O<<strong>br</strong> />Museu Nacional dos Correios apresenta o catálogo Mestres<<strong>br</strong> />da Gravura – Coleção Biblioteca Nacional. Essa exposição,<<strong>br</strong> />apresentada quando da abertura do Museu à visitação,<<strong>br</strong> />cele<strong>br</strong>a o encontro de duas instituições centenárias, a ect e a<<strong>br</strong> />Fundação Biblioteca Nacional, que, ao <strong>br</strong>indarem a <strong>com</strong>unidade <strong>com</strong><<strong>br</strong> />essa coleção de gravuras, estabelecem uma ponte privilegiada entre o<<strong>br</strong> />passado e o presente .<<strong>br</strong> />Nesse sentido, a seleção de o<strong>br</strong>as-primas que <strong>com</strong>põe a exposição,<<strong>br</strong> />além de traçar um recorte da arte dos séculos xv ao xviii, <strong>com</strong> a<<strong>br</strong> />presença de alguns dos nomes mais importantes desse período, traz<<strong>br</strong> />à cena um momento ímpar da história <strong>br</strong>asileira, quando muitas<<strong>br</strong> />dessas joias aqui aportaram depois de cruzar o Atlântico nas naus que<<strong>br</strong> />trouxeram a família real portuguesa em 1808.<<strong>br</strong> />Agora, passados mais de duzentos anos, esse legado prenhe de<<strong>br</strong> />história, vanguardista sempre, chega à modernidade de uma metrópole<<strong>br</strong> />projetada para o futuro, que, apesar de jovem, nem por isso vira as<<strong>br</strong> />costas para a história.<<strong>br</strong> />Assim, os Correios, por meio de suas Unidades Culturais, ratificam<<strong>br</strong> />seu <strong>com</strong>promisso de promover ações, em diversas linguagens e<<strong>br</strong> />suportes, aproximando os <strong>br</strong>asileiros dos mais variados matizes da<<strong>br</strong> />cultura, realçando seu papel de conectar as pessoas, o Brasil e o mundo.<<strong>br</strong> />museu nacional dos correios<<strong>br</strong> />à esquerda<<strong>br</strong> />frederik de wit<<strong>br</strong> />Nova accurata totius<<strong>br</strong> />Europae descriptio, séc. XVIII<<strong>br</strong> />54,5 x 64 cm<<strong>br</strong> />Preservar e permitir o acesso aos registros da cultura <strong>br</strong>asileira é<<strong>br</strong> />missão da Fundação Biblioteca Nacional, detentora de uma das<<strong>br</strong> />mais ricas coleções da América Latina, atualmente <strong>com</strong>posta<<strong>br</strong> />por mais de nove milhões de peças, entre as quais livros, manuscritos,<<strong>br</strong> />mapas, gravuras e partituras.<<strong>br</strong> />Hoje, a instituição bicentenária enfrenta os desafios que o futuro<<strong>br</strong> />lhe impõe, sem dar as costas para o seu passado. É importante<<strong>br</strong> />recordar que, graças à estratégia da Coroa Portuguesa em enfrentar<<strong>br</strong> />os mares para driblar a invasão napoleônica, trazendo na bagagem<<strong>br</strong> />sua Real Biblioteca, a Biblioteca Nacional se tornou responsável pela<<strong>br</strong> />preservação da memória cultural <strong>br</strong>asileira, bem <strong>com</strong>o por parcela da<<strong>br</strong> />memória portuguesa.<<strong>br</strong> />A cuidadosa seleção de gravuras do acervo da Biblioteca Nacional<<strong>br</strong> />ora apresentada ao público <strong>com</strong>põe um conjunto precioso, grande<<strong>br</strong> />parte oriunda da Real Biblioteca portuguesa. A partir desses<<strong>br</strong> />documentos, será possível apreciar a arte da gravura e conhecer<<strong>br</strong> />diversos artistas, bem <strong>com</strong>o as técnicas por eles empregadas.<<strong>br</strong> />Em suma, a exposição Mestres da Gravura, uma parceria entre a<<strong>br</strong> />Fundação Biblioteca Nacional e o Museu Nacional dos Correios,<<strong>br</strong> />constitui-se numa oportunidade ímpar de dar ao público acesso a<<strong>br</strong> />esse valioso acervo.<<strong>br</strong> />fundação biblioteca nacional