Edição 26 - clube dos corretores

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Palavra do Presidente 4 | Abr-Jun/2008 � ABC SEGURO Clube dos Corretores de Seguros do Grande ABC CNPJ 03.127.033/0001-95 Presidente Sady José Viana Sobrinho Diretor-Secretário Antonio José Guazzelli Diretor-Financeiro Gilmar Aparecido Falamesca Diretor de Relações Externas Luis Antonio Escudeiro Godoy Diretor de Cultura e Ética Marcelino Odlevati Conselho Fiscal Marisa Rodergas Pereira, Arnaldo Odlevati Júnior e José Roberto Miranda Suplente Ernesto Queiróz de Lima Administração Rua Atlântica, 526, Cj. 6, Jardim do Mar, São Bernardo do Campo São Paulo CEP 09750- 480 Telefone (11) 4124.6741 www.clubedoscorretores.org.br ccsgrandeabc@uol.com.br Capa A inversão da responsabilidade no seguro é uma prática que onera a seguradora e, embora gere benefício momentâneo ao consumidor, o penaliza com o aumento produto no mercado. Páginas 10 e 11. Foto Marcello Casal JR/Abr e TITAN.COM Aviação A crise na aviação brasileira continua produzindo lances espetaculares, desde o acidente com o vôo 1907 da Gol. Páginas 5 e 6. Foi excelente a receptividade que a modernização da revista do Clube dos Corretores de Seguros do Grande ABC revelou, tanto no mercado segurador quanto em importantes segmentos da comunidade, numa clara demonstração de que informação de qualidade é Mercado Entre outros destaques do mercado segurador no País, o Clube dos Corretores de Seguros do Grande ABC promoveu evento para lançar sua nova marca e a Revista ABC Seguro. Página 18. Valter Campanato/ABr “ A reflexão deve fazer parte do cotidiano. sempre bem-vinda. De maneira geral, a velocidade das mudanças nos dias de hoje é acelerada ainda mais pelo fenômeno da globalização, o que nos faz acatar paradigmas sem quaisquer questionamentos. Entendemos que a reflexão deve fazer parte do cotidiano, não só do profissional do seguro, na condição de consultor pessoal, familiar e empresarial, mas da sociedade como um todo. Ao sabermos por que as coisas são e acontecem desta ou daquela forma conquistamos a capacidade de transformar e evoluir. Prédio destruído pelo avião da TAM, ao lado do Aeroporto de Congonhas Entrevista Jayme Garfinkel: otimismo Presidente e acionista majoritário da Porto Seguro S/A, Jayme Brasil Garfinkel está otimista com as perspectivas do mercado segurador. Páginas 12 a 14. Os assuntos desta edição de Seguro ABC foram escolhidos entre um amplo rol de questões atuais e que, por fazer parte do dia-a-dia do cidadão brasileiro, em especial aquele do Grande ABC, merece estar sob o olhar crítico de nosso leitor. Entre outros temas, o mercado segurador tem inúmeras facetas e passa pelo enfrentamento da fraude nos contratos, uma verdadeira desgraça para o sistema, assim como pela comemoração do fim do monopólio do setor de resseguros; ou por avaliações de um empresário de sucesso. A luz sobre a crise na aviação serve para revelar que, por trás das tragédias e da falta de segurança nos aeroportos, grassa uma relação promíscua entre funcionários do governo, lobistas e empresários espertos. Boa leitura. Sady José Viana Sobrinho Presidente Luiz Carlos Ferraz Agentes do mercado segurador no evento promovido pelo Clube Imprensa/Porto Seguro
Valter Campanato/ABr Ruínas do depósito da TAM atingido pelo Airbus A320 da empresa, em julho de 2007, no maior acidente da aviação brasileira “ O acidente com o vôo 1907 da Gol, que registrou 154 mortos, completa dois anos em setembro. A tragédia iniciou uma crise aérea sem precedentes na história do País e está longe de acabar: além da corrupção, o controle de tráfego aéreo e os terminais têm problemas de segurança, as rotas estão concentradas em um aeroporto no meio da Cidade de São Paulo... O resultado são atrasos, cancelamentos de vôo... Luiz Carlos Ferraz A crise na aviação brasileira continua produzindo lances espetaculares, desde o acidente com o vôo 1907 da Gol, em setembro de 2006 (154 mortos), o vôo 3054 da TAM, em julho de 2007 (199 mortos), o apagão no tráfego aéreo... A seqüência de episódios revela o emaranhado de interesses por trás das relações entre Governo e empresários do setor, sob o acompanhamento da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), cuja política é impossível decifrar em meio a tantas pressões dos grupos que acumulam dividendos com a crise e que são partidários da tese do quanto pior – para a sociedade –, melhor – para eles. Não se diga o último, mas o caso mais recente é um desdobramento da venda da Varig, em 2006 – em meio ao caos aéreo –, cujos bastidores vieram à tona na pendenga jurídica entre os sócios da empresa de transporte aéreo VarigLog: o fundo de investimentos americano Matlin Patterson, representado por Lap Chan, e os brasileiros Marco Antônio Audi, Marcos Haftel e Luiz ABC SEGURO � Abr-Jun/2008 | 5 A crise que não pára Gallo. Por decisão judicial, o fundo americano ficou com o comando da VarigLog, o que fere a legislação brasileira, que proíbe estrangeiros de ter mais de 20% do capital das companhias aéreas. A situação ganhou contornos de escândalo com a denúncia da exdiretora da ANAC, Denise Abreu, revelada pelo jornal O Estado de S.Paulo. Denise, que deixou o cargo em agosto de 2007, engolida pela crise aérea, disse que foi intensa a pressão do Governo, leiase a ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, para que o órgão não atrapalhasse; pelo contrário, facilitasse a venda da Varig para a VarigLog. Como naquela época já se suspeitava que os sócios brasileiros não tinham condições de participar do negócio de US$ 24 milhões, a determinação para a ANAC foi no sentido de não exigir comprovação de capacidade financeira dos interessados. E assim foi feito. Para facilitar o negócio, houve a colaboração do advogado Roberto Teixeira, contratado pela VarigLog, que é amigo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Outra conquista nas articulações foi fazer Aviação
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