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Download - Junta de Freguesia de São Vicente

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Pág. 16 Continua no próximo número...<br />

Publicação da <strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong> <strong>São</strong> <strong>Vicente</strong> - Ano V- Nº20 - Outubro / Dezembro 2009<br />

Boletim Informativo<br />

Feliz<br />

Natal<br />

…e um próspero Ano Novo


Ficha Técnica<br />

Boletim Informativo:<br />

Publicação Periódica<br />

Trimestral <strong>de</strong> Informação<br />

Editores:<br />

Vitor Carreto / Luís Patrício<br />

Paula Eusébio<br />

Se<strong>de</strong> e Redacção:<br />

<strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong> S. <strong>Vicente</strong><br />

Rua Infante D. Henrique<br />

Edifício Paços do Concelho<br />

6300 - 717 Guarda<br />

E-mail:<br />

jf-aovicente@efeitdigital.com<br />

URL:<br />

www.jf-saovicente.com<br />

Tiragem:<br />

750 Exemplares<br />

Executivo:<br />

Nome: Luís Augusto Patrício<br />

Cargo: Presi<strong>de</strong>nte<br />

Nome: Pedro Monteiro<br />

Cargo: Secretário<br />

Nome: Manuel M. Nabais<br />

Cargo: Tesoureiro<br />

Nome: Paulino A. D. Santos<br />

Cargo: Vogal<br />

Nome: António P. Gonçalves<br />

Cargo: Vogal<br />

Distribuição gratuita<br />

Foi no dia 30 <strong>de</strong> Outubro que tomamos posse das nossas funções –<br />

Assembleia <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> e Executivo da <strong>Junta</strong>. A todos empossados o<br />

meu obrigado, por terem aceite este <strong>de</strong>safio que durará quatro anos.<br />

Sei que está formada uma equipa dinâmica que tem como objectivo<br />

tornar a nossa <strong>Freguesia</strong> mais mo<strong>de</strong>rna, acolhedora e segura.<br />

0 Nosso programa é conhecido e irá ser posto em prática durante o<br />

mandato. Somos conhecedores das dificulda<strong>de</strong>s económicas, contudo<br />

esperamos melhores dias, iremos apoiar as Escolas do 1º CicIo, Jardins<br />

-<strong>de</strong>-infância, Instituições com ou sem fins públicos e Associações/<br />

Colectivida<strong>de</strong>s nas suas activida<strong>de</strong>s, projectos, provas <strong>de</strong>sportivas etc.<br />

Trimestralmente publicaremos o Boletim da <strong>Freguesia</strong> para se dar a<br />

conhecer os serviços, os projectos, as realizações dos responsáveis da<br />

activida<strong>de</strong> da <strong>Freguesia</strong>. Haverá espaço para falar dos projectos e<br />

estratégias, das campanhas <strong>de</strong> sensibilização e das medidas que visam<br />

melhorar e requalificar a <strong>Freguesia</strong>. Contamos com todos os resi<strong>de</strong>ntes<br />

na <strong>Freguesia</strong> esperando sugestões e alertas do que está menos bem e<br />

tentar respon<strong>de</strong>r às situações mais urgentes.<br />

Concordamos com o Sr. Presi<strong>de</strong>nte da Câmara, Joaquim Valente<br />

quando afirma que quer dar priorida<strong>de</strong> às obras na cida<strong>de</strong> ou seja,<br />

mo<strong>de</strong>rnizar, requalificar e remo<strong>de</strong>lar.<br />

Preten<strong>de</strong>-se assim junto da Câmara Municipal da Guarda estabelecer<br />

protocolos para activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> conservação e manutenção <strong>de</strong> trabalhos<br />

do dia a dia.<br />

E porque não fazer obras <strong>de</strong> pequena envergadura?<br />

Na "Dinâmica Social", vamos estar atentos aos problemas sociais e<br />

famílias carenciadas sempre em parceria com outras Instituições.<br />

Colaborar quando possíveis com mais cursos <strong>de</strong> Formação em<br />

colaboração imprescindível do I.E.F.P. da Guarda, afim <strong>de</strong> serem dadas<br />

"Novas Oportunida<strong>de</strong>s" aos <strong>de</strong>sempregados, bem como cursos póslaborais<br />

para activos que se queiram valorizar.<br />

No aspecto global afirmo que " Roma e Pavia não se fizeram num dia."<br />

Anima-nos uma forte vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalhar em prol da Comunida<strong>de</strong>,<br />

estamos ao vosso dispor.<br />

Nesta época Natalícia expressamos os votos sinceros <strong>de</strong> um Bom Natal<br />

e um Feliz Ano Novo.<br />

Pág. 2<br />

O presi<strong>de</strong>nte,<br />

José Manuel Pires <strong>de</strong> Brito<br />

Labirinto:<br />

Visite-nos na nossa página em:<br />

www.jf-saovicente.com<br />

E-mail:<br />

jf-saovicente@efeitodigital.com<br />

...e <strong>de</strong>ixe a sua<br />

opinião ou noticia<br />

Pág. 15<br />

Para anunciar neste boletim<br />

Contactar: 271 213 953<br />

Desenhos para colorir<br />

Complete os provérbios:<br />

1 - Dezembro ______, calor no ______.<br />

2 - Do Natal à Sta. ______, cresce um palmo em cada<br />

______.<br />

3 - Dos Santos ao ______, é Inverno ______.<br />

4 - Dinheiro ______, nem é pago nem ______.<br />

Provérbios: 1– Frio, Estilo; 2– Luzia, Dia; 3 - Natal, Natural;<br />

4– Esquecido, Agra<strong>de</strong>cido.<br />

Soluções:


Neste percurso que temos feito pelas artérias da nossa cida<strong>de</strong> vamos, nesta<br />

edição, até à Rua Rui <strong>de</strong> Pina, localizada em pleno centro histórico da guarda.<br />

Cronista-Mor do Reino, funções que começou a exercer em 1497, por nomeação<br />

<strong>de</strong> D. Manuel I, Rui <strong>de</strong> Pina foi também guarda-mor da Torre do Tombo e da<br />

Livraria Régia; sete anos antes já D.João II o tinha encarregue <strong>de</strong> “escrever e<br />

assentar os feitos famosos assim como <strong>de</strong> nossos reinos”.<br />

Este cronista terá nascido cerca <strong>de</strong> 1440, na Guarda; contudo, e à semelhança do<br />

que acontece com outras figuras da nossa história e da nossa literatura, há quem<br />

questione a sua naturalida<strong>de</strong>; neste caso é assinalada uma possível ligação a<br />

Montemor-o-Velho, on<strong>de</strong> casou e viveu o seu pai, Lopo Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Pina.<br />

Certezas, relativamente aos laços que pren<strong>de</strong>m Rui <strong>de</strong> Pina (oriundo <strong>de</strong> família<br />

nobre) à Guarda, existem quanto ao seu casamento nesta cida<strong>de</strong>, à sua<br />

residência aqui e ao nascimento do seu filho, Fernão <strong>de</strong> Pina, nesta secular urbe,<br />

a quem <strong>de</strong>stinou alguns dos seus bens; tendo sido um homem abastado, o nosso<br />

cronista protagonizou uma enorme influência social na sua época.<br />

Rui <strong>de</strong> Pina integrou o círculo mais restrito do rei D.João II que o encarregou <strong>de</strong> várias missões diplomáticas ao Vaticano<br />

e a Espanha, nomeadamente na <strong>de</strong>fesa dos interesses <strong>de</strong> Portugal após a viagem e a <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong> Cristóvão<br />

Colombo; um trabalho que <strong>de</strong>ixa transparecer as preocupações com os limites territoriais que seriam <strong>de</strong>finidos, mais tar<strong>de</strong>,<br />

pelo célebre Tratado <strong>de</strong> Tor<strong>de</strong>silhas.<br />

Rui <strong>de</strong> Pina morreu na Guarda em 1522, provavelmente na sua Quinta <strong>de</strong> Santiago, localizada na zona on<strong>de</strong> está o<br />

Chafariz d’El Rei, nas proximida<strong>de</strong>s do actual quartel dos Bombeiros Voluntários Egitanienses.<br />

Virgílio Afonso, na “Toponímia Histórica da Guarda”, faz alusão aos vestígios da sepultura do cronista, encontrados na<br />

antiga Igreja <strong>de</strong> Nossa Senhora do Mercado, nesta cida<strong>de</strong>, que se localizou na extremida<strong>de</strong> (poente) da actual Rua<br />

augusto Gil.<br />

Após a sua morte, a activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Rui Pina seria prosseguida pelo seu filho Fernão (natural da Guarda, como atrás se<br />

disse), o qual assumiu em 1523 os cargos <strong>de</strong> guarda-mor da Torre do Tombo e <strong>de</strong> cronista régio.<br />

Como escreveu José Mota da Romana, na “Antologia <strong>de</strong> Escritores da Guarda (século XII a XX)”, o valor historiográfico<br />

<strong>de</strong>ste nosso conterrâneo é polémico e até muito contestado, já <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o século XVI”, a vendo ainda quem o acuse <strong>de</strong> ter<br />

textos <strong>de</strong> Fernão Lopes.<br />

Contudo, como bem sublinha Mota a Romana, “o conceito <strong>de</strong> originalida<strong>de</strong> ou até <strong>de</strong> plágio era em diferente do que<br />

temos nos ossos dias com a evolução das teorias literárias”.<br />

Rui <strong>de</strong> Pina redigiu as Crónicas <strong>de</strong> D. Sancho I, D. Sancho II, D. Afonso II, D. Afonso III, D. Dinis, D. Afonso V e D. João<br />

II. Através <strong>de</strong>stas duas últimas, sobretudo, o cronista régio que é recordado na toponímia guar<strong>de</strong>nse legou-nos um<br />

inquestionável contributo para a historiografia da expansão portuguesa e outrossim para o conhecimento do quotidiano<br />

do século XV, sustentado num estilo que enquadra a sobrieda<strong>de</strong> e, não raro, uma expressiva dinâmica narrativa.<br />

Pág. 14<br />

Hel<strong>de</strong>r Sequeira In Boletim Municipal “GuardaViva”<br />

Cozinha tradicional da Região da<br />

Beira Alta - Guarda<br />

Ingredientes:<br />

• 250 gr <strong>de</strong> açúcar<br />

• 8 ovos<br />

• 1 colher <strong>de</strong> sopa <strong>de</strong> farinha<br />

• 1 litro <strong>de</strong> leite<br />

• 1 colher <strong>de</strong> sopa <strong>de</strong> mel<br />

• raspa <strong>de</strong> 1 limão<br />

• canela q.b.<br />

Preparação:<br />

Misture o açúcar, a canela e a farinha. Bata os ovos e o mel com a<br />

mistura anterior e adicione o leite. Envolva bem.<br />

Aqueça no forno um caçolo <strong>de</strong> barro untado com azeite. Quando<br />

estiver bem quente, <strong>de</strong>ite a mistura e leve ao forno para que coza.<br />

Sirva no próprio caçolo.<br />

Inesperadamente, ou não, reanimou-se o “negócio” da ortografia da língua portuguesa. Provavelmente, num momento<br />

inopinado porque as mediações e controvérsias que se avultaram, testemunham inequivocamente a sua fragilida<strong>de</strong><br />

científica, a levianda<strong>de</strong> das “doutrinas” que estatui e a indolência prática no “jugo” cultural.<br />

Quiçá, sejam <strong>de</strong>cisões intimamente relacionadas com a função que o Brasil <strong>de</strong>seja assumir no mundo e com o<br />

software filológico para os livros, para os computadores e para os programas didácticos escolares.<br />

Os propósitos do novo Acordo são meritórios: impulsionar e fomentar a unida<strong>de</strong> da língua escrita, contribuindo, <strong>de</strong>sta<br />

forma, para uma superior disseminação do português como língua <strong>de</strong> importância internacional, e simultaneamente<br />

reduzir as discrepâncias e incongruências ortográficas existentes.<br />

Quanto às bases científicas, para as alterações <strong>de</strong>scritas no documento, a realida<strong>de</strong> exibe que mesmo uma<br />

unificação sectária é complicada ou mesmo inviável, pois existe uma dissemelhança significativa nas pronúncias<br />

cultas.<br />

Algumas incoerências presentes no “documento” são: a aprovação da existência <strong>de</strong> “grafias alternativas”; o emprego<br />

“arbitrário” <strong>de</strong> uma ou outra grafia, ou <strong>de</strong> uma ou outra acentuação como sendo condições inteiramente<br />

incontornáveis; e, em <strong>de</strong>terminados casos, a primazia do critério etimológico, noutros o fonético ou, ainda noutros, a<br />

grafia reconhecida pelo uso.<br />

Afirma-se que a simplificação ortográfica cooperará <strong>de</strong>finitivamente para <strong>de</strong>sarreigar o analfabetismo, contudo se<br />

meditarmos, ainda que epi<strong>de</strong>rmicamente, sobre este assunto po<strong>de</strong>mos, espontaneamente, testemunhar que a<br />

alfabetização triunfou nos países que mantiveram a intemporal maneira <strong>de</strong> escrever. A questão fulcral passará pelo<br />

arquétipo <strong>de</strong> construção das frases e pela forma <strong>de</strong> pensá-las.<br />

Os vocábulos e as construções gramaticais não são aferros <strong>de</strong> quem escreve e fala, mas sim bens culturais que<br />

transportam uma riqueza centenária <strong>de</strong> significações. Na sua essência são edificações que o pensamento vai<br />

cinzelando e que jamais po<strong>de</strong>m ser abordadas discricionariamente.<br />

É fundamental uma reflexão rigorosa, responsável e isenta sobre a nossa língua, que hospe<strong>de</strong> propostas individuais e<br />

colectivas sustentadas, que <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong> se preocupar unicamente com as maneiras <strong>de</strong> dizer e afaste a inquietação<br />

tecnológica que alberga uma linguagem inerente sem sustentáculo cultural.<br />

Numa outra perspectiva, também po<strong>de</strong>mos afirmar que a língua inglesa asfixia cada vez mais a língua portuguesa. A<br />

importação <strong>de</strong> vocábulos ou expressões, e a <strong>de</strong>formação da sintaxe são seguramente um exemplo. A admissão <strong>de</strong><br />

estrangeirismos é justificável quando se tratem <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias novas e não disponhamos <strong>de</strong> equivalente na nossa língua. A<br />

língua portuguesa é analítica na sua explanação, utiliza preposições e combinações <strong>de</strong> substantivos e verbos,<br />

enquanto o inglês é simplesmente “viscoso” e aglutinante. Mas, infelizmente, a sujeição e obediência obriga a que se<br />

contraiam expressões numa só palavra e se arquitectem verbos <strong>de</strong> todos os substantivos.<br />

É utópico unificar divergências que têm as suas bases em vincadas diferenças <strong>de</strong> pronúncia, não fazendo qualquer<br />

sentido um acordo parcial, que continue a apresentar inconsistências e critérios <strong>de</strong>sconformes, e a celebrar um cunho<br />

<strong>de</strong> dupla opção.<br />

O i<strong>de</strong>al seria permitir que os outros países <strong>de</strong> língua oficial portuguesa estabelecessem a sua própria ortografia, visto<br />

não ser obrigatório que o Português tenha uma única “linha” para que a nossa língua tenha superior alcance e<br />

influência mundial. O Inglês apresenta várias diferenças, nesse capítulo, e não é por essa razão que <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser a<br />

língua internacional por excelência, com autenticada projecção à escala mundial.<br />

A reforma ortográfica também vai ter custos económicos, os dicionários tão comuns em qualquer casa portuguesa<br />

ficarão obsoletos; se tivermos filhos constataremos a impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reaproveitamento dos livros, dos manuais e<br />

das obras auxiliares para os mais novos; as bibliotecas tornar-se-ão “<strong>de</strong>sactualizadas”; as placas i<strong>de</strong>ntificativas e a<br />

sinalização nas ruas terão que ser alteradas; a dupla actualização dos softwares informáticos será uma certeza;<br />

ensinar e apren<strong>de</strong>r a nova ortografia tem elevados custos; e os escritores, editores e livreiros sairão prejudicados nas<br />

vendas dos livros agora em vigor, pois preferir-se-ão <strong>de</strong>pois os que apresentam a nova ortografia;<br />

A língua portuguesa tornou-se parecida aos “antigos” bailaricos <strong>de</strong> verão em que andavam todos os “valsistas” à<br />

biqueirada e aos socos, <strong>de</strong>scuidando o essencial, a sua dama.<br />

Pág. 3<br />

Alexandre Gonçalves


Telefones úteis:<br />

Número Nacional <strong>de</strong> Socorro 112<br />

APA V - Apoio à Vítima7 707 200 077<br />

Vítimas <strong>de</strong> Violência Doméstica 808 201 487<br />

Criança Maltratada 213 433 333<br />

DECO 213 710 200<br />

Famílias Anónimas 214 538 709<br />

Linha do Cidadão Idoso 800 203 531<br />

Linha Informar Famílias 218 441 399<br />

Linha Sida 800 266 666<br />

Linha Vida - S.O.S Drogas 1414<br />

Maternida<strong>de</strong> e Paternida<strong>de</strong> (grátis) 800 204 684<br />

Recados da Criança 800 206 656<br />

S.O.S. Voz Amiga 800 202 669<br />

Linha Justiça 808 201 487<br />

S.O.S. Criança (grátis) 808 202 651<br />

S.O.S. Imigrante 808 257 257<br />

S.O.S. Grávida 808 201 139<br />

Câmara Municipal 271 220 220<br />

<strong>Junta</strong> F. S. Miguel 271 239 563<br />

<strong>Junta</strong> F. S. <strong>Vicente</strong> 271 213 953<br />

<strong>Junta</strong> F. da Sé 211 212 434<br />

Hospital 271 200 200<br />

A.R. Saú<strong>de</strong> 271 222 024<br />

Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> 271 211 156<br />

E.C+S S. Miguel 271 238 260<br />

Direcção Escolar 271 212 258<br />

E. Afonso Albuquerque 271 223 377<br />

E. Sec. da Sé 271 211 527<br />

E.S. Enfermagem 271 222 606<br />

I.P.G.- Guarda 271 222 634<br />

ISACE 271 214 043<br />

I.P. Juventu<strong>de</strong> 271 232 100<br />

InateI 271 212 730<br />

Arquivo Distrital 271 213 629<br />

Centro E.F. Profissional 271 212 684<br />

C.R. Seg. Social 271 222 213<br />

Est. Prisional 271 212 178<br />

Governo Civil 271 290 130<br />

Linha Azul 808 200 288<br />

Cartório Notarial 271 214 195<br />

C.ª Registo Civil 271 210 380<br />

Rep. <strong>de</strong> Finanças 271 212 568<br />

Tesouraria 271 212 343<br />

Tribunal 211 222 225<br />

Trib. Judicial 271 222 548<br />

Trib. Trabalho 271 211 854<br />

Delegação <strong>de</strong> Turismo 271 222 251<br />

Seminário Maior 271 224 082<br />

Sv. Agua/Saneamento 271 220 220<br />

PT TeIecom 271 222 345<br />

Cenel/Electrec. 271 220 700<br />

Bombeiros 271 222 115<br />

G.N.R. 271 230 054<br />

P.S.P. 271 222 022<br />

Judiciária 271 222 010<br />

Táxis 271 213 222<br />

Presente <strong>de</strong> cão…<br />

Não esqueçam:<br />

...é para apanhar do chão.<br />

Registo e Licenciamento <strong>de</strong> Caní<strong>de</strong>os e<br />

Gatí<strong>de</strong>os - Os <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> cães e gatos entre<br />

3 e 6 meses <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> são obrigados a proce<strong>de</strong>r<br />

ao seu registo e licenciamento.<br />

Esta <strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> em parceria<br />

com o I.E.F.P. e o C.C.S.R. do Bairro da<br />

Luz, têm ao dispor dos seus fregueses,<br />

cursos <strong>de</strong> formação em diversas áreas.<br />

Inscrições abertas na se<strong>de</strong> da <strong>Junta</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Freguesia</strong> - mais informações pelo:<br />

E-mail - jf-saovicente@efeitodigital.com<br />

Telf - 271 21 39 53<br />

Pág. 3 4 Pág. 13<br />

Concelho da Guarda...<br />

...um Património Naturalmente belo<br />

Chafariz da Dorna<br />

(Por trás das bombas Repsol)<br />

Alminha Catraia da Alegria<br />

(Cruzamento para o Tintinolho)<br />

Tanques e chafariz do Rio Diz<br />

(ainda hoje bastante usado pelos habitantes da zona)<br />

Passeios pela <strong>Freguesia</strong><br />

Fotografia - Vítor Carreto<br />

Recolha <strong>de</strong> trastes (objectos velhos)<br />

Estes serviços po<strong>de</strong>rão ser solicitados<br />

pessoalmente, por telefone e/ou via internet<br />

(dia <strong>de</strong> recolhas - 2ª feira)<br />

Tel.: - 271 213 953<br />

E-mail: - jf-saovicente@efeitodigital.com


Durante estes meses a <strong>Junta</strong> <strong>de</strong> freguesia proce<strong>de</strong>u a:<br />

Manutenção e beneficiação constante do cemitério da Póvoa do Mileu, on<strong>de</strong> foi dado uma poda ao<br />

bucho e arvores envolventes:<br />

- Á semelhança <strong>de</strong> anos anteriores, a se<strong>de</strong> da <strong>Junta</strong> voltou a ser <strong>de</strong>corada com dois presépios<br />

alusivos há época que se avizinha.<br />

- Proce<strong>de</strong>u-se á limpeza <strong>de</strong> mais alguns espaços, arranjo <strong>de</strong> alguns caminhos, bem como ao<br />

transporte <strong>de</strong> resíduos, trastes e objectos velhos. (Quinta do Cabroeiro,, Carmelo da Guarda, etc.)<br />

- Terminou mais um curso <strong>de</strong> formação: “Processador <strong>de</strong> Texto”. Continuam abertas as inscrições<br />

para outros e novos cursos.<br />

Pág. 12<br />

Contentor vazio…<br />

...saco no lixo.<br />

Vamos todos contribuir para uma<br />

Cida<strong>de</strong> mais limpa!!!<br />

Sabia que:<br />

Não se esqueçam:<br />

- Vidro no vidrão<br />

- Pequenos lixos nas papeleiras<br />

- Embalagens e papel separados nos sacos e contentores<br />

- Pilhas no pilhão ou garrafão<br />

A separação dos resíduos <strong>de</strong>ve ser um hábito diário<br />

Para ajudar o preenchimento da sua <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> IRS pela internet necessita do Código <strong>de</strong><br />

I<strong>de</strong>ntificação da <strong>Freguesia</strong>, o Código da <strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong> <strong>São</strong> <strong>Vicente</strong> é o - 090741<br />

É obrigatório o licenciamento anual do seu cão e/ou gato? Para isso terá <strong>de</strong> se <strong>de</strong>slocar à<br />

se<strong>de</strong> da <strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong> <strong>São</strong> <strong>Vicente</strong> com o respectivo certificado da vacinas e a<br />

i<strong>de</strong>ntificação do proprietário do animal.<br />

Alterações introduzidas ao Recenseamento Eleitoral pela Lei nº 47/2008, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> Agosto,<br />

promoveram diversas medidas <strong>de</strong> simplificação, com <strong>de</strong>staque para a inscrição automática <strong>de</strong><br />

eleitores no recenseamento.<br />

A inscrição (e transferência) dos cidadãos nacionais e resi<strong>de</strong>ntes em território nacional é feita<br />

automaticamente através da plataforma do Cartão do Cidadão e dos sistemas <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação<br />

civil e militar. As Comissões Recenseadoras continuam a inscrever os cidadãos estrangeiros<br />

que manifestem vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> promover a sua inscrição no recenseamento eleitoral.<br />

Verifique o seu numero <strong>de</strong> eleitor ou a freguesia on<strong>de</strong> vota em:<br />

www.recenseamento.mai.gov.pt; ou www.dgai.mai.gov.pt<br />

A <strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong> S. <strong>Vicente</strong><br />

organiza Viagens <strong>de</strong><br />

Turismo e Lazer<br />

Pág. 5<br />

Contacte-nos


A libertação feminina tornou-se pública a partir do século XX, quando razões<br />

históricas, associadas às causas políticas, ao aperfeiçoamento industrial, ao<br />

<strong>de</strong>senvolvimento dos meios <strong>de</strong> comunicação e ao <strong>de</strong>senvolvimento científico,<br />

matricularam as mulheres num mundo <strong>de</strong> soberania masculina.<br />

Proprietário da verda<strong>de</strong>, da informação e do conhecimento das políticas<br />

públicas, o homem sempre se retratou como um sujeito, responsável<br />

consciente, informado e autoritário. Na outra margem, a presença feminina<br />

sempre foi <strong>de</strong>senhada com pincéis <strong>de</strong> <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> incompetência e <strong>de</strong><br />

irresponsabilida<strong>de</strong>.<br />

A história da mulher sentenciou-a, durante muitos anos, a uma segregação<br />

intelectual. Os fundamentos empregues, como o do afogo feminino, versus<br />

soberania masculina, <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>sviados e calcinados tanto pelo seu âmago,<br />

como pela sua circunscrição, e, simultaneamente, permutados pela reflexão e<br />

investigação das intercessões espaciais e temporais em que qualquer “império” se constrói. Fazer um<br />

esforço para interpretar e assimilar a conjuntura da época, auxiliará naturalmente o aclaramento dos<br />

factos.<br />

No panorama actual, aniquilaram-se, quase por completo, os obstáculos inultrapassáveis entre homem e<br />

mulher e as funções diferenciadas e discriminatórias. Porém, a conexão entre mulher e incumbências <strong>de</strong><br />

chefia ainda é uma área que hospeda uma ausência <strong>de</strong> “certificação”, <strong>de</strong> afirmação e <strong>de</strong> segurança.<br />

Inicialmente, as mulheres <strong>de</strong>tentoras <strong>de</strong> cargos <strong>de</strong> direcção “apropriavam-se” <strong>de</strong> particularida<strong>de</strong>s<br />

masculinas, perfilhando, como estratagema <strong>de</strong> continuida<strong>de</strong> no mercado altamente competitivo,<br />

comportamentos “<strong>de</strong>spóticos” e indumentária masculina, num claro paradigma <strong>de</strong> <strong>de</strong>scaracterização<br />

subjectiva e ilusória.<br />

O po<strong>de</strong>r é um termo polissémico, é uma “activida<strong>de</strong>” social que nasce das relações díspares e é<br />

construído ao longo das décadas. O po<strong>de</strong>r, pelos interesses económicos, políticos ou sociais, alberga<br />

uma panóplia <strong>de</strong> enca<strong>de</strong>amentos, que se edificam na comunida<strong>de</strong>, nas organizações, nas empresas e<br />

em todas as agremiações humanas.<br />

Na sua própria promoção, as mulheres têm, com mais ou menos contrarieda<strong>de</strong>s, alcançado novos<br />

patamares <strong>de</strong> realização profissional e pessoal. Apesar, <strong>de</strong> nas gerações actuais existir uma maior<br />

convergência entre homem e mulher, o papel da mulher na família ainda condiciona significativamente a<br />

sua vida profissional.<br />

Por responsabilida<strong>de</strong> do adágio patriarcal que “ornamenta” a nossa socieda<strong>de</strong>, são constantes as<br />

anedotas, as publicida<strong>de</strong>s, os filmes e as novelas que propagam “figurações” infamantes e<br />

<strong>de</strong>sacreditadoras do papel das mulheres na socieda<strong>de</strong>, transportando-a, muitas vezes, para uma pintura<br />

<strong>de</strong>nominada “mulher objecto”.<br />

Presentemente, a mulher atravessa uma fase <strong>de</strong> conturbadas metamorfoses, reclamando o seu<br />

contributo dinâmico na <strong>de</strong>cifração e no estabelecimento do seu contentamento, das suas necessida<strong>de</strong>s e<br />

das suas ambições, junto da família e da socieda<strong>de</strong>. Esta conjuntura será certamente favorável à<br />

ocorrência <strong>de</strong> transformações nas relações familiares e profissionais, contemplando, simultaneamente,<br />

maior activida<strong>de</strong> e maior “diafanida<strong>de</strong>” no seu papel <strong>de</strong> sujeito da sua intrínseca “narração”.<br />

Hodiernamente, enquanto sujeito feminino, a mulher já não se <strong>de</strong>scaracteriza, <strong>de</strong>ixando <strong>de</strong> lado condutas<br />

estereotipadas da personalida<strong>de</strong> e i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> masculina. A mulher procura uma nova e genuína<br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> profissional, efectivando a sua peculiarida<strong>de</strong> e manifestando as suas finalida<strong>de</strong>s e ambições.<br />

Penso que será importante abordar o tema violência <strong>de</strong> género na publicida<strong>de</strong> na qual, muitas vezes, as<br />

práticas discursivas dominantes colaboram claramente para que a soberania masculina se eternize,<br />

consolidando, simultaneamente, a discriminação das mulheres no círculo público e privado. A mulher em<br />

muitas campanhas publicitárias ou propagandistas está “presente como um presente”, para ser<br />

“consumida”, e apesar <strong>de</strong> ser bom para a “ânimo”, não o será seguramente na sua constituição como<br />

sujeito.<br />

O exercício feminista <strong>de</strong>ve consistir na avaliação critica das “dissertações” organizadoras e<br />

estruturadoras <strong>de</strong> uma quadro pintado a significados e numa perspectiva do mundo socialmente<br />

alicerçado, e que factualmente tem excluído e <strong>de</strong>svirtuado as mulheres. Os media agrupam princípios e<br />

ambiências da realida<strong>de</strong>, contudo também têm competência para harmonizar, reorganizar e reestruturar<br />

essa própria realida<strong>de</strong>.<br />

Há um sentimento lógico que as mulheres nunca irão abrir mão daquilo que conquistaram como o po<strong>de</strong>r,<br />

a in<strong>de</strong>pendência, a autonomia financeira e a satisfação profissional, porém continuarão eternamente a<br />

reclamar contra um vazio existencial que i<strong>de</strong>ntificam com o seu “bivaque” emocional e afectuoso.<br />

Alexandre Gonçalves<br />

Como tem vindo a suce<strong>de</strong>r, esta <strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> em parceria com o I.E.F.P. da Guarda<br />

têm vindo a promover cursos pós-laboral para activos e <strong>de</strong>sempregados.<br />

O mês <strong>de</strong> Novembro iniciou três cursos dos quais os seguintes:<br />

• Processamento <strong>de</strong> Texto, que está a <strong>de</strong>correr nas instalações do IEFP;<br />

• Planificação e Programação <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s, em funcionamento na sala Multiusos<br />

da <strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong> <strong>São</strong> <strong>Vicente</strong>;<br />

• Pintura a Óleo nas instalações do C.C.S.R. do Bairro da Luz.<br />

Certificação: Sempre que o adulto conclua com aproveitamento a formação é-lhe emitido<br />

um certificado que <strong>de</strong>scrimina a formação <strong>de</strong> curta duração.<br />

Subsidio: Os adultos que frequentam este cursos <strong>de</strong> formação têm direito a uma bolsa diária<br />

<strong>de</strong> €4,21 correspon<strong>de</strong>nte ao subsídio <strong>de</strong> alimentação, paga pelo I.E.F.P. da Guarda.<br />

Pág. 6 Pág. 11


• Presi<strong>de</strong>nte: Maria Matil<strong>de</strong> Afonso da Silva Cardoso (PS)<br />

• 1º Secretário: José Alexandre Pires (PS)<br />

• 2º Secretário: Maria Alice Paixão Farinha Miranda (PS)<br />

• Vogal: Paulo Jorge Pires Sanches (PSD)<br />

• Vogal: Paulina Mª Aguiar F. Marques Luis Costa (PSD)<br />

• Vogal: A<strong>de</strong>lino Eduardo Lopes Brás (PSD)<br />

• Vogal: José Manuel Domingues (PS)<br />

• Vogal: Sabrina Mónica Soares Duarte (PSD)<br />

• Vogal: Filipe Manuel Almeida Silva (PSD)<br />

• Vogal: Ana Cristina Proença P. A. Nascimento (CDS)<br />

• Vogal: Mário Manuel dos Santos Amaral (PS)<br />

• Vogal: Fausto Orlando Lopes da Cruz (PS)<br />

• Vogal: Paula Alexandra Rodrigues Eusébio (PS)<br />

• Presi<strong>de</strong>nte: José Manuel Pires <strong>de</strong> Brito<br />

• Secretário: Dario Monteiro Rodrigues<br />

• Tesoureiro: Carlos Manuel Granjo<br />

• Vogal: Carla Cristina Pereira Reis<br />

• Vogal: António Coelho Matias<br />

Nota: Aos Vogais, foi atribuído o pelouro das obras da <strong>Freguesia</strong>.<br />

Relembramos que a <strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong> <strong>São</strong> <strong>Vicente</strong><br />

está ao seu dispor:<br />

De Segunda a Sexta das 8.00h às 17.30h<br />

(Aberta á hora <strong>de</strong> Almoço)<br />

Pág. 10<br />

Restaurante Cantinho da Avó<br />

«O Cantinho da Avó dá-lhe as boas vindas, o<br />

nosso lema é servi-lo com a qualida<strong>de</strong> que<br />

merece.»<br />

Especialida<strong>de</strong>s : Polvo <strong>de</strong> Churrasco,<br />

Bacalhau à <strong>São</strong> Francisco,<br />

Cabrito no Churrasco;<br />

Localização :<br />

Av. Doutor Francisco Sá Carneiro, Bl. 345BR,<br />

6300-559 Guarda<br />

Telefone :<br />

+351 271 214 156<br />

Horário <strong>de</strong> Funcionamento :<br />

Das 9.00h às 3.00h.<br />

Fonte: site www.guarda.pt<br />

Restaurante Alegria<br />

«Restaurante <strong>de</strong> comida tradicional<br />

especializada. Sala confortável, tradicional e<br />

a<strong>de</strong>quada a uma refeição relaxada.»<br />

Especialida<strong>de</strong>s :<br />

Arroz <strong>de</strong> Polvo, Cabrito assado, Filetes <strong>de</strong> Polvo<br />

frito com Arroz <strong>de</strong> Feijão,<br />

Arroz <strong>de</strong> Pato (Quintas-Feiras);<br />

Localização :<br />

Catraia da Alegria, 6300 Guarda<br />

Telefone :<br />

+351 271 212 839<br />

Horário <strong>de</strong> Funcionamento :<br />

Das 10:00H às 15:30H;<br />

Das 19:00H às 12:00H;<br />

Encerrado ao Domingo<br />

Pág. 7


No último mês <strong>de</strong> Agosto, a <strong>Junta</strong> <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong> <strong>de</strong> <strong>São</strong><br />

<strong>Vicente</strong>, em parceria com a Câmara Municipal da Guarda<br />

e com a Associação do Bairro da Luz, proporcionou, a<br />

aproximadamente cento e vinte crianças, umas férias<br />

diferentes e recheadas <strong>de</strong> bons momentos. É <strong>de</strong><br />

salientar que <strong>de</strong>zoito <strong>de</strong>ssas crianças, pelo facto <strong>de</strong><br />

terem menos recursos financeiros, ficaram isentas <strong>de</strong><br />

qualquer pagamento, tendo sido este, suportado pelas<br />

três entida<strong>de</strong>s envolvidas neste projecto. O campo <strong>de</strong><br />

férias, cuja essência, está intimamente ligada às noções<br />

<strong>de</strong> cidadania, mobilida<strong>de</strong> e flexibilida<strong>de</strong>, hospedou<br />

temáticas tão nobres como: a Aventura Desportiva; a<br />

Aventura na Praia; a Aventura na Natureza; e a Aventura<br />

Cultural.<br />

As férias alteram as relações quotidianas das crianças<br />

com o tempo e com o espaço. Contemporaneamente, os<br />

tempos livres conquistaram estatuto <strong>de</strong> “aristocracia”, na<br />

medida, em que os mesmos, po<strong>de</strong>m metamorfosear-se<br />

em capital escolar. Nos campos <strong>de</strong> férias preten<strong>de</strong>-se<br />

perfilhar um lazer pedagógico que procura,<br />

incessantemente, não só incorporar e agregar valores<br />

indicativos, como também fortificar as consciências<br />

críticas, cívicas, criativas e inquiridoras. Neste sentido,<br />

po<strong>de</strong>mos afirmar que se procura, numa óptica social e<br />

educativa, o aperfeiçoamento e a formação das crianças<br />

e dos jovens.<br />

À acção <strong>de</strong> brincar, que é indumentada por<br />

características instintivas e intermitentes, estão<br />

agremiadas algumas “ambiências” como: as conexões<br />

sociais; a emoção; o gaúdio; a naturalida<strong>de</strong>; a<br />

imaginação; a fantasia; a recreação; a troca <strong>de</strong><br />

experiências; e a liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> expressão. As crianças,<br />

nos campos <strong>de</strong> férias, têm ao seu dispor uma<br />

empolgante diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s que lhes<br />

permitem conhecer e “ influenciar” um número<br />

significativo <strong>de</strong> locais distintos. Constituirá<br />

perpetuamente uma mais valia, para os jovens, a<br />

ocupação dos tempos livres numa perspectiva <strong>de</strong><br />

vinculação entre os campos <strong>de</strong> férias e as activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

cunho <strong>de</strong>sportivo, social, educativo, cultural e lúdico. O<br />

conhecimento, a <strong>de</strong>scoberta, e o sentimento <strong>de</strong> pertença<br />

pelas tradições e pelo património cultural, a par da<br />

“vulgarização” do <strong>de</strong>sporto, constituem um po<strong>de</strong>roso<br />

alicerce para o <strong>de</strong>senvolvimento individual dos jovens. A<br />

“educação”, através dos jogos e da consequente<br />

activida<strong>de</strong> física e lúdica, contribui para a formação e o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento da individualida<strong>de</strong>. Também será<br />

importante “autenticar” certas particularida<strong>de</strong>s das crian-<br />

Pág. 8<br />

-ças como o seu po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> imaginação e a sua criação.<br />

Será então necessário fazermos um esforço para<br />

interpretarmos o mundo a partir dos seus olhos.<br />

Infelizmente, muitas vezes, as crianças têm poucas<br />

alternativas à televisão e ao computador, todavia quando<br />

as presenteamos com efectivas possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

execução <strong>de</strong> tarefas fora <strong>de</strong> casa, como no caso dos<br />

campos <strong>de</strong> férias, as mesmas respon<strong>de</strong>m com um<br />

contagiante sorriso.<br />

Assistimos à cadência célere da globalização, na qual as<br />

rotinas se<strong>de</strong>ntárias, a institucionalização e a ansieda<strong>de</strong><br />

emocional influenciam e limitam visceralmente o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento integral das crianças e, paralelamente, o<br />

seu arquétipo <strong>de</strong> vida. Neste contexto, os campos <strong>de</strong><br />

férias proporcionam: um aperfeiçoamento social através<br />

da “obtenção” das proficiências sociais, da coadjuvação,<br />

da solidarieda<strong>de</strong>, do sentimento <strong>de</strong> partilha, da loquela, da<br />

solução <strong>de</strong> enigmas e da resolução <strong>de</strong> altercações; um<br />

<strong>de</strong>senvolvimento emocional através da diminuição e<br />

gestão <strong>de</strong> stress, do auto-controlo, da auto-aceitação, do<br />

comprometimento e da responsabilida<strong>de</strong>; um<br />

<strong>de</strong>senvolvimento intelectivo, na medida em que os<br />

mecanismos vivenciados, durante uma <strong>de</strong>terminada tarefa,<br />

facultam às crianças configurações intelectuais que<br />

po<strong>de</strong>rão ser utilizadas mais tar<strong>de</strong> noutros enca<strong>de</strong>amentos;<br />

e um <strong>de</strong>senvolvimento físico através do divertimento e das<br />

capacida<strong>de</strong>s motoras.<br />

Neste tipo <strong>de</strong> iniciativas também se foca o raciocínio da<br />

sustentabilida<strong>de</strong> e funcionalida<strong>de</strong> ecológica, que realça o<br />

princípio <strong>de</strong> que os ecossistemas são profundamente<br />

sensíveis às metamorfoses na sua biodiversida<strong>de</strong>. Tornase<br />

fundamental que as nossas crianças, não só assimilem<br />

a perspectiva ética <strong>de</strong> que todas as espécies cumprem<br />

uma função e que, por essa razão, <strong>de</strong>vem ser<br />

preservadas, como também terem a consciência <strong>de</strong> que os<br />

recursos naturais são limitados, e que o seu uso pouco<br />

“fundamentado” po<strong>de</strong> comprometer seriamente o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento sustentável e a própria humanida<strong>de</strong>.<br />

Fazer com que as crianças conheçam o seu ambiente,<br />

será fulcral para que, as mesmas, através dos seus actos,<br />

o possam harmonizar.<br />

Neste campo <strong>de</strong> férias as crianças também tiveram<br />

contacto com uma panóplia <strong>de</strong> produções culturais, como<br />

por exemplo o cinema e os livros. Nesta matéria houve a<br />

preocupação <strong>de</strong> se averiguar aquilo que as crianças<br />

pensam efectivamente <strong>de</strong>ssas produções culturais e,<br />

concomitantemente, tirar algumas conclusões sobre a<br />

função, das mesmas, na educação das crianças. Neste<br />

entrecho, po<strong>de</strong>mos asseverar que é indispensável termos<br />

a noção <strong>de</strong> que as produções culturais po<strong>de</strong>m colaborar,<br />

em gran<strong>de</strong> escala, para a edificação <strong>de</strong> comportamentos<br />

estruturantes e <strong>de</strong> aprendizagens <strong>de</strong> cariz científico,<br />

cultural e estético, modificando, simultaneamente, essas<br />

mesmas existências e experiências, em vivências culturais<br />

coloridas pelo paradigma da formação, da educação e do<br />

conhecimento. Numa socieda<strong>de</strong> cada vez mais ilusória e<br />

falaciosa, o labor pedagógico, procura as “tintas” da<br />

leitura, da criação <strong>de</strong> imagens e da informação, para que<br />

as crianças consigam interpretar e “pintar” a tela do<br />

“sujeito cultural” e do “ sujeito plural”. Os jogos tradicionais que as crianças tiveram<br />

oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> “reacen<strong>de</strong>r”, po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>finidos como um conjunto <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

carácter recreativo e cultural, difundidos, <strong>de</strong> geração em geração, através da oralida<strong>de</strong>, da<br />

observação, da auscultação e da imitação. Estes jogos também contribuíram<br />

significativamente para o engran<strong>de</strong>cimento cognitivo através por exemplo: do encontro com<br />

certos e <strong>de</strong>terminados processamentos mentais; da aptidão na interpretação e na<br />

apropriação <strong>de</strong> informação; da criação discordante; das habilida<strong>de</strong>s “manipulativas”; e da<br />

transposição <strong>de</strong> óbices. Na prática dos jogos tradicionais, que fazem parte do património<br />

cultural, está intrínseca a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> cultural, a coesão social, e a sensação <strong>de</strong><br />

“proprieda<strong>de</strong>” e <strong>de</strong> aproximação às nossas memórias. Nesta perspectiva, a criativida<strong>de</strong>, a<br />

naturalida<strong>de</strong> e a autonomia que os jogos tradicionais aconchegam opõem-se, <strong>de</strong> certa<br />

forma, não só ao a<strong>de</strong>stramento exclusivo, organizado e altamente metodizado inerente a<br />

outras práticas <strong>de</strong>sportivas, como também à indispensabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se conquistar o máximo<br />

rendimento possível.<br />

Os impulsionadores, mediadores da cultura e os dissemelhantes espaços <strong>de</strong> produção<br />

cultural, como são os campos <strong>de</strong> férias, têm a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aperfeiçoar e fomentar<br />

ambientes que hospe<strong>de</strong>m a criação, o sentimento <strong>de</strong> pertença, o conhecimento, a<br />

sensibilida<strong>de</strong>, o significado, o respeito pelos outros, e a rigorosa e saudável estruturação <strong>de</strong><br />

novas “afinida<strong>de</strong>s”. Os campos <strong>de</strong> férias <strong>de</strong>vem servir <strong>de</strong> ponto <strong>de</strong> equilíbrio entre a cultura<br />

transmitida nas escolas, que muitas vezes é enfarpelada <strong>de</strong> conteúdos e <strong>de</strong> significações<br />

anteriormente convencionadas, e a cultura disseminada pelos meios <strong>de</strong> comunicação social<br />

que teimam em mostrar cada vez mais precocemente o mundo estereotipado às crianças.<br />

A ida à praia também foi motivo <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> satisfação para as crianças, sendo que algumas<br />

<strong>de</strong>las foram mesmo “conhecê-la”. A musicalida<strong>de</strong> das ondas do mar, os fragores da<br />

natureza, o sorriso do sol, o “bafejo” do vento, a imensidão <strong>de</strong> cores, e as inúmeras e<br />

peculiares fragrâncias fazem com que a praia seja sedutora e “<strong>de</strong>sencaminhadora” para as<br />

crianças. Portanto, a praia acomoda uma consonância perfeita <strong>de</strong> imagens e uma dinâmica<br />

especial que são responsáveis por, a mesma, ter poucos ambientes concorrentes.<br />

As visitas aos museus, e ao intrínseco património, que as crianças fizeram contribuiu para<br />

que o consumo cultural albergasse as insígnias da autenticida<strong>de</strong> e da tradição. Os museus<br />

cumprem uma função capital na fundação <strong>de</strong> consciências pessoais, e no apreço à<br />

estruturação e representação <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s regionais e nacionais, proveniente do seu<br />

posicionamento enquanto “utensílios” i<strong>de</strong>ológicos e pedagógicos. Estando bastante ligados<br />

a uma aprendizagem autónoma e auto-administrada, o potencial educativo dos museus<br />

jamais po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>sperdiçado.<br />

Sabendo que as exclusões sociais acarretam outras exclusões, e os consequentes<br />

impactos ficam nas pessoas, nas instituições e nas localida<strong>de</strong>s, realço novamente a<br />

preocupação que estas três ilustres entida<strong>de</strong>s tiveram com a inclusão social dos mais<br />

<strong>de</strong>sfavorecidos. <strong>São</strong> este tipo <strong>de</strong> comportamentos que nos fazem acreditar num mundo<br />

mais risonho, mais <strong>de</strong>mocrático, mais igualitário, enfim, mais melodioso.<br />

Pág. 9<br />

Alexandre Gonçalves

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