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Folder TEMPO PRESENTE

Folder com imagens e comentários sobre os artistas e respectivas obras que integraram a mostra "Tempo Presente".

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[...]<br />

O tempo é minha matéria,<br />

o tempo presente,<br />

os homens presentes,<br />

a vida presente.<br />

Carlos Drummond de Andrade*<br />

Foi na década de 1960, a partir da produção artística de Hélio Oiticica<br />

(1937-1980) e Lygia Clark (1920-1988), que a ideia do público como<br />

extensão da obra de arte ganhou nova dimensão, e ainda hoje<br />

reverbera na produção artística brasileira. As sete obras apresentadas<br />

nesta exposição trazem, cada uma a seu modo, essa intenção de<br />

integrar o visitante, proporcionando experiências que o aproximem<br />

dos trabalhos artísticos, aguçando sua percepção do momento<br />

presente de maneira sensível e criativa.<br />

Por meio do engajamento corpóreo e emocional, o visitante percorre<br />

um trajeto no qual se vê diante de situações diversas. As obras<br />

propõem ações que trazem em si o partilhar, o incluir, abrir-se<br />

sensorialmente ao espaço e aos outros. A potência da experiência<br />

sensorial e coletiva despertada pelas propostas destes artistas e pelo<br />

percurso criado no espaço se encontra no cerne da mostra Tempo<br />

presente, que tem concepção de Amanda Dafoe e Rodrigo Villela.<br />

AVCB No 261287 | ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO 2017/11465-00, VALIDADE 20/06/2018<br />

ESPAÇO CULTURAL<br />

PORTO SEGURO<br />

Marco Griesi<br />

direção geral<br />

Rodrigo Villela<br />

direção executiva<br />

Marco Rangel<br />

direção de<br />

comunicação<br />

Fábio Furtado<br />

comunicação<br />

Vinicius Brito<br />

conteúdo e<br />

redes sociais<br />

Felipe do Amaral<br />

programação<br />

Guga Quiroga<br />

assessoria<br />

institucional<br />

Rodrigo Lourenço<br />

coordenação<br />

de produção<br />

Camila Brandão<br />

Elisa Matos<br />

Rodrigo Vitulli<br />

William Keri<br />

produção<br />

Talita Paes<br />

coordenação<br />

geral do<br />

Núcleo Educativo<br />

João Claro Frare<br />

Rodrigo Oliveira<br />

educadores<br />

Nori Figueiredo<br />

coordenação do<br />

ateliê Experimental<br />

Mayara Poliser<br />

Rodrigo Lobo<br />

instrutores do<br />

ateliê Experimental<br />

Juliana Henno<br />

coordenação<br />

do PortoFabLab<br />

Tiago Pessoa<br />

Vinicius Juliani<br />

instrutores<br />

PortoFabLab<br />

Pedro Cury<br />

Bianca Berti<br />

Fernando Perez<br />

criação<br />

Fabio Montesanti<br />

on-line<br />

A4 & Holofote<br />

Comunicação<br />

Adriana Balsanelli<br />

assessoria de imprensa<br />

Rosy Farias<br />

Deise Concetto<br />

administrativo<br />

Jéssica Almeida<br />

recursos Humanos<br />

Natacha Mendonça<br />

financeiro<br />

Marisa Tomazela<br />

assessoria jurídica<br />

A Cultural<br />

gestão<br />

INSTITUTO<br />

PORTO SEGURO<br />

Fábio Luchetti<br />

Renata Aguiar<br />

Mariana Conti<br />

<strong>TEMPO</strong> <strong>PRESENTE</strong><br />

concepção<br />

Amanda Dafoe<br />

Rodrigo Villela<br />

produção executiva<br />

Julia De Francesco |<br />

Casaplanta<br />

projeto expográfico<br />

Andressa Bassani<br />

comunicação visual<br />

Amanda Dafoe | Casaplanta<br />

Rafael Simões<br />

apoio de produção<br />

Daniele Carvalho | canaes_<br />

Produção de conteúdo<br />

Nicole Candian | Casaplanta<br />

projeto luminotécnico<br />

Fernanda Carvalho |<br />

Design da Luz<br />

audioguia, gravação<br />

e edição de áudios<br />

Estudiozut<br />

preparação e<br />

revisão de textos<br />

Sandra Brasil<br />

tradução<br />

Ruth Adele Dafoe<br />

relações externas<br />

Helena Kavaliunas<br />

cenografia<br />

Cenotech<br />

transportadora<br />

e logística<br />

Fink<br />

equipamentos<br />

de iluminação<br />

Santa Luz<br />

montagem<br />

Install<br />

equipamentos<br />

audiovisuais<br />

On Projeções<br />

Fusionáudio<br />

imagem: Espera. Gisela Motta e Leandro Lima<br />

Ministério da Cultura<br />

e Porto Seguro apresentam<br />

TOMIE OHTAKE<br />

GISELA MOTTA E LEANDRO LIMA<br />

LAURA VINCI<br />

OPAVIVARÁ!<br />

NAZARENO<br />

RAQUEL KOGAN<br />

LAURA BELÉM<br />

Espaço Cultural Porto Seguro<br />

Al. Barão de Piracicaba, 610 | Campos Elíseos | São Paulo – SP<br />

T. 55 11 32267361 | www.espacoculturalportoseguro.com.br<br />

Terças a sábados, das 10h às 19h<br />

Domingos e feriados, das 10h às 17h<br />

(entrada até 30min antes do horário de encerramento)<br />

Estacionamento pago:<br />

Al. Barão de Piracicaba, 634 | Campos Elíseos<br />

* MÃOS DADAS (trecho) - In: Sentimento do Mundo, de Carlos Drummond de Andrade,<br />

Companhia das Letras, São Paulo; Carlos Drummond de Andrade<br />

© Graña Drummond www.carlosdrummond.com.br<br />

DE 31 DE OUTUBRO a<br />

17 DE DEZEMBRO DE 2017


LAURA VINCI<br />

Morro mundo _ fragmento<br />

Instalação, 2013-17<br />

Como uma névoa que ora se adensa, ora se<br />

dissipa, a obra Morro mundo_fragmento<br />

cria uma atmosfera paralela nesta<br />

exposição. A travessia que se realiza ao<br />

longo da obra configura uma transição<br />

sensorial entre os andares do edifício<br />

e sinaliza uma relação pulsante com o<br />

entorno: pela grande fachada envidraçada,<br />

a cidade se oculta e se revela.<br />

RAQUEL KOGAN<br />

vol.ver<br />

Instalação, 2017<br />

Ao caminhar sobre essa superfície de pó<br />

de mármore branco calçando sapatos que<br />

contêm palavras em alto-relevo, uma escrita<br />

se delineia, articulando-se a partir de todos os<br />

passos carimbados pelos visitantes nesse solo<br />

instável. Configura-se então uma trama textual<br />

complexa e imprevisível, que se estabelece<br />

para logo se desfazer.<br />

GISELA MOTTA e<br />

LEANDRO LIMA<br />

Espera<br />

Videoinstalação, 2013<br />

Bancos de praças e de outros espaços públicos<br />

são palco de encontros, desencontros,<br />

expectativas ou, simplesmente, do transcorrer<br />

do tempo. Nesta obra, as sombras projetadas<br />

parecem configurar memórias de alguns<br />

desses momentos, ao mesmo tempo em<br />

que compartilham o espaço com o público<br />

que se senta nesses bancos para observar a<br />

videoinstalação, o arco de Tomie Ohtake ou,<br />

simplesmente, descansar.<br />

TOMIE OHTAKE<br />

Sem título<br />

Tubo de aço pintado com epóxi, 2000<br />

Desenhado no ar, esse arco de aço se<br />

apresenta aqui como um portal instável que<br />

instiga o movimento. A força exercida pelo<br />

toque do visitante na peça catalisa a relação<br />

entre o público e as demais obras desta<br />

exposição e, de modo simbólico, contém<br />

a ideia central da mostra: um convite a<br />

experenciar a arte.<br />

NAZARENO<br />

Sobre tesouros e outros domínios<br />

Marcador permanente,<br />

papel, cobre, madeira e vidro, 2017<br />

Ao se aproximar das imagens e dos textos<br />

desses trabalhos, o visitante se percebe<br />

refletido na superfície metálica, numa evocação<br />

imediata do mito de Narciso, quando se vê<br />

acidentalmente refletido na água. Inerente à<br />

obra e à sua concepção, esse reflexo aguça os<br />

sentidos do espectador e ativa a consciência de<br />

sua presença tanto no espaço físico quanto no<br />

espaço da representação, que é a obra em si.<br />

OPAVIVARÁ!<br />

Rede social<br />

Redes, chocalhos de tampas de<br />

garrafa pet, cordas e pessoas, 2017<br />

Uma generosa e coletiva rede de descanso<br />

convida o visitante a embarcar e compartilhar.<br />

Ao balançar, o som dos chocalhos remete<br />

ao barulho das águas criando um ambiente<br />

liquefeito. Esta obra configura um espaço para<br />

estar sem pressa, um local de experimentação e<br />

de convivência.<br />

LAURA BELÉM<br />

Jardim Secreto ou Passagem do Trópico<br />

Instalação, 2013-2017<br />

Livremente inspirada em trechos de Tristes<br />

trópicos, livro de 1955 do antropólogo francês<br />

Claude Lévi-Strauss (1908-2009), esta instalação<br />

propõe uma experiência sensorial acompanhada<br />

de uma narrativa sonora, em que, de uma<br />

perspectiva lírica, identidade e estranhamento<br />

entram em conflito. O olhar estrangeiro e ao<br />

mesmo tempo familiar evocado pela narração<br />

suscita reflexões metafóricas sobre o percurso<br />

nessa paisagem ou jardim pedregoso, criando uma<br />

travessia que confronta expectativas e realidade.

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