Lista de espécies florestais do Acre : ocorrência com
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floresta original. Para o Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Acre</strong>, segun<strong>do</strong> a mesma fonte, os<br />
da<strong>do</strong>s revelam que a taxa média anual <strong>de</strong> <strong>de</strong>smatamento, no mesmo<br />
perío<strong>do</strong>, foi 0,37% (correspon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a uma área média anual <strong>de</strong> 528<br />
km 2 ), totalizan<strong>do</strong>, em 1997, uma extensão <strong>de</strong> 14.203 km 2 , o que<br />
representa 9,3% <strong>do</strong> seu território.<br />
Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que os solos amazônicos são, na sua maior parte,<br />
impróprios para práticas agropecuárias, a remoção da cobertura<br />
florestal certamente trará graves e irremediáveis prejuízos,<br />
principalmente <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m ambiental. No ritmo atual <strong>de</strong> <strong>de</strong>smatamento,<br />
as previsões mais céticas não <strong>de</strong>scartam, a longo prazo, o risco da<br />
<strong>de</strong>sertificação. Em termos econômicos, a conversão da floresta para<br />
usos <strong>com</strong>o a pecuária, agricultura em larga escala, mineração etc.,<br />
tem-se mostra<strong>do</strong> menos atraente que a sua manutenção para fins<br />
produtivos. Assim, cada vez mais, há consenso <strong>de</strong> que o potencial<br />
econômico das florestas é gran<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong>-se <strong>de</strong>la extrair riquezas<br />
naturais renováveis das mais variadas, incluin<strong>do</strong> aquelas <strong>com</strong><br />
proprieda<strong>de</strong>s farmacêuticas cobiçadas por gran<strong>de</strong>s grupos econômicos<br />
internacionais. Entretanto, é também consensual que o aproveitamento<br />
<strong>de</strong>sses recursos só po<strong>de</strong>rá ser feito em bases sustentáveis, ou seja,<br />
<strong>com</strong> critérios mínimos <strong>de</strong> utilização que garantam uma produção<br />
contínua.<br />
Existe, no entanto, um sério obstáculo para seguir o caminho <strong>do</strong><br />
uso sustenta<strong>do</strong> das florestas: o conhecimento insuficiente sobre o<br />
<strong>com</strong>plexo ecossistema da floresta tropical. A esse obstáculo po<strong>de</strong> ser<br />
atribuída gran<strong>de</strong> parte das dificulda<strong>de</strong>s para <strong>de</strong>finir méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />
extração factíveis sob o ponto <strong>de</strong> vista operacional e econômico, e que,<br />
ao mesmo tempo, não <strong>de</strong>gra<strong>de</strong>m esse ecossistema a ponto <strong>de</strong><br />
<strong>com</strong>prometê-lo. Diante disso, são necessários estu<strong>do</strong>s para superar<br />
essa limitação.<br />
O presente trabalho consiste em uma relação nominal, conten<strong>do</strong><br />
a classificação botânica e principais usos das <strong>espécies</strong> <strong>florestais</strong><br />
presentes no <strong>Acre</strong>, elaborada a partir <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> inventários<br />
<strong>florestais</strong>. Somadas, as áreas representativas <strong>do</strong>s inventários cobrem<br />
29,4% da área <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. A lista é apresentada <strong>de</strong> duas maneiras,<br />
sen<strong>do</strong> a primeira or<strong>de</strong>nada alfabeticamente pelos nomes vulgares<br />
(<strong>Lista</strong> I) e, a segunda, pelas <strong>de</strong>nominações científicas (<strong>Lista</strong> II).<br />
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