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Prêmio - Enviar e-mail - Supermercado Moderno

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| <strong>Supermercado</strong> m oderno • setembro 2009<br />

carta ao leitor<br />

Neste ano, em que <strong>Supermercado</strong><br />

<strong>Moderno</strong><br />

comemora 40 anos,<br />

esta publicação e sua<br />

razão de ser, os leitores supermercadistas,<br />

têm novos motivos para<br />

comemorar: fomos premiados pela<br />

anatec, associação que reúne editores<br />

de publicações.<br />

<strong>Supermercado</strong> <strong>Moderno</strong> conquistou<br />

o troféu ouro com o case<br />

“reformulação editorial – o leitor<br />

é Nosso Guia”, da qual participaram<br />

os membros de nosso<br />

Conselho editorial e outros supermercadistas.<br />

Dois troféus<br />

ouro e um bronze<br />

simbolizam o<br />

reconhecimento<br />

do mercado por<br />

nosso trabalho<br />

a revista também foi agraciada<br />

com o troféu ouro na catego-<br />

Valdir Orsetti<br />

editor emérito<br />

valdir@lund.com.br<br />

FOMOS TRIPLAMENTE<br />

PREMIADOS!<br />

ria “Melhor revista segmentada<br />

B2B, com o case “ supermercado<br />

<strong>Moderno</strong> 40 anos”.<br />

SM ganhou ainda o troféu<br />

bronze na categoria “Multimídia”<br />

pela importância dos eventos que<br />

realiza com supermercadistas e<br />

fornecedores sobre as melhores<br />

práticas de gestão.<br />

É uma honra para todos nós a<br />

conquista desses troféus e um poderoso<br />

estímulo para que façamos<br />

ainda mais e melhor pelo varejo<br />

de autosserviço brasileiro e por<br />

seus fornecedores. todos os cases<br />

concorrentes ao prêmio da anatec<br />

foram avaliados e classificados<br />

por um júri composto por conceituados<br />

profissionais do mercado<br />

editorial e também por grandes<br />

nomes da publicidade.<br />

a festa de premiação ocorreu<br />

no dia 25 de agosto último, no<br />

auditório da Fecomércio, em são<br />

Paulo. Participaram do evento<br />

mais de 500 convidados.<br />

É com real satisfação que compartilhamos<br />

essa tripla premiação<br />

com Você, supermercadista, nossa<br />

estrela-guia.<br />

SUPERMERCADO MODERNO<br />

Propriedade de Informa Publicações Especializadas Ltda.<br />

presidência do Grupo<br />

Robert Macody Lund<br />

informa publicações especializadas ltda.<br />

(didenheim holdings s/a)<br />

diretoria<br />

Telefone (11) 3327-4504<br />

Diretor executivo Sergio L. A. da Veiga Oliveira<br />

Diretor Mauricio Pacheco<br />

eDitor emérito Valdir Orsetti<br />

conselho executivo<br />

Lauricéia Tavares Bernardino, Mário Nazar<br />

Mauricio Pacheco, Robert Macody Lund,<br />

Sergio L. A. da Veiga Oliveira<br />

redação<br />

Telefone (11) 3327-4514 / e-<strong>mail</strong>: redacaosm@lund.com.br<br />

eDitora executiva Sheila Hissa<br />

chefe De reportagem Alessandra Morita<br />

repórteres Bruno Dias, Fernando Salles e Viviane Sousa<br />

estagiário Helton Gomes<br />

colaboradores<br />

Diretor De arte e projeto gráfico Alberto Mateus<br />

Diagramação e proDução Crayon Editorial<br />

fotos João de Freitas<br />

conselho editorial<br />

Alexandre Ribeiro (GPA), Carlos Fernandes (Wal-Mart), Celso Furtado<br />

(Coop), Eduardo Adrião (GPA), Eduardo Peralta (Paulistão), Giovane<br />

Costa (Wal-Mart), Gustavo Beltrati (Papagaio), José Augusto Saraiva<br />

(Saraiva), José Ricardo Scheurer (Sonda), Karla Trigo (Negreiros), Lucas<br />

Nassar (Mambo), Lucia Morita (Portal), Marcio do Valle (Coop), Mercedes<br />

Mosquera (Madrid), Milton Bento (Bento & Fernandes)<br />

assinatura Sueli Simão (11) 3327-4522<br />

• sueli@lund.com.br<br />

marKeting anunciante Camila Siqueira (11) 3327-4512<br />

• camila.siqueira@lund.com.br<br />

eventos Renata Franzini (11) 3327-4463<br />

• renata.franzini@lund.com.br<br />

publicidade<br />

Telefone (11) 3327-4516 / e-<strong>mail</strong>: supermercadomoderno@lund.com.br<br />

apoio a vendas Carla Morais (11) 3327-4505<br />

gerentes de vendas<br />

Marcelo Luz e Silva (11) 3327-4507 • msilva@lund.com.br<br />

gerentes de contas<br />

Alexandre Niccolai (11) 3327-4520 • aniccolai@lund.com.br<br />

Andreia Gonçalves (11) 3327-4652 • andreia.goncalves@ lund.com.br<br />

Danielle Carlos Moreira (11) 3327-4570 •danielle.moreira@lund.com.br<br />

Fernando Fernandes (11) 3327-4623 • fernando.fernandes@lund.com.br<br />

Vanda Maeda (11) 3327-4555 • vanda.maeda@lund.com.br<br />

representantes<br />

INTERIOR SÃO PAULO<br />

Interage Comunicação: Rua Maria Custódia, 197, Santa Terezinha,<br />

02460-070, São Paulo, São Paulo. Tel/Fax (11) 2236-3630.<br />

E-<strong>mail</strong>: roseinterage@terra.com.br<br />

SÃO PAULO<br />

Ação Representação Com. S/C Ltda.: Rua Brigadeiro Tobias, 356,<br />

10º andar, sl. 104-C, 01032-901, São Paulo, SP. Tel./fax (11) 3313-1433.<br />

E-<strong>mail</strong>: vanderacao@terra.com.br<br />

RIO DE JANEIRO (RJ) e ESPÍRITO SANTO (ES)<br />

Rio Brasil Revistas: Rua da Glória, 214,<br />

apt 1107, 20241-180, Bairro da Glória, Rio de Janeiro, RJ.<br />

Tel. (21) 2556-6015. E-<strong>mail</strong>: smrio@riobrasilrevistas.com.br<br />

CURITIBA (PR)<br />

Spala Marketing e Representações: R. Conselheiro Laurindo, 825,<br />

conjunto 704, 80060-100, Curitiba, PR. Tel./fax (41) 3027-5565.<br />

E-<strong>mail</strong>: gilberto@spalamkt.com.br<br />

PORTO ALEGRE (RS)<br />

Enterprise K: R. Xavier Ferreira, 16 - Bairro Auxiliadora,<br />

90540-160, Porto Alegre, RS. Tel./fax (51) 3026-5570.<br />

E-<strong>mail</strong>: ek.cesar@uol.com.br<br />

para obter informações e solicitar serviços<br />

Fax (11) 3228 - 9333 - site www.sm.com.br<br />

<strong>Supermercado</strong> <strong>Moderno</strong>: R. Brigadeiro Tobias, 356, 9º andar,<br />

CEP 01032-901. São Paulo, SP. Tel. (11) 3327-4400.<br />

Fax (11) 3227-6639. C. Postal 3349 - 01060-970.<br />

<strong>Supermercado</strong> <strong>Moderno</strong>, com tiragem de 31.460 exemplares, é enviada mensalmente a<br />

26.000 executivos, proprietários, compradores, gerentes e encarregados das principais<br />

lojas de autosserviço, lojas de conveniência, atacados e cooperativas responsáveis por<br />

80% do volume de vendas do setor. Gerente de Produção - Arnaldo Sedrani (11) 3327- 4438.<br />

Coordenador de Produção - Denise Spedo Maciel (11) 3327- 4569. Distribuição - Door to Door<br />

Logística e Distribuição Ltda. Não autorizamos pessoa alguma a oferecer assinaturas. Se for<br />

procurado por alguém, denuncie-o às autoridades.<br />

<strong>Supermercado</strong> <strong>Moderno</strong> não aceita matérias pagas no espaço editorial. Proibida reprodução<br />

total ou parcial sem autorização dos editores. Registro de Publicação assentado no cadastro<br />

da Divisão de Censura de Diversões Públicas, D.P.F., nº 275.P209/73. Impresso por PROL Editora<br />

Gráfica, Av. Papaiz, 581, Jd das Nações, Diadema, SP.


PRÊMIO<br />

SM AWARDS<br />

Veja como foi e quem compareceu ao evento . . . . . . . . . . . 46<br />

OS PREMIADOS<br />

Vencedores do varejo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55<br />

Carrefour . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56<br />

Condor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58<br />

Imec . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60<br />

Ebal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62<br />

Mialich . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64<br />

Palomax . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66<br />

DMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68<br />

Carvalho & Fernandes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70<br />

Cia. Beal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72<br />

Bonanza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74<br />

Big Mais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76<br />

Vencedores da indústria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79<br />

Kraft . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80<br />

Ajinomoto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82<br />

3M . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84<br />

Reckitt . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86<br />

Unilever . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88<br />

Johnson & Johnson . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90<br />

Cadbury . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92<br />

Yoki . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94<br />

Fleischmann . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96<br />

ANO 40 | N º 9 • SETEMBRO 2009<br />

SETOR<br />

40 ANOS<br />

Mais perto do cliente: indústria comenta evolução do setor<br />

no atendimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19<br />

ESTRATÉGIA<br />

ENTREVISTA GUSTAVO RAMOS<br />

Presidente fala dos novos passos da Bombril . . . . . . . . . . . 21<br />

SEGUROS<br />

Eles podem responder por 20% do lucro . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27<br />

CATEGORIA<br />

MANUAL DE TEMPEROS<br />

Características e momentos de consumo . . . . . . . . . . . . . . . . . 34<br />

LOJA<br />

SACOLAS PLÁSTICAS<br />

Legislação que proíbe uso causa confusão . . . . . . . . . . . . . 103<br />

RH<br />

PRIMEIROS DIAS DE TRABALHO<br />

Como os recém-contratados devem se comportar . . . . . . 111<br />

SEÇÕES<br />

CARTA AO LEITOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3<br />

SM RESPONDE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8<br />

VOCÊ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10<br />

SM ON LINE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12<br />

PONTO DE VENDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14<br />

MEGAMERCADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44<br />

NOVOS PRODUTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98<br />

CENAS DO VAREJO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114


| <strong>Supermercado</strong> m oderno • setembro 2009<br />

sm responde<br />

Faça Sua pergunta<br />

• viviane.sousa@lund.com.br<br />

• fax: (11) 3227-6639<br />

Como deixar minha loja acessível<br />

às pessoas deficientes?<br />

reginaldo pio ribeiro, chefe de setor, big bom supermercados, sp<br />

SM Cada tipo de deficiência provoca limitações diferentes<br />

às pessoas. “Isso significa que, para ser acessível a qualquer<br />

deficiente, uma loja precisa garantir boa acessibilidade física<br />

(estrutural) e atendimento especializado por parte dos<br />

funcionários”, explica Andrea Schwarz, presidente da i.Social,<br />

consultoria focada na inclusão de pessoas com deficiência.<br />

Os deficientes físicos, por exemplo, necessitam de rampas<br />

ou elevadores, já que a maioria não tem condições de subir<br />

escadas por se locomover em cadeira de rodas ou muletas. Os<br />

corredores internos da loja precisam ser mais largos e o ideal<br />

é evitar pontos extras em áreas estreitas. Se não for possível,<br />

utilize placas indicando rotas mais acessíveis.<br />

Pelo menos um dos checkouts precisa de largura suficiente<br />

para a passagem de cadeiras de rodas. Recomenda-se<br />

sinalizar esses caixas e ajustar a altura da tela. Não se esqueça<br />

de habilitar também os sanitários para o uso de cadeirantes.<br />

Segundo Andrea, é melhor que haja uma cabina privativa.<br />

As gôndolas devem ser baixas, para o cliente pegar<br />

qualquer produto da cadeira de rodas. Rampas externas,<br />

guias rebaixadas e vagas especiais no estacionamento são<br />

indispensáveis. Basta sinalizar o piso com pintura.<br />

Já os deficientes visuais dependem de sinalizações táteis<br />

na entrada, corredores, gôndolas, sanitários, checkouts e<br />

na saída. Andrea aconselha o uso de placas em Braille e<br />

autorrelevo, além de pisos podotáteis – que permitem sentir<br />

os diferentes relevos –, para orientar o caminho e dar sinais<br />

de alerta. Se houver elevadores na loja, é indispensável que<br />

tenham comando de voz ou sinalização em Braille.<br />

Já os deficientes auditivos só conseguirão comprar em lojas<br />

com boa comunicação visual e funcionários que saibam libras<br />

(alfabeto em sinais). Um telefone para surdos, pelo qual a<br />

mensagem é digitada, pode ser alternativa. Caso sua loja tenha<br />

grande quantidade de funcionários, pense em remanejar<br />

alguns para prestar atendimento especial a esse público.<br />

A ideia é instruí-los a acompanhá-los durante toda a compra.<br />

Eles podem empurrar o carrinho e pegar as mercadorias das<br />

prateleiras, no caso dos deficientes físicos ou visuais.<br />

Andrea também recomenda que os treinamentos de<br />

funcionários abordem temas práticos sobre como atender<br />

cada tipo de deficiência. Segundo ela, os treinamentos devem<br />

ter uma parte prática, na qual os funcionários vivenciam os<br />

tipos de deficiência. Ao adotar todas essas medidas, sua loja<br />

vai se tornar referência no atendimento a deficientes.<br />

Fonte: i.Social (11) 3891-2511 www.isocial.com.br


10 | <strong>Supermercado</strong> m oderno • setembro 2009<br />

você<br />

VALORIZANDO O PROFISSIONAL DO VAREJO<br />

Em dois anos, a rede Intercontinental,<br />

22 lojas no<br />

Rio de Janeiro, aumentou<br />

o lucro no setor de laticínios em<br />

15% e derrubou a ruptura em gôndola<br />

para 12%. Fruto das mudanças<br />

no treinamento dos colaboradores.<br />

Todos passaram a aprender<br />

os processos relacionados a suas<br />

funções. “Agora, cada um sabe como<br />

contribuir para aumentar a rentabilidade<br />

da loja”, explica Cláudio<br />

César, responsável pelo projeto.<br />

O supervisor comercial começou<br />

a implementar as estratégias definidas<br />

pela diretoria em 2007. Com<br />

a assistência de uma consultoria,<br />

perceberam a necessidade de reestruturar<br />

os treinamentos, até então<br />

focados apenas no comportamento<br />

dos colaboradores. Para saber o<br />

que modificar, a empresa mapeou<br />

as tarefas de cada função, incluindo<br />

as interações entre diferentes<br />

áreas. Assim, o colaborador passou<br />

a conhecer o que foi chamado de<br />

rota de produção.<br />

No setor de compras, por exemplo,<br />

os negócios eram fechados<br />

apenas com base no preço. Facilidade<br />

no armazenamento e validade<br />

não eram considerados. Os no-<br />

Por Helton Gomes |<br />

helton.gomes@lund.com.br |<br />

Mapa de cargos indica<br />

o tesouro: 12% menos ruptura<br />

treinamento fez<br />

colaboradores<br />

vestirem a camisa<br />

da empresa<br />

vos critérios de compra e a criação<br />

do Boletim de Inspeção Diária, um<br />

levantamento no qual os funcionários<br />

anotam os SKUs em falta,<br />

ajudaram a reduzir a ruptura.<br />

Conscientes de que poderiam<br />

contribuir com a empresa, os colaboradores<br />

ficaram mais atentos.<br />

Apontaram que os clientes preferiam<br />

fatias de queijo mais grossas,<br />

cláudio céSar,<br />

supervisor comercial<br />

do Intercontinental,<br />

é um dos candidatos<br />

ao 6º <strong>Prêmio</strong><br />

Destaque Você, que<br />

homenageará, em<br />

2010, o profissional<br />

que mais representa<br />

a eficiência do<br />

autosserviço.<br />

divulgação<br />

problema resolvido com um simples<br />

ajuste na máquina. Ações desse<br />

tipo, além de melhor exposição<br />

dos itens, aumentaram a rentabilidade<br />

dos laticínios.<br />

César criou também um sistema<br />

de alternância nas gerências.<br />

Na abertura, um gerente mais experiente<br />

comanda a loja. No fechamento,<br />

é escalado um mais jovem,<br />

acostumado à rotina administrativa.<br />

Isso permite aproveitar a aptidão<br />

de cada um. Os gerentes passaram<br />

também a trocar periodicamente<br />

de loja.“Isso acontece para<br />

disseminar as boas práticas entre<br />

as unidades”, explica César.


12 | SUPERMERCADO MODERNO • SETEMBRO 2009<br />

Matérias<br />

mais lidas<br />

Elas lideraram os índices de<br />

leitura em agosto e continuam<br />

disponíveis no site<br />

1 ª Pão de Açúcar lança<br />

nova tecnologia de<br />

atendimento<br />

2 ª Pepsico anuncia<br />

compra da Amacoco<br />

3 ª Mamadeiras de vidro<br />

voltam ao mercado<br />

4 ª Markup de 50%<br />

para chocolates<br />

importados<br />

5 Fabricantes fazem<br />

acordo de restrição<br />

à propaganda de<br />

alimentos para<br />

crianças<br />

ÁREAS MAIS CLICADAS<br />

Conheça as seções do site<br />

mais procuradas pelos<br />

internautas no mês passado<br />

1 ª Guia<br />

Prático de<br />

Sortimento<br />

2 ª Novos<br />

Produtos<br />

3 ª Relatório<br />

Anual<br />

4 ª Promoção<br />

5 ª Loja<br />

sm.com.br<br />

Eventos SM<br />

INDICADORES ECONÔMICOS<br />

Acompanhe o calendário de eventos<br />

realizados por <strong>Supermercado</strong> <strong>Moderno</strong><br />

e programe-se para aprender novas<br />

práticas sobre temas que tiram o sono dos<br />

varejistas brasileiros<br />

Valor do dólar, variações de preço das<br />

commodities, cotação das carnes. Todos<br />

os dias na página inicial do Portal SM<br />

REPORTAGENS EXCLUSIVAS<br />

Acompanhe as matérias publicadas<br />

exclusivamente no Portal SM. As atualizações acontecem<br />

todas as terças e quintas. Em agosto, algumas reportagens<br />

em destaque foram:<br />

» Loja tem duas estratégias e vende 35% mais<br />

» Cosméticos masculinos: um mercado de R$ 3,6 bilhões<br />

» Aumenta a disputa por mão de obra de defi cientes<br />

» Apenas 58 marcas são líderes em todo o País<br />

NEWSLETTER<br />

Assine nossa newsletter<br />

e receba diariamente em<br />

seu e-<strong>mail</strong> as informações<br />

de maior impacto para o<br />

setor de autosserviço. É<br />

só clicar no link “Cadastro<br />

Newsletter”, localizado no<br />

canto esquerdo da tela,<br />

dentro do menu “Serviços”.<br />

Novas<br />

informações<br />

todos os dias<br />

no portal sm<br />

ENQUETE<br />

Como você pretende<br />

conseguir recursos<br />

para tocar projetos da<br />

sua loja?<br />

Investimento<br />

próprio<br />

40%<br />

BNDES 50%<br />

Bancos<br />

privados<br />

10%


14 | <strong>Supermercado</strong> m oderno • setembro 2009<br />

ponto venda<br />

de<br />

Pão de Açúcar passa a oferecer<br />

autoatendimento<br />

Em parcEria com a motorola, o Pão de Açúcar<br />

do shopping Iguatemi, em São Paulo, passa<br />

a oferecer a opção de registrar as compras<br />

em um coletor de dados e receber as mer-<br />

cadorias em casa. O serviço, chamado de<br />

Personal Shop, está disponível apenas<br />

para os clientes do programa de relacionamento<br />

Mais. O valor mínimo para utilização<br />

do serviço é de R$ 70 por compra. As<br />

entregas são feitas em um raio de quatro km<br />

da loja. No próprio aparelho, é possível acessar<br />

um mapa com a localização de cada produto<br />

na loja, ver informações de promoções, além de ter<br />

acesso a receitas e dicas de nutrição que podem, inclusive, ser enviadas<br />

para o e-<strong>mail</strong> pessoal. O Pão de Açúcar é o primeiro varejista fora<br />

dos EUA a utilizar o coletor de dados MC17. pV<br />

divulgação<br />

divulgação<br />

EtiquEtas idEais para<br />

ElEtrônicos<br />

Basta “aBraçar” o produto, travar<br />

o equipamento e deixá-lo em<br />

exposição, sem medo do roubo.<br />

A nova etiqueta Spider Tag, da<br />

Plastrom Sensormatic, possui quatro<br />

garras móveis e sensores que<br />

garantem segurança de diferentes<br />

itens. Ao ser rompida, a Spider<br />

Tag emite um alarme sonoro. Está<br />

disponível para compra e locação.<br />

informações: (11) 4166-4000 pV


linHa dE limpadorEs proFissional traZ<br />

conEctor antidEspErdÍcio<br />

dE uso proFissional, linha Scotch-Brite Facility traz concentrados<br />

de limpeza em embalagem com um conector universal. O mecanismo<br />

permite acoplar o produto diretamente nas torneiras, evitando<br />

assim o contato manual com o produto e o desperdício. A válvula<br />

abre e fecha e os seis tipos, da limpeza pesada ao limpa-vidro, são<br />

outros atributos. Cada um tem uma cor diferente para não confundir<br />

na hora da utilização. 3m do Brasil: 0800-0132333. pV<br />

divulgação<br />

cEsta indiVidual com duas alças<br />

Facilita as compras<br />

as noVas cEstas da cromostEEl foram pensadas para o público<br />

single, exigente na hora de fazer compras. A inovação está nas duas<br />

alças e nas quatro rodas, permitindo que o cliente puxe o cesto ou o<br />

carregue pela alça. As cestas têm capacidade para 30 litros e podem<br />

ser personalizadas com a logomarca da rede. Fácil de limpar, o equipamento<br />

permite simples empilhamento. cromosteel: (11) 4646-1600. pV<br />

divulgação<br />

| 15


19 Setor SUPERMERCADO MODERNO • SETEMBRO 2009<br />

DIVULGAÇÃO<br />

Mais perto do público<br />

Graças ao relacionamento<br />

mais direto e transparente<br />

com as indústrias, os super<br />

e hipermercados deixaram de ser<br />

canais de compra apenas de itens<br />

básicos. Ambos entendem a necessidade<br />

um do outro e hoje trabalham<br />

juntos em busca de uma<br />

melhor evolução. A indústria passou<br />

a ajudar as lojas na gestão de<br />

estoques e de categorias. Já as<br />

redes apontam aos fornecedores<br />

preferências do público.”<br />

LUIZ CLAVIS<br />

Diretor de vendas Nívea<br />

DIVULGAÇÃO<br />

Executivos da indústria destacam as mudanças no<br />

comportamento do consumidor e o esforço do<br />

autosserviço para acompanhá-las<br />

Com a estabilização da infl ação nos anos 1990,<br />

os brasileiros deixaram de fazer grandes compras para ir mais vezes às<br />

lojas. Agora compram pouco para suprir necessidades<br />

diárias. A partir desse hábito o conceito de<br />

vizinhança voltou a fazer sucesso. <strong>Supermercado</strong><br />

<strong>Moderno</strong> ajuda a entender essas mudanças<br />

e atua como canal de comunicação<br />

entre a indústria e o autosserviço.”<br />

O autosserviço ainda é muito genérico no que<br />

diz respeito às seções. Nos próximos anos, estas tendem a se<br />

tornar mais customizadas. Os consumidores já sinalizam que<br />

não querem todos os departamentos seguindo um mesmo<br />

padrão. O desejo é sentir-se, em cada seção, como se estivessem<br />

numa loja especializada, além de contar com o auxílio de<br />

funcionários especializados nas ações de cada produto. Apesar<br />

disso, é notável a evolução do setor nos últimos anos.<br />

Hoje, o foco dos supermercados não é apenas a venda,<br />

mas também prestação de serviços. É um setor<br />

que cada vez mais está próximo de seu público”.<br />

DOUGLAS OLIVEIRA<br />

Diretor de planejamento e desenvolvimento<br />

de canais e clientes Kimberly-Clark<br />

JORGE ZAKZUK<br />

Diretor de operações Aloés<br />

DIVULGAÇÃO


21 | SupermercA do m oderno • setembro 2009<br />

entrevista<br />

Exclusiva<br />

A<br />

fase mais difícil da Bombril está praticamente<br />

superada. Depois de ter sido<br />

vendida ao italiano Sergio Cragnotti,<br />

cuja administração ficou sob suspeita, e<br />

de ter passado pelas mãos desastrosas de uma administração<br />

judicial, o controle acionário voltou<br />

para um dos antigos donos, Ronaldo Ferreira, que<br />

tem colocado ordem na casa. Toda a dívida tributária<br />

(a mais grave) foi repactuada. O faturamento<br />

cresceu 21% no primeiro trimestre deste ano em<br />

relação ao mesmo período do ano anterior. E o lucro<br />

líquido, nos primeiros três meses, saltou de R$<br />

5 milhões para R$ 15 milhões. A empresa investiu<br />

no lançamento de 100 itens nos últimos 12 meses<br />

e pretende entrar em 10 novas categorias até 2010.<br />

Sua estrutura comercial também foi revista. Dessa<br />

vez, para melhorar um atendimento que andava<br />

precário: o do autosserviço.<br />

Ao recuperar 51% do capital total e 100% do capital<br />

ordinário, Ferreira montou uma nova equipe,<br />

que vem sendo liderada pelo presidente Gustavo<br />

Ramos. Ele entrou na Bombril pelas portas da área<br />

financeira, para recuperar o caixa e garantir o pagamento<br />

das dívidas. Seis meses depois, com apenas<br />

33 anos, já era o presidente da companhia. Hoje,<br />

passados três anos, garante que tem um plano bem<br />

montado para tornar a Bombril “a maior e melhor<br />

empresa em limpeza do País”. Em entrevista exclusiva<br />

a SM, ele conta quais são os projetos.<br />

Gustavo Ramos<br />

P R esidente da bombR il<br />

Bombril Novos passos<br />

com mais categorias<br />

s m › Até 2006, quando Ronaldo Ferreira reassumiu<br />

a Bombril, a empresa enfrentava 12 pedidos<br />

de falência e 500 títulos protestados. Não tinha<br />

crédito e trabalhava só com factory, descontando<br />

todas as duplicatas a taxas de juros de 4% ao mês.<br />

Como é a situação hoje?<br />

Gustavo Ramos › Repactuamos a dívida tributária<br />

de R$ 400 milhões para pagamento em 130<br />

meses. E, desde o início, temos pagado em dia os<br />

tributos correntes e os parcelados. Também saímos<br />

do factory, conseguimos crédito em bancos,<br />

geramos caixa, e o endividamento financeiro ficou<br />

praticamente zerado. O que temos de dívida,<br />

temos em caixa.<br />

A BomBril investiu no<br />

lAnçAmento de 100 itens nos<br />

últimos 12 meses e pretende<br />

entrAr em 10 novos<br />

mercAdos Até 2010<br />

s m › O patrimônio líquido continua negativo.<br />

Gustavo Ramos › Mas porque não se considera a<br />

marca como ativo. Consta no ativo um crédito de<br />

R$ 1 bilhão, que foi provisionado, mas não pago<br />

pelo devedor, o antigo acionista Sergio Cragnotti.<br />

s m › Há uma ação para receber esse crédito.<br />

Fotos: dario de Freitas


22 | SupermercAdo moderno • setembro 2009<br />

entrevista<br />

Gustavo Ramos › A possibilidade de ganhar é remota.<br />

A ideia é reduzir o patrimônio negativo com<br />

a geração do lucro líquido. Saímos de um negativo<br />

de R$ 487 milhões, em 2008, para um negativo de<br />

R$ 475 milhões, no primeiro trimestre deste ano.<br />

s m › O lucro líquido saltou de R$ 5 milhões para<br />

R$ 15 milhões no 1º trimestre de 2009. Como?<br />

Gustavo Ramos › Reduzimos os custos ao negociar<br />

preços com fornecedores de matérias-primas.<br />

Nada justifi cava sustentar os valores de 2008, que<br />

foram infl uenciados pela alta do petróleo e aço. Retomamos<br />

os preços de 2007. Também aumentamos<br />

o valor da maioria dos nossos produtos, seja pelo<br />

reajuste da infl ação ou da alta de alguns insumos.<br />

s m › A modernização do parque fabril contribuiu<br />

Gustavo Ramos<br />

sm › No primeiro trimestre deste ano, o faturamento<br />

aumentou 21% em relação ao mesmo período<br />

de 2008. A que atribui o crescimento?<br />

Gustavo Ramos › A alta tem ocorrido graças ao<br />

crescimento de share, sobretudo dos principais<br />

produtos. A lã de aço Bombril detém 70% do mercado.<br />

O sapólio Radium, 80%, os desinfetantes Pinho<br />

Bril, Kalipto e Lysoform, mais de 25%.<br />

sm › O que tem provocado ganhos de share?<br />

Gustavo Ramos › Principalmente mudanças nos<br />

produtos. Fizemos ajustes grandes em todas as linhas.<br />

A BomBril cresceu 21% no 1º Reformulamos embalagens, alteramos composição,<br />

trimestre de 2009 GrAçAs A substituímos fragrâncias.Também investimos em<br />

GAnHos de mArKet sHAre<br />

publicidade, além de promoções. Só na campanha<br />

Ô, lá em casa!, que durou três meses, gastamos R$ 35<br />

milhões. Acabamos de mudar a estrutura comercial,<br />

mas só teremos os resultados daqui a alguns meses.<br />

sm › O que aconteceu com a estrutura comercial e<br />

por que ela sofreu mudanças?<br />

Gustavo Ramos › Uma pesquisa feita pela Integration<br />

com nossos clientes mostrou que o autosserviço<br />

não estava sendo bem atendido. Havia fa-<br />

para reduzir os custos?<br />

lhas na frequência de entrega e no tamanho dos<br />

Gustavo Ramos › Sem dúvida. Compramos equi- pedidos, entre outros problemas. Percebemos<br />

pamentos, que consomem menos energia e mão que era preciso mexer em tudo para melhorar o<br />

de obra e aumentam a capacidade produtiva. atendimento e os nossos próprios resultados.<br />

s sm m › O que foi feito? feito?


24 | SupermercA do m oderno • setembro 2009<br />

entrevista<br />

Gustavo Ramos › Em vez de<br />

divisões regionais que respondem<br />

por todos os canais, implantamos<br />

uma área de venda<br />

direta e outra indireta, ambas<br />

atingindo todas as regiões do<br />

País. A venda direta ficou com<br />

o abastecimento dos três gigantes<br />

do ramo, dos grandes regionais<br />

e das redes médias. Já a<br />

indireta tornou-se responsável<br />

pelos distribuidores e atacados<br />

nacionais e regionais, que abastecem<br />

lojas até 4 checkouts.<br />

s m › Vocês contarão com dis-<br />

Gustavo Ramos<br />

tribuidores exclusivos?<br />

Gustavo Ramos › Sim. A nova<br />

estrutura comercial prevê a contratação<br />

de 40 distribuidores exclusivos<br />

pelo País. Eles atenderão<br />

de imediato 2,5 mil clientes diretos<br />

e, até o fim deste ano, serão<br />

60 mil empresas, boa parte supermercados<br />

de até 4 checkouts.<br />

Eles receberão os produtos na<br />

quantidade desejada, já que não<br />

têm volume para comprar caixas<br />

fechadas. Os distribuidores serão<br />

acompanhados por 24 gestores<br />

de distribuição nossos.


s m › De que forma vocês pretendem ser a maior<br />

empresa de limpeza do Brasil?<br />

Gustavo Ramos › Com o crescimento do portfólio.<br />

No último ano, lançamos mais de 100 itens. Entramos<br />

em categorias como detergente em pó, inseticida<br />

e desodorizador. Nos próximos dois anos,<br />

vamos dobrar a carteira de produtos e ingressar<br />

em mais dez categorias.<br />

s m › A Bombril acaba de entrar no segmento de<br />

alvejante sem cloro, que vai disputar com marcas<br />

fortes. Como pretende enfrentar a concorrência?<br />

Gustavo Ramos › A nossa tática é primeiro fazer<br />

a distribuição e depois a publicidade. O que nos<br />

parece vantagem é o posicionamento dado à linha<br />

Vantage: oferecer qualidade igual ou superior à do<br />

líder, com preço um pouco mais baixo, e assinada<br />

pela Bombril.<br />

s m › Isso foi feito com o sabão em pó Tanto?<br />

Gustavo Ramos › Usamos a mesma tática. O produto<br />

está no mercado há apenas um ano e meio,<br />

mas já detém 2% a 3% de market share, o que é<br />

bem significativo. O segmento fatura, só no autosserviço,<br />

mais de R$ 2,8 bilhões anuais.<br />

serão contrAtAdos<br />

24 distriBuidores<br />

exclusivos pArA Atender<br />

pequenAs lojAs<br />

| 25


27 Estratégia SUPERMERCADO MODERNO • SETEMBRO 2009<br />

Por Alessandra Morita | amorita@lund.com.br<br />

Venda de seguros:<br />

20% do lucro<br />

Garantia estendida e proteção à perda do emprego são os seguros mais<br />

procurados pelos consumidores no autosserviço, Esses e outros tipos geram<br />

tráfego, logo, volume de vendas, e ajudam a elevar a rentabilidade do<br />

supermercado. Você está nessa?<br />

Rentabilidade e aumento<br />

do tíquete médio.<br />

Esses são os principais<br />

benefícios proporcionados<br />

ao autosserviço<br />

pela venda de seguros.<br />

Além de gerar tráfego<br />

na loja, o que aumenta o volume de vendas,<br />

os seguros podem responder por 20% do lucro<br />

bruto de um supermercado, segundo Antonio<br />

Pastore, superintendente de vendas da<br />

seguradora Cardif.<br />

O negócio também é interessante por permitir<br />

contratar vários tipos de seguros: garantia<br />

estendida, perda de emprego, perda e roubo<br />

de cartão, acidentes pessoais, assistência com<br />

guincho, plano odontológico, entre outros. O<br />

supermercado pode optar pela linha de seguros<br />

que melhor atende sua clientela. Não<br />

é à toa que na carteira de seguradoras e corretoras<br />

constam parcerias com grandes redes<br />

como Carrefour, GBarbosa e Coop – todas<br />

com faturamento anual superior a R$ 1 bilhão<br />

–, além de empresas de médio porte,<br />

como D’Avó e Lopes <strong>Supermercado</strong>s, cuja receita<br />

foi de R$ 341 milhões em 2008.<br />

JOÃO DE FREITAS


VERENA SMIT<br />

28 | Estratégia | SUPERMERCADO MODERNO • SETEMBRO 2009<br />

SEGURO<br />

“Os seguros<br />

não têm custo<br />

de compra,<br />

como os<br />

produtos<br />

tradicionais.<br />

Praticamente<br />

toda a receita é<br />

contabilizada<br />

direto no lucro<br />

da empresa.”<br />

VLADIMIR FRENEDA, DIRETOR<br />

COMERCIAL DA SEGURADORA<br />

ASSURANT<br />

BENEFÍCIOS AO VAREJO<br />

Comissão de 50% a 60%<br />

A principal vantagem do produto<br />

é a rentabilidade. Segundo Antonio<br />

Pastore, da Cardif, em lojas<br />

especializadas de eletroeletrônicos,<br />

em que os produtos custam<br />

mais caro e há a atuação efetiva do<br />

vendedor no momento da compra,<br />

eles chegam a responder por<br />

até 40% do faturamento bruto.<br />

As vantagens, entretanto, não<br />

param por aí. Vladimir Freneda,<br />

diretor comercial da seguradora<br />

Assurant, explica que os seguros<br />

não têm custo de compra como<br />

os produtos tradicionais. Após a<br />

venda, são descontados alguns<br />

impostos e a comissão do vendedor.<br />

“Praticamente toda a receita<br />

é contabilizada direto no lucro da<br />

empresa”, afirma ele.<br />

O supermercado ganha uma<br />

comissão sobre o valor total vendido.<br />

De acordo com o executivo,<br />

o percentual médio é de 50% a<br />

60%. “Há uma variação conforme<br />

a estratégia adotada pela varejista,<br />

que pode ser, por exemplo, reduzir<br />

o preço para elevar o volume<br />

de vendas”, explica Freneda.<br />

Outra vantagem é o aumento<br />

do tíquete médio. Quem afirma<br />

é Alex Silva, diretor executivo<br />

de desenvolvimento de<br />

negócios da corretora Aon<br />

Affinity. “Oferecer seguros<br />

também contribui para fidelizar<br />

o consumidor. Com<br />

mais produtos e serviços, o<br />

varejo oferece maior praticidade<br />

para quem frequenta o<br />

estabelecimento. Afinal, o cliente<br />

pode garantir, pagando bem pouco,<br />

o conserto de um bem durável<br />

ou quitar a sua fatura do cartão<br />

em caso de desemprego”, comenta<br />

Alex Silva.<br />

O executivo lembra que a<br />

maioria dos seguros vendidos em<br />

supermercados tem preço baixo e,<br />

por isso, são destinados principalmente<br />

às classes C e D. Esses consumidores<br />

raramente possuem algum<br />

tipo de seguro, uma vez que<br />

boa parte ainda não tem acesso<br />

sequer à conta bancária e, portanto,<br />

a produtos financeiros.<br />

Como se destinam a um grande<br />

número de clientes, os produtos<br />

à venda no comércio são chamados<br />

de seguros massi� cados.<br />

Nessa modalidade, o varejo chega<br />

a responder pela maior parte das<br />

O que os seguros<br />

oferecem<br />

20%<br />

participação no<br />

lucro bruto<br />

50% a<br />

60%<br />

comissão da loja<br />

na venda do produto<br />

30%<br />

crescimento das<br />

vendas no GBarbosa


DIVULGAÇÃO<br />

30 | Estratégia | SUPERMERCADO MODERNO • SETEMBRO 2009<br />

SEGURO<br />

Os seguros<br />

podem ser<br />

moldados<br />

de acordo com<br />

o perfil do<br />

público da rede.<br />

“É preciso<br />

entender as<br />

motivações dos<br />

consumidores.”<br />

RUBENS NOGUEIRA,<br />

SÓCIO-PRESIDENTE DA CLASSIC<br />

CORRETORA<br />

vendas de corretoras e seguradoras.<br />

Na Cardif, a participação é de<br />

60%, contra 40% de � nanceiras<br />

e bancos. Para a Assurant, o percentual<br />

alcança 80%. Graças ao<br />

foco em redes varejistas que atuam<br />

regionalmente, o segmento de<br />

massi� cados cresceu 15% só no<br />

primeiro trimestre deste ano considerando<br />

o valor total do benefício<br />

contratado.<br />

O resultado dessas empresas é<br />

fruto da expansão que o negócio<br />

vem alcançando no varejo. Com<br />

faturamento de R$ 2,3 bilhões em<br />

2008, o GBarbosa registra aumento<br />

anual de 30% nas vendas de seguros.<br />

Presente em Sergipe, Bahia<br />

e Alagoas com 44 lojas, a empresa<br />

conta com a parceria da Assurant<br />

e do Bradesco. “Para a rede,<br />

a vantagem do seguro é gerar receita<br />

com uma operação de baixo<br />

custo. Já o consumidor conta com<br />

comodidade e um portfólio grande<br />

de benefícios em um único<br />

cartão de crédito”, afirma Marco<br />

Lobo, gerente comercial do cartão<br />

GBarbosa, ao qual a maioria dos<br />

seguros vendidos está atrelada.<br />

OS SEGUROS MAIS VENDIDOS<br />

Garantia estendida e proteção financeira<br />

Entre os seguros mais vendidos<br />

no autosserviço, está o garantia<br />

estendida. Ele aumenta o período<br />

de assistência técnica gratuita<br />

oferecida pelo fabricante. Outro<br />

com boa saída é o de proteção � -<br />

nanceira – quitação de dívidas do<br />

consumidor em caso de desemprego.<br />

Antonio Pastore, da Cardif,<br />

estima que essas duas modalidades<br />

representam 80% dos seguros<br />

vendidos no varejo. Já na carteira<br />

da Assurant 50% corresponde ao<br />

garantia estendida, enquanto a<br />

outra metade está dividida entre<br />

os seguros de proteção de renda e<br />

os pessoais.<br />

Com 28 lojas no Grande ABC<br />

e interior de São Paulo e receita de<br />

R$ 1,2 bilhão no ano passado, a<br />

Coop introduziu em agosto o garantia<br />

estendida. Implementado<br />

em parceria com a Aon e a Assurant,<br />

amplia a assistência técnica<br />

dos bens duráveis entre 12 e 48<br />

meses a mais do que a oferecida<br />

pelo fabricante. “Queremos que<br />

20% dos produtos vendidos saiam<br />

das lojas com esse seguro”, afirma<br />

Maria de Lourdes Moreno, gestora<br />

do cartão private label.<br />

A Coop também trabalha com<br />

dois tipos de seguros que quitam


DIVULGAÇÃO<br />

32 | Estratégia | SUPERMERCADO MODERNO • SETEMBRO 2009<br />

SEGURO<br />

A maioria<br />

dos seguros<br />

vendidos em<br />

supermercados<br />

tem preço<br />

baixo e, por<br />

isso, são<br />

destinados<br />

principalmente<br />

às classes<br />

C e D<br />

as faturas dos usuários do seu cartão.<br />

Um deles sai por R$ 4,90 por<br />

mês e cobre valores até R$ 400. O<br />

outro custa R$ 6,30 e liquida dívidas<br />

até R$ 20 mil, além de dar direito<br />

a concorrer mensalmente ao<br />

sorteio de R$ 5 mil pela loteria federal.<br />

Ambos foram desenhados<br />

pelo Bradesco. A rede também<br />

comercializa com a Aon seguros<br />

residenciais e de automóvel.<br />

SEGURO-DESEMPREGO<br />

90% dos vendidos no GBarbosa<br />

Já o GBarbosa tem nas modalidades<br />

desemprego e perda/roubo de<br />

cartão 90% dos seguros vendidos.<br />

Segundo Lobo, o índice é expressivo<br />

porque os preços são baixos, ao<br />

mesmo tempo que oferecem um<br />

benefício importante para o cliente.<br />

“Em tempos de crise, a procura<br />

aumenta devido à preocupação<br />

das pessoas em garantir o paga-<br />

Com mais serviços, o<br />

varejo oferece maior<br />

praticidade. Pagando<br />

pouco, o cliente pode, por<br />

exemplo, quitar a<br />

fatura do cartão<br />

em caso de<br />

desemprego.<br />

ALEX SILVA, DIRETOR EXECUTIVO<br />

DE DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS DA<br />

CORRETORA AON AFFINITY<br />

mento das suas compras”, explica<br />

ele. Outros seguros oferecidos nas<br />

lojas do GBarbosa são acidentes<br />

pessoais e renda hospitalar, além<br />

do garantia estendida em parceria<br />

com a Assurant. Os demais produtos<br />

são fruto de aliança com o<br />

Bradesco.<br />

Segundo Rubens Nogueira, sócio-presidente<br />

da Classic Corretora,<br />

os seguros devem ser moldados<br />

de acordo com o per� l do público<br />

da rede. “É preciso entender as<br />

motivações do consumidor”, diz. O<br />

seguro de um carro, por exemplo, é<br />

caro para ser vendido no autosserviço,<br />

especialmente se a loja for dirigida<br />

às classes mais pobres. Mas<br />

é possível oferecer por R$ 5 ao mês<br />

um produto que dê assistência,<br />

como de guincho e troca de pneu.<br />

PERFIL DO CONSUMIDOR<br />

Um seguro para cada público<br />

O mesmo acontece com seguro<br />

residencial, que, por ser caro, não<br />

tem muita procura. “Mas há seguros<br />

alternativos para quem paga<br />

aluguel. Caso da cobertura de<br />

pequenos consertos domésticos,<br />

como de encanamentos”, exempli�<br />

ca Nogueira. “No momento,<br />

estamos desenhando um plano<br />

odontológico para a rede D’Avó”,<br />

comenta. Segundo ele, ainda não<br />

há detalhes sobre o projeto, mas<br />

o preço médio dessa modalidade<br />

tem � cado em torno de R$ 16 a R$<br />

18 ao consumidor. Especializada<br />

em varejo, a Classic vem registrando<br />

um crescimento de 20% ao<br />

ano na carteira de clientes. Para


Os seguros<br />

massificados<br />

(destinados a<br />

vários clientes)<br />

cresceram 15%<br />

para a Assurant no<br />

1º trimestre graças<br />

ao foco no varejo<br />

2009, a expectativa é elevar a base<br />

em mais 35%.<br />

QUEM PODE VENDER<br />

Cobrança direta<br />

Corretoras e seguradoras não de-<br />

� nem um tamanho mínimo para<br />

os varejistas que se interessem em<br />

adotar a venda de seguros em suas<br />

lojas. “Há redes menores e até lojas<br />

independentes que possuem<br />

um � uxo de clientes interessante”,<br />

diz Alex Silva, da Aon. “Mas,<br />

sem dúvida, é preciso atingir um<br />

volume mínimo que amortize o<br />

custo � xo do projeto, tornando-o<br />

viável”, explica.<br />

Um consenso entre as empresas<br />

é a necessidade de um vínculo<br />

de cobrança com o consumidor,<br />

como um carnê. Para a Cardif,<br />

até um sistema de correspondente<br />

bancário pode ajudar. O mais<br />

comum, no entanto, são os cartões<br />

próprios das redes. “Nesse<br />

caso, fica mais fácil operacionalizar,<br />

pois a empresa possui uma<br />

base de clientes com endereço e<br />

telefone. Isso também garante<br />

| 33<br />

a frequência de visitas do consumidor<br />

à loja”, explica Pastore,<br />

da Cardif. A partir daí, é possível<br />

tanto oferecer os seguros por<br />

meio de mala-direta quanto por<br />

telemarketing.<br />

Para se ter uma idéia, a Coop<br />

tem 334 mil cartões private label<br />

emitidos, sendo 120 mil ativos<br />

– ou seja, usados nos últimos<br />

três meses. Desse total, 25 mil<br />

possuem algum tipo de seguro.<br />

Já o GBarbosa conta com 500<br />

mil clientes no seu cartão. Com<br />

exceção do garantia estendida,<br />

todos os seguros são atrelados<br />

ao private label.<br />

Para Carlos Elias, diretor de<br />

marketing da Assurant, algumas<br />

condições dependem do produto<br />

que se deseja vender. Para<br />

oferecer garantia estendida, por<br />

exemplo, é preciso ter uma seção<br />

de eletroeletrônicos. Seguros associados<br />

à proteção financeira,<br />

explica ele, só fazem sentido se<br />

a rede tiver um cartão. Já os produtos<br />

pessoais podem ser vendidos<br />

independentemente da forma<br />

de cobrança.<br />

Seja qual for o seguro, um primeiro<br />

passo é avaliar cuidadosamente<br />

se esse negócio é viável ou<br />

não para sua empresa. Caso seja,<br />

ele poderá ser uma alternativa<br />

para elevar o lucro acima da média<br />

de 2%, que se observa hoje no<br />

autosserviço. SM<br />

MAIS INFORMAÇÕES<br />

Aon A� fi nity: www.aona� nity.com.br<br />

Assurant: www.assurantsolutions.com/brasil<br />

Cardif: www.cardif.com.br<br />

Classic: (11) 3105-8991<br />

Coop: (11) 4991-9500<br />

GBarbosa: www.gbarbosa.com.br


JOÃO DE FREITAS<br />

34 Categoria SUPERMERCADO MODERNO • SETEMBRO 2009<br />

Manual de<br />

especiarias<br />

Lucre com os<br />

sabores do mundo<br />

Por Bruno Dias |<br />

bruno.dias@lund.com.br |


Elas transformam o gosto dos pratos e podem trazer<br />

lucro para sua loja. São as ervas aromáticas<br />

secas e os condimentos, mais conhecidos como<br />

especiarias. Há um mundo de formas, aromas,<br />

sabores à disposição do cliente em pequenos<br />

envelopes e frascos. O baixo valor unitário e a<br />

difusão da gastronomia fazem deles presença<br />

obrigatória nas lojas. A humanidade há muito conhece seus benefícios.<br />

A pimenta, por exemplo, era utilizada para conservar alimentos.<br />

Graças a ela, o homem contornou a África, a caminho das Índias, e<br />

descobriu a América. Em pouco tempo, as especiarias entraram nos<br />

hábitos alimentares de diversas culturas ocidentais. Além dos atributos<br />

culinários, elas são fonte de saúde. Em cocção e em marinadas,<br />

liberam compostos químicos<br />

que combatem o envelheci-<br />

Gastronomia e saúde,<br />

mento celular, cada uma<br />

concentradas em<br />

com propriedades próprias.<br />

Por isso, deve-se<br />

algumas pitadas,<br />

variar ao máximo os tipodem<br />

garantir garantir margens<br />

pos e utilizá-los no prepa-<br />

de até 50% para o seu ro de todas as refeições. Alecrim,<br />

tomilho e zimbro, por exemplo,<br />

negócio. Neste manual acabam com a proliferação de fun-<br />

de especiarias, você gos. A curcuma é comprovadamente<br />

um alimento anticancerígeno.<br />

encontra informações Não há dados auditados, mas<br />

para estimular o<br />

indústria e varejo apontam crescimento<br />

do consumo. Há forne-<br />

consumo entre seus cedores que chegam a vender 90<br />

clientes e vender mais. tipos diferentes de especiarias. A<br />

quantidade assusta, mas é importante<br />

oferecer diversidade, pois cada produto combina com determinados<br />

pratos e bebidas. Alguns, como cravo e canela, são mais<br />

usados e não podem faltar no mix. Importante: uma boa exposição<br />

casada dos ingredientes favorece a compra por impulso. Conheça<br />

nas próximas páginas vários produtos e dicas de exposição. E ensine<br />

seu cliente a extrair sabores. As informações deste manual são<br />

da nutricionista Andreia Esquivel, de Ana Paula Cruzato, gerente<br />

de marketing da Hikari, Cláudio Cury, gestor de produtos da Cia.<br />

das Ervas, Luis Pereira, gerente de marketing da Yoki, e de Jonas<br />

Leite, chef e professor de gastronomia da FMU.<br />

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FOTOS: JOÃO DE FREITAS<br />

36 | Categoria | SUPERMERCADO MODERNO • SETEMBRO 2009<br />

MANUAL DE ESPECIARIAS<br />

ALECRIM<br />

DESCRIÇÃO<br />

Com origem no Mediterrâneo, é uma das<br />

mais apreciadas na Europa. Tem sabor<br />

acentuado e levemente adocicado,<br />

remetendo ao pinho e à cânfora. Em<br />

folhas, deve ser finamente picado ou<br />

retirado após o preparo. É encontrado<br />

também em pó.<br />

ALIMENTOS E PREPAROS<br />

INDICADOS<br />

Em todos os tipos de carnes,<br />

principalmente em assados e também<br />

em legumes. Muitos utilizam no bolo de<br />

fubá, no lugar da erva-doce.<br />

CROSS MERCHANDISING<br />

Carnes, legumes, fubá<br />

ANIS-ESTRELADO<br />

DESCRIÇÃO<br />

O formato em estrela chama a atenção<br />

para essa especiaria da China.<br />

Sabor ao mesmo tempo picante<br />

e adocicado, é um estimulante<br />

gastrointestinal e deve ser usado com<br />

parcimônia.<br />

ALIMENTOS E PREPAROS<br />

INDICADOS<br />

Utilizado em pratos com referência<br />

na culinária oriental, principalmente<br />

em carne de porco, aves e peixe e em<br />

preparos que utilizem molho de soja.<br />

O fruto estrelado é muito utilizado em<br />

compotas e para infusões em chás e<br />

mates.<br />

CROSS MERCHANDISING<br />

Carnes, molho de soja, erva-mate<br />

CANELA (EM PAU E EM PÓ)<br />

DESCRIÇÃO<br />

Um dos condimentos mais apreciados<br />

pelos brasileiros, a canela vem do<br />

Sudoeste Asiático. Em casca ou pau,<br />

necessita ser cozida para liberar a<br />

totalidade de seus óleos aromáticos.<br />

Em pó é utilizada para realçar o sabor<br />

do prato principal.<br />

ALIMENTOS E PREPAROS<br />

INDICADOS<br />

Os gourmets utilizam a canela em<br />

casca nos assados de frango e em pó,<br />

nas carnes e no preparo de quibes. É<br />

indicada ainda para doces e bebidas.<br />

CROSS MERCHANDISING<br />

Fubá, ovos, farinhas, leite,<br />

frutas e carnes


COLORÍFICO E COLORAU<br />

DESCRIÇÃO<br />

Misturados com fubá, são temperos<br />

cuja função principal é realçar a cor dos<br />

pratos. O colorífico é mais escuro e tem o<br />

urucum como base. Já o colorau utiliza o<br />

pimentão moído.<br />

ALIMENTOS E PREPAROS INDICADOS<br />

Presentes na moqueca baiana,<br />

na farofa-d’água e em ensopados de<br />

carne e frango<br />

CROSS MERCHANDISING<br />

Farinha de mandioca, peixes e carnes<br />

CRAVO<br />

DESCRIÇÃO<br />

É um florete – uma pequena flor<br />

seca antes de desabrochar.<br />

Tem raízes no Oriente.<br />

De sabor forte e penetrante, cada vez<br />

mais é usado no preparo de salgados.<br />

O botão deve ser retirado, pois<br />

concentra muito o sabor. Encontrado<br />

também em pó.<br />

ALIMENTOS E PREPAROS<br />

INDICADOS<br />

O cravo é elemento obrigatório<br />

da doceria nacional – compotas,<br />

arroz-doce e tortas, além de bebidas<br />

quentes. Vai muito bem em assados<br />

de carnes bovina e de porco, como o<br />

lombo, pernil e tender.<br />

CROSS MERCHANDISING<br />

Arroz, carne de porco, leite, frutas<br />

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FOTOS: JOÃO DE FREITAS<br />

38 | Categoria | SUPERMERCADO MODERNO • SETEMBRO 2009<br />

MANUAL DE ESPECIARIAS<br />

CURCUMA<br />

DESCRIÇÃO<br />

Pó ralado de uma raiz, é utilizado para<br />

dar a cor amarelo-dourada aos pratos.<br />

De comprovada ação anticâncer, é<br />

conhecido também como açafrão-da<br />

-terra ou da-Índia. Não confundir com<br />

o açafrão espanhol. Apesar de ambos<br />

apresentarem o mesmo pigmento,<br />

possuem sabores distintos.<br />

ALIMENTOS E PREPAROS<br />

INDICADOS<br />

Em paellas, ensopados de frango,<br />

sopas, caldos, arroz<br />

CROSS MERCHANDISING<br />

Peixes, frutos do mar, arroz, frango<br />

LOURO (FOLHA E PÓ)<br />

DESCRIÇÃO<br />

De sabor pronunciado, faz parte da<br />

culinária francesa. Suas folhas liberam<br />

lentamente óleos aromáticos. Por isso,<br />

é indicado para marinadas, vinhas-<br />

d’alhos e cocções lentas, como cozidos<br />

e ensopados. Vai bem no feijão e deve<br />

ser retirado na hora de servir. Há a<br />

versão em pó.<br />

ALIMENTOS E PREPAROS<br />

INDICADOS<br />

Todos os tipos de carne bovina e de<br />

porco, principalmente as de forte odor,<br />

como bucho, rabo e mocotó. Também é<br />

indicado para peixes. Está na feijoada,<br />

sopas e em pratos sofisticados.<br />

CROSS MERCHANDISING<br />

Carnes, feijão, salgados, peixes,<br />

legumes<br />

ERVA-DOCE<br />

DESCRIÇÃO<br />

É a Pimpinella anisum, também<br />

conhecida como Anis. Suas sementes<br />

secas são utilizadas no preparo de<br />

doces, no quentão e em cremes. Os<br />

gourmets também usam no peixe. Não<br />

confundir com o funcho (anis-doce)<br />

nem com o anis-estrelado.<br />

ALIMENTOS E PREPAROS<br />

INDICADOS<br />

Broas, bolos, queijos, peixes<br />

CROSS MERCHANDISING<br />

Farinhas, leite, peixes e queijos<br />

brancos. Seu efeito tranquilizante é<br />

indicado para amenizar cólicas em<br />

bebês, podendo trabalhar o cross<br />

merchandising no Mundo do Bebê.


MANJERICÃO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Planta de forte odor e sabor característico.<br />

Utilizada seca e muito consumida fresca.<br />

ALIMENTOS E PREPAROS INDICADOS<br />

Quando fresca é a base do molho ao pesto e<br />

ingrediente da pizza marguerita. A erva seca<br />

é presença em molhos feitos de tomate para<br />

acompanhar massas. Também é usada em carnes<br />

ensopadas e para temperar queijos.<br />

CROSS MERCHANDISING<br />

Tomate, verdura, massas, queijos, atomatados e<br />

carnes bovina e de frango<br />

ORÉGANO<br />

DESCRIÇÃO<br />

O nome científico é Origanum vulgare. É<br />

encontrado em todas as cantinas italianas,<br />

pastelarias e cozinhas.<br />

Além de seu sabor inconfundível, é uma das<br />

ervas cujo consumo das folhas secas em flocos é<br />

mais comum do que in natura.<br />

ALIMENTOS E PREPAROS INDICADOS<br />

Molhos e saladas, ensopados, assados,<br />

massas e pastéis<br />

CROSS MERCHANDISING<br />

Com hortifrútis, atomatados, discos de pizza,<br />

azeites, carnes e queijos<br />

NOZ-MOSCADA<br />

DESCRIÇÃO<br />

Nativa das Ilhas Molucas, nas Antilhas. É uma<br />

das especiarias mais fortes, e deve ter uso<br />

parcimonioso. Em cocção ou no forno, deve-se<br />

ralar a semente na hora, para melhor liberar<br />

seus óleos aromáticos. Acompanha bebidas<br />

adocicadas. E é encontrada também em pó.<br />

ALIMENTOS E PREPAROS INDICADOS<br />

Indicada para o molho bechamel, também conhecido<br />

como branco, e para o tempero de carnes vermelhas. O<br />

produto em pó é utilizado para polvilhar sobremesas.<br />

CROSS MERCHANDISING<br />

Creme de leite, amido de milho, carnes, licores<br />

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40 | Categoria | SUPERMERCADO MODERNO • SETEMBRO 2009<br />

MANUAL DE ESPECIARIAS<br />

PÁPRICA<br />

DESCRIÇÃO<br />

Especiaria obtida da desidratação<br />

e moagem de um tipo de pimentão,<br />

originalmente de procedência húngara<br />

e espanhola. Há duas variedades: a<br />

doce e a picante.<br />

ALIMENTOS E PREPAROS INDICADOS<br />

A picante é muito utilizada para<br />

temperar carnes bovina, suína e de<br />

aves. A páprica doce (foto) ) serve para<br />

realçar a cor de saladas de maionese,<br />

patês e outros preparos cremosos.<br />

Obrigatório no Goulash, um picadinho<br />

de carne ensopado da culinária<br />

húngara.<br />

CROSS MERCHANDISING<br />

Carnes, maionese,<br />

legumes<br />

PIMENTA-DO-REINO (EM PÓ E<br />

SEMENTE)<br />

DESCRIÇÃO<br />

Vinda do Reino das Índias, essa pimenta<br />

tornou-se uma das mais consumidas no<br />

Brasil e no mundo. Há bagas brancas,<br />

verdes e pretas. A diferença está no<br />

momento da colheita e no processo<br />

de desidratação. A preta é a mais<br />

comum, seguida pela branca. Seus óleos<br />

aromáticos rapidamente volatilizam,<br />

por isso é indicado moer na hora do<br />

preparo. Encontrada também em pó.<br />

ALIMENTOS E PREPAROS INDICADOS<br />

Todos os tipos de preparo, de carnes,<br />

peixes, ensopados. A versão branca é<br />

utilizada quando não se quer deixar as<br />

marcas da pimenta preta, como em<br />

molhos, purês e cremes<br />

CROSS MERCHANDISING<br />

Carnes, legumes, peixes,<br />

salgados, farinhas<br />

SÁLVIA<br />

DESCRIÇÃO<br />

Tem sabor levemente amargo,<br />

por isso deve ser utilizada com<br />

parcimônia. Em assados, deve ser<br />

reidratada para melhor liberação do<br />

sabor.<br />

ALIMENTOS E PREPAROS<br />

INDICADOS<br />

Indicada para carnes gordas, como<br />

porco, carneiro, cabrito e em farofas<br />

para rechear aves. Também pode<br />

ser usada no preparo de molhos e no<br />

tempero de queijos. Obrigatória no<br />

Saltimboca à Romana.<br />

CROSS MERCHANDISING<br />

Tomate, carnes, queijos, frango<br />

FOTOS: JOÃO JOÃO DE FREITAS


FOTOS: JOÃO DE FREITAS<br />

42 | Categoria | SUPERMERCADO MODERNO • SETEMBRO 2009<br />

MANUAL DE ESPECIARIAS<br />

MIX AJUSTADO<br />

Algumas táticas<br />

para você vender mais<br />

Tanta diversidade numa mesma categoria causa<br />

confusão na hora de defi nir o sortimento. Além<br />

de oferecer os produtos sabidamente mais procurados<br />

pelo consumidor, como cravo, canela, óregano e<br />

pimenta-do-reino, é preciso observar o histórico de<br />

vendas para defi nir o que manter, ampliar ou reduzir<br />

no mix. Mas uma coisa é certa: com alguns recursos<br />

simples de merchandising é possível garantir boas<br />

vendas, além de criar o hábito de consumo entre muitos<br />

clientes. O Grupo Pão de Açúcar tem feito um bom<br />

trabalho.<br />

Para ajustar o mix e não perder vendas, diminuiu a<br />

quantidade de marcas e aumentou o sortimento, que,<br />

em média, é de 60 SKUs por loja.<br />

Duas táticas foram utilizadas, segundo Julio Barki,<br />

comprador da categoria: um forte trabalho de cross<br />

merchandising, feito com clip strips em diversas seções<br />

da unidade. E a defi nição do sortimento de acordo<br />

com o perfi l da clientela de cada grupo de lojas.<br />

Nos encartes, nos quais o Grupo Pão de Açúcar apresenta<br />

os produtos de receitas culinárias, as especiarias<br />

aparecem com destaque.<br />

O crescente interesse dos consumidores pela gastronomia<br />

faz a categoria merecer uma melhor exposição no<br />

ponto natural – o corredor de sal, azeites e temperos<br />

prontos. A exposição, dividida em ervas, pimentas e<br />

condimentos, facilita as escolhas. O Grupo também<br />

adota o cross merchandising no ponto natural, para<br />

oferecer moedores, pilões e porta-condimentos.<br />

Veja outras especiarias e receitas de diversos países citadas na matéria no site: www.sm.com.br | editoria “Categoria”<br />

TIRE AS DÚVIDAS<br />

Como usar as especiarias<br />

Cada ingrediente tem seu próprio jeito de ser<br />

tratado.<br />

As ervas em pó são as que menos têm o sabor alterado<br />

ao longo do cozimento. Devem ser adicionadas<br />

após o começo da cocção.<br />

As pimentas liberam seu real sabor com mais tempo<br />

de cocção. Devem ser colocadas aos poucos e<br />

esperar certo tempo de cozimento para se testar<br />

o resultado.<br />

Sementes e grãos precisam ser quebrados para<br />

liberar seus óleos essenciais e anéis aromáticos.<br />

Para isso, o mais indicado é utilizar o pilão ou moedor<br />

no momento do preparo.<br />

As folhas e fl ocos de ervas secas devem ser adicionados<br />

na metade da cocção, para evitar a rápida<br />

volatilização no processo de preparo.<br />

Quando se utilizam várias ervas, deve-se escolher<br />

uma como dominante, na proporção de 70%, 15%<br />

e 15% em conjunto de três ervas.<br />

Para as ervas não aparecerem no prato, pode-se<br />

fazer um sachê com pano limpo e fi no e colocá-lo<br />

no cozimento.<br />

As ervas em fl ocos devem ser maceradas no pilão<br />

para liberar melhor seu aroma.<br />

A folha de louro e a canela em pau levam mais<br />

tempo para liberar seus sabores. Devem ser acrescentadas<br />

no início do cozimento.<br />

Outra forma de preparo pouco conhecida é a defumação.<br />

Deve-se pegar o carvão, deixá-lo em brasa<br />

numa panela velha (no forno) e adicionar as ervas.<br />

Em marinadas, o condimento deve fi car de uma a<br />

duas horas.<br />

MAIS INFORMAÇÕES<br />

CIA DAS ERVAS: (11) 4014-8026<br />

FMU: (11) 3346-6200<br />

GRUPO PÃO DE AÇÚCAR: www.grupopaodeacucar’.com.br<br />

HIKARI: (11) 2684-7661<br />

YOKI: (11) 2188-8882<br />

SM


44 | <strong>Supermercado</strong> m oderno • setembro 2009<br />

megamercado<br />

Sadia apresenta novo conceito e reformula site<br />

A SAdiA quer moStrAr que “a vida com S é mais<br />

gostosa”. Para isso, estreou no mês passado<br />

uma campanha de comunicação, assinada<br />

pela agência DPZ. Os filmes, de um minuto e<br />

de 30 segundos, utilizam a letra “S”, que forma<br />

o plural na língua portuguesa, para mostrar a<br />

capacidade dos produtos da Sadia para reunir<br />

as pessoas. Tudo de acordo com as novas<br />

características das famílias brasileiras, hoje<br />

mais enxutas. Outra novidade é a reformulação<br />

do site da marca (www.sadia.com.br), a cargo<br />

da Agência Click. Agora a página traz receitas<br />

em vídeo com o passo a passo da preparação<br />

de cada prato. Traz ainda um espaço para<br />

publicação de dicas para garantir uma<br />

alimentação saudável a pessoas de diferentes faixas de idade. Campeã de acessos na<br />

versão antiga, a “calculadora de churrasco”, ferramenta que calcula a quantidade de<br />

carne necessária para o evento, agora pode ser acessada diretamente no computador<br />

dos interessados, sem a necessidade de entrar na internet. mm<br />

divulgação


46 <strong>Prêmio</strong><br />

Os melhOres dO<br />

varejO e da indústria<br />

sérgiO alvim,<br />

diretor executivo<br />

de <strong>Supermercado</strong><br />

<strong>Moderno</strong>, abre<br />

a noite de<br />

homenagem<br />

a varejistas e<br />

fornecedores e<br />

lembra os 40 anos<br />

da revista<br />

P<br />

oderia ser um campo de batalha<br />

– cada lado defendendo brava<br />

e legitimamente seus interesses.<br />

Mas o cenário e o momento<br />

eram outro. Varejo e indústria se<br />

encontraram no dia 2 de setembro<br />

na festa do SM Awards para<br />

serem homenageados ou felicitarem concorrentes,<br />

clientes e fornecedores. Antônio Monte, presidente<br />

da paulista Coop, e Otto Von Sothen, presidente da<br />

Pepsico, estavam lá para prestigiar os ganhadores do<br />

prêmio. Kees Kruythoff, presidente da Unilever, Etsuhiro<br />

Takato, presidente da Ajinomoto, e Pedro Zonta,<br />

presidente da rede Condor, eram alguns dos vencedores.<br />

Em sua quinta edição, o SM Awards ocorreu<br />

na Amcham (Câmara Americana do Comércio), com<br />

a presença estimada de 350 pessoas, e foi patroci-


nado pelas empresas fornecedoras<br />

Bertin e Schincariol.<br />

Por crescimento em vendas foram<br />

homenageadas as redes de supermercados:<br />

Ebal (89,9%), Mialich<br />

(67,7%), Palomax (64,1%),<br />

Imec (48,8%), Condor (29,4%)<br />

e Carrefour (26,3%). Por aumento<br />

na produtividade receberam o<br />

SM Awards as redes: Big Mais<br />

(46,1%), Beal (30,5%), Carvalho<br />

& Fernandes (36,4%), Bonanza<br />

(21,2%) e DMA (17,1%).<br />

Pela indústria, na categoria crescimento<br />

em preferência do varejo,<br />

ganharam o prêmio: Kraft (alta de<br />

11 pontos percentuais com chocolate<br />

em tablete), 3M (6 pp com esponja<br />

sintética), Ajinomoto (6 pp com caldo<br />

em pó), Reckitt Benckiser (5 pp<br />

com depilatórios) e Unilever (5 pp<br />

com amaciante). Como Novo Líder,<br />

Johnson & Johnson se classifi cou na<br />

categoria sabonete infantil e Cadbury<br />

na de balas, caramelos, dropes<br />

e pastilhas. As Novas Estrelas foram<br />

Yoki, com 9% de preferência em bebida<br />

à base de soja, e Fleischmann,<br />

com 6% em mistura para bolo.<br />

OttO vOn sOthen,<br />

presidente da<br />

Pepsico, ao lado<br />

de maCOdY lUnd,<br />

presidente do Grupo<br />

Lund, que edita<br />

<strong>Supermercado</strong><br />

<strong>Moderno</strong><br />

antÔniO mOnte,<br />

presidente da Coop,<br />

em um abraço com<br />

elsiO gOnÇalves,<br />

diretor comercial<br />

da Bertin, empresa<br />

patrocinadora do<br />

SM Awards<br />

jOÃO mihaliC,<br />

diretor comercial<br />

da L’Oréal, ao lado<br />

de sérgiO alvim,<br />

diretor executivo<br />

de <strong>Supermercado</strong><br />

<strong>Moderno</strong>, e Walter<br />

Faria, executivo do<br />

Atacado Martins<br />

47<br />

FOTOS EVENTO: JOÃO DE FREITAS, DARIO DE FREITAS, CAUÊ MORENO, NINA JACOBI


48 <strong>Prêmio</strong><br />

“ A INICIATIVA DE SUPERMERCADO MODERNO É POSITIVA POR PERMITIR ESTREITAR<br />

LAÇOS COM OS VAREJISTAS E COMPARTILHAR IMPRESSÕES COM OUTRAS INDÚSTRIAS.<br />

merCedes mOsQUera,<br />

conselheira de<br />

<strong>Supermercado</strong><br />

<strong>Moderno</strong>, com a<br />

irmã maria del<br />

Carmen CarrasCOsa.<br />

Ambas são donas da<br />

loja Madrid e foram<br />

prestigiar o finalista<br />

do <strong>Prêmio</strong> Você,<br />

rOdrigO matheUs.<br />

OTTO VON SOTHEN, PRESIDENTE DA PEPSICO<br />

armindO da mata FilhO,<br />

diretor executivo da<br />

rede mineira DMA,<br />

recebe o prêmio de um<br />

dos patrocinadores do<br />

SM Awards: jOsé PedrO<br />

serra, diretor nacional<br />

da sChinCariOl.<br />

Abaixo, lUiZ mOrtÁgUa,<br />

do Carrefour, com sua<br />

esposa, dUlCe mOrtÁgUa.


“ É GRATIFICANTE GANHAR<br />

UM PRÊMIO NACIONAL.<br />

SOMOS A MAIOR REDE DE<br />

RIBEIRÃO PRETO (SP) E TEMOS<br />

INVESTIDO NA MELHORIA DO<br />

NOSSO RELACIONAMENTO COM<br />

OS FORNECEDORES,” ÉDER JOHN,<br />

SÓCIO PROPRIETÁRIO DA REDE MIALICH<br />

júliO CamPOs, diretor<br />

comercial da Unilever,<br />

ao lado do presidente da<br />

empresa, Kees KrUYthOFF,<br />

durante apresentação<br />

dos prêmios<br />

marCiO dO vale,<br />

vice-presidente<br />

da rede Coop e<br />

conselheiro de<br />

<strong>Supermercado</strong><br />

<strong>Moderno</strong>, ao lado<br />

de executivos<br />

da Cêpera:<br />

seBastiÃO alves<br />

e déCiO da COsta<br />

FilhO<br />

além da<br />

PremiaÇÂO,<br />

o evento<br />

permitiu que<br />

varejistas de<br />

várias regiões<br />

trocassem<br />

experiências<br />

49


50 <strong>Prêmio</strong><br />

“ É UM PRAZER COMPARECER A ESSA PREMIAÇÃO, QUE HOMENAGEIA TANTO EMPRESAS<br />

COMO PROFISSIONAIS. NÓS NOS CONFRATERNIZAMOS COM FORNECEDORES COM OS<br />

QUAIS FALAMOS O ANO TODO. COM CERTEZA TODOS SE SENTEM RECONHECIDOS ,”<br />

Acima, bate-papo<br />

informal entre varejo<br />

e indústria. Abaixo<br />

jOÃO geraldini,<br />

da YPÊ, daniel<br />

tiraBOsChi, da BarUel,<br />

e marCelO lUZ,<br />

de SM .<br />

ANDRÉA CUNHA, PRESIDENTE DA REDE PREZUNIC<br />

andréa CUnha,<br />

presidente da rede<br />

carioca Prezunic,<br />

prestigia genival<br />

BeZerra, seu diretor<br />

comercial, que foi<br />

finalista do prêmio<br />

Destaque Você. Ao<br />

lado, a esposa de<br />

Genival, maria dO<br />

CarmO CinCCinatO.


52 <strong>Prêmio</strong><br />

destaQUe vOCÊ<br />

Evangelita Fernandes, sócia-proprietária do Grupo Carvalho (PI),<br />

ganhou o prêmio Destaque Você 2009 com 1.983 votos.<br />

Por ter conseguido ouvir os funcionários num<br />

plano para reduzir custos, Evangelita, sócia<br />

da rede piauiense Carvalho & Fernandes,<br />

conseguiu arrematar ideias que geraram economia<br />

de cerca de R$ 800 mil. Conheça a história na edição<br />

de maio acessando www.sm.com.br. “Ser eleita<br />

a melhor foi uma surpresa. É muito bom estar aqui.<br />

Devo isso à minha equipe. Sem ela não teria conseguido<br />

tão bons resultados. Quando chegar em<br />

casa, farei um jantar especial para os funcionários<br />

que mais se destacaram. Eles merecem<br />

nosso reconhecimento”, disse Evangelita.<br />

Premiada com troféu e viagem para um resort<br />

em Natal, Evangelita concorreu com outros dez<br />

candidatos, todos escolhidos para ter sua história<br />

retratada na seção Você de <strong>Supermercado</strong> <strong>Moderno</strong>.<br />

São profi ssionais igualmente notáveis, que se<br />

destacaram por ajudar suas empresas com ideias<br />

cheias de inventividade. Os fi nalistas foram homenageados<br />

com a entrega de troféus.<br />

maUrÍCiO PaCheCO, publisher da revista<br />

<strong>Supermercado</strong> <strong>Moderno</strong>, entrega o<br />

prêmio para evangelita Fernandes<br />

Finalistas do Destaque Você: da esquerda para a direita, adrianO de lima (dono do Ponto Novo), FranCisCO da silva (sócio do Zaíra), genival BeZerra,<br />

(diretor do Prezunic), leOnardO miYaO (diretor do Grupo Pão de Açúcar), lUiZ CarlOs mOrtÁgUa (diretor de loja do Carrefour), reinaldO de Oliveira (exgerente<br />

de manutenção do recém-adquirido Gimenes) e rOdrigO matheUs (veterinário do Madrid). No centro, a vencedora evangelita Fernandes.


JOÃO DE FREITAS<br />

55 <strong>Prêmio</strong><br />

JOÃO PEDRO SERRA,<br />

diretor nacional<br />

da Schincariol,<br />

patrocinadora<br />

do SM Awards,<br />

entregou os<br />

prêmios Destaque<br />

em Produtividade<br />

<strong>Prêmio</strong><br />

Destaque em<br />

Crescimento<br />

Relatório Anual<br />

Crescimento e Produtividade<br />

<strong>Prêmio</strong><br />

Destaque Por Aumento Ra na em<br />

Produtividade Crescimento receberam<br />

o SM Awards as redes:<br />

» BIG MAIS (46,2%)<br />

» BEAL (30,5%)<br />

» CARVALHO &<br />

FERNANDES (36,4%)<br />

» BONANZA (21,2%)<br />

» DMA (17,4%)<br />

Os homenageados de 2008<br />

são as empresas de autosserviço<br />

que se classificaram no ranking do<br />

Relatório Anual de <strong>Supermercado</strong><br />

<strong>Moderno</strong>. Elas se destacaram por<br />

terem sido as maiores<br />

em crescimento de<br />

vendas e em aumento da<br />

produtividade – média<br />

entre faturamento por<br />

m2 e por funcionários.<br />

<strong>Prêmio</strong><br />

Por Destaque Crescimento em Ra Vendas em<br />

Crescimento<br />

foram premiadas:<br />

» EBAL (89,9%)<br />

» MIALICH (67,7%)<br />

» PALOMAX (64,1%)<br />

» IMEC (48,8%)<br />

» CONDOR (29,4%)<br />

» CARREFOUR (26,3%)<br />

ELSIO GONÇALVES<br />

FILHO, diretor<br />

comercial<br />

da Bertin,<br />

patrocinadora<br />

do evento, foi<br />

responsável<br />

pela entrega dos<br />

Destaque em<br />

Crescimento


56 <strong>Prêmio</strong><br />

<strong>Prêmio</strong><br />

Destaque Ra em<br />

Crescimento<br />

P E R F I L E M 2 0 0 8<br />

539 LOJAS<br />

67.896 FUNCIONÁRIOS<br />

PRESENÇA EM 18<br />

ESTADOS E NO<br />

DISTRITO FEDERAL<br />

26,3%<br />

AUMENTO DO FATURAMENTO<br />

R$ 17,8<br />

BILHÕES<br />

2007<br />

R$ 22,5<br />

BILHÕES<br />

2008<br />

Carrefour<br />

INAUGURAÇÕES PARA CADA TIPO DE CLIENTE<br />

Aproveitar ao máximo as<br />

possibilidades dos diferentes formatos e<br />

oferecer em cada um o que o consumidor precisa.<br />

Essa foi a preocupação do grupo Carrefour<br />

ao decidir trabalhar com múltiplos modelos.<br />

A fórmula tem dado certo. Juntos,<br />

Carrefour, Carrefour Bairro, Carrefour Express,<br />

Dia% e Atacadão cresceram 26,3% em<br />

2008 e faturaram R$ 22,5 bilhões. Soma-se à<br />

estratégia o comportamento cirúrgico<br />

na abertura de lojas. Segundo Renata<br />

Moura, diretora de assuntos corporativos,<br />

a empresa realizou estudos nas<br />

diferentes regiões do País para analisar<br />

os concorrentes e os modelos de<br />

loja que melhor se adaptariam a<br />

cada localidade. O esforço<br />

resultou em 30 unidades<br />

do Dia%, que, entre 2004 e<br />

2008, saiu de uma participação<br />

nos negócios da rede<br />

de 4% para 8%. A bandeira,<br />

assim como o<br />

Atacadão, tem posi-<br />

cionamento de preço<br />

baixo, modelo vitorioso<br />

graças à expansão das classes C e<br />

D. Já o atacarejo permitiu a entrada<br />

da empresa em Estados como<br />

Bahia, Mato Grosso, Paraná e Tocantins,<br />

num total de 11 unidades.<br />

Para Renata, o Atacadão superou<br />

“COM O PRÊMIO,<br />

a revista nivela<br />

o varejo por<br />

cima e estimula<br />

o seu avanço”,<br />

Antônio Freitas,<br />

diretor de<br />

expansão<br />

ATACADÃO E DIA%, DOIS FORMATOS DE PREÇO BAIXO,<br />

TIVERAM SUCESSO GRAÇAS À EXPANSÃO DA CLASSE C<br />

as expectativas devido ao baixo custo<br />

de operação e aos grandes volumes<br />

de compras do consumidor. O<br />

Carrefour abriu ainda quatro lojas<br />

de conveniência, dois hipermercados<br />

e um supermercado.<br />

“A estratégia multiformato é a<br />

expressão da nossa visão de melhorar<br />

a cada dia o relacionamento<br />

com os consumidores baseado na<br />

con� ança”, a� rma Antônio Freitas,<br />

diretor de expansão do Carrefour,<br />

presente no evento. Para ele, com o<br />

prêmio, a revista nivela o varejo por<br />

cima e estimula o desenvolvimento<br />

do setor”, comemora.


58 <strong>Prêmio</strong><br />

<strong>Prêmio</strong><br />

Destaque Ra em<br />

Crescimento<br />

P E R F I L E M 2 0 0 8<br />

26 LojAS<br />

4.550 FunCIonáRIoS<br />

PARAná<br />

29,4%<br />

aumento do faturamento<br />

R$ 924,9<br />

milhões<br />

2007<br />

R$ 1,2<br />

bilhão<br />

2008<br />

Condor<br />

MegaproMoções e Mais planejaMento<br />

Promoções, abertura e reforma<br />

de lojas foram as responsáveis pelo bom<br />

desempenho da rede paranaense Condor em<br />

2008. Ela obteve crescimento nominal de<br />

29,4% e ingressou no seleto clube de empresas<br />

com faturamento acima de R$ 1 bilhão.<br />

O aprendizado nas atividades promocionais<br />

dos últimos anos resultou em minucioso<br />

calendário. Ao todo, foram 14 grandes campanhas.<br />

Todas já conhecidas, mas com afinado<br />

planejamento. “Antes programávamos apenas<br />

ações pontuais. Ao colocarmos as datas num<br />

calendário, visualizamos produtos, volumes,<br />

atividades e metas”, con-<br />

ta Jefferson de Oliveira, diretor<br />

comercial da rede.<br />

O executivo centralizou as<br />

informações das áreas comer-<br />

Pedro zontA e a<br />

esposa, LindAsir:<br />

“o Condor está<br />

trabalhando para<br />

crescer mais em<br />

2009 e voltar a<br />

receber o<br />

SM Awards”<br />

cial, operacional e de marketing<br />

para desenhar o calendário, iniciado<br />

no primeiro mês de 2008. Em<br />

todas as promoções, escolheu produtos<br />

de maior valor agregado e<br />

marcas exclusivas de importados.<br />

O objetivo era o acréscimo de 12%<br />

nas vendas em comparação ao período<br />

tradicional. O resultado foi<br />

bem melhor. Algumas promoções<br />

geraram incremento de 22%, como<br />

a quinzena do som, imagem e informática.<br />

Houve forte divulgação,<br />

com campanhas em TV e rádio,<br />

cartazes em mobiliário urbano e<br />

anúncios em tabloides. Das ações<br />

realizadas, apenas três tiveram desempenho<br />

abaixo do esperado.<br />

Oliveira destaca ainda o festival<br />

de inverno, que contou com um<br />

jantar de abertura organizado na<br />

maior loja de Curitiba, capital paranaense,<br />

com a presença de autoridades<br />

e clientes indicados por todas<br />

as lojas. O festival teve também<br />

aulas de culinária, degustações e<br />

encartes próprios, gerando aumento<br />

de 17,6% em vendas.<br />

Para Pedro Zonta, presidente<br />

do Condor, que veio a São Paulo<br />

receber a homenagem da revista, a<br />

rede já está trabalhando para ser<br />

vencedora do SM Awards no ano<br />

que vem. Para isso, planeja entrar<br />

em formatos de lojas menores.<br />

Quem investe sempre vence.


60 <strong>Prêmio</strong><br />

“O prêmiO de sm<br />

traz o Imec, que<br />

tem atuação no<br />

interior do País,<br />

para o cenário<br />

nacional do<br />

autosserviço”,<br />

Eunice Bergesch,<br />

sócia-proprietária<br />

Imec<br />

Expansão para a sErra gaúcha<br />

Com a compra das<br />

oito lojas do Cesa <strong>Supermercado</strong>s<br />

e a inauguração de uma<br />

unidade em Bento Gonçalves, a<br />

rede Imec fincou os pés na serra<br />

gaúcha. E com sete restaurantes<br />

instalados em suas lojas reformadas,<br />

entrou num negócio em expansão:<br />

o de refeições fora de casa.<br />

O desempenho não poderia ser<br />

outro: alta de 48,8% nas vendas.<br />

Para tocar as lojas do Cesa e<br />

alavancar suas vendas, a empresa<br />

adquiriu câmaras frias, gôndolas e<br />

caminhões. E reativou um centro<br />

de distribuição, para armazenagem<br />

das mercadorias, cujo volume<br />

cresceu 40%.<br />

Nos primeiros meses da nova<br />

operação, o Imec tam-<br />

bém acelerou o treinamento<br />

das equipes.<br />

Em grupos, elas passaram<br />

períodos nas<br />

lojas originais da rede<br />

para conhecer o jeito<br />

Imec de ser que se-<br />

gundo Eunice Bergesch, sócia-proprietária,<br />

é marcado pela cordialidade no atendimento.<br />

Além do treinamento dos novos empregados,<br />

a empresa investiu na formação de<br />

mão de obra, com programas regulares<br />

para as áreas operacionais, e um mini MBA<br />

para gerências e diretoria.<br />

Outra novidade gerada pela aquisição,<br />

que também resultou em mais vendas, foi a<br />

melhoria no sortimento. O mercado<br />

da serra gaúcha é pautado pelas<br />

marcas regionais com muitas das<br />

quais o Imec não trabalhava. A<br />

empresa respeitou o gosto da<br />

clientela, manteve as marcas no<br />

mix da região e passou a testá-las<br />

nas suas lojas originais. Muitas foram<br />

incorporadas ao cadastro.<br />

As novas lojas rapidamente entraram<br />

na engrenagem da empresa,<br />

garantindo parte dos resultados<br />

obtidos. A outra parte veio das<br />

unidades mais antigas, que apresentaram<br />

crescimento de 12% em<br />

comparação com 2007. A principal<br />

alavanca foram os restaurantes<br />

Chef Imec, inaugurados em sete<br />

unidades. São buffets a quilo que<br />

garantiram au-<br />

<strong>Prêmio</strong><br />

Destaque Ra em<br />

Crescimento<br />

PERFIL E m 2008<br />

24 Lojas<br />

1.555 FuncIonáRIos<br />

RIo GRandE do suL<br />

48,8%<br />

aumento do faturamento<br />

R$ 152,0<br />

m I lhões<br />

2007<br />

R$ 226,2<br />

m I lhões<br />

2008<br />

mento de 40% no<br />

fluxo dos clientes<br />

na loja.<br />

A rede caprichou<br />

ainda na<br />

qualidade dos<br />

hortifrútis. Para<br />

acelerar a compra<br />

e a distribuição,<br />

instalou um posto<br />

próprio dentro<br />

do Ceasa local.<br />

“O prêmio é um<br />

esforço de toda a<br />

equipe”, comemora<br />

Eunice.


joão de freitas<br />

62 <strong>Prêmio</strong><br />

<strong>Prêmio</strong><br />

Destaque Ra em<br />

Crescimento<br />

P E R F I L E M 2 0 0 8<br />

278 LojAS (92 novas lojas)<br />

2.708 FunCIonáRIoS<br />

BAhIA<br />

89,9%<br />

aumE nto do faturamE nto<br />

R$ 200,4<br />

milhõEs<br />

2007<br />

R$ 360,6<br />

milhõEs<br />

2008<br />

Ao assumir a presidência da<br />

Ebal em janeiro de 2007, Reub Celestino<br />

encontrou um quadro calamitoso. Uma<br />

dívida de R$ 305 milhões, folha de pagamentos<br />

inchada e desabastecimento nas lojas.<br />

Ao final de dois anos, as dívidas foram<br />

pagas, custos foram reduzidos e unidades<br />

foram reabertas. Mágica? Não, compromisso<br />

com a gestão, o que gerou um crescimento<br />

em vendas de 89,9%. Ao tomar posse, o<br />

novo presidente fechou todas as 425 lojas<br />

existentes na época e iniciou um processo<br />

de reestruturação, a partir de um cronograma com<br />

cerca de 250 atividades de recuperação física e operacional.<br />

Em 51 dias foram revistos todos os processos<br />

da empresa, de políticas de RH a negociação com fornecedores.<br />

Em 2 de abril de 2007, Celestino reabriu<br />

186 lojas em 136 municípios. Após recuperar as primeiras<br />

unidades, a Ebal inaugurou mais 92 lojas. Ago-<br />

Ebal<br />

Mudanças na gestão<br />

Foram os<br />

dois anos de<br />

mudanças<br />

profundas na<br />

empresa que<br />

garantiram o<br />

SM Awards ”,<br />

Reub Celestino,<br />

presidente da<br />

Ebal.<br />

ra contabiliza 278 unidades, em<br />

232 municípios, que variam de 200<br />

m² a 1.200 m² e hoje têm layouts<br />

padronizados. Com os fornecedores,<br />

as dívidas foram pagas. E a Ebal<br />

não exige enxoval na abertura de<br />

lojas nem mercadorias bonificadas.<br />

A única cobrança é de uma taxa de<br />

2% sobre o valor das compras, para<br />

investimentos em marketing e capacitação<br />

dos funcionários. A confiança<br />

no novo modelo gerou um<br />

salto de 939 itens oferecidos em<br />

2007 para 2.089 no ano seguinte.<br />

Hoje, o cadastro ativo conta com<br />

mais de 1.500 fornecedores. O mix<br />

se concentra em mercearia, limpeza,<br />

higiene e perecíveis con-<br />

gelados. As mudanças passaram<br />

também por ajustes<br />

operacionais e logísticos,<br />

nesse caso com rotas redefinidas<br />

e articuladas entre<br />

as cinco centrais de distribuição.<br />

De aluguéis e contas<br />

telefônicas a diárias da<br />

diretoria, tudo sofreu cortes.<br />

A equipe caiu de 4.200<br />

para 2.200 funcionários.<br />

Nas contas da empresa, os custos<br />

operacionais compunham cerca<br />

de 56% dos preços dos produtos.<br />

Com as mudanças, passaram a<br />

compor 22%. Resultado: os clientes<br />

redescobriram a rede e hoje<br />

Celestino comemora o prêmio.


64 <strong>Prêmio</strong><br />

<strong>Prêmio</strong><br />

Destaque Ra em<br />

Crescimento<br />

P E R F I L E m 2 0 0 8<br />

7 Lojas<br />

403 FuncIonáRIos<br />

RIbEIRão PREto, sP<br />

67,7%<br />

auM ento do faturaM ento<br />

R$ 44,0<br />

M ilhões<br />

2007<br />

R$ 73,7<br />

M ilhões<br />

2008<br />

Em 2007, o <strong>Supermercado</strong> Mialich ganhou<br />

pela primeira vez o SM Awards devido à abertura<br />

de duas lojas e uma grande promoção. Passados dois<br />

anos, a rede volta ao pódio, desta vez com o mesmo<br />

número de lojas. O crescimento de 67,8% deveu-se<br />

principalmente a uma nova estratégia de ofertas.<br />

Com sete unidades, Eder e seu irmão Aurélio, sócios-proprietários,<br />

perceberam que poderiam aumentar<br />

as vendas se redefinissem os produtos colocados<br />

em oferta. Acostumados a priorizar as mercadorias<br />

que ofereciam maiores margens, resolveram seguir o<br />

modelo do mercado e adotar as marcas líderes. Os<br />

itens em promoção ganharam mais espaço nas gôndolas<br />

e levaram à reorganização dos demais produtos.<br />

Algumas marcas ou versões viram o número de frentes<br />

encolher. A empresa melhorou também o controle sobre<br />

o estoque para evitar ruptura. E os funcionários<br />

foram treinados para acompanhar o abastecimento<br />

sob os novos moldes. A mudança atingiu<br />

a política de compras e levou à revisão<br />

das relações comerciais com vários fornecedores.<br />

“Agora estamos ajustando o<br />

sortimento para evitar similaridade<br />

de produtos”, afirma Aurélio.<br />

Além da estratégia, o<br />

meio de comunicação das<br />

ofertas também passou<br />

por mudanças. Os tabloides,<br />

antes apenas uma<br />

folha simples por semana,<br />

agora circulam com<br />

duas páginas duplas e<br />

duas simples. No rádio,<br />

as inserções passaram a<br />

ser diárias em três emissoras.<br />

“Investimos 1% do faturamen-<br />

Mialich<br />

Nova política de ofertas<br />

to nas mídias”, diz Aurélio. O efeito<br />

foi imediato. Em média, houve<br />

aumento de 30% na venda dos<br />

itens anunciados. Para o futuro,<br />

mais investimentos: duas novas<br />

lojas em 2010, o dobro dos recursos<br />

em publicidade e muita disposição<br />

para manter ascendente a<br />

curva de vendas. Afinal, os Mialich<br />

não têm nada contra ganhar<br />

novos SM Awards.<br />

“É gratificante receber<br />

uma homenagem que<br />

valoriza o crescimento<br />

com o mesmo número de<br />

lojas,” eder Mialich e sua<br />

esposa, Sonia.


66 <strong>Prêmio</strong><br />

<strong>Prêmio</strong><br />

Destaque Ra em<br />

Crescimento<br />

P E R F I L E M 2 0 0 8<br />

4 LOJAS<br />

400 FUNCIONÁRIOS<br />

MATÃO E ARARAQUARA, SP<br />

64,1%<br />

AUMENTO DO FATURAMENTO<br />

R$ 38,4<br />

MILHÕES<br />

2007<br />

R$ 63,0<br />

MILHÕES<br />

2008<br />

Compartilhar decisões também é uma<br />

necessidade das pequenas redes. É o que a Palomax,<br />

com quatro lojas no interior paulista, descobriu.<br />

Até meados de 2007, as unidades de� niam suas ações<br />

individualmente, nem sempre com bons resultados. E a<br />

rede não tinha identidade. A mudança começou com a<br />

criação de um grupo formado pelos sócios, pelo diretor<br />

de operações, pelos gerentes comercial, administrativo<br />

e de marketing e gerentes de cada uma das<br />

unidades. Eles passaram a se reunir uma vez<br />

por semana para<br />

analisar o mercado,<br />

discutir ajustes no<br />

mix e as campanhas<br />

promocionais. Com<br />

as decisões compartilhadas,<br />

o compromisso<br />

de todos com<br />

os resultados aumentou<br />

e a empresa pôde<br />

comemorar um crescimento<br />

de 64,1% e<br />

um faturamento de R$ 63 milhões.<br />

A primeira decisão do<br />

grupo foi investir em hortifrútis,<br />

comprando direto<br />

da Ceagesp. A empresa adquiriu<br />

um caminhão e contratou um<br />

comprador. Três vezes por semana,<br />

Marcos Silveira encara cerca<br />

de 280 km até a capital paulista<br />

para abastecer a loja com produtos<br />

de primeira linha. A<br />

qualidade e a diversidade dos<br />

produtos deram conta do resto:<br />

ampliaram em 81% as ven-<br />

“FOI UMA SURPRESA<br />

receber esse <strong>Prêmio</strong>,<br />

que nos encheu de<br />

entusiasmo.<br />

Ganhar o SM Awards<br />

deu mais ânimo<br />

para a nossa<br />

equipe, “ Sofia<br />

Biagioni,<br />

proprietária<br />

da rede<br />

Palomax<br />

Palomax<br />

DECISÕES COMPARTILHADAS<br />

JOÃO DE FREITAS<br />

das na seção. No açougue, o comitê<br />

utilizou estratégia semelhante. Deixou<br />

de comprar as peças já cortadas,<br />

que ressecam com facilidade e geram<br />

perdas, e passou a comprar as<br />

partes dianteira e traseira do boi,<br />

para desossa na própria loja. Resultado:<br />

o açougue teve um aumento<br />

de vendas de 80%.<br />

As pontas de gôndola ganharam<br />

produtos de maior procura e os investimentos<br />

em publicidade cresceram<br />

80%. A rede instituiu ainda<br />

bônus para os setores da loja que<br />

batessem metas de vendas e redução<br />

de perdas. A ideia era<br />

trazer para o chão da loja<br />

a mesma concepção de<br />

trabalho em equipe.<br />

Funcionou. Hoje, todo<br />

mundo divide responsabilidades.<br />

Todos contribuem<br />

para o sucesso<br />

da empresa.


68 <strong>Prêmio</strong><br />

DMA Distribuidora<br />

Trainees, meio ambienTe e reformas<br />

Espírito de inovação é o segredo de<br />

sucesso da DMA, na opinião de seu presidente,<br />

Levy Nogueira. Presente em Minas Gerais e Espírito<br />

Santo com bandeiras Epa Plus, Mart Plus e Via Brasil,<br />

aumentou em 17,4% a produtividade em 2008.<br />

Segundo Nogueira, sua equipe está sempre atenta<br />

às tendências do mercado, para satisfazer o cliente e<br />

melhorar o próprio desempenho. “Investimos na capacitação<br />

dos funcionários com esse intuito”, conta.<br />

De janeiro a dezembro,<br />

“O prêmiO é um<br />

OrgulhO. A DMA<br />

tem 59 anos e<br />

um histórico de<br />

crescimento”,<br />

Armindo<br />

da Mata<br />

Filho, diretor<br />

executivo<br />

cada colaborador participou<br />

de pelo menos dois<br />

treinamentos. “Foi a forma<br />

que encontramos para melhorar<br />

o atendimento e<br />

motivar a equipe”, explica<br />

Roberto Gosende, diretor<br />

de marketing do grupo.<br />

O programa de trainee<br />

também ganhou novo fôlego.<br />

“Percebemos o quanto<br />

era difícil conseguir bons<br />

profissionais no mercado,<br />

então apostamos na ‘criação’<br />

da nossa própria mão de<br />

obra, com a qualidade de<br />

que precisamos”, ressalta.<br />

Um grupo de cerca de 30<br />

jovens foi capacitado para<br />

atuar em diferentes áreas. O<br />

aproveitamento foi de 98%<br />

deles. Os investimentos aumentaram<br />

em 18,1% o faturamento<br />

por funcionário.<br />

Com o objetivo de popularizar<br />

a DMA como uma<br />

<strong>Prêmio</strong><br />

Destaque Ra em<br />

Produtividade<br />

P E R F I L E M 2 0 0 8<br />

88 LojAs<br />

MInAs GERAIs<br />

R$ 1,7 bILhão DE<br />

FAtuRAMEnto<br />

17,4%<br />

Au M ento D e proD utiviDADe<br />

empresa preocupada com o meio<br />

ambiente, ilhas ecológicas para coleta<br />

seletiva foram instaladas nas<br />

oito lojas Mart Plus. Os clientes<br />

depositam papéis, plásticos, vidros,<br />

entre outros materiais. O dinheiro<br />

da venda é doado para uma<br />

instituição que cuida de crianças<br />

com leucemia. Segundo Gosende,<br />

o número de visitantes aumentou<br />

depois da implantação das ilhas, o<br />

que gerou mais vendas por m 2 .<br />

No ano passado, o grupo inaugurou<br />

três lojas do Epa e ainda reformou<br />

unidades de todas as bandeiras.<br />

No Via Brasil da Pampulha,<br />

em Belo Horizonte, as mudanças<br />

serviram para avaliar novos serviços<br />

que devem chegar a outras<br />

unidades, entre os quais balcão de<br />

sushi e área para moagem de diferentes<br />

grãos de café. Esses serviços<br />

já são sucesso no Mart Plus.


70 <strong>Prêmio</strong><br />

“ESSE PRÊMIO<br />

nacional<br />

mostra que<br />

a economia<br />

do Piauí está<br />

melhorando”,<br />

Reginaldo<br />

Carvalho,<br />

diretor -<br />

presidente<br />

JOÃO DE FREITAS<br />

Grupo Carvalho<br />

& Fernandes<br />

NOVAS LOJAS E TREINAMENTO DA EQUIPE<br />

Pela segunda vez o Grupo Carvalho<br />

recebe o SM Awards. Em 2007, com lojas no<br />

Piauí e no Maranhão foi homenageado pelo crescimento<br />

de 18% em produtividade, o que garantiu receita<br />

de R$ 550 milhões. Neste ano, volta a ser premiado<br />

pela produtividade. A alta foi de 36,4%.<br />

A e� ciência é puxada pelas vendas por funcionário,<br />

que cresceram 41,2%. Reginaldo Carvalho, diretorpresidente,<br />

atribui os bons resultados aos investimentos<br />

na quali� cação dos colaboradores. Foram<br />

gastos quase R$ 50 mil com palestras,<br />

treinamentos e cursos no Senac.<br />

“Também ajudamos os funcionários a<br />

cursar a faculdade. Pagamos até 50%<br />

das mensalidades, desde que os cursos<br />

tenham relação com o trabalho que<br />

exercem”, acrescenta Evangelita Fernandes<br />

Carvalho, vice-presidente.<br />

<strong>Prêmio</strong><br />

Destaque Ra em<br />

Produtividade<br />

P E R F I L E M 2 0 0 8<br />

40 LOJAS<br />

PIAUÍ<br />

R$ 734,2 MILHÕES DE<br />

FATURAMENTO<br />

36,4%<br />

AUMENTO DE PRODUTIVIDADE<br />

Em 2008, a empresa também<br />

apostou em tecnologia. Adotou um<br />

sistema de administração de relacionamento<br />

com o cliente (CRM).<br />

Antes, o processo de autorização de<br />

cheques exigia que os clientes<br />

fossem até um balcão e aguardassem<br />

a avaliação de uma equipe. “Agora<br />

as consultas são feitas no próprio<br />

checkout”, diz Evangelita. A ideia<br />

surgiu porque 12% das compras são<br />

pagas com cheque pré-datado.<br />

Com R$ 34 milhões investidos,<br />

foram inauguradas duas lojas no<br />

Piauí e outra no Maranhão, todas<br />

da bandeira Carvalho <strong>Supermercado</strong>s,<br />

voltada para público de alta<br />

renda. A unidade da cidade de Picos<br />

é considerada um mini shopping,<br />

já que dispõe de praça de<br />

alimentação, lojas de roupas, acessórios<br />

e livros. “As pessoas vão lá<br />

para passear”, conta Evangelita.<br />

O Grupo criou um centro de<br />

triagem para coleta seletiva, onde o<br />

lixo das lojas é separado e vendido<br />

para uma empresa de reciclagem.<br />

O valor obtido vai para a equipe de<br />

coleta. “Isso enriquece a imagem<br />

da empresa e mostra que crescemos<br />

com responsabilidade ambiental”,<br />

completa Reginaldo Carvalho.


72 <strong>Prêmio</strong><br />

Cia. Beal de Alimentos<br />

Fim do bazar, ampliação da mercearia<br />

A Cia. Beal de Alimentos, do Paraná, elevou<br />

em 30,5% sua produtividade em 2008. Ela<br />

é dona das bandeiras Festval, quatro lojas em Curitiba,<br />

e Beal, quatro lojas em Cascavel. Entre as razões<br />

do bom desempenho estão fechamento do bazar, ampliação<br />

da mercearia e aumento do mix da padaria.<br />

Segundo Rubens Beal, um dos sócios da empresa,<br />

<strong>Prêmio</strong><br />

Destaque Ra em<br />

Produtividade<br />

P E R F I L E m 2 0 0 8<br />

8 Lojas<br />

PaRaná<br />

R$ 228,9 mILhõEs<br />

dE Fatu RamEnto<br />

30,5%<br />

Aumento dA produtividA de<br />

“Atribuímos o sm<br />

awards a decisões<br />

como ampliar a<br />

mercearia, fechar<br />

o bazar e investir<br />

em parceria no<br />

açougue”, Rubens<br />

Beal, sócio<br />

o faturamento do bazar<br />

representava menos de<br />

2% do total da rede.<br />

Por isso, no ano passado a companhia<br />

decidiu fechar a seção. Com o<br />

novo espaço, ampliou as mercearias,<br />

que ganharam corredores mais largos<br />

e confortáveis. O sortimento<br />

também sofreu ajustes e agora conta<br />

com, no máximo, quatro marcas de<br />

cada categoria. “Tínhamos itens que<br />

só ocupavam espaço nas pratelei-<br />

ras”, explica Rubens Beal. “Agora<br />

trabalhamos com marcas de maior<br />

valor agregado, além de importadas.”<br />

Sem citar valores, o sócio<br />

afirma que as vendas cresceram.<br />

Na padaria, a rede introduziu<br />

produtos saudáveis, como pães de<br />

grãos e amaranto. Apesar do preço<br />

mais elevado, fazem sucesso. Para<br />

assegurar mais vendas, nutricionistas<br />

informam as qualidades nutricionais<br />

de cada versão. “Muitos<br />

clientes não sabiam o que era amaranto.<br />

Hoje é o pão ‘nobre’ mais<br />

procurado”, confirma Beal.<br />

A seção de hortifrútis das lojas<br />

de Cascavel passaram a contar até<br />

com itens difíceis de achar no Paraná,<br />

como tomate-cere-<br />

ja e caju. Eles são comprados<br />

na Ceagesp por<br />

um profissional que vai a<br />

São Paulo duas vezes por<br />

semana. “Só assim conseguimos<br />

oferecer boa<br />

variedade”, destaca.<br />

No açougue, os irmãos<br />

Beal fecharam acordo de exclusividade<br />

com a JBS Friboi. Além<br />

de receber carnes de qualidade,<br />

puderam fazer parte do projeto<br />

“Açougue Swift”, no qual uma<br />

equipe do fornecedor oferece treinamento<br />

e ajuda no gerenciamento<br />

da seção. A satisfação dos clientes<br />

é o principal benefício.


74 <strong>Prêmio</strong><br />

<strong>Prêmio</strong><br />

Destaque Ra em<br />

Produtividade<br />

P E R F I L E M 2 0 0 8<br />

15 LOJAS<br />

PERNAMBUCO<br />

FATURAMENTO DE<br />

R$ 205,9 MILHÕES<br />

21,2%<br />

AUMENTO DA PRODUTIVIDADE<br />

Arede Bonanza, de Pernambuco, foi<br />

uma das empresas que se bene� ciaram da expansão<br />

econômica do Nordeste. O programa Bolsa-<br />

Família do governo federal, entre outros, garantiu o<br />

aumento da renda da população e explicou o<br />

bom desempenho. Mas não foi apenas o<br />

mercado que favoreceu a empresa. Decisões<br />

acertadas geraram igualmente bons dividendos,<br />

incluindo o aumento na produtividade<br />

de 21,2%. A empresa investiu em gerenciamento<br />

por categorias, na introdução de não<br />

alimentos e na compra direta de fornecedores.<br />

O trabalho com as categorias foi, segundo<br />

Djama Cintra, presidente do Bonanza, a<br />

estratégia que mais resultados proporcionou<br />

para a companhia.<br />

A empresa vem gerenciando<br />

30 catego-<br />

rias, todas de grandes volumes,<br />

como refrigerantes,<br />

cerveja e leite, e a maioria<br />

conduzida com os capitães da<br />

categoria. No último ano,<br />

enquanto o crescimento<br />

líquido médio de todas as<br />

categorias vendidas � � cou<br />

em torno de 12,5%, o dos<br />

produtos em gerenciamento<br />

alcançou 16%.<br />

Também colaborou<br />

para os resultados<br />

a introdução de não<br />

Bonanza<br />

<strong>Supermercado</strong>s<br />

GERENCIAMENTO POR CATEGORIAS<br />

alimentos em 70% das lojas. A<br />

rede passou a vender eletroeletrônicos<br />

e artigos de bazar, a maioria<br />

importada. Passou também a negociar<br />

diretamente com frigorí� -<br />

cos, fornecedores de pescados<br />

congelados e fabricantes de várias<br />

categorias da mercearia seca. Isso<br />

contribuiu para manter as lojas<br />

bem abastecidas e entregar para o<br />

consumidor marcas nacionais.<br />

Tudo no jeitinho para abocanhar<br />

o SM Awards.<br />

DJALMA CINTRA,<br />

do Bonanza,<br />

(à esquerda),<br />

ao receber seu<br />

troféu das mãos<br />

de João Serra,<br />

da Schincariol.<br />

“Neste ano, vamos<br />

repetir o sucesso<br />

de 2008.”


76 <strong>Prêmio</strong><br />

<strong>Prêmio</strong><br />

Destaque Ra em<br />

Produtividade<br />

P E R F I L E m 2 0 0 8<br />

2 Lojas<br />

mINas gERaIs<br />

R$ 48,4 mILhõEs dE<br />

Fatu RamENto<br />

46,2%<br />

auM ento<br />

da produtividade<br />

Big Mais<br />

<strong>Supermercado</strong>s<br />

Controle de perdas e ajustes no mix<br />

Gerenciamento por categorias,<br />

ampliação do mix de vinhos,<br />

novo esquema de compras de FLV e investimentos<br />

em tecnologia. Foi com esse pacote<br />

que o Big Mais <strong>Supermercado</strong>s viu sua produtividade<br />

crescer mais de 40% no ano passado.<br />

Trata-se da média entre vendas por m2 e vendas por funcionário, comparando-se os<br />

resultados de 2008 com os de 2007.<br />

Nas duas lojas, ambas de conceito popular<br />

e localizadas em Minas Gerais, foram instalados<br />

softwares para mensurar perdas. Segundo<br />

Luciano Nunes, diretor comercial, esse foi<br />

o primeiro contato<br />

“Vemos de<br />

forma positiva<br />

esse prêmio,<br />

porque mostra<br />

que temos<br />

trabalhado<br />

duro”, Luciano<br />

Nunes, diretor<br />

da rede com um<br />

sistema informa-<br />

tizado para esse<br />

controle. “Descobrimos<br />

que o nosso<br />

índice de perdas<br />

era de 9%. Já diminuímos<br />

um pouco,<br />

mas a meta é reduzilo<br />

para 6%”, revela.<br />

Com o sistema,<br />

Nunes e sua equipe<br />

deixaram de usar o<br />

feeling na hora de<br />

abastecer as lojas.<br />

“Agora sabemos qual<br />

quantidade comprar<br />

de cada produto.<br />

Outra decisão foi a de ajustar o<br />

mix. Produtos e marcas de baixo<br />

giro foram retirados da mercearia.<br />

No lugar, entraram itens de maior<br />

valor agregado e marcas mais conhecidas.<br />

“Tomamos essa decisão<br />

depois de visitar redes grandes.<br />

Vimos que estávamos ficando para<br />

trás, pois só nós continuávamos<br />

com marcas desconhecidas”, diz<br />

Nunes. As vendas cresceram 8%.<br />

Após a contratação de um novo<br />

comprador, a venda de hortifrútis<br />

cresceu 21%. O profissional começou<br />

a fazer compras diárias para a<br />

seção – antes elas ocorriam duas<br />

vezes por semana. Também adotou<br />

maior rigor na seleção de produtos.<br />

“A maioria ficou mais cara,<br />

mas os clientes perceberam a qualidade<br />

e passaram a comprar mais”,<br />

comemora Nunes.<br />

Na seção de vinhos, incremento<br />

de mais de 50% no mix, novos expositores<br />

de madeira e investimentos<br />

em degustações. “Tínhamos<br />

medo de arriscar porque nosso público<br />

é de classe média baixa. Mas<br />

os concorrentes eram deficientes e<br />

a estratégia deu certo. Tudo contribuiu<br />

para esse prêmio, que nos orgulha”,<br />

conclui Nunes.


79 <strong>Prêmio</strong><br />

<strong>Prêmio</strong><br />

Destaque Top Five em<br />

Crescimento<br />

Crescimento, Estreia e Novo líder<br />

Os próprios<br />

supermercadistas<br />

apontaram os seus<br />

fornecedores com<br />

melhor desempenho<br />

em 2008. A<br />

indicação se deu<br />

pela classificação das<br />

marcas de cada um<br />

na preferência do<br />

varejista, estudo que<br />

resultou na edição Top<br />

Five de <strong>Supermercado</strong><br />

<strong>Moderno</strong>.<br />

Foram escolhidas as<br />

indústrias que mais<br />

cresceram em share of<br />

mind; as que estrearam<br />

entre as cinco mais<br />

importantes para o<br />

autosserviço; e as que<br />

se tornaram líderes<br />

pela primeira vez.<br />

<strong>Prêmio</strong><br />

» KRAFT – 11 PONTOS PERCENTUAIS (PP) Na categoria Destaque Crescimento Ra foram em eleitos:<br />

Crescimento<br />

,<br />

em chocolate em tablete<br />

» 3M – 6 PP , em esponja sintética<br />

» AJINOMOTO – 6 PP , em caldo em pó<br />

» RECKITT BENCKISER – 5 PP , em depilatórios<br />

» UNILEVER – 5 PP , em amaciante<br />

<strong>Prêmio</strong><br />

Destaque Na categoria Novo Ra Líder em<br />

Crescimento<br />

classificaram-se:<br />

» JOHNSON & JOHNSON<br />

em sabonete infantil<br />

» CADBURY em balas,<br />

caramelos, dropes e pastilhas<br />

CARLOS FERNANDES,<br />

vice-presidente<br />

do Walmart e<br />

representante do<br />

Conselho Editorial<br />

de SM, entregou os<br />

prêmios, após falar<br />

sobre a evolução<br />

do autosserviço<br />

e de tecnologias<br />

como e-commerce<br />

<strong>Prêmio</strong><br />

Na Destaque categoria Novas Ra Estrelas, em<br />

Crescimento<br />

os vencedores foram:<br />

» YOKI, 9% de preferência<br />

em bebida de soja<br />

» FLEISCHMANN, 6% em<br />

mistura para bolo


80 <strong>Prêmio</strong><br />

<strong>Prêmio</strong><br />

Destaque TopFive<br />

em Crescimento<br />

Í N D I C E D E<br />

P R E F E R Ê N C I A<br />

23%<br />

2007<br />

34%<br />

2008<br />

Novidades na linha de chocolates em tablete,<br />

promoções e comunicação de massa justi�<br />

cam o prêmio da Kra� Foods na categoria Destaque<br />

em Crescimento. A empresa elevou em 11 pontos<br />

percentuais o índice de preferência do varejista, medido<br />

pela Pesquisa Reconhecimento de Marcas de<br />

SM. O sucesso, no entanto, começou há dois<br />

anos com o relançamento da marca Lacta.<br />

“CONTINUAREMOS<br />

A INVESTIR para<br />

que a marca<br />

continue fonte<br />

de crescimento<br />

para o varejo”,<br />

Romeo Lacerda,<br />

diretor de snacks<br />

“Trouxemos a embalagem abre e fecha, lançamos<br />

mais de dez novas opções e investimos<br />

em propaganda e no ponto de venda. Isso tudo<br />

reforçou ainda mais os laços da marca com o<br />

consumidor e o autosserviço”, conta Romeo<br />

Lacerda, diretor de snacks da empresa.<br />

Uma das iniciativas no ano passado foi<br />

uma cabine acolchoada nos supermercados,<br />

DIVULGAÇÃO<br />

Kraft Foods<br />

MARKETING SENSORIAL<br />

HÁ DOIS ANOS A KRAFT<br />

REFORMULOU A MARCA<br />

LACTA. OS RESULTADOS JÁ<br />

COMEÇAM A APARECER.<br />

na qual o consumidor degustava<br />

chocolate Lacta e assistia a um comercial.<br />

Segundo Lacerda, ao experimentar<br />

o produto, a pessoa<br />

percebia o aroma. A idéia era trabalhar<br />

os sentidos para estimular o<br />

consumo. “Nas lojas onde foi realizada,<br />

a atividade aumentou em três<br />

dígitos o giro”, a� rma o executivo.<br />

As ações levaram a Kra� a aumentar<br />

em 63% o volume de vendas<br />

dos tabletes, entre 2008 e 2007 (dados<br />

Nielsen). Com isso, sua participação<br />

de mercado subiu 4,2 pontos,<br />

alcançando 12,6% no período.<br />

O sucesso da Kra� também foi<br />

fruto de ações institucionais. Para<br />

as redes de médio porte, por exemplo,<br />

a indústria criou tabloides exclusivos,<br />

sugerindo produtos e o<br />

preço de venda. “Cabia ao supermercadista<br />

decidir se considerava a<br />

ferramenta viável para o seu negócio”,<br />

diz Lacerda. A empresa criou<br />

ainda um calendário promocional,<br />

dirigido para redes médias e grandes,<br />

no qual indica as principais datas<br />

em que as marcas da Kra� podem<br />

estar presentes. Deu certo.


82 <strong>Prêmio</strong><br />

“ESTAMOS<br />

HONRADOS<br />

com o prêmio.<br />

Vamos<br />

divulgar aos<br />

colaboradores”,<br />

Etsuhiro<br />

Takato, diretor-<br />

presidente<br />

Ajinomoto<br />

O DOBRO DO PORTFÓLIO E SABORES EXCLUSIVOS<br />

O ano de 2008 foi<br />

dos mais importantes<br />

para a Ajinomoto.<br />

A empresa acreditou no<br />

consumo dos caldos em<br />

pó, dobrou seu portfólio<br />

no segmento com a marca<br />

Sazón e investiu quase<br />

metade da sua verba de<br />

comunicação em propagandas<br />

em TV. Um trabalho<br />

tão intenso quanto<br />

<strong>Prêmio</strong><br />

Destaque TopFive<br />

em Crescimento<br />

Í N D I C E D E<br />

P R E F E R Ê N C I A<br />

21%<br />

2007<br />

27%<br />

2008<br />

recompensador. A fabricante subiu seis pontos percentuais<br />

na pesquisa deste ano e, com 27% da preferência<br />

dos supermercadistas, tornou-se Destaque<br />

A AJINOMOTO APOSTOU NO CONSUMO DOS CALDOS EM<br />

PÓ E VEM CONQUISTANDO RESULTADOS EXPRESSIVOS,<br />

COMO AUMENTO ANUAL DE 20% NAS VENDAS<br />

em Crescimento do SM Awards<br />

2009. Soma-se a esse desempenho<br />

o crescimento de 20% ao ano no<br />

volume de vendas.<br />

Para lançar os produtos, em<br />

meados do ano passado, a empresa<br />

pensou em sabores diferentes.<br />

Caso das versões picanha com<br />

alho, caldo caseiro, bacon com toque<br />

de cebola e frango com shoyu.<br />

Todas bem aceitas pela consumidora<br />

e já responsáveis por metade<br />

das vendas da empresa na categoria.<br />

“O consumidor é o nosso principal<br />

valor, por isso procuramos<br />

oferecer produtos inovadores para<br />

atender as necessidades deles”,<br />

a� rma Etsuhiro Takato, diretorpresidente<br />

da Ajinomoto.<br />

As comunicações na mídia e<br />

no PDV ressaltaram que o caldo<br />

em pó Sazón é mais fácil de usar,<br />

pois, ao contrário do produto em<br />

cubos, não precisa ser pré-dissolvido.<br />

Outro trabalho importante<br />

foi a disponibilização de displays.<br />

Os expositores têm sido alocados<br />

em setores de alto tráfego, como<br />

hortifrútis e açougue.<br />

“Estamos honrados e felizes<br />

em receber esse prêmio. Vamos<br />

divulgar a notícia entre os colaboradores<br />

por meio da nossa revista<br />

interna, pois todos devem<br />

saber e compartilhar dele”, afirma<br />

Takato.


84 <strong>Prêmio</strong><br />

3M<br />

TECNOLOGIA E ATENDIMENTO AO VAREJO REGIONAL<br />

Crescer seis pontos<br />

percentuais na 37ª Pesquisa<br />

de Reconhecimento de Marcas<br />

é um desempenho excelente<br />

em qualquer circunstância. Torna-se<br />

ainda mais expressivo se<br />

considerarmos que a empresa,<br />

no ano anterior, já liderava a categoria<br />

com 42% de preferência.<br />

A autora da proeza é a 3M, que<br />

chegou ao índice de 48% em es-<br />

“INOVAÇÃO E<br />

RENTABILIDADE<br />

é o que entregamos<br />

aos nossos clientes.<br />

O SM Awards<br />

mostra que o varejo<br />

percebe e valoriza<br />

isso”, Urbano<br />

Santiago, diretor<br />

da 3M<br />

<strong>Prêmio</strong><br />

Destaque em<br />

Crescimento<br />

Í N D I C E D E<br />

P R E F E R Ê N C I A<br />

42%<br />

2007<br />

48%<br />

2008<br />

ponja sintética de limpeza<br />

e, por isso, leva o SM Awards<br />

2009 na categoria destaque<br />

em crescimento.<br />

Uma das razões para o<br />

ótimo resultado foi o lançamento<br />

das esponjas Scotch-<br />

Brite Não Risca. Segundo<br />

Urbano Santiago, diretor de<br />

negócios da divisão de mercado<br />

de consumo, o produto<br />

tem tido boa aceitação<br />

junto ao consumidor por limpar<br />

sem riscar louças e panelas.<br />

A empresa também investiu no<br />

atendimento ao varejo regional.<br />

Reforçou a estrutura e dobrou o<br />

número de gerentes regionais. Por<br />

conta disso, estendeu a redes pequenas<br />

o gerenciamento por categorias<br />

ou sua versão mais simpli� -<br />

cada, a gestão de espaço.<br />

“É um orgulho para a 3M receber<br />

um prêmio que representa o<br />

reconhecimento do varejo a uma<br />

marca que entrega inovação e rentabilidade”,<br />

agradeceu Santiago no<br />

evento de premiação. A melhor<br />

homenagem é a do cliente.<br />

A EMPRESA DOBROU O<br />

NÚMERO DE GERENTES<br />

REGIONAIS PARA<br />

ATENDER MELHOR REDES<br />

PEQUENAS


86 <strong>Prêmio</strong><br />

<strong>Prêmio</strong><br />

Destaque em<br />

Crescimento<br />

Í N D I C E D E<br />

P R E F E R Ê N C I A<br />

20%<br />

2007<br />

25%<br />

2008<br />

Reckitt Benckiser<br />

APROXIMAÇÃO DAS CONSUMIDORAS<br />

Desenvolver o segmento de ceras e cremes<br />

depilatórios é o desa� o que a Reckitt Benckiser<br />

decidiu encarar nos últimos anos. E os resultados da 37ª<br />

Pesquisa de Reconhecimento de Marcas mostram que<br />

deu certo. A empresa alcançou 25% de preferência na<br />

categoria com a marca Veet, cinco pontos percentuais<br />

acima de 2007. Motivo pelo qual recebeu o <strong>Prêmio</strong> SM<br />

Awards como Destaque em Crescimento.<br />

Para aproveitar o verão, que concentra grande parte<br />

das vendas da categoria, a empresa investiu<br />

em outubro do ano passado em algumas no-<br />

vidades. Entre elas um creme depilatório que<br />

age durante o banho. Segundo a fabricante,<br />

após três minutos da aplicação,<br />

a pele � ca sem pelos,<br />

macia e hidratada. O<br />

produto foi desenvolvido<br />

após pesquisa com<br />

405 mulheres entre 15<br />

e 45 anos. Segundo<br />

elas, o banho é a atividade<br />

de cuidado pessoal<br />

mais prazerosa.<br />

Bruna Fausto, gerente<br />

de mar keting de<br />

“O VAREJO<br />

PERCEBEU<br />

que depilatórios<br />

são rentáveis e<br />

geram tíquete<br />

médio de R$ 15”,<br />

Marcela Silvino,<br />

da Reckitt<br />

Benckiser<br />

PESQUISA DEFINIU O<br />

LANÇAMENTO DO<br />

CREME QUE DEPILA<br />

E HIDRATA A PELE AO<br />

MESMO TEMPO<br />

personal care da Reckitt, lembra<br />

que outro fator importante na ascensão<br />

dos depilatórios Veet foi o<br />

investimento em mídia e ações de<br />

PDV que explicavam os benefícios<br />

dos produtos.<br />

As vendas comprovam que a<br />

consumidora tem compreendido a<br />

mensagem: em 2008 Veet alcançou<br />

71% de share em valor em depilatórios,<br />

segmento que não inclui as<br />

lâminas. Em 2007, somava 68%.<br />

Houve aceitação também<br />

pelo autosserviço. Para Marcela<br />

Silvino, gerente de trade marketing,<br />

o prêmio é importante<br />

porque resulta do<br />

trabalho no segmento<br />

de cuidados pessoais,<br />

ao passo que a empresa<br />

tem maior tradição<br />

em limpeza doméstica.<br />

“O varejo percebeu<br />

que essa é uma<br />

categoria rentável e<br />

gera um tíquete médio<br />

de R$ 15”, a� rmou<br />

a executiva, feliz ao receber<br />

o troféu da revista.


JOÃO DE FREITAS<br />

88 <strong>Prêmio</strong><br />

<strong>Prêmio</strong><br />

Destaque TopFive<br />

em Crescimento<br />

Í N D I C E D E<br />

P R E F E R Ê N C I A<br />

41%<br />

2007<br />

Unilever<br />

APOSTA EM MUDANÇA DE HÁBITOS<br />

Graças ao crescimento de cinco pontos percentuais<br />

no índice de preferência, a Unilever foi<br />

uma das vencedoras do SM Awards deste ano com<br />

amaciantes. A fabricante atribui os resultados principalmente<br />

à chegada do Comfort Concentrado de 500<br />

ml aos mercados das regiões Sul e Sudeste no ano passado.<br />

A empresa aposta na migração do consumo da<br />

versão de 2 litros para a de 500 ml. Segundo Priya Patel,<br />

diretora de marketing de higiene e limpeza da Unilever,<br />

o produto tem rendimento igual, custa 20% menos e<br />

não é nocivo ao meio ambiente.<br />

46%<br />

2008<br />

“O Comfort Concentrado também<br />

rentabiliza o metro quadrado do<br />

estoque e das gôndolas, quando há<br />

um incremento de 60% de produtos<br />

nas prateleiras”, a� rma ela. A executiva<br />

ressalta ainda que, por ser menor e<br />

“DE SETEMBRO<br />

a dezembro,<br />

vamos investir<br />

pesado.<br />

Temos metas<br />

agressivas até<br />

2012”<br />

Kees Kruythoff,<br />

presidente<br />

mais leve, a embalagem é fácil de<br />

carregar. Para ela, esse é um atributo<br />

importante, uma vez que 70%<br />

das compras são feitas a pé.<br />

Entre outras ações, a mudança<br />

de hábito foi estimulada no ano passado<br />

com a abordagem da consumidora<br />

em 700 lojas e distribuição de<br />

um milhão de amostras.<br />

O Comfort Diluído foi outra<br />

versão trabalhada. O produto participou<br />

de uma promoção em conjunto<br />

com a marca de sabão em pó<br />

Omo, também da Unilever. Na<br />

compra de duas caixas do Multiação,<br />

a consumidora levava o amaciante<br />

para casa.<br />

Em 2008, a Unilever<br />

investiu ainda no ama-<br />

ciante Fofo. Lançou a versão<br />

Cheirinho de Bebê e<br />

tornou nacional a distribuição<br />

da fragrância lavanda,<br />

antes comercializada<br />

apenas no Nordeste.<br />

Para Kees Kruytho� ,<br />

presidente da Unilever,<br />

que recebeu o prêmio, os<br />

investimentos da empresa<br />

se justi� cam, pois o País não está<br />

em crise. “De setembro a dezembro,<br />

vamos investir pesado. Temos<br />

uma estratégia até 2012 com metas<br />

agressivas de crescimento. Temos<br />

ainda planos de muitos lançamentos<br />

em 2010”. Está prometido.


90 <strong>Prêmio</strong><br />

“A MARCA<br />

TRABALHA FORTE<br />

para mostrar a<br />

importância de<br />

ter um espaço<br />

com soluções<br />

completas<br />

para bebê”,<br />

Arno Niewerth,<br />

gerente de trade<br />

marketing<br />

Johnson & Johnson<br />

REDUÇÃO DE PREÇOS E MAIOR DISTRIBUIÇÃO<br />

A Johnson & John- JOHNSON’S BABY<br />

son cresceu sete pontos TAMBÉM OBTEVE<br />

percentuais em sabonete in- GANHOS EM VENDAS:<br />

fantil, graças à sua marca SETE PONTOS<br />

Johnson’s Baby. Com isso, PERCENTUAIS EM<br />

atingiu 33% da preferência do<br />

VOLUME<br />

supermercadista e subiu da 2ª<br />

para a 1ª posição no ranking<br />

Top Five. O fortalecimento foi fruto, em grande parte,<br />

da decisão da empresa de reduzir os preços em 10%.<br />

“O público de sabonete em barra é bastante<br />

sensível a preço. Com a redução, conseguimos<br />

alavancar o giro do produto. Também atraí-<br />

<strong>Prêmio</strong><br />

Novo Líder<br />

TopFive<br />

Í N D I C E D E<br />

P R E F E R Ê N C I A<br />

26%<br />

2007<br />

33%<br />

2008<br />

mos o consumidor da<br />

classe C”, explica Ricardo<br />

Campanário, gerente de<br />

marketing. Além da alta<br />

na preferência do varejista,<br />

Johnson’s Baby marcou<br />

crescimento no volume<br />

de vendas: os mesmos<br />

7 pontos percentuais, tornando-se<br />

a segunda marca do mercado.<br />

O desempenho também não teria<br />

sido possível sem resolver o antigo<br />

problema de abastecimento da<br />

linha de sabonetes infantis. A procura<br />

do varejo era maior do que a<br />

capacidade de produção, a cargo de<br />

uma empresa terceirizada. A solução<br />

foi encontrar outro fornecedor<br />

que garantisse produção no volume<br />

exigido pelo mercado. Resultado:<br />

só nas lojas com até quatro checkouts<br />

a distribuição cresceu 50%.<br />

Também explica o sucesso da<br />

empresa com a marca a modernização<br />

das embalagens e o lançamento,<br />

em julho de 2008, do Johnson’s Baby<br />

Hora do Sono. A versão já é a segunda<br />

mais vendida da linha, com<br />

quase 20% de participação.<br />

Para Arno Niewerth, gerente de<br />

trade marketing , que recebeu o troféu<br />

de SM, a marca também trabalha<br />

forte para mostrar a importância<br />

de ter um espaço com soluções<br />

completas para o bebê. Tudo para<br />

somar pontos com o varejo.


92 <strong>Prêmio</strong><br />

<strong>Prêmio</strong><br />

Novo Líder<br />

TopFive<br />

Í n d i c e d e<br />

p r e f e r ê n c i a<br />

19%<br />

2007<br />

Em 2004, apenas 6% das vendas da Cadbury<br />

aconteciam em super ou hipermercados.<br />

De lá para cá, a empresa concentrou esforços para desenvolver<br />

a comercialização de seus produtos nas lojas<br />

do setor. Antes de tudo, buscou entender melhor o<br />

público, com base em estudos de seu comportamento<br />

dentro da loja. Os resultados foram apa-<br />

25%<br />

2008<br />

recendo e, ao final do ano passado, a<br />

participação do autosserviço já havia<br />

saltado para 15%. Não é por acaso, portanto,<br />

que a companhia tenha aumentado<br />

sua participação na preferência do varejo<br />

em seis pontos percentuais, atingindo 25%<br />

e conquistando a liderança na categoria<br />

bala, caramelo, confeito, dropes e pastilha.<br />

“Estamos superfelizes. É uma<br />

honra ser premiado pelos<br />

próprios varejistas. Tratase<br />

do reconhecimento ao<br />

trabalho de toda uma equipe”, comemora<br />

Oswaldo Nardinelli Filho, gerente<br />

geral de operações. O executivo<br />

conta que a Cadbury colocou em prática<br />

um plano de ação,<br />

resultado dos estudos<br />

de comportamento do<br />

consumidor. O primeiro<br />

ponto previsto<br />

foi o lançamento<br />

de produtos com<br />

relevância maior<br />

para quem compra<br />

em super e<br />

hipermercados.<br />

Surgiram, então, sabores<br />

exclusivos, itens<br />

divulgação<br />

Cadbury<br />

o público diz o que quer<br />

premium e versões em potes para<br />

consumo no carro ou em casa. Outra<br />

decisão foi concentrar investimentos<br />

nas marcas cujo giro é mais<br />

alto, caso de Halls e Trident. Para<br />

mídia, foram destinados R$ 80 milhões,<br />

25% mais do que no ano anterior.<br />

E ações na internet ajudaram<br />

a reforçar as marcas com o público<br />

A e B. A Cadbury também tem investido<br />

nos PDVs. Faz inserções em<br />

TVs indoor em algumas lojas e<br />

mantém equipe própria de merchandising.<br />

Esses profissionais garantem<br />

que os produtos estejam<br />

sempre nos checkouts e sejam expostos<br />

de acordo com o planograma<br />

de cada empresa. Eles também ajudam<br />

a cuidar da exposição na área<br />

tradicional, normalmente dividida<br />

por cores pelas quais o shopper<br />

identifica seus produtos preferidos.<br />

“Começamos 2008 com 160 mil<br />

clientes e terminamos com<br />

215 mil, muitos dos<br />

quais supermercados”,<br />

comemora Nardinelli.<br />

“é uma<br />

super-honra<br />

receber um<br />

prêmio dessa<br />

envergadura e<br />

vindo de uma<br />

revista como<br />

SM,” Oswaldo<br />

nardinelli filho


94 <strong>Prêmio</strong><br />

<strong>Prêmio</strong><br />

Nova Estrela<br />

TopFive<br />

Í n d i c e d e<br />

p r e f e r ê n c i a<br />

9%<br />

2008<br />

A Yoki estreou na categoria<br />

bebida à base de soja<br />

como um dos Top Five. De cara, aparece<br />

em segundo lugar. Sua marca<br />

Mais Vita alcançou um índice de preferência<br />

de 9%, com apenas 12 meses<br />

de existência. A empresa foi incentivada<br />

a entrar no mercado após pesquisas<br />

qualitativas com consumidores.<br />

Elas demonstraram uma alta<br />

aceitação da soja como alimento saudável.<br />

Entraram ainda na decisão<br />

duas estatísticas: 1ª) 20% a 25% da população apresenta<br />

intolerância à lactose; 2ª) a taxa média de crescimento<br />

da categoria é de 17% ao ano. Lançada em<br />

fevereiro do ano passado, a bebida contou com investimentos<br />

de R$ 30 milhões. Os equipamentos, importados<br />

da Suécia e de Cingapura, permitem que o<br />

Yoki<br />

força de marcas e publicidade<br />

Gabriel<br />

Cherubini, da Yoki<br />

(à esquerda),<br />

recebe o troféu<br />

de carlos<br />

fernandes,<br />

do Walmart. “não<br />

queremos ser<br />

apenas mais um<br />

em bebida de soja”<br />

produto seja obtido direto do grão,<br />

o que preserva as características<br />

nutricionais e o sabor da soja. “O<br />

objetivo era o de não ser apenas<br />

mais uma bebida, mas garantir<br />

algo diferente”, afirma Gabriel<br />

Cherubini, vice-presidente da empresa.<br />

Segundo o executivo, a força<br />

da marca também contou. Ela<br />

vem da associação dos nomes Mais<br />

Vita e Yoki. O primeiro remete a<br />

“mais vida” e é lembrado por seus<br />

alimentos naturais e integrais. O<br />

segundo corresponde a tradicional<br />

marca corporativa, já consagrada<br />

em outras linhas.<br />

Para divulgar os produtos, a<br />

Yoki apostou em uma campanha<br />

veiculada no programa de Ana<br />

Maria Braga, da TV Globo, entre<br />

março e julho do ano passado. Investiu<br />

também em degustações<br />

nos pontos de venda e na distribuição<br />

direta para 30% dos clientes<br />

cadastrados.<br />

Todas essas iniciativas levaram<br />

a Yoki a obter bons resultados em<br />

vendas. Em apenas um ano, Mais<br />

Vita detém 8% do mercado em volume.<br />

E, até janeiro de 2010, a expectativa<br />

é de que a fatia suba para<br />

12%. O prêmio de SM, segundo<br />

Cherubini, é o reconhecimento do<br />

trade. “Não queremos apenas ser<br />

mais um no mercado, mas sim<br />

ajudar a categoria a crescer”, diz.


96 <strong>Prêmio</strong><br />

“GANHAMOS<br />

O SM AWARDS<br />

com uma<br />

mistura para<br />

bolos que<br />

tem apenas<br />

cinco anos”,<br />

Niva Gomes,<br />

gerente de<br />

marketing<br />

AFleischmann estreia no Top Five na<br />

segunda colocação, com mistura para bolo e 6%<br />

de preferência. Para alcançar esse resultado, a empresa<br />

lançou uma linha premium, aumentou a frequência<br />

das provas de degustação e investiu na mídia.<br />

Os produtos premium foram lançados no último<br />

trimestre do ano passado. São quatro versões à base de<br />

chocolate, o sabor preferido dos brasileiros, segundo<br />

pesquisas. Em estudos feitos com o consumidor, a<br />

Fleischmann identi� cou também outras preferências<br />

que se re� etem nas demais versões do produto.<br />

Segundo Niva Gomes, gerente de marketing da<br />

empresa, o público deseja um<br />

retorno às origens. “Essa<br />

tendência é uma resposta<br />

à globalização. As<br />

pessoas estão se voltando<br />

para sabores tipicamente<br />

brasileiros”,<br />

explica. Por essa razão,<br />

a empresa já tem há<br />

algum tempo em seu<br />

portfólio as versões aipim,<br />

fubá, milho e limão<br />

cremoso.<br />

Fleischmann<br />

LANÇAMENTO COM DEGUSTAÇÃO<br />

<strong>Prêmio</strong><br />

Nova Estrela<br />

TopFive<br />

Í N D I C E D E<br />

P R E F E R Ê N C I A<br />

6%<br />

2008<br />

ALÉM DO PRÊMIO, OS<br />

INVESTIMENTOS DA<br />

EMPRESA EM MISTURA<br />

PARA BOLO GERARAM<br />

ALTA DE 54% EM VOLUME<br />

Como alternativa para agradar<br />

os diversos paladares, os produtos<br />

também podem ser preparados de<br />

duas maneiras distintas, apontadas<br />

nas embalagens. Uma para quem<br />

prefere o bolo mais aerado e fo� -<br />

nho e outra para os que gostam do<br />

bolo mais cremoso. As provas de<br />

degustação realizadas no ano passado<br />

também foram decisivas para<br />

os bons resultados. O fornecedor<br />

participou de cafés da manhã oferecidos<br />

por supermercados e acertou<br />

parceria com a fabricante Britânia,<br />

que utilizou a mistura de bolo<br />

para demonstrar eletrodomésticos.<br />

Soma-se a essas ações, o merchandising<br />

realizado no programa da<br />

apresentadora Ana Maria Braga,<br />

da TV Globo, que gerou bem<br />

mais vendas para o autosserviço.<br />

O pacote todo garantiu o<br />

prêmio e também o crescimento<br />

em vendas. As misturas para<br />

bolo tiveram alta de 54% em volume<br />

e 65% em faturamento no<br />

ano passado. E, para 2009, a expectativa<br />

é de expansão de nada<br />

menos de 37%.


divulgAção<br />

98 | <strong>Supermercado</strong> m oderno • setembro 2009<br />

novos produtos<br />

Alvejantes sem cloro:<br />

mercado em expansão e alto<br />

valor agregado<br />

Motivada pela alta do mercado de água sanitária e<br />

alvejantes, a Bombril lança a partir deste mês a linha<br />

de pré-lavagem Vantage. De 2007 para 2008, o<br />

segmento sem cloro aumentou o faturamento<br />

em 41% (dados Nielsen). O maior valor agregado também incentivou a<br />

empresa: o preço por litro é quatro vezes superior aos dos que levam cloro.<br />

A isso soma-se a exigência das consumidoras, constatada em pesquisa<br />

interna. Mesmo trabalhando fora, elas gostam de cuidar pessoalmente da<br />

roupa da família, pois a tarefa demonstra carinho. O levantamento concluiu<br />

ainda que as consumidoras buscam praticidade e produtos que poupem seu<br />

tempo, além de estarem abertas à experimentação. A linha Vantage promete<br />

segurança para roupas brancas e coloridas, não agredir os tecidos e agir sobre<br />

manchas secas. A expectativa é de que custe 5% menos do que os principais<br />

concorrentes, segundo a empresa. Informações: 0800 707 6161<br />

Novo formato<br />

de azeite<br />

Direto do canal foodservice,<br />

a Gallo leva para os<br />

PDVs seu azeite extravirgem<br />

em embalagem<br />

de vidro de 250<br />

ml. A iniciativa é<br />

voltada à expansão<br />

desse segmento.<br />

O tamanho do<br />

recipiente assegura<br />

praticidade, diz a<br />

empresa.O preço<br />

final é de R$ 8,40.<br />

Informações: 0800<br />

648 0808<br />

divulgAção


divulgAção<br />

Nova bala aumenta<br />

volume de vendas de empresa<br />

Com o lançamento, em agosto, da versão Laranja da linha de balas<br />

recheadas Butter Toffees Chokko, o volume movimentado pela<br />

Arcor na categoria aumentou 1,5%. As expectativas são de que<br />

esse número dobre. Em embalagens de 750 e 160 g, o preço<br />

sugerido é de R$ 0,10 a unidade. Informações: 0800 055 8450<br />

mangas longas para limpeza<br />

Para sanar uma necessidade das donas de casa, constatada em pesquisa, a 3M lança<br />

as luvas Banheiros & Lavanderia. Nos tamanhos P, M e G, com manga longa e<br />

forro de algodão, prometem atender as expectativas de higiene das consumidoras<br />

que lidam com água em suas atividades. O produto junta-se às versões Limpeza<br />

Pesada (azul), Para Louças (rosa) e Multiuso (amarela) da linha Scotch-Brite. O<br />

preço médio é de R$ 9,69. Informações: 0800 013 2333<br />

| 99<br />

divulgAção


100 | <strong>Supermercado</strong> m oderno • setembro 2009<br />

novos produtos<br />

dvd traz barbie<br />

versão mosqueteira<br />

Em setembro, chega à<br />

seção de filmes dos<br />

supermercados o<br />

novo DVD da Barbie.<br />

Dessa vez na versão<br />

mosqueteira. Ela é<br />

Corine, uma jovem<br />

que vai a Paris para se<br />

tornar mosqueteira.<br />

Na cidade, encontra<br />

três garotas com o<br />

mesmo desejo. Nesse<br />

meio tempo terão de<br />

ir a um baile de máscaras e<br />

ainda salvar o príncipe. A Universal, distribuidora<br />

do DVD, informa que os filmes voltados para o<br />

público infantil representam fatia considerável do<br />

mercado e têm movimentação estável durante o<br />

ano todo. Além disso, possuem preços acessíveis<br />

aos consumidores, a partir de R$ 12,90.<br />

Informações: (11) 2105-1234<br />

divulgAção<br />

sorvete com<br />

35% de margem<br />

Para reforçar o mix de sorvetes no inverno,<br />

a Jundiá relança antigos sabores. São<br />

eles: Paçoca, Twist (leite condensado<br />

com cobertura de morango e chocolate),<br />

Pavê e Crocante. Vendidos por R$ 9,60,<br />

podem ser trabalhados com margem<br />

de 35%. A versão Paçoca tem<br />

estampados em<br />

suas embalagens<br />

os personagens<br />

Chico Bento e<br />

Rosinha.<br />

Informações:<br />

(11) 4496-4788<br />

divulgAção


$ 1,2 milhão investido em<br />

leite premium<br />

Só em propaganda, a Itambé investiu R$ 1 milhão. Para<br />

ajustar a fábrica, foram R$ 250 mil. As cifras foram<br />

destinadas ao lançamento da Linha Premium de<br />

leites UHT. A novidade chega em quatro versões:<br />

Zero, desnatada e enriquecida com vitaminas;<br />

Cálcio; Ferro e NoLac, com baixo teor de lactose. Esta<br />

última é voltada à parcela da população intolerante<br />

à lactose, estimada em 20%. A produção anual<br />

da linha será de 9,6 milhões de litros. Segundo a<br />

empresa, o mercado brasileiro produz 3,5 bilhões de litros/ano. As<br />

embalagens dos leites Premium são 100% recicláveis.<br />

divulgAção<br />

| 101<br />

Arroz integral em 20 minutos<br />

São necessários 20 minutos para o Arroz Integral Tio<br />

João ficar pronto. O lançamento acompanha<br />

a postura da Josapar de investir em alimentos<br />

saudáveis. Além de conter fibras, indicadas<br />

para pessoas com problemas gastrointestinais,<br />

o produto é fonte de proteínas, ferro, fósforo,<br />

potássio e magnésio. Com essas características,<br />

o público-alvo é quem procura alimentação<br />

natural e nutritiva. O preço médio é de R$ 3,40,<br />

dependendo da região.<br />

Informações: 0800 531 800<br />

Informações: (31) 3249-3821<br />

bozzano passa a fabricar<br />

lâminas e aparelhos<br />

A Bozzano entrou no mercado de lâminas e<br />

aparelhos para barbear. São quatro aparelhos,<br />

entre eles o Bozzano Magnum 5+1, com seis<br />

lâminas. Podem ser alimentados com três<br />

tipos de refil, com até três lâminas. Segundo<br />

a Nielsen, 90% das vendas do mercado de<br />

barbear são de aparelhos e lâminas.<br />

Informações: 0800 7717 017<br />

divulgAção<br />

divulgAção


103 Loja <strong>Supermercado</strong> moderno • setembro 2009<br />

Sacolas plásticas,<br />

confusão<br />

Leis que obrigam a substituição<br />

de sacolas plásticas por material<br />

ecológico começam a pipocar pelo<br />

País, mas não são bem recebidas.<br />

Conheça os prós e os contras e o<br />

que algumas redes estão fazendo<br />

para se adaptar às novas regras. S<br />

Viviane Sousa | viviane.sousa@lund.com.br<br />

onde HÁ leI<br />

CIDADES<br />

Belo Horizonte (MG)<br />

Caçapava (SP)<br />

Itapema (SC)<br />

João Pessoa (PB)<br />

Jundiaí (SP)<br />

Mogi das Cruzes (SP)<br />

Piracicaba (SP)<br />

Rio de Janeiro (RJ)<br />

Sorocaba (SP)<br />

Volta Redonda (RJ)<br />

ESTADOS<br />

Espírito Santo<br />

Goiás<br />

Maranhão<br />

diVULGaÇão<br />

urpresa: as leis que obrigam a substituição<br />

das sacolas plásticas viraram<br />

alvo de críticas por parte de<br />

varejistas e até de ONGs (Organizações<br />

Não Governamentais). Elas<br />

veem sendo consideradas radicais<br />

nas punições aos infratores (a maioria<br />

prevê multas e até interdições). Além disso, estão<br />

impondo soluções que, na opinião dos supermercadistas,<br />

difi cultam seu cumprimento. Essas leis já<br />

foram aprovadas em várias cidades e Estados (veja<br />

lista ao lado), e algumas proíbem também o uso de<br />

embalagens e sacos plásticos em indústrias, departamentos<br />

públicos, hotéis e restaurantes. O objetivo é<br />

único: a redução dos níveis de poluição ambiental.<br />

“Antes de criar medidas punitivas, os governos<br />

(municipal, estadual e federal) deveriam<br />

se unir para desenvolver ações efi cazes<br />

de educação ambiental”, diz Ana Paula<br />

Morini, responsável pelo marketing<br />

da rede de supermercados Russi,<br />

15 lojas em São Paulo. Segundo<br />

ela, é comum ver os clientes da<br />

rede levando mais sacolas do que o<br />

necessário, para ensacar o lixo doméstico.<br />

“Se soubessem o quanto o<br />

plástico agride o meio ambiente, não<br />

fariam isso”, diz.<br />

André Vilhena, diretor do Cempre<br />

(Compromisso Empresarial para Reciclagem),<br />

tem opinião semelhante.<br />

Para ele, garantir a coleta seletiva em


104 | Loja | <strong>Supermercado</strong> moderno • setembro 2009<br />

SacolaS<br />

o deputado<br />

federal eudes<br />

Xavier garante<br />

que a substituição<br />

das sacolas<br />

plásticas só traz<br />

benefícios:<br />

além de evitar<br />

poluição, pode<br />

reduzir gastos<br />

RETORNÁVEL<br />

Sua característica principal é o fato<br />

de ser resistente, podendo durar<br />

por anos. Geralmente é feita de<br />

material ecologicamente correto<br />

(que não agride o meio ambiente)<br />

ou que pode ser reciclado. Entre as<br />

matérias-primas mais utilizadas<br />

estão o algodão (na foto), lona, fi -<br />

bra natural ou de garrafa PET.<br />

todo o País, principalmente nas<br />

comunidades mais carentes, também<br />

seria mais interessante para<br />

o meio ambiente.<br />

Vilhena acredita que as leis das<br />

sacolinhas têm seu valor, mas só<br />

trarão resultados se estiverem<br />

associadas a ações de conscientização.<br />

“Sozinhas, não chegarão a<br />

lugar nenhum”, comenta.<br />

O deputado federal Eudes Xavier<br />

(PT), que, desde o ano passado,<br />

tem um projeto de lei sobre a<br />

substituição das sacolas plásticas<br />

aS SacolaS<br />

Nem todas são<br />

ecológicas. as únicas<br />

que preservam a<br />

natureza são a<br />

retornável e a de<br />

plástico biode-gradável.<br />

mas para isso<br />

precisam ser usadas<br />

de forma correta.<br />

PLÁSTICO COMUM<br />

É feito de petróleo e leva de 100 a<br />

300 anos para se decompor, dependendo<br />

do ambiente onde foi<br />

descartado. É 100% reciclável. Mas<br />

a falta de medidas efi cazes para<br />

que haja coleta seletiva em todas<br />

as cidades faz com que apenas 21%<br />

desse material seja reciclado no<br />

País. Além de poluir o meio ambiente,<br />

provoca um dos principais problemas<br />

urbanos: as enchentes.<br />

FONTES: PLASTIVIDA (INSTITUTO SÓCIO-AMBIENTAL DOS PLÁSTICOS), CEMPRE (COMPROMISSO EMPRESARIAL PARA RECICLAGEM)<br />

na Comissão de Desenvolvimento<br />

Econômico, Indústria e Comércio<br />

da Câmara Federal, acredita que<br />

os varejistas deveriam pensar nos<br />

benefícios da proposta. “Além de<br />

amenizar os impactos ambientais,<br />

ela garante redução de custos.<br />

Dependendo da alternativa escolhida,<br />

é possível diminuir gastos<br />

com insumos”, salienta.<br />

Segundo Xavier, várias opções<br />

já estão em uso em outros países.<br />

“O Brasil precisa seguir as tendências.<br />

Se elas ocorrem em luga-<br />

PLÁSTICO OXIDEGRADÁVEL<br />

Recebe aditivos químicos que aceleram<br />

seu processo de degradação<br />

na presença da luz e do oxigênio.<br />

Ao se degradar, se divide em milhares<br />

de pedaços, até virar pó.<br />

Ainda não foi encontrada evidência<br />

de que nesse processo há micro-organismos<br />

envolvidos. Isso<br />

signifi ca que o pó obtido não é um<br />

insumo orgânico. Continua sendo<br />

plástico e, caso a degradação ocorra<br />

a céu aberto, esse pó poderá poluir<br />

lençóis freáticos.<br />

PLÁSTICO BIODEGRADÁVEL<br />

É fabricado a partir de produtos orgânicos,<br />

como cana-de-açúcar e<br />

milho. E se decompõe facilmente<br />

graças a microbactérias presentes<br />

no meio ambiente. Durante o processo<br />

de degradação, gera metano,<br />

que pode até ser usado como combustível.<br />

Ao fi nal, tudo o que sobra<br />

é adubo. Demora de 12 a 18 meses<br />

para se degradar. Mas para que a<br />

decomposição ocorra corretamente<br />

e não polua o meio ambiente, é necessário<br />

processar o material em<br />

usina de compostagem.


106 | Loja | <strong>Supermercado</strong> moderno • setembro 2009<br />

SacolaS<br />

por dia, sÃo<br />

produzidas<br />

150 mil<br />

toneladas<br />

de lixo urbano<br />

no brasil<br />

10% só de<br />

materiais plásticos<br />

12 bilhões<br />

de sacolas plásticas<br />

são usadas<br />

anualmente<br />

66 unidades<br />

por habitante<br />

FONTE: ABRAS (ASSOCIAÇÃO<br />

BRASILEIRA DE SUPERMERCADOS)<br />

res evoluídos é porque são boas”,<br />

destaca o deputado.<br />

VÁrias ProPostas<br />

Nem todas boas ou fáceis de emplacar<br />

A sacola do tipo biodegradável é<br />

uma das principais alternativas.<br />

Mas, segundo alguns supermercadistas,<br />

não é facilmente encontrada<br />

no Brasil. Além disso, precisa<br />

ter o selo de conformidade com<br />

as normas de biodegradação do<br />

País, para que possa ser utilizada.<br />

De acordo com os ambientalistas,<br />

são poucas as sacolas encontradas<br />

no Brasil que levam o selo.<br />

No Rio de Janeiro, onde a lei<br />

começa a vigorar no ano que vem<br />

para as empresas de grande e médio<br />

porte, a saída que os supermercadistas<br />

encontraram foi buscar<br />

fornecedores fora do País. “Um<br />

grupo já está em contato com a<br />

Itália. Não conseguimos encontrar<br />

nada aqui. A maioria é cara demais<br />

e não tem selo”, destaca Genival<br />

Beserra, diretor comercial da rede<br />

Prezunic, 29 lojas.<br />

Outra alternativa é a sacola oxidegradável.<br />

Mas, segundo Silvia<br />

Rolim, assistente técnica da Plastivida,<br />

Instituto Sócio-Ambiental<br />

dos Plásticos, sua composição<br />

leva elementos que a torna mais<br />

poluente do que o próprio plástico<br />

(veja box na p. 104).<br />

O modelo retornável é a melhor<br />

opção disponível no mercado<br />

hoje, ainda de acordo com ONGs<br />

de proteção ambiental, pelo fato<br />

de não agredir o meio ambiente.<br />

O lado negativo é a baixa aceitação<br />

do consumidor. A começar pelo<br />

fato de precisar ser comprado.<br />

“Estamos enfrentando algumas<br />

difi culdades para fazer os clientes<br />

se habituarem ao novo. Eles reclamam<br />

por pagar, se esquecem de<br />

trazer a sacola de casa, ou protestam<br />

por precisar de várias delas<br />

para acomodar a compra do mês”,<br />

conta Ana Paula, da rede Russi.<br />

A saída, neste caso, é desenvolver<br />

ações para mostrar seus benefícios.<br />

(Veja nas páginas seguintes,<br />

como algumas redes estão se adaptando<br />

às exigências legais.)<br />

suBstituição contestada<br />

município de Guarulhos<br />

é o primeiro a reagir<br />

A substituição das sacolas plásticas<br />

é mais complicada do que se<br />

pensava. Tanto que algumas leis já<br />

começaram a ter sua constitucionalidade<br />

questionada.<br />

No mês passado, por exemplo,<br />

a que vigorava em Guarulhos<br />

(SP), há cerca de sete meses, foi<br />

suspensa. O desembargador responsável<br />

pela decisão entendeu<br />

que as exigências poderiam gerar<br />

danos de difícil reparação ao setor<br />

varejista e ao meio ambiente.<br />

Segundo Francisco de Assis Esmeraldo,<br />

presidente da Plastivida,<br />

a lei, assim como muitas outras,<br />

era meramente proibitiva. Não<br />

contemplava ações educativas,<br />

nem mesmo para conscientizar a<br />

população a respeito das características<br />

de um produto biodegradável<br />

e sobre como descartá-lo de<br />

forma correta e apropriada.


108 | Loja | <strong>Supermercado</strong> m oderno • setembro 2009<br />

SacolaS<br />

Benefícios<br />

Como as redes estão<br />

se adaptando às leis<br />

Independente de as leis sobre a substituição de<br />

sacolas plásticas decolarem ou não, convém<br />

conhecer como algumas redes estão se adaptando<br />

às novas exigências. Você fica preparado<br />

para o que der e vier e ainda fortalece a imagem de<br />

sua empresa. Afinal, qualquer decisão ecológica é<br />

sempre bem recebida pelo cliente. Confira alguns<br />

exemplos e veja quais se adaptam à sua empresa.<br />

Walmart<br />

benefícios financeiros<br />

No final do ano passado foi lançado um programa<br />

que dá ao cliente crédito por sacola plástica não<br />

utilizada. O valor que as lojas pagariam pela sacola<br />

(R$ 0,03) volta em crédito para o consumidor<br />

que optar por qualquer versão reutilizável.<br />

Em vigor em todas as lojas Walmart das regiões<br />

Nordeste e Sul, o programa já evitou que mais de<br />

seis milhões de sacolas fossem utilizadas. Até o<br />

final do ano, o programa poderá ter abrangência<br />

nacional com a inclusão das demais regiões.<br />

joão de Freitas


ussi<br />

sustentabilidade aliada à arte<br />

Mais iN forM ações<br />

CeMpre: www.cempre.org.br<br />

plastivida: www.plastivida.org.br<br />

prezuNiC: (21) 3418-9999<br />

russi: www.russi.com.br<br />

WalMart: www.walmart.com.br<br />

| 109<br />

em suas 15 lojas estão à venda sacolas retornáveis<br />

ilustradas com obras do pintor italiano Inos<br />

Corradin. “Essa é uma forma de deixá-las mais<br />

bonitas e atraentes”, destaca Ana Paula Morini,<br />

responsável pelo departamento de marketing.<br />

A rede também disponibiliza caixas de papelão<br />

para embalar as compras de seus clientes. As<br />

caixas, em bom estado e sem odores, são de alimentos<br />

vendidos nas lojas.<br />

Prezunic<br />

modelos mais baratos<br />

a rede incentiva o uso de sacolas retornáveis oferecendo<br />

aos clientes modelos baratos. Uma delas<br />

custa apenas R$ 0,99. Os operadores de caixa<br />

também foram instruídos a oferecer as retornáveis.<br />

Ao longo do ano, são realizadas campanhas<br />

para doação das sacolas na loja e em comunidades<br />

carentes. Com isso, a rede já conseguiu diminuir<br />

em 15% o uso de sacolas plásticas.<br />

Pão de açúcar<br />

V ale-compras<br />

os clientes participantes do programa Mais e que<br />

utilizam suas sacolas retornáveis ganham pontos<br />

que são trocados por vale-compras. A ação, que<br />

teve início em São Paulo, já se estende a Curitiba,<br />

Rio de Janeiro, Recife e outras cidades. Para reduzir<br />

a quantidade de embalagens, a rede passou<br />

também a usar sacolas plásticas mais resistentes<br />

que suportam 6 quilos – bem mais do que a versão<br />

original, de 4,5 quilos. Sm


111 RH <strong>Supermercado</strong> m oderno • setembro 2009<br />

Como agir<br />

nos primeiros dias<br />

de trabalho<br />

Por Alessandra Morita | amorita@lund.com<br />

Quem não sente um friozinho<br />

na barriga nos primeiros<br />

dias de trabalho? E<br />

quem não se pergunta sobre<br />

a melhor forma de agir? Essas<br />

dúvidas são comuns a<br />

todo mundo. “Uma dica é<br />

observar o perfil da empresa”, afirma Meiry Kamia,<br />

diretora da Human Value Consultoria. Se o profissional<br />

notar que no novo emprego a maioria dos<br />

funcionários tem vários anos de casa, provavelmente<br />

estará num ambiente tradicional. Nesse caso, explica<br />

a consultora, pode não ser adequado sair logo questionando<br />

os processos. Ou usar uma linguagem muito<br />

descontraída, cheia de gírias. “Ao contrário do que<br />

muitas pessoas pensam, respeitar a cultura da empresa<br />

demonstra maturidade profissional. Claro que<br />

é preciso ter bom senso. Não adianta moldar-se completamente<br />

à organização a ponto de parecer artificial,<br />

um autômato”, explica a consultora. “As empresas<br />

valorizam funcionários que sabem se posicionar<br />

e assumem as consequências de suas escolhas”.<br />

Já Alice Ferruccio, diretora da ABRH-RJ, acredita<br />

que entrar no site da empresa é uma alternativa<br />

para encontrar algumas informações que poderão<br />

ajudar na integração.<br />

“O recém-contratado também pode comentar<br />

com o gestor que gostaria de conhecer as outras<br />

áreas da empresa, demonstrando interesse em co-<br />

Veja o que os especialistas<br />

sugerem para os<br />

profissionais que estão<br />

entrando na empresa<br />

dicaS para<br />

recém-contratadoS<br />

» Não questione de cara os<br />

processos da empresa<br />

» Observe as práticas da<br />

companhia<br />

» Adapte-se à cultura local, mas<br />

sem perder sua identidade<br />

» Não fale mal da antiga empresa<br />

» Aceite com confiança as<br />

explicações de colegas<br />

» Posicione-se e assuma as<br />

responsabilidades de suas escolhas<br />

» Fique atento às<br />

explicações do seu chefe<br />

» Vista-se de acordo<br />

com a sua área<br />


DIVULGAÇÃo<br />

112 | RH | <strong>Supermercado</strong> moderno • setembro 2009<br />

recém-contratadoS<br />

o recém<br />

-contratado<br />

não deve ter<br />

vergonha<br />

de fazer<br />

sugestões.<br />

As empresas<br />

apostam em<br />

sangue novo<br />

para trazer<br />

ideias.<br />

FERNANDO DA COSTA,<br />

DIRETOR DE OPERAÇÕES<br />

DA CONSULTORIA HUMAN BRASIL<br />

nhecer o negócio e as diferentes<br />

equipes. O RH poderá ajudar<br />

nisso”, lembra. Para ela, é importante<br />

também não fazer comentários<br />

negativos sobre a antiga<br />

companhia ou falar demais da<br />

vida pessoal. A primeira impressão<br />

deve ser a melhor possível.<br />

CAPACIDADES VALORIZADAS<br />

trabalhar em equipe e saber influenciá-la<br />

Um funcionário em início de carreira<br />

costuma ser observado para<br />

confi rmar seu potencial e sua conduta<br />

pessoal. “Ele não traz referências<br />

do mercado”, explica Fernando<br />

da Costa, diretor de operações da<br />

consultoria Human Brasil. Esse<br />

novo profi ssional precisa mostrar<br />

na prática a veracidade dos requisitos<br />

que levaram à sua contratação,<br />

como fl uência em inglês. Outra<br />

característica a ser demonstrada<br />

é a capacidade de trabalhar em<br />

equipe. “Cada vez mais as empresas<br />

valorizam a integração e a comunicação<br />

entre os funcionários”,<br />

diz Costa. E completa o consultor:<br />

“O recém-contratado também<br />

não deve ter vergonha de fazer sugestões.<br />

A maioria das empresas<br />

aposta em sangue novo para trazer<br />

novas ideias”.<br />

Quanto à forma de se vestir,<br />

Costa lembra que estar alinhado<br />

com os demais colegas ajuda na integração.<br />

“Não adianta a pessoa<br />

usar terno e gravata se na sua área<br />

as pessoas trabalham de jeans e camiseta.<br />

O ideal é chegar a um<br />

meio-termo aceitável para todos”,<br />

diz ele.<br />

No caso de profi ssionais mais experientes,<br />

o que mais conta desde<br />

o primeiro dia é a credibilidade.<br />

Assim como ocorre com os iniciantes,<br />

esses funcionários precisam<br />

comprovar resultados. Propor<br />

soluções também está na lista<br />

de iniciativas desejáveis. “Quem<br />

ocupa cargo de liderança deve demonstrar<br />

desde cedo sua capacidade<br />

de infl uenciar os outros, motivar<br />

as equipes e resolver problemas<br />

em ambientes complexos”, comenta<br />

Costa. Outro aspecto cada vez<br />

mais valorizado é a capacidade de<br />

negociação. E isso inclui prazo<br />

para conclusão de projetos ou condições<br />

de trabalho para a equipe.<br />

NOS SUPERMERCADOS<br />

É desejável lidar bem com o público<br />

Quem inicia em supermercados<br />

precisa demonstrar aptidão em lidar<br />

com o público. Essa é uma das<br />

características mais valorizadas<br />

pela Cooperativa Agrícola Cairú<br />

(RS) que tem uma unidade. “É desejável<br />

que um padeiro conheça<br />

também os procedimentos de segurança<br />

alimentar. Nós ajudamos<br />

na formação, dando cursos com o<br />

Senai, mas o novo funcionário<br />

tem de demonstrar boa vontade”,<br />

diz o diretor Ademar Fardo. Em<br />

2008, a cooperativa alcançou vendas/funcionário<br />

47% superiores à<br />

média do autosserviço.<br />

Sm<br />

MAIS INFORMAÇÕES<br />

ABRH-RJ: (21) 2277-7750<br />

COOP. CAIRÚ: (54) 3462-3044<br />

HUMAN BRASIL: (11) 3528-2200<br />

HUMAN VALUE: (11) 2208-0075


114 | <strong>Supermercado</strong> m oderno • setembro 2009<br />

cenas do varejo<br />

não estrague a salada do cliente e suas vendas<br />

na seção hortifrútis, imagem é tudo. ou quase. o cliente quer ver<br />

produtos sempre frescos, bonitos e higienizados, além de<br />

identificar facilmente cada espécie. mesmo fazendo tudo isso, a<br />

ruptura na seção fica em cerca de 5%, segundo supermercadistas.<br />

se, como na cena flagrada em uma loja do rio de Janeiro, as<br />

folhagens estiverem queimadas e as gôndolas sujas, as perdas<br />

aumentam. assim não há azeite que salve a salada do consumidor,<br />

nem negociação com fornecedores que dê jeito nas vendas de flv.<br />

n EnviE uma foto curiosa do passado ou prEsEntE para o E-<strong>mail</strong>: hElton.gomEs@lund.com.br<br />

sm sElEcionará as mElhorEs.<br />

divulgação

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