BIBLIOFILIA: A ETERNA DEVOÇÃO AOS LIVROS Orientador ... - E-LIS
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3. SOBRE <strong>BIBLIOFILIA</strong> E ALGUMAS DERIVANTES<br />
3.1 DEFINIÇÕES SOBRE <strong>BIBLIOFILIA</strong><br />
Apesar de se ter noção de que o amor pelos livros e pela escrita<br />
remonta desde que a homem começou a colecionar manuscritos e a formar<br />
bibliotecas, a primeira grande menção na literatura surge na Idade Média, em<br />
1344, por meio do arcebispo Richard de Bury, que também foi chanceler e tutor<br />
de Henrique II, na Inglaterra. Ele escreveu um verdadeiro tratado de amor e<br />
cuidado para com os livros que ficou mundialmente conhecido como<br />
Philobiblion, do grego – Philo (amor) e Biblion (livro). Na visão de Bury (2004,<br />
p. 9), “os livros são os maiores presentes de Deus à humanidade, sem eles o<br />
conhecimento estaria fadado ao esquecimento”. Ele também aconselha: “os<br />
livros devem ser amados acima de todas as riquezas e de todos os prazeres,<br />
qualquer que sejam” (2004, p. 34).<br />
Ao longo do estudo e das leituras, encontramos algumas definições que<br />
refletem o estado de ser daqueles que possuem bibliofilia – ou seja, dos<br />
bibliófilos - bem como em algumas das definições, nota-se que os autores<br />
fazem a definição, diferenciando o bibliófilo do bibliomaniaco.<br />
Dessa forma, o primeiro é sempre o puro de coração, tomado de um<br />
amor pelos seus livros, o que faz com que cuide deles como se fossem o maior<br />
tesouro do mundo, pela sua raridade, beleza, encadernação, pelo seu<br />
conteúdo etc., enquanto que o segundo é sempre visto como um indivíduo