Agenda Cultural Bissau Novembro/Dezembro 2019
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Agenda Cultural
NOVEMBRO/DEZEMBRO 2019
Editorial
2
É com grande honra
que a União Europeia
abre mais uma edição
da Agenda Cultural
de Bissau, a qual encerra
o quarto ano de
edições.
O desafio da Agenda
Cultural foi-nos
lançado em 2016
por diferentes atores do setor, e logo o aceitámos
porque acreditamos na cultura como vetor de desenvolvimento,
paz e mudança.
Porquê a cultura? E porquê a União Europeia?
Primeiro, cultura, educação e diálogo intercultural
fomentam a paz e a reconciliação.
Cultura, juntamente com a Educação, é o que
permite que todos nos construamos enquanto
cidadãos. É a Cultura que conecta e permite que
cada um de nós escolha o seu próprio caminho
de vida e que todos se construam juntos, numa
sociedade em que o respeito mutuo, a tolerância
e a inclusão, a tornem mais democrática.
A cultura permite um diálogo intercultural e inter-
-religioso construtivo e promotor de sociedades
mais justas, pacíficas e inclusivas. Na República da
Guiné-Bissau organizámos nos últimos anos a cerimónia
inter-religiosa para a paz, o festival de direitos
humanos entre fronteiras, utilizando a cultura
como meio para a promoção do diálogo e da paz.
A União Europeia acredita que a cultura é um veículo
de desenvolvimento económico e social.
Na República da Guiné Bissau apoiamos iniciativas
da sociedade civil na área da cultura para o
desenvolvimento, que tem animado a cena cultural
guineense dos últimos anos.
Algumas destas foram apresentadas em vários
fóruns internacionais, como é o caso do projeto
Cultura i no Riqueza (ADPP GB, Ussoforal e Netos
e Bandim), o projeto Cultura i No Balur (FEC,
ENGIM Afetos com letras, Universidade Católica),
e ainda da iniciativa que criou o Memorial da
Escravatura e do Tráfico Negreiro (AD, AIN, COA-
JOC e Governo Regional de Cacheu).
O Programa ProCULTURA no âmbito da parceria
regional PALOP TL-União Europeia, recém
apresentado em Bissau, pretende apoiar artistas,
gestores e diferentes atores culturais para que
estes se desenvolvam profissionalmente, criem e
acedam a oportunidades na cena internacional,
criando assim empregos sustentáveis.
A União Europeia ainda apoiou realizadores de
filmes guineenses, entre outros, o cineasta Flora
Gomes. Nesta área, o novo “Programa ACP-UE
para uma indústria cultural viável” visa aumentar
a presença dos artistas e das obras dos países
ACP-Africa, Caraíbas e Pacífico nos mercados internacionais,
através de inovações tecnológicas e
distribuição de produtos de qualidade.
A cooperação na área do património cultural:
2018 foi o Ano Europeu do Património Cultural,
um ativo que deve ser aproveitado e desenvolvido
de forma permanente em cada país. A música,
o teatro, a dança, o cinema, entre outros, apoiam
essa divulgação de identidades, história e cultura
e ajudam-nos a refletir sobre o lugar que o património
ocupa nas nossas vidas.
Todos estes aspetos implicam a definição de
uma Política Pública da Cultura, coerente, forte
e adaptada; dirigida a todos os cidadãos e que
abranja as diferentes áreas: desde a leitura pública
até às artes performativas, passando pelas
artes plásticas, pela música ou pelo património
material ou imaterial. Uma Política Pública que
apoie tanto a criação e a divulgação, como a ação
cultural e o reconhecimento de todos como portadores
de cultura.
Nos três eixos, a União Europeia pode e quer
apoiar todos os atores da Cultura na República
da Guiné-Bissau de forma a cada vez mais para a
sua riqueza e vitalidade.
A cultura tem um potencial ativo importante e
os encontros de cultura reforçam identidades e
promovem a tolerância, paz e reconciliação. Neste
sentido, esperamos para o próximo ano poder
dar ainda mais realce à cultura na República da
Guiné-Bissau, não só a nível nacional, mas também
a nível regional e nos países parceiros da
União Europeia.
Assim contamos com os atores presentes e as
autoridades do país para dialogar e trabalhar juntos,
promover mais parcerias e desenvolver uma
política promotora de desenvolvimento, inclusão
e paz. E, juntos, construir projetos estruturantes
e inovadores, tendo em conta o desenvolvimento
e o potencial da economia criativa no país e as sinergias
existentes. Só assim, com a contribuição
de todos, podemos aproveitar esta oportunidade
única para levar a cabo iniciativas sustentáveis
criadoras de emprego.
A cultura é parte de todos nós e depende de todos
nós aproveitarmos as oportunidades que promovam
a cultura da República da Guiné Bissau.
Sónia Neto
Embaixadora da União Europeia
junto da República de Guiné Bissau.
Calendário
25 DE OUTUBRO, 20H00
LITERATURA: ERA UMA VEZ… NO CENTRO CULTURAL PORTUGUÊS
“AS ESTÓRIAS DO MUNDO”
31 DE OUTUBRO, 18H30
PALESTRAS: ENTRE NÓS E AS PALAVRAS “FITA DA HISTÓRIA”
7 DE NOVEMBRO, 18H30
PALESTRAS: ENTRE NÓS E AS PALAVRAS “PAUTA DA HISTÓRIA”
9 DE NOVEMBRO, 10H00
MÚSICA: SEMINÁRIO DE BATERIA E PERCUSSÃO
9 DE NOVEMBRO, 21H00
MÚSICA: CONCERTO 33 ANOS DE CARREIRA DE ERNESTO DA SILVA
18 DE NOVEMBRO, 10H00
LITERATURA: OFICINA DE ESCRITA CRIATIVA
18 DE NOVEMBRO, 17H00
LANÇAMENTO DO CD E PEN-DRIVE DE POEMAS “KRIOL TEN” DE
MUSSÁ BALDÉ
20 DE NOVEMBRO, 10H30
LANÇAMENTO DE LIVRO “MULHERES RURAIS DA GUINÉ-BISSAU“
E CALENDÁRIOS MULHER RURAIS “FIRKIDJA DI GUINÉ-BISSAU”
21 DE NOVEMBRO, 18H30
PALESTRAS: ENTRE NÓS E AS PALAVRAS “TELA DA HISTÓRIA”
21 DE NOVEMBRO, 18H30
PALESTRAS: ENTRE NÓS E AS PALAVRAS “CENAS DA HISTÓRIA”
1 A 15 DE DEZEMBRO
QUINZENA DOS DIREITOS 2019
5 DE DEZEMBRO, 18H30
PALESTRAS: ENTRE NÓS E AS PALAVRAS “LETRAS DA HISTÓRIA”
7 DE DEZEMBRO, A PARTIR DAS16H00
EVENTOS: WE LOVE WAX
23 DE DEZEMBRO, 17H30
CONFERÊNCIA E LANÇAMENTO DE LIVRO DE
CARLOS LOPES: “DESAFIOS DA TTRANSFORNAÇÃO
DA ÁFRICA NA ERA DA DÚVIDA“
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financiadores
Agenda Cultural
SECRETARIA
DE ESTADO
DA CULTURA
patrocinadore
parceria
coordenação Miguel de Barros
conselho técnico Corubal | Direção Geral da Cultura | CMB | CCP | CCBGB | CCFBG | CCJCS
supervisão geral Amélia Costa Injai
redacção Minhone Nancanha Seidi (coord.), António Nunes, Fernanda Lamego,
Isabelle Duris, Magdalena Bialoborska, Paula Fortes, Paula Matos da Costa, Ritta Ié
participação especial Chiara Guidetti, Fátima Proença, José Filipe Fonseca
imagens Danilo Vaz, Kristin Bethge
fotografia de capa Chippi
concepção gráfica Diogo Lencastre
logística Carlos Mendonça, Regan João Sá
impressão Europress, Indústria Gráfica
tiragem 1000 exemplares
edição Corubal
distribuição Gratuita
financiamento Câmara Municipal de Bissau | CAMÕES - Instituto da Cooperação e da Língua
contactos agendacultural.bissau@gmail.com
NOVEMBRO DE 2019
outubro
25 DE OUTUBRO, 20H00
LITERATURA: ERA UMA VEZ… NO CENTRO CULTURAL PORTUGUÊS
“AS ESTÓRIAS DO MUNDO”
CENTRO CULTURAL PORTUGUÊS
PREÇO DO BILHETE: 3.000 FCFA
Propomos um espetáculo
com uma estrutura musical
diferente, novos músicos
e novas estórias. Uma
viagem pelo imaginário de
estórias ao redor mundo,
cheia de cor, sabedoria,
alegria e musicalidade.
Rafo Díaz - Contador de
estórias.
Músicos: Israel Santos,
Wilson Da Silva, João
Azeredo e Maya Díaz.
4
31 DE OUTUBRO, 18H30
PALESTRAS: ENTRE NÓS
E AS PALAVRAS “FITA DA
HISTÓRIA”
CENTRO CULTURAL PORTUGUÊS
Regressamos ao ciclo “Entre
nós e as palavras”, desta
vez em torno da História da
Guiné-Bissau. O primeiro
convidado é Sana Na N’Hada
com a Fita da História.
novembro
7 DE NOVEMBRO, 18H30
PALESTRAS: ENTRE NÓS E AS PALAVRAS
“PAUTA DA HISTÓRIA”
CENTRO CULTURAL PORTUGUÊS
“Entre nós e as palavras”, desta vez em torno
da História da Guiné-Bissau. A segunda
História será contada por Justino Delgado
através da Pauta da História.
9 DE NOVEMBRO, 10H00
MÚSICA:
SEMINÁRIO DE BATERIA E PERCUSSÃO
CENTRO CULTURAL PORTUGUÊS
BILHETE: 2.000FCFA
Ernesto da Silva regressa à Guiné-Bissau
para comemorar os seus 33 anos de carreira.
Propomos um seminário para experimentarmos,
em conjunto, os ritmos da
Guiné-Bissau.
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9 DE NOVEMBRO, 21H00
MÚSICA: CONCERTO 33 ANOS DE CARREIRA
DE ERNESTO DA SILVA
CENTRO CULTURAL PORTUGUÊS
BILHETE: 5.000FCFA
Ernesto da Silva regressa à Guiné-Bissau para
comemorar os seus 33 anos de carreira, num
concerto que promete ser memorável.
Oficina de escrita
criativa
Dia 18 de novembro
àas 10h
no Centro de Lingua Portuguesa
Entrada livre | Participe!
18 DE NOVEMBRO, 10H00
LITERATURA: OFICINA DE
ESCRITA CRIATIVA
CENTRO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Na sequência do Dia Mundial da Criatividade,
o Centro de Língua Portuguesa
(junto da Escola Normal Superior Tchico-
-Té) vai promover uma oficina de Escrita
Criativa.
A atividade irá centrar-se na construção
de personagens, atendendo a algumas
orientações dadas no decurso da sessão.
A entrada é livre e todos os que gostam
de escrever e de estimular a competência
criativa estão convidados a participar.
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21 DE NOVEMBRO, 18H30
PALESTRAS: ENTRE NÓS E
AS PALAVRAS “TELA DA
HISTÓRIA”
CENTRO CULTURAL PORTUGUÊS
“Entre nós e as palavras”,
desta vez em torno da História
da Guiné-Bissau. A
terceira História será contada
por Carlos Barros através
da Tela da História.
21 DE NOVEMBRO, 18H30
PALESTRAS: ENTRE NÓS E
AS PALAVRAS “CENAS DA
HISTÓRIA”
CENTRO CULTURAL PORTUGUÊS
“Entre nós e as palavras”,
desta vez em torno da História
da Guiné-Bissau. A
quarta História será contada
por Jorge Biague através
das Cenas da História.
18 DE NOVEMBRO, 17H00
LANÇAMENTO DO CD E PEN-DRIVE
DE POEMAS “KRIOL TEN”
DE MUSSÁ BALDÉ
DIRECÇÃO-GERAL DA CULTURA,
KRIOL TEN, é um CD e pen-
-drive com 14 títulos, entre
poemas e ditos em crioulo
da Guiné-Bissau da autoria
do jornalista, escritor e poeta
Mussá Baldé. O trabalho,
que contou com a produção
áudio de Ivan Barbosa, num
casamento entre as palavras/termos
e sonoridades
do rico folclore da Guiné-
-Bissau.
O autor quis brindar o público,
sobretudo os apreciadores
do lado melódico e
lírico do crioulo da Guiné-
-Bissau, com temas como
a saudação à gesta heróica
dos combatentes pela Liberdade
da Pátria, as peripécias
da infância, o valor simbólico
dos rios e florestas da
Guiné-Bissau, a beleza da
mulher guineense, etc.
Neste primeiro trabalho
poético, Mussá Baldé navega
entre o crioulo (essência
da obra), um tema em português/crioulo
e um outro
‘opus’ com algumas palavras
roubadas do lingala, uma
das grandes línguas bantus
de Africa. A apresentação
estará a cargo do socioólogo
Miguel de Barros.
20 DE NOVEMBRO, 10H30
LANÇAMENTO DE LIVRO
“MULHERES RURAIS DA GUINÉ-BISSAU“
E CALENDÁRIOS MULHER RURAIS
“FIRKIDJA DI GUINÉ-BISSAU”
CENTRO DE RECURSOS ESPAÇO DA TERRA DA TINIGUENA
As mulheres constituem o pilar da sociedade,
ocupando um espaço fundamental tanto na
esfera pública, como privada. O diagnóstico
mapeou e analisou as realidades socioprodutivas,
socioeconómicas, socioeducativa,
sociocultural e sociopolítica de 40 comunidades
rurais das regiões de Bafatá, Cacheu
e Oio. Esta publicação foi produzida pela Tiniguena
em parceira com o
Programa Alimentar Mundial
(PAM), com o apoio
do Fundo da Consolidação
da Paz das Nações Unidas
(PBF) no âmbito do
projeto Mulheres Rurais
Garantes da Produção,
Seguras nos Direitos e
Consolidação da Paz.
dezembro
5 DE DEZEMBRO, 18H30
PALESTRAS: ENTRE NÓS E AS PALAVRAS
“LETRAS DA HISTÓRIA”
CENTRO CULTURAL PORTUGUÊS
“Entre nós e as palavras”, desta vez em torno
da História da Guiné-Bissau. A última
História deste ciclo será contada por Zaida
Pereira e Rui Jorge Semedo através das Letras
da História.
7 DE DEZEMBRO, A PARTIR DAS16H00
EVENTOS: WE LOVE WAX
RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO
9
OFERTA DE CURSOS DO CCP
10
CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Níveis I, II, III e IV. Duração 12
meses. Custo 15.000 Xof por trimestre.
Informação e inscrições
no CCP, sala de aula AJALV, todos
os dias a partir das 14h.
Crónica
ARROZ, ESCRAVOS GUINEENSES
E GASTRONOMIA BRASILEIRA
O prato mais popular do
Maranhão, Brasil, é o arroz
de cuxá, também conhecido
por caruru da Guiné. Se a
última designação aponta
claramente para as suas
origens, já arroz de cuxá
não significa muito para a
grande maioria dos maranhenses
e dos brasileiros e
mesmo dos guineenses e outros
africanos que não têm
noção da língua mandinga.
O historiador norte-americano
Walter Hawthorne
estudou detalhadamente a
influência dos escravos guineenses
na cultura e identidade
brasileiras, entre os
séculos XVII e XIX, e não
tem dúvidas de que o termo
cuxá provém da Guiné-Bissau.
Num livro publicado
em 2010 e totalmente consagrado
às relações históricas
entre a Guiné-Bissau e
Maranhão, Hawthorne explica
que cuxá, um dos principais
ingredientes do prato
que leva o seu nome, não é
uma palavra portuguesa,
sendo “muito provavelmente
de origem mandinga.”
Os quilombolas brasileiros
(descendentes de escravos
africanos) que visitaram
Cacheu há uns anos atrás,
ficaram admirados quando
descobriram que cuxá tinham
o mesmo significado
que kutxá em mandinga.
Na verdade, cuxá ou kutxá
é o nosso baguitche nacional,
cujo nome cientifico é
Hibiscus saddariffa. Muitos
escravos africanos no Brasil
eram mandingas.
Hawthorne fala também de
outros pratos maranhenses
e da maneira como são
preparados e servidos, o
que indica claramente a
influência de escravos. É o
caso do arroz de caranguejo.
A agrónoma Isabel Miranda
(Beloca), conhecedora
da gastronomia guineense,
pensa que esse caranguejo
é na realidade o nosso cacre,
muito frequente nas zonas
de mangal e nos arrozais.
O outro prato é moqueca
de peixe, à base de óleo de
palma. Foram as escravas
guineenses que preparavam
esses pratos, que ensinaram
depois aos outros povos.
Os africanos levaram sementes
de arroz e um sistema
completo de conhecimentos
e tecnologias do
seu cultivo, descasque e
uso. Nas duas margens da
Passagem do Meio (Oceano
Atlântico), o arroz era alimento,
cultura e identidade.
Recentemente, foi descoberta
no Brasil uma estatueta
da Deusa Nimba, a deusa
da fertilidade. Foi a primeira
encontrada em território
americano. Para o pesquisador
Édison Hüttner,
da Pontífica Universidade
Católica do Rio Grande do
Sul, a estatueta é de origem
baga/nalu (Guiné-Conakry/
Guiné-Bissau). Afirma: “A
Deusa Nimba era cultuada
pela Sociedade Secreta
Cimo, nas festas da semeadora
e colheita do arroz vermelho
(Oryza glaberrima) .
Este arroz foi plantado no
Maranhão e Bahia” .
O arroz, o baguitche e a palmeira
de óleo, assim como
o quiabo, o café, o sorgo, o
milheto, o inhame, o feijão
frade, a noz de cola, o tamarindo
e várias outras plantas
foram domesticados em
África. Foram os escravos
africanos que, através da
sua emigração forçada, introduziram
a sua cultura em
vários países das Américas .
José Filipe Fonseca
11
1 A 15 DE DEZEMBRO
QUINZENA DOS DIREITOS 2019
Em dezembro vai ter lugar a 5ª edição consecutiva
da Quinzena dos Direitos. Trata-
-se de uma iniciativa da Casa dos Direitos
e das organizações membros, a que se têm
vindo a juntar muitas organizações da sociedade
e da cultura guineenses, bem como
organizações internacionais presentes no
país. A programação irá incluir uma Feira
do Livro, a 6ªª edição do Prémio de Jornalismo
e Direitos Humanos, exibição de
filmes, apresentação de livros, exposições,
debates, em torno da defesa e promoção da
Paz, dos Direitos Humanos e do Desenvolvimento,
como missão fundadora da Casa
dos Direitos, .
12
DIA HORA ACTIVIDADE LOCAL PARCEIRO / PROMOTOR
10h00 Abertura da Quinzena dos Direitos
Casa dos
Direitos
Todas as organizações participantes
Dia 2
ACEP e Tiniguena; convite a
Casa dos
11h00 Abertura da 4ª edição da Feira do Livro
Embaixador de Portugal e Sec.
Direitos
Estado da Cultura
Dia 3
Dia 4
Dias 6/7
Dia 10
Hora a
confirmar
16H
Todo o dia
Hora a
definir
Apresentação do livro “Pano de tear: a mística
tradição da Guiné-Bissau”, de Mariana Mihaela
Ferreira
Filme “Guiné-Bissau: da Memória ao Futuro”, de
Diana Andringa
Congresso Nacional da Liga Guineense de Direitos
Humanos
Atribuição do Prémio “Jornalismo e Direitos
Humanos”
Dia 13 16 H Filme “Kudadi di mindjer”, com debate
Dia 14
Dia todo
2ª edição do “Festival sobre riscos da imigração
irregular”
Casa dos
Direitos
Casa dos
Direitos
Casa dos
Direitos
A definir
Casa dos
Direitos
Gabu
Artissal, com ACEP e Cooperação
Portuguesa e convidados
ACEP e Centro Estudos Sociais
Amílcar Cabral
LGDH, apoio UNIOGBIS
LGDH, com ACEP
Convite a Embaixador Portugal
MIGUILAN
AMIC
23 DE DEZEMBRO, 17H30
CONFERÊNCIA E LANÇAMENTO DE LIVRO DE CARLOS LOPES:
“DESAFIOS DA TTRANSFORNAÇÃO DA ÁFRICA NA ERA DA DÚVIDA“
HOTEL AZALAI
Carlos Lopes presenta novo livro numa
abordagem que visa “repensar de forma
convincente os modelos tradicionais de
desenvolvimento” e fornece informações
sobre a aceleração da industrialização enquanto
um aspeto essencial do processo
de transformação e desenvolvimento da
África. O ex-Secretário Geral das Nações
Unidas argumenta que o continente precisa
de uma estratégia de crescimento
clara e inclusiva, apoiada por melhores
instituições, sinergias regionais e investimentos
focalizados. A conferência organizada
pelo coletivo das instituições
académicas públicas e privadas da Guiné-
-Bissau partilha a abordagem que explica
as razões de uma África próspera não é
apenas boa para os africanos, mas necessária
para o mundo inteiro.
O guineense Carlos Lopes, é atualmente
Professor da Universidade da Cidade do
Cabo (África do Sul) e Professor convidado
em Sciences Po, em Paris França).
É fundado do Instituto
Nacional de
estudos e Pesquisa
– INEP (Guiné-Bissau)
e foi Fellow
da Oxford Martin
School da Universidade
de Oxford
para ajudar a montar
um programa
de pesquisa sobre
o futuro da áfrica.
Carlos Lopes tem
24 livros publicados,
centenas de
artigos em revistas
académicas e faz
parte da lista das
personalidades
mais influentes de
áfrica.
13
14
tome nota
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