Setas de Luz - Setembro e Outubro 2007 - Caefa
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SET / OUT<br />
<strong>2007</strong><br />
Pág. 02<br />
Meditar sobre a<br />
A violência é um estado irreal no homem. É um período<br />
<strong>de</strong> experiências necessário ao aprendizado, mas não quer<br />
dizer que todos precisam passar por isso já que impera no<br />
mundo a Lei do Livre-Arbítrio. Todos po<strong>de</strong>m escolher este<br />
ou aquele caminho. O ser humano optou pelo caminho da<br />
dor, se assim não fosse, ele estaria vivenciando outras realida<strong>de</strong>s.<br />
A violência que está instalada no interior <strong>de</strong> cada<br />
um são as “feras perigosas” na selva da mente, que estão<br />
soltas e prontas para atacarem, precisam ser recapturadas e<br />
conduzidas para um lugar <strong>de</strong> on<strong>de</strong> não mais po<strong>de</strong>rão sair, e<br />
lá <strong>de</strong>verão serem transformadas em instrumentos <strong>de</strong> <strong>Luz</strong>.<br />
A violência que se vê fora, no mundo físico manifestado,<br />
não passa <strong>de</strong> pensamentos materializados pelos humanos,<br />
on<strong>de</strong> reza um ditado: “Quem semeia ventos, colhe tempesta<strong>de</strong>s”.<br />
Assim todo aquele que sustenta um pensamento<br />
negativo por mais <strong>de</strong> cinco minutos, com certeza se transformará<br />
num Ser cruel e violento. Não que ele tenha nascido<br />
pre<strong>de</strong>stinado a ser cruel e violento, mas por escolha,<br />
recebeu ajuda <strong>de</strong>ssa re<strong>de</strong> <strong>de</strong> energias e o resultado é o visto<br />
por todos. Para terminar com a violência que assusta toda a<br />
humanida<strong>de</strong>, seria preciso que cada homem, cada mulher,<br />
começassem a ver “suas tendências”, os impulsos inferiores.<br />
Que começassem a evangelizar as crianças <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a barriga<br />
das mamães, e, conforme esse bebê fosse crescendo, que ele<br />
não fosse incentivado a ter, a querer, a ter ciúme ou nenhum<br />
gesto <strong>de</strong> violência, que ele vivesse na Verda<strong>de</strong>. Que fosse<br />
ensinado a ele o Verda<strong>de</strong>iro Caminho, e que isso não fosse<br />
passado através <strong>de</strong> palavras, mas pelos exemplos dignos dos<br />
pais. On<strong>de</strong> a bebida, o cigarro, o <strong>de</strong>srespeito, a mentira, a<br />
vaida<strong>de</strong>, o orgulho, a corrupção não estivessem no cardápio<br />
do dia-a-dia. Como se po<strong>de</strong> perceber, com a mente pensante,<br />
com tantos dogmas e crendices, com tantas enganações e<br />
falcatruas, será impossível reverter este quadro, pois o que<br />
os homens atraíram como energias para o Planeta, não é nada<br />
bom <strong>de</strong> se apreciar. Agora, só mesmo com a interferência<br />
Suprema. Só com a ajuda das Hierarquias Superiores, que<br />
já estão agindo conforme manda a Lei: “A cada um segundo<br />
suas obras”. Através Delas e com a força atuante da Lei da<br />
Purifi cação já em ato, este Planeta Chão e todos os Reinos<br />
po<strong>de</strong>rão redimir-se diante das Leis Cósmicas que há eons<br />
<strong>de</strong> tempo vem chamando, vem conduzindo, vêm alertando,<br />
violência<br />
vêm mostrando os perigos <strong>de</strong>sse caminho material e físico<br />
sem que ninguém responda com prontidão a este chamado<br />
Superior. Os homens fabricaram um <strong>de</strong>us para crer, que não<br />
passa <strong>de</strong> outro homem cego que tenta conduzir um punhado<br />
<strong>de</strong> cegos, por isso há tantas frustrações, tantos crimes, tanta<br />
violência, tanta enganação. O que esperar <strong>de</strong> um <strong>de</strong>us que<br />
cura uns e os outros <strong>de</strong>ixa doentes? O que esperar <strong>de</strong> um<br />
<strong>de</strong>us que traz abundância para uns enquanto outros morrem<br />
<strong>de</strong> fome e frio? O que esperar <strong>de</strong> um <strong>de</strong>us que fez o céu só<br />
para alguns enquanto outros estão sentenciados ao suplício<br />
dos infernos? O que esperar <strong>de</strong> um <strong>de</strong>us cuja justiça premia<br />
uns enquanto outros mergulham no vale do <strong>de</strong>sespero e da<br />
dor? Irmãos! O que esperar <strong>de</strong> um <strong>de</strong>us que vê a <strong>de</strong>struição<br />
e não consegue amenizar essa violência instalada na superfície<br />
da Terra? Existe um Deus Único, Soberano, Eterno<br />
como as Leis Cósmicas. Esse Deus Absoluto não reparte,<br />
pois já dividiu seus bens. O maior tesouro é o Amor, e todos<br />
possuem essa pérola sagrada no coração. Ele criou a<br />
vida exuberante, eterna e todos viverão para sempre, pois<br />
ninguém consegue <strong>de</strong>struir esse Deus absoluto. Existe esse<br />
Deus que dá oportunida<strong>de</strong> a todos, até que cada um <strong>de</strong>scubra,<br />
por si mesmo, que o céu somos nós, todos nós, Irmanda<strong>de</strong>s<br />
Superiores e homens encarnados no Planeta Chão. Estamos<br />
todos a caminho do Lar Celestial e tudo é revelado à medida<br />
que caminhamos ao encontro da Gran<strong>de</strong> <strong>Luz</strong>.<br />
A violência é apenas um pequenino espaço entre o mal e<br />
o Sopro Divino. É um salto <strong>de</strong> uma gazela e a Eternida<strong>de</strong>.<br />
isso não é real como não é real a morte. A violência <strong>de</strong>ixará<br />
<strong>de</strong> existir quando todos os Seres <strong>de</strong>scobrirem que são<br />
Deuses. São co-criadores. Que são Puro Amor, pois Deus<br />
não nos criou com ferro velho. Fomos criados no êxtase do<br />
Puro Amor, e <strong>de</strong>ixarão <strong>de</strong> ser violentos todos os humanos<br />
quando houver acontecido a troca genética, pois o código<br />
D.N.A vem dos dinossauros, vem do reino animal e só com<br />
essa troca o homem enfi m po<strong>de</strong>rá compreen<strong>de</strong>r que ele é um<br />
Ser Estelar, não é da Terra. Que ele é uma Estrela no vasto<br />
Cosmo. Até lá, estarão todos ora manifestando a bonda<strong>de</strong>,<br />
ora a malda<strong>de</strong>. Sofrendo, chorando, batendo e apanhando,<br />
sem que ninguém possa fazer alguma coisa para terminar<br />
com a violência da mente dos homens.