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TUDO IGUAL - Destak

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06<br />

www. <strong>Destak</strong> .pt<br />

Actualidade<br />

IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII<br />

SOLIDARIEDADE Aumentam os pedidos de auxílio feitos à Cáritas Diocesanas por todo o País<br />

Portuguesespedemcada<br />

vezmaisajudaparacomer<br />

Cáritas vão levar<br />

a cabo um peditório<br />

nacional,quevai<br />

angariar fundos para<br />

ajudar quem precisa.<br />

IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII<br />

CARLA MARINA MENDES<br />

cmendes@destak.pt<br />

Numa altura de crise<br />

económica, em que,<br />

para muitos portugueses, o<br />

dinheiro estica cada vez menos,<br />

quando não é a renda<br />

de casa que fica por pagar, é<br />

acomidaquenãochegaà<br />

mesa.Sãoestesque,cada<br />

vez mais, pedem apoio à Cáritas,<br />

que não tem mãos a<br />

medir com tantas solicitações.<br />

De norte a sul do País,<br />

ilhas incluídas, as Cáritas<br />

Diocesanas «têm aumentado<br />

significativamente os pedidos<br />

de ajuda da classe média/baixa,<br />

de famílias que,<br />

de súbito, ficam no desemprego,<br />

fruto da crise que<br />

não cessa», confirmou à Lusa<br />

o seu presidente, Eugénio<br />

Fonseca.<br />

Dificuldades a crescer<br />

Às situações de extrema pobrezaque,naDiocesedeBeja,<br />

a assistente social Ana<br />

Soeiro dá conta, juntam-se<br />

outros, também com dificuldades,<br />

que procuram auxílio.<br />

Os números ajudam a<br />

confirmar a tendência. Enquanto,<br />

em 2007, o refeitório<br />

social da associação serviu<br />

32 366 refeições a quem<br />

delas precisou, no ano passado<br />

foram 41 690, quase<br />

mais dez mil. «E só este ano,<br />

de Janeiro para Fevereiro,<br />

já houve mais quatro mil pedidos»,<br />

refere Ana Soeiro.<br />

Em Braga, a situação não<br />

é diferente, reforçando a<br />

certezadeJoséCarlosDias,<br />

presidente da Cáritas local,<br />

de que a instituição vai aju-<br />

Cavacoassinala3anosdemandato<br />

Cumprem-se hoje três anos sobre o<br />

início do mandato do Presidente da<br />

República.Paraassinalaradata,CavacoSilvarealizaa5.ªjornadado<br />

RoteiroparaaInclusão,dedicadaao<br />

Desempregoeaosnovosriscosde<br />

pobreza. A iniciativa decorre nos<br />

concelhosdeBarcelos,BragaePorto.<br />

Trata-se de «um compromisso cívico»<br />

proposto aos portugueses em<br />

25 de Abril de 2006, visando a reduçãodassituaçõesdecarênciaede<br />

exclusãosocial queteimam em condicionar<br />

a vida social nacional. As<br />

desigualdades na distribuição do<br />

São cada vez mais as famílias de classe média/baixa que não conseguem pagar a renda ou pôr comida na mesa<br />

A5.ªjornadadoRoteiroparaaInclusão<br />

fala sobre Desemprego<br />

e decorre em Barcelos,<br />

Braga e Porto<br />

IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII<br />

PEDITÓRIO NAS RUAS<br />

12<br />

Arranca hoje a Semana Nacional<br />

da Cáritas, uma iniciativa<br />

que pretende sensibilizar<br />

a população para os problemas<br />

que resultam da crise.<br />

É para ajudar quem precisa<br />

que a associação vai organizar,<br />

de 12 a 15 deste mês,<br />

um peditório espalhado<br />

pelas ruas do País.<br />

dar, este ano, muito mais do<br />

queos715agregadosfamiliares<br />

que receberam apoio<br />

no ano passado.<br />

Missão: ajudar<br />

A Cáritas Portuguesa é uma<br />

instituição oficial da Conferência<br />

Episcopal, que tem<br />

como principal objectivo<br />

promover e dinamizar a<br />

acçãosocialdaIgrejaCatólica.<br />

A ideia é ajudar todos<br />

os que são «atingidos por<br />

qualquer forma de exclusão<br />

ou emergência, sem olhar a<br />

crenças, culturas, etnias ou<br />

origem». �<br />

IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII<br />

rendimento, as disparidades regionais,<br />

a ameaça da desertificação, o<br />

papel das pessoas com deficiência,<br />

a importância do voluntariado, o<br />

contributo dos imigrantes para a<br />

criação da riqueza, o enfraquecimento<br />

dos laços familiares ou a re-<br />

INACIO ROSA/LUSA<br />

dução da natalidade foram alguns<br />

dos tópicos debatidos nas anterioresetapasdoroteiro.Apelandodenovo«àforçasolidária<br />

dos portugueses», Cavaco Silva<br />

voltaaprimarpeloregistodialoganteassumidonostrêsanosdemandato.<br />

Na última visita de Estado à<br />

Alemanha, em jeito de balanço, CavacoSilvaapontoumesmo«acontribuiçãoparaapromoçãodaestabilidadepolíticanoPaís,fundamentalparaaimplementaçãodasreformas»,<br />

como a grande mais-valia da<br />

suapresidência. VERA V. FERREIRA<br />

editorial@destak.pt<br />

2ª Feira · 9 de Março de 2009<br />

PS José Lello acusou Manuel Alegre de «falta de carácter», devido ao<br />

deputado do PS ter afirmado em entrevista ao jornal Expresso que,<br />

se a lei o permitisse, seria candidato às legislativas. A divergência levou<br />

o histórico do PS Almeida Santos a afirmar que Alegre «tem direito às<br />

suas opiniões». Já Jorge Lacão e Ana Gomes demarcaram-se de Lello.<br />

LUIS ANICETO/DESTAK<br />

NUNO ALEGRIA/LUSA<br />

IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIJORGE<br />

NOGUEIRA<br />

EDITORIAL<br />

Criança, aborto<br />

e excomunhão<br />

O arcebispo do Recife tinha logo<br />

que escolher um caso tão delicado<br />

edramáticocomooabortodegémeos<br />

gerados no útero de uma<br />

menina de 9 anos, em consequência<br />

da violação pelo padrasto, para<br />

vir proclamar aos ventos a excomunhão<br />

dos cúmplices envolvidos<br />

«na morte de inocentes»! Castigo<br />

que o Vaticano secundou, sem que<br />

ambos tenham aparentemente entendido<br />

que o facto da<br />

vida da criança/mãe estar em risco<br />

lhes teria permitido considerar<br />

que se tratava de um «mal menor»,<br />

sem trair as suas «leis».<br />

A Igreja, como todas as instituições,<br />

é composta de gente inteligente<br />

e inspirada, e de outra tanta<br />

impulsiva e limitada e que, em<br />

duas penadas, dá cabo do melhor<br />

trabalho. Com a agravante de que<br />

os cargos são vitalícios, e um bispo,<br />

mesmo reformado, tem sempre<br />

um púlpito. Pela minha parte,<br />

imagino o desespero do presidente<br />

da Comissão Episcopal Brasileira<br />

quando ouviu as palavras do<br />

colega. D. António Muniz lá veio<br />

tentar emendar a mão (como tantos<br />

fazem todos os dias), dizendo<br />

que a polémica poderia ter sido<br />

IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII<br />

REGISTOS<br />

Grafiaantigade<br />

volta ao Cartão<br />

doCidadão<br />

ISABEL<br />

STILWELL<br />

AemissãodoCartãodeCidadão<br />

está a alterar o nome<br />

dos ‘manuéis’ e das ‘lurdes’<br />

para retomarem a grafia utilizada<br />

no ano de nascimento,<br />

disseàLusafonteligadaà<br />

emissãododocumento.As<br />

maiores queixas têm sido em<br />

relaçãoaonome‘Manuel’e<br />

‘Lurdes’ que, no novo cartão,<br />

passaram a ser escritos com<br />

a letra ‘o’. Quem quiser, pode<br />

pedir alteração.<br />

evitada, e diplomaticamente<br />

acrescentando: «Eu, ao invés de<br />

pensar em excomunhão, penso<br />

sempre na inclusão.» Para bom<br />

entendedor, meia palavra deveria<br />

bastar, mas de bom entendedor<br />

é que o arcebispo do Recife não<br />

parece ter nada. Continuou a multiplicar-se<br />

em entrevistas, firme<br />

na convicção de que lhe competia<br />

«alertar o público para que<br />

tenham temor às leis de Deus».<br />

É que nem sequer aproveitou para<br />

dar uma lição de Direito<br />

Canónico, explicando que são<br />

os crentes que incorrem em excomunhão<br />

quando cometem os crimes<br />

listados, ou seja, que se limitou<br />

a publicitar o que, do seu ponto<br />

de vista, estava consumado.<br />

Numa pesquisa na net, encontrei<br />

um artigo sobre «Aborto e Excomunhão»,<br />

de Jerónimo Trigo, professor<br />

da Universidade Católica,<br />

que vale a pena ler. Escreve que,<br />

em linguagem canónica, a excomunhão<br />

é uma censura, uma pena<br />

medicinal, não significando uma<br />

condenação eterna ou um juízo<br />

definitivo sobre a pessoa. «Esse<br />

pertence só a Deus», sublinha.<br />

Valha-nos isso!<br />

IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII<br />

DESLOCAÇÃO<br />

Megacomitiva<br />

paraviagem<br />

aCaboVerde<br />

É mais uma visita, mas não<br />

é assim que as autoridades<br />

cabo-verdianas estão a encarar<br />

a deslocação de José Sócrates.<br />

E não é para menos,<br />

dadaamegacomitivaque<br />

vai acompanhar o primeiro-<br />

-ministro – nove ministros e<br />

sete secretários de Estado,<br />

de um total de 120 pessoas.<br />

É por isso que as autoridadeslocaisadefinemcomo<br />

um «marco histórico».

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