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MENSAGEIRO - Santuário do Menino Jesus de Praga

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das notícias <strong>de</strong> jornal. Qualquer coisa que<br />

- para dizer <strong>de</strong> outra forma - permanece em<br />

sossego, como o fun<strong>do</strong> <strong>do</strong> mar, muito longe<br />

<strong>do</strong> reboliço superficial das ondas e <strong>do</strong><br />

vento.<br />

É <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> nós que nos po<strong>de</strong>mos conhecer<br />

e conhecer verda<strong>de</strong>iramente o que<br />

são as coisas, as pessoas e os acontecimentos.<br />

Dentro <strong>de</strong> nós é que havemos <strong>de</strong><br />

encontrar as sementes <strong>do</strong> i<strong>de</strong>al, <strong>do</strong> sonho<br />

nobre, da força para resistir e avançar.<br />

Certo dia um homem foi visitar um eremita<br />

para compreen<strong>de</strong>r o porquê daquele<br />

homem viver o seu dia-a-dia em profun<strong>do</strong><br />

recolhimento.<br />

Quan<strong>do</strong> lá chegou, logo lhe falou<br />

<strong>do</strong> motivo da sua visita:<br />

- Por que é que o senhor vive tão isola<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, longe <strong>de</strong> tu<strong>do</strong> e <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s?<br />

O eremita, sem dizer palavra, levou-o junto<br />

a um poço e lançou um bal<strong>de</strong> ao fun<strong>do</strong><br />

para retirar água. As águas ficaram agitadas<br />

<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a este movimento que ele fez.<br />

Algum tempo <strong>de</strong>pois serenaram e lá <strong>de</strong><br />

cima o homem já via a sua imagem reflectida<br />

nas águas.<br />

Este compreen<strong>de</strong>u que, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à vida<br />

agitada que as pessoas levam, não conseguem<br />

ver-se a elas próprias; que é necessário<br />

acalmarem, serenarem.<br />

Jovens <strong>do</strong> <strong>Menino</strong> <strong>Jesus</strong><br />

O silêncio, <strong>de</strong>ve pois, ser procura<strong>do</strong> no<br />

nosso coração. O gran<strong>de</strong> e grave problema<br />

é que ao encontrarmos esse silêncio confrontamo-nos<br />

connosco próprios e com a<br />

nossa realida<strong>de</strong> e isso amedronta-nos. Mas<br />

quem tem a coragem <strong>de</strong> se encontrar consigo<br />

rejuvenesce e ganha novo folgo para<br />

a vida porque é nesse mesmo cantinho <strong>do</strong><br />

nosso coração que Deus está à nossa espera<br />

para com Ele nos encontrarmos. É no<br />

silêncio, que nos encontramos com Deus e<br />

connosco.<br />

A agitação <strong>do</strong>s nossos pensamentos<br />

po<strong>de</strong> ser comparada com a tempesta<strong>de</strong><br />

que sacudiu a barca <strong>do</strong>s discípulos, no<br />

Mar da Galileia, enquanto <strong>Jesus</strong> <strong>do</strong>rmia.<br />

Também nos acontece estarmos perdi<strong>do</strong>s,<br />

angustia<strong>do</strong>s, incapazes <strong>de</strong> nos apaziguarmos.<br />

Mas Cristo também é capaz <strong>de</strong> vir em<br />

nosso auxílio. Da mesma forma que falou<br />

imperiosamente ao vento e ao mar e «fezse<br />

gran<strong>de</strong> calma», Ele po<strong>de</strong> igualmente<br />

acalmar o nosso coração quan<strong>do</strong> está agita<strong>do</strong><br />

pelo me<strong>do</strong> e pelas inquietações (Mc<br />

4, 35-41).<br />

<strong>Menino</strong> <strong>Jesus</strong> <strong>de</strong> <strong>Praga</strong>, sê jovem na<br />

nossa juventu<strong>de</strong>.<br />

jmjp@santuariomeninojesus.org<br />

Jovens <strong>do</strong> <strong>Menino</strong> <strong>Jesus</strong> <strong>de</strong> <strong>Praga</strong><br />

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