Prêmio - Enviar e-mail - Supermercado Moderno
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| <strong>Supermercado</strong> m oderno • setembro 2009<br />
carta ao leitor<br />
Neste ano, em que <strong>Supermercado</strong><br />
<strong>Moderno</strong><br />
comemora 40 anos,<br />
esta publicação e sua<br />
razão de ser, os leitores supermercadistas,<br />
têm novos motivos para<br />
comemorar: fomos premiados pela<br />
anatec, associação que reúne editores<br />
de publicações.<br />
<strong>Supermercado</strong> <strong>Moderno</strong> conquistou<br />
o troféu ouro com o case<br />
“reformulação editorial – o leitor<br />
é Nosso Guia”, da qual participaram<br />
os membros de nosso<br />
Conselho editorial e outros supermercadistas.<br />
Dois troféus<br />
ouro e um bronze<br />
simbolizam o<br />
reconhecimento<br />
do mercado por<br />
nosso trabalho<br />
a revista também foi agraciada<br />
com o troféu ouro na catego-<br />
Valdir Orsetti<br />
editor emérito<br />
valdir@lund.com.br<br />
FOMOS TRIPLAMENTE<br />
PREMIADOS!<br />
ria “Melhor revista segmentada<br />
B2B, com o case “ supermercado<br />
<strong>Moderno</strong> 40 anos”.<br />
SM ganhou ainda o troféu<br />
bronze na categoria “Multimídia”<br />
pela importância dos eventos que<br />
realiza com supermercadistas e<br />
fornecedores sobre as melhores<br />
práticas de gestão.<br />
É uma honra para todos nós a<br />
conquista desses troféus e um poderoso<br />
estímulo para que façamos<br />
ainda mais e melhor pelo varejo<br />
de autosserviço brasileiro e por<br />
seus fornecedores. todos os cases<br />
concorrentes ao prêmio da anatec<br />
foram avaliados e classificados<br />
por um júri composto por conceituados<br />
profissionais do mercado<br />
editorial e também por grandes<br />
nomes da publicidade.<br />
a festa de premiação ocorreu<br />
no dia 25 de agosto último, no<br />
auditório da Fecomércio, em são<br />
Paulo. Participaram do evento<br />
mais de 500 convidados.<br />
É com real satisfação que compartilhamos<br />
essa tripla premiação<br />
com Você, supermercadista, nossa<br />
estrela-guia.<br />
SUPERMERCADO MODERNO<br />
Propriedade de Informa Publicações Especializadas Ltda.<br />
presidência do Grupo<br />
Robert Macody Lund<br />
informa publicações especializadas ltda.<br />
(didenheim holdings s/a)<br />
diretoria<br />
Telefone (11) 3327-4504<br />
Diretor executivo Sergio L. A. da Veiga Oliveira<br />
Diretor Mauricio Pacheco<br />
eDitor emérito Valdir Orsetti<br />
conselho executivo<br />
Lauricéia Tavares Bernardino, Mário Nazar<br />
Mauricio Pacheco, Robert Macody Lund,<br />
Sergio L. A. da Veiga Oliveira<br />
redação<br />
Telefone (11) 3327-4514 / e-<strong>mail</strong>: redacaosm@lund.com.br<br />
eDitora executiva Sheila Hissa<br />
chefe De reportagem Alessandra Morita<br />
repórteres Bruno Dias, Fernando Salles e Viviane Sousa<br />
estagiário Helton Gomes<br />
colaboradores<br />
Diretor De arte e projeto gráfico Alberto Mateus<br />
Diagramação e proDução Crayon Editorial<br />
fotos João de Freitas<br />
conselho editorial<br />
Alexandre Ribeiro (GPA), Carlos Fernandes (Wal-Mart), Celso Furtado<br />
(Coop), Eduardo Adrião (GPA), Eduardo Peralta (Paulistão), Giovane<br />
Costa (Wal-Mart), Gustavo Beltrati (Papagaio), José Augusto Saraiva<br />
(Saraiva), José Ricardo Scheurer (Sonda), Karla Trigo (Negreiros), Lucas<br />
Nassar (Mambo), Lucia Morita (Portal), Marcio do Valle (Coop), Mercedes<br />
Mosquera (Madrid), Milton Bento (Bento & Fernandes)<br />
assinatura Sueli Simão (11) 3327-4522<br />
• sueli@lund.com.br<br />
marKeting anunciante Camila Siqueira (11) 3327-4512<br />
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Ação Representação Com. S/C Ltda.: Rua Brigadeiro Tobias, 356,<br />
10º andar, sl. 104-C, 01032-901, São Paulo, SP. Tel./fax (11) 3313-1433.<br />
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apt 1107, 20241-180, Bairro da Glória, Rio de Janeiro, RJ.<br />
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conjunto 704, 80060-100, Curitiba, PR. Tel./fax (41) 3027-5565.<br />
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90540-160, Porto Alegre, RS. Tel./fax (51) 3026-5570.<br />
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para obter informações e solicitar serviços<br />
Fax (11) 3228 - 9333 - site www.sm.com.br<br />
<strong>Supermercado</strong> <strong>Moderno</strong>: R. Brigadeiro Tobias, 356, 9º andar,<br />
CEP 01032-901. São Paulo, SP. Tel. (11) 3327-4400.<br />
Fax (11) 3227-6639. C. Postal 3349 - 01060-970.<br />
<strong>Supermercado</strong> <strong>Moderno</strong>, com tiragem de 31.460 exemplares, é enviada mensalmente a<br />
26.000 executivos, proprietários, compradores, gerentes e encarregados das principais<br />
lojas de autosserviço, lojas de conveniência, atacados e cooperativas responsáveis por<br />
80% do volume de vendas do setor. Gerente de Produção - Arnaldo Sedrani (11) 3327- 4438.<br />
Coordenador de Produção - Denise Spedo Maciel (11) 3327- 4569. Distribuição - Door to Door<br />
Logística e Distribuição Ltda. Não autorizamos pessoa alguma a oferecer assinaturas. Se for<br />
procurado por alguém, denuncie-o às autoridades.<br />
<strong>Supermercado</strong> <strong>Moderno</strong> não aceita matérias pagas no espaço editorial. Proibida reprodução<br />
total ou parcial sem autorização dos editores. Registro de Publicação assentado no cadastro<br />
da Divisão de Censura de Diversões Públicas, D.P.F., nº 275.P209/73. Impresso por PROL Editora<br />
Gráfica, Av. Papaiz, 581, Jd das Nações, Diadema, SP.
PRÊMIO<br />
SM AWARDS<br />
Veja como foi e quem compareceu ao evento . . . . . . . . . . . 46<br />
OS PREMIADOS<br />
Vencedores do varejo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55<br />
Carrefour . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56<br />
Condor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58<br />
Imec . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60<br />
Ebal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62<br />
Mialich . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64<br />
Palomax . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66<br />
DMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68<br />
Carvalho & Fernandes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70<br />
Cia. Beal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72<br />
Bonanza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74<br />
Big Mais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76<br />
Vencedores da indústria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79<br />
Kraft . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80<br />
Ajinomoto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82<br />
3M . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84<br />
Reckitt . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86<br />
Unilever . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88<br />
Johnson & Johnson . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90<br />
Cadbury . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92<br />
Yoki . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94<br />
Fleischmann . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96<br />
ANO 40 | N º 9 • SETEMBRO 2009<br />
SETOR<br />
40 ANOS<br />
Mais perto do cliente: indústria comenta evolução do setor<br />
no atendimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19<br />
ESTRATÉGIA<br />
ENTREVISTA GUSTAVO RAMOS<br />
Presidente fala dos novos passos da Bombril . . . . . . . . . . . 21<br />
SEGUROS<br />
Eles podem responder por 20% do lucro . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27<br />
CATEGORIA<br />
MANUAL DE TEMPEROS<br />
Características e momentos de consumo . . . . . . . . . . . . . . . . . 34<br />
LOJA<br />
SACOLAS PLÁSTICAS<br />
Legislação que proíbe uso causa confusão . . . . . . . . . . . . . 103<br />
RH<br />
PRIMEIROS DIAS DE TRABALHO<br />
Como os recém-contratados devem se comportar . . . . . . 111<br />
SEÇÕES<br />
CARTA AO LEITOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3<br />
SM RESPONDE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8<br />
VOCÊ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10<br />
SM ON LINE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12<br />
PONTO DE VENDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14<br />
MEGAMERCADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44<br />
NOVOS PRODUTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98<br />
CENAS DO VAREJO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114
| <strong>Supermercado</strong> m oderno • setembro 2009<br />
sm responde<br />
Faça Sua pergunta<br />
• viviane.sousa@lund.com.br<br />
• fax: (11) 3227-6639<br />
Como deixar minha loja acessível<br />
às pessoas deficientes?<br />
reginaldo pio ribeiro, chefe de setor, big bom supermercados, sp<br />
SM Cada tipo de deficiência provoca limitações diferentes<br />
às pessoas. “Isso significa que, para ser acessível a qualquer<br />
deficiente, uma loja precisa garantir boa acessibilidade física<br />
(estrutural) e atendimento especializado por parte dos<br />
funcionários”, explica Andrea Schwarz, presidente da i.Social,<br />
consultoria focada na inclusão de pessoas com deficiência.<br />
Os deficientes físicos, por exemplo, necessitam de rampas<br />
ou elevadores, já que a maioria não tem condições de subir<br />
escadas por se locomover em cadeira de rodas ou muletas. Os<br />
corredores internos da loja precisam ser mais largos e o ideal<br />
é evitar pontos extras em áreas estreitas. Se não for possível,<br />
utilize placas indicando rotas mais acessíveis.<br />
Pelo menos um dos checkouts precisa de largura suficiente<br />
para a passagem de cadeiras de rodas. Recomenda-se<br />
sinalizar esses caixas e ajustar a altura da tela. Não se esqueça<br />
de habilitar também os sanitários para o uso de cadeirantes.<br />
Segundo Andrea, é melhor que haja uma cabina privativa.<br />
As gôndolas devem ser baixas, para o cliente pegar<br />
qualquer produto da cadeira de rodas. Rampas externas,<br />
guias rebaixadas e vagas especiais no estacionamento são<br />
indispensáveis. Basta sinalizar o piso com pintura.<br />
Já os deficientes visuais dependem de sinalizações táteis<br />
na entrada, corredores, gôndolas, sanitários, checkouts e<br />
na saída. Andrea aconselha o uso de placas em Braille e<br />
autorrelevo, além de pisos podotáteis – que permitem sentir<br />
os diferentes relevos –, para orientar o caminho e dar sinais<br />
de alerta. Se houver elevadores na loja, é indispensável que<br />
tenham comando de voz ou sinalização em Braille.<br />
Já os deficientes auditivos só conseguirão comprar em lojas<br />
com boa comunicação visual e funcionários que saibam libras<br />
(alfabeto em sinais). Um telefone para surdos, pelo qual a<br />
mensagem é digitada, pode ser alternativa. Caso sua loja tenha<br />
grande quantidade de funcionários, pense em remanejar<br />
alguns para prestar atendimento especial a esse público.<br />
A ideia é instruí-los a acompanhá-los durante toda a compra.<br />
Eles podem empurrar o carrinho e pegar as mercadorias das<br />
prateleiras, no caso dos deficientes físicos ou visuais.<br />
Andrea também recomenda que os treinamentos de<br />
funcionários abordem temas práticos sobre como atender<br />
cada tipo de deficiência. Segundo ela, os treinamentos devem<br />
ter uma parte prática, na qual os funcionários vivenciam os<br />
tipos de deficiência. Ao adotar todas essas medidas, sua loja<br />
vai se tornar referência no atendimento a deficientes.<br />
Fonte: i.Social (11) 3891-2511 www.isocial.com.br
10 | <strong>Supermercado</strong> m oderno • setembro 2009<br />
você<br />
VALORIZANDO O PROFISSIONAL DO VAREJO<br />
Em dois anos, a rede Intercontinental,<br />
22 lojas no<br />
Rio de Janeiro, aumentou<br />
o lucro no setor de laticínios em<br />
15% e derrubou a ruptura em gôndola<br />
para 12%. Fruto das mudanças<br />
no treinamento dos colaboradores.<br />
Todos passaram a aprender<br />
os processos relacionados a suas<br />
funções. “Agora, cada um sabe como<br />
contribuir para aumentar a rentabilidade<br />
da loja”, explica Cláudio<br />
César, responsável pelo projeto.<br />
O supervisor comercial começou<br />
a implementar as estratégias definidas<br />
pela diretoria em 2007. Com<br />
a assistência de uma consultoria,<br />
perceberam a necessidade de reestruturar<br />
os treinamentos, até então<br />
focados apenas no comportamento<br />
dos colaboradores. Para saber o<br />
que modificar, a empresa mapeou<br />
as tarefas de cada função, incluindo<br />
as interações entre diferentes<br />
áreas. Assim, o colaborador passou<br />
a conhecer o que foi chamado de<br />
rota de produção.<br />
No setor de compras, por exemplo,<br />
os negócios eram fechados<br />
apenas com base no preço. Facilidade<br />
no armazenamento e validade<br />
não eram considerados. Os no-<br />
Por Helton Gomes |<br />
helton.gomes@lund.com.br |<br />
Mapa de cargos indica<br />
o tesouro: 12% menos ruptura<br />
treinamento fez<br />
colaboradores<br />
vestirem a camisa<br />
da empresa<br />
vos critérios de compra e a criação<br />
do Boletim de Inspeção Diária, um<br />
levantamento no qual os funcionários<br />
anotam os SKUs em falta,<br />
ajudaram a reduzir a ruptura.<br />
Conscientes de que poderiam<br />
contribuir com a empresa, os colaboradores<br />
ficaram mais atentos.<br />
Apontaram que os clientes preferiam<br />
fatias de queijo mais grossas,<br />
cláudio céSar,<br />
supervisor comercial<br />
do Intercontinental,<br />
é um dos candidatos<br />
ao 6º <strong>Prêmio</strong><br />
Destaque Você, que<br />
homenageará, em<br />
2010, o profissional<br />
que mais representa<br />
a eficiência do<br />
autosserviço.<br />
divulgação<br />
problema resolvido com um simples<br />
ajuste na máquina. Ações desse<br />
tipo, além de melhor exposição<br />
dos itens, aumentaram a rentabilidade<br />
dos laticínios.<br />
César criou também um sistema<br />
de alternância nas gerências.<br />
Na abertura, um gerente mais experiente<br />
comanda a loja. No fechamento,<br />
é escalado um mais jovem,<br />
acostumado à rotina administrativa.<br />
Isso permite aproveitar a aptidão<br />
de cada um. Os gerentes passaram<br />
também a trocar periodicamente<br />
de loja.“Isso acontece para<br />
disseminar as boas práticas entre<br />
as unidades”, explica César.
12 | SUPERMERCADO MODERNO • SETEMBRO 2009<br />
Matérias<br />
mais lidas<br />
Elas lideraram os índices de<br />
leitura em agosto e continuam<br />
disponíveis no site<br />
1 ª Pão de Açúcar lança<br />
nova tecnologia de<br />
atendimento<br />
2 ª Pepsico anuncia<br />
compra da Amacoco<br />
3 ª Mamadeiras de vidro<br />
voltam ao mercado<br />
4 ª Markup de 50%<br />
para chocolates<br />
importados<br />
5 Fabricantes fazem<br />
acordo de restrição<br />
à propaganda de<br />
alimentos para<br />
crianças<br />
ÁREAS MAIS CLICADAS<br />
Conheça as seções do site<br />
mais procuradas pelos<br />
internautas no mês passado<br />
1 ª Guia<br />
Prático de<br />
Sortimento<br />
2 ª Novos<br />
Produtos<br />
3 ª Relatório<br />
Anual<br />
4 ª Promoção<br />
5 ª Loja<br />
sm.com.br<br />
Eventos SM<br />
INDICADORES ECONÔMICOS<br />
Acompanhe o calendário de eventos<br />
realizados por <strong>Supermercado</strong> <strong>Moderno</strong><br />
e programe-se para aprender novas<br />
práticas sobre temas que tiram o sono dos<br />
varejistas brasileiros<br />
Valor do dólar, variações de preço das<br />
commodities, cotação das carnes. Todos<br />
os dias na página inicial do Portal SM<br />
REPORTAGENS EXCLUSIVAS<br />
Acompanhe as matérias publicadas<br />
exclusivamente no Portal SM. As atualizações acontecem<br />
todas as terças e quintas. Em agosto, algumas reportagens<br />
em destaque foram:<br />
» Loja tem duas estratégias e vende 35% mais<br />
» Cosméticos masculinos: um mercado de R$ 3,6 bilhões<br />
» Aumenta a disputa por mão de obra de defi cientes<br />
» Apenas 58 marcas são líderes em todo o País<br />
NEWSLETTER<br />
Assine nossa newsletter<br />
e receba diariamente em<br />
seu e-<strong>mail</strong> as informações<br />
de maior impacto para o<br />
setor de autosserviço. É<br />
só clicar no link “Cadastro<br />
Newsletter”, localizado no<br />
canto esquerdo da tela,<br />
dentro do menu “Serviços”.<br />
Novas<br />
informações<br />
todos os dias<br />
no portal sm<br />
ENQUETE<br />
Como você pretende<br />
conseguir recursos<br />
para tocar projetos da<br />
sua loja?<br />
Investimento<br />
próprio<br />
40%<br />
BNDES 50%<br />
Bancos<br />
privados<br />
10%
14 | <strong>Supermercado</strong> m oderno • setembro 2009<br />
ponto venda<br />
de<br />
Pão de Açúcar passa a oferecer<br />
autoatendimento<br />
Em parcEria com a motorola, o Pão de Açúcar<br />
do shopping Iguatemi, em São Paulo, passa<br />
a oferecer a opção de registrar as compras<br />
em um coletor de dados e receber as mer-<br />
cadorias em casa. O serviço, chamado de<br />
Personal Shop, está disponível apenas<br />
para os clientes do programa de relacionamento<br />
Mais. O valor mínimo para utilização<br />
do serviço é de R$ 70 por compra. As<br />
entregas são feitas em um raio de quatro km<br />
da loja. No próprio aparelho, é possível acessar<br />
um mapa com a localização de cada produto<br />
na loja, ver informações de promoções, além de ter<br />
acesso a receitas e dicas de nutrição que podem, inclusive, ser enviadas<br />
para o e-<strong>mail</strong> pessoal. O Pão de Açúcar é o primeiro varejista fora<br />
dos EUA a utilizar o coletor de dados MC17. pV<br />
divulgação<br />
divulgação<br />
EtiquEtas idEais para<br />
ElEtrônicos<br />
Basta “aBraçar” o produto, travar<br />
o equipamento e deixá-lo em<br />
exposição, sem medo do roubo.<br />
A nova etiqueta Spider Tag, da<br />
Plastrom Sensormatic, possui quatro<br />
garras móveis e sensores que<br />
garantem segurança de diferentes<br />
itens. Ao ser rompida, a Spider<br />
Tag emite um alarme sonoro. Está<br />
disponível para compra e locação.<br />
informações: (11) 4166-4000 pV
linHa dE limpadorEs proFissional traZ<br />
conEctor antidEspErdÍcio<br />
dE uso proFissional, linha Scotch-Brite Facility traz concentrados<br />
de limpeza em embalagem com um conector universal. O mecanismo<br />
permite acoplar o produto diretamente nas torneiras, evitando<br />
assim o contato manual com o produto e o desperdício. A válvula<br />
abre e fecha e os seis tipos, da limpeza pesada ao limpa-vidro, são<br />
outros atributos. Cada um tem uma cor diferente para não confundir<br />
na hora da utilização. 3m do Brasil: 0800-0132333. pV<br />
divulgação<br />
cEsta indiVidual com duas alças<br />
Facilita as compras<br />
as noVas cEstas da cromostEEl foram pensadas para o público<br />
single, exigente na hora de fazer compras. A inovação está nas duas<br />
alças e nas quatro rodas, permitindo que o cliente puxe o cesto ou o<br />
carregue pela alça. As cestas têm capacidade para 30 litros e podem<br />
ser personalizadas com a logomarca da rede. Fácil de limpar, o equipamento<br />
permite simples empilhamento. cromosteel: (11) 4646-1600. pV<br />
divulgação<br />
| 15
19 Setor SUPERMERCADO MODERNO • SETEMBRO 2009<br />
DIVULGAÇÃO<br />
Mais perto do público<br />
Graças ao relacionamento<br />
mais direto e transparente<br />
com as indústrias, os super<br />
e hipermercados deixaram de ser<br />
canais de compra apenas de itens<br />
básicos. Ambos entendem a necessidade<br />
um do outro e hoje trabalham<br />
juntos em busca de uma<br />
melhor evolução. A indústria passou<br />
a ajudar as lojas na gestão de<br />
estoques e de categorias. Já as<br />
redes apontam aos fornecedores<br />
preferências do público.”<br />
LUIZ CLAVIS<br />
Diretor de vendas Nívea<br />
DIVULGAÇÃO<br />
Executivos da indústria destacam as mudanças no<br />
comportamento do consumidor e o esforço do<br />
autosserviço para acompanhá-las<br />
Com a estabilização da infl ação nos anos 1990,<br />
os brasileiros deixaram de fazer grandes compras para ir mais vezes às<br />
lojas. Agora compram pouco para suprir necessidades<br />
diárias. A partir desse hábito o conceito de<br />
vizinhança voltou a fazer sucesso. <strong>Supermercado</strong><br />
<strong>Moderno</strong> ajuda a entender essas mudanças<br />
e atua como canal de comunicação<br />
entre a indústria e o autosserviço.”<br />
O autosserviço ainda é muito genérico no que<br />
diz respeito às seções. Nos próximos anos, estas tendem a se<br />
tornar mais customizadas. Os consumidores já sinalizam que<br />
não querem todos os departamentos seguindo um mesmo<br />
padrão. O desejo é sentir-se, em cada seção, como se estivessem<br />
numa loja especializada, além de contar com o auxílio de<br />
funcionários especializados nas ações de cada produto. Apesar<br />
disso, é notável a evolução do setor nos últimos anos.<br />
Hoje, o foco dos supermercados não é apenas a venda,<br />
mas também prestação de serviços. É um setor<br />
que cada vez mais está próximo de seu público”.<br />
DOUGLAS OLIVEIRA<br />
Diretor de planejamento e desenvolvimento<br />
de canais e clientes Kimberly-Clark<br />
JORGE ZAKZUK<br />
Diretor de operações Aloés<br />
DIVULGAÇÃO
21 | SupermercA do m oderno • setembro 2009<br />
entrevista<br />
Exclusiva<br />
A<br />
fase mais difícil da Bombril está praticamente<br />
superada. Depois de ter sido<br />
vendida ao italiano Sergio Cragnotti,<br />
cuja administração ficou sob suspeita, e<br />
de ter passado pelas mãos desastrosas de uma administração<br />
judicial, o controle acionário voltou<br />
para um dos antigos donos, Ronaldo Ferreira, que<br />
tem colocado ordem na casa. Toda a dívida tributária<br />
(a mais grave) foi repactuada. O faturamento<br />
cresceu 21% no primeiro trimestre deste ano em<br />
relação ao mesmo período do ano anterior. E o lucro<br />
líquido, nos primeiros três meses, saltou de R$<br />
5 milhões para R$ 15 milhões. A empresa investiu<br />
no lançamento de 100 itens nos últimos 12 meses<br />
e pretende entrar em 10 novas categorias até 2010.<br />
Sua estrutura comercial também foi revista. Dessa<br />
vez, para melhorar um atendimento que andava<br />
precário: o do autosserviço.<br />
Ao recuperar 51% do capital total e 100% do capital<br />
ordinário, Ferreira montou uma nova equipe,<br />
que vem sendo liderada pelo presidente Gustavo<br />
Ramos. Ele entrou na Bombril pelas portas da área<br />
financeira, para recuperar o caixa e garantir o pagamento<br />
das dívidas. Seis meses depois, com apenas<br />
33 anos, já era o presidente da companhia. Hoje,<br />
passados três anos, garante que tem um plano bem<br />
montado para tornar a Bombril “a maior e melhor<br />
empresa em limpeza do País”. Em entrevista exclusiva<br />
a SM, ele conta quais são os projetos.<br />
Gustavo Ramos<br />
P R esidente da bombR il<br />
Bombril Novos passos<br />
com mais categorias<br />
s m › Até 2006, quando Ronaldo Ferreira reassumiu<br />
a Bombril, a empresa enfrentava 12 pedidos<br />
de falência e 500 títulos protestados. Não tinha<br />
crédito e trabalhava só com factory, descontando<br />
todas as duplicatas a taxas de juros de 4% ao mês.<br />
Como é a situação hoje?<br />
Gustavo Ramos › Repactuamos a dívida tributária<br />
de R$ 400 milhões para pagamento em 130<br />
meses. E, desde o início, temos pagado em dia os<br />
tributos correntes e os parcelados. Também saímos<br />
do factory, conseguimos crédito em bancos,<br />
geramos caixa, e o endividamento financeiro ficou<br />
praticamente zerado. O que temos de dívida,<br />
temos em caixa.<br />
A BomBril investiu no<br />
lAnçAmento de 100 itens nos<br />
últimos 12 meses e pretende<br />
entrAr em 10 novos<br />
mercAdos Até 2010<br />
s m › O patrimônio líquido continua negativo.<br />
Gustavo Ramos › Mas porque não se considera a<br />
marca como ativo. Consta no ativo um crédito de<br />
R$ 1 bilhão, que foi provisionado, mas não pago<br />
pelo devedor, o antigo acionista Sergio Cragnotti.<br />
s m › Há uma ação para receber esse crédito.<br />
Fotos: dario de Freitas
22 | SupermercAdo moderno • setembro 2009<br />
entrevista<br />
Gustavo Ramos › A possibilidade de ganhar é remota.<br />
A ideia é reduzir o patrimônio negativo com<br />
a geração do lucro líquido. Saímos de um negativo<br />
de R$ 487 milhões, em 2008, para um negativo de<br />
R$ 475 milhões, no primeiro trimestre deste ano.<br />
s m › O lucro líquido saltou de R$ 5 milhões para<br />
R$ 15 milhões no 1º trimestre de 2009. Como?<br />
Gustavo Ramos › Reduzimos os custos ao negociar<br />
preços com fornecedores de matérias-primas.<br />
Nada justifi cava sustentar os valores de 2008, que<br />
foram infl uenciados pela alta do petróleo e aço. Retomamos<br />
os preços de 2007. Também aumentamos<br />
o valor da maioria dos nossos produtos, seja pelo<br />
reajuste da infl ação ou da alta de alguns insumos.<br />
s m › A modernização do parque fabril contribuiu<br />
Gustavo Ramos<br />
sm › No primeiro trimestre deste ano, o faturamento<br />
aumentou 21% em relação ao mesmo período<br />
de 2008. A que atribui o crescimento?<br />
Gustavo Ramos › A alta tem ocorrido graças ao<br />
crescimento de share, sobretudo dos principais<br />
produtos. A lã de aço Bombril detém 70% do mercado.<br />
O sapólio Radium, 80%, os desinfetantes Pinho<br />
Bril, Kalipto e Lysoform, mais de 25%.<br />
sm › O que tem provocado ganhos de share?<br />
Gustavo Ramos › Principalmente mudanças nos<br />
produtos. Fizemos ajustes grandes em todas as linhas.<br />
A BomBril cresceu 21% no 1º Reformulamos embalagens, alteramos composição,<br />
trimestre de 2009 GrAçAs A substituímos fragrâncias.Também investimos em<br />
GAnHos de mArKet sHAre<br />
publicidade, além de promoções. Só na campanha<br />
Ô, lá em casa!, que durou três meses, gastamos R$ 35<br />
milhões. Acabamos de mudar a estrutura comercial,<br />
mas só teremos os resultados daqui a alguns meses.<br />
sm › O que aconteceu com a estrutura comercial e<br />
por que ela sofreu mudanças?<br />
Gustavo Ramos › Uma pesquisa feita pela Integration<br />
com nossos clientes mostrou que o autosserviço<br />
não estava sendo bem atendido. Havia fa-<br />
para reduzir os custos?<br />
lhas na frequência de entrega e no tamanho dos<br />
Gustavo Ramos › Sem dúvida. Compramos equi- pedidos, entre outros problemas. Percebemos<br />
pamentos, que consomem menos energia e mão que era preciso mexer em tudo para melhorar o<br />
de obra e aumentam a capacidade produtiva. atendimento e os nossos próprios resultados.<br />
s sm m › O que foi feito? feito?
24 | SupermercA do m oderno • setembro 2009<br />
entrevista<br />
Gustavo Ramos › Em vez de<br />
divisões regionais que respondem<br />
por todos os canais, implantamos<br />
uma área de venda<br />
direta e outra indireta, ambas<br />
atingindo todas as regiões do<br />
País. A venda direta ficou com<br />
o abastecimento dos três gigantes<br />
do ramo, dos grandes regionais<br />
e das redes médias. Já a<br />
indireta tornou-se responsável<br />
pelos distribuidores e atacados<br />
nacionais e regionais, que abastecem<br />
lojas até 4 checkouts.<br />
s m › Vocês contarão com dis-<br />
Gustavo Ramos<br />
tribuidores exclusivos?<br />
Gustavo Ramos › Sim. A nova<br />
estrutura comercial prevê a contratação<br />
de 40 distribuidores exclusivos<br />
pelo País. Eles atenderão<br />
de imediato 2,5 mil clientes diretos<br />
e, até o fim deste ano, serão<br />
60 mil empresas, boa parte supermercados<br />
de até 4 checkouts.<br />
Eles receberão os produtos na<br />
quantidade desejada, já que não<br />
têm volume para comprar caixas<br />
fechadas. Os distribuidores serão<br />
acompanhados por 24 gestores<br />
de distribuição nossos.
s m › De que forma vocês pretendem ser a maior<br />
empresa de limpeza do Brasil?<br />
Gustavo Ramos › Com o crescimento do portfólio.<br />
No último ano, lançamos mais de 100 itens. Entramos<br />
em categorias como detergente em pó, inseticida<br />
e desodorizador. Nos próximos dois anos,<br />
vamos dobrar a carteira de produtos e ingressar<br />
em mais dez categorias.<br />
s m › A Bombril acaba de entrar no segmento de<br />
alvejante sem cloro, que vai disputar com marcas<br />
fortes. Como pretende enfrentar a concorrência?<br />
Gustavo Ramos › A nossa tática é primeiro fazer<br />
a distribuição e depois a publicidade. O que nos<br />
parece vantagem é o posicionamento dado à linha<br />
Vantage: oferecer qualidade igual ou superior à do<br />
líder, com preço um pouco mais baixo, e assinada<br />
pela Bombril.<br />
s m › Isso foi feito com o sabão em pó Tanto?<br />
Gustavo Ramos › Usamos a mesma tática. O produto<br />
está no mercado há apenas um ano e meio,<br />
mas já detém 2% a 3% de market share, o que é<br />
bem significativo. O segmento fatura, só no autosserviço,<br />
mais de R$ 2,8 bilhões anuais.<br />
serão contrAtAdos<br />
24 distriBuidores<br />
exclusivos pArA Atender<br />
pequenAs lojAs<br />
| 25
27 Estratégia SUPERMERCADO MODERNO • SETEMBRO 2009<br />
Por Alessandra Morita | amorita@lund.com.br<br />
Venda de seguros:<br />
20% do lucro<br />
Garantia estendida e proteção à perda do emprego são os seguros mais<br />
procurados pelos consumidores no autosserviço, Esses e outros tipos geram<br />
tráfego, logo, volume de vendas, e ajudam a elevar a rentabilidade do<br />
supermercado. Você está nessa?<br />
Rentabilidade e aumento<br />
do tíquete médio.<br />
Esses são os principais<br />
benefícios proporcionados<br />
ao autosserviço<br />
pela venda de seguros.<br />
Além de gerar tráfego<br />
na loja, o que aumenta o volume de vendas,<br />
os seguros podem responder por 20% do lucro<br />
bruto de um supermercado, segundo Antonio<br />
Pastore, superintendente de vendas da<br />
seguradora Cardif.<br />
O negócio também é interessante por permitir<br />
contratar vários tipos de seguros: garantia<br />
estendida, perda de emprego, perda e roubo<br />
de cartão, acidentes pessoais, assistência com<br />
guincho, plano odontológico, entre outros. O<br />
supermercado pode optar pela linha de seguros<br />
que melhor atende sua clientela. Não<br />
é à toa que na carteira de seguradoras e corretoras<br />
constam parcerias com grandes redes<br />
como Carrefour, GBarbosa e Coop – todas<br />
com faturamento anual superior a R$ 1 bilhão<br />
–, além de empresas de médio porte,<br />
como D’Avó e Lopes <strong>Supermercado</strong>s, cuja receita<br />
foi de R$ 341 milhões em 2008.<br />
JOÃO DE FREITAS
VERENA SMIT<br />
28 | Estratégia | SUPERMERCADO MODERNO • SETEMBRO 2009<br />
SEGURO<br />
“Os seguros<br />
não têm custo<br />
de compra,<br />
como os<br />
produtos<br />
tradicionais.<br />
Praticamente<br />
toda a receita é<br />
contabilizada<br />
direto no lucro<br />
da empresa.”<br />
VLADIMIR FRENEDA, DIRETOR<br />
COMERCIAL DA SEGURADORA<br />
ASSURANT<br />
BENEFÍCIOS AO VAREJO<br />
Comissão de 50% a 60%<br />
A principal vantagem do produto<br />
é a rentabilidade. Segundo Antonio<br />
Pastore, da Cardif, em lojas<br />
especializadas de eletroeletrônicos,<br />
em que os produtos custam<br />
mais caro e há a atuação efetiva do<br />
vendedor no momento da compra,<br />
eles chegam a responder por<br />
até 40% do faturamento bruto.<br />
As vantagens, entretanto, não<br />
param por aí. Vladimir Freneda,<br />
diretor comercial da seguradora<br />
Assurant, explica que os seguros<br />
não têm custo de compra como<br />
os produtos tradicionais. Após a<br />
venda, são descontados alguns<br />
impostos e a comissão do vendedor.<br />
“Praticamente toda a receita<br />
é contabilizada direto no lucro da<br />
empresa”, afirma ele.<br />
O supermercado ganha uma<br />
comissão sobre o valor total vendido.<br />
De acordo com o executivo,<br />
o percentual médio é de 50% a<br />
60%. “Há uma variação conforme<br />
a estratégia adotada pela varejista,<br />
que pode ser, por exemplo, reduzir<br />
o preço para elevar o volume<br />
de vendas”, explica Freneda.<br />
Outra vantagem é o aumento<br />
do tíquete médio. Quem afirma<br />
é Alex Silva, diretor executivo<br />
de desenvolvimento de<br />
negócios da corretora Aon<br />
Affinity. “Oferecer seguros<br />
também contribui para fidelizar<br />
o consumidor. Com<br />
mais produtos e serviços, o<br />
varejo oferece maior praticidade<br />
para quem frequenta o<br />
estabelecimento. Afinal, o cliente<br />
pode garantir, pagando bem pouco,<br />
o conserto de um bem durável<br />
ou quitar a sua fatura do cartão<br />
em caso de desemprego”, comenta<br />
Alex Silva.<br />
O executivo lembra que a<br />
maioria dos seguros vendidos em<br />
supermercados tem preço baixo e,<br />
por isso, são destinados principalmente<br />
às classes C e D. Esses consumidores<br />
raramente possuem algum<br />
tipo de seguro, uma vez que<br />
boa parte ainda não tem acesso<br />
sequer à conta bancária e, portanto,<br />
a produtos financeiros.<br />
Como se destinam a um grande<br />
número de clientes, os produtos<br />
à venda no comércio são chamados<br />
de seguros massi� cados.<br />
Nessa modalidade, o varejo chega<br />
a responder pela maior parte das<br />
O que os seguros<br />
oferecem<br />
20%<br />
participação no<br />
lucro bruto<br />
50% a<br />
60%<br />
comissão da loja<br />
na venda do produto<br />
30%<br />
crescimento das<br />
vendas no GBarbosa
DIVULGAÇÃO<br />
30 | Estratégia | SUPERMERCADO MODERNO • SETEMBRO 2009<br />
SEGURO<br />
Os seguros<br />
podem ser<br />
moldados<br />
de acordo com<br />
o perfil do<br />
público da rede.<br />
“É preciso<br />
entender as<br />
motivações dos<br />
consumidores.”<br />
RUBENS NOGUEIRA,<br />
SÓCIO-PRESIDENTE DA CLASSIC<br />
CORRETORA<br />
vendas de corretoras e seguradoras.<br />
Na Cardif, a participação é de<br />
60%, contra 40% de � nanceiras<br />
e bancos. Para a Assurant, o percentual<br />
alcança 80%. Graças ao<br />
foco em redes varejistas que atuam<br />
regionalmente, o segmento de<br />
massi� cados cresceu 15% só no<br />
primeiro trimestre deste ano considerando<br />
o valor total do benefício<br />
contratado.<br />
O resultado dessas empresas é<br />
fruto da expansão que o negócio<br />
vem alcançando no varejo. Com<br />
faturamento de R$ 2,3 bilhões em<br />
2008, o GBarbosa registra aumento<br />
anual de 30% nas vendas de seguros.<br />
Presente em Sergipe, Bahia<br />
e Alagoas com 44 lojas, a empresa<br />
conta com a parceria da Assurant<br />
e do Bradesco. “Para a rede,<br />
a vantagem do seguro é gerar receita<br />
com uma operação de baixo<br />
custo. Já o consumidor conta com<br />
comodidade e um portfólio grande<br />
de benefícios em um único<br />
cartão de crédito”, afirma Marco<br />
Lobo, gerente comercial do cartão<br />
GBarbosa, ao qual a maioria dos<br />
seguros vendidos está atrelada.<br />
OS SEGUROS MAIS VENDIDOS<br />
Garantia estendida e proteção financeira<br />
Entre os seguros mais vendidos<br />
no autosserviço, está o garantia<br />
estendida. Ele aumenta o período<br />
de assistência técnica gratuita<br />
oferecida pelo fabricante. Outro<br />
com boa saída é o de proteção � -<br />
nanceira – quitação de dívidas do<br />
consumidor em caso de desemprego.<br />
Antonio Pastore, da Cardif,<br />
estima que essas duas modalidades<br />
representam 80% dos seguros<br />
vendidos no varejo. Já na carteira<br />
da Assurant 50% corresponde ao<br />
garantia estendida, enquanto a<br />
outra metade está dividida entre<br />
os seguros de proteção de renda e<br />
os pessoais.<br />
Com 28 lojas no Grande ABC<br />
e interior de São Paulo e receita de<br />
R$ 1,2 bilhão no ano passado, a<br />
Coop introduziu em agosto o garantia<br />
estendida. Implementado<br />
em parceria com a Aon e a Assurant,<br />
amplia a assistência técnica<br />
dos bens duráveis entre 12 e 48<br />
meses a mais do que a oferecida<br />
pelo fabricante. “Queremos que<br />
20% dos produtos vendidos saiam<br />
das lojas com esse seguro”, afirma<br />
Maria de Lourdes Moreno, gestora<br />
do cartão private label.<br />
A Coop também trabalha com<br />
dois tipos de seguros que quitam
DIVULGAÇÃO<br />
32 | Estratégia | SUPERMERCADO MODERNO • SETEMBRO 2009<br />
SEGURO<br />
A maioria<br />
dos seguros<br />
vendidos em<br />
supermercados<br />
tem preço<br />
baixo e, por<br />
isso, são<br />
destinados<br />
principalmente<br />
às classes<br />
C e D<br />
as faturas dos usuários do seu cartão.<br />
Um deles sai por R$ 4,90 por<br />
mês e cobre valores até R$ 400. O<br />
outro custa R$ 6,30 e liquida dívidas<br />
até R$ 20 mil, além de dar direito<br />
a concorrer mensalmente ao<br />
sorteio de R$ 5 mil pela loteria federal.<br />
Ambos foram desenhados<br />
pelo Bradesco. A rede também<br />
comercializa com a Aon seguros<br />
residenciais e de automóvel.<br />
SEGURO-DESEMPREGO<br />
90% dos vendidos no GBarbosa<br />
Já o GBarbosa tem nas modalidades<br />
desemprego e perda/roubo de<br />
cartão 90% dos seguros vendidos.<br />
Segundo Lobo, o índice é expressivo<br />
porque os preços são baixos, ao<br />
mesmo tempo que oferecem um<br />
benefício importante para o cliente.<br />
“Em tempos de crise, a procura<br />
aumenta devido à preocupação<br />
das pessoas em garantir o paga-<br />
Com mais serviços, o<br />
varejo oferece maior<br />
praticidade. Pagando<br />
pouco, o cliente pode, por<br />
exemplo, quitar a<br />
fatura do cartão<br />
em caso de<br />
desemprego.<br />
ALEX SILVA, DIRETOR EXECUTIVO<br />
DE DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS DA<br />
CORRETORA AON AFFINITY<br />
mento das suas compras”, explica<br />
ele. Outros seguros oferecidos nas<br />
lojas do GBarbosa são acidentes<br />
pessoais e renda hospitalar, além<br />
do garantia estendida em parceria<br />
com a Assurant. Os demais produtos<br />
são fruto de aliança com o<br />
Bradesco.<br />
Segundo Rubens Nogueira, sócio-presidente<br />
da Classic Corretora,<br />
os seguros devem ser moldados<br />
de acordo com o per� l do público<br />
da rede. “É preciso entender as<br />
motivações do consumidor”, diz. O<br />
seguro de um carro, por exemplo, é<br />
caro para ser vendido no autosserviço,<br />
especialmente se a loja for dirigida<br />
às classes mais pobres. Mas<br />
é possível oferecer por R$ 5 ao mês<br />
um produto que dê assistência,<br />
como de guincho e troca de pneu.<br />
PERFIL DO CONSUMIDOR<br />
Um seguro para cada público<br />
O mesmo acontece com seguro<br />
residencial, que, por ser caro, não<br />
tem muita procura. “Mas há seguros<br />
alternativos para quem paga<br />
aluguel. Caso da cobertura de<br />
pequenos consertos domésticos,<br />
como de encanamentos”, exempli�<br />
ca Nogueira. “No momento,<br />
estamos desenhando um plano<br />
odontológico para a rede D’Avó”,<br />
comenta. Segundo ele, ainda não<br />
há detalhes sobre o projeto, mas<br />
o preço médio dessa modalidade<br />
tem � cado em torno de R$ 16 a R$<br />
18 ao consumidor. Especializada<br />
em varejo, a Classic vem registrando<br />
um crescimento de 20% ao<br />
ano na carteira de clientes. Para
Os seguros<br />
massificados<br />
(destinados a<br />
vários clientes)<br />
cresceram 15%<br />
para a Assurant no<br />
1º trimestre graças<br />
ao foco no varejo<br />
2009, a expectativa é elevar a base<br />
em mais 35%.<br />
QUEM PODE VENDER<br />
Cobrança direta<br />
Corretoras e seguradoras não de-<br />
� nem um tamanho mínimo para<br />
os varejistas que se interessem em<br />
adotar a venda de seguros em suas<br />
lojas. “Há redes menores e até lojas<br />
independentes que possuem<br />
um � uxo de clientes interessante”,<br />
diz Alex Silva, da Aon. “Mas,<br />
sem dúvida, é preciso atingir um<br />
volume mínimo que amortize o<br />
custo � xo do projeto, tornando-o<br />
viável”, explica.<br />
Um consenso entre as empresas<br />
é a necessidade de um vínculo<br />
de cobrança com o consumidor,<br />
como um carnê. Para a Cardif,<br />
até um sistema de correspondente<br />
bancário pode ajudar. O mais<br />
comum, no entanto, são os cartões<br />
próprios das redes. “Nesse<br />
caso, fica mais fácil operacionalizar,<br />
pois a empresa possui uma<br />
base de clientes com endereço e<br />
telefone. Isso também garante<br />
| 33<br />
a frequência de visitas do consumidor<br />
à loja”, explica Pastore,<br />
da Cardif. A partir daí, é possível<br />
tanto oferecer os seguros por<br />
meio de mala-direta quanto por<br />
telemarketing.<br />
Para se ter uma idéia, a Coop<br />
tem 334 mil cartões private label<br />
emitidos, sendo 120 mil ativos<br />
– ou seja, usados nos últimos<br />
três meses. Desse total, 25 mil<br />
possuem algum tipo de seguro.<br />
Já o GBarbosa conta com 500<br />
mil clientes no seu cartão. Com<br />
exceção do garantia estendida,<br />
todos os seguros são atrelados<br />
ao private label.<br />
Para Carlos Elias, diretor de<br />
marketing da Assurant, algumas<br />
condições dependem do produto<br />
que se deseja vender. Para<br />
oferecer garantia estendida, por<br />
exemplo, é preciso ter uma seção<br />
de eletroeletrônicos. Seguros associados<br />
à proteção financeira,<br />
explica ele, só fazem sentido se<br />
a rede tiver um cartão. Já os produtos<br />
pessoais podem ser vendidos<br />
independentemente da forma<br />
de cobrança.<br />
Seja qual for o seguro, um primeiro<br />
passo é avaliar cuidadosamente<br />
se esse negócio é viável ou<br />
não para sua empresa. Caso seja,<br />
ele poderá ser uma alternativa<br />
para elevar o lucro acima da média<br />
de 2%, que se observa hoje no<br />
autosserviço. SM<br />
MAIS INFORMAÇÕES<br />
Aon A� fi nity: www.aona� nity.com.br<br />
Assurant: www.assurantsolutions.com/brasil<br />
Cardif: www.cardif.com.br<br />
Classic: (11) 3105-8991<br />
Coop: (11) 4991-9500<br />
GBarbosa: www.gbarbosa.com.br
JOÃO DE FREITAS<br />
34 Categoria SUPERMERCADO MODERNO • SETEMBRO 2009<br />
Manual de<br />
especiarias<br />
Lucre com os<br />
sabores do mundo<br />
Por Bruno Dias |<br />
bruno.dias@lund.com.br |
Elas transformam o gosto dos pratos e podem trazer<br />
lucro para sua loja. São as ervas aromáticas<br />
secas e os condimentos, mais conhecidos como<br />
especiarias. Há um mundo de formas, aromas,<br />
sabores à disposição do cliente em pequenos<br />
envelopes e frascos. O baixo valor unitário e a<br />
difusão da gastronomia fazem deles presença<br />
obrigatória nas lojas. A humanidade há muito conhece seus benefícios.<br />
A pimenta, por exemplo, era utilizada para conservar alimentos.<br />
Graças a ela, o homem contornou a África, a caminho das Índias, e<br />
descobriu a América. Em pouco tempo, as especiarias entraram nos<br />
hábitos alimentares de diversas culturas ocidentais. Além dos atributos<br />
culinários, elas são fonte de saúde. Em cocção e em marinadas,<br />
liberam compostos químicos<br />
que combatem o envelheci-<br />
Gastronomia e saúde,<br />
mento celular, cada uma<br />
concentradas em<br />
com propriedades próprias.<br />
Por isso, deve-se<br />
algumas pitadas,<br />
variar ao máximo os tipodem<br />
garantir garantir margens<br />
pos e utilizá-los no prepa-<br />
de até 50% para o seu ro de todas as refeições. Alecrim,<br />
tomilho e zimbro, por exemplo,<br />
negócio. Neste manual acabam com a proliferação de fun-<br />
de especiarias, você gos. A curcuma é comprovadamente<br />
um alimento anticancerígeno.<br />
encontra informações Não há dados auditados, mas<br />
para estimular o<br />
indústria e varejo apontam crescimento<br />
do consumo. Há forne-<br />
consumo entre seus cedores que chegam a vender 90<br />
clientes e vender mais. tipos diferentes de especiarias. A<br />
quantidade assusta, mas é importante<br />
oferecer diversidade, pois cada produto combina com determinados<br />
pratos e bebidas. Alguns, como cravo e canela, são mais<br />
usados e não podem faltar no mix. Importante: uma boa exposição<br />
casada dos ingredientes favorece a compra por impulso. Conheça<br />
nas próximas páginas vários produtos e dicas de exposição. E ensine<br />
seu cliente a extrair sabores. As informações deste manual são<br />
da nutricionista Andreia Esquivel, de Ana Paula Cruzato, gerente<br />
de marketing da Hikari, Cláudio Cury, gestor de produtos da Cia.<br />
das Ervas, Luis Pereira, gerente de marketing da Yoki, e de Jonas<br />
Leite, chef e professor de gastronomia da FMU.<br />
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FOTOS: JOÃO DE FREITAS<br />
36 | Categoria | SUPERMERCADO MODERNO • SETEMBRO 2009<br />
MANUAL DE ESPECIARIAS<br />
ALECRIM<br />
DESCRIÇÃO<br />
Com origem no Mediterrâneo, é uma das<br />
mais apreciadas na Europa. Tem sabor<br />
acentuado e levemente adocicado,<br />
remetendo ao pinho e à cânfora. Em<br />
folhas, deve ser finamente picado ou<br />
retirado após o preparo. É encontrado<br />
também em pó.<br />
ALIMENTOS E PREPAROS<br />
INDICADOS<br />
Em todos os tipos de carnes,<br />
principalmente em assados e também<br />
em legumes. Muitos utilizam no bolo de<br />
fubá, no lugar da erva-doce.<br />
CROSS MERCHANDISING<br />
Carnes, legumes, fubá<br />
ANIS-ESTRELADO<br />
DESCRIÇÃO<br />
O formato em estrela chama a atenção<br />
para essa especiaria da China.<br />
Sabor ao mesmo tempo picante<br />
e adocicado, é um estimulante<br />
gastrointestinal e deve ser usado com<br />
parcimônia.<br />
ALIMENTOS E PREPAROS<br />
INDICADOS<br />
Utilizado em pratos com referência<br />
na culinária oriental, principalmente<br />
em carne de porco, aves e peixe e em<br />
preparos que utilizem molho de soja.<br />
O fruto estrelado é muito utilizado em<br />
compotas e para infusões em chás e<br />
mates.<br />
CROSS MERCHANDISING<br />
Carnes, molho de soja, erva-mate<br />
CANELA (EM PAU E EM PÓ)<br />
DESCRIÇÃO<br />
Um dos condimentos mais apreciados<br />
pelos brasileiros, a canela vem do<br />
Sudoeste Asiático. Em casca ou pau,<br />
necessita ser cozida para liberar a<br />
totalidade de seus óleos aromáticos.<br />
Em pó é utilizada para realçar o sabor<br />
do prato principal.<br />
ALIMENTOS E PREPAROS<br />
INDICADOS<br />
Os gourmets utilizam a canela em<br />
casca nos assados de frango e em pó,<br />
nas carnes e no preparo de quibes. É<br />
indicada ainda para doces e bebidas.<br />
CROSS MERCHANDISING<br />
Fubá, ovos, farinhas, leite,<br />
frutas e carnes
COLORÍFICO E COLORAU<br />
DESCRIÇÃO<br />
Misturados com fubá, são temperos<br />
cuja função principal é realçar a cor dos<br />
pratos. O colorífico é mais escuro e tem o<br />
urucum como base. Já o colorau utiliza o<br />
pimentão moído.<br />
ALIMENTOS E PREPAROS INDICADOS<br />
Presentes na moqueca baiana,<br />
na farofa-d’água e em ensopados de<br />
carne e frango<br />
CROSS MERCHANDISING<br />
Farinha de mandioca, peixes e carnes<br />
CRAVO<br />
DESCRIÇÃO<br />
É um florete – uma pequena flor<br />
seca antes de desabrochar.<br />
Tem raízes no Oriente.<br />
De sabor forte e penetrante, cada vez<br />
mais é usado no preparo de salgados.<br />
O botão deve ser retirado, pois<br />
concentra muito o sabor. Encontrado<br />
também em pó.<br />
ALIMENTOS E PREPAROS<br />
INDICADOS<br />
O cravo é elemento obrigatório<br />
da doceria nacional – compotas,<br />
arroz-doce e tortas, além de bebidas<br />
quentes. Vai muito bem em assados<br />
de carnes bovina e de porco, como o<br />
lombo, pernil e tender.<br />
CROSS MERCHANDISING<br />
Arroz, carne de porco, leite, frutas<br />
| 37
FOTOS: JOÃO DE FREITAS<br />
38 | Categoria | SUPERMERCADO MODERNO • SETEMBRO 2009<br />
MANUAL DE ESPECIARIAS<br />
CURCUMA<br />
DESCRIÇÃO<br />
Pó ralado de uma raiz, é utilizado para<br />
dar a cor amarelo-dourada aos pratos.<br />
De comprovada ação anticâncer, é<br />
conhecido também como açafrão-da<br />
-terra ou da-Índia. Não confundir com<br />
o açafrão espanhol. Apesar de ambos<br />
apresentarem o mesmo pigmento,<br />
possuem sabores distintos.<br />
ALIMENTOS E PREPAROS<br />
INDICADOS<br />
Em paellas, ensopados de frango,<br />
sopas, caldos, arroz<br />
CROSS MERCHANDISING<br />
Peixes, frutos do mar, arroz, frango<br />
LOURO (FOLHA E PÓ)<br />
DESCRIÇÃO<br />
De sabor pronunciado, faz parte da<br />
culinária francesa. Suas folhas liberam<br />
lentamente óleos aromáticos. Por isso,<br />
é indicado para marinadas, vinhas-<br />
d’alhos e cocções lentas, como cozidos<br />
e ensopados. Vai bem no feijão e deve<br />
ser retirado na hora de servir. Há a<br />
versão em pó.<br />
ALIMENTOS E PREPAROS<br />
INDICADOS<br />
Todos os tipos de carne bovina e de<br />
porco, principalmente as de forte odor,<br />
como bucho, rabo e mocotó. Também é<br />
indicado para peixes. Está na feijoada,<br />
sopas e em pratos sofisticados.<br />
CROSS MERCHANDISING<br />
Carnes, feijão, salgados, peixes,<br />
legumes<br />
ERVA-DOCE<br />
DESCRIÇÃO<br />
É a Pimpinella anisum, também<br />
conhecida como Anis. Suas sementes<br />
secas são utilizadas no preparo de<br />
doces, no quentão e em cremes. Os<br />
gourmets também usam no peixe. Não<br />
confundir com o funcho (anis-doce)<br />
nem com o anis-estrelado.<br />
ALIMENTOS E PREPAROS<br />
INDICADOS<br />
Broas, bolos, queijos, peixes<br />
CROSS MERCHANDISING<br />
Farinhas, leite, peixes e queijos<br />
brancos. Seu efeito tranquilizante é<br />
indicado para amenizar cólicas em<br />
bebês, podendo trabalhar o cross<br />
merchandising no Mundo do Bebê.
MANJERICÃO<br />
DESCRIÇÃO<br />
Planta de forte odor e sabor característico.<br />
Utilizada seca e muito consumida fresca.<br />
ALIMENTOS E PREPAROS INDICADOS<br />
Quando fresca é a base do molho ao pesto e<br />
ingrediente da pizza marguerita. A erva seca<br />
é presença em molhos feitos de tomate para<br />
acompanhar massas. Também é usada em carnes<br />
ensopadas e para temperar queijos.<br />
CROSS MERCHANDISING<br />
Tomate, verdura, massas, queijos, atomatados e<br />
carnes bovina e de frango<br />
ORÉGANO<br />
DESCRIÇÃO<br />
O nome científico é Origanum vulgare. É<br />
encontrado em todas as cantinas italianas,<br />
pastelarias e cozinhas.<br />
Além de seu sabor inconfundível, é uma das<br />
ervas cujo consumo das folhas secas em flocos é<br />
mais comum do que in natura.<br />
ALIMENTOS E PREPAROS INDICADOS<br />
Molhos e saladas, ensopados, assados,<br />
massas e pastéis<br />
CROSS MERCHANDISING<br />
Com hortifrútis, atomatados, discos de pizza,<br />
azeites, carnes e queijos<br />
NOZ-MOSCADA<br />
DESCRIÇÃO<br />
Nativa das Ilhas Molucas, nas Antilhas. É uma<br />
das especiarias mais fortes, e deve ter uso<br />
parcimonioso. Em cocção ou no forno, deve-se<br />
ralar a semente na hora, para melhor liberar<br />
seus óleos aromáticos. Acompanha bebidas<br />
adocicadas. E é encontrada também em pó.<br />
ALIMENTOS E PREPAROS INDICADOS<br />
Indicada para o molho bechamel, também conhecido<br />
como branco, e para o tempero de carnes vermelhas. O<br />
produto em pó é utilizado para polvilhar sobremesas.<br />
CROSS MERCHANDISING<br />
Creme de leite, amido de milho, carnes, licores<br />
| 39
40 | Categoria | SUPERMERCADO MODERNO • SETEMBRO 2009<br />
MANUAL DE ESPECIARIAS<br />
PÁPRICA<br />
DESCRIÇÃO<br />
Especiaria obtida da desidratação<br />
e moagem de um tipo de pimentão,<br />
originalmente de procedência húngara<br />
e espanhola. Há duas variedades: a<br />
doce e a picante.<br />
ALIMENTOS E PREPAROS INDICADOS<br />
A picante é muito utilizada para<br />
temperar carnes bovina, suína e de<br />
aves. A páprica doce (foto) ) serve para<br />
realçar a cor de saladas de maionese,<br />
patês e outros preparos cremosos.<br />
Obrigatório no Goulash, um picadinho<br />
de carne ensopado da culinária<br />
húngara.<br />
CROSS MERCHANDISING<br />
Carnes, maionese,<br />
legumes<br />
PIMENTA-DO-REINO (EM PÓ E<br />
SEMENTE)<br />
DESCRIÇÃO<br />
Vinda do Reino das Índias, essa pimenta<br />
tornou-se uma das mais consumidas no<br />
Brasil e no mundo. Há bagas brancas,<br />
verdes e pretas. A diferença está no<br />
momento da colheita e no processo<br />
de desidratação. A preta é a mais<br />
comum, seguida pela branca. Seus óleos<br />
aromáticos rapidamente volatilizam,<br />
por isso é indicado moer na hora do<br />
preparo. Encontrada também em pó.<br />
ALIMENTOS E PREPAROS INDICADOS<br />
Todos os tipos de preparo, de carnes,<br />
peixes, ensopados. A versão branca é<br />
utilizada quando não se quer deixar as<br />
marcas da pimenta preta, como em<br />
molhos, purês e cremes<br />
CROSS MERCHANDISING<br />
Carnes, legumes, peixes,<br />
salgados, farinhas<br />
SÁLVIA<br />
DESCRIÇÃO<br />
Tem sabor levemente amargo,<br />
por isso deve ser utilizada com<br />
parcimônia. Em assados, deve ser<br />
reidratada para melhor liberação do<br />
sabor.<br />
ALIMENTOS E PREPAROS<br />
INDICADOS<br />
Indicada para carnes gordas, como<br />
porco, carneiro, cabrito e em farofas<br />
para rechear aves. Também pode<br />
ser usada no preparo de molhos e no<br />
tempero de queijos. Obrigatória no<br />
Saltimboca à Romana.<br />
CROSS MERCHANDISING<br />
Tomate, carnes, queijos, frango<br />
FOTOS: JOÃO JOÃO DE FREITAS
FOTOS: JOÃO DE FREITAS<br />
42 | Categoria | SUPERMERCADO MODERNO • SETEMBRO 2009<br />
MANUAL DE ESPECIARIAS<br />
MIX AJUSTADO<br />
Algumas táticas<br />
para você vender mais<br />
Tanta diversidade numa mesma categoria causa<br />
confusão na hora de defi nir o sortimento. Além<br />
de oferecer os produtos sabidamente mais procurados<br />
pelo consumidor, como cravo, canela, óregano e<br />
pimenta-do-reino, é preciso observar o histórico de<br />
vendas para defi nir o que manter, ampliar ou reduzir<br />
no mix. Mas uma coisa é certa: com alguns recursos<br />
simples de merchandising é possível garantir boas<br />
vendas, além de criar o hábito de consumo entre muitos<br />
clientes. O Grupo Pão de Açúcar tem feito um bom<br />
trabalho.<br />
Para ajustar o mix e não perder vendas, diminuiu a<br />
quantidade de marcas e aumentou o sortimento, que,<br />
em média, é de 60 SKUs por loja.<br />
Duas táticas foram utilizadas, segundo Julio Barki,<br />
comprador da categoria: um forte trabalho de cross<br />
merchandising, feito com clip strips em diversas seções<br />
da unidade. E a defi nição do sortimento de acordo<br />
com o perfi l da clientela de cada grupo de lojas.<br />
Nos encartes, nos quais o Grupo Pão de Açúcar apresenta<br />
os produtos de receitas culinárias, as especiarias<br />
aparecem com destaque.<br />
O crescente interesse dos consumidores pela gastronomia<br />
faz a categoria merecer uma melhor exposição no<br />
ponto natural – o corredor de sal, azeites e temperos<br />
prontos. A exposição, dividida em ervas, pimentas e<br />
condimentos, facilita as escolhas. O Grupo também<br />
adota o cross merchandising no ponto natural, para<br />
oferecer moedores, pilões e porta-condimentos.<br />
Veja outras especiarias e receitas de diversos países citadas na matéria no site: www.sm.com.br | editoria “Categoria”<br />
TIRE AS DÚVIDAS<br />
Como usar as especiarias<br />
Cada ingrediente tem seu próprio jeito de ser<br />
tratado.<br />
As ervas em pó são as que menos têm o sabor alterado<br />
ao longo do cozimento. Devem ser adicionadas<br />
após o começo da cocção.<br />
As pimentas liberam seu real sabor com mais tempo<br />
de cocção. Devem ser colocadas aos poucos e<br />
esperar certo tempo de cozimento para se testar<br />
o resultado.<br />
Sementes e grãos precisam ser quebrados para<br />
liberar seus óleos essenciais e anéis aromáticos.<br />
Para isso, o mais indicado é utilizar o pilão ou moedor<br />
no momento do preparo.<br />
As folhas e fl ocos de ervas secas devem ser adicionados<br />
na metade da cocção, para evitar a rápida<br />
volatilização no processo de preparo.<br />
Quando se utilizam várias ervas, deve-se escolher<br />
uma como dominante, na proporção de 70%, 15%<br />
e 15% em conjunto de três ervas.<br />
Para as ervas não aparecerem no prato, pode-se<br />
fazer um sachê com pano limpo e fi no e colocá-lo<br />
no cozimento.<br />
As ervas em fl ocos devem ser maceradas no pilão<br />
para liberar melhor seu aroma.<br />
A folha de louro e a canela em pau levam mais<br />
tempo para liberar seus sabores. Devem ser acrescentadas<br />
no início do cozimento.<br />
Outra forma de preparo pouco conhecida é a defumação.<br />
Deve-se pegar o carvão, deixá-lo em brasa<br />
numa panela velha (no forno) e adicionar as ervas.<br />
Em marinadas, o condimento deve fi car de uma a<br />
duas horas.<br />
MAIS INFORMAÇÕES<br />
CIA DAS ERVAS: (11) 4014-8026<br />
FMU: (11) 3346-6200<br />
GRUPO PÃO DE AÇÚCAR: www.grupopaodeacucar’.com.br<br />
HIKARI: (11) 2684-7661<br />
YOKI: (11) 2188-8882<br />
SM
44 | <strong>Supermercado</strong> m oderno • setembro 2009<br />
megamercado<br />
Sadia apresenta novo conceito e reformula site<br />
A SAdiA quer moStrAr que “a vida com S é mais<br />
gostosa”. Para isso, estreou no mês passado<br />
uma campanha de comunicação, assinada<br />
pela agência DPZ. Os filmes, de um minuto e<br />
de 30 segundos, utilizam a letra “S”, que forma<br />
o plural na língua portuguesa, para mostrar a<br />
capacidade dos produtos da Sadia para reunir<br />
as pessoas. Tudo de acordo com as novas<br />
características das famílias brasileiras, hoje<br />
mais enxutas. Outra novidade é a reformulação<br />
do site da marca (www.sadia.com.br), a cargo<br />
da Agência Click. Agora a página traz receitas<br />
em vídeo com o passo a passo da preparação<br />
de cada prato. Traz ainda um espaço para<br />
publicação de dicas para garantir uma<br />
alimentação saudável a pessoas de diferentes faixas de idade. Campeã de acessos na<br />
versão antiga, a “calculadora de churrasco”, ferramenta que calcula a quantidade de<br />
carne necessária para o evento, agora pode ser acessada diretamente no computador<br />
dos interessados, sem a necessidade de entrar na internet. mm<br />
divulgação
46 <strong>Prêmio</strong><br />
Os melhOres dO<br />
varejO e da indústria<br />
sérgiO alvim,<br />
diretor executivo<br />
de <strong>Supermercado</strong><br />
<strong>Moderno</strong>, abre<br />
a noite de<br />
homenagem<br />
a varejistas e<br />
fornecedores e<br />
lembra os 40 anos<br />
da revista<br />
P<br />
oderia ser um campo de batalha<br />
– cada lado defendendo brava<br />
e legitimamente seus interesses.<br />
Mas o cenário e o momento<br />
eram outro. Varejo e indústria se<br />
encontraram no dia 2 de setembro<br />
na festa do SM Awards para<br />
serem homenageados ou felicitarem concorrentes,<br />
clientes e fornecedores. Antônio Monte, presidente<br />
da paulista Coop, e Otto Von Sothen, presidente da<br />
Pepsico, estavam lá para prestigiar os ganhadores do<br />
prêmio. Kees Kruythoff, presidente da Unilever, Etsuhiro<br />
Takato, presidente da Ajinomoto, e Pedro Zonta,<br />
presidente da rede Condor, eram alguns dos vencedores.<br />
Em sua quinta edição, o SM Awards ocorreu<br />
na Amcham (Câmara Americana do Comércio), com<br />
a presença estimada de 350 pessoas, e foi patroci-
nado pelas empresas fornecedoras<br />
Bertin e Schincariol.<br />
Por crescimento em vendas foram<br />
homenageadas as redes de supermercados:<br />
Ebal (89,9%), Mialich<br />
(67,7%), Palomax (64,1%),<br />
Imec (48,8%), Condor (29,4%)<br />
e Carrefour (26,3%). Por aumento<br />
na produtividade receberam o<br />
SM Awards as redes: Big Mais<br />
(46,1%), Beal (30,5%), Carvalho<br />
& Fernandes (36,4%), Bonanza<br />
(21,2%) e DMA (17,1%).<br />
Pela indústria, na categoria crescimento<br />
em preferência do varejo,<br />
ganharam o prêmio: Kraft (alta de<br />
11 pontos percentuais com chocolate<br />
em tablete), 3M (6 pp com esponja<br />
sintética), Ajinomoto (6 pp com caldo<br />
em pó), Reckitt Benckiser (5 pp<br />
com depilatórios) e Unilever (5 pp<br />
com amaciante). Como Novo Líder,<br />
Johnson & Johnson se classifi cou na<br />
categoria sabonete infantil e Cadbury<br />
na de balas, caramelos, dropes<br />
e pastilhas. As Novas Estrelas foram<br />
Yoki, com 9% de preferência em bebida<br />
à base de soja, e Fleischmann,<br />
com 6% em mistura para bolo.<br />
OttO vOn sOthen,<br />
presidente da<br />
Pepsico, ao lado<br />
de maCOdY lUnd,<br />
presidente do Grupo<br />
Lund, que edita<br />
<strong>Supermercado</strong><br />
<strong>Moderno</strong><br />
antÔniO mOnte,<br />
presidente da Coop,<br />
em um abraço com<br />
elsiO gOnÇalves,<br />
diretor comercial<br />
da Bertin, empresa<br />
patrocinadora do<br />
SM Awards<br />
jOÃO mihaliC,<br />
diretor comercial<br />
da L’Oréal, ao lado<br />
de sérgiO alvim,<br />
diretor executivo<br />
de <strong>Supermercado</strong><br />
<strong>Moderno</strong>, e Walter<br />
Faria, executivo do<br />
Atacado Martins<br />
47<br />
FOTOS EVENTO: JOÃO DE FREITAS, DARIO DE FREITAS, CAUÊ MORENO, NINA JACOBI
48 <strong>Prêmio</strong><br />
“ A INICIATIVA DE SUPERMERCADO MODERNO É POSITIVA POR PERMITIR ESTREITAR<br />
LAÇOS COM OS VAREJISTAS E COMPARTILHAR IMPRESSÕES COM OUTRAS INDÚSTRIAS.<br />
merCedes mOsQUera,<br />
conselheira de<br />
<strong>Supermercado</strong><br />
<strong>Moderno</strong>, com a<br />
irmã maria del<br />
Carmen CarrasCOsa.<br />
Ambas são donas da<br />
loja Madrid e foram<br />
prestigiar o finalista<br />
do <strong>Prêmio</strong> Você,<br />
rOdrigO matheUs.<br />
OTTO VON SOTHEN, PRESIDENTE DA PEPSICO<br />
armindO da mata FilhO,<br />
diretor executivo da<br />
rede mineira DMA,<br />
recebe o prêmio de um<br />
dos patrocinadores do<br />
SM Awards: jOsé PedrO<br />
serra, diretor nacional<br />
da sChinCariOl.<br />
Abaixo, lUiZ mOrtÁgUa,<br />
do Carrefour, com sua<br />
esposa, dUlCe mOrtÁgUa.
“ É GRATIFICANTE GANHAR<br />
UM PRÊMIO NACIONAL.<br />
SOMOS A MAIOR REDE DE<br />
RIBEIRÃO PRETO (SP) E TEMOS<br />
INVESTIDO NA MELHORIA DO<br />
NOSSO RELACIONAMENTO COM<br />
OS FORNECEDORES,” ÉDER JOHN,<br />
SÓCIO PROPRIETÁRIO DA REDE MIALICH<br />
júliO CamPOs, diretor<br />
comercial da Unilever,<br />
ao lado do presidente da<br />
empresa, Kees KrUYthOFF,<br />
durante apresentação<br />
dos prêmios<br />
marCiO dO vale,<br />
vice-presidente<br />
da rede Coop e<br />
conselheiro de<br />
<strong>Supermercado</strong><br />
<strong>Moderno</strong>, ao lado<br />
de executivos<br />
da Cêpera:<br />
seBastiÃO alves<br />
e déCiO da COsta<br />
FilhO<br />
além da<br />
PremiaÇÂO,<br />
o evento<br />
permitiu que<br />
varejistas de<br />
várias regiões<br />
trocassem<br />
experiências<br />
49
50 <strong>Prêmio</strong><br />
“ É UM PRAZER COMPARECER A ESSA PREMIAÇÃO, QUE HOMENAGEIA TANTO EMPRESAS<br />
COMO PROFISSIONAIS. NÓS NOS CONFRATERNIZAMOS COM FORNECEDORES COM OS<br />
QUAIS FALAMOS O ANO TODO. COM CERTEZA TODOS SE SENTEM RECONHECIDOS ,”<br />
Acima, bate-papo<br />
informal entre varejo<br />
e indústria. Abaixo<br />
jOÃO geraldini,<br />
da YPÊ, daniel<br />
tiraBOsChi, da BarUel,<br />
e marCelO lUZ,<br />
de SM .<br />
ANDRÉA CUNHA, PRESIDENTE DA REDE PREZUNIC<br />
andréa CUnha,<br />
presidente da rede<br />
carioca Prezunic,<br />
prestigia genival<br />
BeZerra, seu diretor<br />
comercial, que foi<br />
finalista do prêmio<br />
Destaque Você. Ao<br />
lado, a esposa de<br />
Genival, maria dO<br />
CarmO CinCCinatO.
52 <strong>Prêmio</strong><br />
destaQUe vOCÊ<br />
Evangelita Fernandes, sócia-proprietária do Grupo Carvalho (PI),<br />
ganhou o prêmio Destaque Você 2009 com 1.983 votos.<br />
Por ter conseguido ouvir os funcionários num<br />
plano para reduzir custos, Evangelita, sócia<br />
da rede piauiense Carvalho & Fernandes,<br />
conseguiu arrematar ideias que geraram economia<br />
de cerca de R$ 800 mil. Conheça a história na edição<br />
de maio acessando www.sm.com.br. “Ser eleita<br />
a melhor foi uma surpresa. É muito bom estar aqui.<br />
Devo isso à minha equipe. Sem ela não teria conseguido<br />
tão bons resultados. Quando chegar em<br />
casa, farei um jantar especial para os funcionários<br />
que mais se destacaram. Eles merecem<br />
nosso reconhecimento”, disse Evangelita.<br />
Premiada com troféu e viagem para um resort<br />
em Natal, Evangelita concorreu com outros dez<br />
candidatos, todos escolhidos para ter sua história<br />
retratada na seção Você de <strong>Supermercado</strong> <strong>Moderno</strong>.<br />
São profi ssionais igualmente notáveis, que se<br />
destacaram por ajudar suas empresas com ideias<br />
cheias de inventividade. Os fi nalistas foram homenageados<br />
com a entrega de troféus.<br />
maUrÍCiO PaCheCO, publisher da revista<br />
<strong>Supermercado</strong> <strong>Moderno</strong>, entrega o<br />
prêmio para evangelita Fernandes<br />
Finalistas do Destaque Você: da esquerda para a direita, adrianO de lima (dono do Ponto Novo), FranCisCO da silva (sócio do Zaíra), genival BeZerra,<br />
(diretor do Prezunic), leOnardO miYaO (diretor do Grupo Pão de Açúcar), lUiZ CarlOs mOrtÁgUa (diretor de loja do Carrefour), reinaldO de Oliveira (exgerente<br />
de manutenção do recém-adquirido Gimenes) e rOdrigO matheUs (veterinário do Madrid). No centro, a vencedora evangelita Fernandes.
JOÃO DE FREITAS<br />
55 <strong>Prêmio</strong><br />
JOÃO PEDRO SERRA,<br />
diretor nacional<br />
da Schincariol,<br />
patrocinadora<br />
do SM Awards,<br />
entregou os<br />
prêmios Destaque<br />
em Produtividade<br />
<strong>Prêmio</strong><br />
Destaque em<br />
Crescimento<br />
Relatório Anual<br />
Crescimento e Produtividade<br />
<strong>Prêmio</strong><br />
Destaque Por Aumento Ra na em<br />
Produtividade Crescimento receberam<br />
o SM Awards as redes:<br />
» BIG MAIS (46,2%)<br />
» BEAL (30,5%)<br />
» CARVALHO &<br />
FERNANDES (36,4%)<br />
» BONANZA (21,2%)<br />
» DMA (17,4%)<br />
Os homenageados de 2008<br />
são as empresas de autosserviço<br />
que se classificaram no ranking do<br />
Relatório Anual de <strong>Supermercado</strong><br />
<strong>Moderno</strong>. Elas se destacaram por<br />
terem sido as maiores<br />
em crescimento de<br />
vendas e em aumento da<br />
produtividade – média<br />
entre faturamento por<br />
m2 e por funcionários.<br />
<strong>Prêmio</strong><br />
Por Destaque Crescimento em Ra Vendas em<br />
Crescimento<br />
foram premiadas:<br />
» EBAL (89,9%)<br />
» MIALICH (67,7%)<br />
» PALOMAX (64,1%)<br />
» IMEC (48,8%)<br />
» CONDOR (29,4%)<br />
» CARREFOUR (26,3%)<br />
ELSIO GONÇALVES<br />
FILHO, diretor<br />
comercial<br />
da Bertin,<br />
patrocinadora<br />
do evento, foi<br />
responsável<br />
pela entrega dos<br />
Destaque em<br />
Crescimento
56 <strong>Prêmio</strong><br />
<strong>Prêmio</strong><br />
Destaque Ra em<br />
Crescimento<br />
P E R F I L E M 2 0 0 8<br />
539 LOJAS<br />
67.896 FUNCIONÁRIOS<br />
PRESENÇA EM 18<br />
ESTADOS E NO<br />
DISTRITO FEDERAL<br />
26,3%<br />
AUMENTO DO FATURAMENTO<br />
R$ 17,8<br />
BILHÕES<br />
2007<br />
R$ 22,5<br />
BILHÕES<br />
2008<br />
Carrefour<br />
INAUGURAÇÕES PARA CADA TIPO DE CLIENTE<br />
Aproveitar ao máximo as<br />
possibilidades dos diferentes formatos e<br />
oferecer em cada um o que o consumidor precisa.<br />
Essa foi a preocupação do grupo Carrefour<br />
ao decidir trabalhar com múltiplos modelos.<br />
A fórmula tem dado certo. Juntos,<br />
Carrefour, Carrefour Bairro, Carrefour Express,<br />
Dia% e Atacadão cresceram 26,3% em<br />
2008 e faturaram R$ 22,5 bilhões. Soma-se à<br />
estratégia o comportamento cirúrgico<br />
na abertura de lojas. Segundo Renata<br />
Moura, diretora de assuntos corporativos,<br />
a empresa realizou estudos nas<br />
diferentes regiões do País para analisar<br />
os concorrentes e os modelos de<br />
loja que melhor se adaptariam a<br />
cada localidade. O esforço<br />
resultou em 30 unidades<br />
do Dia%, que, entre 2004 e<br />
2008, saiu de uma participação<br />
nos negócios da rede<br />
de 4% para 8%. A bandeira,<br />
assim como o<br />
Atacadão, tem posi-<br />
cionamento de preço<br />
baixo, modelo vitorioso<br />
graças à expansão das classes C e<br />
D. Já o atacarejo permitiu a entrada<br />
da empresa em Estados como<br />
Bahia, Mato Grosso, Paraná e Tocantins,<br />
num total de 11 unidades.<br />
Para Renata, o Atacadão superou<br />
“COM O PRÊMIO,<br />
a revista nivela<br />
o varejo por<br />
cima e estimula<br />
o seu avanço”,<br />
Antônio Freitas,<br />
diretor de<br />
expansão<br />
ATACADÃO E DIA%, DOIS FORMATOS DE PREÇO BAIXO,<br />
TIVERAM SUCESSO GRAÇAS À EXPANSÃO DA CLASSE C<br />
as expectativas devido ao baixo custo<br />
de operação e aos grandes volumes<br />
de compras do consumidor. O<br />
Carrefour abriu ainda quatro lojas<br />
de conveniência, dois hipermercados<br />
e um supermercado.<br />
“A estratégia multiformato é a<br />
expressão da nossa visão de melhorar<br />
a cada dia o relacionamento<br />
com os consumidores baseado na<br />
con� ança”, a� rma Antônio Freitas,<br />
diretor de expansão do Carrefour,<br />
presente no evento. Para ele, com o<br />
prêmio, a revista nivela o varejo por<br />
cima e estimula o desenvolvimento<br />
do setor”, comemora.
58 <strong>Prêmio</strong><br />
<strong>Prêmio</strong><br />
Destaque Ra em<br />
Crescimento<br />
P E R F I L E M 2 0 0 8<br />
26 LojAS<br />
4.550 FunCIonáRIoS<br />
PARAná<br />
29,4%<br />
aumento do faturamento<br />
R$ 924,9<br />
milhões<br />
2007<br />
R$ 1,2<br />
bilhão<br />
2008<br />
Condor<br />
MegaproMoções e Mais planejaMento<br />
Promoções, abertura e reforma<br />
de lojas foram as responsáveis pelo bom<br />
desempenho da rede paranaense Condor em<br />
2008. Ela obteve crescimento nominal de<br />
29,4% e ingressou no seleto clube de empresas<br />
com faturamento acima de R$ 1 bilhão.<br />
O aprendizado nas atividades promocionais<br />
dos últimos anos resultou em minucioso<br />
calendário. Ao todo, foram 14 grandes campanhas.<br />
Todas já conhecidas, mas com afinado<br />
planejamento. “Antes programávamos apenas<br />
ações pontuais. Ao colocarmos as datas num<br />
calendário, visualizamos produtos, volumes,<br />
atividades e metas”, con-<br />
ta Jefferson de Oliveira, diretor<br />
comercial da rede.<br />
O executivo centralizou as<br />
informações das áreas comer-<br />
Pedro zontA e a<br />
esposa, LindAsir:<br />
“o Condor está<br />
trabalhando para<br />
crescer mais em<br />
2009 e voltar a<br />
receber o<br />
SM Awards”<br />
cial, operacional e de marketing<br />
para desenhar o calendário, iniciado<br />
no primeiro mês de 2008. Em<br />
todas as promoções, escolheu produtos<br />
de maior valor agregado e<br />
marcas exclusivas de importados.<br />
O objetivo era o acréscimo de 12%<br />
nas vendas em comparação ao período<br />
tradicional. O resultado foi<br />
bem melhor. Algumas promoções<br />
geraram incremento de 22%, como<br />
a quinzena do som, imagem e informática.<br />
Houve forte divulgação,<br />
com campanhas em TV e rádio,<br />
cartazes em mobiliário urbano e<br />
anúncios em tabloides. Das ações<br />
realizadas, apenas três tiveram desempenho<br />
abaixo do esperado.<br />
Oliveira destaca ainda o festival<br />
de inverno, que contou com um<br />
jantar de abertura organizado na<br />
maior loja de Curitiba, capital paranaense,<br />
com a presença de autoridades<br />
e clientes indicados por todas<br />
as lojas. O festival teve também<br />
aulas de culinária, degustações e<br />
encartes próprios, gerando aumento<br />
de 17,6% em vendas.<br />
Para Pedro Zonta, presidente<br />
do Condor, que veio a São Paulo<br />
receber a homenagem da revista, a<br />
rede já está trabalhando para ser<br />
vencedora do SM Awards no ano<br />
que vem. Para isso, planeja entrar<br />
em formatos de lojas menores.<br />
Quem investe sempre vence.
60 <strong>Prêmio</strong><br />
“O prêmiO de sm<br />
traz o Imec, que<br />
tem atuação no<br />
interior do País,<br />
para o cenário<br />
nacional do<br />
autosserviço”,<br />
Eunice Bergesch,<br />
sócia-proprietária<br />
Imec<br />
Expansão para a sErra gaúcha<br />
Com a compra das<br />
oito lojas do Cesa <strong>Supermercado</strong>s<br />
e a inauguração de uma<br />
unidade em Bento Gonçalves, a<br />
rede Imec fincou os pés na serra<br />
gaúcha. E com sete restaurantes<br />
instalados em suas lojas reformadas,<br />
entrou num negócio em expansão:<br />
o de refeições fora de casa.<br />
O desempenho não poderia ser<br />
outro: alta de 48,8% nas vendas.<br />
Para tocar as lojas do Cesa e<br />
alavancar suas vendas, a empresa<br />
adquiriu câmaras frias, gôndolas e<br />
caminhões. E reativou um centro<br />
de distribuição, para armazenagem<br />
das mercadorias, cujo volume<br />
cresceu 40%.<br />
Nos primeiros meses da nova<br />
operação, o Imec tam-<br />
bém acelerou o treinamento<br />
das equipes.<br />
Em grupos, elas passaram<br />
períodos nas<br />
lojas originais da rede<br />
para conhecer o jeito<br />
Imec de ser que se-<br />
gundo Eunice Bergesch, sócia-proprietária,<br />
é marcado pela cordialidade no atendimento.<br />
Além do treinamento dos novos empregados,<br />
a empresa investiu na formação de<br />
mão de obra, com programas regulares<br />
para as áreas operacionais, e um mini MBA<br />
para gerências e diretoria.<br />
Outra novidade gerada pela aquisição,<br />
que também resultou em mais vendas, foi a<br />
melhoria no sortimento. O mercado<br />
da serra gaúcha é pautado pelas<br />
marcas regionais com muitas das<br />
quais o Imec não trabalhava. A<br />
empresa respeitou o gosto da<br />
clientela, manteve as marcas no<br />
mix da região e passou a testá-las<br />
nas suas lojas originais. Muitas foram<br />
incorporadas ao cadastro.<br />
As novas lojas rapidamente entraram<br />
na engrenagem da empresa,<br />
garantindo parte dos resultados<br />
obtidos. A outra parte veio das<br />
unidades mais antigas, que apresentaram<br />
crescimento de 12% em<br />
comparação com 2007. A principal<br />
alavanca foram os restaurantes<br />
Chef Imec, inaugurados em sete<br />
unidades. São buffets a quilo que<br />
garantiram au-<br />
<strong>Prêmio</strong><br />
Destaque Ra em<br />
Crescimento<br />
PERFIL E m 2008<br />
24 Lojas<br />
1.555 FuncIonáRIos<br />
RIo GRandE do suL<br />
48,8%<br />
aumento do faturamento<br />
R$ 152,0<br />
m I lhões<br />
2007<br />
R$ 226,2<br />
m I lhões<br />
2008<br />
mento de 40% no<br />
fluxo dos clientes<br />
na loja.<br />
A rede caprichou<br />
ainda na<br />
qualidade dos<br />
hortifrútis. Para<br />
acelerar a compra<br />
e a distribuição,<br />
instalou um posto<br />
próprio dentro<br />
do Ceasa local.<br />
“O prêmio é um<br />
esforço de toda a<br />
equipe”, comemora<br />
Eunice.
joão de freitas<br />
62 <strong>Prêmio</strong><br />
<strong>Prêmio</strong><br />
Destaque Ra em<br />
Crescimento<br />
P E R F I L E M 2 0 0 8<br />
278 LojAS (92 novas lojas)<br />
2.708 FunCIonáRIoS<br />
BAhIA<br />
89,9%<br />
aumE nto do faturamE nto<br />
R$ 200,4<br />
milhõEs<br />
2007<br />
R$ 360,6<br />
milhõEs<br />
2008<br />
Ao assumir a presidência da<br />
Ebal em janeiro de 2007, Reub Celestino<br />
encontrou um quadro calamitoso. Uma<br />
dívida de R$ 305 milhões, folha de pagamentos<br />
inchada e desabastecimento nas lojas.<br />
Ao final de dois anos, as dívidas foram<br />
pagas, custos foram reduzidos e unidades<br />
foram reabertas. Mágica? Não, compromisso<br />
com a gestão, o que gerou um crescimento<br />
em vendas de 89,9%. Ao tomar posse, o<br />
novo presidente fechou todas as 425 lojas<br />
existentes na época e iniciou um processo<br />
de reestruturação, a partir de um cronograma com<br />
cerca de 250 atividades de recuperação física e operacional.<br />
Em 51 dias foram revistos todos os processos<br />
da empresa, de políticas de RH a negociação com fornecedores.<br />
Em 2 de abril de 2007, Celestino reabriu<br />
186 lojas em 136 municípios. Após recuperar as primeiras<br />
unidades, a Ebal inaugurou mais 92 lojas. Ago-<br />
Ebal<br />
Mudanças na gestão<br />
Foram os<br />
dois anos de<br />
mudanças<br />
profundas na<br />
empresa que<br />
garantiram o<br />
SM Awards ”,<br />
Reub Celestino,<br />
presidente da<br />
Ebal.<br />
ra contabiliza 278 unidades, em<br />
232 municípios, que variam de 200<br />
m² a 1.200 m² e hoje têm layouts<br />
padronizados. Com os fornecedores,<br />
as dívidas foram pagas. E a Ebal<br />
não exige enxoval na abertura de<br />
lojas nem mercadorias bonificadas.<br />
A única cobrança é de uma taxa de<br />
2% sobre o valor das compras, para<br />
investimentos em marketing e capacitação<br />
dos funcionários. A confiança<br />
no novo modelo gerou um<br />
salto de 939 itens oferecidos em<br />
2007 para 2.089 no ano seguinte.<br />
Hoje, o cadastro ativo conta com<br />
mais de 1.500 fornecedores. O mix<br />
se concentra em mercearia, limpeza,<br />
higiene e perecíveis con-<br />
gelados. As mudanças passaram<br />
também por ajustes<br />
operacionais e logísticos,<br />
nesse caso com rotas redefinidas<br />
e articuladas entre<br />
as cinco centrais de distribuição.<br />
De aluguéis e contas<br />
telefônicas a diárias da<br />
diretoria, tudo sofreu cortes.<br />
A equipe caiu de 4.200<br />
para 2.200 funcionários.<br />
Nas contas da empresa, os custos<br />
operacionais compunham cerca<br />
de 56% dos preços dos produtos.<br />
Com as mudanças, passaram a<br />
compor 22%. Resultado: os clientes<br />
redescobriram a rede e hoje<br />
Celestino comemora o prêmio.
64 <strong>Prêmio</strong><br />
<strong>Prêmio</strong><br />
Destaque Ra em<br />
Crescimento<br />
P E R F I L E m 2 0 0 8<br />
7 Lojas<br />
403 FuncIonáRIos<br />
RIbEIRão PREto, sP<br />
67,7%<br />
auM ento do faturaM ento<br />
R$ 44,0<br />
M ilhões<br />
2007<br />
R$ 73,7<br />
M ilhões<br />
2008<br />
Em 2007, o <strong>Supermercado</strong> Mialich ganhou<br />
pela primeira vez o SM Awards devido à abertura<br />
de duas lojas e uma grande promoção. Passados dois<br />
anos, a rede volta ao pódio, desta vez com o mesmo<br />
número de lojas. O crescimento de 67,8% deveu-se<br />
principalmente a uma nova estratégia de ofertas.<br />
Com sete unidades, Eder e seu irmão Aurélio, sócios-proprietários,<br />
perceberam que poderiam aumentar<br />
as vendas se redefinissem os produtos colocados<br />
em oferta. Acostumados a priorizar as mercadorias<br />
que ofereciam maiores margens, resolveram seguir o<br />
modelo do mercado e adotar as marcas líderes. Os<br />
itens em promoção ganharam mais espaço nas gôndolas<br />
e levaram à reorganização dos demais produtos.<br />
Algumas marcas ou versões viram o número de frentes<br />
encolher. A empresa melhorou também o controle sobre<br />
o estoque para evitar ruptura. E os funcionários<br />
foram treinados para acompanhar o abastecimento<br />
sob os novos moldes. A mudança atingiu<br />
a política de compras e levou à revisão<br />
das relações comerciais com vários fornecedores.<br />
“Agora estamos ajustando o<br />
sortimento para evitar similaridade<br />
de produtos”, afirma Aurélio.<br />
Além da estratégia, o<br />
meio de comunicação das<br />
ofertas também passou<br />
por mudanças. Os tabloides,<br />
antes apenas uma<br />
folha simples por semana,<br />
agora circulam com<br />
duas páginas duplas e<br />
duas simples. No rádio,<br />
as inserções passaram a<br />
ser diárias em três emissoras.<br />
“Investimos 1% do faturamen-<br />
Mialich<br />
Nova política de ofertas<br />
to nas mídias”, diz Aurélio. O efeito<br />
foi imediato. Em média, houve<br />
aumento de 30% na venda dos<br />
itens anunciados. Para o futuro,<br />
mais investimentos: duas novas<br />
lojas em 2010, o dobro dos recursos<br />
em publicidade e muita disposição<br />
para manter ascendente a<br />
curva de vendas. Afinal, os Mialich<br />
não têm nada contra ganhar<br />
novos SM Awards.<br />
“É gratificante receber<br />
uma homenagem que<br />
valoriza o crescimento<br />
com o mesmo número de<br />
lojas,” eder Mialich e sua<br />
esposa, Sonia.
66 <strong>Prêmio</strong><br />
<strong>Prêmio</strong><br />
Destaque Ra em<br />
Crescimento<br />
P E R F I L E M 2 0 0 8<br />
4 LOJAS<br />
400 FUNCIONÁRIOS<br />
MATÃO E ARARAQUARA, SP<br />
64,1%<br />
AUMENTO DO FATURAMENTO<br />
R$ 38,4<br />
MILHÕES<br />
2007<br />
R$ 63,0<br />
MILHÕES<br />
2008<br />
Compartilhar decisões também é uma<br />
necessidade das pequenas redes. É o que a Palomax,<br />
com quatro lojas no interior paulista, descobriu.<br />
Até meados de 2007, as unidades de� niam suas ações<br />
individualmente, nem sempre com bons resultados. E a<br />
rede não tinha identidade. A mudança começou com a<br />
criação de um grupo formado pelos sócios, pelo diretor<br />
de operações, pelos gerentes comercial, administrativo<br />
e de marketing e gerentes de cada uma das<br />
unidades. Eles passaram a se reunir uma vez<br />
por semana para<br />
analisar o mercado,<br />
discutir ajustes no<br />
mix e as campanhas<br />
promocionais. Com<br />
as decisões compartilhadas,<br />
o compromisso<br />
de todos com<br />
os resultados aumentou<br />
e a empresa pôde<br />
comemorar um crescimento<br />
de 64,1% e<br />
um faturamento de R$ 63 milhões.<br />
A primeira decisão do<br />
grupo foi investir em hortifrútis,<br />
comprando direto<br />
da Ceagesp. A empresa adquiriu<br />
um caminhão e contratou um<br />
comprador. Três vezes por semana,<br />
Marcos Silveira encara cerca<br />
de 280 km até a capital paulista<br />
para abastecer a loja com produtos<br />
de primeira linha. A<br />
qualidade e a diversidade dos<br />
produtos deram conta do resto:<br />
ampliaram em 81% as ven-<br />
“FOI UMA SURPRESA<br />
receber esse <strong>Prêmio</strong>,<br />
que nos encheu de<br />
entusiasmo.<br />
Ganhar o SM Awards<br />
deu mais ânimo<br />
para a nossa<br />
equipe, “ Sofia<br />
Biagioni,<br />
proprietária<br />
da rede<br />
Palomax<br />
Palomax<br />
DECISÕES COMPARTILHADAS<br />
JOÃO DE FREITAS<br />
das na seção. No açougue, o comitê<br />
utilizou estratégia semelhante. Deixou<br />
de comprar as peças já cortadas,<br />
que ressecam com facilidade e geram<br />
perdas, e passou a comprar as<br />
partes dianteira e traseira do boi,<br />
para desossa na própria loja. Resultado:<br />
o açougue teve um aumento<br />
de vendas de 80%.<br />
As pontas de gôndola ganharam<br />
produtos de maior procura e os investimentos<br />
em publicidade cresceram<br />
80%. A rede instituiu ainda<br />
bônus para os setores da loja que<br />
batessem metas de vendas e redução<br />
de perdas. A ideia era<br />
trazer para o chão da loja<br />
a mesma concepção de<br />
trabalho em equipe.<br />
Funcionou. Hoje, todo<br />
mundo divide responsabilidades.<br />
Todos contribuem<br />
para o sucesso<br />
da empresa.
68 <strong>Prêmio</strong><br />
DMA Distribuidora<br />
Trainees, meio ambienTe e reformas<br />
Espírito de inovação é o segredo de<br />
sucesso da DMA, na opinião de seu presidente,<br />
Levy Nogueira. Presente em Minas Gerais e Espírito<br />
Santo com bandeiras Epa Plus, Mart Plus e Via Brasil,<br />
aumentou em 17,4% a produtividade em 2008.<br />
Segundo Nogueira, sua equipe está sempre atenta<br />
às tendências do mercado, para satisfazer o cliente e<br />
melhorar o próprio desempenho. “Investimos na capacitação<br />
dos funcionários com esse intuito”, conta.<br />
De janeiro a dezembro,<br />
“O prêmiO é um<br />
OrgulhO. A DMA<br />
tem 59 anos e<br />
um histórico de<br />
crescimento”,<br />
Armindo<br />
da Mata<br />
Filho, diretor<br />
executivo<br />
cada colaborador participou<br />
de pelo menos dois<br />
treinamentos. “Foi a forma<br />
que encontramos para melhorar<br />
o atendimento e<br />
motivar a equipe”, explica<br />
Roberto Gosende, diretor<br />
de marketing do grupo.<br />
O programa de trainee<br />
também ganhou novo fôlego.<br />
“Percebemos o quanto<br />
era difícil conseguir bons<br />
profissionais no mercado,<br />
então apostamos na ‘criação’<br />
da nossa própria mão de<br />
obra, com a qualidade de<br />
que precisamos”, ressalta.<br />
Um grupo de cerca de 30<br />
jovens foi capacitado para<br />
atuar em diferentes áreas. O<br />
aproveitamento foi de 98%<br />
deles. Os investimentos aumentaram<br />
em 18,1% o faturamento<br />
por funcionário.<br />
Com o objetivo de popularizar<br />
a DMA como uma<br />
<strong>Prêmio</strong><br />
Destaque Ra em<br />
Produtividade<br />
P E R F I L E M 2 0 0 8<br />
88 LojAs<br />
MInAs GERAIs<br />
R$ 1,7 bILhão DE<br />
FAtuRAMEnto<br />
17,4%<br />
Au M ento D e proD utiviDADe<br />
empresa preocupada com o meio<br />
ambiente, ilhas ecológicas para coleta<br />
seletiva foram instaladas nas<br />
oito lojas Mart Plus. Os clientes<br />
depositam papéis, plásticos, vidros,<br />
entre outros materiais. O dinheiro<br />
da venda é doado para uma<br />
instituição que cuida de crianças<br />
com leucemia. Segundo Gosende,<br />
o número de visitantes aumentou<br />
depois da implantação das ilhas, o<br />
que gerou mais vendas por m 2 .<br />
No ano passado, o grupo inaugurou<br />
três lojas do Epa e ainda reformou<br />
unidades de todas as bandeiras.<br />
No Via Brasil da Pampulha,<br />
em Belo Horizonte, as mudanças<br />
serviram para avaliar novos serviços<br />
que devem chegar a outras<br />
unidades, entre os quais balcão de<br />
sushi e área para moagem de diferentes<br />
grãos de café. Esses serviços<br />
já são sucesso no Mart Plus.
70 <strong>Prêmio</strong><br />
“ESSE PRÊMIO<br />
nacional<br />
mostra que<br />
a economia<br />
do Piauí está<br />
melhorando”,<br />
Reginaldo<br />
Carvalho,<br />
diretor -<br />
presidente<br />
JOÃO DE FREITAS<br />
Grupo Carvalho<br />
& Fernandes<br />
NOVAS LOJAS E TREINAMENTO DA EQUIPE<br />
Pela segunda vez o Grupo Carvalho<br />
recebe o SM Awards. Em 2007, com lojas no<br />
Piauí e no Maranhão foi homenageado pelo crescimento<br />
de 18% em produtividade, o que garantiu receita<br />
de R$ 550 milhões. Neste ano, volta a ser premiado<br />
pela produtividade. A alta foi de 36,4%.<br />
A e� ciência é puxada pelas vendas por funcionário,<br />
que cresceram 41,2%. Reginaldo Carvalho, diretorpresidente,<br />
atribui os bons resultados aos investimentos<br />
na quali� cação dos colaboradores. Foram<br />
gastos quase R$ 50 mil com palestras,<br />
treinamentos e cursos no Senac.<br />
“Também ajudamos os funcionários a<br />
cursar a faculdade. Pagamos até 50%<br />
das mensalidades, desde que os cursos<br />
tenham relação com o trabalho que<br />
exercem”, acrescenta Evangelita Fernandes<br />
Carvalho, vice-presidente.<br />
<strong>Prêmio</strong><br />
Destaque Ra em<br />
Produtividade<br />
P E R F I L E M 2 0 0 8<br />
40 LOJAS<br />
PIAUÍ<br />
R$ 734,2 MILHÕES DE<br />
FATURAMENTO<br />
36,4%<br />
AUMENTO DE PRODUTIVIDADE<br />
Em 2008, a empresa também<br />
apostou em tecnologia. Adotou um<br />
sistema de administração de relacionamento<br />
com o cliente (CRM).<br />
Antes, o processo de autorização de<br />
cheques exigia que os clientes<br />
fossem até um balcão e aguardassem<br />
a avaliação de uma equipe. “Agora<br />
as consultas são feitas no próprio<br />
checkout”, diz Evangelita. A ideia<br />
surgiu porque 12% das compras são<br />
pagas com cheque pré-datado.<br />
Com R$ 34 milhões investidos,<br />
foram inauguradas duas lojas no<br />
Piauí e outra no Maranhão, todas<br />
da bandeira Carvalho <strong>Supermercado</strong>s,<br />
voltada para público de alta<br />
renda. A unidade da cidade de Picos<br />
é considerada um mini shopping,<br />
já que dispõe de praça de<br />
alimentação, lojas de roupas, acessórios<br />
e livros. “As pessoas vão lá<br />
para passear”, conta Evangelita.<br />
O Grupo criou um centro de<br />
triagem para coleta seletiva, onde o<br />
lixo das lojas é separado e vendido<br />
para uma empresa de reciclagem.<br />
O valor obtido vai para a equipe de<br />
coleta. “Isso enriquece a imagem<br />
da empresa e mostra que crescemos<br />
com responsabilidade ambiental”,<br />
completa Reginaldo Carvalho.
72 <strong>Prêmio</strong><br />
Cia. Beal de Alimentos<br />
Fim do bazar, ampliação da mercearia<br />
A Cia. Beal de Alimentos, do Paraná, elevou<br />
em 30,5% sua produtividade em 2008. Ela<br />
é dona das bandeiras Festval, quatro lojas em Curitiba,<br />
e Beal, quatro lojas em Cascavel. Entre as razões<br />
do bom desempenho estão fechamento do bazar, ampliação<br />
da mercearia e aumento do mix da padaria.<br />
Segundo Rubens Beal, um dos sócios da empresa,<br />
<strong>Prêmio</strong><br />
Destaque Ra em<br />
Produtividade<br />
P E R F I L E m 2 0 0 8<br />
8 Lojas<br />
PaRaná<br />
R$ 228,9 mILhõEs<br />
dE Fatu RamEnto<br />
30,5%<br />
Aumento dA produtividA de<br />
“Atribuímos o sm<br />
awards a decisões<br />
como ampliar a<br />
mercearia, fechar<br />
o bazar e investir<br />
em parceria no<br />
açougue”, Rubens<br />
Beal, sócio<br />
o faturamento do bazar<br />
representava menos de<br />
2% do total da rede.<br />
Por isso, no ano passado a companhia<br />
decidiu fechar a seção. Com o<br />
novo espaço, ampliou as mercearias,<br />
que ganharam corredores mais largos<br />
e confortáveis. O sortimento<br />
também sofreu ajustes e agora conta<br />
com, no máximo, quatro marcas de<br />
cada categoria. “Tínhamos itens que<br />
só ocupavam espaço nas pratelei-<br />
ras”, explica Rubens Beal. “Agora<br />
trabalhamos com marcas de maior<br />
valor agregado, além de importadas.”<br />
Sem citar valores, o sócio<br />
afirma que as vendas cresceram.<br />
Na padaria, a rede introduziu<br />
produtos saudáveis, como pães de<br />
grãos e amaranto. Apesar do preço<br />
mais elevado, fazem sucesso. Para<br />
assegurar mais vendas, nutricionistas<br />
informam as qualidades nutricionais<br />
de cada versão. “Muitos<br />
clientes não sabiam o que era amaranto.<br />
Hoje é o pão ‘nobre’ mais<br />
procurado”, confirma Beal.<br />
A seção de hortifrútis das lojas<br />
de Cascavel passaram a contar até<br />
com itens difíceis de achar no Paraná,<br />
como tomate-cere-<br />
ja e caju. Eles são comprados<br />
na Ceagesp por<br />
um profissional que vai a<br />
São Paulo duas vezes por<br />
semana. “Só assim conseguimos<br />
oferecer boa<br />
variedade”, destaca.<br />
No açougue, os irmãos<br />
Beal fecharam acordo de exclusividade<br />
com a JBS Friboi. Além<br />
de receber carnes de qualidade,<br />
puderam fazer parte do projeto<br />
“Açougue Swift”, no qual uma<br />
equipe do fornecedor oferece treinamento<br />
e ajuda no gerenciamento<br />
da seção. A satisfação dos clientes<br />
é o principal benefício.
74 <strong>Prêmio</strong><br />
<strong>Prêmio</strong><br />
Destaque Ra em<br />
Produtividade<br />
P E R F I L E M 2 0 0 8<br />
15 LOJAS<br />
PERNAMBUCO<br />
FATURAMENTO DE<br />
R$ 205,9 MILHÕES<br />
21,2%<br />
AUMENTO DA PRODUTIVIDADE<br />
Arede Bonanza, de Pernambuco, foi<br />
uma das empresas que se bene� ciaram da expansão<br />
econômica do Nordeste. O programa Bolsa-<br />
Família do governo federal, entre outros, garantiu o<br />
aumento da renda da população e explicou o<br />
bom desempenho. Mas não foi apenas o<br />
mercado que favoreceu a empresa. Decisões<br />
acertadas geraram igualmente bons dividendos,<br />
incluindo o aumento na produtividade<br />
de 21,2%. A empresa investiu em gerenciamento<br />
por categorias, na introdução de não<br />
alimentos e na compra direta de fornecedores.<br />
O trabalho com as categorias foi, segundo<br />
Djama Cintra, presidente do Bonanza, a<br />
estratégia que mais resultados proporcionou<br />
para a companhia.<br />
A empresa vem gerenciando<br />
30 catego-<br />
rias, todas de grandes volumes,<br />
como refrigerantes,<br />
cerveja e leite, e a maioria<br />
conduzida com os capitães da<br />
categoria. No último ano,<br />
enquanto o crescimento<br />
líquido médio de todas as<br />
categorias vendidas � � cou<br />
em torno de 12,5%, o dos<br />
produtos em gerenciamento<br />
alcançou 16%.<br />
Também colaborou<br />
para os resultados<br />
a introdução de não<br />
Bonanza<br />
<strong>Supermercado</strong>s<br />
GERENCIAMENTO POR CATEGORIAS<br />
alimentos em 70% das lojas. A<br />
rede passou a vender eletroeletrônicos<br />
e artigos de bazar, a maioria<br />
importada. Passou também a negociar<br />
diretamente com frigorí� -<br />
cos, fornecedores de pescados<br />
congelados e fabricantes de várias<br />
categorias da mercearia seca. Isso<br />
contribuiu para manter as lojas<br />
bem abastecidas e entregar para o<br />
consumidor marcas nacionais.<br />
Tudo no jeitinho para abocanhar<br />
o SM Awards.<br />
DJALMA CINTRA,<br />
do Bonanza,<br />
(à esquerda),<br />
ao receber seu<br />
troféu das mãos<br />
de João Serra,<br />
da Schincariol.<br />
“Neste ano, vamos<br />
repetir o sucesso<br />
de 2008.”
76 <strong>Prêmio</strong><br />
<strong>Prêmio</strong><br />
Destaque Ra em<br />
Produtividade<br />
P E R F I L E m 2 0 0 8<br />
2 Lojas<br />
mINas gERaIs<br />
R$ 48,4 mILhõEs dE<br />
Fatu RamENto<br />
46,2%<br />
auM ento<br />
da produtividade<br />
Big Mais<br />
<strong>Supermercado</strong>s<br />
Controle de perdas e ajustes no mix<br />
Gerenciamento por categorias,<br />
ampliação do mix de vinhos,<br />
novo esquema de compras de FLV e investimentos<br />
em tecnologia. Foi com esse pacote<br />
que o Big Mais <strong>Supermercado</strong>s viu sua produtividade<br />
crescer mais de 40% no ano passado.<br />
Trata-se da média entre vendas por m2 e vendas por funcionário, comparando-se os<br />
resultados de 2008 com os de 2007.<br />
Nas duas lojas, ambas de conceito popular<br />
e localizadas em Minas Gerais, foram instalados<br />
softwares para mensurar perdas. Segundo<br />
Luciano Nunes, diretor comercial, esse foi<br />
o primeiro contato<br />
“Vemos de<br />
forma positiva<br />
esse prêmio,<br />
porque mostra<br />
que temos<br />
trabalhado<br />
duro”, Luciano<br />
Nunes, diretor<br />
da rede com um<br />
sistema informa-<br />
tizado para esse<br />
controle. “Descobrimos<br />
que o nosso<br />
índice de perdas<br />
era de 9%. Já diminuímos<br />
um pouco,<br />
mas a meta é reduzilo<br />
para 6%”, revela.<br />
Com o sistema,<br />
Nunes e sua equipe<br />
deixaram de usar o<br />
feeling na hora de<br />
abastecer as lojas.<br />
“Agora sabemos qual<br />
quantidade comprar<br />
de cada produto.<br />
Outra decisão foi a de ajustar o<br />
mix. Produtos e marcas de baixo<br />
giro foram retirados da mercearia.<br />
No lugar, entraram itens de maior<br />
valor agregado e marcas mais conhecidas.<br />
“Tomamos essa decisão<br />
depois de visitar redes grandes.<br />
Vimos que estávamos ficando para<br />
trás, pois só nós continuávamos<br />
com marcas desconhecidas”, diz<br />
Nunes. As vendas cresceram 8%.<br />
Após a contratação de um novo<br />
comprador, a venda de hortifrútis<br />
cresceu 21%. O profissional começou<br />
a fazer compras diárias para a<br />
seção – antes elas ocorriam duas<br />
vezes por semana. Também adotou<br />
maior rigor na seleção de produtos.<br />
“A maioria ficou mais cara,<br />
mas os clientes perceberam a qualidade<br />
e passaram a comprar mais”,<br />
comemora Nunes.<br />
Na seção de vinhos, incremento<br />
de mais de 50% no mix, novos expositores<br />
de madeira e investimentos<br />
em degustações. “Tínhamos<br />
medo de arriscar porque nosso público<br />
é de classe média baixa. Mas<br />
os concorrentes eram deficientes e<br />
a estratégia deu certo. Tudo contribuiu<br />
para esse prêmio, que nos orgulha”,<br />
conclui Nunes.
79 <strong>Prêmio</strong><br />
<strong>Prêmio</strong><br />
Destaque Top Five em<br />
Crescimento<br />
Crescimento, Estreia e Novo líder<br />
Os próprios<br />
supermercadistas<br />
apontaram os seus<br />
fornecedores com<br />
melhor desempenho<br />
em 2008. A<br />
indicação se deu<br />
pela classificação das<br />
marcas de cada um<br />
na preferência do<br />
varejista, estudo que<br />
resultou na edição Top<br />
Five de <strong>Supermercado</strong><br />
<strong>Moderno</strong>.<br />
Foram escolhidas as<br />
indústrias que mais<br />
cresceram em share of<br />
mind; as que estrearam<br />
entre as cinco mais<br />
importantes para o<br />
autosserviço; e as que<br />
se tornaram líderes<br />
pela primeira vez.<br />
<strong>Prêmio</strong><br />
» KRAFT – 11 PONTOS PERCENTUAIS (PP) Na categoria Destaque Crescimento Ra foram em eleitos:<br />
Crescimento<br />
,<br />
em chocolate em tablete<br />
» 3M – 6 PP , em esponja sintética<br />
» AJINOMOTO – 6 PP , em caldo em pó<br />
» RECKITT BENCKISER – 5 PP , em depilatórios<br />
» UNILEVER – 5 PP , em amaciante<br />
<strong>Prêmio</strong><br />
Destaque Na categoria Novo Ra Líder em<br />
Crescimento<br />
classificaram-se:<br />
» JOHNSON & JOHNSON<br />
em sabonete infantil<br />
» CADBURY em balas,<br />
caramelos, dropes e pastilhas<br />
CARLOS FERNANDES,<br />
vice-presidente<br />
do Walmart e<br />
representante do<br />
Conselho Editorial<br />
de SM, entregou os<br />
prêmios, após falar<br />
sobre a evolução<br />
do autosserviço<br />
e de tecnologias<br />
como e-commerce<br />
<strong>Prêmio</strong><br />
Na Destaque categoria Novas Ra Estrelas, em<br />
Crescimento<br />
os vencedores foram:<br />
» YOKI, 9% de preferência<br />
em bebida de soja<br />
» FLEISCHMANN, 6% em<br />
mistura para bolo
80 <strong>Prêmio</strong><br />
<strong>Prêmio</strong><br />
Destaque TopFive<br />
em Crescimento<br />
Í N D I C E D E<br />
P R E F E R Ê N C I A<br />
23%<br />
2007<br />
34%<br />
2008<br />
Novidades na linha de chocolates em tablete,<br />
promoções e comunicação de massa justi�<br />
cam o prêmio da Kra� Foods na categoria Destaque<br />
em Crescimento. A empresa elevou em 11 pontos<br />
percentuais o índice de preferência do varejista, medido<br />
pela Pesquisa Reconhecimento de Marcas de<br />
SM. O sucesso, no entanto, começou há dois<br />
anos com o relançamento da marca Lacta.<br />
“CONTINUAREMOS<br />
A INVESTIR para<br />
que a marca<br />
continue fonte<br />
de crescimento<br />
para o varejo”,<br />
Romeo Lacerda,<br />
diretor de snacks<br />
“Trouxemos a embalagem abre e fecha, lançamos<br />
mais de dez novas opções e investimos<br />
em propaganda e no ponto de venda. Isso tudo<br />
reforçou ainda mais os laços da marca com o<br />
consumidor e o autosserviço”, conta Romeo<br />
Lacerda, diretor de snacks da empresa.<br />
Uma das iniciativas no ano passado foi<br />
uma cabine acolchoada nos supermercados,<br />
DIVULGAÇÃO<br />
Kraft Foods<br />
MARKETING SENSORIAL<br />
HÁ DOIS ANOS A KRAFT<br />
REFORMULOU A MARCA<br />
LACTA. OS RESULTADOS JÁ<br />
COMEÇAM A APARECER.<br />
na qual o consumidor degustava<br />
chocolate Lacta e assistia a um comercial.<br />
Segundo Lacerda, ao experimentar<br />
o produto, a pessoa<br />
percebia o aroma. A idéia era trabalhar<br />
os sentidos para estimular o<br />
consumo. “Nas lojas onde foi realizada,<br />
a atividade aumentou em três<br />
dígitos o giro”, a� rma o executivo.<br />
As ações levaram a Kra� a aumentar<br />
em 63% o volume de vendas<br />
dos tabletes, entre 2008 e 2007 (dados<br />
Nielsen). Com isso, sua participação<br />
de mercado subiu 4,2 pontos,<br />
alcançando 12,6% no período.<br />
O sucesso da Kra� também foi<br />
fruto de ações institucionais. Para<br />
as redes de médio porte, por exemplo,<br />
a indústria criou tabloides exclusivos,<br />
sugerindo produtos e o<br />
preço de venda. “Cabia ao supermercadista<br />
decidir se considerava a<br />
ferramenta viável para o seu negócio”,<br />
diz Lacerda. A empresa criou<br />
ainda um calendário promocional,<br />
dirigido para redes médias e grandes,<br />
no qual indica as principais datas<br />
em que as marcas da Kra� podem<br />
estar presentes. Deu certo.
82 <strong>Prêmio</strong><br />
“ESTAMOS<br />
HONRADOS<br />
com o prêmio.<br />
Vamos<br />
divulgar aos<br />
colaboradores”,<br />
Etsuhiro<br />
Takato, diretor-<br />
presidente<br />
Ajinomoto<br />
O DOBRO DO PORTFÓLIO E SABORES EXCLUSIVOS<br />
O ano de 2008 foi<br />
dos mais importantes<br />
para a Ajinomoto.<br />
A empresa acreditou no<br />
consumo dos caldos em<br />
pó, dobrou seu portfólio<br />
no segmento com a marca<br />
Sazón e investiu quase<br />
metade da sua verba de<br />
comunicação em propagandas<br />
em TV. Um trabalho<br />
tão intenso quanto<br />
<strong>Prêmio</strong><br />
Destaque TopFive<br />
em Crescimento<br />
Í N D I C E D E<br />
P R E F E R Ê N C I A<br />
21%<br />
2007<br />
27%<br />
2008<br />
recompensador. A fabricante subiu seis pontos percentuais<br />
na pesquisa deste ano e, com 27% da preferência<br />
dos supermercadistas, tornou-se Destaque<br />
A AJINOMOTO APOSTOU NO CONSUMO DOS CALDOS EM<br />
PÓ E VEM CONQUISTANDO RESULTADOS EXPRESSIVOS,<br />
COMO AUMENTO ANUAL DE 20% NAS VENDAS<br />
em Crescimento do SM Awards<br />
2009. Soma-se a esse desempenho<br />
o crescimento de 20% ao ano no<br />
volume de vendas.<br />
Para lançar os produtos, em<br />
meados do ano passado, a empresa<br />
pensou em sabores diferentes.<br />
Caso das versões picanha com<br />
alho, caldo caseiro, bacon com toque<br />
de cebola e frango com shoyu.<br />
Todas bem aceitas pela consumidora<br />
e já responsáveis por metade<br />
das vendas da empresa na categoria.<br />
“O consumidor é o nosso principal<br />
valor, por isso procuramos<br />
oferecer produtos inovadores para<br />
atender as necessidades deles”,<br />
a� rma Etsuhiro Takato, diretorpresidente<br />
da Ajinomoto.<br />
As comunicações na mídia e<br />
no PDV ressaltaram que o caldo<br />
em pó Sazón é mais fácil de usar,<br />
pois, ao contrário do produto em<br />
cubos, não precisa ser pré-dissolvido.<br />
Outro trabalho importante<br />
foi a disponibilização de displays.<br />
Os expositores têm sido alocados<br />
em setores de alto tráfego, como<br />
hortifrútis e açougue.<br />
“Estamos honrados e felizes<br />
em receber esse prêmio. Vamos<br />
divulgar a notícia entre os colaboradores<br />
por meio da nossa revista<br />
interna, pois todos devem<br />
saber e compartilhar dele”, afirma<br />
Takato.
84 <strong>Prêmio</strong><br />
3M<br />
TECNOLOGIA E ATENDIMENTO AO VAREJO REGIONAL<br />
Crescer seis pontos<br />
percentuais na 37ª Pesquisa<br />
de Reconhecimento de Marcas<br />
é um desempenho excelente<br />
em qualquer circunstância. Torna-se<br />
ainda mais expressivo se<br />
considerarmos que a empresa,<br />
no ano anterior, já liderava a categoria<br />
com 42% de preferência.<br />
A autora da proeza é a 3M, que<br />
chegou ao índice de 48% em es-<br />
“INOVAÇÃO E<br />
RENTABILIDADE<br />
é o que entregamos<br />
aos nossos clientes.<br />
O SM Awards<br />
mostra que o varejo<br />
percebe e valoriza<br />
isso”, Urbano<br />
Santiago, diretor<br />
da 3M<br />
<strong>Prêmio</strong><br />
Destaque em<br />
Crescimento<br />
Í N D I C E D E<br />
P R E F E R Ê N C I A<br />
42%<br />
2007<br />
48%<br />
2008<br />
ponja sintética de limpeza<br />
e, por isso, leva o SM Awards<br />
2009 na categoria destaque<br />
em crescimento.<br />
Uma das razões para o<br />
ótimo resultado foi o lançamento<br />
das esponjas Scotch-<br />
Brite Não Risca. Segundo<br />
Urbano Santiago, diretor de<br />
negócios da divisão de mercado<br />
de consumo, o produto<br />
tem tido boa aceitação<br />
junto ao consumidor por limpar<br />
sem riscar louças e panelas.<br />
A empresa também investiu no<br />
atendimento ao varejo regional.<br />
Reforçou a estrutura e dobrou o<br />
número de gerentes regionais. Por<br />
conta disso, estendeu a redes pequenas<br />
o gerenciamento por categorias<br />
ou sua versão mais simpli� -<br />
cada, a gestão de espaço.<br />
“É um orgulho para a 3M receber<br />
um prêmio que representa o<br />
reconhecimento do varejo a uma<br />
marca que entrega inovação e rentabilidade”,<br />
agradeceu Santiago no<br />
evento de premiação. A melhor<br />
homenagem é a do cliente.<br />
A EMPRESA DOBROU O<br />
NÚMERO DE GERENTES<br />
REGIONAIS PARA<br />
ATENDER MELHOR REDES<br />
PEQUENAS
86 <strong>Prêmio</strong><br />
<strong>Prêmio</strong><br />
Destaque em<br />
Crescimento<br />
Í N D I C E D E<br />
P R E F E R Ê N C I A<br />
20%<br />
2007<br />
25%<br />
2008<br />
Reckitt Benckiser<br />
APROXIMAÇÃO DAS CONSUMIDORAS<br />
Desenvolver o segmento de ceras e cremes<br />
depilatórios é o desa� o que a Reckitt Benckiser<br />
decidiu encarar nos últimos anos. E os resultados da 37ª<br />
Pesquisa de Reconhecimento de Marcas mostram que<br />
deu certo. A empresa alcançou 25% de preferência na<br />
categoria com a marca Veet, cinco pontos percentuais<br />
acima de 2007. Motivo pelo qual recebeu o <strong>Prêmio</strong> SM<br />
Awards como Destaque em Crescimento.<br />
Para aproveitar o verão, que concentra grande parte<br />
das vendas da categoria, a empresa investiu<br />
em outubro do ano passado em algumas no-<br />
vidades. Entre elas um creme depilatório que<br />
age durante o banho. Segundo a fabricante,<br />
após três minutos da aplicação,<br />
a pele � ca sem pelos,<br />
macia e hidratada. O<br />
produto foi desenvolvido<br />
após pesquisa com<br />
405 mulheres entre 15<br />
e 45 anos. Segundo<br />
elas, o banho é a atividade<br />
de cuidado pessoal<br />
mais prazerosa.<br />
Bruna Fausto, gerente<br />
de mar keting de<br />
“O VAREJO<br />
PERCEBEU<br />
que depilatórios<br />
são rentáveis e<br />
geram tíquete<br />
médio de R$ 15”,<br />
Marcela Silvino,<br />
da Reckitt<br />
Benckiser<br />
PESQUISA DEFINIU O<br />
LANÇAMENTO DO<br />
CREME QUE DEPILA<br />
E HIDRATA A PELE AO<br />
MESMO TEMPO<br />
personal care da Reckitt, lembra<br />
que outro fator importante na ascensão<br />
dos depilatórios Veet foi o<br />
investimento em mídia e ações de<br />
PDV que explicavam os benefícios<br />
dos produtos.<br />
As vendas comprovam que a<br />
consumidora tem compreendido a<br />
mensagem: em 2008 Veet alcançou<br />
71% de share em valor em depilatórios,<br />
segmento que não inclui as<br />
lâminas. Em 2007, somava 68%.<br />
Houve aceitação também<br />
pelo autosserviço. Para Marcela<br />
Silvino, gerente de trade marketing,<br />
o prêmio é importante<br />
porque resulta do<br />
trabalho no segmento<br />
de cuidados pessoais,<br />
ao passo que a empresa<br />
tem maior tradição<br />
em limpeza doméstica.<br />
“O varejo percebeu<br />
que essa é uma<br />
categoria rentável e<br />
gera um tíquete médio<br />
de R$ 15”, a� rmou<br />
a executiva, feliz ao receber<br />
o troféu da revista.
JOÃO DE FREITAS<br />
88 <strong>Prêmio</strong><br />
<strong>Prêmio</strong><br />
Destaque TopFive<br />
em Crescimento<br />
Í N D I C E D E<br />
P R E F E R Ê N C I A<br />
41%<br />
2007<br />
Unilever<br />
APOSTA EM MUDANÇA DE HÁBITOS<br />
Graças ao crescimento de cinco pontos percentuais<br />
no índice de preferência, a Unilever foi<br />
uma das vencedoras do SM Awards deste ano com<br />
amaciantes. A fabricante atribui os resultados principalmente<br />
à chegada do Comfort Concentrado de 500<br />
ml aos mercados das regiões Sul e Sudeste no ano passado.<br />
A empresa aposta na migração do consumo da<br />
versão de 2 litros para a de 500 ml. Segundo Priya Patel,<br />
diretora de marketing de higiene e limpeza da Unilever,<br />
o produto tem rendimento igual, custa 20% menos e<br />
não é nocivo ao meio ambiente.<br />
46%<br />
2008<br />
“O Comfort Concentrado também<br />
rentabiliza o metro quadrado do<br />
estoque e das gôndolas, quando há<br />
um incremento de 60% de produtos<br />
nas prateleiras”, a� rma ela. A executiva<br />
ressalta ainda que, por ser menor e<br />
“DE SETEMBRO<br />
a dezembro,<br />
vamos investir<br />
pesado.<br />
Temos metas<br />
agressivas até<br />
2012”<br />
Kees Kruythoff,<br />
presidente<br />
mais leve, a embalagem é fácil de<br />
carregar. Para ela, esse é um atributo<br />
importante, uma vez que 70%<br />
das compras são feitas a pé.<br />
Entre outras ações, a mudança<br />
de hábito foi estimulada no ano passado<br />
com a abordagem da consumidora<br />
em 700 lojas e distribuição de<br />
um milhão de amostras.<br />
O Comfort Diluído foi outra<br />
versão trabalhada. O produto participou<br />
de uma promoção em conjunto<br />
com a marca de sabão em pó<br />
Omo, também da Unilever. Na<br />
compra de duas caixas do Multiação,<br />
a consumidora levava o amaciante<br />
para casa.<br />
Em 2008, a Unilever<br />
investiu ainda no ama-<br />
ciante Fofo. Lançou a versão<br />
Cheirinho de Bebê e<br />
tornou nacional a distribuição<br />
da fragrância lavanda,<br />
antes comercializada<br />
apenas no Nordeste.<br />
Para Kees Kruytho� ,<br />
presidente da Unilever,<br />
que recebeu o prêmio, os<br />
investimentos da empresa<br />
se justi� cam, pois o País não está<br />
em crise. “De setembro a dezembro,<br />
vamos investir pesado. Temos<br />
uma estratégia até 2012 com metas<br />
agressivas de crescimento. Temos<br />
ainda planos de muitos lançamentos<br />
em 2010”. Está prometido.
90 <strong>Prêmio</strong><br />
“A MARCA<br />
TRABALHA FORTE<br />
para mostrar a<br />
importância de<br />
ter um espaço<br />
com soluções<br />
completas<br />
para bebê”,<br />
Arno Niewerth,<br />
gerente de trade<br />
marketing<br />
Johnson & Johnson<br />
REDUÇÃO DE PREÇOS E MAIOR DISTRIBUIÇÃO<br />
A Johnson & John- JOHNSON’S BABY<br />
son cresceu sete pontos TAMBÉM OBTEVE<br />
percentuais em sabonete in- GANHOS EM VENDAS:<br />
fantil, graças à sua marca SETE PONTOS<br />
Johnson’s Baby. Com isso, PERCENTUAIS EM<br />
atingiu 33% da preferência do<br />
VOLUME<br />
supermercadista e subiu da 2ª<br />
para a 1ª posição no ranking<br />
Top Five. O fortalecimento foi fruto, em grande parte,<br />
da decisão da empresa de reduzir os preços em 10%.<br />
“O público de sabonete em barra é bastante<br />
sensível a preço. Com a redução, conseguimos<br />
alavancar o giro do produto. Também atraí-<br />
<strong>Prêmio</strong><br />
Novo Líder<br />
TopFive<br />
Í N D I C E D E<br />
P R E F E R Ê N C I A<br />
26%<br />
2007<br />
33%<br />
2008<br />
mos o consumidor da<br />
classe C”, explica Ricardo<br />
Campanário, gerente de<br />
marketing. Além da alta<br />
na preferência do varejista,<br />
Johnson’s Baby marcou<br />
crescimento no volume<br />
de vendas: os mesmos<br />
7 pontos percentuais, tornando-se<br />
a segunda marca do mercado.<br />
O desempenho também não teria<br />
sido possível sem resolver o antigo<br />
problema de abastecimento da<br />
linha de sabonetes infantis. A procura<br />
do varejo era maior do que a<br />
capacidade de produção, a cargo de<br />
uma empresa terceirizada. A solução<br />
foi encontrar outro fornecedor<br />
que garantisse produção no volume<br />
exigido pelo mercado. Resultado:<br />
só nas lojas com até quatro checkouts<br />
a distribuição cresceu 50%.<br />
Também explica o sucesso da<br />
empresa com a marca a modernização<br />
das embalagens e o lançamento,<br />
em julho de 2008, do Johnson’s Baby<br />
Hora do Sono. A versão já é a segunda<br />
mais vendida da linha, com<br />
quase 20% de participação.<br />
Para Arno Niewerth, gerente de<br />
trade marketing , que recebeu o troféu<br />
de SM, a marca também trabalha<br />
forte para mostrar a importância<br />
de ter um espaço com soluções<br />
completas para o bebê. Tudo para<br />
somar pontos com o varejo.
92 <strong>Prêmio</strong><br />
<strong>Prêmio</strong><br />
Novo Líder<br />
TopFive<br />
Í n d i c e d e<br />
p r e f e r ê n c i a<br />
19%<br />
2007<br />
Em 2004, apenas 6% das vendas da Cadbury<br />
aconteciam em super ou hipermercados.<br />
De lá para cá, a empresa concentrou esforços para desenvolver<br />
a comercialização de seus produtos nas lojas<br />
do setor. Antes de tudo, buscou entender melhor o<br />
público, com base em estudos de seu comportamento<br />
dentro da loja. Os resultados foram apa-<br />
25%<br />
2008<br />
recendo e, ao final do ano passado, a<br />
participação do autosserviço já havia<br />
saltado para 15%. Não é por acaso, portanto,<br />
que a companhia tenha aumentado<br />
sua participação na preferência do varejo<br />
em seis pontos percentuais, atingindo 25%<br />
e conquistando a liderança na categoria<br />
bala, caramelo, confeito, dropes e pastilha.<br />
“Estamos superfelizes. É uma<br />
honra ser premiado pelos<br />
próprios varejistas. Tratase<br />
do reconhecimento ao<br />
trabalho de toda uma equipe”, comemora<br />
Oswaldo Nardinelli Filho, gerente<br />
geral de operações. O executivo<br />
conta que a Cadbury colocou em prática<br />
um plano de ação,<br />
resultado dos estudos<br />
de comportamento do<br />
consumidor. O primeiro<br />
ponto previsto<br />
foi o lançamento<br />
de produtos com<br />
relevância maior<br />
para quem compra<br />
em super e<br />
hipermercados.<br />
Surgiram, então, sabores<br />
exclusivos, itens<br />
divulgação<br />
Cadbury<br />
o público diz o que quer<br />
premium e versões em potes para<br />
consumo no carro ou em casa. Outra<br />
decisão foi concentrar investimentos<br />
nas marcas cujo giro é mais<br />
alto, caso de Halls e Trident. Para<br />
mídia, foram destinados R$ 80 milhões,<br />
25% mais do que no ano anterior.<br />
E ações na internet ajudaram<br />
a reforçar as marcas com o público<br />
A e B. A Cadbury também tem investido<br />
nos PDVs. Faz inserções em<br />
TVs indoor em algumas lojas e<br />
mantém equipe própria de merchandising.<br />
Esses profissionais garantem<br />
que os produtos estejam<br />
sempre nos checkouts e sejam expostos<br />
de acordo com o planograma<br />
de cada empresa. Eles também ajudam<br />
a cuidar da exposição na área<br />
tradicional, normalmente dividida<br />
por cores pelas quais o shopper<br />
identifica seus produtos preferidos.<br />
“Começamos 2008 com 160 mil<br />
clientes e terminamos com<br />
215 mil, muitos dos<br />
quais supermercados”,<br />
comemora Nardinelli.<br />
“é uma<br />
super-honra<br />
receber um<br />
prêmio dessa<br />
envergadura e<br />
vindo de uma<br />
revista como<br />
SM,” Oswaldo<br />
nardinelli filho
94 <strong>Prêmio</strong><br />
<strong>Prêmio</strong><br />
Nova Estrela<br />
TopFive<br />
Í n d i c e d e<br />
p r e f e r ê n c i a<br />
9%<br />
2008<br />
A Yoki estreou na categoria<br />
bebida à base de soja<br />
como um dos Top Five. De cara, aparece<br />
em segundo lugar. Sua marca<br />
Mais Vita alcançou um índice de preferência<br />
de 9%, com apenas 12 meses<br />
de existência. A empresa foi incentivada<br />
a entrar no mercado após pesquisas<br />
qualitativas com consumidores.<br />
Elas demonstraram uma alta<br />
aceitação da soja como alimento saudável.<br />
Entraram ainda na decisão<br />
duas estatísticas: 1ª) 20% a 25% da população apresenta<br />
intolerância à lactose; 2ª) a taxa média de crescimento<br />
da categoria é de 17% ao ano. Lançada em<br />
fevereiro do ano passado, a bebida contou com investimentos<br />
de R$ 30 milhões. Os equipamentos, importados<br />
da Suécia e de Cingapura, permitem que o<br />
Yoki<br />
força de marcas e publicidade<br />
Gabriel<br />
Cherubini, da Yoki<br />
(à esquerda),<br />
recebe o troféu<br />
de carlos<br />
fernandes,<br />
do Walmart. “não<br />
queremos ser<br />
apenas mais um<br />
em bebida de soja”<br />
produto seja obtido direto do grão,<br />
o que preserva as características<br />
nutricionais e o sabor da soja. “O<br />
objetivo era o de não ser apenas<br />
mais uma bebida, mas garantir<br />
algo diferente”, afirma Gabriel<br />
Cherubini, vice-presidente da empresa.<br />
Segundo o executivo, a força<br />
da marca também contou. Ela<br />
vem da associação dos nomes Mais<br />
Vita e Yoki. O primeiro remete a<br />
“mais vida” e é lembrado por seus<br />
alimentos naturais e integrais. O<br />
segundo corresponde a tradicional<br />
marca corporativa, já consagrada<br />
em outras linhas.<br />
Para divulgar os produtos, a<br />
Yoki apostou em uma campanha<br />
veiculada no programa de Ana<br />
Maria Braga, da TV Globo, entre<br />
março e julho do ano passado. Investiu<br />
também em degustações<br />
nos pontos de venda e na distribuição<br />
direta para 30% dos clientes<br />
cadastrados.<br />
Todas essas iniciativas levaram<br />
a Yoki a obter bons resultados em<br />
vendas. Em apenas um ano, Mais<br />
Vita detém 8% do mercado em volume.<br />
E, até janeiro de 2010, a expectativa<br />
é de que a fatia suba para<br />
12%. O prêmio de SM, segundo<br />
Cherubini, é o reconhecimento do<br />
trade. “Não queremos apenas ser<br />
mais um no mercado, mas sim<br />
ajudar a categoria a crescer”, diz.
96 <strong>Prêmio</strong><br />
“GANHAMOS<br />
O SM AWARDS<br />
com uma<br />
mistura para<br />
bolos que<br />
tem apenas<br />
cinco anos”,<br />
Niva Gomes,<br />
gerente de<br />
marketing<br />
AFleischmann estreia no Top Five na<br />
segunda colocação, com mistura para bolo e 6%<br />
de preferência. Para alcançar esse resultado, a empresa<br />
lançou uma linha premium, aumentou a frequência<br />
das provas de degustação e investiu na mídia.<br />
Os produtos premium foram lançados no último<br />
trimestre do ano passado. São quatro versões à base de<br />
chocolate, o sabor preferido dos brasileiros, segundo<br />
pesquisas. Em estudos feitos com o consumidor, a<br />
Fleischmann identi� cou também outras preferências<br />
que se re� etem nas demais versões do produto.<br />
Segundo Niva Gomes, gerente de marketing da<br />
empresa, o público deseja um<br />
retorno às origens. “Essa<br />
tendência é uma resposta<br />
à globalização. As<br />
pessoas estão se voltando<br />
para sabores tipicamente<br />
brasileiros”,<br />
explica. Por essa razão,<br />
a empresa já tem há<br />
algum tempo em seu<br />
portfólio as versões aipim,<br />
fubá, milho e limão<br />
cremoso.<br />
Fleischmann<br />
LANÇAMENTO COM DEGUSTAÇÃO<br />
<strong>Prêmio</strong><br />
Nova Estrela<br />
TopFive<br />
Í N D I C E D E<br />
P R E F E R Ê N C I A<br />
6%<br />
2008<br />
ALÉM DO PRÊMIO, OS<br />
INVESTIMENTOS DA<br />
EMPRESA EM MISTURA<br />
PARA BOLO GERARAM<br />
ALTA DE 54% EM VOLUME<br />
Como alternativa para agradar<br />
os diversos paladares, os produtos<br />
também podem ser preparados de<br />
duas maneiras distintas, apontadas<br />
nas embalagens. Uma para quem<br />
prefere o bolo mais aerado e fo� -<br />
nho e outra para os que gostam do<br />
bolo mais cremoso. As provas de<br />
degustação realizadas no ano passado<br />
também foram decisivas para<br />
os bons resultados. O fornecedor<br />
participou de cafés da manhã oferecidos<br />
por supermercados e acertou<br />
parceria com a fabricante Britânia,<br />
que utilizou a mistura de bolo<br />
para demonstrar eletrodomésticos.<br />
Soma-se a essas ações, o merchandising<br />
realizado no programa da<br />
apresentadora Ana Maria Braga,<br />
da TV Globo, que gerou bem<br />
mais vendas para o autosserviço.<br />
O pacote todo garantiu o<br />
prêmio e também o crescimento<br />
em vendas. As misturas para<br />
bolo tiveram alta de 54% em volume<br />
e 65% em faturamento no<br />
ano passado. E, para 2009, a expectativa<br />
é de expansão de nada<br />
menos de 37%.
divulgAção<br />
98 | <strong>Supermercado</strong> m oderno • setembro 2009<br />
novos produtos<br />
Alvejantes sem cloro:<br />
mercado em expansão e alto<br />
valor agregado<br />
Motivada pela alta do mercado de água sanitária e<br />
alvejantes, a Bombril lança a partir deste mês a linha<br />
de pré-lavagem Vantage. De 2007 para 2008, o<br />
segmento sem cloro aumentou o faturamento<br />
em 41% (dados Nielsen). O maior valor agregado também incentivou a<br />
empresa: o preço por litro é quatro vezes superior aos dos que levam cloro.<br />
A isso soma-se a exigência das consumidoras, constatada em pesquisa<br />
interna. Mesmo trabalhando fora, elas gostam de cuidar pessoalmente da<br />
roupa da família, pois a tarefa demonstra carinho. O levantamento concluiu<br />
ainda que as consumidoras buscam praticidade e produtos que poupem seu<br />
tempo, além de estarem abertas à experimentação. A linha Vantage promete<br />
segurança para roupas brancas e coloridas, não agredir os tecidos e agir sobre<br />
manchas secas. A expectativa é de que custe 5% menos do que os principais<br />
concorrentes, segundo a empresa. Informações: 0800 707 6161<br />
Novo formato<br />
de azeite<br />
Direto do canal foodservice,<br />
a Gallo leva para os<br />
PDVs seu azeite extravirgem<br />
em embalagem<br />
de vidro de 250<br />
ml. A iniciativa é<br />
voltada à expansão<br />
desse segmento.<br />
O tamanho do<br />
recipiente assegura<br />
praticidade, diz a<br />
empresa.O preço<br />
final é de R$ 8,40.<br />
Informações: 0800<br />
648 0808<br />
divulgAção
divulgAção<br />
Nova bala aumenta<br />
volume de vendas de empresa<br />
Com o lançamento, em agosto, da versão Laranja da linha de balas<br />
recheadas Butter Toffees Chokko, o volume movimentado pela<br />
Arcor na categoria aumentou 1,5%. As expectativas são de que<br />
esse número dobre. Em embalagens de 750 e 160 g, o preço<br />
sugerido é de R$ 0,10 a unidade. Informações: 0800 055 8450<br />
mangas longas para limpeza<br />
Para sanar uma necessidade das donas de casa, constatada em pesquisa, a 3M lança<br />
as luvas Banheiros & Lavanderia. Nos tamanhos P, M e G, com manga longa e<br />
forro de algodão, prometem atender as expectativas de higiene das consumidoras<br />
que lidam com água em suas atividades. O produto junta-se às versões Limpeza<br />
Pesada (azul), Para Louças (rosa) e Multiuso (amarela) da linha Scotch-Brite. O<br />
preço médio é de R$ 9,69. Informações: 0800 013 2333<br />
| 99<br />
divulgAção
100 | <strong>Supermercado</strong> m oderno • setembro 2009<br />
novos produtos<br />
dvd traz barbie<br />
versão mosqueteira<br />
Em setembro, chega à<br />
seção de filmes dos<br />
supermercados o<br />
novo DVD da Barbie.<br />
Dessa vez na versão<br />
mosqueteira. Ela é<br />
Corine, uma jovem<br />
que vai a Paris para se<br />
tornar mosqueteira.<br />
Na cidade, encontra<br />
três garotas com o<br />
mesmo desejo. Nesse<br />
meio tempo terão de<br />
ir a um baile de máscaras e<br />
ainda salvar o príncipe. A Universal, distribuidora<br />
do DVD, informa que os filmes voltados para o<br />
público infantil representam fatia considerável do<br />
mercado e têm movimentação estável durante o<br />
ano todo. Além disso, possuem preços acessíveis<br />
aos consumidores, a partir de R$ 12,90.<br />
Informações: (11) 2105-1234<br />
divulgAção<br />
sorvete com<br />
35% de margem<br />
Para reforçar o mix de sorvetes no inverno,<br />
a Jundiá relança antigos sabores. São<br />
eles: Paçoca, Twist (leite condensado<br />
com cobertura de morango e chocolate),<br />
Pavê e Crocante. Vendidos por R$ 9,60,<br />
podem ser trabalhados com margem<br />
de 35%. A versão Paçoca tem<br />
estampados em<br />
suas embalagens<br />
os personagens<br />
Chico Bento e<br />
Rosinha.<br />
Informações:<br />
(11) 4496-4788<br />
divulgAção
$ 1,2 milhão investido em<br />
leite premium<br />
Só em propaganda, a Itambé investiu R$ 1 milhão. Para<br />
ajustar a fábrica, foram R$ 250 mil. As cifras foram<br />
destinadas ao lançamento da Linha Premium de<br />
leites UHT. A novidade chega em quatro versões:<br />
Zero, desnatada e enriquecida com vitaminas;<br />
Cálcio; Ferro e NoLac, com baixo teor de lactose. Esta<br />
última é voltada à parcela da população intolerante<br />
à lactose, estimada em 20%. A produção anual<br />
da linha será de 9,6 milhões de litros. Segundo a<br />
empresa, o mercado brasileiro produz 3,5 bilhões de litros/ano. As<br />
embalagens dos leites Premium são 100% recicláveis.<br />
divulgAção<br />
| 101<br />
Arroz integral em 20 minutos<br />
São necessários 20 minutos para o Arroz Integral Tio<br />
João ficar pronto. O lançamento acompanha<br />
a postura da Josapar de investir em alimentos<br />
saudáveis. Além de conter fibras, indicadas<br />
para pessoas com problemas gastrointestinais,<br />
o produto é fonte de proteínas, ferro, fósforo,<br />
potássio e magnésio. Com essas características,<br />
o público-alvo é quem procura alimentação<br />
natural e nutritiva. O preço médio é de R$ 3,40,<br />
dependendo da região.<br />
Informações: 0800 531 800<br />
Informações: (31) 3249-3821<br />
bozzano passa a fabricar<br />
lâminas e aparelhos<br />
A Bozzano entrou no mercado de lâminas e<br />
aparelhos para barbear. São quatro aparelhos,<br />
entre eles o Bozzano Magnum 5+1, com seis<br />
lâminas. Podem ser alimentados com três<br />
tipos de refil, com até três lâminas. Segundo<br />
a Nielsen, 90% das vendas do mercado de<br />
barbear são de aparelhos e lâminas.<br />
Informações: 0800 7717 017<br />
divulgAção<br />
divulgAção
103 Loja <strong>Supermercado</strong> moderno • setembro 2009<br />
Sacolas plásticas,<br />
confusão<br />
Leis que obrigam a substituição<br />
de sacolas plásticas por material<br />
ecológico começam a pipocar pelo<br />
País, mas não são bem recebidas.<br />
Conheça os prós e os contras e o<br />
que algumas redes estão fazendo<br />
para se adaptar às novas regras. S<br />
Viviane Sousa | viviane.sousa@lund.com.br<br />
onde HÁ leI<br />
CIDADES<br />
Belo Horizonte (MG)<br />
Caçapava (SP)<br />
Itapema (SC)<br />
João Pessoa (PB)<br />
Jundiaí (SP)<br />
Mogi das Cruzes (SP)<br />
Piracicaba (SP)<br />
Rio de Janeiro (RJ)<br />
Sorocaba (SP)<br />
Volta Redonda (RJ)<br />
ESTADOS<br />
Espírito Santo<br />
Goiás<br />
Maranhão<br />
diVULGaÇão<br />
urpresa: as leis que obrigam a substituição<br />
das sacolas plásticas viraram<br />
alvo de críticas por parte de<br />
varejistas e até de ONGs (Organizações<br />
Não Governamentais). Elas<br />
veem sendo consideradas radicais<br />
nas punições aos infratores (a maioria<br />
prevê multas e até interdições). Além disso, estão<br />
impondo soluções que, na opinião dos supermercadistas,<br />
difi cultam seu cumprimento. Essas leis já<br />
foram aprovadas em várias cidades e Estados (veja<br />
lista ao lado), e algumas proíbem também o uso de<br />
embalagens e sacos plásticos em indústrias, departamentos<br />
públicos, hotéis e restaurantes. O objetivo é<br />
único: a redução dos níveis de poluição ambiental.<br />
“Antes de criar medidas punitivas, os governos<br />
(municipal, estadual e federal) deveriam<br />
se unir para desenvolver ações efi cazes<br />
de educação ambiental”, diz Ana Paula<br />
Morini, responsável pelo marketing<br />
da rede de supermercados Russi,<br />
15 lojas em São Paulo. Segundo<br />
ela, é comum ver os clientes da<br />
rede levando mais sacolas do que o<br />
necessário, para ensacar o lixo doméstico.<br />
“Se soubessem o quanto o<br />
plástico agride o meio ambiente, não<br />
fariam isso”, diz.<br />
André Vilhena, diretor do Cempre<br />
(Compromisso Empresarial para Reciclagem),<br />
tem opinião semelhante.<br />
Para ele, garantir a coleta seletiva em
104 | Loja | <strong>Supermercado</strong> moderno • setembro 2009<br />
SacolaS<br />
o deputado<br />
federal eudes<br />
Xavier garante<br />
que a substituição<br />
das sacolas<br />
plásticas só traz<br />
benefícios:<br />
além de evitar<br />
poluição, pode<br />
reduzir gastos<br />
RETORNÁVEL<br />
Sua característica principal é o fato<br />
de ser resistente, podendo durar<br />
por anos. Geralmente é feita de<br />
material ecologicamente correto<br />
(que não agride o meio ambiente)<br />
ou que pode ser reciclado. Entre as<br />
matérias-primas mais utilizadas<br />
estão o algodão (na foto), lona, fi -<br />
bra natural ou de garrafa PET.<br />
todo o País, principalmente nas<br />
comunidades mais carentes, também<br />
seria mais interessante para<br />
o meio ambiente.<br />
Vilhena acredita que as leis das<br />
sacolinhas têm seu valor, mas só<br />
trarão resultados se estiverem<br />
associadas a ações de conscientização.<br />
“Sozinhas, não chegarão a<br />
lugar nenhum”, comenta.<br />
O deputado federal Eudes Xavier<br />
(PT), que, desde o ano passado,<br />
tem um projeto de lei sobre a<br />
substituição das sacolas plásticas<br />
aS SacolaS<br />
Nem todas são<br />
ecológicas. as únicas<br />
que preservam a<br />
natureza são a<br />
retornável e a de<br />
plástico biode-gradável.<br />
mas para isso<br />
precisam ser usadas<br />
de forma correta.<br />
PLÁSTICO COMUM<br />
É feito de petróleo e leva de 100 a<br />
300 anos para se decompor, dependendo<br />
do ambiente onde foi<br />
descartado. É 100% reciclável. Mas<br />
a falta de medidas efi cazes para<br />
que haja coleta seletiva em todas<br />
as cidades faz com que apenas 21%<br />
desse material seja reciclado no<br />
País. Além de poluir o meio ambiente,<br />
provoca um dos principais problemas<br />
urbanos: as enchentes.<br />
FONTES: PLASTIVIDA (INSTITUTO SÓCIO-AMBIENTAL DOS PLÁSTICOS), CEMPRE (COMPROMISSO EMPRESARIAL PARA RECICLAGEM)<br />
na Comissão de Desenvolvimento<br />
Econômico, Indústria e Comércio<br />
da Câmara Federal, acredita que<br />
os varejistas deveriam pensar nos<br />
benefícios da proposta. “Além de<br />
amenizar os impactos ambientais,<br />
ela garante redução de custos.<br />
Dependendo da alternativa escolhida,<br />
é possível diminuir gastos<br />
com insumos”, salienta.<br />
Segundo Xavier, várias opções<br />
já estão em uso em outros países.<br />
“O Brasil precisa seguir as tendências.<br />
Se elas ocorrem em luga-<br />
PLÁSTICO OXIDEGRADÁVEL<br />
Recebe aditivos químicos que aceleram<br />
seu processo de degradação<br />
na presença da luz e do oxigênio.<br />
Ao se degradar, se divide em milhares<br />
de pedaços, até virar pó.<br />
Ainda não foi encontrada evidência<br />
de que nesse processo há micro-organismos<br />
envolvidos. Isso<br />
signifi ca que o pó obtido não é um<br />
insumo orgânico. Continua sendo<br />
plástico e, caso a degradação ocorra<br />
a céu aberto, esse pó poderá poluir<br />
lençóis freáticos.<br />
PLÁSTICO BIODEGRADÁVEL<br />
É fabricado a partir de produtos orgânicos,<br />
como cana-de-açúcar e<br />
milho. E se decompõe facilmente<br />
graças a microbactérias presentes<br />
no meio ambiente. Durante o processo<br />
de degradação, gera metano,<br />
que pode até ser usado como combustível.<br />
Ao fi nal, tudo o que sobra<br />
é adubo. Demora de 12 a 18 meses<br />
para se degradar. Mas para que a<br />
decomposição ocorra corretamente<br />
e não polua o meio ambiente, é necessário<br />
processar o material em<br />
usina de compostagem.
106 | Loja | <strong>Supermercado</strong> moderno • setembro 2009<br />
SacolaS<br />
por dia, sÃo<br />
produzidas<br />
150 mil<br />
toneladas<br />
de lixo urbano<br />
no brasil<br />
10% só de<br />
materiais plásticos<br />
12 bilhões<br />
de sacolas plásticas<br />
são usadas<br />
anualmente<br />
66 unidades<br />
por habitante<br />
FONTE: ABRAS (ASSOCIAÇÃO<br />
BRASILEIRA DE SUPERMERCADOS)<br />
res evoluídos é porque são boas”,<br />
destaca o deputado.<br />
VÁrias ProPostas<br />
Nem todas boas ou fáceis de emplacar<br />
A sacola do tipo biodegradável é<br />
uma das principais alternativas.<br />
Mas, segundo alguns supermercadistas,<br />
não é facilmente encontrada<br />
no Brasil. Além disso, precisa<br />
ter o selo de conformidade com<br />
as normas de biodegradação do<br />
País, para que possa ser utilizada.<br />
De acordo com os ambientalistas,<br />
são poucas as sacolas encontradas<br />
no Brasil que levam o selo.<br />
No Rio de Janeiro, onde a lei<br />
começa a vigorar no ano que vem<br />
para as empresas de grande e médio<br />
porte, a saída que os supermercadistas<br />
encontraram foi buscar<br />
fornecedores fora do País. “Um<br />
grupo já está em contato com a<br />
Itália. Não conseguimos encontrar<br />
nada aqui. A maioria é cara demais<br />
e não tem selo”, destaca Genival<br />
Beserra, diretor comercial da rede<br />
Prezunic, 29 lojas.<br />
Outra alternativa é a sacola oxidegradável.<br />
Mas, segundo Silvia<br />
Rolim, assistente técnica da Plastivida,<br />
Instituto Sócio-Ambiental<br />
dos Plásticos, sua composição<br />
leva elementos que a torna mais<br />
poluente do que o próprio plástico<br />
(veja box na p. 104).<br />
O modelo retornável é a melhor<br />
opção disponível no mercado<br />
hoje, ainda de acordo com ONGs<br />
de proteção ambiental, pelo fato<br />
de não agredir o meio ambiente.<br />
O lado negativo é a baixa aceitação<br />
do consumidor. A começar pelo<br />
fato de precisar ser comprado.<br />
“Estamos enfrentando algumas<br />
difi culdades para fazer os clientes<br />
se habituarem ao novo. Eles reclamam<br />
por pagar, se esquecem de<br />
trazer a sacola de casa, ou protestam<br />
por precisar de várias delas<br />
para acomodar a compra do mês”,<br />
conta Ana Paula, da rede Russi.<br />
A saída, neste caso, é desenvolver<br />
ações para mostrar seus benefícios.<br />
(Veja nas páginas seguintes,<br />
como algumas redes estão se adaptando<br />
às exigências legais.)<br />
suBstituição contestada<br />
município de Guarulhos<br />
é o primeiro a reagir<br />
A substituição das sacolas plásticas<br />
é mais complicada do que se<br />
pensava. Tanto que algumas leis já<br />
começaram a ter sua constitucionalidade<br />
questionada.<br />
No mês passado, por exemplo,<br />
a que vigorava em Guarulhos<br />
(SP), há cerca de sete meses, foi<br />
suspensa. O desembargador responsável<br />
pela decisão entendeu<br />
que as exigências poderiam gerar<br />
danos de difícil reparação ao setor<br />
varejista e ao meio ambiente.<br />
Segundo Francisco de Assis Esmeraldo,<br />
presidente da Plastivida,<br />
a lei, assim como muitas outras,<br />
era meramente proibitiva. Não<br />
contemplava ações educativas,<br />
nem mesmo para conscientizar a<br />
população a respeito das características<br />
de um produto biodegradável<br />
e sobre como descartá-lo de<br />
forma correta e apropriada.
108 | Loja | <strong>Supermercado</strong> m oderno • setembro 2009<br />
SacolaS<br />
Benefícios<br />
Como as redes estão<br />
se adaptando às leis<br />
Independente de as leis sobre a substituição de<br />
sacolas plásticas decolarem ou não, convém<br />
conhecer como algumas redes estão se adaptando<br />
às novas exigências. Você fica preparado<br />
para o que der e vier e ainda fortalece a imagem de<br />
sua empresa. Afinal, qualquer decisão ecológica é<br />
sempre bem recebida pelo cliente. Confira alguns<br />
exemplos e veja quais se adaptam à sua empresa.<br />
Walmart<br />
benefícios financeiros<br />
No final do ano passado foi lançado um programa<br />
que dá ao cliente crédito por sacola plástica não<br />
utilizada. O valor que as lojas pagariam pela sacola<br />
(R$ 0,03) volta em crédito para o consumidor<br />
que optar por qualquer versão reutilizável.<br />
Em vigor em todas as lojas Walmart das regiões<br />
Nordeste e Sul, o programa já evitou que mais de<br />
seis milhões de sacolas fossem utilizadas. Até o<br />
final do ano, o programa poderá ter abrangência<br />
nacional com a inclusão das demais regiões.<br />
joão de Freitas
ussi<br />
sustentabilidade aliada à arte<br />
Mais iN forM ações<br />
CeMpre: www.cempre.org.br<br />
plastivida: www.plastivida.org.br<br />
prezuNiC: (21) 3418-9999<br />
russi: www.russi.com.br<br />
WalMart: www.walmart.com.br<br />
| 109<br />
em suas 15 lojas estão à venda sacolas retornáveis<br />
ilustradas com obras do pintor italiano Inos<br />
Corradin. “Essa é uma forma de deixá-las mais<br />
bonitas e atraentes”, destaca Ana Paula Morini,<br />
responsável pelo departamento de marketing.<br />
A rede também disponibiliza caixas de papelão<br />
para embalar as compras de seus clientes. As<br />
caixas, em bom estado e sem odores, são de alimentos<br />
vendidos nas lojas.<br />
Prezunic<br />
modelos mais baratos<br />
a rede incentiva o uso de sacolas retornáveis oferecendo<br />
aos clientes modelos baratos. Uma delas<br />
custa apenas R$ 0,99. Os operadores de caixa<br />
também foram instruídos a oferecer as retornáveis.<br />
Ao longo do ano, são realizadas campanhas<br />
para doação das sacolas na loja e em comunidades<br />
carentes. Com isso, a rede já conseguiu diminuir<br />
em 15% o uso de sacolas plásticas.<br />
Pão de açúcar<br />
V ale-compras<br />
os clientes participantes do programa Mais e que<br />
utilizam suas sacolas retornáveis ganham pontos<br />
que são trocados por vale-compras. A ação, que<br />
teve início em São Paulo, já se estende a Curitiba,<br />
Rio de Janeiro, Recife e outras cidades. Para reduzir<br />
a quantidade de embalagens, a rede passou<br />
também a usar sacolas plásticas mais resistentes<br />
que suportam 6 quilos – bem mais do que a versão<br />
original, de 4,5 quilos. Sm
111 RH <strong>Supermercado</strong> m oderno • setembro 2009<br />
Como agir<br />
nos primeiros dias<br />
de trabalho<br />
Por Alessandra Morita | amorita@lund.com<br />
Quem não sente um friozinho<br />
na barriga nos primeiros<br />
dias de trabalho? E<br />
quem não se pergunta sobre<br />
a melhor forma de agir? Essas<br />
dúvidas são comuns a<br />
todo mundo. “Uma dica é<br />
observar o perfil da empresa”, afirma Meiry Kamia,<br />
diretora da Human Value Consultoria. Se o profissional<br />
notar que no novo emprego a maioria dos<br />
funcionários tem vários anos de casa, provavelmente<br />
estará num ambiente tradicional. Nesse caso, explica<br />
a consultora, pode não ser adequado sair logo questionando<br />
os processos. Ou usar uma linguagem muito<br />
descontraída, cheia de gírias. “Ao contrário do que<br />
muitas pessoas pensam, respeitar a cultura da empresa<br />
demonstra maturidade profissional. Claro que<br />
é preciso ter bom senso. Não adianta moldar-se completamente<br />
à organização a ponto de parecer artificial,<br />
um autômato”, explica a consultora. “As empresas<br />
valorizam funcionários que sabem se posicionar<br />
e assumem as consequências de suas escolhas”.<br />
Já Alice Ferruccio, diretora da ABRH-RJ, acredita<br />
que entrar no site da empresa é uma alternativa<br />
para encontrar algumas informações que poderão<br />
ajudar na integração.<br />
“O recém-contratado também pode comentar<br />
com o gestor que gostaria de conhecer as outras<br />
áreas da empresa, demonstrando interesse em co-<br />
Veja o que os especialistas<br />
sugerem para os<br />
profissionais que estão<br />
entrando na empresa<br />
dicaS para<br />
recém-contratadoS<br />
» Não questione de cara os<br />
processos da empresa<br />
» Observe as práticas da<br />
companhia<br />
» Adapte-se à cultura local, mas<br />
sem perder sua identidade<br />
» Não fale mal da antiga empresa<br />
» Aceite com confiança as<br />
explicações de colegas<br />
» Posicione-se e assuma as<br />
responsabilidades de suas escolhas<br />
» Fique atento às<br />
explicações do seu chefe<br />
» Vista-se de acordo<br />
com a sua área<br />
←
DIVULGAÇÃo<br />
112 | RH | <strong>Supermercado</strong> moderno • setembro 2009<br />
recém-contratadoS<br />
o recém<br />
-contratado<br />
não deve ter<br />
vergonha<br />
de fazer<br />
sugestões.<br />
As empresas<br />
apostam em<br />
sangue novo<br />
para trazer<br />
ideias.<br />
FERNANDO DA COSTA,<br />
DIRETOR DE OPERAÇÕES<br />
DA CONSULTORIA HUMAN BRASIL<br />
nhecer o negócio e as diferentes<br />
equipes. O RH poderá ajudar<br />
nisso”, lembra. Para ela, é importante<br />
também não fazer comentários<br />
negativos sobre a antiga<br />
companhia ou falar demais da<br />
vida pessoal. A primeira impressão<br />
deve ser a melhor possível.<br />
CAPACIDADES VALORIZADAS<br />
trabalhar em equipe e saber influenciá-la<br />
Um funcionário em início de carreira<br />
costuma ser observado para<br />
confi rmar seu potencial e sua conduta<br />
pessoal. “Ele não traz referências<br />
do mercado”, explica Fernando<br />
da Costa, diretor de operações da<br />
consultoria Human Brasil. Esse<br />
novo profi ssional precisa mostrar<br />
na prática a veracidade dos requisitos<br />
que levaram à sua contratação,<br />
como fl uência em inglês. Outra<br />
característica a ser demonstrada<br />
é a capacidade de trabalhar em<br />
equipe. “Cada vez mais as empresas<br />
valorizam a integração e a comunicação<br />
entre os funcionários”,<br />
diz Costa. E completa o consultor:<br />
“O recém-contratado também<br />
não deve ter vergonha de fazer sugestões.<br />
A maioria das empresas<br />
aposta em sangue novo para trazer<br />
novas ideias”.<br />
Quanto à forma de se vestir,<br />
Costa lembra que estar alinhado<br />
com os demais colegas ajuda na integração.<br />
“Não adianta a pessoa<br />
usar terno e gravata se na sua área<br />
as pessoas trabalham de jeans e camiseta.<br />
O ideal é chegar a um<br />
meio-termo aceitável para todos”,<br />
diz ele.<br />
No caso de profi ssionais mais experientes,<br />
o que mais conta desde<br />
o primeiro dia é a credibilidade.<br />
Assim como ocorre com os iniciantes,<br />
esses funcionários precisam<br />
comprovar resultados. Propor<br />
soluções também está na lista<br />
de iniciativas desejáveis. “Quem<br />
ocupa cargo de liderança deve demonstrar<br />
desde cedo sua capacidade<br />
de infl uenciar os outros, motivar<br />
as equipes e resolver problemas<br />
em ambientes complexos”, comenta<br />
Costa. Outro aspecto cada vez<br />
mais valorizado é a capacidade de<br />
negociação. E isso inclui prazo<br />
para conclusão de projetos ou condições<br />
de trabalho para a equipe.<br />
NOS SUPERMERCADOS<br />
É desejável lidar bem com o público<br />
Quem inicia em supermercados<br />
precisa demonstrar aptidão em lidar<br />
com o público. Essa é uma das<br />
características mais valorizadas<br />
pela Cooperativa Agrícola Cairú<br />
(RS) que tem uma unidade. “É desejável<br />
que um padeiro conheça<br />
também os procedimentos de segurança<br />
alimentar. Nós ajudamos<br />
na formação, dando cursos com o<br />
Senai, mas o novo funcionário<br />
tem de demonstrar boa vontade”,<br />
diz o diretor Ademar Fardo. Em<br />
2008, a cooperativa alcançou vendas/funcionário<br />
47% superiores à<br />
média do autosserviço.<br />
Sm<br />
MAIS INFORMAÇÕES<br />
ABRH-RJ: (21) 2277-7750<br />
COOP. CAIRÚ: (54) 3462-3044<br />
HUMAN BRASIL: (11) 3528-2200<br />
HUMAN VALUE: (11) 2208-0075
114 | <strong>Supermercado</strong> m oderno • setembro 2009<br />
cenas do varejo<br />
não estrague a salada do cliente e suas vendas<br />
na seção hortifrútis, imagem é tudo. ou quase. o cliente quer ver<br />
produtos sempre frescos, bonitos e higienizados, além de<br />
identificar facilmente cada espécie. mesmo fazendo tudo isso, a<br />
ruptura na seção fica em cerca de 5%, segundo supermercadistas.<br />
se, como na cena flagrada em uma loja do rio de Janeiro, as<br />
folhagens estiverem queimadas e as gôndolas sujas, as perdas<br />
aumentam. assim não há azeite que salve a salada do consumidor,<br />
nem negociação com fornecedores que dê jeito nas vendas de flv.<br />
n EnviE uma foto curiosa do passado ou prEsEntE para o E-<strong>mail</strong>: hElton.gomEs@lund.com.br<br />
sm sElEcionará as mElhorEs.<br />
divulgação