Microcinemas - Lucas Bambozzi
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Frames de Train, vídeo de Lev Manovich: parte da série Little Movies ou<br />
Prolegomena for Digital Cinema produzidos entre 1994 e 1997<br />
filmes como A Greve (1924) e Outubro (1927) de Serguei<br />
Eisenstein (1898-1948) ou A Mãe (1926), de Vsevolod<br />
Pudovkin (1893-1953). As hiperconexões de sentido<br />
visual presentes em O Homem com uma câmera (1929)<br />
de Dziga Vertov (1896-1954), vem sendo citadas,<br />
por exemplo, como referencial para toda uma lógica<br />
de navegação hipermídiática detectáveis nas mídias<br />
interativas. Segundo Lev Manovich, o filme de Vertov<br />
antecipa também a possibilidade de um cinema banco<br />
de dados (assunto abordado na seção 7), montado<br />
pelo eixo do paradigma, desafiando o fluxo narrativo<br />
temporal típico dos romances filmados que permeiam<br />
a maior vertente do cinema comercial.<br />
O discurso presente não apenas em Manovich mas<br />
também em outros autores como Gene Youngblood<br />
(com o clássico Expanded Cinema5, 1970), Arlindo<br />
Machado (em Pré-Cinemas & Pós-Cinemas, 1997),<br />
Siegfried Zielinski (Media Archaeology, 1996) e Janet<br />
Murray (Hamlet on the Holodeck, 1997) nos leva a<br />
5 Disponível on-line gratuitamente em: <br />
‘<strong>Microcinemas</strong>’ - lucas bambozzi - pag 24