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Infecções Fúngicas Invasivas: Resistência - AB Eventos

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<strong>Infecções</strong> <strong>Fúngicas</strong><br />

<strong>Invasivas</strong>: <strong>Resistência</strong><br />

Valério Rodrigues Aquino<br />

Hospital de Clínicas de Porto Alegre - HCPA


Cenário Atual<br />

• Aids<br />

• Transplantados de MO e órgãos sólidos<br />

• Neoplasias<br />

• UTI (cateter, sondados, respirador...)<br />

• Neonatos<br />

• Uso de antibióticos de amplo espectro<br />

• Uso de substancias imunossupressoras<br />

Canuto MM, Rodero. Lancet Infect Dis 2002;2:550-561.<br />

Loeffler J, Stevens D. CID 2003; 36:S31-41.<br />

Pfaller MA, Diekema DJ. JCM 2004; p.4419-31.


<strong>Resistência</strong><br />

• Microbiológica: “in vitro”<br />

• Clínica: falha terapêutica<br />

Canuto MM, Rodero. Lancet Infect Dis 2002;2:550-561.<br />

Loeffler J, Stevens D. CID 2003; 36:S31-41.<br />

Kontoyannis DP, Lewis RE. Lancet Infect Dis 2002; 30:1135-44.


<strong>Resistência</strong> Microbiológica<br />

• Primária (intrínseca)<br />

• Secundária (adquirida)<br />

Sanglard D, Odds FC. Lancet Infect Dis 2002; 2:73-85.


<strong>Resistência</strong> Clínica<br />

Sanglard D, Odds FC. Lancet Infect Dis 2002; 2:73-85


Polienos (Mecanismo de ação)<br />

Ergosterol (membrana)<br />

↓<br />

Poros que interferem na<br />

permeabilidade e função<br />

da barreira osmótica.<br />

Canuto MM, Rodero. Lancet Infect Dis 2002;2:550-561.


Polienos<br />

Canuto MM, Rodero. Lancet Infect Dis 2002;2:550-561.


Polienos (Mecanismos de <strong>Resistência</strong>)<br />

• ↓ [Ergosterol] - qualitativa ou quantitativa<br />

• Variação enzimática<br />

Canuto MM, Rodero. Lancet Infect Dis 2002;2:550-561.


• Imidazólicos<br />

• Triazólicos<br />

Azólicos<br />

Canuto MM, Rodero. Lancet Infect Dis 2002;2:550-561.


Mecanismo de ação<br />

• Os azólicos atuam inibindo a enzima 14-α<br />

demetilase.<br />

• Impede a conversão de lanosterol em ergosterol<br />

(membrana citoplasmática), e produz uma<br />

alteração da permeabilidade da membrana.<br />

Canuto MM, Rodero. Lancet Infect Dis 2002;2:550-561.


White TC, Marr KA, Bowden RA. Clin Microb Rew 1998; 382-402


Mecanismo de <strong>Resistência</strong><br />

White TC, Marr KA, Bowden RA. Clin Microb Rew 1998; 382-402


<strong>Resistência</strong> ao Fluconazol<br />

• Efluxo da droga: 85%<br />

• Mutação da enzima Lanosterol 14ademetilase:<br />

65%<br />

• Superexpressão: 35 %<br />

Canuto MM, Rodero. Lancet Infect Dis 2002


<strong>Resistência</strong> aos Azólicos<br />

• Anos 90: pré-HAART<br />

• 50-60% dos pacientes apresentavam candidose<br />

oral recorrente ? azólicos ? isolados resistentes<br />

• Pacientes com cultivo de cavidade oral com<br />

Candida spp<br />

• ↑ Candida não-albicans<br />

• Isolados SDD ou R<br />

Laguna F et al. CID 1997; 24:124-30.<br />

Milan EP et al. Diag Microb Infect Dis1998; 32:211-16.


• inibem a síntese<br />

proteica (DNA)<br />

• <strong>Resistência</strong>: ↓ de<br />

enzimas (citosina<br />

permease)<br />

Pirimidinas<br />

5-FC


• Inibem a formação de<br />

componentes da parede<br />

celular (β - 1,3 glucano)<br />

• <strong>Resistência</strong>: gene GAL1<br />

que regula os<br />

mecanismos de<br />

transporte até a parede<br />

celular.<br />

Equinocandinas


Potenciais Mecanismos de <strong>Resistência</strong><br />

a Antifúngicos<br />

• Alterações no processamento intracelular do antifúngico<br />

Modificação<br />

Degradação<br />

• Alterações da enzima alvo<br />

Mutação pontual<br />

Seperexpressão<br />

Amplificação gênica<br />

Conversão gênica ou recombinação mitótica<br />

• Alterações de enzimas na via da biossíntese do ergosterol<br />

• Bombas de Efluxo<br />

Transportadores <strong>AB</strong>C<br />

“Major” facilitadores<br />

White TC, Marr KA, Bowden RA. Clin Microb Rew 1998; 382-402


Programas de Vigilância<br />

• Incidência (freqüencia do evento)<br />

• Suscetibilidade (monitorar resistência)<br />

• Distribuição das espécies


Distribuição de espécies de Candida sp em programas de<br />

vigilância epidemiológica e base populacional<br />

População Programaª Período C.albicans<br />

(%)<br />

C.glabrata<br />

(%)<br />

C.parapsilosis<br />

(%)<br />

C.tropicalis<br />

(%)<br />

C.krusei<br />

(%)<br />

Adultos NEMIS 1993-1995 48 24 5 19 0 0<br />

Candida spp<br />

(%)<br />

NNIS 1989-1999 59 12 10 11 ND ND<br />

CDC 1998-2000 48 25 12 14 ND ND<br />

SENTRY 1997-2000 50 23 12 10 2 ND<br />

Neonatos CDC 1992-1993 53 0 45 0 0 2<br />

NEMIS 1993-1995 63 6 29 0 0 3<br />

NNIS 1989-1999 54 2 38 4 0 2<br />

SENTRY 1997-2000 60 3 24 7 0 6<br />

Pfaller MA, Diekema DJ. JCM 2002; 40(10):3551-3557.


Padrões de suscetibilidade de Candida spp aos<br />

antifúngicos<br />

Espécie Fluconazol Itraconazol Voriconazol Flucitosina Anfotericina B Equinocandinas<br />

C. albicans S S S S S S<br />

C .tropicalis S S S S S S<br />

C. parapsilosis S S S S S S<br />

C. glabrata SDD - R SDD - R S - I S S S<br />

C. krusei R SDD - R SDD - I I - R S S<br />

C. lusitaniae S S S S S - R S<br />

Adaptado de Pappas PG e cols, CID 2004; 38:181-89.<br />

Messer AS, Jones RN, Fritsche TR (SENTRY). JCM 2006; 1782-87.


Candida lusitaniae - <strong>Resistência</strong><br />

• n: 103 isolados<br />

• Candida lusitaniae: 96,7% (CIM = 1 µg/ml)<br />

sensíveis à anfotericina B (E-test)<br />

• 2 amostras (CIM 8-16 µg/ml)<br />

• Alta suscetibilidade a triazólicos e<br />

equinocandinas<br />

• Incomum resistência primária<br />

Pfaller MA, Diekema DJ. J Clin Microb 2004; p. 4419-31


Breakthrough candidemia<br />

• Internação em UTI<br />

• Duração da neutropenia<br />

• Uso de corticosteróides<br />

*n: 479 (49 BT)<br />

*mortalidade geral: 76%<br />

Uzun O, Ascioglu S, Anaisse EJ, Rex JH. CID 2001


“ Epidemiology of Candidemia in Brazil: a National Sentinel<br />

Surveillance of Candidemia in Eleven Medical Centers”<br />

• Período: março a dezembro 2004<br />

• 9 cidades<br />

• 712 casos (hemocultura positiva)<br />

• 2,49/1000 admissões<br />

• Mortalidade: 54%<br />

• C. albicans (41%), C. tropicalis (21%), C. parapsilosis (21%),<br />

C.glabrata (5%), C. pelliculosa (6,2%), C.guilliermondii (2,4%)<br />

C. krusei (1,1%) , outras (2,6%)<br />

Colombo AL, Nucci M, Benjamin JP, Nouér SA et al JCM 2006; 2816-23


“ Epidemiology of Candidemia inBrazil: a National Sentinel<br />

Surveillance of Candidemia in Eleven Medical Centers”<br />

• R fluconazol 6 (0,8%): C.albicans (1). C. glabrata (2), C.krusei (3)<br />

• SDD fluconazol: 27 (4%) C.albicans (1). C. glabrata (15), C.krusei (5)<br />

C.tropicalis (2). C. guilliermondii (2), C.pelliculosa (1), Pichia ohmeri<br />

(1)<br />

• C. albicans (1) ? CIM ≥ 4.0 µg/ml voriconazol (R fluconazol)<br />

• C. glabrata (1) ? CIM: 2.0 µg/ml voriconazol ( R fluconazol)<br />

• Pacientes com fluconazol prévio: CIM mais elevados<br />

• <strong>Resistência</strong> cruzada fluconazol-voriconazol ? (CIM ↑)<br />

Colombo AL, Nucci M, Benjamin JP, Nouér SA et al JCM 2006; 2816-23


Fungos filamentosos<br />

• Aspergillus fumigatus<br />

• Aspergillus flavus<br />

• Aspergillus niger<br />

• Aspergillus terreus*<br />

* Anfotericina<br />

Segal B, Bow EJ, Menichett F. Infect Dis North Am 2002; 16:935-64<br />

Messer AS, Jones RN, Fritsche TR (SENTRY). JCM 2006; 1782-87.


Fungos filamentosos<br />

• Fusarium spp*<br />

• Scedosporium spp**<br />

• Trichoderma spp<br />

• Paecilomyces spp<br />

• Scopulariopsis spp<br />

* Fluconazol e Itraconazol, Equinocandinas (x)<br />

** Anfotericina, Itraconazol e Equinocandinas (x)<br />

Segal B, Bow EJ, Menichetti F. Infect Dis North Am 2002; 16:935-64


• Curvularia spp<br />

• Alternaria spp<br />

• Bipolaris spp<br />

• Wangiella spp<br />

*Anfotericina (x)<br />

Fungos Demaceos*<br />

Segal B, Bow EJ, Menichetti F. Infect Dis North Am 2002; 16:935-64


• Rhizopus spp*<br />

• Mucor spp*<br />

• Absidia spp*<br />

• Rhizomucor spp*<br />

• Cunningamella spp*<br />

* voriconazol, Itraconazol, equinocandinas(x)<br />

Zigomicetos<br />

Segal B, Bow EJ, Menichetti F. Infect Dis North Am 2002; 16:935-64


Como detectar resistência no<br />

laboratório ?


Teste de Suscetibilidade aos Antifúngicos<br />

• Relatos de resistência aos antifúngicos<br />

• Novas drogas<br />

• CLSI:Clinical and Laboratory Standars Institute (NCCLS)<br />

Colombo et al, JAC 36:93-100, 1995<br />

Rex et al, CID 24:235-47, 1997<br />

Rex et al, Clin Micr Rev 14:643-58, 2001


Teste de Suscetibilidade (NCCLS M27-A2)<br />

• Método: Macrodiluição ou microdiluição<br />

• Meio: RPMI-1640 com L-glutamina, tamponado com<br />

MOPS a pH 7,0<br />

• Inóculo: 0,5-2,5 x 10³ células/ml<br />

• Temperatura: 35°C<br />

• Tempo de incubação: 48 horas (Candida sp)<br />

• Critérios de leitura: Inibição significativa (Trailing)<br />

• Controle de qualidade: CIM* com organismos controle<br />

* Concentração Inibitória Mínima<br />

Sidrim JCS e cols. Micologia Médica Ed Gyanabara 2004<br />

NCCLS M27-A2; 2002


Concentração Inibitória Mínima (CIM)<br />

• Valores de CIM para o Fluconazol (µg/ml)<br />

Antifúngico<br />

Fluconazol<br />

Sensível (S)<br />

≤ 8<br />

SDD<br />

16 - 32<br />

Resistente (R)<br />

≥ 64<br />

M27-A2 (2002) Diluição em caldo


trailing<br />

E-test<br />

Suscetibilidade<br />

<strong>Resistência</strong><br />

Colombo et al, JCM 33(3):535-40, 1995


Disco difusão<br />

Documento M44-A (aprovado) -<br />

NCCLS 2004


Disco difusão<br />

• Facilidade operacional<br />

• Padronizado para fluconazol<br />

• Progressos recentes com voriconazol<br />

• Mueller-Hinton ágar com 2% glicose<br />

• Fluconazol 25 µg<br />

• Azul de metileno<br />

• Boa correlação e reprodutibilidade


Disco difusão - Fluconazol<br />

Sensível<br />

Resistente


Concentração Inibitória Mínima (CIM)<br />

• Valores de CIM para o Fluconazol (µg/ml)<br />

Antifúngico<br />

Fluconazol<br />

Sensível (S)<br />

= 19mm<br />

SDD<br />

15-18 mm<br />

Resistente (R)<br />

= 14mm<br />

M44-A (2004) Disco Difusão


Em que situações deve ser<br />

realizado o teste de<br />

suscetibilidade ?


Antifungigrama<br />

• <strong>Infecções</strong> de repetição<br />

• “Breakthrough” candidemia<br />

• Uso de azólicos prévio<br />

• Candida não albicans (C.glabrata)<br />

• Neutropênicos<br />

• Pacientes em Unidades de Terapia Intensiva<br />

Sanglard D, Odds FC. Lancet Infect Dis 2002; 2:73-85.


“ in vitro” x “ in vivo”<br />

• Fatores relacionados ao hospedeiro<br />

• Suscetibilidade “ in vitro”: não indica sucesso<br />

terapêutico<br />

• <strong>Resistência</strong> “ in vitro”: falha terapêutica<br />

Rex J, Pfaller M. CID, 2002;35:982-9


PREVALÊNCIA, PERFIL DE SUSCETIBILIDADE AO FLUCONAZOL E<br />

FATORES DE RISCO PARA CANDIDEMIA EM HOSPITAL<br />

TERCIÁRIO NO SUL DO BRASIL<br />

Valério Aquino*, Luciano Lunardi**, Luciano Goldani† , Afonso Luis Barth*<br />

* Unidade de Microbiologia, Serviço de Patologia Clínica - HCPA<br />

** Faculdade de Medicina - UFRGS<br />

†Serviço de Medicina Interna - HCPA


Hospital de Clínicas de Porto Alegre<br />

• Hospital Geral<br />

• 700 leitos<br />

• 85 % Sistema Único<br />

de Saúde (SUS)


Objetivo Geral<br />

• Estabelecer o perfil epidemiológico e de<br />

suscetibilidade ao fluconazol nas infecções<br />

sistêmicas por Candida spp no Hospital de<br />

Clínicas de Porto Alegre (HCPA)


Materiais e Métodos<br />

• Estudo retrospectivo<br />

• Período: 04/1998 a 08/2004<br />

• Critério de inclusão: hemocultura positiva para<br />

Candida sp


Diagnóstico Laboratorial<br />

• Detecção: Bactec®9240<br />

• Identificação : mini-API com cartões ID-32C<br />

• Teste de suscetibilidade: microdiluição em caldo<br />

padronizada pelo NCCLS (M-27 A2)<br />

• Controle de qualidade: Candida krusei ATCC<br />

6258 e Candida parapsilosis ATCC 22019


Fatores de Risco<br />

• Revisão dos prontuários 30 dias anteriores a<br />

data da positivação da hemocultura.<br />

• Desfecho: óbito ou resolução da candidemia


RESULTADOS


Dados Demográficos<br />

• População: 131 pacientes com candidemia<br />

• Idade : 9 dias – 91 anos<br />

Média: 33,6 anos<br />

Mediana: 28 anos<br />

• Sexo: masculino 77 (58,8%)


Distribuição de Espécies e Perfil de<br />

Suscetibilidade


Distribuição das espécies e perfil de suscetibilidade de Candida spp<br />

(n =131) ao fluconazol em candidemia no HCPA<br />

Espécie n (%) Faixa de MIC*<br />

MIC 50<br />

MIC 90<br />

Sensivel<br />

n (%)<br />

SDD**<br />

n (%)<br />

Resistente<br />

n (%)<br />

C.albicans 59 (45) 0,12-4,0 0,5 2,0 59 (100) 0 0<br />

C.parapsilosis 32 (24,4) 0,12-4,0 0,5 2,0 32 (100) 0 0<br />

C.tropicalis 20 (15,3) 0,25-4,0 1,0 4,0 20 (100) 0 0<br />

C.glabrata 9 (6,9) 0,5-32 8,0 32,0 5 (55) 4 (45) 0<br />

C.krusei 6 (4,6) 32-64 64,0 64,0 0 2 (33) 4 (67)<br />

Outras *** 5 (3,8) 0,125-8,0 0,125 8,0 5 (100) 0 0<br />

*µg/ml<br />

** SDD: Sensível dose-dependente<br />

*** C. pelicullosa (2), C.. guilliermondii (1), C. lusitaniae (1), C.. kefyr (1)


Local de internação e doença ou condição de base dos<br />

pacientes com candidemia<br />

CARACTERÍSTICAS Pacientes %<br />

Masculino/feminino/Idade 77/54 / 33,6 58,8 / 41,2<br />

Local de internação<br />

UTI adulto** 31 23,7<br />

Internação Clínica 53 40,4<br />

Oncologia 18 13,8<br />

Emergência 2 1,5<br />

Neonatologia 5 3,8<br />

UTI pediátrica* 21 16<br />

TMO*** 1 0,8<br />

* Faixa: 9 dias-91 anos


Local de internação e doença ou condição de base dos<br />

pacientes com candidemia<br />

Doença base ou condição Pacientes %<br />

Doenças hematológicas 26 19,8<br />

Neoplasias (tumores sólidos) 20 15,2<br />

Doenças do trato respiratório 14 10,7<br />

Doenças do trato gastrointestinal 14 10,7<br />

Prematuros 11 8,4<br />

Endocrinopatias 9 6,9<br />

AIDS 8 6,0<br />

TMO e órgãos sólidos 7 5,5<br />

Doenças cardiovasculares 6 4,5<br />

Doenças neurológicas 5 3,8<br />

Doenças infecciosas 4 3,1<br />

Síndromes genéticas 3 2,3<br />

Nefropatias 3 2,3<br />

Doenças reumatológicas 1 0,8


Fatores de Risco


Fatores de risco, sinais e sintomas clínicos dos pacientes<br />

com candidemia<br />

FATORES DE RISCO<br />

Pacientes (n:131) %<br />

Uso prévio de antibióticos 128 97,7<br />

Número de antibióticos (1-2) 26 20,3<br />

Número de antibióticos (3-5) 56 43,8<br />

Número de antibióticos (>5) 46 35,9<br />

Cateter venoso central 94 71,8<br />

Corticosteróides 87 66,4<br />

Ventilação mecânica 64 48,9<br />

Neutropenia 37 28,2<br />

Quimioterapia 31 23,7<br />

Nutrição parenteral total 33 25,2<br />

Cirurgia abdominal 32 24,4<br />

Cirurgia não abdominal 18 13,7


Fatores de risco, sinais e sintomas clínicos dos pacientes<br />

com candidemia<br />

Outros sítios com Candida spp<br />

Pacientes 131 %<br />

Via urinária 19 14,5<br />

Ponta de cateter 17 13<br />

Cavidade oral 14 10,7<br />

Pulmonar (Biópsia) 3 2,3<br />

Outros (liq. de ascite, fezes, LCR) 5 3,8<br />

Sintomas clínicos<br />

Febre 114 87<br />

Lesões cutâneas 17 13,1<br />

Hipotensão 13 8,4<br />

Hipotermia 7 4,6<br />

Lesões oculares 6 3,9<br />

Óbito 68 51,9


Conclusões<br />

• Prevalência de espécies equivalente a estudos na Am Sul e Brasil.<br />

Candida albicans: 45%<br />

C.glabrata e C.krusei: 11,5%<br />

• Alta sensibilidade ao fluconazol<br />

C. albicans, . parapsilosis e C. tropicalis: 100% Sensíveis<br />

• Presença de vários fatores de risco<br />

Uso prévio de antibióticos (79,7 % + de 3 antimicrobianos)<br />

Cateter venoso central (71,8%)<br />

• Alta mortalidade geral (51,9%)


Distribuição das espécies e perfil de suscetibilidade de Candida spp<br />

(n =91) ao fluconazol em candidemia no HCPA.<br />

Janeiro 2004 - Agosto 2006<br />

Espécie<br />

C. parapsilosis<br />

C. albicans<br />

C. tropicalis<br />

C. glabrata<br />

C. krusei<br />

C. guilliermondii<br />

Outras***<br />

n (%)<br />

36 (39,6)<br />

27 (29,7)<br />

10 (11)<br />

5 (5,5)<br />

5 (5,5)<br />

3 (3,3)<br />

5 (5,5)<br />

MIC range*<br />

0.12-4.0<br />

0.12-2.0<br />

1.0-4.0<br />

0.5-16<br />

32-64<br />

0.12-16<br />

1.12-9.0<br />

*µg/ml<br />

** SDD: Sensível dose-dependente<br />

*** Pichia sp\ (1), C. Intermedia (1), pelicullosa (1), C.. Sp (2)<br />

MIC 50<br />

1.0<br />

1.0<br />

2.0<br />

4.0<br />

64.0<br />

8.0<br />

2.0<br />

MIC 90<br />

4.0<br />

1.0<br />

4.0<br />

16.0<br />

64.0<br />

16.0<br />

8.0<br />

Sensível<br />

36(100)<br />

27(100)<br />

10(100)<br />

4(80)<br />

0<br />

2(66,6)<br />

5(100)<br />

SDD**<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1(20)<br />

2(40)<br />

1(33,4)<br />

0<br />

Resistente<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

3(60)<br />

0<br />

0


Muito Obrigado !!!<br />

vaquino@hcpa.ufrgs.br

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