UMA ONÇA PERDIDA - Bem Paraná
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2 opiniao@jornaldoestado.com.br<br />
ALFREDO BONDUKI<br />
CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 8 DE AGOSTO DE 2011<br />
Uma vitória contra a<br />
guerra fiscal<br />
A unificação da alíquota do<br />
ICMS (Imposto sobre a Circulação<br />
de Mercadorias eServiços)<br />
para produtos importados da<br />
cadeia produtiva da indústria<br />
têxtil e de confecção será uma<br />
grande vitória contra a guerra<br />
fiscal, que tanto tem prejudicado<br />
alguns estados brasileiros,<br />
dentre eles São Paulo. A medida<br />
foianunciada pelo ministro<br />
da Fazenda, Guido Mantega,<br />
em reunião com dirigentes classistas<br />
representantes das empresas<br />
e trabalhadores do setor e<br />
dos deputados e senadores integrantes<br />
da Frente Parlamentar<br />
“José Alencar”, na qual também<br />
se definiu a desoneração<br />
da folha de pagamentos, importante<br />
para o aumento da competitividade<br />
.<br />
A indústria têxtil e de confecção<br />
do País é constituída por<br />
30 mil empresas, empregadoras<br />
de 1,7 milhão de pessoas.<br />
Somente no Estado de São Paulo,<br />
mantém cerca de 520 mil<br />
empregos diretos e recolhe R$<br />
1 bilhão em impostos anualmente.<br />
Os números atestam o significado<br />
e o impacto positivo<br />
da eliminação de discrepâncias<br />
no principal imposto estadual,<br />
o ICMS. Há anos, como se<br />
sabe, unidades da federação<br />
concedem benesses sobre esse<br />
tributo, para atrair investimentos.<br />
Não foi sem razão, portanto,<br />
a grande visibilidade dada<br />
pela imprensa à recente decisão<br />
unânime do Supremo Tribunal<br />
Federal (STF), de julgar inconstitucionais<br />
diversos benefícios<br />
fiscais concedidos por alguns<br />
estados sem a aprovação<br />
dos demais, por meio de convênios<br />
celebrados no âmbito do<br />
CONFAZ (Conselho Nacional<br />
de Política Fazendária).<br />
Ficou muito claro, no julgamento,<br />
que a guerra fiscal<br />
ocorre ao arrepio da lei, desconsiderando<br />
o princípio federativo<br />
e em prejuízo da economia<br />
nacional e de estados como<br />
São Paulo. Para se ter ideia do<br />
prejuízo, o fisco paulista está<br />
cobrando judicialmente nove<br />
bilhões de reais, entre impostos<br />
devidos, juros e multas, de empresas<br />
que tiveram diferimentos,<br />
isenções ou redução de alíquotas,<br />
beneficiadas pelo desrespeito<br />
às regras legais, como o<br />
crédito presumido do tributo.<br />
Agora, o anúncio do ministro<br />
Mantega, objeto de projeto<br />
no Senado e de deliberações do<br />
Confaz, ataca, de modo muito<br />
pertinente, outra perigosa vertente<br />
na guerra fiscal, que vem<br />
se agravando ultimamente: a<br />
isenção ou redução do ICMS<br />
para o ingresso de produtos<br />
importados nos portos de vários<br />
estados. A medida, também<br />
à revelia do Confaz, tem contribuído<br />
- e de modo potencializado<br />
pelo câmbio sobrevalorizado<br />
– para a redução da competitividade<br />
da indústria de<br />
transformação.<br />
O setor têxtil é um dos que<br />
mais sofrem com a danosa prática.<br />
O déficit de sua balança<br />
comercial no Estado de São<br />
Paulo, nos primeiros cinco meses<br />
de 2011, foi de US$ 400,7<br />
milhões. Isto representa crescimento<br />
de 56,1% em relação ao<br />
mesmo período do ano passado,<br />
em que o saldo negativo foi<br />
de US$ 256,7 milhões. Parcela<br />
expressiva desse saldo negativo<br />
do comércio externo de nossa<br />
indústria no Estado de São<br />
Paulo deve-se às manobras tributárias<br />
feitas ao léu da lei e<br />
das normas que regem a Federação.<br />
É preciso considerar, ainda,<br />
que há 202 portas de entradas<br />
para produtos importados no<br />
Brasil. Daí a necessidade de<br />
centralizar os desembaracos em<br />
determinados portos e unificar<br />
as alíquotas. Hoje, 90% do comércio<br />
têxtil e de confecção<br />
ocorrem por via marítima e<br />
90% das mercadorias chegam<br />
em 10 portos, evidenciando<br />
OPINIÃO<br />
uma concentração natural já<br />
existente. O que precisamos é<br />
aumentar a fiscalizacao, que<br />
atinge, no máximo, 5% da carga<br />
que chega ao País.<br />
Assim, são muito bem-vindas<br />
medidas como a anunciada<br />
pelo ministro da Fazenda e<br />
ações como a Operação Pomar,<br />
na qual a Polícia Federal<br />
desmantelou quadrilha que<br />
contrabandeava mercadorias e<br />
remetia dinheiro ilegalmente<br />
para o exterior. É fundamental<br />
intensificar o controle nos<br />
portos, buscando uma centralização<br />
para melhorar a eficiência<br />
e o acesso do Inmetro<br />
(Instituto Nacional de Pesos e<br />
Medidas) aocontrole das especificações<br />
dos produtos, em<br />
respeito ao consumidor brasileiro.<br />
A unificação de alíquotas<br />
e a melhor fiscalização contribuirão<br />
para reduzir a concorrência<br />
desigual, noenfrentamento,<br />
pelas indústrias brasileiras,<br />
de produtos cuja formação<br />
de preços não incorpora<br />
custos de legislações previdenciária,<br />
trabalhista, social e<br />
ambiental avançadas como a<br />
nossa. É o caso da China, por<br />
exemplo, cujas políticas comerciais<br />
provocam resultados<br />
desastrosos em nosso mercado!<br />
De 2002 a 2010, as importações<br />
brasileiras de produtos<br />
têxteis e confeccionados provenientes<br />
de lá cresceram<br />
2.185% (U$ 2,15 bilhões, em<br />
2010). Hoje, são chineses 72%<br />
de todo o vestuário que importamos.<br />
O problema, ao qual<br />
sesomam os juros e impostos<br />
muito altos pagos pelas empresas<br />
brasileiras, causa a não geração<br />
de empregos e menor<br />
produção, apesar dos maciços<br />
investimentos que a indústria<br />
têxtil e de confecção nacional<br />
realiza para fortalecer aquele<br />
que já é o quinto maior parque<br />
produtivo do setor no<br />
mundo.<br />
Nesse contexto, a unificação<br />
das alíquotas do ICMS<br />
para produtos têxteis importados<br />
deve ser comemorada, pois<br />
impedirá que, por conta de<br />
benesses tributárias concedidas<br />
por unidades federativas, o<br />
setor enfrente mais uma grave<br />
e nociva desvantagem competitiva.<br />
A medida também deve<br />
servir de estímulo para a concretização<br />
de uma reforma tributária<br />
mais ampla, que desonere<br />
a produção, incentive<br />
investimentos e torne equânime<br />
a cobrança de impostos no<br />
território nacional. Vencemos<br />
algumas batalhas, mas ainda<br />
não ganhamos essa perniciosa<br />
guerra fiscal, que só tem feito<br />
perdedores em todo o Brasil.<br />
Alfredo Bonduki é residente do<br />
Sinditêxtil-SP e engenheiro pela<br />
Escola Politécnica da Universidade de<br />
São Paulo, com pós-graduação na<br />
Fundação Getúlio Vargas.<br />
Limite de<br />
velocidade<br />
O projeto que estabelece<br />
o limite de 40 quilômetros<br />
por hora para os veículos articulados<br />
e biarticulados nas<br />
vias do anel central será votado<br />
hoje. A proposta do limite<br />
de velocidade é do vereador<br />
Tito Zeglin (PDT),<br />
que justifica que o objetivo<br />
é atenuar o grande número<br />
de acidentes, inclusive fatais,<br />
que envolvem estes equipamentos<br />
de transporte urbano.<br />
“Apesar de possuir pista de<br />
trajeto exclusivo, serem de<br />
fácil identificação e respeitarem<br />
diversas orientações de<br />
ultrapassagem, o número de<br />
vítimas de atropelamentos<br />
por estes veículos continua<br />
aumentando, cabendo uma<br />
discussão sobre o assunto”,<br />
justificou o parlamentar.<br />
Painel<br />
O vereador Jair Cézar<br />
(PSDB) cobrou a instalação<br />
de um painel eletrônico para<br />
registrar os votos e presenças<br />
dos vereadores nas sessões<br />
da Câmara Municipal de<br />
Curitiba. De acordo com ele,<br />
o Legislativo da capital paranaense<br />
é o único entre as<br />
capitais dos estados do Sul e<br />
Sudeste que ainda não utiliza<br />
painel digital. “Outras cidades<br />
paranaenses também já<br />
implantaram o sistema,<br />
como é o caso de Londrina,<br />
Foz do Iguaçu, Maringá e<br />
Campo Largo”, diz. A proposta<br />
do parlamentar inclui,<br />
ainda, a implantação de sistema<br />
eletrônico de voto.<br />
Ciclistas sem<br />
espaço<br />
O vereador Professor<br />
Galdino (PSDB) questionou,<br />
na semana passada sobre a<br />
proibição do uso das canaletas<br />
do transporte coletivo por<br />
ciclistas. Para sugerir o uso<br />
compartilhado do espaço –<br />
porque o trânsito dos ciclistas<br />
nas vias que margeiam as<br />
canaletas é complicado e o<br />
espaço reduzido, não havendo<br />
viabilidade para a implantação<br />
de ciclovias – requereu<br />
informações sobre o<br />
uso da via aos órgãos públicos<br />
municipais. No pedido de<br />
informações protocolado na<br />
Câmara e aprovado em plenário,<br />
o vereador solicita à<br />
Prefeitura de Curitiba o número<br />
de acidentes envolvendo<br />
bicicletas, as principais<br />
causas, em quantos casos o<br />
motivo do acidente foi resultante<br />
da ação do motorista e<br />
em quantos pelo ciclista.<br />
Também foi perguntada a viabilidade<br />
do uso compartilhado<br />
da via.<br />
RODRIGO BARROZO<br />
Diretor<br />
REDAÇÃO E<br />
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EM BRASÍLIA<br />
RONEY RODRIGUES PEREIRA<br />
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EDITORA JORNAL DO ESTADO LTDA CNPJ 76.637.305/0001-70<br />
JOSIANNE RITZ<br />
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PARABÓLICA<br />
Arquivo JE<br />
Apaziguador da bancada federal<br />
EM ALTA<br />
EM BAIXA<br />
Josianne Ritz *<br />
O novo chefe do escritório de representação do <strong>Paraná</strong> em Brasília, Alceni<br />
Guerra, se reúne com a bancada paranaense no Congresso na próxima quartafeira.<br />
Um dos temas é a ação do coordenador da bancada, deputado Fernando<br />
Giacobo (PR), que teria transferido os recursos de uma emenda destinada à Linha<br />
Verde em Curitiba (R$ 35 milhões) para obras pelo interior do estado, inclusive<br />
para cidades da base eleitoral dele. A reunião não só quer colocar o assunto em<br />
pratos limpos como pretende afinar o discurso ou pelo menos evitar mais confrontos<br />
por conta das eleições municipais de 2012. A “guerra” de interesses do<br />
interior do Estado e da capital sempre existiram na bancada federal, mas desde do<br />
início do ano teria aumentado e o governo teme que o Estado acabe prejudicado.<br />
A ordem é que Alceni Guerra apare as arestas e deixe claro que o governo não<br />
pretende beneficiar de forma nenhuma Curitiba.<br />
Prefeito cassado<br />
O prefeito de Ramilândia, no Oeste do <strong>Paraná</strong>, Rui Antônio Spagnol (PDT), teve o<br />
mandato cassado em uma sessão realizada na manhã de ontem na Câmara de Vereadores.<br />
Segundo os parlamentares ele é suspeito de desvio de dinheiro público, que seria destinado<br />
à merenda dos alunos das escolas públicas e a compra de cestas básicas. Além disso, o<br />
prefeito teria gastado com a manutenção de um carro da prefeitura que ainda estava na<br />
garantia. Em um outro veículo ele teria feito o conserto em duas oficinas diferentes, pra<br />
resolver o mesmo problema. Uma delas apresentou o custo de R$ 1088,88 e a outra R$<br />
3,5 mil. Foram sete contra dois.<br />
Site do PMDB é atacado<br />
O site do PMDB, partido do vice-presidente da República, Michel Temer, foi invadido<br />
por hackers ontem. A assessoria informou que o partido vai pedir à polícia que investigue<br />
a autoria do ataque. Os invasores inseriram no site uma falsa notícia, cujo título dizia<br />
que a Copa de 2014 “só serve de motivo para desviar mais dinheiro.” Abaixo do título, foi<br />
colocada a imagem de uma caveira. Também era possível ler o nome “azenha” em azul. A<br />
assessoria do PMDB informou que a invasão foi identificada por volta das 13h deste<br />
domingo e, minutos depois, o site foi tirado do ar para que a administradora pudesse fazer<br />
uma avaliação. O site só deve voltar ao ar nesta segunda-feira pela manhã. A assessoria<br />
não soube informar com exatidão a que horas o ataque aconteceu nem de onde partiu. Em<br />
junho, sites de instituições públicas e órgãos de governo, entre os quais o da Presidência<br />
da República, foram alvos de uma série de ataques virtuais.<br />
JUSTIÇA<br />
Polêmica Google<br />
Em decisão proferida na tarde desta sexta-feira (5), o Juiz de Direito da 1.ª Vara Cível<br />
da Comarca de Foz do Iguaçu, Geraldo Dutra de Andrade Neto, indeferiu o pedido de<br />
antecipação de tutela, em ação ajuizada por uma mulher contra o Google Brasil Internet<br />
Ltda., a fim de excluir da rede mundial de computadores (Internet) uma notícia veiculada<br />
no site do Ministério das Relações Exteriores da República Federativa do Brasil. A notícia<br />
que a autora da ação quer excluir surge, na página do mecanismo de busca do Google,<br />
quando se digita o nome dela. O juiz negou o pedido sob o seguinte fundamento: “O<br />
instrumento de buscas Google utiliza um algoritmo para gerar resultados de buscas. A<br />
informação contida nos resultados não é por ele gerada. Ou seja, a princípio, não é o<br />
instrumento de buscas que é responsável pelo conteúdo, favorável ou não, sobre determinada<br />
pessoa, coisa ou fato descrito em páginas da rede mundial de computadores”. Além<br />
disso, observou o magistrado que “a notícia parece ser antiga, o que denota ausência de<br />
necessidade de provimento de urgência sem a manifestação da parte contrária”.<br />
Processo de<br />
deslulização<br />
O chamado processo de<br />
"deslulização" do governo<br />
Dilma pode chegar ao <strong>Paraná</strong>.<br />
Pelo menos é o que temem<br />
alguns nomeados de<br />
estatais em<br />
Curitiba.Segundo levantamento<br />
do jornal O Estado de<br />
São Paulo nada menos que<br />
70% dos cargos DAS 6 - reservados<br />
para secretários,<br />
diretores e assessores especiais<br />
- eram ocupados por<br />
funcionários herdados da<br />
gestão Lula.Agora, o índice<br />
baixou para 40%.<br />
Elogiada por especialistas<br />
como uma das mais<br />
modernas do País, a<br />
DEFENSORIA PÚBLI-<br />
CA DO PARANÁ terá<br />
um Núcleo de Defesa<br />
dos Direitos da Criança<br />
e do Adolescente. A<br />
criação desse núcleo foi<br />
sugerida via internet<br />
durante a consulta<br />
pública a que o projeto<br />
foi submetido – e é um<br />
exemplo concreto de<br />
discussão da agenda<br />
pública à sociedade.<br />
Os líderes das PRINCI-<br />
PAIS ECONOMIAS<br />
do planeta se mobilizaram<br />
neste fim de<br />
semana para tentar<br />
acalmar os mercados<br />
diante da perspectiva<br />
de uma nova queda<br />
generalizada das<br />
principais bolsas<br />
mundiais hoje<br />
Líderes do G20, do G7<br />
e governadores do<br />
Banco Central Europeu<br />
multiplicaram os<br />
contatos e reuniões.<br />
* Com a colaboração dos editores do Jornal do Estado.<br />
LYCIO VELLOZO RIBAS<br />
Secretário de redação<br />
ATENDIMENTO AO ASSINANTE<br />
0800 643 1934<br />
FALE CONOSCO<br />
Chefe de redação: (3350-6651) Josianne Ritz<br />
Política (3350-6674) Ivan Santos<br />
Cidades (3350-6668) Mario Akira<br />
Economia (3350-6670) Ana Ehlert<br />
Espaço 2 (3350-6651) Josianne Ritz<br />
Esportes (3350-6677) Lycio V. Ribas<br />
Fotografia (3350-6679) Franklin de Freitas