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iii FEBRE REUMÁTICA

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DEMARCHI LMMF<br />

e col.<br />

Aspectos<br />

anatomopatológicos da<br />

febre reumática<br />

A fusão de uma ou<br />

mais comissuras, mesmo<br />

na ausência de fibrose das<br />

semilunares, já é fator suficiente<br />

para causar estenose<br />

aórtica (Figs. 4A, 4B<br />

e 4D). Nos indivíduos com<br />

repetidos episódios de atividade<br />

reumática, a fibrose<br />

pode progredir rapidamente<br />

e resultar em acentuada<br />

estenose aórtica,<br />

mesmo com pouca calcificação.<br />

A fusão das três comissuras e o orifício de abertura<br />

valvar, de formato triangular ou circular (Fig. 4B), são<br />

características típicas de valvopatia aórtica, reumática,<br />

de longa duração. Nesses casos, há a associação<br />

de estenose e insuficiência valvar, com predomínio de<br />

estenose na maioria dos casos (Figs. 4A, 4B e 4D) (34) .<br />

A repercussão tanto clínica como funcional da insuficiência<br />

aórtica será maior quando a fibrose e a retração<br />

das semilunares forem mais acentuadas que a fu-<br />

são das comissuras (Figs. 4C e 4E). A insuficiência<br />

aórtica é a disfunção valvar que causa maior cardiomegalia<br />

na doença reumática crônica (15) .<br />

CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROGNÓSTICO<br />

E O TRATAMENTO DOS PACIENTES<br />

O prognóstico dos pacientes é bastante variável e,<br />

principalmente, depende da intensidade da lesão valvar,<br />

de quais valvas cardíacas foram comprometidas e<br />

se ocorreram ou não complicações.<br />

O tratamento clínico na fase ativa da doença consiste<br />

no uso de antibióticos, corticóides e drogas para<br />

a insuficiência cardíaca.<br />

Para a prevenção de surtos recorrentes da doença,<br />

usam-se antibióticos, principalmente a penicilina, por<br />

tempo prolongado.<br />

O tratamento cirúrgico dos pacientes com lesões<br />

valvares crônicas, seja por comissurotomia (Figs. 3B e<br />

3D) ou substituição da valva por prótese valvar, muito<br />

contribuiu para a melhor e maior sobrevida desses pacientes<br />

(5) .<br />

Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo — Vol 15 — N o 1 — Janeiro/Fevereiro de 2005 25

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