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O Grande Primo - Big Pornather - Registered Commons

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O que diz o autor sobre aquilo que obrou:<br />

"É a história inovadora, uma ideia original que me surgiu num dos<br />

muitos workshops de escrita que dou para novos escritores wikipedis-<br />

tas, é a história de uma casa onde se vive a negro, no transcorrer da<br />

peça tudo acontece a negro; e há mais, podemos vislumbrar esta acção<br />

negra suceder-se diante os nossos olhos pela perspectiva de um grande<br />

mestre do cinema português, João César Monteiro. No fundo, é algo<br />

nunca visto, até porque se torna difícil ver alguma coisa na penumbra<br />

em que estamos envolvidos. Mas esta peça traz-nos também essa gran-<br />

de possibilidade que é a de podermos entrar no cérebro de João César<br />

Monteiro e viver o mundo pela perspectiva dele. Existe depois um sub-<br />

argumento que conta a história de uma neta, de uma avozinha e de um<br />

lobo, fechados dentro de uma casa, sem contacto com o mundo exteri-<br />

or, obrigados a conviver e a partilhar o que de mais sórdido existe na<br />

mente de cada um. No fundo, são histórias do mundo real, mas que<br />

nunca tinham sido vistas nesta perspectiva da arte. Estou satisfeito com<br />

o resultado final."<br />

Aquilo que os outros concorrentes dizem do texto que já leram:<br />

Kitty: “Isto faz lembrar o Being John Malkovich, do Charlie Kaufman,<br />

com a interpretação do próprio Malkovich, em que se mostra que é<br />

possível descer por um pequeno túnel num edifício de escritórios de<br />

uma cidade americana e aterrar na mente de John Malkovich, viven-<br />

do a acção nessa perspectiva. Esta parece-me que é uma ideia re-<br />

quentada, para não falar numa cópia descarada."<br />

MacDonaldo: "Gosto da ideia. É sempre bom recordar João César<br />

Monteiro. E este é um bom pastiche. Para quem venha falar em se-<br />

melhanças, convém recordar que este negro não é igual ao do César<br />

Monteiro, este negro embarca noutras nuances. É um trabalho de<br />

grande qualidade, ao nível das melhores obras já publicadas do<br />

(es)Feéhrico."<br />

Patruca: ”Julgo que já tinha ouvido falar nesta tendência narrativa:<br />

três personagens, uma delas um animal, outra uma criança, e outra<br />

uma entidade mais velha, que desmonta um pouco o imaginário e<br />

os medos que povoam a mente infantil."<br />

Rafeiro: "Aprecio muito esta frase em particular: 'A tarefa é simples<br />

e consiste em ensinarmos o gato a miar o seguinte: se elas querem<br />

um arranhão ou um beijinho, nós miau!, nós miau!...'"<br />

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