CATALOGO HABITAR em COLECTIVO - Universidade de Coimbra
CATALOGO HABITAR em COLECTIVO - Universidade de Coimbra
CATALOGO HABITAR em COLECTIVO - Universidade de Coimbra
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
possibilitando a interrupção visual directa para a sala. Surge um corredor <strong>em</strong> forma<br />
<strong>de</strong> “T”, que dá acesso aos respectivos quartos (dois <strong>de</strong> 9m<br />
12m2 ), à cozinha (<strong>de</strong> 8m2 , com a respectiva zona <strong>de</strong> arrumos <strong>de</strong> 3m<br />
2m2 ), e por fim à instalação sanitária (<strong>de</strong> 4m2 ). O T2 é o apartamento simétrico que<br />
surge s<strong>em</strong>pre a seguir às escadas, distinguindo-se das outras tipologias pela sua<br />
área total <strong>de</strong> 65m2 <strong>de</strong> “T”, que dá acesso aos respectivos quartos (dois <strong>de</strong> 9m<br />
e pelos respectivos quartos <strong>de</strong> 10 e 12 m<br />
no interior são bastante robustos. Uma condicionante importante era o chão s<strong>em</strong><br />
alcatifa. As zonas húmidas são revestidas a cerâmicas e o pavimento dos restantes<br />
espaços era preenchido por tacos, por ser um material muito barato.<br />
Neste projecto existe um sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> quadrícula racionalizada relacionada com o<br />
terreno, enfiamentos visuais e várias condicionantes geográficas. A composição dos<br />
edifícios recebe influências do espaço e da malha urbana utilizada. «<br />
da Bela Vista são uma parte pequena <strong>de</strong> um plano maior que não foi executado<br />
afirma o arquitecto Charters Monteiro. Na generalida<strong>de</strong> é um plano que gera<br />
inúmera controvérsia e que conta com bastantes opositores, como Nuno Portas.<br />
Mas, apesar <strong>de</strong> receber muitas críticas, a verda<strong>de</strong> é que o Conjunto da Bela Vista é<br />
um dos casos <strong>de</strong> pesquisa mais estudado por alunos <strong>de</strong> inúmeras faculda<strong>de</strong>s do<br />
país.<br />
2 cada, e um outro <strong>de</strong><br />
, com a respectiva zona <strong>de</strong> arrumos <strong>de</strong> 3m2 e <strong>de</strong>spensa <strong>de</strong><br />
). O T2 é o apartamento simétrico que<br />
se das outras tipologias pela sua<br />
e pelos respectivos quartos <strong>de</strong> 10 e 12 m2 . Os materiais aplicados<br />
no interior são bastante robustos. Uma condicionante importante era o chão s<strong>em</strong><br />
alcatifa. As zonas húmidas são revestidas a cerâmicas e o pavimento dos restantes<br />
espaços era preenchido por tacos, por ser um material muito barato.<br />
Neste projecto existe um sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> quadrícula racionalizada relacionada com o<br />
terreno, enfiamentos visuais e várias condicionantes geográficas. A composição dos<br />
edifícios recebe influências do espaço e da malha urbana utilizada. «Estes edifícios<br />
da Bela Vista são uma parte pequena <strong>de</strong> um plano maior que não foi executado» 2 ,<br />
afirma o arquitecto Charters Monteiro. Na generalida<strong>de</strong> é um plano que gera<br />
inúmera controvérsia e que conta com bastantes opositores, como Nuno Portas.<br />
Mas, apesar <strong>de</strong> receber muitas críticas, a verda<strong>de</strong> é que o Conjunto da Bela Vista é<br />
um dos casos <strong>de</strong> pesquisa mais estudado por alunos <strong>de</strong> inúmeras faculda<strong>de</strong>s do<br />
1 Jorge Figueira, Monumentalida<strong>de</strong> e Melancolia, a Bela Vista revisitada, revisitada, Jornal Arquitectos, n.º223,<br />
2006, p.42<br />
2 José Charters MONTEIRO (fonte directa)<br />
© Jornal Arquitectos nº 223 possibilitando a interrupção visual directa para a sala. Surge um corredor <strong>em</strong> forma<br />
124