GAZETA DIARIO 939

02 Opinião Foz do Iguaçu, terça-feira, 6 de agosto de 2019
Índice
Página 1 até 40
EDITORIAL E COLUNA 2
CIDADE 3
CIDADE 4
CIDADE 5
BICO DO CORVO 6
GERAL 7
POLÍTICA 8
CIDADE 9
CIDADE 10
PREFEITURA DE FOZ 11
GERAL 12
IDESF 13
NACIONAL 14
NACIONAL 15
OPINIÃO ESPÍRITA 16
COTIDIANO 17 A 26
IMOBILIÁRIO 27 A 33
CLASSIFICADOS 34 E 35
PORTOBELLO SHOP 36
POLÍCIA 37
ESPORTE 38 A 40
Editorial
Navegando pelo Paranazão
Hoje, terça-feira, é um dia de agenda cheia em Puerto Iguazú. Primeiro, à tarde, abre
a segunda edição da Feira de Turismo Regional (Fetur). É uma proposta nova e que começa
a criar raiz na cidade vizinha. Outro evento interessante ainda para hoje é uma espécie
de audiência pública para apresentar um projeto para o Porto Fluvial da cidade.
A reunião é uma prova de que os argentinos, ao contrário de nós, ainda não desistiram
do Rio Iguaçu, da navegação e do direito de navegar. Claro que, diferentemente da Argentina,
nossa participação no rio termina em Foz do Iguaçu. Nossa área de soberania do Rio
Paraná se reduz da Ilha Acaray à altura do Marco das Três Fronteiras. Porém essa situação
não impede que barcos iguaçuenses partam de embarcadouros autorizados (mas não
alfandegados) para descer o Paranazão rumo a Porto Bertoni (PY), como é o caso do Kattamaram,
do Macuco Safari.
A navegação fluvial, abaixo do Rio Iguaçu, sempre ocorreu em águas argentino-paraguaias.
E nada impede que volte a existir navegação entre um porto de Foz do Iguaçu e
Posadas. Seria uma maneira de compreender a história. Ir de viagem ao Rio significava
embarcar no Porto Meira, no Porto Oficial ou no Porto Belo, e descer o rio sem pressa
passando por Posadas, Santa Fé, Buenos Aires, Rio Grande, Paranaguá e Santos.
No começo dos anos 70, a Empresa de Portos do Brasil (Portobras) projetou um porto
para Foz do Iguaçu. Mas com o anúncio da construção da Itaipu e o fim da navegação
entre Porto Mendes e Foz, o projeto naufragou. Vamos ficar de olho no porto argentino. Se
sair, seria bom termos um também para atracar nossos barcos, nem que sejam pranchas
de SUP ou caiaques de pesca.
Eu leio o Gazeta Diário
O mestre de artes marciais da Academia Dragão Negro, Roderjan Meireles, é leitor do Gazeta Diário
extrapau
pauta
MP antecipa
anualmente 50%
do 13º de
aposentados e
pensionistas
O presidente Jair Bolsonaro
assinou, nessa segunda-feira
(5), uma Medida
Provisória (MP) que garante
a antecipação do pagamento
da metade do 13º salário
para os aposentados e
pensionistas todos os anos.
A antecipação já é feita, mas
precisa ser confirmada anualmente
pelo governo. No
ano passado, por exemplo,
o então presidente Michel
Temer assinou um decreto
tratando do assunto.
A informação foi passada
à imprensa pelo porta-voz
da presidência, Otávio do
Rêgo Barros, no final da tarde.
"Esse ato assinado hoje,
além de aquecer a economia,
proporciona segurança
e previsibilidade para os
aposentados, que terão a
garantia de que receberão
essa antecipação todos os
anos. Deixa de ser uma política
de governo e passa a
ser uma política de Estado",
informou.
No momento em que o
porta-voz falava com a imprensa,
Bolsonaro recebia o
secretário especial da Previdência,
Rogério Marinho,
entre outros integrantes da
equipe econômica do governo.
O tema do encontro era
justamente a assinatura da
MP.
O pagamento será feito
entre os últimos cinco dias
úteis de agosto e os cinco
primeiros dias úteis de setembro.
A primeira parcela
do 13º será depositada junto
com a folha de pagamento.
"É o cronograma normal
de pagamento. Você recebe
sua aposentadoria, ou sua
pensão, acrescido dos 50%
[do 13º]", explicou Rogério
Marinho, em entrevista à
imprensa.
A estimativa é que essa
antecipação chegue a R$ 20
bilhões. Cerca de 30 milhões
de beneficiários terão direito
à primeira parcela do abono
anual, que corresponde
à metade do valor do benefício.
Não haverá desconto
de Imposto de Renda nessa
primeira parcela, que será
cobrado apenas em novembro
e dezembro, quando for
paga a segunda parcela.
(Marcelo Brandão — repórter
da Agência Brasil)