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Associações se<br />
mobilizam pela<br />
aprovação do Auxílio-<br />
Moradia para juízes<br />
Pág. 3<br />
Seções Judiciárias têm<br />
novos diretores<br />
Pág 12<br />
Desembargador<br />
Francisco Betti lança<br />
livro sobre crimes<br />
contra Sistema<br />
Financeiro no Brasil<br />
Pág. 14<br />
Informativo da Associação<br />
dos Juízes Federais<br />
da 1 a Região<br />
Edição 39<br />
agosto/<strong>setembro</strong> de <strong>2009</strong><br />
7º ENCONTRO ANUAL DA AJUFER<br />
Saiba como foi o evento realizado<br />
no Hotel Iberostar Bahia<br />
Págs. 6 a 9<br />
PROMOÇÃO<br />
Proposta de<br />
alteração da<br />
Resolução é<br />
entregue ao<br />
Corregedor da JF<br />
da 1ª Região<br />
Pág. 11<br />
CRÔNICA: Lambada, por Rui Costa Gonçalves - Pág. 15<br />
NOVAS VARAS<br />
Estudo ajudará<br />
CJF e TRF-1 a<br />
Região a fixarem<br />
critérios para<br />
instalação das<br />
novas unidades<br />
Pág. 3<br />
VAGA DO QUINTO: Preenchimento por magistrado de carreira é rejeitado pelo<br />
TRF-1ª Região - Pág. 5
Associação participativa<br />
O<br />
momento é importante para compartilhar duas profícuas experiências<br />
que obtivemos nos últimos meses. O trabalho desenvolvido<br />
pela comissão criada para analisar a resolução<br />
600-17/2007, propondo alterações nas regras de promoção de juízes<br />
substitutos, e pela comissão que estudou os critérios para distribuição<br />
e instalação das novas varas federais na Primeira Região merece<br />
atenção de todos nós.<br />
Os resultados foram apresentados recentemente ao Tribunal Regional<br />
Federal, conforme informamos na nossa lista de discussão. O<br />
assunto também está neste jornal. São análises, números, gráficos e<br />
sugestões com grande embasamento teórico. A dedicação dos colaboradores<br />
é destacável. Os juízes aprofundaram as análises com<br />
objetivo de oferecer contribuição sólida, com reflexos da preocupação<br />
e posição da AJUFER sobre os dois temas.<br />
Este espírito de colaboração deve continuar. Afinal, a Associação<br />
é feita por todos nós. O modelo das comissões de estudo, utilizado<br />
sempre que há necessidade de realizar uma análise mais aprofundada<br />
sobre determinado assunto, continuará sendo adotado. É a oportunidade<br />
para os colegas dos vários estados oferecerem suas sugestões<br />
e conhecimentos para a construção de projetos diferenciadores junto<br />
aos diversos órgãos, principalmente o nosso Tribunal.<br />
Sabemos, os desafios são muitos. Eles se renovam à medida que<br />
deparamos com novas realidades no dia-a-dia. Cabe à AJUFER, expressiva<br />
e reconhecida como é, seguir com entusiasmo sua linha de<br />
atuação pró-ativa. Ao sugerir, debater e acompanhar a evolução dos<br />
principais temas da pauta institucional, a Associação se releva cada<br />
vez mais forte, capaz de perseguir e alcançar os vários objetivos, inclusive<br />
em parceria com as demais entidades.<br />
Nesta edição do <strong>Jornal</strong> da AJUFER, informamos sobre algumas<br />
destas iniciativas que vem sendo tomadas, como é o caso da mobilização<br />
pela aprovação do auxílio-moradia para juízes. Também destacamos<br />
os principais momentos do nosso 7º Encontro Anual, realizado<br />
na Bahia. Foi, sem dúvida, uma grande oportunidade para reflexão<br />
sobre temas presentes na pauta da Justiça Federal, como também<br />
para o entrosamento e confraternização entre os associados. E você<br />
ainda terá a oportunidade de conferir a produção intelectual de alguns<br />
colegas, tanto na seção de artigo, como na crônica mensal.<br />
A sua participação na definição das estratégias da Associação é<br />
muito importante. E também serão sempre bem-vindas as sugestões<br />
de entrevista, artigos e demais indicações de abordagens para este<br />
jornal e para o nosso site.<br />
Moacir Ferreira Ramos<br />
Presidente<br />
presidente@ajufer.org.br<br />
expediente<br />
Presidente:<br />
Moacir Ferreira Ramos (DF)<br />
1º Vice-Presidente:<br />
José Magno Linhares Moraes (MA)<br />
2º Vice-Presidente:<br />
Fernando da Costa Tourinho Neto (DF)<br />
Secretário-Geral:<br />
José Carlos Machado Júnior (MG)<br />
Diretora Financeira e do Patrimônio:<br />
Solange Salgado da Silva Ramos de<br />
Vasconcelos (DF)<br />
Diretor Cultural:<br />
Paulo Ernane Moreira Barros (GO)<br />
Diretor Social e de Benefícios:<br />
Arthur Pinheiro Chaves (PA)<br />
Diretor de Eventos:<br />
Régis de Souza Araújo (PI)<br />
Diretor de Divulgação e<br />
Comunicação Social:<br />
Hamilton de Sá Dantas (DF)<br />
Diretor de Convênios:<br />
Márcio Luiz Coelho de Freitas (AM)<br />
Diretor de Assuntos da<br />
Magistratura:<br />
Roberto Carvalho Veloso (MA)<br />
Diretor de Assuntos Legislativos:<br />
Osmane Antônio dos Santos (PA)<br />
Diretor de Projetos Especiais:<br />
Klaus Kuschel (MG)<br />
MEMBROS DO CONSELHO FISCAL<br />
Efetivos:<br />
1 – Renato Grizotti Júnior (MG)<br />
2 – Reynaldo Soares da Fonseca (DF)<br />
3 – Adverci Rates Mendes de Abreu (MT)<br />
Suplentes:<br />
1 – Marla Consuelo Santos Marinho (BA)<br />
2 – Paulo Augusto Moreira Lima (GO)<br />
3 – Paulo Alckmin Costa Júnior (MG)<br />
painel<br />
Turma Nacional de Uniformização (TNU) dos Juizados<br />
Especiais Federais (JEFs) tem nova Presidência – O ministro<br />
Francisco Falcão é o novo presidente da TNU. Três novos juízes também<br />
passaram a integrar a Turma. A segunda região indicou o juiz federal<br />
José Eduardo do Nascimento, que atua na Turma Recursal do Espírito<br />
Santo, para substituir o juiz Ricarlos Almagro Vitoriano Cunha. Da quarta<br />
região, chegou o juiz federal José Antonio Savaris, titular do 1º JEF Previdenciário<br />
de Curitiba e coordenador seccional dos juizados no Paraná,<br />
que fica no lugar do Juiz Sebastião Ogê Muniz. A quinta região indicou o<br />
Juiz Federal Ronivon de Aragão, integrante da Turma Recursal de Sergipe,<br />
para atuar em substituição ao juiz Élio Wanderley de Siqueira Filho.<br />
Também compõe a TNU os juízes Derivaldo de Figueiredo Bezerra Filho,<br />
Jacqueline Michels Bilhalva, Cláudio Roberto Canata, Manoel Rolim<br />
Campbell Penna, Carolina Lins Pereira, Otávio Henrique Martins Port,<br />
Rosana Noya Alves Weibel Kaufmann.<br />
Seções judiciárias participam da Semana Nacional da<br />
Conciliação – A Justiça Federal da 1ª Região participou entre 14 e 18<br />
de <strong>setembro</strong> da Semana Nacional da Conciliação. O objetivo do evento<br />
foi dar cumprimento à Meta 2 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a<br />
identificação, seleção e julgamento – até 31 de dezembro deste ano –<br />
de todos os processos que ingressaram na Justiça (estadual, federal e<br />
especializada) até 31 de dezembro de 2005, em 1.º, 2.º grau ou tribunais<br />
superiores. Na Justiça Federal do Amazonas, por exemplo, metade das<br />
varas da capital e a vara única da Subseção Judiciária de Tabatinga/AM<br />
separaram ações referentes à Meta 2 para a semana do movimento. Ao<br />
todo, 60 processos tiveram audiências pré-agendadas para o mutirão. A<br />
Meta 2, foi criada durante o 2.º Encontro Nacional do Judiciário, ocorrido<br />
no dia 16 de fevereiro, em Belo Horizonte (MG). Foram traçadas 10<br />
metas de nivelamento a serem atingidas pelo Judiciário neste ano, a fim<br />
de proporcionar maior agilidade e eficiência à tramitação dos processos.<br />
Processos passam a ser eletrônicos – Mais dezessete tribunais<br />
brasileiros aderiram ao sistema de envio de processos para o Superior<br />
Tribunal de Justiça (STJ), via internet. Agora, são 20 tribunais inseridos<br />
no “Justiça na Era Virtual”, projeto que tem o objetivo de informatizar<br />
todo o trâmite processual e acabar com os processos de papel até 2010.<br />
O Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal irão disponibilizar R$ 154<br />
milhões de reais para a modernização e informatização de toda a Justiça<br />
Federal. A virtualização dos processos permite, por exemplo, que advogados<br />
e partes consultem as informações de interesse e peticionem em<br />
suas causas a qualquer momento e lugar do mundo. A nova tecnologia<br />
possibilita, ainda, que, em poucos minutos, os processos sejam recebidos,<br />
registrados, autuados, classificados e distribuídos aos relatores com<br />
segurança, economia e transparência. Com a adesão dos tribunais, 75%<br />
da segunda instância da justiça brasileira fará parte da virtualização dos<br />
processos. O Tribunal Regional Federal 1ª Região participa do projeto.<br />
COMUNICAÇÕES E IMPRENSA<br />
Gerência de Comunicação<br />
Rafael Braga<br />
rafael@ajufer.org.br<br />
Projeto Gráfico e Diagramação<br />
Jordania Alves<br />
jordania@ajufer.org.br<br />
Revisão<br />
Patrícia Almeida<br />
Impressão<br />
CROMOGRAF – (61)3297-1447/8490-1446<br />
Tiragem<br />
5.000 exemplares<br />
Contato:<br />
SAUS Qd. 03 Bl. “C”, Salas 310/311<br />
Ed. Business Point<br />
CEP.: 70070-934 Brasília-DF<br />
Tel.: (61)3223-1562 / 3225-9951<br />
Fax: (61) 3321-1677<br />
Internet:<br />
www.ajufer.org.br<br />
Secretaria da AJUFER:<br />
ajufer@ajufer.org.br<br />
Assessoria de Imprensa:<br />
imprensa@ajufer.org.br<br />
Assessoria de Convênios:<br />
convenios@ajufer.org.br<br />
Assessoria de Eventos:<br />
eventos@ajufer.org.br<br />
COLABORADORES<br />
Todos os artigos assinados<br />
neste jornal são de responsabilidade<br />
de seus autores.
DISTRIBUIÇÃO DAS NOVAS VARAS<br />
FEDERAIS<br />
Estudo realizado pela AJUFER ajudará Conselho da Justiça Federal e Tribunal Regional<br />
Federal da 1º Região a fixar critérios para instalação das novas unidades da Justiça Federal<br />
No dia 16 de <strong>setembro</strong>, a Associação<br />
dos Juízes Federais da<br />
1ª Região (AJUFER) entregou ao<br />
presidente do Tribunal Regional<br />
Federal da 1ª Região (TRF1),<br />
Desembargador Federal Jirair<br />
Aram Meguerian, os resultados<br />
dos estudos realizados para<br />
subsidiar a distribuição geográfica<br />
das novas 230 varas federais<br />
criadas pela Lei 12.011/09.<br />
O presidente da AJUFER,<br />
Moacir Ferreira Ramos lembrou<br />
que uma das finalidades da Associação<br />
é colaborar com a administração<br />
do Poder Judiciário<br />
Federal. Por isso, foi instituída<br />
uma comissão de associados<br />
na quarta-feira, 16 de <strong>setembro</strong><br />
de <strong>2009</strong>, com a incumbência<br />
de analisar as necessidades de<br />
toda a Primeira Região, no que<br />
diz respeito à instalação de novas<br />
varas. O Desembargador<br />
Federal Reynaldo Soares da<br />
Fonseca (TRF1) e os juízes federais<br />
Arthur Pinheiro Chaves<br />
(SJ/PA), Carlos Eduardo Castro<br />
Martins (SJ/BA), Klaus Kushel<br />
(SJMG), Márcio Luiz Coelho de<br />
Freitas (SJ/AM) e Nazareno César<br />
Moreira Reis (SJ/PI) integraram<br />
o grupo.<br />
No documento, a AJUFER<br />
informa que tem conhecimento<br />
de que o Conselho da Justiça<br />
Federal (CJF) já havia elaborado<br />
estudos, inclusive definindo o<br />
chamado “Indicativo de Carência<br />
de Varas da Justiça Federal<br />
– ICVJF”, antes mesmo da Lei<br />
que criou as novas varas. Assim,<br />
a Comissão ressaltou “não sei o<br />
objetivo dos estudos realizados<br />
negar a legitimidade ou criticar<br />
a aplicação do ICVJF”. Ao contrário,<br />
a intenção é oferecer elementos<br />
suplementares para que<br />
Juízes da AJUFER se encontram com Pres.<br />
do TRF-1ª Região para entregar estudo sobre<br />
distribuição de varas federais<br />
a decisão sobre a localização das<br />
varas considere, inclusive para<br />
aplicação do próprio ICVJF, “outras<br />
evidências a respeito da necessidade<br />
da presença de juízes<br />
federais na área de abrangência<br />
da 1ª Região da Justiça Federal”.<br />
O estudo contém informações<br />
sobre as peculiaridades da<br />
1ª Região, comparações baseadas<br />
na realidade de outras jurisdições,<br />
demandas, matérias, número<br />
de habitantes e processos,<br />
gráficos e uma série de outros<br />
dados que, condensados e analisados,<br />
resultam em conclusões<br />
proveitosas para ajudar na definição<br />
final referente a distribuição<br />
das varas.<br />
O presidente do TRF1, também<br />
membro do Conselho da<br />
Justiça Federal (CJF), explicou<br />
que o Tribunal conjuga do mesmo<br />
interesse, por isso elaborou<br />
sua avaliação/estudo sobre a<br />
instalação das varas. O material<br />
deverá ser encaminhado ao CJF<br />
na próxima semana. As informações<br />
consolidadas pela AJUFER<br />
Des. Reynaldo Fonseca observa mapa de distribuição das<br />
varas federais<br />
serão úteis, afirmou. Ele recebeu<br />
os associados da AJUFER<br />
acompanhado do Juiz Federal<br />
auxiliar da Presidência, Reginaldo<br />
Márcio Pereira.<br />
Além do presidente Moacir<br />
Ramos, representaram a Associação<br />
no encontro, os juízes Carlos<br />
Eduardo Castro Martins, Ricardo<br />
Associações se mobilizam pela aprovação do<br />
Auxílio-Moradia para juízes<br />
César Mandarino, Náiber Pontes<br />
de Almeida, Newton Pereira Ramos<br />
Neto, Gilda Maria Carneiro<br />
Sigmaringa Seixas, Ivanir César<br />
Ireno Júnior, que é presidente da<br />
Associação dos Juízes Federais<br />
de Minas Gerais (Ajufemg) e o Desembargador<br />
Reynaldo Soares da<br />
Fonseca.<br />
O presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Desembargador Federal Jirair Aran Meguerian, recebeu a visita dos presidentes<br />
da AJUFER, Moacir Ferreira Ramos; da AJUFE, Fernando Mattos, além de diretores das duas entidades. No encontro, os representantes<br />
pediram apoio à proposição do auxílio moradia para juízes federais, apresentada ao Conselho da Justiça Federal (CJF).<br />
Jirair Meguerian é o relator da proposição no CJF. Os magistrados apresentaram justificativas em prol da aprovação do pleito e<br />
pediram urgência na tramitação da matéria no Conselho.<br />
A resposta foi no sentido de que as reivindicações serão reforçadas aos demais conselheiros e que se fará o possível para discutir<br />
e resolvê-las.
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO AMAZONAS<br />
AJUFER participa da inauguração de novas instalações e posse da direção do Foro<br />
O presidente da Associação<br />
dos Juízes Federais 1ª Região<br />
- AJUFER, Moacir Ferreira Ramos,<br />
participou da posse da<br />
nova diretoria do Foro da Seção<br />
Judiciária do Amazonas (SJAM),<br />
no dia 31 de agosto. Foram empossados<br />
como diretor, o Juiz<br />
Federal Márcio Luiz Coelho de<br />
Freitas, e como vice-diretor, o<br />
Juiz Federal Dimis da Costa<br />
Braga. Na ocasião também foram<br />
inauguradas as novas instalações<br />
da Justiça Federal em<br />
Manaus.<br />
Vários associados estiveram<br />
presentes, além do presidente<br />
do Tribunal Regional Federal da<br />
1ª Região (TRF1), Desembargador<br />
Federal Jirair Aram Meguerian;<br />
e o vice-presidente do<br />
TRF1, Desembargador Antônio<br />
Souza Prudente. Autoridades<br />
locais também compareceram.<br />
Na primeira parte do evento,<br />
a Banda de Música do Comando<br />
Militar da Amazônia executou<br />
o Hino Nacional. Foi feito o<br />
hasteamento do Pavilhão Nacional<br />
e das Bandeiras do Estado<br />
e do TRF, além do plantio simbólico<br />
de uma muda de mogno<br />
para compensar a extração de<br />
uma palheteira, cortada com a<br />
autorização da Coordenação<br />
de Arborização e Paisagismo<br />
da Secretaria Municipal de Meio<br />
Ambiente do Município (Semma).<br />
Na segunda parte, o presi-<br />
dente do TRF1 empossou os<br />
novos dirigentes da Seção Judiciária<br />
do Amazonas para o período<br />
de <strong>2009</strong>/2010. Em seguida,<br />
apresentou-se o Coral da Seção<br />
Judiciária, que integra o projeto<br />
sócio-cultural-ambiental, implementado<br />
na gestão do Juiz Federal<br />
Antônio Francisco do Nascimento.<br />
No final, o novo diretor<br />
e o vice receberam os cumprimentos<br />
durante um brunch, patrocinado<br />
pela Caixa Econômica<br />
Federal.<br />
O novo prédio da Justiça Federal<br />
em Manaus, localizado na<br />
Av. André Araújo, 25 – Aleixo,<br />
possui quatro andares; térreo e<br />
estacionamento para trinta veículos<br />
no subsolo, tem uma proposta<br />
ecológica com sistema de<br />
captação de águas pluviais, que<br />
serão utilizadas na jardinagem,<br />
limpeza de áreas externas e nos<br />
sanitários. À princípio, o prédio<br />
abrigará cinco das seis varas da<br />
Seccional, mais o protocolo, a<br />
Diretoria do Foro e a Secretaria<br />
Administrativa. A construção<br />
prevê a circulação de pessoas<br />
com necessidades especiais,<br />
facilita o acesso do público externo<br />
e distribui os espaços corporativos<br />
de forma racional e<br />
planejada.<br />
VII Jornada Jurídica<br />
Dando continuidade à programação,<br />
a SJAM realizou às<br />
14h, no plenário da Seccional,<br />
Os juízes federais Fernando Matos, presidente da Associação dos<br />
Juízes Federais do Brasil ( AJUFE ), e Moacir Ferreira Ramos, presidente<br />
da Associação dos Juízes Federais da 1ª Região ( AJUFER) ,<br />
estiveram em Belém (PA) na segunda-feira (24/08) para prestar solidariedade<br />
ao juiz federal Rubens Rollo D’Oliveira, diante dos fatos que o<br />
envolveram na segunda-feira (17/08).<br />
Estiveram ainda em Belém, os juízes federais José Carlos Machado<br />
e Ricardo Mandarino, respectivamente presidente e membro da Comissão<br />
das Prerrogativas da Magistratura da <strong>Ajufer</strong>, e o juiz federal aposentado<br />
Lindoval Marques de Brito, advogado designado pelas duas<br />
entidades.<br />
Acompanhados do juiz federal substituto Arthur Pinheiro Chaves,<br />
delegado da Ajufe no Pará e diretor Social e de Benefícios da <strong>Ajufer</strong>,<br />
os magistrados se encontraram com o vice-prefeito de Belém, Anivaldo<br />
Vale, e com o secretário de Segurança Pública do Pará, Geraldo<br />
Araújo.<br />
Segundo os juízes, o secretário informou ter recebido da governadora<br />
Ana Júlia Carepa a determinação para que se “apure rigorosamente<br />
Autoridades locais, desembragadores e juízes federais na<br />
inauguração das novas instalações da Seccional<br />
a VII Jornada Jurídica da Seção<br />
Judiciária.<br />
Aproximadamente 120 pessoas,<br />
dentre convidados, servidores<br />
e estudantes, prestigiaram<br />
o ciclo de debates, que teve<br />
início com a palestra magna<br />
“Tutela Cautelar do Agravo e a<br />
Garantia Fundamental do Processo<br />
Justo”, ministrada pelo vice-presidente<br />
do TRF1, Antônio<br />
Souza Prudente. Os trabalhos<br />
foram mediados pelo Juiz Federal<br />
Vallisney de Souza Oliveira.<br />
Após o intervalo, a Juíza<br />
Federal Maria Lúcia Gomes<br />
de Souza se apresentou com<br />
o tema “A exigência do Prévio<br />
Requerimento Administrativo e<br />
o Direito de Acesso à Justiça”,<br />
e contou com a colaboração da<br />
procuradora da Fazenda Nacional<br />
no Amazonas, Omara Gusmão.<br />
Encerrando a jornada, o<br />
vice-diretor do foro e coordenador<br />
do Juizado Especial Federal<br />
do Amazonas, Dimis da Costa<br />
Braga conferenciou: “O papel<br />
do Juizado Especial Federal na<br />
Construção dos Direitos Humanos<br />
na Amazônia”, as arguições<br />
ficaram com o Promotor Substituto<br />
do Ministério Público do<br />
Estado, Vitor Moreira da Fonsêca.<br />
Os trabalhos dessa segunda<br />
etapa foram presididos<br />
pelo Juiz Federal em auxílio à<br />
Presidência, Reginaldo Márcio<br />
Pereira.<br />
AJUFER e AJUFE prestam solidariedade a associado no Pará<br />
Com informações da<br />
SECOS/SJAM<br />
se houve algum ato arbitrário cometido por agentes de segurança do<br />
Estado”, por ocasião dos incidentes que envolveram o juiz.<br />
Os presidentes da Ajufe e da <strong>Ajufer</strong> informaram ter encaminhado à<br />
Secretaria de segurança Pública do Pará e à Prefeitura de Belém representações<br />
administrativas em que fundamentam ter havido violação<br />
das prerrogativas legais da magistratura.<br />
Nas representações, os magistrados pedem a apuração das infrações<br />
administrativas cometidas por policiais militares e guardas municipais,<br />
bem como pelos “ordenadores e executores da prisão ilegal,<br />
abusiva e arbitrária do juiz federal Rubens Rollo D’Oliveira, com a imposição<br />
de algemas.”<br />
Autoridades das associações também estiveram com o superintendente<br />
da Polícia Federal, Manoel Abbadi, para formalizar pessoalmente<br />
pedido de abertura de inquérito. Na Procuradoria da República, os presidentes<br />
da Ajufe e da <strong>Ajufer</strong> se encontraram com o procurador-chefe<br />
do MPF, o procurador regional da República José Augusto Torres Potiguar,<br />
a quem expuseram as providências adotadas para a apuração<br />
dos incidentes.
VAGA DO QUINTO/OAB<br />
Preenchimento por magistrado de carreira é rejeitado pelo TRF-1ª Região<br />
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) indeferiu, na<br />
sexta-feira (28/08), o pedido formulado pela Associação dos Juízes<br />
Federais da 1ª Região (AJUFER) para que o provimento da vaga<br />
decorrente da aposentadoria do Desembargador Federal Carlos<br />
Fernando Mathias fosse feito por magistrado de carreira.<br />
A AJUFER, e a Associação dos Juízes Federais do Brasil (AJU-<br />
FE), que ingressou na ação como interessada, defenderam a regra<br />
favorável ao preenchimento da vaga destinada à Ordem dos Advogados<br />
do Brasil (OAB), por juiz federal.<br />
Mas o pedido foi negado pela maioria dos Desembargadores<br />
presentes à Seção. O único voto de apoio à tese das Associações<br />
foi proferido pelo Desembargador Federal Luciano Tolentino Amaral.<br />
Ele ressaltou, em plenário, a possibilidade e a conveniência de<br />
reabrir a discussão da questão, em que pese o entendimento do<br />
Supremo Tribunal Federal (mais novo) em sentido contrário aos fundamentos<br />
adotados pela AJUFER e pela AJUFE. Os outros votos,<br />
contrários ao pedido das entidades – inclusive o do Relator, Desem-<br />
bargador Olindo Menezes – se limitaram à manifestação da necessidade<br />
de manutenção do entendimento do STF.<br />
O presidente da AJUFER, Juiz Federal Moacir Ferreira Ramos,<br />
disse estar surpreso pelo placar quase que absolutamente desfavorável<br />
à tese da AJUFER e da AJUFE. “Respeitamos o entendimento<br />
da maioria, manifestado nos votos discordantes da nossa tese.<br />
Porém, conscientes dos nossos objetivos, avaliaremos a conveniência<br />
da impetração de mandado de segurança, judicilializando a<br />
matéria”, disse. Segundo ele, por causa do interesse da classe, há<br />
possibilidade de o tema ser definido no Supremo Tribunal Federal,<br />
diante da nova composição daquela Corte.<br />
O Advogado Flávio Carvalho Britto, do Escritório de Advocacia<br />
Binenbojm, Gama Carvalho Brito, fez a defesa oral da tese das<br />
Associações. Além do presidente da AJUFER, acompanharam o<br />
julgamento o diretor Social e de Benefícios da Associação, Juiz Federal<br />
Arthur Pinheiro Chaves e o secretário-geral da AJUFE, Juiz<br />
Jurandi Borges Pinheiro.<br />
NOVO CORREGEDOR-GERAL DA<br />
JUSTIÇA FEDERAL<br />
AJUFER acompanha posse do ministro Francisco Falcão, que também assumiu a direção do Centro de<br />
Estudos Judiciários (CEJ) e a presidência da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais<br />
O presidente da Associação<br />
dos Juízes federais da 1ª Região<br />
– AJUFER, Moacir Ferreira<br />
Ramos, participou na terça-feira<br />
(18/08), da posse do novo corregedor-geral<br />
da Justiça Federal,<br />
ministro Francisco Falcão. No<br />
ato de posse, o ministro afirmou<br />
ter ciência dos grandes desafios<br />
e graves responsabilidades<br />
que permeiam o exercício das<br />
funções que ora assume. Ele<br />
Perfil<br />
O ministro Francisco Falcão<br />
é natural de Recife (PE) e<br />
bacharel em Ciências Jurídicas<br />
e Sociais pela Faculdade de<br />
Direito da Universidade Federal<br />
de Pernambuco. Iniciou sua<br />
carreira profissional exercendo<br />
funções de confiança na Prefeitura<br />
de Recife e no Governo do<br />
Estado de Pernambuco. Tam-<br />
assumiu também a direção do<br />
Centro de Estudos Judiciários<br />
(CEJ) e a presidencia da Turma<br />
Nacional de Uniformização dos<br />
Juizados Especiais (TNU)<br />
O ministro Falcão salientou<br />
que os seus atos de gestão serão<br />
balizados pelo interesse público,<br />
com a marca da austeridade<br />
e transparência, na busca<br />
permanente de resultados consentâneos<br />
com as metas esta-<br />
bém atuou como advogado nos<br />
estados de Pernambuco, Pará,<br />
Rio de Janeiro e Brasília.<br />
Em 1989, foi indicado em<br />
lista tríplice, em 1º lugar, pelos<br />
ministros do Tribunal Federal<br />
de Recursos, em vaga de advogado,<br />
para o Tribunal Regional<br />
Federal da 5ª Região. No TRF5,<br />
atuou como vice-presidente e<br />
belecidas por um planejamento<br />
estratégico de que nenhuma administração<br />
consequente pode<br />
prescindir. “Cada vez mais, no<br />
Poder Judiciário, são bem visíveis<br />
os sinais da modernização<br />
administrativa, em ordem a evidenciar<br />
que o tempo das improvisações<br />
já pertence ao passado”,<br />
disse.<br />
O presidente da AJUFER<br />
elogiou a gestão do anteces-<br />
corregedor regional no biênio<br />
1996/1997; e como presidente<br />
no biênio 1997/1999. Foi juiz<br />
do Tribunal Regional Eleitoral<br />
de Pernambuco no biênio<br />
1989/1991.<br />
Foi empossado ministro do<br />
Superior Tribunal de Justiça em<br />
1999. Na Corte, já atuou como<br />
membro da Primeira Seção, da<br />
sor de Francisco Falcão, ministro<br />
Hamilton Carvalhido e apresentou,<br />
em nome da AJUFER,<br />
votos de boa gestão ao novo<br />
dirigente. Segundo Moacir Ramos,<br />
a Corregedoria-Geral da<br />
Justiça Federal ganha com a<br />
passagem por lá de ministros<br />
tão comprometidos e vocacionados<br />
como é o caso de Hamilton<br />
Carvalhido e Francisco<br />
Falcão.<br />
Primeira Turma, da Corte Especial<br />
e do Conselho de Administração,<br />
além de presidente<br />
da Primeira Turma no biênio<br />
2002/2004. Foi membro suplente<br />
do Colegiado.<br />
Com informações do STJ
7º ENCONTRO ANUAL<br />
DA AJUFER<br />
Evento realizado entre os dias 7 e 11 de agosto, no Hotel Iberostar Bahia, teve como tema “A Justiça<br />
Federal e seus novos desafios”. Além dos juízes federais e desembargadores da 1ª Região, o Encontro<br />
contou com a participação de representantes de outras associações, parlamentares e convidados<br />
A<br />
Associação dos Juízes<br />
Federais da 1ª<br />
Região – AJUFER<br />
realizou entre os<br />
dias 7 e 11 de agosto,<br />
no Hotel Iberostar Bahia, o 7º<br />
Encontro Anual. O evento teve<br />
como tema “A Justiça Federal<br />
e seus Novos Desafios” e contou<br />
com a participação de juízes<br />
federais dos 13 estados que fazem<br />
parte da 1ª Região da Justiça<br />
Federal, além de desembargadores<br />
do Tribunal Regional<br />
Federal com sede em Brasília,<br />
presidentes das associações<br />
nacional e regionais ligadas à<br />
magistratura federal, estudantes<br />
de direito, juristas e convidados.<br />
Na abertura, que aconteceu<br />
no dia 7, o professor e advogado<br />
Luiz Roberto Barroso, proferiu<br />
palestra com o tema “Neoconstitucionalismo<br />
e Interpretação<br />
Constitucional”.<br />
Mesa diretiva da solenidade de abertura do 7º Encontro Anual<br />
7º Encontro foi um dos maiores já realizado pela AJUFER Desembargadores e juízes federais prestigiam abertura oficial
Presidente da AJUFER profere discurso<br />
Jantar de abertura do 7º Encontro Anual<br />
Secretário de Justiça da Bahia Nelson Pellegrino comenta<br />
importância do evento na Bahia<br />
Banda Rota 5 animou jantar de abertura<br />
Presenças<br />
As autoridades que fizeram<br />
parte da mesa de honra, na<br />
abertura oficial do 7º Encontro<br />
Anual da AJUFER, foram o vicepresidente<br />
do Tribunal Regional<br />
Federal da 1ª Região, Desembargador<br />
Federal Antônio Souza<br />
Prudente; o diretor do Foro<br />
da Seção Judiciária da Bahia,<br />
Antônio Oswaldo Scarpa; o secretário<br />
de Justiça do Estado da<br />
Bahia, Nelson Pelegrino; o viceprefeito<br />
de Salvador, advogado<br />
e professor Edvaldo Brito; a vice-presidente<br />
do TRF da 3ª Região,<br />
Desembargadora Federal<br />
Susana Camargo; o Secretário<br />
de Reforma do Judiciário, Rogério<br />
Favreto; o presidente da Associação<br />
dos Juízes Federais do<br />
Brasil (AJUFE), Fernando Cesar<br />
Baptista de Mattos; o presidente<br />
da Associação dos Juízes Federais<br />
de São Paulo e Mato Grosso<br />
do Sul (AJUFESP), Ricardo<br />
de Castro Nascimento; o presidente<br />
da Associação dos Juízes<br />
Federais do Rio Grande do Sul<br />
(AJUFERGS), Gabriel de Jesus<br />
Tedesco Wedy; o presidente da<br />
Associação dos Juízes Federais<br />
de Minas Gerais (AJUFEMG),<br />
Ivanir César Ireno; o representante<br />
do Conselho Federal da<br />
Ordem dos Advogados do Brasil<br />
e da OAB-Seção Bahia, Carlos<br />
Augusto Sampaio de Almeida e<br />
o Deputado Federal, João Carlos<br />
Bacelar, além do presidente<br />
da AJUFER, Moacir Ferreira<br />
Ramos.<br />
As empresas que patrocinaram<br />
o evento também foram<br />
representadas: José de Melo,<br />
diretor de Capitação e Produtos<br />
da Associação de Poupança e<br />
Empréstimo – POUPEX; Josemir<br />
Mangueira Assis, diretorpresidente<br />
da Empresa Gestora<br />
de Ativos (EMGEA); Paulo Ritt,<br />
Gerente Jurídico Regional da<br />
Caixa Econômica Federal e pelo<br />
advogado Thárcio Fernando<br />
Souza Brito, representante da<br />
Petróleo Brasil S.A. (PETRO-<br />
BRAS).<br />
Vários desembargadores do<br />
TRF-1ª Região também participaram<br />
da cerimônia: Fernando<br />
da Costa Tourinho Neto; Antônio<br />
Augusto Catão Alves; Maria do<br />
Carmo Cardoso, Neuza Maria<br />
Alves da Silva, Reynaldo Soares<br />
da Fonseca, Luiz Gonzaga Barbosa<br />
Moreira e Antônio Sávio de<br />
Oliveira Chaves.
Programação<br />
científica<br />
No sábado (8/8), a programação<br />
do 7º Encontro Anual da<br />
AJUFER teve continuidade às<br />
16h com a palestra do Desembargador<br />
Federal do TRF-1ª Região,<br />
I´talo Fioravanti Sabo Mendes.<br />
Ele tematizou sobre o “Duplo<br />
Grau de Jurisdição no Processo<br />
Civil: Uma Nova Perspectiva’’. A<br />
mesa diretiva dos trabalhos foi<br />
presidida pelo Diretor do Foro da<br />
Seção Judiciária do Estado da<br />
Bahia, Antonio Oswaldo Scarpa.<br />
A conferência contou ainda com<br />
a participação do debatedor, Juiz<br />
Federal Carlos D´Avila Teixeira.<br />
Em seguida, o professor e advogado<br />
Edvaldo Brito tratou acerca<br />
das “Normas Sobre a Cooperação<br />
entre Entes Federativos em<br />
Matéria Ambiental: A Competência<br />
dos Órgãos Jurisdicionais e<br />
do Ministério Público”. O Desembargador<br />
Federal Souza Prudente,<br />
vice-presidente do TRF-1ª Região,<br />
dirigiu a mesa dos trabalhos.<br />
O Juiz Federal Dirley da Cunha Jr<br />
foi quem comentou.<br />
Na tarde de domingo (9/8),<br />
a AJUFER prestou homenagem<br />
aos Desembargadores e juízes<br />
federais que se aposentaram nos<br />
últimos anos. Em seguida, realizou-se<br />
a Assembléia Geral Ordinária<br />
da entidade.<br />
O professor e advogado Renan<br />
Lotufo fez a primeira conferência<br />
da segunda-feira (10/8)<br />
– “Novos paradigmas do Direito<br />
Civil Contemporâneo”. A Desembargadora<br />
Federal Neuza Maria,<br />
do Tribunal Regional Federal da<br />
1ª Região, orientou a mesa. As<br />
reflexões ficaram a cargo da Juíza<br />
Federal Mônica Neves Aguiar.<br />
Depois, foi a vez do Juiz Federal<br />
Nazareno César Moreira Reis<br />
proferir palestra com o tema “O<br />
Juiz Federal Substituto no Contexto<br />
da Justiça Federal”. O Desembargador<br />
Federal Tourinho<br />
Neto presidiu a mesa e as discussões<br />
foram conduzidas pelo Juiz<br />
Federal Saulo Casali Bahia.<br />
A programação científica do<br />
7º Encontro Anual da AJUFER<br />
teve o apoio da Associação de<br />
Empréstimo e Poupança – POU-<br />
Desembargador Federal I´talo<br />
Fioravanti Sabo Mendes profere<br />
palestra<br />
Mesa que coordenou a Assembléia Geral Or-<br />
dinária realizada durante o evento<br />
Painel sobre Novos Paradigmas do Direito<br />
Civil Contemporâneo<br />
Atentos, magistrados acompanharam<br />
palestras<br />
Professor e advogado Edvaldo Brito palestrando<br />
Desembargadores e juízes aposentados são<br />
homenageados por representantes da AJUFER<br />
Advogado e professor Renan Lotufo,<br />
Desembargadora Neuza Maria e a Juíza<br />
Federal Mônica Neves Aguiar<br />
Conferencista Renan Lotufo
Desembargadora Maria do Carmo lembrou<br />
atuação profícua dos homenageados<br />
Des. I´talo Mendes e os juízes Antônio Scarppa<br />
e Carlos D´Avila Teixeira<br />
Jantar de encerramento<br />
Cantor Luís Caldas foi a atração da noite<br />
de encerramento<br />
Juiz Federal Nazareno César, Desembargador<br />
Tourinho Neto e o Juiz Saulo Casali<br />
Participantes acompanham painel sobre<br />
Duplo Grau de Jurisdição no Processo<br />
Civil<br />
Associados e familiares foram<br />
animados pela banda Rota 5<br />
Animação teve como tema “Uma noite na<br />
balada”<br />
PEX, Petróleo Brasileiro S.A. –<br />
PETROBRAS, Caixa Econômica<br />
Federal, Empresa Gestora de Ativos<br />
– EMGEA e COPAPE Produtos<br />
de Petróleo.<br />
O Tribunal Regional Federal<br />
da 1ª Região, a Seção Judiciária<br />
da Bahia, a Empresa Gráfica da<br />
Bahia – EGBA, a Organização<br />
ODEBRECHT e a Brasken também<br />
apoiaram o evento.<br />
Homenagens<br />
Durante o evento, a AJUFER<br />
homenageou os Desembargadores<br />
Federais Aloísio Palmeira,<br />
Antônio Ezequiel da Silva, Carlos<br />
Fernando Mathias de Souza, Luiz<br />
Gonzaga Barbosa Moreira, Antônio<br />
Sávio de Oliveira Chaves e o<br />
Juiz Federal Manoel José Ferreira<br />
Nunes. Com a entrega de placas,<br />
a Associação reconheceu o<br />
importante trabalho prestado por<br />
esses magistrados na atividade<br />
jurisdicional da 1ª Região.<br />
Programação social<br />
A programação social do 7º<br />
Encontro Anual da AJUFER movimentou<br />
os associados e familiares<br />
nas dependências e imediações<br />
do hotel Iberostar Bahia.<br />
Além dos passeios à Praia do<br />
Forte, os participantes aproveitaram<br />
os jantares preparados pelos<br />
restaurantes especiais do hotel.<br />
No dia 7, o jantar de boas-vindas<br />
foi oferecido nos salões Pituba,<br />
Pelourinho e Bonfim. Os espaços<br />
foram unificados para que os encontristas<br />
desfrutassem da melhor<br />
maneira os menus do bufet.<br />
O associado Durval Carneiro brindou<br />
aos colegas com a apresentação<br />
da banda “Rota 5”, da qual<br />
faz parte.<br />
O jantar de encerramento, realizado<br />
no dia 10, contou com o<br />
tema “Uma Noite Baiana”. A principal<br />
atração foi o cantor Luiz Caldas,<br />
que fez show exclusivo para<br />
o evento.<br />
Já entre as atividades esportivas,<br />
destacou-se o torneio de<br />
tênis realizado nas dependências<br />
do hotel.
A<br />
prisão, hoje em dia, ao invés de ressocializar, de procurar<br />
reinserir o condenado na sociedade, na verdade, tem o<br />
propósito de estigmatizar, de humilhar. A infração penal<br />
não pode ser entendida como um fenômeno isolado e<br />
fruto de um ser anormal, mas um acontecimento inerente<br />
à sociedade. Daí a Organização das Nações Unidas – ONU ter, na<br />
Assembléia geral de 14.12.90, pela resolução 45/110, aprovado as Regras<br />
Mínimas para as Medidas não Punitivas de Liberdade – As regras<br />
de Tóquio.<br />
A ONU tem-se preocupado com o tratamento dado aos presos,<br />
provisórios ou não. Perante o Comitê Permanente da América Latina<br />
para Revisão das Regras Mínimas da ONU para Tratamento dos<br />
Presos, Seminário Internacional, realizado em Buenos Aires – Argentina,<br />
de 27 a 29 de abril de <strong>2009</strong>, a temática foi a busca de mecanismos<br />
garantidores da efetividade das Regras Mínimas da ONU para<br />
Tratamento dos Presos, com objetivo de redução de oportunidades<br />
aos conflitos e controvérsias na reforma global das coibições.<br />
A pena privativa de liberdade; a prisão; o brutal encarceramento<br />
em jaulas infectadas, promíscuas, superpovoadas continuam a ser a<br />
dos tempos antigos: “a) a mais difundida das penas; b) a mais degradante;<br />
c) a mais indigna; d) a mais risível das penas; e) a mais abusiva<br />
de direitos humanos na execução da pena” (Edmundo Oliveira).<br />
E o que dizer-se do Regime Disciplinar Diferenciado - RDD, consagrado<br />
na Lei 10.792, de 1º de dezembro de 2003, cujos presos não falam<br />
entre si; todos ficam em celas individuais sem desenhos ou fotos<br />
nas paredes, nem as de borracharia; o banho de sol é limitado a uma<br />
hora por dia; não há atividades recreativas; TV e rádio são proibidos,<br />
assim como jornais e revistas. Visitas íntimas nem pensar. Como disse<br />
um detento: “Aqui o lugar é horrível, é horrível. É o pior lugar que eu<br />
já tive na minha vida. Eu estou bem fisicamente. Psicologicamente é<br />
que eu estou um bagaço. Esta é que é a verdade. Isso aqui é horrível.<br />
Nada se compara com isso aqui. É uma fábrica de fazer maluco, sinceramente.<br />
Eu já estou chamando formiga de meu louro”.<br />
O RDD lembra os cárceres nazistas, os do tempo da ditadura no<br />
Brasil, nos quais, para o preso não morrer, tinha acompanhamento<br />
médico durante as sessões de tortura. UMA MONSTRUOSIDADA-<br />
DE. E, hoje, um Governo democrático aceita esse tipo de tortura! E a<br />
imprensa aplaude!<br />
Num mundo altamente tecnológico, no qual a velocidade da informação<br />
“avança na luz do tempo real”, não se pode mais pensar em<br />
confinamento em termos de masmorras e grades. As grades deverão<br />
ser VIRTUAIS.<br />
A ciência penal tem de valer-se da tecnociência para romper com<br />
métodos de vigilância, de encarceramento que não deram certo, a não<br />
ser embrutecer o condenado, torná-lo uma fera, um revoltado, para<br />
depois devolvê-lo ao convívio social.<br />
PRISÃO<br />
VIRTUAL<br />
Por Tourinho Neto*<br />
Na verdade, a pena de prisão, como diz o Prof. RAÚL ZAFFARO-<br />
NI, perdeu sua legitimidade.<br />
Para reduzir a massa carcerária, o mundo deve buscar os ensinamentos<br />
da tecnociência, valendo-se do monitoramento eletrônico<br />
por telefonia fixa ou celular em rede de fibra ótica, do Sistema de Posicionamento<br />
Global – GPS e do microship, implantado na camada<br />
subcutânea do corpo humano – entre a derme e a epiderme – para<br />
vigiar e monitorar os detentos. O controle poderá ser total, mais do que<br />
nas penitenciárias.<br />
O monitoramento evita as deletérias conseqüências das cadeias,<br />
com suas promiscuidades, más condições de higiene. Evita a ociosidade<br />
– mente desocupada é fonte de maus pensamentos. Mente<br />
desocupada, oficina do diabo.<br />
A falta de vagas faz com que os encarcerados, como é de todos<br />
sabido, se amontoem em pequenos espaços, vivendo como animais.<br />
A solução proposta pelo Direito Penal Máximo: prisão, sempre cerrada,<br />
fracassou há muitos anos. É um Direito que se caracteriza pela<br />
excessiva e desnecessária severidade. Direito Penal Mínimo, em que<br />
a clausura deve ser decretada em ultima ratio, é que deve prevalecer.<br />
O Direito Penal mínimo é um processo penal garantista.<br />
Reprimir sem grades livra, por outro lado, o estigma do condenado<br />
e reduz as despesas do Estado.<br />
O monitoramento eletrônico para as penas de curta duração e de final<br />
de cumprimento da pena é realizado através de pulseira (que pode<br />
causar, em razão da exposição, algum estigma), tornozeleira, cinto ou<br />
de microship implantado no corpo (este método pode acarretar o risco<br />
de uma PENA INVASIVA). Ainda tem-se a utilização do GPS, que permite<br />
fiscalizar se o condenado entra em área de exclusão, fixada pelo<br />
juiz, como parques públicos, escolas, determinadas ruas, enfim áreas<br />
em que o condenado não pode transitar.<br />
Além do monitoramento de vigilância, medidas de assistência sócio-educativas<br />
devem ser asseguradas. A comunidade deve ser chamada<br />
para ajudar a recuperação do sentenciado.<br />
O monitoramento pode, em algumas hipóteses, vir a substituir, inclusive,<br />
a prisão cautelar.<br />
A prisão virtual pode encarcerar o condenado em sua própria residência.<br />
Detenção domiciliar com monitoramento eletrônico. Aí teremos,<br />
no futuro, o fim das penitenciárias. O capturado estará livre das<br />
grades de ferro; mas prisioneiro, em sua própria casa, uma vez que a<br />
liberdade de ir e vir está cerceada, com o controle inclusive das visitas.<br />
É de lembrar-se que não pode, porém, haver uma devassa da intimidade<br />
secreta do infrator, aquela esfera em que o individuo não reparte<br />
com ninguém, nem com seus entes mais queridos.<br />
Reclusão virtual será a prisão do futuro, de um futuro não muito<br />
longe.<br />
*Tourinho Neto é Desembargador Federal do TRF-1ª Região e vice-presidente da AJUFER. Membro do Conselho Deliberativo do Programa Federal de Assistência a Vítimas e a<br />
Testemunhas Ameaçadas, da Secretaria Especial dos Humanos da Presidência da República. Membro do Comitê Permanente da América Latina da Fundação Internacional Penal e<br />
Penitenciária – FIPP, United Nations for the Treatment of Prisioners, para a reformulação das regras de tratamento a presos no mundo.
PROMOÇÃO DE JUÍZES<br />
SUBSTITUTOS<br />
Proposta de alteração da Resolução que trata do tema é entregue ao<br />
Corregedor da Justiça Federal da 1ª Região<br />
A Associação dos Juízes Federais<br />
da 1ª Região (AJUFER)<br />
apresentou ao Corregedor da<br />
Justiça Federal da 1ª Região,<br />
Desembargador Federal Olindo<br />
Menezes, proposta de alteração<br />
da Resolução 600-17/2007. A<br />
Resolução trata da promoção<br />
dos juízes federais substitutos<br />
e remoção de magistrados no<br />
âmbito Primeira Região, dentre<br />
outros temas.<br />
A sugestão é fruto de estudo<br />
que foi realizado por Comissão<br />
integrada por associados da<br />
AJUFER, criada para analisar<br />
o conteúdo da Resolução. Integraram<br />
o grupo os juízes federais<br />
Roberto Carvalho Veloso<br />
(Presidente –SJ/MA), Neiam<br />
Milhomem Cruz (SJ/MA), Náiber<br />
Pontes de Almeida (SJ/DF)<br />
e Newton Pereira Ramos Neto<br />
(SJ/MA).<br />
O trabalho da comissão levou<br />
em consideração o fato<br />
de que no último processo de<br />
promoção de juízes substitutos<br />
realizado pelo TRF -1ª Região,<br />
vários juízes federais substitutos<br />
alegaram dificuldades na<br />
compreensão e entendimento<br />
de alguns critérios considerados<br />
“insertos” na Resolução.<br />
Tais incertezas foram citadas no<br />
relatório conclusivo da Corregedoria-Geral<br />
no processo administrativo<br />
8.033/2008.<br />
De acordo com o estudo elaborado<br />
pela Comissão, “é insegura<br />
a quantificação da produtividade<br />
como critério positivo, em<br />
face da pouca confiabilidade do<br />
sistema de estatística e da própria<br />
natureza complexa da atividade<br />
de julgar, que não se limita<br />
a mera análise de números”.<br />
A AJUFER expôs ao Corregedor<br />
a preocupação da entidade<br />
com a possibilidade de se<br />
instalar uma competição aberta<br />
entre os Juízes Federais Substitutos<br />
em busca de números estatísticos<br />
elevados, visando uma<br />
promoção por merecimento.<br />
Isso pode comprometer a qualidade<br />
das sentenças e decisões<br />
proferidas, levando prejuízo aos<br />
cidadãos atendidos pela Justiça<br />
Federal.<br />
Ao todo, foram apresentadas<br />
7 proposições para alteração da<br />
Resolução. Segundo o presidente<br />
da AJUFER, Moacir Ferreira<br />
Ramos, a expectativa é que as<br />
sugestões apresentadas no estudo<br />
possam de alguma forma<br />
“contribuir para a concepção de<br />
parâmetros mais seguros nos<br />
procedimentos de escolha dos<br />
magistrados aptos à promoção”.<br />
A AJUFER solicitou ao Corregedor<br />
o sobrestamento do<br />
processo de promoção por merecimento<br />
de Juízes Federais<br />
Substitutos que está em curso,<br />
até que o Tribunal analise as<br />
propostas apresentadas pela<br />
Comissão, com possibilidade<br />
de incluí-lo na apreciação. Contudo,<br />
o Desembargador Olindo<br />
Notícias sobre a atuação da <strong>Ajufer</strong><br />
Representantes da AJUFER são recebidos pelo Corregedor<br />
da Justiça Federal da 1ª Região<br />
Menezes sinalizou que o estudo<br />
seria avaliado sem, no entanto,<br />
haver a paralisação do processo<br />
de promoção.<br />
Além do presidente Moacir<br />
Ramos, participaram da reunião<br />
com o Desembargador Olindo<br />
Menezes os juízes Naíber Pontes,<br />
Newton Pereira Ramos,<br />
Ricardo César Mandarino, Ivanir<br />
César Ireno Júnior e o Juiz<br />
auxiliar da Corregedoria, Saulo<br />
Casali.<br />
Acesse:<br />
www.ajufer.org.br
SEÇÕES JUDICIÁRIAS TÊM<br />
NOVOS DIRETORES<br />
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO AMAZONAS<br />
MÁRCIO LUIZ COELHO DE FREITAS<br />
Diretor do Foro<br />
DIMIS DA COSTA BRAGA<br />
Vice-Diretor<br />
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO ACRE<br />
DAVID WILSON DE ABREU PRADO<br />
Diretor do Foro<br />
JAIR ARAÚJO FACUNDES<br />
Vice-Diretor<br />
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO AMAPÁ<br />
LINO OSVALDO SERRA SOUZA<br />
Diretor do Foro<br />
ANSELMO GONÇALVES DA SILVA<br />
Vice-Diretor<br />
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DA BAHIA<br />
ANTONIO OSWALDO SCARPA<br />
Diretor do Foro<br />
AVIO MOZAR JOSÉ FERRAZ DE NOVAES<br />
Vice-Diretor<br />
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO<br />
MARANHÃO<br />
CLODOMIR SEBASTIÃO REIS<br />
Diretor do Foro<br />
NEY DE BARROS BELLO FILHO<br />
Vice-Diretor<br />
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL<br />
MARCUS VINÍCIUS REIS BASTOS<br />
Diretor do Foro<br />
ALEXANDRE MACHADO VASCONCELOS<br />
Vice-Diretor<br />
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE GOIÁS<br />
JULIANO TAVEIRA BERNARDES<br />
Diretor do Foro<br />
CARLOS ALGUSTO TÔRRES NOBRE<br />
Vice-Diretor<br />
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE<br />
MATO GROSSO<br />
ADVERCI RATES MENDES DE ABREU<br />
Diretora do Foro<br />
CESAR AUGUSTO BEARSI<br />
Vice-Diretor<br />
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO PARÁ<br />
WELLINGTON CLÁUDIO PINHO DE CASTRO<br />
Diretor do Foro<br />
RONALDO CASTRO DESTERRO E SILVA<br />
Vice-Diretor<br />
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS<br />
JOÃO BATISTA RIBEIRO<br />
Diretor do Foro<br />
ITELMAR RAYDAN EVANGELISTA<br />
Vice-Diretor<br />
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO<br />
DO PIAUÍ<br />
SANDRO HELANO SOARES SANTIAGO<br />
Diretor do Foro<br />
RICARDO FELIPE RODRIGUES MACIEIRA<br />
Vice-Diretor<br />
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE RONDÔNIA<br />
HERCULANO MARTINS NACIF<br />
Diretor do Foro<br />
ÉLCIO ARRUDA<br />
Vice-Diretor<br />
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE RORAIMA<br />
FRANCISCO RENATO CODEVILA PINHEIRO FILHO<br />
Diretor do Foro<br />
ATANAIR NASSER RIBEIRO LOPES<br />
Vice-Diretor<br />
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO TOCANTINS<br />
JOSÉ GODINHO FILHO<br />
Diretor do Foro<br />
MARCELO VELASCO NASCIMENTO<br />
Vice-Diretor<br />
Ana Clédia Zorzal
Ivaldo Cavalcante/Agência Câmara<br />
SEMINÁRIO SOBRE<br />
COOPERATIVISMO DE SAÚDE<br />
AJUFER participa de debate na Câmara dos Deputados<br />
(E/D) Paulo Caliendo (Prof. PUC-RS), Danilo E. Gutiérrez Fiori (RECM),<br />
Eudes de Freitas Aquino (Pres. da Unimed do Brasil), Hamilton de Souza<br />
(Juíz Federal) e o Dep. Dr. Nechar (PV-SP)<br />
O Diretor de Divulgação e Comunicação Social da Associação dos<br />
Juízes Federais da 1ª Região (AJUFER), Juiz Federal Hamilton de Sá<br />
Dantas, foi um dos debatedores do Painel sobre o “Ato Cooperativo”,<br />
no 2º Seminário sobre Cooperativismo de Saúde, que aconteceu no<br />
dia 16 de <strong>setembro</strong> no Auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados.<br />
O evento foi promovido pela Frente Parlamentar do Cooperativismo<br />
e Organização das Cooperativas do Brasil (OCB).<br />
No painel, “Ato Cooperativo: Experiência na América Latina e o<br />
Desafio Nacional (PLP 271/2005)”, Hamilton Dantas foi um dos encarregados<br />
pelas análises e comentários que sucederam à palestra do<br />
Advogado integrante da Comissão de Assuntos Jurídicos da Reunião<br />
Especializada das Cooperativas do Mercosul, Danilo E. Gutiérrez<br />
Fiori. Também como debatedor, participou o Advogado tributarista e<br />
professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul,<br />
Paulo Caliendo. Os trabalhos foram coordenados pelo Presidente da<br />
Unimed do Brasil, Eudes de Freitas Aquino.<br />
Parlamentares e convidados ocuparam auditório Nereu Ramos<br />
A finalidade do evento foi discutir ações e iniciativas legislativas<br />
para fortalecer o segmento. Atualmente no Brasil existem 894 cooperativas<br />
médicas que empregam diretamente 47.135 pessoas. Essas<br />
contam com 215.755 associados e atendem 14 milhões de pacientes<br />
na área médica e 2,3 milhões na área de odontologia.<br />
Para os organizadores, os números apresentados comprovam a<br />
importância de se debater soluções para o segmento. “Temos um<br />
tratamento específico na Constituição Federal, pois as cooperativas<br />
prestam relevantes serviços para o governo e para a população . O<br />
nosso objetivo é consolidar o verdadeiro cooperativismo”, afirmou o<br />
deputado Dr. Ubiali (PSB-SP).<br />
Tributação<br />
Além da palestra sobre experiência da América Latina na tributação<br />
do ato cooperativo, foram realizados debates abordando os impactos<br />
e perspectivas destes procedimentos para o setor e a regulação<br />
de suas atividades de saúde.<br />
CONGRESSO FRANCO-BRASILEIRO DE ESTUDOS JURÍDICOS<br />
Evento teve o apoio da AJUFER<br />
Representantes da Associação dos Juízes<br />
Federais da 1ª Região participaram, nos dias<br />
17 e 18 de <strong>setembro</strong>, do Congresso Franco-<br />
Brasileiro de Estudos Jurídicos. O evento aconteceu<br />
no auditório da Escola da Magistratura<br />
Federal da 1ª Região (ESMAF), em Brasília.<br />
A abertura oficial contou com a presença do<br />
Presidente do TRF-1ª Região, Desembargador<br />
Federal Jirair Aram Meguerian, do Procurador-<br />
Geral da República, Roberto Monteiro Gurgel,<br />
do Ministro do STJ, Luiz Fux, do Presidente da<br />
Fundação Habitacional do Exército, Gen Ex Clóvis<br />
Jacy Burmann e do Embaixador da França<br />
no Brasil, Antoine Pouillieute, dentre outras autoridades.<br />
O presidente da AJUFER, Juiz Federal<br />
Moacir Ferreira Ramos, também compareceu.<br />
Uma das palestras proferidas teve o tema<br />
“O Processo Eletrônico e a Garantia Fundamental<br />
da Razoável Duração dos Feitos Judiciais”.<br />
Carlos Minc Baumfeld, Ministro do<br />
Meio Ambiente, foi um dos debatedores. Temas<br />
como “Mudanças Climáticas e Desenvolvimento<br />
Sustentável”; “Os Institutos do Asilo e<br />
do Refúgio Político”; a “Inefetividade Processual”;<br />
“A Garantia Fundamental da Razoável<br />
Duração do Processo nos Tribunais em face<br />
da Legislação Processual Ordinária” e “A criação<br />
de um Vocabulário Próprio ao Direito Internacional”,<br />
dentre outros, foram pautados.<br />
O Congresso contou com a participação<br />
de magistrados, procuradores da república,<br />
advogados da União, diplomatas, professores,<br />
servidores do Poder Judiciário, advogados<br />
e acadêmicos de Direito.<br />
A organização ficou sob a responsabilidade<br />
da Ministra Maria Elisabeth Guimarães<br />
Rocha, do STM; do Desembargador Federal,<br />
Antônio Souza Prudente, vice-presidente do<br />
TRF-1ª Região; e da Assessora Parlamentar<br />
do Tribunal, Helga Jucá.<br />
Primeiro dia de evento teve participação<br />
de associados da AJUFER.<br />
Luiz Xavier/Agência Câmara
parabéns<br />
Agosto Setembro<br />
1/8<br />
1/8<br />
1/8<br />
2/8<br />
4/8<br />
4/8<br />
5/8<br />
5/8<br />
7/8<br />
7/8<br />
10/8<br />
10/8<br />
11/8<br />
12/8<br />
14/8<br />
16/8<br />
20/8<br />
22/8<br />
22/8<br />
24/8<br />
24/8<br />
25/8<br />
26/8<br />
26/8<br />
30/8<br />
31/8<br />
31/8<br />
31/8<br />
nota<br />
Alcioni Escobar da Costa Alvim<br />
Murilo Fernandes de Almeida<br />
Rodrigo Rigamonte Fonseca<br />
André Dias Fernandes<br />
Aloísio Palmeira Lima<br />
Cristiane Miranda Botelho<br />
Camile Lima Santos<br />
Luciana Laurenti Gheller<br />
Gabriela de Alvarenga Silva Murta<br />
Lincoln Rodrigues de Faria<br />
Aníbal Magalhães da Cruz Matos<br />
Mauro Rezende de Azevedo<br />
Rodrigo Esperança Borba<br />
Fernando Cleber de Araújo Gomes<br />
Itagiba Catta Preta Neto<br />
José Alexandre Essado<br />
Klaus Kuschel<br />
Ana Paula Serizawa Silva Podedworny<br />
Júlio Rodrigues Coelho Neto<br />
Mark Yshida Brandão<br />
Renata Mesquita Ribeiro Quadros<br />
Maria da Penha Gomes Fontenele Meneses<br />
Hermes Gomes Filho<br />
Nazareno César Moreira Reis<br />
Cristiane Pederzolli Rentezsch<br />
Alexandre Machado Vasconcelos<br />
Ivani Silva da Luz<br />
Lindoval Marques de Brito<br />
1/9<br />
2/9<br />
3/9<br />
4/9<br />
4/9<br />
5/9<br />
5/9<br />
8/9<br />
8/9<br />
11/9<br />
11/9<br />
13/9<br />
13/9<br />
14/9<br />
16/9<br />
17/9<br />
17/9<br />
17/9<br />
18/9<br />
18/9<br />
19/9<br />
19/9<br />
20/9<br />
22/9<br />
22/9<br />
25/9<br />
26/9<br />
27/9<br />
27/9<br />
30/9<br />
Cynthia de Araújo Lima Lopes<br />
Daniela Paulovich de Lima<br />
João Paulo Pirôpo de Abreu<br />
Cesar Antonio Ramos<br />
César Cintra Jatahy<br />
Geneviève Grossi Orsi<br />
Raquel Vasconcelos Alves de Lima<br />
Cristiano Miranda de Santana<br />
Vânila Cardoso André de Moraes<br />
José Valterson de Lima<br />
Mônica Neves Aguiar da Silva<br />
Antônio Cláudio Macedo da Silva<br />
Novély Vilanova da Silva Reis<br />
Antonio Souza Prudente<br />
Maurício Rios Júnior<br />
Antônio Corrêa<br />
Ricardo César Mandarino Marretto<br />
Waldir de Sousa Braga<br />
Alexandre Jorge Fontes Laranjeira<br />
Lourival Gonçalves de Oliveira<br />
Candice Lavocat Galvão Jobim<br />
Roberto Luis Luchi Demo<br />
Maria do Carmo Cardoso<br />
Ariane da Silva Oliveira<br />
Jaime da Costa Castro<br />
Lana Lígia Galati<br />
Marcelo Eduardo Rossitto Bassetto<br />
Karin Almeida Weh de Medeiros<br />
Washington Juarez de Brito Filho<br />
Maria Cecília de Marco Rocha<br />
Homenagem da<br />
<strong>Ajufer</strong><br />
Representantes da<br />
AJUFER entregam<br />
placa de homenagem ao<br />
Desembargador aposentado<br />
Carlos Mathias<br />
O Desembargador Federal aposentando Carlos Fernando Mathias foi um dos homenageados<br />
pela AJUFER durante o 7º Encontro Anual realizado em agosto. Como<br />
não pôde comparecer à cerimônia, ele recebeu a visita de representantes da AJU-<br />
FER em seu novo local de trabalho, a Universidade do Legislativo Brasileiro (Unilegis).<br />
O presidente da AJUFER, Moacir Ferreira Ramos, o Diretor de Assuntos Legislativos<br />
Osmane Antônio dos Santos e o juiz João Carlos Costa Mayer Soares repassaram,<br />
ao homenageado, placa com o registro do reconhecimento da Associação dos<br />
Juízes Federais da 1ª Região em razão dos relevantes serviços prestados e das destacadas<br />
funções exercidas no âmbito da Justiça Federal. Carlos Mathias agradeceu<br />
a homenagem e destacou a importância da AJUFER no contexto regional e federal.<br />
Atual vice-reitor acadêmico da Unilegis, depois de passar pelo Tribunal Regional<br />
Federal da 1ª Região, Carlos Fernando Mathias atuou como ministro convocado do<br />
Superior Tribunal de Justiça (STJ).<br />
livro<br />
Obra destaca aspectos<br />
dos crimes contra Sistema<br />
Financeiro no Brasil<br />
De autoria do Desembargador Federal<br />
do Tribunal Regional Federal da<br />
1ª Região, Francisco de Assis Betti, a<br />
obra “Aspectos dos crimes contra o<br />
sistema financeiro no Brasil”, conduz<br />
o leitor à análise dogmática do conceito<br />
de instituição financeira para<br />
fins penais, com a interpretação do<br />
artigo 1º da Lei nº 7.492/86 em consonância<br />
com seu artigo 25, afastando<br />
a idéia de que os crimes nela definidos<br />
podem ser praticados por qualquer<br />
pessoa. Na verdade, os delitos<br />
tipificados na chamada Lei do Colarinho<br />
Branco são próprios, e só podem<br />
ser cometidos pelos dirigentes das<br />
instituições financeiras no exercício<br />
de suas atividades.<br />
O livro também explora os conceitos<br />
do crime de “lavagem” de dinheiro<br />
tanto no âmbito nacional quanto no<br />
internacional. O autor analisa o tratamento<br />
desse crime em Portugal,<br />
Espanha, Colômbia e Brasil. Cita legislações<br />
específicas de cada um<br />
desses países, traçando um estudo<br />
histórico-comparativo das mesmas.<br />
A quebra do sigilo bancário, nos moldes<br />
da Constituição Federal de 1988,<br />
da jurisprudência do STJ e do STF e<br />
da Lei n 9.613/98, segundo a qual os<br />
crimes contra a ordem tributária somente<br />
serão atingidos se praticados<br />
por organização criminosa, é outro<br />
ponto analisado.<br />
A publicação, de 148 páginas, é da<br />
editora Fórum. Mais informações na<br />
página www.editoraforum.com.br
LAMBADA<br />
Com certa frequência, chegava à cidade um velho amigo, com<br />
quem estudara Direito e, segundo diziam, guardava razoável semelhança<br />
física. Por se tratar de Advogado militante em Manaus, sempre<br />
comparecia ao Fórum de Tefé, com o fim de examinar processos de<br />
seu interesse, e, à noite, gostava de ir às casas noturnas, causando<br />
certo desconforto entre os demais frequentadores desses ambientes,<br />
porque o confundiam comigo, então Promotor de Justiça. No cotidiano<br />
de meu ofício também me sentia pouco à vontade com essa confusão,<br />
dado que, no decorrer dos rotineiros atendimentos ao público,<br />
sempre havia alguém que se dizia surpreso com meu suposto hábito<br />
de consumir generosamente cerveja, quase sempre resultando em<br />
exibições alegres de dança entre os populares, contrariando a imagem<br />
austera que eu mesmo fazia questão de cultivar.<br />
Essa semelhança física entre eu e esse amigo, não refletida nos<br />
hábitos de cada um, dificultava particularmente um trabalho que eu<br />
desenvolvia na cidade, juntamente com a Polícia Militar e outras instituições<br />
públicas, consistente na realização de operações policiais tendo<br />
como destinatárias justamente as casas noturnas, com o escopo<br />
de coibir o narcotráfico, a exploração sexual de crianças e adolescentes,<br />
o uso de armas e a violação do direito de repouso da vizinhança.<br />
E sempre havia apreensão de armas, entorpecentes, prisões, apreensões<br />
de menores e perturbação aos pais de todas as classes sociais.<br />
No final das contas, minha presença era desagradável, mas entendia<br />
que aquele trabalho, tal como executado, era necessário.<br />
Manhã de sexta-feira, encontrava-me no Fórum quando, já perto<br />
da hora do almoço, reapareceu meu amigo sósia para uma visita de<br />
cortesia. Fora intimado para uma audiência que acabou sendo desmarcada<br />
por força de detalhes processuais. Insistiu, ao final da conversa,<br />
para que saíssemos à noite, ele para esquecer a frustração<br />
processual que tivera e eu para me libertar, ainda que brevemente,<br />
do trabalho repetitivo e estressante, na percepção dele. Não precisou<br />
insistir muito. Havia uma distinção que necessitava ser feita publicamente;<br />
e com urgência.<br />
Naqueles dias se dançava Lambada, um ritmo paraense caliente,<br />
que guardava semelhança com a música caribenha, em que se destacava<br />
a flexibilidade extraordinária do corpo feminino, o qual ficava<br />
em transe e se inflamava à simples execução das primeiras notas da<br />
música com o mesmo título, estrondoso sucesso do grupo chamado<br />
Kaoma. O templo local, onde as adoradoras desse ritmo só faltavam<br />
deslocar cada junta do corpo economicamente trajado, era conhecido<br />
pelo singelo nome de Tia Dalva, estruturado como uma grande palhoça<br />
entre árvores, com baixíssima luminosidade e, inclusive por esse<br />
atrativo, repleta de gente por todos os lados e refúgios.<br />
Havíamos combinado que chegaríamos cedo e minha permanência<br />
seria breve. Uma hora apenas, com tolerância de trinta minutos.<br />
A Tia Dalva funcionava de sexta-feira a domingo, com o início dos<br />
trabalhos a partir das vinte e três horas, estendendo-se até o amanhecer.<br />
Chegamos cedo, pelo horário da casa. Havia pouca gente, mas o<br />
ambiente ficou em suspenso, algumas pessoas nos olhando de lado,<br />
outras nos dirigindo acenos vacilantes com a cabeça e algumas nos<br />
fixando com olhares de inequívoca desaprovação. Sentamo-nos, enfim,<br />
ao redor de uma mesa localizada mais ao fundo. Veio a garçonete.<br />
Meu amigo pediu uma cerveja estupidamente gelada. Dispensei bebida<br />
alcoólica. Houve protesto. Mantive a dispensa. Conversa sobre<br />
frivolidades. Música. Conversa aos gritos. Som mais alto. Conversa<br />
encerrada. Degustação de iscas.<br />
Incrível o que ocorria com o meu relógio! Os ponteiros permaneciam<br />
quase inertes. Amanheceria e não marcariam meia noite!<br />
Quando se aproximava o início da madrugada propriamente dita,<br />
eis que se chegaram à nossa mesa duas conhecidas do meu sósia,<br />
inicialmente demonstrando sérias dúvidas a quem deveriam externar<br />
intimidade. Prevaleceu a lógica. Conversação ampliada. Vozes altas.<br />
Risos. Fragrâncias populares.<br />
Madrugada. Sem prévio aviso, o tecladista do grupo que animava<br />
o lugar fez soar as notas de chamada do sucesso do Kaoma, sendo<br />
logo seguido pelos outros músicos, forçando ao máximo as caixas<br />
acústicas gigantescas. Revolução. Cadeiras caindo pelo chão de terra,<br />
garrafas se chocando com copos sobre as mesas, correria, gritos<br />
desvairados, ao mesmo tempo em que casais se desviavam das árvores<br />
rebolando freneticamente, rumando ao centro da palhoça, como<br />
que hipnotizados. Perda de controle. Poeira no ar. Festa!<br />
Não recordo se convidei a moça a me dar a honra de uma dança,<br />
como nos velhos tempos se costumava fazer, ou se ela me levou sem<br />
cerimônias para o local de concentração daqueles seres em transe.<br />
Só sei que fui e lá fiquei por um bom tempo, tentando me harmonizar<br />
com os passos da minha sinuosa parceira, ao mesmo tempo em que<br />
procurava me desviar de braços e pernas femininas que subiam à altura<br />
da minha cabeça, por todos os flancos possíveis e impossíveis,<br />
ao ritmo desconcertante da Lambada.<br />
Parei de conferir os ponteiros do relógio. O tempo, naturalmente,<br />
chorando e suando se foi…<br />
Não repeti essa experiência. Havia assimilado o bastante. As operações<br />
policiais continuaram sendo feitas com a mesma habitualidade,<br />
mas mudei o meu jeito de atuar nessas incursões pelas madrugadas.<br />
Antes da sexta-feira na Tia Dalva, eu efetivamente comandava<br />
esse trabalho, posicionando-me inerte diante de agentes policiais e<br />
pessoas assustadas, sempre aguardando resultados positivos. Estava<br />
equivocado. Na verdade, meu dever era ficar vigilante para que,<br />
a pretexto de se cumprir determinações legais, direitos não fossem<br />
violados pelos agentes públicos. A partir daquele dia, dei-me conta,<br />
afinal, de que aquelas pessoas não saiam à noite para transgredir, ao<br />
contrário do que eu presumia, e que, se transgressão havia, eram elas<br />
igualmente suas vítimas.<br />
Assim, dançando Lambada, descobri uma comunidade que necessitava<br />
se sentir protegida, não reprimida. E passei a circular ostensivamente<br />
entre as pessoas, no decorrer das operações policiais, para<br />
visualizar de perto como estavam sendo abordadas e assegurar que<br />
fossem tratadas com dignidade.<br />
Juiz RUI COSTA GONÇALVES