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Fotos Prêmio Atitude Sustentável 2008 - Caerj

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Made in Brasil<br />

1


2 Made in Brasil


Made in Brasil<br />

3


SUMáRIo<br />

Expediente<br />

Editorial<br />

Agradecimentos<br />

<strong>Prêmio</strong> <strong>Atitude</strong> <strong>Sustentável</strong> <strong>2008</strong><br />

Vencedores e Homenageados<br />

Tectona Grandis - Troféu <strong>Atitude</strong> <strong>Sustentável</strong> <strong>2008</strong><br />

Jurados<br />

Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil S.A.<br />

Fundação CSN<br />

UTC Engenharia S.A.<br />

SuperVia Concessionária de Transporte Ferroviário S.A.<br />

Unimed Rio<br />

Universidade Livre para Eficiência Humana (UNILEHU)<br />

Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica<br />

Fundação ArcelorMittal Brasil<br />

<strong>Fotos</strong> - Noite de Premiação<br />

Prefeitura de Mesquita/RJ<br />

Furnas Centrais Elétricas S.A.<br />

Instituto Ary Carvalho<br />

Petrobras Transporte S.A.<br />

Petrobras Transporte S.A.<br />

Bradesco Capitalização S.A.<br />

Bradesco Capitalização S.A.<br />

PSA Peugeot Citroën Brasil S.A.<br />

TV Record do Rio de Janeiro<br />

Jornalista Maria Edinísia Mota Dias<br />

Instituto Ressoar<br />

Jornalista Adolfo Martins<br />

José Domingos Vargas<br />

EXPEDIENTE<br />

A Revista Made in Brasil é uma produção do Departamento de<br />

Relações Públicas e Eventos da Câmara de Comércio e Indústria<br />

do Estado do Rio de Janeiro – CAERJ.<br />

Editor-chefe: Jorge oliveira – Mtb. 27.967/RJ<br />

Criação e Produção Gráfica: Henrique Lara<br />

<strong>Fotos</strong> Noite de Premiação: Romilson Azevedo (Equipe CAERJ)<br />

Impressão: Gráfica WalPrint<br />

os pontos de vista expressos em artigos assinados não refletem,<br />

necessariamente, a opinião da CAERJ.<br />

Diretoria Executiva<br />

Presidente Executivo: Vicente Guilhermelli Scangarelli<br />

Vice-Presidente Executivo: Vago<br />

Secretário Executivo: Mario Augusto Scangarelli<br />

Diretoria Geral<br />

Vice-Presidente Geral: Carlos Eduardo Pianca Laydner<br />

Secretária Geral: Michelle Lima<br />

Tesoureiro: Anderson Rosa de Andrade<br />

Diretor de Comércio Exterior:<br />

Vicente Guilhermelli Scangarelli<br />

Gerente de Marketing e Pesquisas Econômicas:<br />

Mario Augusto Scangarelli<br />

Jornalistas: Jorge oliveira e Michelle Lima<br />

Coordenador de Compras e Finanças: Augusto Azevedo<br />

Publicidade: Mario Augusto Scangarelli<br />

Publicidade: publicidade@caerj.com.br<br />

4 Made in Brasil<br />

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Comissões Setoriais<br />

Apoio a Pequenas e Médias Empresas<br />

Presidente: Gilson Barbosa<br />

Vice-presidente: Francisco José da Luz<br />

Secretária: Valéria Carneiro de Barros<br />

Assuntos Jurídicos<br />

Presidente: José Carlos Nogueira<br />

Vice-presidente: Franco Rosa<br />

Cultura<br />

Presidente: Liège Monteiro<br />

Vice-presidente: Níssia Garcia<br />

Secretário: Luiz Fernando Guimarães Coutinho<br />

Comércio Exterior<br />

Presidente: Rita Hasselmann<br />

Vice-presidente: Mariana de Noronha<br />

Secretária: Valdenice Bezerra Alves<br />

Construção Naval e Offshore<br />

Presidente: Ariovaldo Rocha<br />

Secretário: Sérgio Luiz Camacho Leal<br />

Desenvolvimento da Baixada Fluminense<br />

Presidente: Jorge Rezende Soares<br />

Vice-presidente: Gilson Medeiros<br />

Economia e Finanças<br />

Presidente: Miguel Lima<br />

Vice-presidente: Rômulo Del Carpio<br />

Energia, Petróleo e Gás<br />

Presidente: Martius Rodriguez y Rodriguez<br />

Vice-presidente: Eliza Hitomi F. Mihaguti<br />

Secretário: Erico Penna de Alcântara<br />

Marketing e Gestão de Negócios<br />

Presidente: Antonio Luiz Accioly<br />

Vice-presidente: José Augusto Cavalcanti Wanderley<br />

Mídia Corporativa<br />

Presidente: octávio Vilarde<br />

Vice-presidente: Cláudia Vilarde<br />

Secretário: Aimoré Luiz Vilarde<br />

Recursos Humanos<br />

Presidente: Marcelo de Carvalho<br />

Secretária: Marcelle Alves de Simone<br />

Responsabilidade Social e Ambiental<br />

Presidente: Gleyse Maria Couto Peiter<br />

Vice-presidente: Miriam de Azevedo Sá Rego<br />

Seguros<br />

Presidente: Sólon de Andrade Moraes<br />

Vice-presidente: Paulo Araripe Jr.<br />

Secretária: Kamila Dutra<br />

Turismo<br />

Presidente: Nilo Sérgio Félix<br />

Vice-presidente: Sávio Neves<br />

Secretária: Theresa Jansen


<strong>Atitude</strong> é ter Sustentabilidade!<br />

É com alegria que publicamos esta edição especial da Revista Made in Brasil –<br />

<strong>Prêmio</strong> <strong>Atitude</strong> <strong>Sustentável</strong> <strong>2008</strong>!<br />

A Câmara de Comércio e Indústria do Estado do Rio de Janeiro acredita que a<br />

Responsabilidade Social tem sido constantemente o alvo de análises no mundo empresarial.<br />

E a expressão de compromisso com as causas sociais está incorporando o modelo de<br />

gestão e se tornando estratégia empreendedora de grandes empresas sintonizadas com<br />

um mundo globalizado cada vez mais exigente em relação à dinâmica de seus negócios e à<br />

sustentabilidade empresarial.<br />

Para que tarefas empreendedoras aconteçam de forma eficiente e eficaz, as<br />

empresas necessitam de profissionais que façam a diferença, pois, onde algumas pessoas<br />

vêem problemas, empreendedores vêem oportunidades.<br />

Vicente Guilhermelli Scangarelli<br />

Não importa onde você mora nem a formação que recebeu, o cargo que você<br />

ocupa ou o setor da empresa em que trabalha. Quando o assunto é Responsabilidade Social, o que importa é perguntar a si<br />

mesmo que contribuição você, como cidadão e profissional, pode dar.<br />

o termo Responsabilidade Social se consolidou na cultura corporativa brasileira ao longo da década de 90. Associada<br />

a ações sociais e transparência administrativa, a CAERJ entende que pode ser sintetizada como a forma de gestão que se<br />

define pela relação ética e transparente da empresa com seus públicos e pelo estabelecimento de metas empresariais<br />

compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, de forma a preservar recursos ambientais e culturais para<br />

gerações futuras, respeitar a diversidade e promover a redução das desigualdades sociais.<br />

Para esta Câmara de Comércio e Indústria, os principais agentes do desenvolvimento econômico de um país são<br />

as empresas, onde seus avanços tecnológicos e a grande capacidade de geração de recursos fazem com que cada vez<br />

mais precisem de ações cooperativas e integradas para que possam desenvolver processos que têm por objetivo a Gestão<br />

Ambiental e a Responsabilidade Social.<br />

No mundo globalizado em que vivemos, a relação entre empresas e a sociedade cada vez mais se estreita para<br />

haver uma relação de troca, onde ambas possam interagir entre diversos aspectos organizacionais e sócio-econômicos.<br />

A CAERJ tem percebido que as empresas atualmente buscam novas estratégias mercadológicas para a conquista e<br />

manutenção de clientes e para a identificação de novos nichos de mercados. A Responsabilidade Social e a Gestão Ambiental<br />

entram nesse contexto como aspectos que promovem oportunidades de negócio e não somente para efeito de cumprimento<br />

da legislação.<br />

No ano 2000, a organização das Nações Unidas estabeleceu os oito objetivos de Desenvolvimento do Milênio, um<br />

conjunto de oito grandes metas a serem atingidas até 2015, por meio de ações concretas dos governos e da sociedade,<br />

subscritos pelo Brasil e outros 190 países. Para difundir e colocar em prática esse compromisso em território nacional,<br />

a CAERJ soma o <strong>Prêmio</strong> <strong>Atitude</strong> <strong>Sustentável</strong> às iniciativas da sociedade civil para o alcance dos objetivos. Também, a<br />

realização do Fórum de Responsabilidade Social Corporativo, atividade desenvolvida na sede da Instituição e, em breve, de<br />

maneira itinerante, nos municípios fluminenses, que visa a troca de experiências entre as empresas da indústria, comércio<br />

e serviços representadas por esta Câmara.<br />

o <strong>Prêmio</strong> <strong>Atitude</strong> <strong>Sustentável</strong> tem por objetivo comprovar que responsabilidade social não é filosofia, técnica,<br />

modismo, ideologia, prêmio pago, mas estratégia empreendedora que transforma uma organização, fazendo com que ela se<br />

torne mais competitiva, dinâmica, transparente, humana e ética.<br />

Parabéns, empresas, homenageados e profissionais com <strong>Atitude</strong> <strong>Sustentável</strong>!<br />

Vicente Guilhermelli Scangarelli<br />

Presidente Executivo<br />

Made in Brasil<br />

Editorial<br />

5


AGRADECIMENTOS<br />

6 Made in Brasil<br />

Muito Obrigado!<br />

A Câmara de Comércio e Indústria<br />

do Estado do Rio de Janeiro<br />

tem a honra de agradecer às Empresas que acreditaram<br />

no Projeto patrocinando e apoiando a realização<br />

do <strong>Prêmio</strong> <strong>Atitude</strong> <strong>Sustentável</strong> <strong>2008</strong>.<br />

Também, às Empresas e Profissionais de Comunicação<br />

que realizaram suas inscrições para participar deste evento.<br />

Foi um encontro que premiou os melhores Programas<br />

de Responsabilidade Social do Brasil.<br />

Ações como estas confirmam que estas Instituições<br />

vivem um novo tempo onde ser uma empresa responsável<br />

torna-se vital para a sobrevivência organizacional.<br />

Parabéns!<br />

<strong>Atitude</strong> é ter Sustentabilidade!


<strong>Prêmio</strong> <strong>Atitude</strong> <strong>Sustentável</strong> <strong>2008</strong><br />

Um Brasil <strong>Sustentável</strong><br />

Pelo segundo ano consecutivo, a Câmara de<br />

Comércio e Indústria do Estado do Rio de Janeiro (CAERJ)<br />

promove o <strong>Prêmio</strong> <strong>Atitude</strong>. Em 2007, a fim de comemorar<br />

os 30 anos da entidade, foi criado o <strong>Prêmio</strong> <strong>Atitude</strong> Carioca,<br />

que reverenciou empresas e pessoas que zelaram pelo<br />

desenvolvimento econômico e social do Rio.<br />

Já este ano, o <strong>Prêmio</strong> ganhou em seu nome uma<br />

palavra que não sai do vocabulário daqueles que lutam por<br />

um justo desenvolvimento do país: sustentável. o <strong>Prêmio</strong><br />

<strong>Atitude</strong> <strong>Sustentável</strong> <strong>2008</strong> premiou empresas, entidades<br />

governamentais, organizações não-governamentais,<br />

personalidades, profissional de comunicação e demais<br />

corporações que mais se destacaram em Programas de<br />

Responsabilidade Social no Brasil.<br />

Em uma noite histórica, os melhores programas de<br />

responsabilidade do país foram homenageados. Na platéia,<br />

aplaudindo e publicamente reconhecendo a grandiosidade<br />

das ações, autoridades, empresários, jornalistas,<br />

personalidades e mentores das práticas sustentáveis.<br />

A cerimônia de premiação aconteceu dia 15 de<br />

setembro, no Teatro Nelson Rodrigues – Caixa Cultural<br />

(Avenida Chile, 230 – Centro).<br />

Apesar de sustentabilidade ser o termo do momento,<br />

o prêmio não passa apenas por um modismo, já que a CAERJ<br />

preza pelos serviços prestados à população pelas entidades,<br />

empresas e figuras públicas selecionadas:<br />

– os vencedores do prêmio são empresas e entidades<br />

sérias, reconhecidas em suas áreas de atuação. Queremos<br />

que a responsabilidade social e a sustentabilidade deixem<br />

de ser apenas modismos para serem amplamente discutidos<br />

pela sociedade e colocados definitivamente na agenda de<br />

mudanças sociais do Brasil – afirma Vicente Guilhermelli<br />

Scangarelli, Presidente Executivo da CAERJ.<br />

o <strong>Prêmio</strong> <strong>Atitude</strong> <strong>Sustentável</strong> tem o patrocínio de<br />

FURNAS Centrais Elétricas e apoio institucional da Caixa<br />

Econômica Federal.<br />

Conheça, a seguir, os vencedores e homenageados!<br />

Made in Brasil<br />

7


VENCEDORES E HOMENAGEADOS<br />

VENCEDOR<br />

Troféu Destaque <strong>Atitude</strong> <strong>Sustentável</strong><br />

Case: SoMoS<br />

Empresa: Transportadora Brasileira Gasoduto<br />

Bolívia-Brasil S.A. – TBG<br />

VENCEDORES<br />

Troféu <strong>Atitude</strong> <strong>Sustentável</strong><br />

1 – Case: Fundação CSN<br />

Empresa: Fundação CNS para o Desenvolvimento Social<br />

e a Construção da Cidadania<br />

2 – Case: Costura Solidária<br />

Empresa: UTC Engenharia S.A.<br />

3 – Case: Projeto SuperVia, Empresa Cidadã<br />

Empresa: SuperVia Concessionária de Transporte<br />

Ferroviário S.A.<br />

4 – Case: Projeto Arredores – Ação Mangue <strong>Sustentável</strong><br />

Empresa: Unimed Rio Cooperativa de Trabalho Médico<br />

do Rio de Janeiro<br />

5 – Case: Inclusão Social da pessoa com deficiência<br />

Empresa: UNILEHU – Universidade Livre para Eficiência<br />

Humana<br />

6 – Case: Programa de Parceria para Diagnóstico<br />

e Tratamento da Hanseníase<br />

Empresa: FEBRAFARMA – Federação Brasileira<br />

da Indústria Farmacêutica<br />

7 – Case: Programa Ensino de Qualidade – PEQ<br />

Empresa: Fundação ArcelorMittal Brasil<br />

8 – Case: Programa de Coleta Seletiva<br />

Empresa: Prefeitura de Mesquita/RJ<br />

9 – Case: Projeto FURNAS Digital<br />

Empresa: FURNAS Centrais Elétricas S.A.<br />

10 – Case: Projeto Arará<br />

Empresa: Instituto Ary Carvalho<br />

8 Made in Brasil<br />

11 – Case: Programa Formando Cidadãos – Educação para<br />

jovens e adultos<br />

Empresa: Transpetro – Petrobras Transporte S.A.<br />

12 – Case: Projeto Meros do Brasil – Programa de Educação<br />

Ambiental<br />

Empresa: Transpetro – Petrobras Transporte S.A.<br />

13 – Case: SoMoS<br />

Empresa: Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-<br />

Brasil S.A. – TBG<br />

14 – Case: Título de Capitalização ”Pé Quente Bradesco<br />

o Câncer de Mama no Alvo da Moda”<br />

Empresa: Bradesco Capitalização<br />

15 - Case: Título de Capitalização ”Pé Quente Bradesco<br />

SoS Mata Atlântica”<br />

Empresa: Bradesco Capitalização<br />

16 – Case: Cartilha Educativa sobre o transporte seguro<br />

de crianças em veículos<br />

Empresa: PSA Peugeot Citroën<br />

17 – Case: Projeto Dia de Fazer a Diferença<br />

Empresa: TV Record do Rio de Janeiro Ltda<br />

18 – Case: Reportagem sobre o Projeto Horta Escolar<br />

Jornalista Maria Edinisia Mota Dias<br />

HOMENAGENS ESPECIAIS<br />

Instituto Ressoar<br />

Instituição <strong>Sustentável</strong> <strong>2008</strong><br />

Jornalista Adolfo Martins<br />

Presidente do Grupo Folha Dirigida<br />

Personalidade Empresarial <strong>Sustentável</strong> <strong>2008</strong><br />

José Domingos Vargas<br />

Superintendente Regional da Caixa Econômica Federal<br />

Personalidade Pública <strong>Sustentável</strong> <strong>2008</strong>


TECTONA GRANDIS - TROFÉU ATITUDE SUSTENTÁVEL <strong>2008</strong><br />

A Tectona grandis, popularmente conhecida como<br />

Teca, é uma árvore de grande porte, nativa das florestas<br />

tropicais situadas no subcontinente índico e no sudeste<br />

asiático, principalmente na Índia, Burma, Tailândia, Laos,<br />

Camboja, Vietnã e Java. É cultivada desde o século XVIII,<br />

quando os britânicos demandavam grandes quantidades<br />

de madeira para construção naval. No sul da ásia, a<br />

cultura de teca é tradicional, sendo a espécie cultivada<br />

em grande escala. Atualmente, a área mundial plantada<br />

excede os 3 milhões de hectares, incluindo, além dos<br />

asiáticos - maiores produtores -, outros países tropicais,<br />

como: Togo, Camarões, Zaire, Nigéria, Trinidad, Honduras<br />

e Brasil, entre outros.<br />

Apesar de poder ser cultivada<br />

apenas em regiões tropicais, a<br />

madeira de teca é muito procurada<br />

(principalmente) no continente europeu,<br />

onde o preço por metro cúbico supera<br />

o do próprio mogno. Mundialmente,<br />

a teca é apreciada pela qualidade<br />

de sua madeira, bem como pela sua<br />

rusticidade.<br />

A Tectona grandis pertence<br />

à família botânica Verbenaceae. As<br />

folhas, que podem ter disposição oposta<br />

a verticilar em grupos de três, são<br />

coriáceas e medem de 30 a 60cm de<br />

comprimento por 20 a 35cm de largura.<br />

os limbos são largos e elípticos, glabros<br />

na face superior e tomentosos na face inferior. As folhas<br />

amplas tornam a árvore sombreante desde a fase juvenil.<br />

As flores são pequenas, de coloração branco-amarelada<br />

e se dispõem em panículas de até 40 x 35cm.<br />

os frutos são do tipo drupa, cilíndricos, de cor<br />

marrom e possuem diâmetro de aproximadamente 1cm.<br />

Cada fruto apresenta quatro cavidades, dentro das quais<br />

estão as sementes (uma por cavidade); porém, nem todas<br />

germinam. A primeira frutificação ocorre aos 5 ou 6 anos<br />

de idade.<br />

Quando adulta, a árvore atinge entre 25 a 35m<br />

(raramente acima de 45m) de altura e diâmetro de 100cm<br />

ou mais. Seu tronco é reto e revestido por uma casca<br />

espessa, resistente ao fogo. Perde as folhas durante a<br />

estação seca, pois trata-se de uma essência caducifólia.<br />

o alburno é estreito e claro, bem distinto do cerne,<br />

cuja cor é marrom viva e brilhante. Essa beleza peculiar<br />

faz da teca uma madeira muito procurada para decoração<br />

de interiores luxuosos e mobiliário fino.<br />

Além do efeito decorativo, a madeira de teca é<br />

utilizada para as mais diversas finalidades: construção<br />

naval, laminação e compensados, lenha e carvão vegetal;<br />

as duas últimas são específicas para as áreas de ocorrência<br />

natural. A madeira é estável; praticamente não empena e<br />

se contrai muito pouco durante a secagem. A estabilidade<br />

permite que a teca resista à variação de umidade no<br />

ambiente.<br />

A durabilidade é uma característica<br />

marcante dessa espécie. Até o momento<br />

são poucos os registros, nos países onde<br />

a teca é cultivada, de ataques de pragas<br />

que possam comprometer os plantios.<br />

Do cerne, deve-se a tectoquinona, um<br />

preservativo natural contido nas células<br />

da madeira.<br />

A teca é exigente em fertilidade<br />

de solo, que deve ser profundo (mais de<br />

1.5 metros), permeável, bem drenado,<br />

mas com capacidade média a alta de<br />

retenção de água. os solos de textura<br />

média são os mais indicados.<br />

A teca vem ganhando espaço<br />

no Amazonas, principalmente devido<br />

a estudos como o realizado na Estação Experimental da<br />

EMBRAPA do Distrito Agropecuário da SUFRAMA, em<br />

Manaus. De acordo com pesquisadores da EMBRAPA,<br />

sistemas agroflorestais com teca, entre outras espécies,<br />

podem ser uma alternativa de recuperação de áreas de<br />

pastagens abandonadas e degradadas, bem como uma<br />

maneira de conter a pressão de desmatamento sobre<br />

florestas primárias e promover o desenvolvimento social,<br />

econômico e ecológico sustentáveis nessa região.<br />

Fonte: Amazon Rain Forest Development<br />

SIMPI/Ro – Brazil<br />

Made in Brasil<br />

9


COMISSÃO JULGADORA <strong>2008</strong><br />

Jurados<br />

A escolha dos premiados foi realizada por um corpo de jurados convidados pela Câmara de Comércio e Indústria<br />

do Estado do Rio de Janeiro, integrado por personalidades e profissionais de importante e renomada atuação nas áreas<br />

cobertas pelas premiações.<br />

Vicente Guilhermelli Scangarelli<br />

Presidente Executivo da CAERJ<br />

Nilcéa Freire<br />

Ministra da Secretaria Especial de Políticas para as<br />

Mulheres<br />

Edson Santos<br />

Ministro-Chefe da Secretaria Especial de Políticas de<br />

Promoção da Igualdade Racial<br />

Adriana Ancelmo<br />

Primeira Dama do Rio de Janeiro<br />

Marilene Ramos<br />

Secretária de Estado do Meio Ambiente – RJ<br />

Benedita da Silva<br />

Secretária de Estado de Assistência Social e Direitos<br />

Humanos – RJ<br />

Gleyse Maria Couto Peiter<br />

Presidente da Comissão Estadual de Responsabilidade<br />

Social da CAERJ<br />

Jorge Oliveira<br />

Jornalista CAERJ<br />

Ana Pina<br />

Advogada<br />

10 Made in Brasil


Made in Brasil<br />

11


Projeto: SOMOS<br />

a educação como base<br />

para uma mudança positiva<br />

na sociedade<br />

12 Made in Brasil<br />

Vicente Dezgenisk


TROFÉU DESTAqUE ATITUDE SUSTENTÁVEL<br />

Trabalhar por uma mudança nas atitudes internas,<br />

estreitando a relação com as comunidades do entorno<br />

do duto em prol do desenvolvimento sustentável. Foi<br />

com base nesta nova consciência empresarial que<br />

a Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil<br />

S.A. (TBG) redirecionou suas ações no campo da<br />

Responsabilidade Social. A empresa, responsável pela<br />

operação do gasoduto Bolívia-Brasil, implementou<br />

o Programa SoMoS, que alia as ações internas da<br />

empresa incorporando as premissas de cidadania em sua<br />

atuação por meio de uma política de gestão, diretrizes<br />

de investimento social, e no relacionamento com os seus<br />

diversos públicos.<br />

Em setembro deste ano, reconhecendo a sua<br />

atuação nessa esfera, a TBG foi contemplada com o<br />

“<strong>Prêmio</strong> Destaque <strong>Atitude</strong> <strong>Sustentável</strong>”, concedido pela<br />

CAERJ como o melhor programa de Responsabilidade<br />

Social do país. Além do Destaque, a empresa também<br />

recebeu o Troféu <strong>Atitude</strong> <strong>Sustentável</strong> juntamente com<br />

outras 18 instituições nas áreas de ensino, empresas e<br />

órgãos públicos que se destacam em matéria de política<br />

social.<br />

Para a Gerente de Responsabilidade Social da<br />

empresa, Márcia Cauduro, a importância da premiação<br />

demonstra o compromisso da TBG com o avanço<br />

econômico, aliado à igualdade social e ao respeito ao meio<br />

ambiente. “Este prêmio representa o reconhecimento de<br />

um trabalho sério e intenso, é a conseqüência do nosso<br />

amadurecimento como empresa socialmente responsável.<br />

Ficamos muito felizes”, explica a executiva.<br />

A TBG, proprietária e operadora no Brasil do<br />

maior gasoduto da América Latina, realiza o transporte<br />

e a comercialização do gás natural que vem da Bolívia,<br />

por um gasoduto com 2.593 km de extensão do lado<br />

brasileiro, transportando 30 milhões de metros quadrados<br />

por dia e entregando às distribuidoras cerca de 60% do<br />

gás consumido em nosso país. o gasoduto Bolívia-Brasil<br />

passa pelos estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo,<br />

Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, atravessando<br />

137 municípios responsáveis por 75% do PIB brasileiro,<br />

82% da produção industrial e 71% do consumo da energia<br />

nacional.<br />

Made in Brasil<br />

RENATA PARIS<br />

13


TROFÉU DESTAqUE ATITUDE SUSTENTÁVEL<br />

Lançado oficialmente<br />

em 2007, o Programa SoMoS,<br />

além de estabelecer um modelo<br />

de gestão em responsabilidade<br />

social, principalmente através de<br />

indicadores, investe em projetos<br />

voltados para educação das crianças,<br />

uma das Metas do Milênio definidas<br />

pela oNU (organização das Nações<br />

Unidas). o objetivo é contribuir<br />

com o progresso social desses<br />

municípios, por onde passa o duto<br />

e que apresentam baixo Índice de<br />

Desenvolvimento Humano (IDH).<br />

o programa procura estabelecer<br />

parcerias estratégicas que promovam<br />

a interação entre iniciativa privada,<br />

governo e sociedade civil para<br />

contribuir com o avanço sócioeconômico.<br />

“Na medida em que<br />

investimos em educação, oferecemos<br />

informação e contribuímos para que as pessoas sejam<br />

capazes de absorvê-las e, assim, melhorarem suas vidas”,<br />

explica a gerente Márcia Cauduro.<br />

Com projetos na área de educação, novas<br />

alternativas são pensadas pela empresa para incentivar<br />

o compartilhamento do conhecimento. A Revista SoMoS,<br />

publicação da área de Responsabilidade Social da TBG,<br />

é uma prova do comprometimento da empresa com o<br />

desenvolvimento sustentável. A publicação se destina<br />

14 Made in Brasil<br />

à abordagem de idéias e diálogos, com registros de<br />

experiências que servem de enriquecimento para a criação<br />

ou ampliação de projetos que permitam a aproximação ao<br />

mundo sustentável. A revista é distribuída bimestralmente<br />

ao público interno e às organizações, como um incentivo a<br />

boas ações e ao voluntariado dos funcionários.<br />

Para consolidar o Programa SoMoS, a TBG selou<br />

três parcerias educacionais: Projeto Bom Aluno, Amigos<br />

do Zippy e Projeto Pérola.<br />

RENATA PARIS<br />

RENATA PARIS<br />

Uma iniciativa que conduz o jovem da<br />

escola à universidade<br />

Junto ao Instituto Bom Aluno<br />

(IBAB) desde 2007, a empresa apóia<br />

o projeto de mesmo nome, por meio<br />

da capacitação educacional e técnicoprofissional<br />

de alunos de baixa renda,<br />

oriundos de escolas públicas. Eles<br />

recebem reforço escolar e financeiro<br />

à formação acadêmica. Uma das<br />

intenções é de tornar os jovens agentes<br />

de transformação da situação sócio-


PROJETO: SOMOS<br />

econômica e da desigualdade social existentes no Brasil.<br />

A seleção dos alunos que participam do programa é feita<br />

através de processo seletivo com os melhores alunos,<br />

que são admitidos no 6º ano do ensino fundamental,<br />

freqüentando o contraturno (atividades realizadas<br />

fora do horário escolar) dos 7º e 8º anos de um curso<br />

preparatório. o objetivo é fazer com que os alunos sejam<br />

preparados para os novos desafios acadêmicos nos<br />

quais serão submetidos nas escolas particulares de que<br />

farão parte. o apoio da empresa é feito a 41 alunos de<br />

sete cidades do Paraná: Curitiba, Araucária, Almirante<br />

Tamandaré, Campo Largo, Campo Magro, Fazenda Rio<br />

Grande e São José dos Pinhais. o projeto apresenta<br />

ótimos indicadores, entre eles 100% de aprovação entre<br />

as séries dos alunos envolvidos. Além disso, a política do<br />

Bom Aluno estimula a cidadania: os alunos mais antigos,<br />

alguns já formados e outros cursando a universidade,<br />

atuam como voluntários, dando aulas de reforço aos<br />

mais novos.<br />

“Amigos do Zippy” ajuda os jovens a encarar as<br />

dificuldades da vida<br />

Desde o ano passado a empresa apóia também<br />

o Amigos do Zippy - um programa de desenvolvimento<br />

emocional para crianças de seis e sete anos, lançado<br />

pela organização Partnership for Children (PFC), da<br />

Inglaterra. Inicialmente implantado no Brasil pelo<br />

Centro de Valorização da Vida (CVV), o primeiro piloto<br />

do Amigos do Zippy foi tão bem-sucedido que levou à<br />

criação da Associação pela Saúde Emocional da Criança<br />

(ASEC), organização formada por ex-voluntários do CW.<br />

o programa capacita os educadores, que são formados<br />

na metodologia e técnicas pedagógicas<br />

do Amigos do Zippy, para que de maneira<br />

lúdica, possam ensinar as crianças a conviver<br />

com as diferenças, respeitar o próximo,<br />

desenvolver habilidades e saber como lidar<br />

com conflitos e com os próprios sentimentos.<br />

Aplicado em escolas no 1º e 2º anos do<br />

Ensino Fundamental, o Amigos do Zippy<br />

compreende uma série de seis histórias do<br />

Zippy – um inseto do tipo bicho-pau que tem<br />

um grupo de crianças amigas. As histórias<br />

mostram os personagens enfrentando<br />

problemas familiares às crianças: amizade,<br />

comunicação, solidão, ameaças, mudanças, perdas e o<br />

início de uma nova vida, em aulas semanais que acontecem<br />

nas escolas durante oito meses do ano letivo. Em 2007,<br />

com o patrocínio da TBG, o programa capacitou mais de<br />

60 educadores e atendeu 1.360 alunos dos municípios de<br />

Penápolis, Avanhandava e Glicério, em São Paulo. Este ano<br />

as atividades foram estendidas aos municípios de Igrejinha,<br />

no Rio Grande do Sul, e Promissão, em São Paulo, com 588<br />

crianças atendidas.<br />

Projeto Pérola ajuda a diminuir a exclusão digital<br />

Já com o Projeto Pérola, a parceria começou<br />

em 2005, na cidade de Americana, em São Paulo, com o<br />

patrocínio a cursos profissionalizantes de informática para<br />

jovens carentes da Fundação Americanense de Educação<br />

e Cultura. o patrocínio evoluiu para três novos municípios<br />

do oeste paulista: Itapeva, Itapirapuã Paulista e Ribeirão<br />

Branco.<br />

o programa oferece aulas de informática e<br />

cidadania, capacitando os jovens para o mercado de<br />

trabalho. Além de aprenderem a lidar com programas<br />

de informática como Windows, Word e Excel, os alunos<br />

também recebem aulas com assuntos relevantes para<br />

sua formação social como cidadania, saúde, mercado de<br />

trabalho e meio ambiente, além de palestras educativas<br />

e exibição de filmes para ajudar a elucidar o assunto e<br />

proporcionar o debate. o conceito de sustentabilidade tem<br />

sido amplamente debatido no âmbito das empresas e da<br />

sociedade. Ser sustentável significa repensar as práticas e<br />

as atitudes diárias. E é isso que a TBG tem feito nos últimos<br />

anos visando contribuir com a sociedade brasileira.<br />

Made in Brasil<br />

RODRIGO CANCELA<br />

15


Projeto: Fundação CSN<br />

a construção da cidadania<br />

a partir de ações<br />

socialmente responsáveis<br />

16 Made in Brasil<br />

BANCO DE IMAGENS CAERJ


FUNDAÇÃO CSN<br />

A Fundação CSN investe em áreas como<br />

educação, desenvolvimento comunitário, saúde, cultura<br />

e esporte, sempre com o objetivo de contribuir para a<br />

transformação social e melhoria da qualidade de vida nas<br />

comunidades onde atua. Através de parcerias, a Fundação<br />

CSN desenvolve projetos destinados à geração de renda<br />

com pessoas em situação de risco social.<br />

os projetos da Fundação CSN visam melhorar<br />

a qualidade de vida das pessoas envolvidas, através<br />

de ações que convergem para o crescimento pessoal<br />

e o desenvolvimento da cidadania. Dentre os projetos,<br />

destaca-se o Projeto “Garoto Cidadão”, que tem como<br />

objetivo principal resgatar e desenvolver a auto-estima<br />

de crianças e adolescentes por meio das artes.<br />

Na área de desenvolvimento da educação e<br />

educação tecnológica, a Escola Técnica Pandiá Calógeras,<br />

localizada em Volta Redonda, e o Centro de Educação<br />

Tecnológica General Edmundo Macedo Soares e Silva,<br />

em Congonhas, Minas Gerais, oferecem ensino técnicoprofissionalizante<br />

de qualidade para jovens, preparandoos<br />

para o mercado de trabalho.<br />

Contribui para a formação e disseminação da<br />

cultura, através de iniciativas como o Projeto “Um<br />

Caminhão Para Ziraldo” que objetiva o desenvolvimento<br />

de jovens das mais diversas regiões do país, estimulando<br />

a prática da arte, o hábito da leitura e da escrita, além<br />

de difundir o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente),<br />

conceituar cidadania e contribuir para a melhoria da<br />

educação do nosso povo.<br />

o Projeto “Rindo à Toa” tem como parceiros as<br />

prefeituras das cidades onde a CSN possui unidades de<br />

negócios. o atendimento é feito em crianças das escolas<br />

municipais, 1ª e 2ª fases do ensino fundamental, focando<br />

no atendimento preventivo odontológico e seus aspectos<br />

educativos, através de um trabalho técnico realizado por<br />

profissionais da área, tendo como ferramenta as artes<br />

cênicas (teatro).<br />

Na área sócio-esportiva, a Fundação CSN assiste<br />

por meio de um centro esportivo, a crianças e adolescentes<br />

em situação de risco social, em duas modalidades -<br />

Badminton e Viva Vôlei.<br />

o Centro Cultural da Fundação CSN é um centro de<br />

referência em informação, atualização e aprimoramento<br />

artístico. Seus principais objetivos são a formação, difusão<br />

e valorização da cultura.<br />

Inserido no Centro Cultural estão os projetos<br />

“orquestra Experimental” e “orquestra Sinfônica Jovem<br />

da Fundação CSN”; o “Barulhaço”, uma orquestra que<br />

emprega tambores de aço, oferecendo, ao mesmo<br />

tempo, formação musical para os alunos e a difusão<br />

desse instrumento no Brasil; “oficinas Comunitárias”<br />

que possibilitam a crianças, jovens e adultos o acesso<br />

a atividades culturais, com capacitação em música,<br />

teatro, ballet, dança contemporânea e artes visuais;<br />

Projeto “Trupe do Aço”, que permite o acesso à cultura<br />

a aproximadamente 500 crianças e jovens na faixa etária<br />

dos 5 aos 12 anos de baixa renda e (ou) em situação de<br />

vulnerabilidade social; Projeto “Fonoteca”, valioso acervo<br />

fonográfico composto por 16 mil discos de 33 e 78 rotações,<br />

em gravações originais, e mais de 3 mil partituras, dentre<br />

as quais, algumas raridades, com objetivo de recuperar<br />

parte da história do rádio; Projeto “Um Caminhão para<br />

Ziraldo”, veículo especialmente adaptado que leva, por<br />

todo o país, encenações das obras do autor.<br />

Ainda, o Centro Cultural Fundação CSN mantém<br />

a Galeria de Arte. o espaço procura estimular e<br />

promover novos artistas, permitindo que tenham uma<br />

exposição realizada de forma profissional, contribuindo<br />

para enriquecer seus currículos e abrindo portas para a<br />

valorização e divulgação de seus trabalhos.<br />

o Centro Cultural também oferece aos artistas<br />

da região espaço para a realização e exposição de seus<br />

trabalhos. o Projeto “Terça Cultural” oferece o Anfiteatro<br />

para apresentações de espetáculos nas áreas de artes<br />

cênicas, artes visuais e música.<br />

Além das atividades culturais desenvolvidas – ritmo,<br />

canto coral, dança, teatro, circo, música – as crianças têm<br />

ações de inclusão digital e reforço escolar, e ainda recebem<br />

complementação alimentar, transporte, uniforme e cesta<br />

básica para as famílias. São acompanhados por psicólogos<br />

e assistentes sociais.<br />

Assim, a Fundação CSN mantém o compromisso de<br />

agir como um agente de transformação social, investindo<br />

em projetos voltados para o crescimento do ser humano. o<br />

grande estímulo da Fundação CSN é prover o crescimento<br />

social a partir do conhecimento, e a partir do esforço e<br />

brilho nos olhos de cada beneficiado, de cada projeto, a<br />

Fundação CSN vê um novo desafio vencido e a certeza que<br />

o trabalho social vale muito à pena.<br />

Made in Brasil<br />

17


Projeto: Costura Solidária<br />

tecendo um futuro<br />

socialmente responsável<br />

18 Made in Brasil<br />

DIVULGAÇÃO


COSTURA SOLIDÁRIA<br />

Em função do expressivo crescimento da empresa<br />

nestes últimos anos e a conseqüente contratação<br />

de novos colaboradores para atuar junto aos vários<br />

empreendimentos sediados em todo o Brasil, a UTC<br />

Engenharia S.A., através de sua unidade fabril instalada<br />

em Itaquera – o DEQ, Departamento de Equipamentos –<br />

tem como uma de suas metas administrativas a instalação<br />

de uma Central de Uniformes no local para a melhor gestão<br />

dos atuais e futuros negócios.<br />

Hoje, os cerca de 15.000 diferentes uniformes/ano<br />

são confeccionados por diferentes fornecedores, o que<br />

significa risco maior de não atendimento à padronização<br />

visual dos mesmos, além de maior intervalo de tempo entre<br />

o pedido feito e a entrega das respectivas encomendas.<br />

o DEQ é a unidade que centraliza o patrimônio UTC<br />

e que tem como estratégia de gestão o cuidado e a atenção<br />

com a valorização da comunidade próxima. Mais de 50%<br />

dos funcionários do DEQ são moradores do entorno, o que<br />

possibilita, dentre outros benefícios recíprocos, a maior<br />

facilidade de deslocamento de ida e volta ao trabalho numa<br />

cidade como São Paulo, a menor rotatividade no quadro de<br />

seus colaboradores e a conseqüente maior produtividade,<br />

boa vontade e comprometimento dos mesmos.<br />

o distrito de Itaquera representa hoje a maior<br />

área geográfica para a expansão a ocupação do solo<br />

em São Paulo, ao mesmo tempo em que registra as<br />

maiores disparidades sócio-econômicas intrarregionais<br />

no município. É um espaço urbano em consolidação e<br />

que possui vocação para os setores têxtil e da confecção<br />

devido ao expressivo contingente de mão-de-obra de<br />

costureiras, arrematadeiras etc, concomitantemente à<br />

baixa escolaridade e ao fato de grande parcela destas<br />

mulheres se encontrarem desempenhando as funções de<br />

mãe e de chefes de família simultaneamente.<br />

Made in Brasil<br />

19


COSTURA SOLIDÁRIA<br />

Tendo em vista a decisão estratégica da UTC<br />

quanto à instalação de uma Central de Uniformes e frente<br />

ao cenário de vocação econômica da região de Itaquera<br />

para o ramo da confecção em geral, coube à empresa iniciar<br />

o melhor reconhecimento da área para o levantamento de<br />

informações visando ao planejamento das ações futuras.<br />

A partir deste levantamento, foi apontada e<br />

sugerida à UTC a instituição Casa do Cristo Redentor<br />

por sua seriedade de propósitos e solidez – ela existe há<br />

mais de 50 anos em Itaquera – e também pelo fato de<br />

sua Coordenação/Diretoria ser totalmente integrada por<br />

profissionais voluntários. A entidade, sem fins lucrativos,<br />

tem como uma de suas principais missões a de acolher,<br />

abrigar e educar crianças e adolescentes em situação de<br />

vulnerabilidade social, risco e abandono.<br />

A consolidação da parceria e dos laços de afinidade<br />

entre a UTC e a Casa do Cristo Redentor aconteceu<br />

definitivamente a partir da vontade verdadeira e do<br />

empenho recíprocos no desenvolvimento de um Projeto<br />

baseado na auto-sustentabilidade, o que garante maior<br />

continuidade quanto ao Projeto, pautada numa relação de<br />

benefícios e de ganhos reais para ambas as partes.<br />

Para a UTC o que mais importa e o que vale são a<br />

essência do Projeto: contribuir para a geração de renda e<br />

de melhoria das condições de vida de famílias próximas e<br />

beneficiar diretamente os jovens e crianças da Casa.<br />

Iniciado efetivamente em outubro de 2007,<br />

o Projeto teve a primeira encomenda feita pelo<br />

Empreendimento UTC de Ampliação da Capacidade<br />

Produtiva da Petroquímica União S.A. – PQU (no ABC<br />

20 Made in Brasil<br />

paulista) à equipe de costureiras de uniformes para<br />

colaboradores diretos, incluindo a logomarca UTC inserida<br />

em silk screen tanto na calça como no bolso da camisa.<br />

De lá até hoje, já foram confeccionados mais de<br />

370 braçadeiras para os novos colaboradores e para os<br />

encarregados da Segurança, guarda-pós brancos para a<br />

equipe da Saúde e mais de 1.200 conjuntos de uniformes<br />

em brim azul (calça e camisa) padrão com visual definido<br />

pela UTC.<br />

o nome “Costura Solidária” partiu da iniciativa<br />

das próprias costureiras e de integrantes voluntários da<br />

equipe.<br />

Para a UTC, em médio prazo, os caminhos apontam<br />

para a instalação de uma Cooperativa de Costura, para<br />

ajuda mútua entre os profissionais da região, que têm na<br />

sua força de trabalho o principal capital disponível para<br />

melhores oportunidades de vida.<br />

Para a Casa do Cristo Redentor, a intenção está<br />

na instalação de um Pólo de Costura para o atendimento a<br />

encomendas de outras empresas nas vizinhanças, além da<br />

UTC.<br />

Certificada pela norma internacional S.A. 8000, de<br />

Responsabilidade Social, e comprometida com os objetivos<br />

por ela determinados, a UTC define no seu Código de Ética<br />

quanto à questão da Relação com a Comunidade: “Apoiar<br />

as ações voltadas para o exercício da cidadania e para o<br />

desenvolvimento local, regional e nacional, em especial<br />

aquelas direcionadas para a melhoria das condições de<br />

vida das comunidades e onde têm atividades”.<br />

DIVULGAÇÃO


Made in Brasil<br />

21


Projeto: SUPERVIA,<br />

Empresa Cidadã<br />

22 Made in Brasil<br />

DIVULGAÇÃO


PROJETO SUPERVIA, EMPRESA CIDADÃ<br />

A SuperVia Concessionária de Transporte Ferroviário<br />

S.A. assumiu a malha ferroviária do Estado do Rio de Janeiro<br />

em 1º de novembro de 1998. Presente em 11 municípios, os<br />

trens urbanos da SuperVia transportam cerca de dez milhões<br />

de passageiros por mês. Cada malha ferroviária tem 225 Km<br />

de extensão. A Empresa situa-se ao redor de áreas residenciais<br />

e comerciais e tem como preocupação o bem estar e a<br />

qualidade de vida dos moradores dessas comunidades. Sua<br />

concessão é de 25 anos, podendo ser renovada por mais 25<br />

anos.<br />

Quando assumiu a operação dos trens, a SuperVia<br />

encontrou o sistema bastante deteriorado. Desde então,<br />

já foram aplicados R$ 444 milhões com recursos próprios,<br />

sendo grande parte deste investido em melhorias, objetivando<br />

oferecer à população um transporte seguro, confortável e<br />

pontual. Foram concluídas várias obras e outras estão em<br />

andamento, não só nas estações como também ao longo<br />

da própria via, na rede aérea e na modernização dos trens.<br />

Foram substituídos 65,2 km de trilhos e 121 mil dormentes;<br />

todas as 89 estações foram recuperadas e a frota, que antes<br />

tinha apenas 35 trens confiáveis, com pontualidade de 27%,<br />

atualmente possui 159 trens, sendo 34 com ar condicionado,<br />

com pontualidade de 99,99%.<br />

Antes da concessão, 145 mil pessoas eram<br />

transportadas diariamente. Hoje, já são quase 450 mil<br />

passageiros. Esses resultados demonstram que a SuperVia,<br />

através de sua Equipe de 2.003 empregados e 1.118<br />

terceirizados, vem trabalhando com seriedade, buscando<br />

melhorias contínuas na qualidade do serviço de transporte<br />

prestado à população.<br />

SuperVia, como Empresa Cidadã, vem consolidando<br />

uma verdadeira parceria com 27 comunidades. Entre as<br />

várias ações, destacam-se o Programa Educação Ambiental,<br />

através dos projetos “Bairro Consciente é bairro Limpo”,<br />

“Reciclagem na Escola é Legal”, “Dia da Ação Social”, entre<br />

outros, preparando gerações de hoje para um futuro melhor,<br />

e, também, diversas atuações para o alcance dos 8 objetivos<br />

do Milênio.<br />

Desde que assumiu a concessão dos trens urbanos<br />

da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, a SuperVia busca<br />

oferecer muito mais do que um transporte de passageiros,<br />

a preço compatível, som segurança, rapidez, confiabilidade e<br />

simpatia. Através de ações institucionais de responsabilidade<br />

social e cultural, a Concessionária vem se consolidado como<br />

Empresa Cidadã, reduzindo os danos causados ao meio<br />

ambiente e proporcionando uma melhor qualidade de vida<br />

aos usuários do transporte ferroviário e aos moradores das<br />

comunidades vizinhas.<br />

Educação Ambiental<br />

o lixo jogado na via férrea sempre foi uma<br />

preocupação da SuperVia, pois traz danos irreversíveis.<br />

Nesse sentido, a Concessionária promove palestras e<br />

oficinas para orientar às comunidades e instituições de<br />

ensino, combatendo o problema de forma consciente e<br />

humanitária. Assim, mais do que mudar o destino final<br />

do lixo jogado pelos moradores, essas ações quebram<br />

paradigmas ao incentivar novos valores e atitudes, mudando<br />

comportamentos e transformando hábitos enraizados há<br />

muitos anos, permitindo que estes aumentem a renda familiar<br />

e se desenvolvam economicamente. o programa tem o apoio<br />

da oNG Defensores da Terra e diversos outros parceiros.<br />

Eventos Institucionais<br />

Cerca de 600 mil pessoas passam diariamente pela<br />

estação de trem da Central do Brasil, que é reconhecida por<br />

ser um ponto histórico-cultural da cidade do Rio de Janeiro.<br />

Graças aos eventos realizados pela SuperVia, a estação<br />

vem disseminando cultura, informação e entretenimento<br />

a diferentes públicos, tornando-se uma referência de lazer<br />

e diversão. Esta e outras diversas estações ao longo de<br />

toda a malha ferroviária abrigam eventos institucionais<br />

proporcionados pela Empresa, com a prestação de serviços<br />

gratuitos.<br />

Ações internas<br />

Com o objetivo de proporcionar aos Funcionários<br />

e Prestadores de Serviço um ambiente seguro, harmônico<br />

e estimulante, a SuperVia vem realizando inúmeras<br />

ações internas, como por exemplo, palestras sobre<br />

saúde e segurança, campanhas preventivas, escutas<br />

individualizadas, instruções e acompanhamento para<br />

descarte do lixo, entre outras ações.<br />

Made in Brasil<br />

DIVULGAÇÃO<br />

23


Projeto Arredores<br />

ação Mangue <strong>Sustentável</strong><br />

24 Made in Brasil


PROJETO ARREDORES - AÇÃO MANGUE SUSTENTÁVEL<br />

Em 2005, a Unimed-Rio adquiriu uma nova sede<br />

administrativa localizada na Barra da Tijuca, no condomínio<br />

Barra Private. Desde o começo das atividades na nova sede,<br />

o cenário de degradação da vegetação típica da região – o<br />

mangue – chamou a atenção de todos, provocando uma<br />

inquietação sobre o que fazer para minimizar ou solucionar<br />

os problemas encontrados.<br />

Este manguezal havia sido replantado no lançamento<br />

do prédio, como uma condição feita à incorporadora<br />

para que fosse dada a permissão para a construção do<br />

empreendimento. Desde então não haviam sido realizadas<br />

ações que visassem à preservação das condições mínimas<br />

para que esta área pudesse se desenvolver a contento. Além<br />

disso, existia uma grande comunidade localizada em um<br />

conjunto de ilhas envoltas pelas Lagoas da Barra da Tijuca<br />

que vem sendo severamente afetada pelo despejo de lixo.<br />

Após uma fase de verificação da situação real e de<br />

outras demandas, a Unimed-Rio criou o Projeto Arredores<br />

– em parceria com a comunidade, com objetivo macro de<br />

atender o entorno da Sede Administrativa, tendo como<br />

foco a melhoria das condições ambientais, dos aspectos<br />

sócio-econômicos e da qualidade de vida das comunidades<br />

existentes. Este projeto deve atuar, nos próximos anos, em<br />

várias frentes sempre em consonância com as demandas<br />

identificadas.<br />

Com o objetivo de revitalizar e preservar o<br />

ecossistema existente atrás de sua sede na Barra, na margem<br />

da Lagoa da Barra da Tijuca, a Unimed-Rio desenvolve desde<br />

outubro de 2006 a ação Mangue <strong>Sustentável</strong>, parte integrante<br />

do projeto Arredores. A idéia do Mangue Saudável nasceu da<br />

constatação de que a vegetação arbustiva local – base de<br />

uma cadeia alimentar que inclui peixes, crustáceos e aves –<br />

encontrava-se seriamente comprometida pelo acúmulo de<br />

resíduos sólidos, trazidos pelas correntes da lagoa, desde<br />

locais tão distantes como Jacarepaguá.<br />

Para recuperar a faixa de arbustos, com 1.250 metros<br />

quadrados, a cooperativa contratou o biólogo e ambientalista<br />

Mário Moscatelli, especialista em mangues e conhecido pela<br />

participação na recuperação desse tipo de ecossistema<br />

na Lagoa Rodrigo de Freitas. o Mangue Saudável veio em<br />

resposta a uma realidade desastrosa onde encontramos<br />

diariamente três lagoas, que compõem o complexo lagunar.<br />

Nas comunidades carentes localizadas à margem,<br />

não existem políticas de saneamento e os resíduos sólidos<br />

são depositados in natura.<br />

A primeira ação da Unimed-Rio foi realizar medidas<br />

de recuperação – em virtude do estado de total abandono<br />

– e, num segundo momento, foi iniciado um projeto de<br />

manutenção, assegurando assim a melhoria das condições de<br />

fauna e flora revertendo a situação para o que é entendido<br />

como ideal: uma área preservada e com todas as condições<br />

para abrigar a contento o desenvolvimento das espécies<br />

nativas.<br />

o Projeto Arredores faz parte de uma grande idéia que<br />

permeia o Programa de Responsabilidade Social da Unimed-<br />

Rio, onde a contribuição efetiva para a transformação de<br />

realidades sócio-ambientais é um dos objetivos primordiais.<br />

A empresa pretende colaborar e servir de exemplo para<br />

um movimento que vem se desenvolvendo na região, o da<br />

disseminação de uma nova cultura de cuidado das áreas de<br />

meio-ambiente adjacentes às empresas locais.<br />

Resultados<br />

o principal indicador de resultados é visual, pois a área<br />

de desenvolvimento do projeto já mostra sinais de mudanças.<br />

A fauna nativa tem retornado à área, além da flora já ter<br />

restabelecido o processo natural de reprodução. observa-se<br />

também que a área vem sendo utilizada como ninhal pelas<br />

aves nativas, sendo mais um fator que demonstra o grau de<br />

recuperação.<br />

os indicadores pelos quais são mensurados as<br />

atividades são a quantidade de lixo retirado mensalmente, que<br />

vem diminuindo consideravelmente, além da quantidade de<br />

plântulas (mudas) encontradas e a reprodução das espécies<br />

animais.<br />

Na opinião do biólogo responsável pelo<br />

gerenciamento do projeto, ainda que o trabalho apoiado pela<br />

Unimed-Rio se limite a uma faixa de 250m, sua influência pode<br />

estimular outras pessoas a fazerem o mesmo, expandindo<br />

seu alcance, como ocorreu na Lagoa Rodrigo de Freitas.<br />

“Costumo apresentar a faixa da Unimed como modelo, quando<br />

busco outros apoios. E deve ser destacado que o trabalho<br />

aqui é mais difícil, devido à concacividade no perímetro. Não<br />

se poderia esperar outra coisa de quem tem por objetivo a<br />

saúde das pessoas, pois não existe saúde sem meio ambiente<br />

equilibrado. Não dá para conceber o ser humano como<br />

criatura alheia ao meio ambiente. Se o objetivo da Unimed é<br />

a saúde das pessoas, seu objetivo tem de ser também a saúde<br />

da sua cidade”, declara Mário.<br />

Made in Brasil<br />

25


Projeto: Inclusão Social da<br />

pessoa com deficiência<br />

a valorização da diversidade<br />

26 Made in Brasil<br />

DIVULGAÇÃO


INCLUSÃO SOCIAL DA PESSOA COM DEFICIêNCIA<br />

A Universidade Livre para Eficiência Humana<br />

(UNILEHU) iniciou suas atividades em outubro de 2003<br />

como resposta à necessidade de criar uma organização<br />

não governamental, orientada e mantida por empresas<br />

preocupadas com a questão da inclusão, que servisse<br />

como elo de aproximação e facilitação dos trabalhos<br />

realizados pelos três setores da sociedade, para a inclusão<br />

das pessoas com deficiência.<br />

A UNILEHU é uma instituição que promove a<br />

valorização da diversidade, através de ações inovadoras<br />

para inclusão, por meio de parcerias, buscando minimizar<br />

e/ou solucionar demandas sociais.<br />

As ações realizadas pela Instituição são: diagnóstico<br />

de inclusão, localização e cadastramento de pessoas com<br />

deficiência, encaminhamento de mão-de-obra de acordo<br />

com o perfil solicitado pela empresa, sensibilização de<br />

todos os colaboradores da empresa; mapeamento de<br />

funções para melhor alocação da pessoa com deficiência;<br />

capacitação de recursos humanos para recrutamento e<br />

seleção de profissionais com deficiência; cursos de LIBRAS;<br />

cursos de capacitação (comportamental e técnico para<br />

pessoas com deficiência); e consultoria em empresas para<br />

solucionar demandas específicas. Para a efetivação de sua<br />

missão conta com diversos apoiadores e parceiros.<br />

A atuação sinérgica com seus associados permite<br />

não apenas a inclusão de pessoas com deficiência nas<br />

empresas por meio da lei de cotas, mas, sobretudo, a troca<br />

de experiências e vivências bem-sucedidas, facilitando a<br />

compreensão e a implementação de projetos de inclusão.<br />

Por meio da conscientização e sensibilidade de<br />

toda a sociedade, a pessoa com deficiência poderá exercer<br />

seu pleno papel de cidadão, adquirindo autonomia, melhora<br />

da auto-estima, de forma a assumir sua identidade.<br />

A entidade tem a missão de promover a<br />

transformação social através da sensibilização, mobilização<br />

e capacitação da sociedade para a cultura da diversidade e<br />

responsabilidade social.<br />

Ao ser uma Instituição social sem fins lucrativos,<br />

reinveste na sociedade os recursos obtidos no<br />

desenvolvimento de seus trabalhos em atividades focadas<br />

ao público da Diversidade, entre elas, pessoas com<br />

deficiência, para que se obtenha cada vez mais oportunidade<br />

de condições. os recursos são doações realizadas pelas<br />

empresas mantenedoras das ações desenvolvidas pela<br />

UNILEHU.<br />

A sensibilidade para a mudança impulsiona a<br />

Instituição a encarar os crescentes desafios sociais,<br />

políticos e econômicos acompanhando a demanda por<br />

um novo modelo de gestão das organizações com a<br />

responsabilidade social e sustentabilidade. Aceitar a<br />

diversidade com maior naturalidade, propiciando clima<br />

organizacional para eliminar a barreira do preconceito que<br />

desvaloriza as diferenças, e compartilhando o cotidiano<br />

de pessoas com e sem deficiência, criando a consciência<br />

de suas necessidades reais e das semelhanças que<br />

possuem em termos de sentimentos, desejos, motivações,<br />

expectativas e sonhos.<br />

os benefícios visualizados pelas empresas com a<br />

contratação de pessoas com deficiência são: a integração<br />

social como oportunidade de mostrar seu potencial;<br />

adaptação da sociedade às limitações destas pessoas;<br />

melhoria da competência e da alta estima da pessoa<br />

e sua família; crescimento do indivíduo; facilidade de<br />

comunicação e integração; espírito de equipe; ambiente<br />

humanizado; melhora no clima organizacional; o ambiente<br />

mais humanizado proporciona a busca da competência<br />

(e não da competição) profissional; o ambiente físico<br />

adequado atenua as deficiências e torna-se mais agradável<br />

para todos; o desempenho e a produção das pessoas com<br />

deficiência, muitas vezes supera as expectativas do início<br />

do contrato.<br />

os resultados de 2007 apresentam a realização<br />

de 79 cursos oferecidos, totalizando o número de 2.006<br />

pessoas capacitadas e, destas, 1.018 foram encaminhadas<br />

para a realização de entrevistas.<br />

Metodologia<br />

A UNILEHU desenvolve desde sua implantação<br />

um trabalho baseado na metodologia Construtivista de<br />

Vygotsky atrelado à metodologia adotada no mundo<br />

corporativo, a do C.H.A. o trabalho envolve as duas<br />

metodologias num só foco, refletindo o resultado que a<br />

Instituição busca junto ao seu público e em seus cursos<br />

de capacitação: oferecer cada vez mais à sociedade<br />

mão-de-obra qualificada, desmistificando o conceito de<br />

“improdutividade” e “invalidez” e favorecendo igualdade<br />

de condições para competir no mercado de trabalho do<br />

público da Diversidade.<br />

Made in Brasil<br />

27


Projeto: Programa de Parceria para<br />

Diagnóstico e Tratamento da Hanseníase<br />

Carreta da Saúde<br />

28 Made in Brasil<br />

CAERJ


PROGRAMA DE PARCERIA PARA DIAGNóSTICO E TRATAMENTO DA HANSENíASE<br />

o Programa de Parceria para Diagnóstico e<br />

Tratamento da Hanseníase tem como objetivo contribuir<br />

com as autoridades de saúde do país no diagnóstico<br />

e tratamento da hanseníase, visando a eliminação da<br />

doença até 2010, conforme meta estabelecida pela oMS –<br />

organização Mundial de Saúde.<br />

Para isto, entre outras ações, a Febrafarma<br />

desenvolveu e construiu a Carreta da Saúde. Ela está<br />

equipada com 5 consultórios, banheiro e 1 laboratório para<br />

realização dos exames de baciloscopia. Seus ambientes são<br />

climatizados com ar-condicionado. É equipada com elevador<br />

hidráulico, para o acesso confortável aos cadeirantes e<br />

idosos. o palco retrátil possui potente sistema de som,<br />

projetor multimídia e telão para ações educacionais e<br />

lazer. Possui gerador próprio de energia e tem capacidade<br />

para atender cerca de 15.000 pessoas/ano.<br />

Além das consultas médicas, o programa leva<br />

educação à população, esclarecendo as questões<br />

relacionadas à doença e, também, cultura com sessões de<br />

cinema, que são passadas à noite para entretenimento das<br />

populações locais.<br />

Este é mais um Programa de Responsabilidade<br />

Social da Febrafarma, vinculada a 6ª Meta do Milênio,<br />

ajudando o Brasil a diminuir suas carências.<br />

o Brasil é um dos 4 países que ainda não eliminaram<br />

a hanseníase, ocupando o primeiro lugar em prevalência<br />

(mais de 50 mil novos casos por ano), juntamente com o<br />

Nepal, Moçambique e República Democrática do Congo. o<br />

objetivo é contribuir para que o Brasil saia desta relação<br />

vergonhosa.<br />

A falta de informação sobre a hanseníase é outra<br />

questão a ser resolvida. A maioria das pessoas não conhece<br />

os sinais e sintomas da doença, permitindo que ela evolua<br />

e venha gerar incapacidades irreversíveis, desconhecem<br />

que a doença tem cura e o medicamento é de graça.<br />

Levar informações e esclarecimentos sobre as<br />

questões relacionadas à doença para a população é outro<br />

objetivo da Febrafarma com este programa. o Programa<br />

visa dar atendimento às populações carentes.<br />

Com a participação indispensável e dedicada<br />

dos Agentes Comunitários de Saúde – ACS é feito um<br />

trabalho focado de conscientização das populações locais,<br />

priorizando-se os contatos (pessoas que convivem com<br />

portadores ou ex-portadores da hanseníase), objetivando<br />

que saibam mais sobre a doença e procurem a Carreta ou<br />

os Postos Municipais de Saúde, para diagnóstico e início de<br />

tratamento dos casos positivos.<br />

A carreta é provocativa e emblemática e, por<br />

ser uma atração para a população, provoca uma grande<br />

procura às consultas. Às vezes, em 10 dias de ação, atende-<br />

se mais gente do que o município atendeu durante todo o<br />

ano anterior.<br />

Estima-se que, até o momento, cerca de 143 mil<br />

pessoas tiveram acesso as informações sobre a doença,<br />

veiculadas pelos meios de comunicação, em decorrência<br />

do programa.<br />

Em 2007, foram investidos R$ 290.500,75 e,<br />

em <strong>2008</strong>, até o fechamento desta matéria, outros R$<br />

394.724,83, totalizando R$ 685.225,58.<br />

o programa beneficiou diretamente 14.330<br />

cidadãos com consultas, sendo detectados 675 novos casos<br />

de hanseníase com fornecimento totalmente gratuito do<br />

medicamento para o tratamento da doença.<br />

Com as palestras e atividades educacionais<br />

realizadas no palco da Carreta, estima-se que cerca de 28<br />

mil pessoas foram beneficiadas com orientações diversas<br />

sobre a doença.<br />

Já foram realizadas 23 ações em municípios dos<br />

Estados do Maranhão, Pará, Piauí e Tocantins, além do Rio<br />

de Janeiro, com a ação piloto do programa.<br />

Sobre a Hanseníase<br />

A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa<br />

e que compromete principalmente a pele e os nervos,<br />

ocasionando seqüelas se não tratadas em tempo hábil. A<br />

transmissão se dá pelo contato direto com os bacilos de<br />

Hansen que se encontram na saliva, nas secreções nasais<br />

ou nas feridas da pessoa infectada. Quanto mais cedo a<br />

hanseníase for diagnosticada e tratada de forma correta,<br />

e sem interrupção, menos a possibilidade de seqüelas e a<br />

certeza da cura.<br />

o tratamento é gratuito e oferecido nos Postos<br />

de Saúde de todo o país. Qualquer pessoa pode pegar<br />

hanseníase, principalmente quem conviveu ou convive<br />

com quem teve ou tem a doença, e que não se tratou<br />

corretamente, abandonando o tratamento antes do prazo<br />

definido pelo médico.<br />

o tratamento cura os pacientes e interrompe<br />

a transmissão da doença, prevenindo também as<br />

incapacidades que ela causa.<br />

os sinais ou sintomas relacionados abaixo podem<br />

ser indicativos de que a pessoa tem hanseníase, devendo<br />

procurar de imediato um posto de saúde: placas ou<br />

manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele, que são<br />

insensíveis à dor, calor ou frio; perda de sensibilidade ou<br />

formigamento nas mãos e nos pés; perda de sobrancelhas<br />

e cílios; a pele parecendo mais grossa; dores nos nervos<br />

dos braços ou pernas; caroços no rosto ou orelhas.<br />

Made in Brasil<br />

29


Projeto: PEQ – Programa<br />

Ensino de Qualidade<br />

Educação como um valor<br />

para o desenvolvimento<br />

da cidadania<br />

30 Made in Brasil<br />

DIVULGAÇÃO


PEq - PROGRAMA ENSINO DE qUALIDADE<br />

A Fundação ArcelorMittal Brasil reconhece a<br />

educação como um valor para o desenvolvimento da<br />

cidadania, essencial para a inclusão dos indivíduos em uma<br />

vida social produtiva, saudável e realizadora. Este princípio<br />

é reafirmado e colocado em prática através do PEQ –<br />

Programa Ensino de Qualidade – e dos demais projetos de<br />

educação por ele estruturados: Ver é Viver, ouvir Bem para<br />

Aprender Melhor, Sempre Sorrindo, Empreendedorismo<br />

Juvenil, Cidadania Digital, Educação Afetivo-Sexual e<br />

<strong>Prêmio</strong> ArcelorMittal de Meio Ambiente.<br />

Desde 1999, o Programa de Ensino de Qualidade –<br />

PEQ trabalha para o aperfeiçoamento da gestão escolar,<br />

com foco na melhoria dos processos administrativos e<br />

pedagógicos do ensino público. As escolas são estimuladas<br />

e orientadas a construir um padrão de ensino que contribua<br />

para a permanência bem sucedida dos alunos na escola<br />

e que venha a reduzir significativamente os índices de<br />

repetência e evasão. Para isso, o PEQ propõe um sistema<br />

de gestão integrado entre as Secretarias de Educação e<br />

escolas públicas do ensino fundamental dos municípios. As<br />

principais etapas do Programa contemplam a Capacitação<br />

dos Educadores, Articulação, Diagnóstico, implementação<br />

da Metodologia e Avaliação do programa.<br />

Para alcançar a melhoria do ensino fundamental<br />

pretendida, o PEQ atua tanto na educação formal, como<br />

em áreas complementares, nos campos da cultura, saúde e<br />

meio ambiente.<br />

Na educação formal são considerados os<br />

seguintes eixos de melhoria: a sala de aula, a escola, a<br />

Secretaria Municipal de Educação (SME), a comunidade e<br />

o município. A participação da comunidade escolar – aluno,<br />

pais, professores, supervisores, funcionários, diretores<br />

e membros da Secretaria Municipal de Educação e<br />

Superintendência Regional de Ensino – é fundamental para<br />

a viabilização e sucesso do programa.<br />

os principais valores que a metodologia procura<br />

disseminar são a educação centrada na aprendizagem,<br />

liderança visionária, melhoramento contínuo, valorização<br />

dos educadores, funcionários e parceiros, visão sistêmica,<br />

busca de inovações, gestão por fatos e dados, foco no<br />

futuro, responsabilidade pública e cidadania, agilidade,<br />

foco nos resultados e na criação de valor.<br />

Atualmente, o PEQ é desenvolvido em Senador<br />

Modestino Gonçalves (MG), Feira de Santana (BA) e<br />

Cariacica (ES), em parceria com a Fundação Pitágoras,<br />

as Secretarias de Educação e as unidades industriais da<br />

ArcelorMittal – Aços Longos.<br />

Ver é Viver<br />

Contribui para detectar, diagnosticar e solucionar<br />

os problemas de acuidade visual de crianças e adolescentes<br />

e capacitar educadores e profissionais da saúde para a<br />

aplicação dos testes visuais entre estudantes que serão,<br />

se necessário, encaminhados às consultas médicas.<br />

Ouvir Bem para Aprender Melhor<br />

Detecta, diagnostica e soluciona problema de<br />

“acuidade auditiva” de crianças e adolescentes e envolve<br />

profissionais da educação e saúde nas quatro etapas em<br />

que é realizado, além de sensibilizar os estudantes sobre<br />

os cuidados com a audição, por meio da distribuição de<br />

material educativo específico.<br />

Sempre Sorrindo<br />

Tem como finalidade o atendimento odontológico<br />

a alunos de 1ª a 4ª séries, matriculados em escolas públicas<br />

do ensino fundamental. o projeto conta com uma fase<br />

preventiva e outra curativa, que envolve profissionais da<br />

saúde, educadores e familiares. É resultado de uma filosofia<br />

orientada para a promoção da saúde, que cria condições<br />

propícias também para a auto-estima e sociabilidade entre<br />

os estudantes.<br />

Programa de Educação Afetivo-Sexual<br />

Promove o desenvolvimento pessoal e social do<br />

adolescente, abordando ações de caráter educativo e<br />

participativo, focalizado nas questões da sexualidade e<br />

saúde reprodutiva.<br />

Cidadania Digital<br />

Parceria que viabiliza o funcionamento de uma<br />

Escola de Informática e Cidadania (EIC), que alia inclusão<br />

digital e noções de cidadania, com objetivo de estimular<br />

o pensamento crítico sobre o cotidiano das comunidades,<br />

fortalecendo o conhecimento eu será desdobrado entre os<br />

estudantes.<br />

Empreendedorismo Juvenil<br />

Aulas que têm o propósito de introduzir alunos de<br />

escolas públicas ao mundo dos negócios, estimulando o<br />

espírito empreendedor dos jovens.<br />

<strong>Prêmio</strong> ArcelorMittal de Meio Ambiente<br />

Concurso anual de redação e desenho destinado<br />

aos filhos/dependentes de empregados de diversas<br />

unidades da ArcelorMittal e aos alunos das escolas públicas<br />

e particulares de seu entorno.<br />

Made in Brasil<br />

31


PRêMIO ATITUDE SUSTENTÁVEL <strong>2008</strong><br />

<strong>Fotos</strong> <strong>Prêmio</strong> <strong>Atitude</strong> <strong>Sustentável</strong> <strong>2008</strong><br />

Troféu <strong>Atitude</strong> <strong>Sustentável</strong> <strong>2008</strong>, feito de Tectona Grandis.<br />

Convidados prestigiam coquetel do <strong>Prêmio</strong>.<br />

Equipe da Prefeitura de Mesquita/RJ.<br />

32 Made in Brasil<br />

32 Made in Brasil<br />

Convidados lotam a entrada da Caixa Cultural – Teatro Nelson<br />

Rodrigues/RJ.<br />

Andrea Moreira de Castilho Koppe, Presidente da UNILEHU, ao lado de<br />

Luiz Junior, da COAD.<br />

Diretoria de FURNAS Centrais Elétricas S.A.


PRêMIO ATITUDE SUSTENTÁVEL <strong>2008</strong><br />

Liane, Dª Maria da Glória, esposa do Presidente da CAERJ, e Ricardo<br />

Cosate, Diretor Comercial da RJ Sign.<br />

Equipe da Fundação ArcelorMittal Brasil, ao lado de Erico Pena, da<br />

Petrobras.<br />

Convidados durante a execução do Hino Nacional Brasileiro.<br />

Equipe Rede Record / Instituto Ressoar.<br />

Dr. Vicente Guilhermelli, Presidente Executivo da CAERJ, e Ministra Nilcéa<br />

Freire.<br />

Autoridades, Personalidades, Empresários e Jornalistas prestigiam a<br />

cerimônia.<br />

Made in Brasil 33<br />

Made in Brasil 33


PRêMIO ATITUDE SUSTENTÁVEL <strong>2008</strong><br />

<strong>Fotos</strong> <strong>Prêmio</strong> <strong>Atitude</strong> <strong>Sustentável</strong> <strong>2008</strong><br />

Dr. Vicente Guilhermelli, em discurso sobre a Responsabilidade<br />

Ambiental e Sustentabilidade.<br />

José Domingos Vargas, Superintendente Regional da Caixa Econômica<br />

Federal, recebe o Troféu Personalidade Pública <strong>Sustentável</strong> <strong>2008</strong>.<br />

Marilene Ramos, Secretária de Estado do Ambiente, discursa em nome<br />

do Governo do Rio de Janeiro.<br />

34 Made in Brasil<br />

34 Made in Brasil<br />

Ministra Nilcéa Freire discursa em nome do Governo Federal.<br />

José Domingos Vargas discursa em nome da Caixa Econômica Federal.<br />

Henrique Neto, Diretor Comercial, recebe o Troféu Instituição<br />

<strong>Sustentável</strong> <strong>2008</strong> para o Instituto Ressoar.


PRêMIO ATITUDE SUSTENTÁVEL <strong>2008</strong><br />

Jornalista Adolfo Martins, Presidente do Grupo Folha Dirigida, recebe o<br />

Troféu Personalidade Empresarial <strong>Sustentável</strong> <strong>2008</strong>.<br />

Gleyse Maria Couto Peiter, Presidente de Responsabilidade Social<br />

da CAERJ, entrega o Troféu para Marcia Sobral Cauduro, Gerente de<br />

Responsabilidade Social da TBG.<br />

Representando o Programa Formando Cidadãos, da Transpetro, Romilson<br />

de Castro recebe o Troféu de José Domingos Vargas.<br />

Sabine Barbosa, Coordenadora de Atividades da Fundação CSN, recebe<br />

de Barbara de Andrade, da CAERJ, o Troféu <strong>Atitude</strong> <strong>Sustentável</strong> <strong>2008</strong>.<br />

José Domingos Vargas entrega o Troféu para Maurício de Oliveira, da<br />

Transpetro, em nome do Projeto Meros do Brasil.<br />

Daniela Pedras, Diretora-Presidente do RIOSOLIDÁRIO, e Jorge Dias Souza,<br />

Diretor Executivo de Administração da FEBRAFARMA.<br />

Made in Brasil 35<br />

Made in Brasil 35


PRêMIO ATITUDE SUSTENTÁVEL <strong>2008</strong><br />

<strong>Fotos</strong> <strong>Prêmio</strong> <strong>Atitude</strong> <strong>Sustentável</strong> <strong>2008</strong><br />

Solon de Andrade Moraes, Presidente de Riscos e Seguros da CAERJ,<br />

entrega os troféus para a Bradesco Capitalização.<br />

Reinaldo Figueiredo e Adriana Marchetti, da TV Record, com Liège<br />

Monteiro, Presidente de Cultura da CAERJ.<br />

Ricardo Mota, Consultor da CAERJ, e José Arthur Pena, Presidente da<br />

Fundação ArcelorMittal Brasil.<br />

36 Made in Brasil<br />

36 Made in Brasil<br />

Magda de Almeida, do Instituto Ary Carvalho, e a Secretária de Estado<br />

Marilene Ramos.<br />

Sandra Maria Broedel, da Secretaria de Estado de Assistência Social, e<br />

José Carlos Soares Leitão, da SuperVia.<br />

Kamila Dutra, Executiva de Riscos e Seguros da CAERJ, e Kátia Perobelli<br />

Ferreira, Secretária Municipal de Meio Ambiente de Mesquita/RJ.


PRêMIO ATITUDE SUSTENTÁVEL <strong>2008</strong><br />

Mario Augusto Scangarelli, Gerente de Marketing e Pesquisas<br />

Econômicas da CAERJ, e Rodrigo Junqueira, Diretor de Relações<br />

Corporativas da PSA Peugeot Citroën.<br />

As Jornalistas Michelle Lima, da CAERJ, e Maria Edinisia Mota Dias, da<br />

Transpetro, que recebeu o Troféu Melhor Matéria Jornalística de <strong>Atitude</strong><br />

<strong>Sustentável</strong> <strong>2008</strong>.<br />

Equipe Unimed Rio. Case premiado: Projeto Arredores – Ação Mangue<br />

<strong>Sustentável</strong>.<br />

Lila Milanez Leuzinger, de FURNAS Centrais Elétricas S.A., e José Augusto<br />

Cavalcanti Wanderley, Vice-Presidente de Marketing da CAERJ.<br />

Dra. Ana Pinna, Sócia-diretora do Escritório de Assistência Jurídica à<br />

Mulher, e Andrea Moreira de Castilho Koppe, Presidente da UNILEHU.<br />

Liège Monteiro e seu esposo, Luiz Fernando Guimarães Coutinho, da<br />

Comissão de Cultura da CAERJ.<br />

Made in Brasil 37<br />

Made in Brasil 37


PRêMIO ATITUDE SUSTENTÁVEL <strong>2008</strong><br />

<strong>Fotos</strong> <strong>Prêmio</strong> <strong>Atitude</strong> <strong>Sustentável</strong> <strong>2008</strong><br />

Mario Augusto Scangarelli, da CAERJ, e João de Teive e Argollo, Diretor<br />

da UTC Engenharia S.A.<br />

Gleyse Maria Couto Peiter, em seu discurso como Presidente de<br />

Responsabilidade Social e Ambiental da CAERJ.<br />

Equipe CAERJ festeja o sucesso do <strong>Prêmio</strong> <strong>Atitude</strong> <strong>Sustentável</strong> <strong>2008</strong>.<br />

38 Made in Brasil<br />

38 Made in Brasil<br />

Roberto Bandeira de Melo, da Coordenação de Responsabilidade Social<br />

de FURNAS Centrais Elétricas S.A.<br />

Dr. Vicente Guilhermelli e Gleyse Maria Couto Peiter entregam o Troféu<br />

Destaque <strong>Atitude</strong> <strong>Sustentável</strong> <strong>2008</strong> para Marcia Sobral Cauduro, da TBG,<br />

vencedora com o case “SOMOS”.<br />

Equipe TBG, vencedora do Troféu Destaque <strong>Atitude</strong> <strong>Sustentável</strong> <strong>2008</strong>.


PRêMIO ATITUDE SUSTENTÁVEL <strong>2008</strong><br />

José Augusto, Dr. Vicente Guilhermelli e Ricardo Mota, da CAERJ.<br />

Equipe Hiato Ferramentas de Comunicação, produtora do evento. Com o<br />

Troféu, o idealizador, Moacir Fagundes.<br />

Vencedores do Troféu <strong>Atitude</strong> <strong>Sustentável</strong> <strong>2008</strong> são ovacionados pelo<br />

público...<br />

Kamila Dutra e Mario Augusto Scangarelli, da CAERJ.<br />

Os Jornalistas Kamila Dutra, Michelle Lima e Jorge Oliveira, da CAERJ.<br />

...e celebram a conquista deste reconhecimento sustentável.<br />

Made in Brasil 39<br />

Made in Brasil 39


Projeto: Programa de Coleta Seletiva<br />

Coleta Seletiva Solidária<br />

40 Made in Brasil<br />

CAERJ


PROGRAMA DE COLETA SELETIVA<br />

o Programa Municipal de Coleta Seletiva Solidária<br />

é uma união entre catadores, Prefeitura e população que<br />

consiste na separação na fonte geradora de materiais que<br />

podem ser reaproveitados ou reciclados e se configura em<br />

uma das ações que compõem um sistema de gerenciamento<br />

integrado de resíduos sólidos domiciliares.<br />

Apesar dos benefícios sócios-ambientais da coleta<br />

seletiva serem estratégicos, como, por exemplo, a redução<br />

do volume de materiais e do custo da destinação final em<br />

aterros sanitários contribuindo para o aumento da vida<br />

útil dos mesmos, a diminuição do lançamento de resíduos<br />

sólidos nos rios e canais e, também, a melhoria das<br />

condições de vida e do trabalho dos catadores beneficiários<br />

com geração de renda e inclusão social, poucos são os<br />

programas e projetos que conseguem transformar práticas<br />

e ações em políticas públicas.<br />

Implantado em 2005, o Programa envolve 72<br />

catadores (sendo 38 no Programa e o restante nas<br />

cooperativas: Comub – Cooperativa de Mulheres da Baixada<br />

e Coopcarmo – Cooperativa Mista de Coleta Seletiva e<br />

Reaproveitamento de Mesquita). Atualmente, os catadores<br />

ganham, em média, R$ 400,00 mensais. o projeto, além de<br />

proteger o meio ambiente, gera trabalho, renda e estímulo<br />

à participação da comunidade.<br />

Apontado como referência no Estado do Rio de<br />

Janeiro, por envolver todos os catadores no Planejamento<br />

Participativo, o Programa já atende 352 ruas e 6.016<br />

residências com coleta seletiva.<br />

Contando com importantes parcerias, a Prefeitura<br />

buscou a ajuda dos empresários e criou o selo “Empresário<br />

Amigo do Catador”. Atualmente, cerca de 80 empresas<br />

separam e doam material para os catadores. Com a Coleta<br />

Seletiva Solidária a Prefeitura deixa de mandar perto de 35<br />

toneladas de lixo, por mês, para os aterros.<br />

A meta do projeto é atingir 80% do município,<br />

atendendo diariamente os catadores de rua, as cooperativas<br />

ou associações afins e a população local, valorizando<br />

o trabalho dos catadores e reduzindo o volume de lixo<br />

enviado aos aterros.<br />

Além de o Programa Municipal incorporar todos<br />

os benefícios da coleta seletiva, apostou-se principalmente<br />

no fomento à organização autogestionária dos catadores,<br />

tanto aos que já se encontravam organizados em<br />

cooperativas, como aos que ainda se encontravam em<br />

processo de organização. os catadores foram incorporados<br />

como sujeitos do processo e a idéia de dar visibilidade aos<br />

catadores contribuiu para a mobilidade, pertencimento e<br />

identidade do grupo no domínio territorial da cidade.<br />

o ponto de partida do programa foi a efetivação do<br />

Programa de Governo Participativo que apontou como uma<br />

das prioridades a coleta seletiva. Ao assumir o Governo, em<br />

2005, a Secretaria de Meio Ambiente tomou como desafio<br />

estabelecer o Programa, mesmo sem dispor de nenhuma<br />

previsão orçamentária, nem estrutura física. o primeiro<br />

passo foi estabelecer parceria com a Coopcarmo e o<br />

cadastramento dos catadores de rua, que paralelamente<br />

realizavam a atividade de catação na cidade revirando<br />

lixeiras em busca do material reciclável, sem as mínimas<br />

condições de trabalho e, ainda, enfrentando a exclusão<br />

social e a discriminação de boa parcela da sociedade.<br />

Paralelamente, foi assinado um decreto que<br />

instituía o Programa Sócio-ambiental de apoio às<br />

Cooperativas e Grupos de Catadores de Materiais<br />

Recicláveis que, resumidamente, dispunha que a coleta<br />

seletiva em Mesquita só poderia ser realizada por<br />

catadores individuais, associações e/ou cooperativas de<br />

catadores, não permitindo que uma empresa terceirizada<br />

ali trabalhasse. A partir da assinatura desse decreto,<br />

formou-se um grupo de trabalho com representantes das<br />

secretarias municipais e representantes da sociedade civil,<br />

constituindo-se num espaço privilegiado de discussão e<br />

gestão democrática para ampliação do Programa.<br />

os resultados alcançados até aqui podem ser<br />

resumidos da seguinte forma: 6.300 casas atendidas com<br />

coleta seletiva em 352 ruas; 28.400 pessoas atendidas; 48<br />

catadores históricos participantes (Associação Esperança);<br />

duas cooperativas apoiadas (30 catadores); 250 casas<br />

em média por catador; R$ 350,00 de renda média<br />

mensal dos catadores; 15 escolas municipais, 8 estaduais<br />

e 3 particulares; 19.572 alunos, 600 professores, 104<br />

profissionais de apoio sensibilizados através do trabalho<br />

de educação ambiental; 48 repartições públicas; 793<br />

funcionários públicos engajados no trabalho; 80 empresas<br />

e/ou comércios sensibilizados e realizando a coleta seletiva;<br />

40% de aumento do material recolhido pela Coopcarmo<br />

(25 toneladas/mês); Cooperativa Comub (10 toneladas/<br />

mês) e Associação Esperança (12 toneladas/mês). A cada<br />

dia o Programa é reinventado. Não há uma “receita” pronta<br />

à qual recorrer para o sucesso. As atividades de gestão<br />

da coleta são realizadas em discussões semanais com os<br />

catadores. São eles que discutem e aprovam as normas<br />

de conduta e relacionamento, propondo sanções para os<br />

que se distanciarem dos critérios. Apesar dos conflitos, as<br />

dificuldades têm sido resolvidas através do diálogo e de<br />

forma consensuada.<br />

Made in Brasil<br />

41


Projeto: FURNAS Digital<br />

inclusão Social para todos<br />

42 Made in Brasil<br />

DIVULGAÇÃO


PROJETO FURNAS DIGITAL<br />

Construir alternativas para o desenvolvimento<br />

humano e social é, hoje, um imperativo ético, social,<br />

econômico e ambiental. oportunidades novas devem ser<br />

colocadas à disposição das populações de baixa renda de<br />

modo que se garanta o direito de todos à cidadania, ao<br />

desenvolvimento – considerado em suas várias dimensões<br />

econômica, humana, social, cultural, ambiental, científicotecnológica,<br />

dentre outras. É com esta perspectiva que<br />

nasceu o Projeto FURNAS Digital, a cargo da Coordenação<br />

de Responsabilidade Social (CS.P-FURNAS), que deve ser<br />

visto como uma continuidade dos projetos de Inclusão<br />

Digital, desenvolvido pela Empresa em parceria com o<br />

Instituto Razão Social (IRS), em 2006, e Telecom Livre, em<br />

parceria com a Sociedade Digital (SoCID), que existiram<br />

entre outubro de 2005<br />

e maio de 2006. os dois<br />

projetos foram fundidos,<br />

estendendo o seu alcance e<br />

seus objetivos.<br />

Em meados de 2004,<br />

o Governo Federal lançou o<br />

Programa “Luz Para Todos”,<br />

com o objetivo de antecipar<br />

para <strong>2008</strong> o acesso gratuito<br />

à energia elétrica para<br />

2 milhões de famílias. o<br />

Programa vem realizando<br />

obras que já atingem a marca<br />

de 1,5 milhão de ligações,<br />

totalizando 7,2 milhões de<br />

pessoas beneficiadas em todo o país. Coordenado pelo<br />

Ministério de Minas e Energia e executado pela Eletrobrás,<br />

por meio de suas subsidiárias, FURNAS, Eletrosul,<br />

Eletronorte e Chesf, o Programa é realizado em parceria<br />

com os governos estaduais, concessionárias de energia e<br />

cooperativas de eletrificação rural.<br />

o objetivo do Programa FURNAS Digital é promover<br />

a inclusão social de comunidades de baixa renda, com a<br />

implantação de 50 telecentros de “Software Livre” em áreas<br />

geográficas de atuação da Empresa, sendo que, destes,<br />

nove encontram-se no Rio de Janeiro. A parceria com o<br />

“Luz Para Todos” permite que as comunidades beneficiadas<br />

com luz elétrica possam, simultaneamente, integrar-se<br />

ao mundo digital, viabilizando a capacitação, o acesso às<br />

informações digitais, a ampliação de conhecimentos, a<br />

atualização e uma melhor preparação para o mercado de<br />

trabalho. Projetos de inclusão digital devem ser pensados<br />

como iniciativas estratégicas de desenvolvimento<br />

social e econômico colaborativos, compartilhamento da<br />

informação e do conhecimento. Um telecentro é um espaço<br />

com computadores conectados à Internet. Constitui-se<br />

em iniciativa fundamental para capacitar a sociedade<br />

nacional a fim de preservar a cultura, construindo sites de<br />

língua portuguesa e de temáticas vinculadas ao cotidiano<br />

da população, possibilitando a qualificação das pessoas,<br />

afirmando seu direito a um desenvolvimento sustentável e<br />

ambientalmente correto.<br />

os telecentros são de utilização gratuita, podendo<br />

conter de 5 a 10 microcomputadores. Qualquer pessoa pode<br />

navegar na Internet, ter um endereço de correio eletrônico<br />

e utilizar as ferramentas de Tecnologia da Informação e<br />

Comunicação (TIC) para pesquisar, estudar e trabalhar.<br />

A capacitação dos gestores dos telecentros permite que<br />

estes administrem eficientemente esse espaço, garantindo<br />

sua continuidade.<br />

o projeto FURNAS Digital tem como público a<br />

população de baixa renda nos<br />

Estados do Rio de Janeiro,<br />

São Paulo, Espírito Santo,<br />

Minas Gerais e Goiás, algumas<br />

áreas geográficas de atuação<br />

da Empresa. Até o momento,<br />

foram inaugurados 10<br />

telecentros que beneficiarem<br />

20.730 pessoas.<br />

Como escrito anteriormente,<br />

10 telecentros já<br />

foram inaugurados desde<br />

2007. Ainda faltam 40 para<br />

serem estabelecidos. Destes,<br />

24 já estão prontos, com<br />

DIVULGAÇÃO<br />

treinamentos realizados – 91<br />

pessoas capacitadas – e locais preparados. os 16 restantes<br />

ainda estão esperando treinamento, mas a previsão é que<br />

todos sejam inaugurados no presente ano.<br />

No total, foram realizados, até agora, 177<br />

capacitações: 81 nos telecentros inaugurados e 91<br />

naqueles aguardando computadores. Mais 5 monitores<br />

foram treinados na comunidade de Palmeia, Muzambinho,<br />

Minas Gerais, onde já existe um telecentro, que não faz<br />

parte deste projeto, mas recebeu um reforço na sua<br />

capacitação. É preciso destacar que os monitores estão<br />

sendo treinados em mais de um curso, aumentando assim<br />

seus conhecimentos.<br />

Dos telecentros que estão aguardando<br />

equipamentos, 5 situam-se do Espírito santo, 5 em São<br />

Paulo, 7 em Minas Gerais e 7 no Rio de Janeiro.<br />

outro resultado obtido são as páginas da Internet,<br />

que permitem que as comunidades se comuniquem e<br />

troquem opiniões. As páginas na Internet podem ser<br />

acessadas pelo endereço www.socid.org.br e estão<br />

disponíveis para os 2 telecentros já instalados no Rio de<br />

Janeiro.<br />

Made in Brasil<br />

43


Projeto ARARÁ<br />

do Conhecimento da<br />

Cidadania à Cidadania<br />

do Conhecimento<br />

44 Made in Brasil<br />

ALEX SANTANA


PROJETO ARARÁ<br />

Criado, oficialmente, em 1998, o Instituto Ary<br />

Carvalho (IAC) é uma instituição de fundo privado, sem fins<br />

lucrativos, braço social, cultural, educacional e de saúde<br />

do Grupo o DIA de Comunicação, que gera, desenvolve,<br />

executa e gerencia projetos, produtos e programas que<br />

contribuam para a valorização pessoal e profissional<br />

daqueles que são beneficiados por suas ações.<br />

o grande foco social do IAC são as comunidades<br />

carentes do Rio de Janeiro, principalmente aquela que se<br />

localiza no entorno do parque gráfico do jornal o DIA, em<br />

Benfica, zona norte carioca. Ali, foi criado o Projeto Arará,<br />

nome do complexo de favelas que se estende pela região e<br />

suas adjacências, área onde atualmente sobrevivem mais<br />

de 60 mil pessoas. No Projeto, localizado dentro do próprio<br />

parque gráfico em amplas e modernas instalações, são<br />

atendidas, hoje, 380 crianças, jovens e adultos, distribuídos<br />

pelas escolas de balé clássico, contemporâneo, streatdance,<br />

música, capoeira, artesanato e artes cênicas.<br />

Além do Projeto Arará, o IAC desenvolve em sua<br />

sede inúmeras outras ações dirigidas ao público geral.<br />

São seminários, congressos, oficinas, palestras e debates<br />

sobre temas atuais no campo da saúde, educação, cultura<br />

e políticas públicas e privadas.<br />

São estes os projetos socioeducacionais do<br />

Instituto Ary Carvalho:<br />

Dançando Pra Viver<br />

oferece cursos de balé clássico, contemporâneo e<br />

streat-dance para crianças, adolescentes e jovens adultos<br />

de comunidades carentes.<br />

Capoeira<br />

o Programa Capoeira atende quase 100 crianças,<br />

jovens e adultos, de ambos os sexos, que se valem do que<br />

aprendem nas aulas para aprofundar seus conhecimentos<br />

sobre essa importante área da cultura nacional e sua<br />

utilização em seu próprio desenvolvimento corporal.<br />

Artesanato – Espaço Arte<br />

Programa que atende às demandas das<br />

comunidades por uma atividade que lhes proporcione<br />

a inclusão social e econômica, além de aprimoramento<br />

profissional.<br />

Música<br />

Voltado para o aprendizado da música – harmonia<br />

(violão e cavaquinho) e percussão – este Programa é<br />

também aberto a crianças, jovens e adultos de várias<br />

comunidades do Rio.<br />

O Dia na Sala de Aula<br />

Programa pioneiro do grupo o DIA, embrião de<br />

outros projetos educacionais desenvolvidos ao longo dos<br />

últimos anos, tem como principal objetivo inserir e estimular<br />

o uso do jornal em sala de aula, capacitando os professores<br />

a transformá-lo numa fonte adicional de enriquecimento<br />

cultural e de consulta histórica permanente.<br />

Programa de Visitas a Museus<br />

Possibilita a milhares de estudantes e professores<br />

a oportunidade de conhecer alguns dos mais importantes<br />

fatos históricos do país e do mundo, dando-lhes, ainda, a<br />

possibilidade de um maior enriquecimento cultural através<br />

da arte em todas as suas formas de expressão.<br />

Programa de Visitas ao Jornal<br />

Dá a estudantes, professores, empresários e à<br />

sociedade em geral a oportunidade de conhecer todo o<br />

processo de produção de uma empresa jornalística.<br />

Mulher todo O DIA<br />

o objetivo deste Programa é levar ao universo<br />

feminino informações básicas e indispensáveis sobre a<br />

prevenção das principais doenças que atingem a mulher.<br />

Projeto Cuide-se Alunos<br />

Capacita o professor e orienta o aluno. Um projeto<br />

de educação sexual e prevenção das doenças sexualmente<br />

transmissíveis, ministrado por especialistas em sexualidade<br />

e DSTs.<br />

Mãe Todo O DIA<br />

Programa voltado essencialmente para a gestante.<br />

Tem como principal objetivo atender à grande demanda da<br />

mulher grávida por informações sobre todo o processo de<br />

gestação, pré-parto, pós-parto e aleitamento.<br />

Envelhecendo com Qualidade<br />

Programa destinado aos homens e às mulheres<br />

que ultrapassaram os 50 anos. São seminários, cursos,<br />

oficinas e palestras sobre envelhecimento, qualidade de<br />

vida, prevenção e controle das doenças comuns à terceira<br />

idade.<br />

Made in Brasil<br />

45


Projeto: Programa Formando<br />

Cidadãos – Educação<br />

para Jovens e Adultos<br />

Como desenvolver<br />

cidadania<br />

46 Made in Brasil<br />

DIVULGAÇÃO


PROGRAMA FORMANDO CIDADÃOS - EDUCAÇÃO PARA JOVENS E ADULTOS<br />

o Programa de Educação de Jovens e Adultos do<br />

Terminal de Cabiúnas (RJ) tem como objetivo desenvolver,<br />

no aspecto da formação escolar, cidadania àqueles que<br />

passaram a vida à margem da educação formal sem<br />

saber ler e escrever. Surgiu com o intuito de alfabetizar<br />

membros contratados da força de trabalho do Terminal de<br />

Cabiúnas/Transpetro e, posteriormente, foi ampliado para<br />

a continuidade do ensino no Ciclo Básico (1ª a 4ª séries).<br />

Completando cinco anos, em <strong>2008</strong>, o projeto prevê ações<br />

até 2012.<br />

Um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia<br />

e Estatística (IBGE), realizado em 2007, aponta o Brasil<br />

como tendo o segundo índice de analfabetismo da América<br />

do Sul, perdendo apenas para a Bolívia. o percentual de<br />

brasileiros que não sabem ler e escrever é de 11,1%, índice<br />

que representa um número próximo a 20 milhões de<br />

pessoas.<br />

Para ajudar o Brasil a mudar esta realidade, o<br />

Terminal de Cabiúnas (Tecab) desenvolve o “Programa<br />

de Educação Formando Cidadãos”, patrocinado pela<br />

Transpetro. o Programa iniciou suas atividades em 2003,<br />

por iniciativa voluntária dos funcionários do Tecab. A<br />

partir de 2005, passou a ter convênio com o Sistema SESI/<br />

SENAI, órgão responsável pelo planejamento didático e<br />

pela emissão de certificados de conclusão.<br />

Atualmente o Programa atende 20 membros da<br />

força de trabalho contratada do Terminal de Cabiúnas<br />

(Tecab) com ensino de 1ª a 4ª séries. As aulas são<br />

ministradas de segunda a sexta-feira, das 6h 30 às 8h<br />

30, em sala dentro do Tecab. os alunos recebem todo o<br />

material didático necessário às atividades escolares, além<br />

de diploma ao término do curso.<br />

Dentro do Programa está prevista a ampliação do<br />

número de participantes com conseqüente alteração do<br />

escopo, que contemplará o ensino de 5ª a 8ª séries para<br />

jovens e adultos membros da força de trabalho contratada<br />

pelo Terminal de Cabiúnas, até o ano de 2012.<br />

Impacto na Qualidade de Vida dos Beneficiários<br />

A melhor forma de descrever os impactos que este<br />

Programa tem junto aos seus beneficiados é descrever<br />

suas próprias palavras que demonstram a receptividade<br />

da iniciativa.<br />

Eunice Ramos Bernardes<br />

- “Antes eu era cega, mas agora posso enxergar o<br />

mundo”. Esta é a avaliação de Eunice Ramos Bernardes,<br />

auxiliar de limpeza do Terminal de Cabiúnas, que aos 44<br />

anos decidiu aprender a ler. Eunice compartilha a mesma<br />

realidade com muitos homens e mulheres que depois de<br />

certa idade voltaram a estudar e se alfabetizaram.<br />

Eunice é integrante da turma de 20 alunos que dão<br />

continuidade ao projeto. Com isso, o “Formando Cidadãos”<br />

vem beneficiando parte da força de trabalho, antes à<br />

margem da educação formal. o projeto completa cinco<br />

anos de atividades em <strong>2008</strong> e já comemora a entrada<br />

em sua terceira fase. Para se ter uma idéia do sucesso<br />

da iniciativa, somente na primeira etapa do programa, 30<br />

alunos foram alfabetizados. A partir desse ano, o projeto<br />

mudará de nome para “Programa de Educação Formando<br />

Cidadãos”, já que todos os seus alunos são alfabetizados<br />

atualmente.<br />

Hélio Fortes da Costa<br />

outro colaborador que conta sua vivência para<br />

atrair adeptos para o programa é Hélio Fortes da Costa,<br />

servente da área de coletores de Gás Natural. Em 2003,<br />

a professora o convidou e ele aceitou na mesma hora. “A<br />

melhor coisa que aprendi foi fazer conta de dividir. Agora<br />

ninguém mais me passa para trás”, entusiasma-se.<br />

A filha, que é professora, foi mais um incentivo<br />

para Hélio voltar a estudar. “Parei os estudos aos 15 anos<br />

para ajudar meu pai que estava doente. Naquela época já<br />

sabia ler, mas depois de mais de 30 anos sem estudar já<br />

tinha esquecido tudo. Agora retomei o caminho certo”,<br />

orgulha-se.<br />

Made in Brasil<br />

47


Projeto Meros do Brasil – Programa<br />

de Educação Ambiental<br />

da curiosidade pelo peixe à<br />

educação ambiental<br />

48 Made in Brasil<br />

DIVULGAÇÃO


PROJETO MEROS DO bRASIL - PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMbIENTAL<br />

o Projeto Meros do Brasil se constitui em uma rede<br />

de trabalho que busca a conservação dos ecossistemas<br />

costeiros e marinhos a partir de uma espécie-símbolo, o<br />

mero (Epinephelus itajara), um peixe dócil que habita,<br />

entre outros locais, costões rochosos, recifes de coral,<br />

manguezais e estruturas artificiais. Da família das garoupas<br />

(Serranidae), o mero pode atingir cerca de 400kg e até 30<br />

de comprimento. Como forma cardumes para a reprodução,<br />

tornou-se ao longo dos anos alvo fácil de captura, sendo<br />

hoje espécie ameaçada.<br />

Além destas características, por tratar-se de<br />

um predador de cadeia trófica e por demorar cerca de<br />

oito anos para iniciar a fase adulta, o mero necessita de<br />

um ambiente equilibrado e protegido para garantir sua<br />

sobrevivência. Assim, sua presença ou ausência pode ser<br />

um indicador de qualidade ambiental.<br />

o Instituto Vidamar, em parceria com a<br />

Universidade do Vale do Itajaí e com o Centro de Estudos<br />

Pesqueiros do Sudeste-Sul (Cepsul/IBAMA), instituição de<br />

proteção ambiental, iniciou as ações em prol do mero em<br />

2002, no litoral norte de Santa Catarina, criando o “Projeto<br />

Meros do Brasil”. Suas ações estendem-se hoje a outros<br />

três Estados brasileiros – São Paulo, Bahia e Pernambuco.<br />

A Petrobras Transporte S.A. – Transpetro foi a empresa<br />

que acreditou desde o início no potencial do projeto,<br />

patrocinando suas primeiras ações em 2004 e em 2005.<br />

os primeiros trabalhos permitiram o contato inicial com as<br />

comunidades e com os pescadores, e o início da coleta de<br />

dados e do monitoramento da espécie no litoral de Santa<br />

Catarina.<br />

Em 2006, novamente com patrocínio da<br />

Transpetro, o Instituto Vidamar iniciou o Programa de<br />

Educação Ambiental (EA) na cidade de São Francisco do<br />

Sul (SC). Foi um passo importante na efetivação do Projeto<br />

Meros do Brasil como programa voltado à conservação da<br />

biodiversidade e ao desenvolvimento das comunidades<br />

locais. Foram envolvidas no trabalho, inicialmente, três<br />

comunidades e três escolas em atividades de diagnóstico e<br />

de educação ambiental.<br />

Devido ao grande e importante alcance do Programa<br />

de Educação Ambiental na comunidade no seu primeiro<br />

ano de execução, a Transpetro apóia novamente em <strong>2008</strong><br />

as ações do Projeto Meros do Brasil em São Francisco<br />

do Sul. o Programa de EA está sendo desenvolvido nas<br />

escolas e nas comunidades do município, abrangendo três<br />

bairros principais e mobilizando crianças, pais, professores,<br />

empregados e pescadores. Três escolas são ligadas<br />

diretamente nos trabalhos, com atendimento contínuo a<br />

120 alunos; há ainda o envolvimento de um grupo de dez<br />

pessoas entre pais e professores, que realizam trabalhos<br />

semanais. Estima-se que na comunidade o projeto atinja<br />

indiretamente, por seu efeito multiplicador, um público<br />

igual ou superior ao diretamente envolvido.<br />

o objetivo destas ações, que já está sendo<br />

alcançado, é a mobilização da comunidade local nas<br />

questões ambientais, da esfera escolar passando<br />

pelo ambiente familiar e envolvendo aspectos sociais,<br />

econômicos e culturais na busca pelo desenvolvimento<br />

igualmente justo de todos os setores.<br />

As ações de Educação Ambiental do Projeto Meros<br />

do Brasil têm como base três momentos principais: as<br />

visitas à Base do Projeto, a atuação nas Escolas e a atuação<br />

nas Comunidades.<br />

o Projeto Meros do Brasil realiza desde 2006 um de<br />

seus mais importantes trabalhos nas comunidades de São<br />

Francisco do Sul com o Programa de Educação Ambiental<br />

patrocinado pela Transpetro. Desde o primeiro semestre<br />

de 2006, a equipe cria atividades diretas com alunos,<br />

professores e a comunidade no entorno das escolas da<br />

região.<br />

Sua importância fica evidenciada no aprendizado<br />

oferecido aos participantes: os professores têm a<br />

oportunidade de dialogar sobre seu trabalho e trocar<br />

experiências sobre suas práticas de ensino, inserindo<br />

temas ambientais nas suas aulas. Já os alunos aprendem a<br />

perceber o seu ambiente de entorno, suas características<br />

e a importância de mantê-lo em equilíbrio. E a comunidade<br />

também tem a oportunidade de dialogar sobre o lugar<br />

onde vive, identificando prioridades e propondo ações que<br />

melhorem seu dia-a-dia.<br />

o ideal para um programa de educação ambiental<br />

obter efetivo sucesso é que seja adotado pela escola e<br />

pela comunidade, e isso é exatamente o que está sendo<br />

concretizado pelo trabalho. Um compromisso foi efetivado<br />

pelo programa, cumprindo com os objetivos da educação<br />

ambiental que se acredita capaz de proporcionar o exercício<br />

da cidadania e da responsabilidade socioambiental em cada<br />

comunidade.<br />

Made in Brasil<br />

49


Projeto: Título de Capitalização Pé Quente Bradesco<br />

O Câncer de Mama no Alvo da Moda<br />

Uma parceria de sucesso na<br />

luta contra o câncer<br />

50 Made in Brasil<br />

CAERJ


TíTULO DE CAPITALIzAÇÃO “PÉ qUENTE bRADESCO O CâNCER DE MAMA NO ALVO DA MODA”<br />

A Bradesco Capitalização, coerente com sua tradição<br />

de pioneirismo, provocou forte impacto ao lançar, em 2004,<br />

um projeto socioambiental com a finalidade de preservar e<br />

recuperar a Mata Atlântica, em parceria com a Fundação SoS<br />

Mata Atlântica. No ano seguinte, com a grande repercussão<br />

dessa inovação, uma nova parceria, firmada com o Instituto<br />

Ayrton Senna na área de Educação, ampliou as ações dentro<br />

do mesmo princípio. Assim, em 2006, dando continuidade<br />

à sua política socioambiental, a Bradesco Capitalização se<br />

decidiu por associar novamente sua marca a uma entidade<br />

idônea, respeitada e idealizadora e com a qual pudesse<br />

desenvolver um projeto da área de Saúde, visando beneficiar<br />

a população de todo o país, especialmente das classes mais<br />

baixas.<br />

Nesse sentido, a Bradesco Capitalização encontrou<br />

um modo de contribuir efetivamente para a melhoria da<br />

Saúde das pessoas portadoras de câncer quando aliou sua<br />

marca ao Instituto Brasileiro de Controle do Câncer – IBCC.<br />

Em razão do contrato de longo prazo firmado entre a<br />

Bradesco Capitalização e o IBCC, a empresa se compromete<br />

a fazer repasses regulares de recursos financeiros oriundos<br />

de parte do resultado de venda do título de capitalização da<br />

série “Pé Quente Bradesco o Câncer de Mama no Alvo da<br />

Moda”, especialmente criada, em 2006, para dar suporte ao<br />

projeto focado na implantação e sustentação de programas<br />

destinados a oferecer proteção à Saúde e tratamento do<br />

câncer, especialmente às pessoas carentes. o objetivo do<br />

projeto é viabilizar recursos financeiros, que são repassados<br />

ao IBCC e investidos, com qualidade, em instalações,<br />

estruturas ideais e programas de diagnóstico, tratamento e<br />

controle do câncer.<br />

A Bradesco Capitalização tomou a decisão de<br />

apoiar o IBCC na luta contra o câncer, motivado pela grande<br />

incidência e agressividade da doença e pela necessidade<br />

de apoiar as pessoas carentes na prevenção, diagnóstico e<br />

tratamento. os números oficiais confirmam a gravidade do<br />

problema. De acordo com dados do Instituto Nacional do<br />

Câncer – INCA – única entidade brasileira apta e autorizada<br />

a divulgar dados e estatísticas sobre o câncer no país – os<br />

números estimados para <strong>2008</strong> de incidência de câncer em<br />

geral e, especificamente, o de mama, mais que justificam<br />

a escolha do tema para a ação social. São novos casos de<br />

câncer em homens e mulheres – 470.000; novos casos de<br />

câncer de mama – 49.400.<br />

o IBCC, instituição filantrópica e sem fins<br />

lucrativos, é uma entidade nacionalmente representativa<br />

no desenvolvimento de programas que visam disseminar o<br />

conhecimento para melhor diagnosticar, tratar e controlar<br />

o câncer. A missão do Instituto Brasileiro de Controle do<br />

Câncer responde a esse desafio criando oportunidades para<br />

as pessoas poderem se defender da doença e garantir a vida.<br />

o Instituto se fundamenta em quatro diretrizes de atuação:<br />

prevenção, tratamento, ensino e pesquisa.<br />

o Instituto atua com exclusividade em São Paulo, na<br />

capital, não obstante atender pacientes de outros Estados.<br />

Atualmente, realiza 40 mil procedimentos médicos por mês<br />

e, no exercício de sua função social, 85% de seus pacientes<br />

são provenientes do Sistema Único de Saúde – SUS, em sua<br />

maioria as mulheres e, muito especialmente, as de classe<br />

socioeconômica mais baixas e portadoras de câncer.<br />

os recursos repassados pela Bradesco Capitalização,<br />

nos últimos dois anos, possibilitaram ampliar a área<br />

hospitalar, em 3.000 metros quadrados. Em suas instalações,<br />

o Instituto cresceu ainda mais este ano de <strong>2008</strong>. Isso<br />

porque, no mês de março, foi inaugurado o mais novo<br />

ambulatório, com aproximadamente 800 metros quadrados<br />

de área. Distribuídos por ela estão 14 consultórios com arcondicionado,<br />

posto de enfermagem, sala de curativos, arquivo<br />

de exames e uma ampla recepção. Além disso, ainda há um<br />

confortável local de espera, moderno sistema de chamada<br />

do paciente e informatização nos consultórios, prontuários e<br />

demais atendimentos. As obras exigiram investimentos de R$<br />

1 milhão.<br />

Ainda este ano, o Instituto deu início à ampliação de<br />

sua estrutura, com a construção de mais cinco andares, que<br />

resultarão em 145 novos leitos para internação – dez deles<br />

para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além de dez novas<br />

salas para o Centro Cirúrgico. Todo este complexo deverá<br />

ser concluído em 2010, mas a primeira fase das obras será<br />

entregue até dezembro deste ano, com uma unidade de<br />

internação com mais 37 leitos para o hospital. o valor previsto<br />

para as obras de ampliação é de aproximadamente 14 milhões.<br />

os repasses da Bradesco Capitalização são responsáveis por<br />

50% dos investimentos nessa obra hospitalar que amplia<br />

consideravelmente a capacidade de atendimento do IBCC.<br />

Em relação aos impactos efetivos ocorridos na<br />

qualidade de vida das pessoas atendidas, o projeto social tem<br />

contribuído, nesses anos, para que o câncer deixasse de ser<br />

o fim da linha, e sim, para ser o início de uma batalha pela<br />

vida. Ajudar o IBCC a disseminar informações sobre o câncer,<br />

assim como, promover a adoção de hábitos saudáveis de vida,<br />

são fatores relevantes que provocam forte impacto no modo<br />

das pessoas conduzirem sua existência.<br />

Made in Brasil<br />

51


Projeto: Título de Capitalização Pé<br />

Quente Bradesco SOS Mata Atlântica<br />

Preservação da Natureza<br />

como Prioridade<br />

52 Made in Brasil<br />

DIVULGAÇÃO


TíTULO DE CAPITALIzAÇÃO “PÉ qUENTE bRADESCO SOS MATA ATLâNTICA”<br />

Na visão da organização Bradesco e da Bradesco<br />

Capitalização, é preciso investir em responsabilidade<br />

socioambiental para diminuir as desigualdades sociais, criar<br />

condições e oferecer oportunidades para tornar a vida<br />

do ser humano mais completa e digna. Por ser sensível às<br />

necessidades e querer exercer desenvolvimento sustentável<br />

e responsabilidade social compatíveis com as exigências<br />

e práticas que vigoram no mundo atual, a organização<br />

Bradesco defende iniciativas que objetivam as atividades<br />

de conservação ambiental, restauração florestal de áreas<br />

degradadas e todas as demais práticas que contribuam para<br />

a proteção e manutenção do patrimônio natural do país.<br />

Para levar seu projeto ecológico avante, a Bradesco<br />

Capitalização firmou um compromisso de parceria com a<br />

Fundação SoS Mata Atlântica. A Fundação é uma organização<br />

não-governamental e é a maior entidade ambientalista do<br />

país. Entidade privada, sem vínculos partidários ou religiosos<br />

e sem fins lucrativos, foi criada em 1986 e tem como missão<br />

defender os remanescentes da Mata Atlântica, valorizar<br />

a identidade física e cultural das comunidades humanas<br />

que os habitam e conservar os riquíssimos patrimônios<br />

natural, histórico e cultural dessas regiões, buscando o seu<br />

desenvolvimento sustentado.<br />

As ações da Fundação SoS Mata Atlântica se<br />

fundamentam nas idéias de que o ser humano é parte<br />

integrante da natureza; que a humanidade só garantirá a<br />

qualidade de vida quando souber conviver em harmonia<br />

com o ambiente em que vive; que a responsabilidade da<br />

preservação é de toda a sociedade, com ações praticadas no<br />

seu dia-a-dia.<br />

Em razão do contrato de longo prazo firmado entre<br />

a Bradesco Capitalização e a Fundação SoS Mata Atlântica,<br />

a empresa se compromete a fazer repasses regulares de<br />

recursos financeiros oriundos de parte do resultado de venda<br />

do título de capitalização da série “Pé Quente Bradesco SoS<br />

Mata Atlântica”, especialmente criada, em 2004, para dar<br />

suporte ao projeto de preservação ambiental da Mata Atlântica<br />

e a todos os programas que ele envolve, nacionalmente.<br />

o projeto socioambiental tem, como uma de suas<br />

premissas, ser o mais abrangente possível, de modo a<br />

produzir um resultado multiplicador, além de influir na atitude<br />

comportamental dos segmentos da sociedade diretamente<br />

beneficiados ou que recebem influência dos benefícios. Entre<br />

os programas e ações de conscientização, destacamos:<br />

Floresta do Futuro – programa voltado à recuperação de áreas<br />

desmatadas, preferencialmente àquelas de preservação<br />

permanente, protegidas por lei, e que contribuem para a<br />

proteção e preservação da qualidade da água e da conservação<br />

da biodiversidade.<br />

Programa Costa Atlântica – destina-se a fomentar o<br />

desenvolvimento regional e viabiliza ações para a proteção<br />

dos ecossistemas marinhos e costeiros associados à Mata<br />

Atlântica, como a concretização de projetos de gestão,<br />

pesquisa e conservação promovidos por oNGs, associações<br />

comunitárias, pesquisadores e agências do governo.<br />

Programa de Incentivos às RPPNs da Mata Atlântica – iniciativa<br />

pioneira que se destina a financiar a criação e implementação<br />

da gestão de reservas particulares no bioma, realizado em<br />

parceria, pela Fundação SoS Mata Atlântica e a Conservação<br />

Internacional, por meio da Aliança para a Conservação da<br />

Mata Atlântica.<br />

Viveiros Comunitários e Mini-viveiros – esse programa insere<br />

um forte componente social, ao proporcionar a geração de<br />

trabalho e renda para dezenas de pessoas que são capacitadas<br />

a operar e gerir os viveiros florestais.<br />

Centro de Experimentos Florestais SOS Mata Atlântica – em<br />

implantação em Itu – SP, para o qual serão destinadas<br />

700.000 mudas de árvores nativas da Mata Atlântica.<br />

Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica – trata-se da<br />

primeira e única iniciativa no país que permite acompanhar a<br />

realidade mutante da Mata Atlântica.<br />

Viva a Mata – evento anual, realizado em São Paulo, durante a<br />

semana do Dia Nacional da Mata Atlântica. objetiva alertar<br />

para a conservação do bioma da Mata Atlântica.<br />

Um Pé de Quê – Série Mata Atlântica – programa de TV exibido<br />

pelo Canal Futura e que tem como principais personagens as<br />

árvores brasileiras da Mata Atlântica.<br />

Distribuição de mudas nativas – ações de divulgação em eventos<br />

públicos.<br />

Made in Brasil<br />

53


Projeto: Cartilha Educativa sobre<br />

o transporte seguro de crianças<br />

em veículos<br />

Segurança no transporte<br />

veicular de crianças<br />

54 Made in Brasil<br />

DIVULGAÇÃO


CARTILHA EDUCATIVA SObRE O TRANSPORTE SEGURO DE CRIANÇAS EM VEíCULOS<br />

Crianças não são adultos em tamanho reduzido,<br />

possuem corpos ainda em formação e mais delicados e, por<br />

isso, é preciso ter uma atenção especial no momento de<br />

transportá-las no interior dos veículos. Afinal, o pequeno<br />

passageiro é o bem mais importante, e indefeso, de uma<br />

família.<br />

Pensando nisso, uma publicação, de 32 páginas,<br />

foi desenvolvida pela Associação Brasileira de Medicina de<br />

Tráfego (Abramet) e pela Peugeot Citroën do Brasil com a<br />

supervisão do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).<br />

Trata-se da Cartilha Educativa sobre o transporte seguro de<br />

crianças em veículos.<br />

o objetivo é oferecer aos pais, responsáveis por<br />

crianças e todos os que transportam “pequenos passageiros”<br />

informações e recomendações que garantam a segurança no<br />

interior de veículos, contribuindo desta forma para minimizar<br />

as conseqüências dos acidentes. A idéia de desenvolver a<br />

cartilha surgiu durante o Simpósio sobre Segurança Viária<br />

realizado em novembro de 2005 pela PSA Peugeot Citroën<br />

em parceria com o Denatran.<br />

A ação em prol da segurança viária é um dos três<br />

compromissos mundiais assumidos pela PSA Peugeot<br />

Citroën para o desenvolvimento sustentado, juntamente com<br />

o controle dos gases de efeito estufa e a mobilidade urbana.<br />

Assim, a empresa investe em pesquisas e na produção de<br />

veículos mais seguros, ao mesmo tempo em que desenvolve<br />

ações em todo o mundo visando a conscientização de<br />

usuários de veículos e pedestres sobre o tema da segurança<br />

no trânsito.<br />

A iniciativa é mais do que válida. Para se ter uma<br />

idéia, segundo o Ministério da Saúde, só no Brasil acidentes de<br />

trânsito matam todos os anos 2,5 mil crianças e adolescentes<br />

entre zero e 14 anos. Além disso, deixam 10 mil delas com<br />

seqüelas. No mundo, de acordo com dados de 1998 da<br />

organização Mundial de Saúde, foram 800 mil mortes e 50<br />

milhões de feridos na mesma faixa etária.<br />

Legislação<br />

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB)<br />

e Resolução do Conselho Nacional de Trânsito (CoNTRAN),<br />

crianças devem ser transportadas no banco traseiro<br />

dos veículos até completarem 10 anos de idade e usar,<br />

individualmente, cinto de segurança ou sistema de retenção<br />

equivalente.<br />

Há, porém, algumas exceções regulamentadas pelo<br />

CoNTRAM:<br />

- Nos veículos dotados exclusivamente de banco<br />

dianteiro, como picapes de cabine simples, a legislação<br />

permite que o transporte de menores de 10 anos seja realizado<br />

neste banco, observado, rigorosamente, o uso de cinto ou do<br />

sistema de segurança apropriado.<br />

- Na hipótese de o transporte de menores de 10<br />

anos exceder a capacidade de lotação do banco traseiro, a<br />

legislação brasileira admite o transporte daquele de maior<br />

estatura no banco dianteiro.<br />

Importante observar que transportar crianças em<br />

veículos automotores sem seguir as normas de segurança<br />

estabelecidas no Código de Trânsito Brasileiro é considerada<br />

uma infração gravíssima, com penalidade de multa e inclusão<br />

de pontos no prontuário da carteira de habilitação, além<br />

de o veículo ficar retido até que a criança seja acomodada<br />

corretamente.<br />

A PSA Peugeot Citroën no Brasil<br />

Com 96.000 veículos das marcas Peugeot e Citroën<br />

vendidos no Brasil em 2006, a PSA Peugeot Citroën registrou<br />

um crescimento de 19,5% e uma participação de mercado<br />

de 5,2%, que consolidou a empresa como a quinta maior<br />

montadora do país e a primeira entre as “newcomers”.<br />

A PSA Peugeot Citroën está presente industrialmente<br />

no Brasil desde 2001, quando foi inaugurado o Centro<br />

de Produção de Porto Real, no Estado do Rio de Janeiro.<br />

Atualmente, a fábrica produz os veículos Peugeot 206 e 206<br />

SW e os Citroën C3 e Xsara Picasso, e também motores de<br />

1,4 litro e 1,6 litro flexfuel. Desde sua inauguração, a unidade<br />

industrial já produziu cerca de 400.000 veículos e mais de<br />

250.000 motores.<br />

A PSA Peugeot Citroën no mundo<br />

o Grupo PSA Peugeot Citroën é um dos maiores<br />

fabricantes de automóveis e comerciais leves do mundo. No<br />

ano passado, a empresa vendeu um total de 3,36 milhões de<br />

veículos em 150 países, com um faturamento de 56,6 bilhões<br />

de euros. Resultado do trabalho em equipe dos seus 208 mil<br />

funcionários.<br />

Made in Brasil<br />

55


Projeto Dia de Fazer a Diferença<br />

Participar faz toda<br />

a diferença<br />

56 Made in Brasil<br />

CAERJ


PROJETO DIA DE FAzER A DIFERENÇA<br />

o Dia de Fazer a Diferença é o maior evento de<br />

mobilização para ações sociais simultâneas do Brasil, com<br />

a participação de milhões de voluntários. É um dia no ano<br />

em que empresas, escolas, comunicações e entidades<br />

sociais se unem para fazer a diferença na sociedade, com<br />

a realização de inúmeros projetos de Norte a Sul do país. É<br />

a ação do voluntário como protagonista da transformação<br />

social.<br />

Criado, em 1992, pela jornalista Marcia Bullard,<br />

presidente, CEo e editora do jornal USA Weekend, o Dia de<br />

Fazer a Diferença é um evento cultuado e emblemático nos<br />

Estados Unidos: o dia do ano no qual empresas, escolas,<br />

organizações, entidades sociais e milhares de voluntários<br />

se mobilizam para realizar ações sociais simultâneas.<br />

No Brasil, desde 2006, o Instituto Ressoar vem<br />

sendo o responsável por instituir, promover e difundir esse<br />

evento. o Dia de Fazer a Diferença é um grande conjunto<br />

de ações ligadas ao Terceiro Setor que mobiliza o Brasil<br />

todo num único dia.<br />

Diversas atividades acontecem simultaneamente.<br />

Abrigos de crianças, idosos e a associações recebem<br />

reformas; alimentos são arrecadados por meio de shows e<br />

jogos de futebol beneficentes. Muitas árvores são plantadas<br />

em praças e parques.<br />

Além disso, acontecem ações solidárias múltiplas<br />

como, por exemplo, emissão de documentos, assessoria<br />

jurídica e exames médicos, em diversos locais da periferia<br />

da cidade.<br />

o projeto tem por objetivos oferecer aos<br />

participantes uma oportunidade de exercer a sua cidadania<br />

na prática, estimulando uma reflexão sobre o seu papel<br />

diante da sociedade; contaminar esta sociedade com o<br />

espírito solidário e participativo, capaz de fazer grande<br />

diferença na vida de pessoas e comunidades menos<br />

favorecidas; e realizar milhares de ações sociais em todos<br />

os estados do país.<br />

Promoção oficial da Rede Record<br />

Em 2006, a Record tornou-se promotora oficial<br />

do evento, divulgando-o em âmbito nacional com<br />

ampla participação dos seus artistas e da sua grade de<br />

programação. Dentre as ações que a Record realizou em<br />

2006 e 2007, destacam-se a mobilização de entidades<br />

sociais e escolas em todos os estados brasileiros;<br />

sensibilização e articulação da mídia e dos principais veículos<br />

de comunicação; realização junto aos seus profissionais e<br />

parceiros de uma gincana social; leilão de celebridades onde<br />

foram arrecadados mais de R$ 500.000,00; restauração<br />

de praças públicas; criação de bibliotecas solidárias através<br />

do recolhimento de mais de 20 mil livros; reforma de asilos<br />

e orfanatos; distribuição de brinquedos; ações sociais em<br />

diversas comunidades de baixa renda; show com artistas e<br />

músicos no Via Funchal com arrecadação de 21,4 toneladas<br />

de alimentos, doados à 11 instituições beneficentes; e<br />

futebol entre artistas e jogadores com a arrecadação de<br />

mais de 22 toneladas de alimentos, doados para mais de<br />

20 instituições beneficentes.<br />

Resultados<br />

Considerando ter sido um ano piloto em nível<br />

nacional, os resultados em 2006 superaram as expectativas<br />

do comitê organizador, destacando o espírito participativo<br />

e solidário do cidadão brasileiro, que procura cada vez mais<br />

canais para exercer a sua cidadania. Foram 887 inscrições,<br />

entre empresas, escolas, entidades e comunidades. Destas,<br />

110 foram empresas que fizeram a diferença em suas<br />

comunidades. Mais de 2000 projetos foram realizados de<br />

Norte a Sul do país.<br />

o grande diferencial do evento de 2007 foi o<br />

envolvimento de um número maior de voluntários e a<br />

participação da população em cada ação social, além do<br />

Dia de Fazer a Diferença Brasil 2007 ter sido focado em<br />

educação e meio ambiente. As parcerias com empresas<br />

e entidades empresariais também aumentaram e se<br />

consolidaram.<br />

Como a empresa pode participar<br />

1 – Inscrevendo-se no site www.fazendodifenca.<br />

org.br e mobilizando seus colaboradores, familiares e<br />

parceiros para formar grupos de voluntários e realizar<br />

uma ação social, junto às suas comunidades do entorno. No<br />

site é possível conhecer mais detalhes de como participar<br />

sendo uma empresa, uma instituição ou uma pessoa física,<br />

além de poder cadastrar os projetos, adquirir camisetas da<br />

campanha, pesquisar entidades sociais que precisam de<br />

ajuda e fazer download do kit de comunicação, composto<br />

por cartaz, folheto e banner.<br />

2 – Divulgando a campanha junto aos clientes,<br />

fornecedores e demais parceiros, multiplicando o boletim<br />

on-line do projeto e realizando eventos de apresentação.<br />

3 – Sendo patrocinador ou apoiador do projeto.<br />

Made in Brasil<br />

57


TROFÉU MELHOR MATÉRIA JORNALíSTICA DE ATITUDE SUSTENTÁVEL <strong>2008</strong><br />

Jornalista Maria Edinísia Mota Dias<br />

Horta Escolar Brota no Sertão Nordestino<br />

Quem já foi aluno sabe o quanto é exaustivo passar<br />

um dia inteiro ou a tarde toda dentro de uma sala de aula.<br />

Também para o professor, essa rotina é um exercício de<br />

criatividade para atrair e manter a atenção do aluno. Por<br />

este motivo, muitas escolas já adotam um modelo novo,<br />

desenvolvido por pedagogos que perceberam a importância<br />

do prazer na aprendizagem. Atualmente, existem muitos<br />

projetos que pregam essa iniciativa: tirar os alunos de sala<br />

para ensinar, na prática, Português, Matemática, Informática,<br />

entre outras disciplinas.<br />

São visitas a museus, passeios ecológicos, viagens<br />

turísticas, aprendizado na horta... Na horta? Pode parecer<br />

estranho, mas levar os alunos para aprender Matemática,<br />

Português e História e até Artes Plásticas em uma horta<br />

comunitária já é realidade. A ousadia mudou a vida de<br />

800 crianças e adolescentes de escolas municipais de<br />

Mamanguape, no interior da Paraíba.<br />

Esse é o princípio do Projeto Horta Escolar, apoiado<br />

pela Transpetro e batizado pelos próprios alunos como<br />

Bons Frutos para o Futuro e também de Horta Viva em duas<br />

escolas da região. Lançado em janeiro de 2007, o objetivo é ir<br />

além da agricultura familiar, garantindo ensino, preservação<br />

do meio ambiente e reeducação alimentar, não apenas para<br />

os jovens contemplados, mas também para suas famílias, que<br />

podem participar das aulas.<br />

A idéia central do projeto é utilizar a criatividade e<br />

o lúdico para orientar as crianças sobre a necessidade de<br />

preservar o meio ambiente, de cuidar da saúde física e mental,<br />

além de ensinar a higienização dos produtos consumidos.<br />

“Nosso grande diferencial é que o aluno deixa a sala de aula<br />

e vivencia a disciplina na própria horta. Dessa forma, ele<br />

aprende não somente a matéria escolar, mas os conceitos<br />

ecológicos e saudáveis”, explica Karen Aragão, técnica de<br />

faixa de dutos da Malha Norte e Nordeste Setentrional da<br />

Transpetro e uma das responsáveis pelo projeto.<br />

Em parceria com a Prefeitura de Mamanguape,<br />

que fornece insumos, sementes e cede funcionários para<br />

a manutenção dos canteiros; da Empresa de Assistência<br />

Técnica e Extensão Rural da Paraíba (Emater-PB), que atua<br />

na capacitação técnica dos professores; e da Usina Monte<br />

Alegre, responsável por ceder agrônomos para os suporte<br />

técnico, o projeto da Transpetro também é uma forma de<br />

preservar as faixas de dutos.<br />

o relacionamento com as comunidades do entorno<br />

da faixa melhorou após a implantação do projeto, segundo<br />

Karen. “Havia um histórico de vandalismo na sinalização<br />

58 Made in Brasil<br />

e recebíamos muitos trotes. Hoje, a comunidade se<br />

conscientizou de que é preciso cuidar também da preservação<br />

do lugar. E é com as usinas da região que temos os melhores<br />

resultados. Seus empregados são nossos melhores parceiros<br />

e avisam imediatamente. Caso ocorra qualquer anormalidade<br />

na faixa”.<br />

Aprendendo na prática<br />

Cinqüenta e seis professores foram capacitados para<br />

o projeto, desenvolvido em hortas nas escolas e na própria<br />

faixa de dutos da Transpetro. o professor de História ensina<br />

sobre cultura popular com as plantas medicinais nas hortas;<br />

o de Matemática cria trabalhos, utilizando as dimensões do<br />

espaço cultivado; enquanto o professor de Português resgata<br />

a cultura regional por meio da literatura de cordel.<br />

o projeto também trabalha a reeducação alimentar,<br />

pois o que é produzido na horta vai para a merenda nas<br />

escolas. “Nessa área vamos intensificar o trabalho com<br />

os pais dos alunos; queremos que essas crianças sejam<br />

multiplicadores de conceitos de uma alimentação saudável”,<br />

enfatiza Karen. os pais serão capacitados em um curso com<br />

técnicos da Emater-PB.<br />

Com apenas seis anos, Ariano Silva de oliveira<br />

estuda na Escola Municipal Miguel Tomás Soares e na horta<br />

aprendeu a plantar pimentão, feijão e repolho. A colega,<br />

Amália Santana da Silva, adora comer a cebola, o coentro e<br />

o tomate, plantados na horta. A professora dos pequeninos,<br />

Rosa Maria oliveira do Nascimento, garante que são visíveis<br />

as mudanças de comportamento depois que eles começaram<br />

a lidar com a horta. “o aprendizado melhorou bastante. Eles<br />

estão sentindo menos dificuldade, por exemplo, para aprender<br />

a escrever. E também estão desenvolvendo melhor a leitura.<br />

Fica mais fácil os alunos verem a verdura de verdade, e não<br />

um desenho, e escreverem o nome dela depois”.<br />

o projeto Horta<br />

Escolar atende alunos dos<br />

dois colégios municipais de<br />

Mamanguape. Um deles é a<br />

Escola Municipal Maria Lucia,<br />

com alunos do maternal ao<br />

ensino médio. Próximo dali,<br />

por onde passa a faixa do<br />

gasoduto Nordestão, a Escola<br />

Municipal Tomás Soares<br />

também é beneficiada pelo<br />

projeto. Nas duas escolas<br />

o projeto Horta Escolar se<br />

estende aos alunos adultos.


TROFÉU INSTITUIÇÃO SUSTENTÁVEL <strong>2008</strong><br />

Responsabilidade Social levada a sério<br />

Promover a igualdade social e remover as barreiras<br />

que impedem a convivência entre os diferentes. Atuar de<br />

forma efetiva na preservação da natureza, na manutenção da<br />

dignidade humana e na criação e promoção de valores éticos<br />

e morais são princípios básicos que norteiam o Instituto<br />

Ressoar.<br />

o Ressoar cuida principalmente em incentivar<br />

a educação, elemento vital para o desenvolvimento da<br />

sociedade. o Ressoar trabalha para melhorar a qualidade<br />

da educação pública tão abandonada pelos governantes.<br />

Incentiva a educação ambiental a partir das crianças para<br />

criar cidadãos adultos conscientes de seu papel.<br />

Para o Ressoar, o Terceiro Setor não é apenas um<br />

longo conjunto de palavras de efeito que são colocadas em<br />

discursos. o Terceiro Setor é, sim, uma realidade.<br />

Por esse motivo, as ações do Instituto Ressoar são<br />

baseadas para reverter o atual cenário de preocupação<br />

constante com a devastação do meio ambiente, a dificuldade<br />

de acessibilidade dos portadores de deficiência, a exclusão<br />

das pessoas que vivem nas regiões mais pobres e que não<br />

têm acesso às inovações tecnológicas e a informação.<br />

o Ressoar apóia e propõe projetos que levam cultura<br />

e entretenimento às comunidades mais carentes e nos bairros<br />

mais distantes, quase sempre esquecidos pelo poder público<br />

e fora do foco das grandes empresas.<br />

o Instituto Ressoar leva o conceito de<br />

Responsabilidade Social a sério fazendo com que a sociedade<br />

seja mais justa e, acima de tudo, tenha lugar para todos.<br />

Projetos do Instituto<br />

Além do Dia de Fazer a Diferença, conheça os outros<br />

Projetos do Instituto:<br />

Ressoar nos Bairros<br />

o Ressoar nos Bairros é uma grande ação de inclusão<br />

social por meio da atividade cultural. Este projeto é uma<br />

realização do Instituto Ressoar com apoio da Rede Record de<br />

Televisão.<br />

os bairros mais afastados sofrem também com<br />

a falta de opções de cultura e diversão. Assim como os<br />

fatores econômicos e sociais, as atividades culturais também<br />

aumentam a auto-estima e a afirmação como cidadãos destas<br />

pessoas.<br />

o Instituto Ressoar vai levar para a população destas<br />

localidades atendimento médico, jurídico, odontológico,<br />

estético e muitas brincadeiras para crianças.<br />

Casa do Fazer<br />

A Casa do Fazer quer oferecer ao cidadão, em<br />

especial jovens, adolescentes e da terceira idade, um local<br />

para ter acesso a lazer, serviços, informações qualificadas,<br />

capacitação pessoal e profissional e oportunidades de<br />

geração de renda e inserção no mercado de trabalho.<br />

A primeira unidade da Casa do Fazer está implantada<br />

na zona leste, no bairro do Itaim Paulista. Esta é a primeira<br />

de muitas casas que se espalharão pela cidade e por todo o<br />

Brasil. Todas as Casas do Fazer procurarão utilizar centros de<br />

reciclagem, nos locais mais carentes das cidades.<br />

Entre os serviços estarão: padarias-escola para<br />

oferecimento de cursos profissionalizantes e produção<br />

de pães a baixo custo; hortas comunitárias e produção<br />

de verduras, legumes, ervas e temperos tradicionais para<br />

replicação e uso na comunidade; cursos profissionalizantes<br />

de marceneiros, mecânicos, entre outros. Além disso, serão<br />

instaladas salas para reuniões, palestras e cursos escolhidos<br />

pela comunidade. A Casa do Fazer trabalhará na formação de<br />

agentes multiplicadores socioambientais e contará com um<br />

Centro Digital.<br />

o projeto Casa do Fazer será baseado no uso do<br />

espaço. Para isso, será feito o cadastramento e levantamento<br />

das necessidades das comunidades atendidas. Isso é<br />

fundamental para a identificação da população freqüentadora<br />

e do público alvo que se pretende estimular para a utilização<br />

deste equipamento e suas demandas por serviços públicos.<br />

Serão realizadas reuniões com as famílias<br />

cadastradas para que os itens levantados no cadastramento<br />

sejam revisados e ordenados de acordo com as necessidades<br />

locais. Assim será garantido que cada Casa do Fazer encontre<br />

sua vocação e traga o maior benefício possível àquela<br />

comunidade específica que a cerca.<br />

o projeto Casa do Fazer foi pensado para<br />

oferecer de maneira gratuita às famílias carentes cursos<br />

profissionalizantes e outras atividades que elevem suas<br />

oportunidades de inserção no mercado de trabalho.<br />

Esta é uma podero-sa ferramenta de promoção<br />

do desenvolvimento social<br />

sustentável, segundo a qual a<br />

sociedade, em todas as suas<br />

esferas, estará contribuindo<br />

para a promoção do desenvolvimento<br />

sustentado e<br />

inclusivo e eliminando os<br />

mecanismos de assistencialismo<br />

e perpetuação da<br />

dependência dos cidadãos<br />

com o Estado.<br />

Made in Brasil<br />

59


TROFÉU PERSONALIDADE EMPRESARIAL SUSTENTÁVEL <strong>2008</strong><br />

Jornalista Adolfo Martins<br />

Responsabilidade Social levada a sério<br />

Trata-se de justa homenagem ao jornalista Adolfo<br />

Martins de oliveira, Diretor-Presidente do Grupo Folha<br />

Dirigida, com sede no Rio de Janeiro, com atuação em prol de<br />

ações culturais e de cidadania publicamente reconhecidas, e<br />

cujo currículo e carreira conhecemos agora.<br />

Nascido em Araxá, Minas Gerais, Adolfo Martins<br />

de oliveira iniciou sua carreira, no Rio, como estagiário do<br />

Diário de Notícias em 1965, desempenhando as funções de<br />

repórter, redator, editorialista, chefe de reportagem e editor<br />

de educação. Criou, também, a editoria de educação do Jornal<br />

dos Sports.<br />

Em 1985, fundou a Folha Dirigida, jornal voltado para<br />

as áreas de educação, concursos e mercado de trabalho, que<br />

hoje circula em todos os estados da Federação tendo, em<br />

outubro último, alcançado a impressionante tiragem de dois<br />

milhões de exemplares mensais. o Grupo atua também no<br />

mercado de livros e de material didático, tendo editado mais<br />

de 250 mil volumes com vários títulos.<br />

Tendo trabalhado ao lado de jornalistas consagrados<br />

como Carlos Heitor Cony, Fernando Segismundo, otto Maria<br />

Carpeaux, Tobias Pinheiro, Hélio Rocha, Ana Arruda e outros,<br />

Adolfo Martins de oliveira foi eleito Educador do Ano, em<br />

2002, pela Academia Brasileira de Educação. É membro da<br />

Academia Fluminense de Educação. Recebeu o Título de<br />

Cidadão do Estado do Rio de Janeiro, da ALERJ.<br />

Recebeu ainda a Medalha Pedro Ernesto, da Câmara<br />

Municipal do Rio de Janeiro, foi agraciado com a Medalha<br />

Amigo da Marinha, recebeu a Medalha Marechal Cordeiro<br />

de Farias, da Escola Superior de Guerra e a Distinção<br />

Adesguiana.<br />

Em 2004 foi agraciado pela Universidade Castelo<br />

Branco com o Título de Doutor Honoris Causa.<br />

Este ano, recebe da Câmara de Comércio e Indústria<br />

do Estado do Rio de Janeiro o título Personalidade Empresarial<br />

<strong>Sustentável</strong> <strong>2008</strong>.<br />

Folha Dirigida<br />

A Folha Dirigida nasceu de um projeto modesto. Em<br />

uma pequena sala no histórico edifício odeon, na Cinelândia,<br />

uma velha máquina de escrever Remington - hoje guardada<br />

como relíquia - era dividida pelos pioneiros Adolfo Martins,<br />

Arnaldo Martins e Maurício Figueiredo. o diagramador era<br />

Luiz Carlos de oliveira.<br />

o primeiro número tinha apenas oito páginas. Foi para<br />

as ruas em novembro de 1985, distribuído por Ary Scudieri.<br />

Naquela época, foram colocados à venda 3 mil<br />

exemplares, em 117 bancas da cidade. Quase toda a tiragem<br />

ficou encalhada: 2.680 jornais, para ser mais específico. Para<br />

uma pequena empresa iniciante, furar os grandes esquemas<br />

de divulgação era complicado demais. Mas naquele grupo<br />

pioneiro ninguém era de desistir fácil.<br />

Com o passar dos anos, o jornal Folha Dirigida foi<br />

crescendo. Para completar o sucesso de todo esse processo,<br />

um fator fundamental: o mercado exigia um produto que<br />

oferecesse informação de qualidade sobre concursos e<br />

empregos.<br />

60 Made in Brasil<br />

Foi trilhando esse caminho que, em abril de 1987, o<br />

jornal passava a ser rodado semanalmente, deixando de ser<br />

quinzenal. Em novembro do mesmo ano, o número de páginas<br />

passou de oito para 12. A manchete anunciava a divulgação<br />

do edital do concurso para o Metrô.<br />

Era um tempo onde cobrar transparência de editais e<br />

listas de aprovados significava travar uma luta quase inglória,<br />

porque, naquela época, ainda não havia a obrigatoriedade do<br />

concurso público, estabelecida pela Constituição em 1988.<br />

Somente no Edifício odeon, o jornal passou por três<br />

salas, na medida em que os espaços se tornavam insuficientes<br />

para acompanhar seu crescimento.<br />

oito anos depois de criado, já desfrutando de grande<br />

credibilidade, o jornal mudou para um prédio todo reformado,<br />

de quatro andares, na Rua do Senado, 229. Só neste local a<br />

redação foi informatizada - um avanço que permitiu sonhos<br />

mais altos. A velha Remington de teclas azuis foi finalmente<br />

aposentada.<br />

Em pouco tempo, a nova sede também se tornou<br />

pequena para o desenvolvimento editorial da Folha Dirigida.<br />

A circulação média do jornal pulou para 400 mil exemplares<br />

mensais, incluindo a Folha do Concurso, o Caderno de Testes,<br />

o Caderno de Estudos, o Caderno do Vestibular, a Folha do<br />

Turismo, a Folha do Shopping e outras publicações.<br />

o jornal ganhou repercussão nacional, com duas<br />

edições locais por semana, extras e edições Nacional e<br />

Paulista. o sucesso editorial foi tão grande que a gráfica do<br />

Jornal do Commércio - onde a Folha Dirigida rodou por 12<br />

anos seus exemplares - já não conseguia atender à demanda.<br />

Era chegada a hora de possuir uma rotativa própria, com<br />

a certeza de que a saúde financeira da empresa não seria<br />

abalada.<br />

Começou a procura por um local para a instalação. Foi<br />

quando surgiu a oportunidade de adquirir o prédio que havia<br />

sido a sede do Diário de Notícias, onde Adolfo Martins iniciou<br />

sua carreira no Rio, como estagiário, em 1965, chegando a<br />

editor de Educação. Sem dúvida, uma feliz coincidência.<br />

A licitação para aquisição do prédio, realizada pela<br />

Caixa Econômica Federal, foi vencida pela Folha Dirigida, em<br />

23 de abril de 1997. Um mês depois era assinado o contrato<br />

de financiamento.<br />

Do espaço inicial, de 24 metros quadrados, a Folha<br />

Dirigida passou para<br />

6.500 metros quadrados,<br />

distribuídos em sete<br />

andares. Finalmente, no<br />

dia 12 de outubro de 97 era<br />

inaugurada a rotativa com<br />

uma grande festa.<br />

A Folha Dirigida<br />

mudou de endereço e de<br />

cara, mas continuou fiel ao<br />

seu compromisso inicial, de<br />

seriedade e independência<br />

em relação aos assuntos<br />

educacionais e de recursos<br />

humanos.


TROFÉU PERSONALIDADE PÚbLICA <strong>2008</strong><br />

José Domingos Vargas<br />

Superintendente Regional da Caixa Econômica Federal<br />

Compromisso com o desenvolvimento do<br />

Rio de Janeiro<br />

Trata-se de justa homenagem a José Domingos<br />

Vargas, Superintendente Regional da Caixa Econômica<br />

Federal, com atuação em prol de ações de responsabilidade<br />

social publicamente reconhecidas, e cujo currículo e carreira<br />

conhecemos agora.<br />

José Domingos Vargas, Superintendente Regional da<br />

Caixa Econômica Federal, graduado em Administração com<br />

Especialização em Recursos Humanos, MBA em Marketing<br />

pela Fundação Getúlio Vargas e MBA Executivo Internacional<br />

pela Amana-Key Desenvolvimento e Educação Ltda.<br />

Foi admitido na CAIXA através de concurso público<br />

em 1978, no Rio de Janeiro. Durante os anos de 1981 a 1992,<br />

atuou como Gerente Geral em diversas Agências. Em 1993,<br />

assumiu o cargo de Adjunto de Diretor. No ano seguinte,<br />

assumiu a Gerência de operações Comerciais no Rio de<br />

Janeiro. Já em 1995, assumiu a Superintendência de Negócios<br />

do Escritório Rio de Janeiro Norte. Quatro anos mais tarde,<br />

é empossado Superintendente Regional da Caixa no Rio de<br />

Janeiro, cargo que ocupa até a presente data.<br />

Caixa Econômica Federal<br />

Criada em 1861, a CAIXA é o principal agente das<br />

políticas públicas do governo federal e, de uma forma ou de<br />

outra, está presente na vida de milhões de brasileiros. Isso<br />

porque a CAIXA – uma empresa 100% pública – atende não<br />

só os seus clientes bancários, mas todos os trabalhadores<br />

formais do Brasil, estes por meio do pagamento de FGTS, PIS<br />

e seguro-desemprego; beneficiários de programas sociais e<br />

apostadores das Loterias.<br />

Além disso, ao priorizar setores como habitação,<br />

saneamento básico, infra-estrutura e prestação de serviços,<br />

a CAIXA exerce um papel fundamental na promoção<br />

do desenvolvimento urbano e da justiça social no país,<br />

contribuindo para melhorar a qualidade de vida da população,<br />

especialmente a de baixa renda.<br />

A atuação da CAIXA também se estende aos palcos,<br />

salas de aula e pistas de corrida, com o apoio a iniciativas<br />

artístico-culturais, educacionais e desportivas.<br />

Promover a inclusão social é um dos principais<br />

objetivos da CAIXA. E uma das melhores formas de tornála<br />

realidade é o apoio a iniciativas artístico-culturais,<br />

educacionais e desportivas.<br />

Esporte - A CAIXA é uma das principais incentivadoras do<br />

esporte brasileiro. o atletismo nacional tem na CAIXA a<br />

sua patrocinadora oficial. Por intermédio da Confederação<br />

Brasileira de Atletismo, atletas de todo o Brasil podem<br />

preparar-se para competições nacionais e internacionais.<br />

Por meio das Loterias, a CAIXA também patrocina<br />

o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) e os atletas do<br />

paradesporto – atletismo, natação e judô – que mais se<br />

destacaram segundo critérios técnicos definidos pelo CPB.<br />

No ano de 2006, a CAIXA iniciou o apoio inédito à ginástica<br />

brasileira, se tornando a “Patrocinadora oficial da Ginástica<br />

Artística Brasileira”. Em maio deste ano, o investimento<br />

conferido à Confederação Brasileira de Ginástica se estendeu<br />

às modalidades de Ginástica Rítmica e de Trampolim e, ainda,<br />

à criação do Circuito Brasileiro CAIXA de Ginástica.<br />

Em 2007, além da continuidade dos patrocínios<br />

citados acima, outro esporte recebe o apoio da CAIXA: a Luta<br />

olímpica.<br />

Cultura - Ao patrocinar eventos e projetos artísticos em todo o<br />

país, a CAIXA ajuda a preservar e difundir a cultura nacional. A<br />

instituição possui espaços culturais próprios em Brasília, São<br />

Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Recife e Salvador. os centros<br />

mantêm programação contínua nos espaços de galeria, teatro<br />

e museu, além de projetos de inserção social voltados para<br />

escolas públicas, contribuindo assim para facilitar o acesso de<br />

todos os segmentos sociais à arte e à cultura.<br />

Loterias - Com uma arrecadação recorde em 2005, as Loterias<br />

Caixa constituem uma importante fonte de recursos para a<br />

área social.<br />

A CAIXA possui diversos produtos e serviços<br />

que contribuem para a melhoria da qualidade de vida da<br />

sociedade, reduzindo impactos sobre o meio ambiente. Ao<br />

financiar e repassar recursos para o saneamento ambiental,<br />

a infra-estrutura, a habitação e as ações socioambientais<br />

com a comunidade, a CAIXA promove o Desenvolvimento<br />

<strong>Sustentável</strong> e contribui para o alcance das metas nacionais<br />

dos “objetivos do Milênio”.<br />

A Política Ambiental da instituição é parte do grande<br />

Projeto Corporativo de Responsabilidade Social, que busca<br />

desenvolver a cultura organizacional de sustentabilidade e<br />

adotar um comportamento proativo junto aos empregados,<br />

clientes, fornecedores e parceiros da CAIXA, para consolidar<br />

seu posicionamento de empresa pública socialmente<br />

responsável. A busca da ecoeficiência, a eliminação de<br />

desperdícios, eficiência<br />

energética, estímulo ao uso<br />

de materiais reciclados,<br />

são exemplos de ações que<br />

atingem o público interno e<br />

externo.<br />

A CAIXA acredita<br />

na compatibilidade<br />

entre lucratividade e<br />

sustentabilidade ambiental<br />

e reforça a importância<br />

das instituições financeiras<br />

para apoiar a transição para<br />

modos mais sustentáveis<br />

de produção, negócios e<br />

serviços.<br />

Made in Brasil 61


“Não guarde sonhos em casa - doe!”<br />

62 Made in Brasil<br />

A Câmara de Comércio e Indústria<br />

do Estado do Rio de Janeiro<br />

apóia a Ação da Cidadania na<br />

realização da 16ª edição da<br />

CAMPANHA<br />

NATAL SEM FOME<br />

DOS SONHOS.<br />

Você e sua Empresa podem doar<br />

alimentos não perecíveis, brinquedos e<br />

livros infanto-juvenis<br />

até o dia 15 de dezembro,<br />

das 10h às 17h,<br />

no Espaço Empresarial CAERJ,<br />

sito. à Rua da Assembléia, 77<br />

3º andar - Centro - RJ.<br />

A CAERJ e a Ação da Cidadania<br />

acreditam que só Educação<br />

com Cultura pode mudar o Brasil.


Made in Brasil<br />

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64 Made in Brasil<br />

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