo mais de perto. O apoio da família também faz
diferença, porque quando todos querem crescer, facilita
o aperfeiçoamento.”
Sobre a presença da cooperativa na vida dos
produtores, Sandra destaca a preocupação constante
com o desenvolvimento. “Vejo que a Coamo está
sempre preocupada com o bom andamento do negócio
do cooperado. Ela traz novidades, tecnologia,
cursos e também momentos de lazer e confraternização,
que considero importantes porque aproximam
os cooperados.”
Sandra reforça que a cooperativa tem aberto
espaço para o protagonismo feminino. “Recebo
convites para cursos e, quando temos alguma sugestão,
podemos apresentar no entreposto. Hoje há
propriedades conduzidas somente por mulheres, e
vejo que a Coamo pensa nisso também. A mulher
precisa ser valorizada e inserida. Eu já estou e percebo
que as portas estão abertas para quem quiser
seguir esse caminho.”
Engenheiro agrônomo, Victor Moura, com Calebe Negri: Assistência técnica é um
dos serviços destacados pelo cooperado para a evolução da agricultura na região
Família de Calebe Negri está na terceira geração de cooperados da Coamo
setembro/2025 revista 29
unidades
Mauro César Volponi dos
Santos destaca a história da
família com a Coamo
MAURO CÉSAR VOLPONI DOS SANTOS destaca a
história da família com a Coamo, que começou logo
após a fundação do entreposto no município. “Meu
pai foi associado desde o início. Ou seja, nossa família
mantém uma parceria de 50 anos.” Ele conta
que acompanhou desde jovem os trabalhos com a
cooperativa. Sobre as mudanças ao longo dos anos,
Santos destaca o incentivo da cooperativa. “Sempre
houve incentivo e desenvolvimento com a assistência
técnica para a utilização de novas tecnologias.
Isso foi importante nessa parceria cinquentenária
entre cooperado e cooperativa.”
Ele ressalta que a confiança é um fator essencial.
“Sem a cooperativa seria mais difícil. Temos confiança
na entrega da produção sabendo que estão
seguros e que há uma cooperativa forte por trás.”
Ao recordar o passado, Santos compara a
agricultura de 50 anos atrás com a atual. “Meu pai
era comerciante e depois entrou na agricultura. Na
época era plantio convencional. Depois entrou o
plantio direto, vieram melhorias nas máquinas. Na
década de 1980, a produção era de cerca de 80 sacas
por alqueire. Hoje podemos chegar a 240 sacas
por alqueire em um ano bem trabalhado.”
Cooperado Mauro César Volponi dos Santos com o gerente
da Coamo em Engenheiro Beltrão, Antonio Carlos Mazzei
Segundo o cooperado, a correção do solo e a
orientação técnica foram fatores decisivos para o avanço
da agricultura. “Na época não se usava tanto calcário.
Depois começou a ser usado, sempre com acompanhamento
da assistência técnica da Coamo. A adubação
correta e a análise de solo fizeram diferença.”
O cooperado também projeta os próximos
anos da agricultura e da Coamo. “Que multipliquemos
o que conseguimos até agora. Acredito na evolução
tecnológica, na agricultura de precisão, em
30 revista
setembro/2025
máquinas e insumos mais apropriados e na biotecnologia.
Penso que a produção de soja e milho continuará
crescendo e que a Coamo vai acompanhar e
repassar essas tecnologias aos produtores.”
antonio carlos mazzei, gerente da Coamo em
Engenheiro Beltrão comenta sobre a trajetória e a
importância da cooperativa para os cooperados e
para a agricultura regional. “A presença da Coamo
é um marco na história, não só de Engenheiro Beltrão,
mas em qualquer cidade onde se estabelece.
A cooperativa promove imediatamente o desenvolvimento
da agricultura e dá segurança aos cooperados,
que têm onde adquirir insumos de qualidade e
entregar sua produção.”
Mazzei lembra como a cooperativa contribuiu
para a mudança na atividade agrícola da região.
“Quando a Coamo chegou aqui, a região era
de café. Depois, migrou para soja, milho e também
trigo, com produtividade cada vez maior graças ao
trabalho de assistência técnica e à segurança que a
cooperativa oferece para o produtor comercializar
sua produção.”
A estrutura de recebimento também avançou
ao longo das décadas. A Coamo iniciou apenas
com o entreposto de Engenheiro Beltrão. Hoje, conta
também as unidades de Ivailândia e Figueira do
Oeste, que dão sustentação no recebimento e na
entrega de insumos aos cooperados. A capacidade
estática de armazenagem nas três unidades é de
cerca de 160 mil toneladas. Atualmente, aproximadamente
200 funcionários atuam nas três unidades
para atender os cooperados.
aparecido braz e francisco andré da silva, maquinistas,
estão entre os funcionários que construíram
essa trajetória e acompanharam diferentes fases
da cooperativa no município. Seu Aparecido iniciou
na Coamo em 04 de agosto de 1986. Ele conta que
a ideia era permanecer apenas um ano, mas ele
construiu carreira sólida na cooperativa. “Tudo que
eu tenho hoje, primeiramente, é graças a Deus, e em
segundo lugar, à Coamo, pelo serviço que me deu.
Estou trabalhando até hoje.”
Francisco André da Silva e Aparecido Braz são os
funcionários mais antigos de Engenheiro Beltrão
Durante quase quatro décadas, seu Aparecido
também ajudou a formar novos profissionais. “Já
ensinei várias pessoas a trabalhar, inclusive muitos
jovens.” Em Engenheiro Beltrão, ele criou raízes, formou
família e acompanhou as mudanças na agricultura
e no trabalho. “Quando entrei era bem difícil o
serviço. Hoje é muito mais tranquilo.”
Francisco André da Silva começou na Coamo
em 07 de março de 1977. Trabalhou três anos e
meio e saiu. Em fevereiro de 1990 voltou e permanece
até hoje. “Se contasse tudo, eu teria 48 anos
de serviço. Mas, com as duas vezes junto, vai fazer
39 anos em dezembro. No começo era complicado.
Descarregávamos tudo no rodo. A fila de caminhões
chegava até o trevo de Terra Boa. O motorista dormia
na fila para descarregar no outro dia.”
Segundo ele, com o tempo, a modernização
trouxe mudanças significativas. “Quando voltei em
1990, já tinha tombador. Hoje, o trabalho é bem diferente,
tudo mais modernizado.” Francisco também
relaciona sua história pessoal à da cooperativa. “A
Coamo é uma família. Minhas duas filhas foram criadas
graças ao meu trabalho aqui.”
Confira na próxima edição
reportagem especial sobre os
50 anos da Coamo em Mamborê,
também celebrados em 2025.
setembro/2025 revista 31
indústria
Indústria de etanol de milho da Coamo
avança com previsão de operação em 2026
Empreendimento terá investimento de R$ 1,7 bilhão e capacidade para processar
600 mil toneladas de milho ao ano, produzindo etanol, farelo e óleo de milho
A
construção da nova indústria de etanol de
milho no Parque Industrial da Coamo, em
Campo Mourão, está em andamento. O empreendimento,
que terá investimento de R$ 1,7 bilhão
e previsão de início de operação para o segundo
semestre de 2026.
Segundo Emerson Abrahao Mansano, gerente
industrial de Etanol de Milho da Coamo, os
trabalhos seguem conforme o cronograma definido.
“Estamos realizando aquisições de equipamentos,
montagens e pacotes de construção civil. As execuções
estão avançando com terraplanagem, drenagem
e pavimentação, além das bases civis e pré-
-montagem da caldeira”, explica.
Atualmente, mais de 230 profissionais de
empresas terceirizadas trabalham na obra, além de
16 funcionários da Coamo na gestão do projeto.
Mansano informa que o complexo vai contribuir de
forma estratégica para a cooperativa. “É um projeto
muito importante para a Coamo, pois apenas 2%
32 revista
setembro/2025
do milho recebido é industrializado na fábrica de
rações. Os demais 98% são comercializados in natura.
Este projeto vai agregar valor ao produto do
cooperado e contribuir com a logística operacional”,
destaca.
A indústria terá capacidade inicial de processamento
de 600 mil toneladas de milho ao ano,
de um total de 3 milhões recebidas anualmente pela
cooperativa. A expectativa é de produção diária de
765 mil litros de etanol, 510 toneladas de farelo para
nutrição animal e 34 toneladas de óleo de milho. A
planta foi projetada para possibilitar futura duplicação
de capacidade.
O gerente também ressalta a sustentabilidade
do empreendimento. “Será uma indústria totalmente
sustentável, com previsão de geração zero de
efluentes do processamento do etanol”, afirma.
De acordo com o presidente executivo da
Coamo, Airton Galinari, a indústria abrirá cerca de
250 vagas permanentes quando entrar em operação.
“Vamos esmagar 600 mil toneladas de milho
ao ano, com produção de etanol, farelo e óleo de
milho. Para a comunidade, gera emprego perene e
desenvolvimento. Não é mais apenas a venda de um
cereal, mas sim a transformação em biocombustível
e em farelo de alta proteína”, afirma.
Outro destaque é a matriz energética da
planta, que será térmica e baseada em eucalipto
de reflorestamento próprio. A Coamo possui 5 mil
hectares de cultivo destinados a essa finalidade, o
que permitirá a geração de 30 megawatts de energia
elétrica, suficiente para abastecer 100% do parque
industrial do complexo. “Além de todos esses
produtos, ela vai gerar energia elétrica. Isso permite
que todas as outras nove indústrias sejam autossuficientes
a partir de uma matéria-prima renovável,
que são os reflorestamentos. É um ciclo virtuoso,
uma indústria sustentável, onde escolhemos Campo
Mourão e o Paraná por questões de logística, por estar
mais ao Sul”, conclui Galinari.
setembro/2025 revista 33
Novo porto em Itapoá
A
diretoria da Coamo anunciou em audiência
com o governador de Santa Catarina, Jorginho
Mello, investimento de R$ 3 bilhões na
construção de um terminal portuário em Itapoá. A
intenção é começar a operar no começo de 2030.
A cooperativa está investindo em um espaço de 43
hectares que vai contar com três berços de atracação
com previsão de movimentar 11 milhões de toneladas
por ano.
“Eu não tenho dúvida que será um passo
gigantesco para Santa Catarina. Com esse, vamos
para o oitavo porto. Veja bem o tamanho que nós somos
e a quantidade de portos. Vale a pena trabalhar
muito e sério, que os resultados acontecem. É um
grande investimento, uma transformação somando
com a Baía da Babitonga que nós vamos dragar lá
em São Francisco. Isso é um corredor de importação
e principalmente de exportação. É uma conquista
maiúscula de Santa Catarina”, afirmou o governador.
A Coamo já opera no Porto de Paranaguá,
no Paraná, de onde escoa a produção de grãos
como soja, milho e trigo. O presidente Executivo,
Airton Galinari, revela que o ambiente de negócios
de Santa Catarina foi fundamental para a escolha do
local para a instalação do novo terminal que vai contar
com terminais de GLP, granéis, líquidos combustíveis
e fertilizantes.
“Esse é um sonho dos nossos produtores.
Nós já temos dois terminais em Paranaguá, onde
escoamos quase 5 milhões de toneladas por ano.
34 revista
setembro/2025
porto
Diretoria da Coamo com o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, e secretários de Estado
É o maior exportador e a maior
empresa do Paraná. Sentimos
a necessidade dessa expansão
porque têm negócios que realmente
não conseguimos fazer.
Esse projeto é diferente, no qual
estamos trabalhando há quase
10 anos. E os projetos que estão
em andamento em Santa Catarina
de duplicação das rodovias já
daria essa malha de atendimento,
que é fundamental para que
possamos ter escoamento, haja
vista que o terminal pode movimentar
até mil caminhões por
dia. Isso nos motiva realmente a
escolher Itapoá para esse grande
investimento”, explica Galinari.
A previsão é de que sejam
contratados 2 mil trabalhadores
para as obras e que a operação
do porto gere 1.000 vagas
de emprego.
setembro/2025 revista 35
Contate um
especialista na redução
do estresse vegetal
AFERIÇÃO DE
899
PULVERIZADORES
RESPONSÁVEIS POR MAIS DE
587 MIL
HECTARES
DESPERDÍCIO EVITADO DE MAIS DE
147 MIL
L/kg DE DEFENSIVOS
MAIS DE
R$ 10 mi
DE ECONOMIA
36 revista
setembro/2025
SERVIÇO GRATUITO PARA COOPERADOS COAMO | CONHEÇA OS PRODUTOS DE TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO
protagonismo
Gallassini recebe Prêmio FEAPR
O
engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini, presidente
do Conselho de Administração da Coamo, foi homenageado
com o prêmio FEAPR 2025 pela Federação dos Engenheiros
Agrônomos do Paraná (FEAPR) na categoria Relevantes
Serviços. O prêmio é considerado um dos eventos mais importantes
do calendário agronômico paranaense.
Além de Gallassini, a entidade premiou outros três profissionais
destaques. Na categoria Difusão de Tecnologias, a homenageada
foi a engenheira agrônoma Tangriani Assmann, com amplo
conhecimento do ensino, pesquisa e extensão, principalmente
no modelo lavoura-pecuária, sistemas integrados de produção e
adubação de sistemas. No Ensino, a engenheira agrônoma Inês
Fonseca, graduada com mestrado, doutorado e pós-doutorado
em Genética Quantitativa na Universidade de Wisconsin (EUA), e
na categoria Pesquisa, Ademir Calegari, que foi representado por
Florindo Dalberto.
Os profissionais homenageados foram indicados pelas
entidades de classe da agronomia do Estado. “A premiação nessas
quatro categorias é uma justa homenagem àqueles que tanto fizeram
e fazem pela agronomia do Paraná” comemora Cesar Veronese,
presidente da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná.
Ele ressalta que Gallassini foi premiado na categoria Relevantes
Serviços, como idealizador e fundador da Coamo, que se
transformou na maior cooperativa agrícola da América Latina. “Gallassini
é uma personalidade e referência na agronomia e no agronegócio.
Ele está comemorando 50 anos como presidente da Coamo
em 2025 e desde então vem liderando a expansão da cooperativa,
e os trabalhos de extensão e de pesquisa”, explica Veronese.
O evento foi prestigiado pelo secretário de Estado da
Agricultura e Abastecimento, Marcio Nunes, chefe do IDR-Paraná,
Natalino Avance de Souza, deputados estaduais Jairo Tamura e Fábio
Oliveira, presidente da Federação da Agricultura do Estado do
Paraná, Ágide Meneguette, superintendente do Sistema Ocepar,
Robson Mafioletti, presidente do CREA-PR, Clodomir Ascari, presidente
da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Campo
Mourão, José Petruise Ferreira Junior, do membro do Conselho de
Administração da Coamo, Ricardo Accioly Calderari – que recebeu
em 2024 o prêmio FEAPR – e do gerente de Assistência Técnica da
Coamo, Marcelo Sumiya.
Inês Fonseca, José Aroldo Gallassini, Cesar Veronese, Tangriani
Assmann e Florindo Dalberto (representando Ademir Calegari)
José Petruise Ferreira Júnior, Marcio Nunes, José
Aroldo Gallassini, Marcelo Sumiya e Ricardo Calderari
Robson Mafioletti, José Petruise Ferreira Júnior, José
Aroldo Gallassini, Egor Webster, Marcio Nunes, Ricardo
Calderari e Marcelo Sumiya
setembro/2025 revista 37
credicoamo
Evolução com segurança
Prestes a completar 36 anos, no dia 17 de novembro
de 2025, a Credicoamo celebra um
momento histórico. A cooperativa de crédito,
que já conta com mais de 30 mil associados, iniciou
a pré-venda do consórcio e lançará um robusto programa
de educação financeira. Incorpora inovações
para os canais digitais, propiciando ao associado
que usufrua de produtos e serviços com praticidade
e segurança, sem perder de vista o relacionamento
e o atendimento presencial na sua agência.
Recentemente, o diretor Financeiro e Riscos
da Credicoamo, Elton Alexandre Scramocin, participou
do Momento Coamo, quando detalhou a inovação
e a melhoria contínua nos processos e produtos
que facilitam a vida dos associados. Para ele,
a palavra é evolução. “Estamos concentrados nos
produtos e serviços via canal digital, mercado que
evolui muito. Recentemente, lançamos várias inovações”.
O uso dos canais digitais pelos associados da
Credicoamo tem aumentado significativamente. “A
grande parte das nossas operações já acontecem
via aplicativo e Internet Banking e nós estamos sempre
buscando evoluir com esse serviço”.
A cooperativa investe fortemente em ferramentas
e tecnologia de ponta, o que inclui inteligência
artificial e de negócios. “Temos uma equipe
preparada pensando diariamente em como ocorre
a evolução dos golpes, assunto que a gente acompanha
no mercado, e criando maneiras de proteger
nossos associados”. Esse ponto, inclusive, é bastante
reconhecido pelo quadro social. Frequentemente,
devido aos excelentes índices de proteção, associados
entram em contato com a cooperativa para
agradecer a proteção diante da tentativa de golpe,
prática que preocupa e deixa em alerta todo o mercado
financeiro. “Se o associado receber uma informação
da Credicoamo no aplicativo, de que aquela
operação tem indícios de golpe, acredite, entre em
contato com a agência, que iremos orientá-lo da melhor
forma possível”, alertou o diretor.
A missão da diretoria (Financeira e Riscos) é
fazer a gestão dos recursos financeiros da cooperativa,
atuando com as gerências contábil, financeira
e administrativa. Trabalha na segurança das operações
dos associados, com o desenvolvimento de novos
produtos e em melhorias no aplicativo e cartão.
O canal digital é mais uma comodidade, contudo,
na agência, os funcionários estão sempre disponíveis
para atender o associado. “O relacionamento é
o que nós mais preservamos”.
Elton Alexandre Scramocin, diretor
Financeiro e Riscos da Credicoamo
38 revista
setembro/2025
Principais mudanças
e novidades:
Lançamento Apple Pay (Sistema
IOS): Até então, a Credicoamo
oferecia carteira digital
para quem usava Sistema Android
(Samsung Wallet).
Nova forma para acessar o
Internet Banking (muito mais segurança):
O associado faz o login
no aplicativo e autentica o acesso
no Internet Banking em seu computador
ou qualquer outro.
Convênios: Atendendo a pedidos,
todos os pagamentos que
o associado necessita estão implantados
e disponíveis no app da
Credicoamo.
Futuro Coop: educação
e inclusão financeira
Todas as agências da Credicoamo recebem, diariamente,
novos associados, de 10 a 17 anos, dentro do programa Futuro
Coop, como mostram as fotos simbolizando associações recentes.
Alinhados à Credicoamo, pais e avós estão percebendo a necessidade
de manifestar aos filhos e netos a importância de administrar
corretamente o dinheiro.
O programa foi instituído em 2023 na Credicoamo e, na
prática, o jovem movimentará seus recursos, usufruirá do cartão de
débito para compras físicas, guardará as economias em aplicações
financeiras (em poupança, depósitos a prazo e LCA), controlará suas
contas e utilizará o aplicativo da Credicoamo para transações e pagamentos
com Pix, com tecnologia de ponta e camadas de segurança
que propiciam uma experiência segura. Mais do que ter a conta
corrente e seu aplicativo na palma da mão, o participante do Futuro
Coop tem na Credicoamo uma parceira para seus sonhos.
Comunicação das faturas do
cartão de crédito via whatsapp:
Antes chegavam por SMS. Agora,
o envio é pelo whatsapp e seguirão
sendo enviadas por e-mail.
Pix: Disponibilizado o serviço
de Pix recorrente, pelo qual o associado
pode programar o Pix em
até 12 parcelas, por exemplo, determinando
a data da cobrança e
o destinatário. Também, a Credicoamo
lançou o Pix automático,
substituto do débito automático.
“Aguardamos as empresas aderirem
ao Pix automático, assim, o
associado pode informar sua chave
Pix que ele tem na Credicoamo,
para que as faturas passem
a ser debitadas mensalmente na
sua conta corrente, de forma automática”.
Em Barbosa Ferraz (PR), Renan
Marconi, filho do Evandro e Denize
Três gerações: o Futuro
Coop Bruno Schneider com
o avô Arno e o pai Jorge,
em Dez de Maio (PR)
Em Palmas (PR), Eloisa Mateus
Amaral Oliveira com o pai Evandro
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voluntariado
Dia C mobiliza voluntários em toda a
área de ação da Coamo e Credicoamo
Em Campo Mourão, um dos destaques foi a ação realizada em parceria com a Casa das Fraldas São José, que reuniu colaboradores e familiares em
uma grande oficina solidária. Cerca de 4.400 fraldas geriátricas foram produzidas e destinadas a instituições filantrópicas na região do município
O
Dia de Cooperar (Dia C), celebrado em 30
de agosto, mobilizou funcionários, familiares
e cooperados da Coamo em uma verdadeira
corrente do bem. As ações realizadas em toda
a área de ação da cooperativa reforçaram o espírito
de solidariedade que move o cooperativismo e
mostraram que o voluntariado é parte da rotina da
Coamo.
Para o presidente Executivo, Airton Galinari,
o Dia C é um marco que dá visibilidade a algo que
já faz parte do DNA das cooperativas. “O Dia C mostra
para o mundo que o cooperativismo é diferente,
porque tem uma preocupação genuína com as
comunidades. E aqui na Coamo, o voluntariado vai
além desta data. Ele acontece todos os meses, em
mais de 70 municípios, com campanhas de doação
de sangue, arrecadação de alimentos, apoio a entidades
assistenciais e muitas outras iniciativas que
envolvem nossos funcionários, cooperados e familiares”,
destaca Galinari.
O coordenador da área de Qualidade de
Vida da Coamo, Gilmar Caetano Tomaz, lembra que
setembro/2025 revista 41
42 revista
setembro/2025
voluntariado
a data é promovida pela OCB
(Organização das Cooperativas
Brasileiras) para dar ainda mais
evidência às ações sociais, mas
que na Coamo o engajamento é
contínuo.
“Temos o Programa 5S,
que completa 30 anos em 2026,
e nele já estão inseridas diversas
ações sociais, realizadas durante
todo o ano. Campanhas de arrecadação
e projetos locais em
parceria com instituições fazem
parte da rotina da cooperativa.
Sempre tem alguma unidade
mobilizada em prol de quem
precisa”, explica Gilmar.
Segundo ele, o voluntariado
transforma não apenas
a vida de quem recebe a ajuda,
mas também de quem a fornece.
“Os depoimentos são emocionantes.
Quem doa seu tempo
sente que recebe em dobro. É
uma forma de cidadania, e a Coamo
sempre estimula essa prática
entre seus colaboradores.”
Em Campo Mourão, um
dos destaques do Dia C foi a
ação realizada em parceria com
a Casa das Fraldas São José, que
reuniu funcionários e familiares
em uma grande oficina solidária.
Cerca de 4.400 fraldas geriátricas
foram produzidas e destinadas
a instituições filantrópicas
na região do município. Diversas
outras iniciativas foram realizadas
pelas unidades da Coamo
nos três estados, como doação
de sangue, campanhas de arrecadação,
atividades em escolas
municipais e estaduais e em instituições
beneficentes.
Produção de fraldas por funcionários em Campo Mourão
Arrecadação e doação de alimentos
O Dia C 2025 mostra a
força transformadora do cooperativismo.
O que começou
com o gesto voluntário de cada
funcionário e familiar tornou-se
uma ação coletiva que impactou
milhares de pessoas. No Grupo
Coamo, esse trabalho não se encerra
no calendário, mas segue
viva como reflexo do cooperativismo
que, além de gerar desenvolvimento
econômico, promove
solidariedade, cuidado e transformação
social.
setembro/2025 revista 43
cooperativismo
Coamo promove encontros
de mulheres cooperativistas
Tema, ‘Semeando História’, valoriza a trajetória
de cada mulher ligada ao cooperativismo
José Aroldo Gallassini, presidente dos Conselhos de Administração da Coamo e Credicoamo, na abertura do encontro em Campo Mourão (PR)
A
Coamo está realizando
o ciclo de Encontros das
Mulheres Cooperativistas.
Os eventos começaram em
agosto e seguem até novembro
com a participação de milhares
de mulheres em toda a área de
ação da cooperativa no Paraná,
Santa Catarina e Mato Grosso do
Sul. Em Campo Mourão (Centro-
-Oeste do Paraná), o evento foi
realizado no dia 16 de setembro
e reuniu mais de 450 participantes
de unidades da região.
O tema deste ano, ‘Semeando
História’, reforça o protagonismo
feminino no campo e valoriza a
trajetória de cada mulher ligada
ao cooperativismo.
O presidente dos Conselhos
de Administração da Coamo
e Credicoamo, José Aroldo
Gallassini, destaca a relevância
da participação feminina no quadro
social da cooperativa. “É um
evento tradicional na Coamo.
Envolve esposas, filhas e cooperadas,
com grande adesão. Essa
participação ativa da mulher é
muito importante, pois fortalece
a família e o sistema cooperativista”,
afirma.
Segundo Gallassini, dos
44 revista
setembro/2025
32,5 mil associados da Coamo, cerca de 16%
são mulheres. Ele ressalta ainda que a presença
feminina garante mais conhecimento sobre
a filosofia cooperativista e maior envolvimento
da família. O presidente lembra também que
a Coamo completa 55 anos de atividades em
novembro e que iniciativas como o Encontro
de Mulheres Cooperativistas, contribuem para
a solidez da cooperativa. “Sempre trazemos
palestrantes que falam sobre cooperativismo
e sucessão, o que amplia o conhecimento e
fortalece a participação feminina”, acrescenta.
Ao todo, serão nove encontros regionais
realizados pela Coamo. A expectativa é
reunir cerca de cinco mil mulheres. “Essa grande
participação evidencia a importância do
projeto. A mulher é mais organizada, participa
ativamente e reconhece o valor do cooperativismo”,
destaca Gallassini.
Priscila Bernardi Agostinis, de Peabiru
(Centro-Oeste do Paraná), enfatiza a relevância
do encontro como espaço de motivação.
“É um momento especial para nós, porque às
vezes, na correria do dia a dia, deixamos de
lado a reflexão. Aqui temos um tempo para colocar
os pensamentos em dia.” Ela acrescenta
que a família passou a se envolver mais nas atividades
da Coamo. “Não é mais só o esposo
que participa, é a família toda. A cooperativa
abriu as portas para a mulher de cooperado
também”, afirma.
Vanessa Roberto de Souza Santiago,
de Luiziana (Centro-Oeste do Paraná), avalia a
experiência como positiva e enriquecedora. “É
um momento de reflexão e aprendizado. Cada
vez que participamos, aprendemos bastante.
Quando soubemos do evento, já ficamos na
expectativa”, relata.
Ela conta que uma caravana de mulheres
da cidade se deslocou até Campo
Mourão para o encontro. “Viemos em bastante
gente. Sempre que participo, vale a pena,
tanto para aprendizagem quanto para descontração”,
completa.
Priscila Agostinis, de Peabiru (PR)
Vanessa Santiago, de Luiziana (PR)
setembro/2025 revista 45
alimentos
ORIGINALE TODO DIA
prêmios, qualidade e celebração na mesa das famílias
Fabiana Schimidt Doneda
foi uma das sorteadas
na segunda semana da
promoção
A
nova linha de alimentos Originale, lançada pela
Coamo, chegou às gôndolas dos supermercados
celebrando a qualidade e tradição da
produção de seus mais de 32 mil cooperados. E para
marcar essa novidade junto ao público consumidor, a
cooperativa lançou a campanha promocional “Originale
Todo Dia”, que está movimentando o varejo, levando
mais sabor e prêmios para a mesa das famílias.
A dinâmica da campanha é bem simples: na
compra de produtos Coamo ou Originale, com exceção
do óleo de soja refinado, o consumidor concorre
a dois prêmios diários de R$ 1.000,00 em vale-
-compras para serem utilizados nos supermercados.
Até o final da campanha, serão 240 contemplados,
tornando essa experiência de consumo ainda mais
especial.
De acordo com o coordenador de Marketing
Trade da Coamo, Edson Watanabe, a ideia surgiu
como uma forma de reconhecer todos aqueles que
confiam na qualidade dos produtos da cooperativa.
“Nós pensamos numa comemoração que pudesse
premiar o nosso consumidor. E quando falo consumidor,
incluo também nossos cooperados e funcionários.
É uma celebração, uma maneira de agradecer a quem
já escolhe Coamo e Originale no dia a dia. Criamos
essa forma de premiar as famílias, levando um alívio
para o bolso dos sorteados e fortalecendo momentos
de celebração em conjunto com eles”, explica.
46 revista
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Anna Julia da Silva, também levou para casa os produtos Originale
Marcio Munhoz, gerente Comercial de Alimentos, e
Edson Watanabe, coordenador de Marketing Trade da Coamo
Watanabe reforça que o cadastro na promoção
é rápido e prático. Basta guardar a nota fiscal
da sua compra, entrar no site originaletododia.com.
br ou acessar o QR Code disponível nos pontos de
venda. “As pessoas levam menos de um minuto para
se cadastrar e já estão concorrendo. É fácil, acessível
e com grandes chances de ganhar. Um produto
Coamo dá direito a um número da sorte e, no caso
da Originale, são dois números da sorte gerados. É
adquirir um ótimo produto e ainda ter a chance de
levar um vale-compras de mil reais para casa”, completa.
A campanha também cumpre um papel essencial:
apresentar a nova marca Originale, que chegou
com a proposta de levar à mesa do consumidor
toda a qualidade e a tradição do cooperativismo e
do trabalho no campo que é desenvolvido pelos
cooperados da Coamo. A linha estreou com três
produtos: farinha de trigo integral, farinha puríssima
e margarina Originale, que já conquistaram espaço
nas prateleiras e na preferência dos consumidores.
Diversos clientes consumidores já foram
contemplados pelos sorteios da promoção e reforçam
o impacto positivo da campanha. Fabiana Schimidt
Doneda é psicóloga em Campo Mourão (PR) e
foi uma das sorteadas na segunda semana da promoção.
“Me senti muito feliz por ter sido contemplada.
Sempre falamos que só tem sorte quem tenta, e
resolvemos participar logo no início da campanha.
Foi muito gratificante, porque a Coamo já faz parte
da nossa vida há muito tempo. A margarina Originale
é deliciosa, cremosa, diferente de tudo, e a farinha
trouxe ainda mais sabor às nossas receitas. São produtos
que superaram nossas expectativas”, conta.
Além do prêmio, Fabiana ressalta o valor da experiência
de consumo. “Não é só o ganho financeiro,
mas a certeza de levar para casa um alimento de qualidade.
A Originale trouxe um diferencial que já está presente
no nosso café da manhã, nos bolos e pães que
preparamos em família. Recomendo a todos que participem,
porque é simples, acessível e pode transformar
a rotina em uma grande surpresa”, destaca.
Anna Julia da Silva, da gerência financeira da
Coamo, também levou para casa os produtos Originale
e foi surpreendida ao garantir um dos diversos
prêmios sorteados pela promoção. “Foi uma alegria
enorme. Entrei na campanha para prestigiar a iniciativa
e de repente me vi sorteada. É muito gratificante,
ainda mais como colaboradora, ver a Coamo
investindo em ações que aproximam os produtos
do consumidor. É um orgulho ver nossa cooperativa
ampliando sua linha com produtos e campanhas tão
bem pensados”, afirma.
Para ela, a facilidade de inscrição foi um
ponto positivo. “Levei menos de cinco minutos para
me cadastrar. É algo simples, que qualquer pessoa
consegue fazer. E de repente, aquilo que faz parte
da nossa rotina, como comprar uma margarina ou
uma farinha para o dia a dia, se transforma em uma
surpresa tão boa como essa”, finaliza.
setembro/2025 revista 47
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48 revista
setembro/2025
e resultados financeiros.
Somente nos últimos cinco anos, após a
migração para o mercado livre de energia, a cooperativa
economizou R$ 86 milhões, reforçando a
importância de práticas de gestão responsáveis e
planejadas.
O engenheiro eletricista Valter Massashi Yamao,
coordenador de Manutenção Elétrica da Coamo,
recorda como era a realidade no fim da década
de 1980. “Era comum que grandes empresas simconscientização
35 ANOS DA CICE
Programa pioneiro de conservação de energia garante economia e eficiência
A
Comissão Interna de Conservação de Energia
(Cice) está completando 35 anos na Coamo.
Criada em 1990, a Cice é considerada
um marco na gestão racional de energia elétrica
no setor cooperativista. O programa surgiu em um
período em que a energia era tratada apenas como
despesa e, desde então, consolidou-se como ferramenta
estratégica para economia e sustentabilidade.
A Cice transformou a forma como a cooperativa
lida com o consumo de energia, trazendo eficiência
setembro/2025 revista 49
Adjuvante multifuncional com tecnologia disruptiva.
9 benefícios em um só produto para maior eficiência
e segurança na pulverização.
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setembro/2025
conscientização
plesmente pagassem as contas de energia
em débito automático, sem qualquer
controle ou análise. A Coamo foi além, estruturou
a Cice e passou a treinar funcionários
para atuarem como multiplicadores
do uso racional da energia”, destaca.
Os chamados ciceanos, hoje 950
colaboradores, receberam capacitação
para entender os mecanismos de consumo
e aplicar estratégias de eficiência energética
nas unidades. Atualmente, a cooperativa
administra um potencial de gasto de
cerca de R$ 42 milhões anuais em energia
elétrica, por meio dessas práticas.
Um dos maiores avanços recentes
foi a migração das unidades operacionais
para o mercado livre de energia, em 2020.
Com a mudança, a Coamo passou a negociar
diretamente a compra de energia,
garantindo melhores condições e gerando
economias significativas. “De 2020
até junho de 2025, apenas nas unidades
operacionais, a economia acumulada chegou
a R$ 86 milhões”, explica o diretor de
Logística de Operações, Edenilson Carlos
de Oliveira. “Isso só foi possível porque
havia um programa estruturado, com dados
consistentes e equipes preparadas
para acompanhar os contratos e os perfis
de consumo.”
Para o diretor Administrativo Financeiro,
Antonio Sérgio Gabriel, o diferencial
da Cice está no envolvimento de
todos os funcionários. “A conservação de
energia não depende apenas de sistemas
de controle ou de tecnologia, mas da atitude
de cada colaborador. Quando desligamos
um equipamento fora do horário
de uso, estamos contribuindo diretamente
para a redução de custos e para a eficiência
do sistema”, afirma. Segundo ele,
esse comprometimento coletivo se reflete
nos resultados alcançados ao longo das
mais de três décadas do programa.
Nesses 35 anos, a Cice acompanhou as mudanças
tecnológicas no setor elétrico. Hoje, todas as unidades da
Coamo utilizam lâmpadas de LED, motores de alto rendimento
e sistemas de climatização mais eficientes, como os aparelhos
do tipo inverter.
Além disso, a cooperativa mantém contratos de compra
de energia até 2030 e já estuda negociações até 2040, como
forma de garantir segurança e previsibilidade de custos. Com o
slogan “Cice 35 anos: gerando economia e promovendo a sustentabilidade
energética”, o programa chega a essa marca, consolidado
como uma prática essencial da gestão da Coamo.
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setembro/2025
mídias sociais
Siga as páginas da Coamo e
da Credicoamo nas redes sociais
A
inovação consistente faz parte dos valores
da Coamo, que busca sempre se modernizar
e atualizar para oferecer as melhores
soluções para os seus cooperados, funcionários,
clientes e parceiros. Neste sentido, a comunicação
tem um papel fundamental para transmitir, com
transparência e honestidade, as ações e iniciativas
que são planejadas pela cooperativa.
Para isso, a Coamo conta com um variado
rol de canais de comunicação para manter-se transparente
e sempre próxima de seu público. É um trabalho
que já dura mais de cinco décadas e que se
modernizou nos últimos anos, seguindo a premissa
de que a cooperativa deve se manter jovem.
“Essa juventude não se trata puramente da
idade cronológica das pessoas, mas sim na sua forma
de pensar e absorver as mudanças em todos os
campos da sociedade, como na incorporação das
novas tecnologias. Isso porque, temos jovens que
pensam como velhos e temos velhos que pensam
como jovens. Por isso, existe a necessidade de preparar
a cooperativa para as novas gerações”, relembra
o presidente do Conselho de Administração,
José Aroldo Gallassini.
Neste sentido, a Coamo tem sido atuante
nas redes sociais com o objetivo de dar visibilidade
aos seus produtos, projetos e ações, estabelecendo
um diálogo direto e transparente com cooperados,
colaboradores e todos aqueles que acompanham
o trabalho da cooperativa. A presença ativa da Coamo
nas plataformas digitais permite que todos estejam
a par das novidades, conquistas e avanços,
além de ser uma oportunidade para compartilhar
ideias e opiniões.
Para não perder nenhuma novidade, siga as
páginas oficiais da Coamo e da Credicoamo nas redes
sociais. Ao seguir os perfis, você ficará por dentro
de tudo o que acontece na cooperativa, desde
lançamentos de produtos até eventos e iniciativas
que fazem a diferença para a comunidade.
JÁ CONHECE AS NOSSAS PÁGINAS?
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nos encontrar. Siga-nos e participe desse movimento de conexão e inovação.
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setembro/2025 revista 53
Mais de 32 mil cooperados
e um único propósito:
Transformar.
Coamo:
uma das maiores
empresas do
Agronegócio brasileiro.
coamo.com.br