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rdh-2013-resumo

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FiGuRa 7<br />

Existe uma correlação positiva entre os valores IDH atuais e a despesa pública<br />

anterior . . .<br />

IDH de 2012<br />

1,0<br />

0,9<br />

0,8<br />

0,7<br />

0,6<br />

0,5<br />

0,4<br />

0,3<br />

0,2<br />

6 7 8 9 10 11 12 13 14<br />

Log da despesa pública per capita na saúde e educação, 2000<br />

Fonte: Cálculos do GRDH e Banco Mundial (2012a).<br />

FiGuRa 8<br />

. . . bem como entre a atual taxa de sobrevivência infantil e a anterior despesa<br />

pública na saúde<br />

Log da taxa de mortalidade infantil (menos de cinco anos) em 2010–2011<br />

6<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

0<br />

2 4 6 8 10 12 14<br />

Fonte: Cálculos do GRDH baseados em dados do Banco Mundial (2012ª)<br />

8 | RELATÓRIO DO DESENVOLVIMENTO HUMANO <strong>2013</strong><br />

Log da despesa pública na saúde per capita em 2000<br />

especialmente entre os diferentes grupos religiosos,<br />

étnicos ou raciais, contribui igualmente para<br />

minimizar o conflito social.<br />

A educação, os cuidados de saúde, a proteção<br />

social, a habilitação jurídica e a organização social<br />

permitem, todas elas, uma participação das pessoas<br />

pobres no crescimento. O equilíbrio entre<br />

setores — dando especial atenção ao setor rural<br />

— bem como a natureza e o ritmo da expansão<br />

laboral são cruciais para determinar até que<br />

ponto o crescimento permite uma distribuição<br />

do rendimento. Todavia, mesmo estes instrumentos<br />

políticos de base podem não emancipar<br />

os grupos sociais mais desfavorecidos. As franjas<br />

pobres da sociedade esforçam-se por expressar as<br />

suas preocupações, e os governos nem sempre se<br />

certificam de que os serviços chegam a toda a população.<br />

A política social deve promover a inclusão<br />

— assegurar a não discriminação e a igualdade<br />

de tratamento é fundamental para a estabilidade<br />

política e social — e prestar serviços sociais de<br />

base passíveis de apoiar um crescimento económico<br />

a longo prazo, favorecendo a criação de uma<br />

força de trabalho saudável e instruída. Nem todos<br />

esses serviços têm de ser prestados pelo setor público,<br />

contudo, o Estado deve garantir o acesso<br />

seguro de todos os cidadãos aos requisitos de base<br />

de desenvolvimento humano (ver caixa 3).<br />

Uma agenda destinada a transformar o modelo<br />

de desenvolvimento que promova o desenvolvimento<br />

humano é, pois, uma agenda multifacetada.<br />

Incrementa os ativos dos cidadãos universalizando<br />

o acesso aos serviços de base. Melhora o funcionamento<br />

das instituições públicas e sociais, com<br />

vista a fomentar o crescimento equitativo, através<br />

da generalização dos benefícios. Reduz os entraves<br />

de ordem burocrática e social à ação económica e<br />

à mobilidade social. Responsabiliza as lideranças.<br />

Manter a dinâmica<br />

Muitos países do Sul demonstraram ser muito<br />

bem-sucedidos. Contudo, mesmo nos países que<br />

registam os melhores resultados, o sucesso futuro<br />

não está garantido. Como podem os países do Sul<br />

manter o ritmo de progresso no que respeita ao desenvolvimento<br />

humano, e como pode o progresso<br />

estender-se a outros países? O presente Relatório<br />

propõe quatro grandes áreas que podem facilitar<br />

esse processo: reforçar a equidade, permitir a sua<br />

representação e participação, fazer face aos desafios

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