FACEB Notícias nº 94

Não é exagero dizer que a história da FACEB passa pelo
Aposentado Cláudio Conde. Afinal, além de ter sido Diretor
Administrativo e de Benefícios, e membro dos Conselhos
Fiscal e de Curadores (hoje, Deliberativo), também ajudou
na adesão de várias pessoas ao plano previdenciário da
Fundação. “Na época da criação da FACEB, rodávamos
por toda a Companhia, divulgando as características do
plano. Felizmente, a adesão foi maciça, e eu, como Agente
Pagador da CEB, colaborei para a adesão de mais de 300
empregados que estavam na minha listagem”.
Segundo Cláudio Conde, tudo foi fruto de muito trabalho,
feito com planejamento. “Dr. Aloysio Faria de Carvalho,
presidente da CEB na época, já pensava em criar uma fundação
de previdência bem antes de 1976, quando a FACEB
entrou em funcionamento. Para isso, ele e o Dr. Paulo Victor
Rada fizeram aquisições diretas da Itália, que foi o berço
das entidades de previdência (*), visitaram fundações para
saber direito como funcionava. Tudo foi planejado com a
antecedência necessária para que os órgãos governamentais
autorizassem o perfeito funcionamento da FACEB. Dr.
Aloysio era um homem extraordinário, firme com o que
tinha em mente”.
COERBB
Seguindo a linha do idealizador da Fundação, Cláudio Conde
também era firme em suas atitudes e sempre muito correto.
Isso certamente contribuiu para que ele fosse designado pelo
INCRA para ser Interventor Federal na COERBB - Cooperativa
de Eletrificação Rural de Brasília. “Precisávamos fazer um
levantamento para melhorar a COERBB, corrigir alguns erros
que não podiam estar ocorrendo. Tive a colaboração de uma
equipe muito boa, inclusive com muitos trabalhadores da
CEB. E trabalhamos com gosto! Tínhamos hora para entrar,
mas não para sair...”
PREFEITO
Cláudio Conde é natural de Soledade (MG), onde foi Vereador
por 12 anos, e Prefeito por outros quatro anos. “Estava terminando
meu mandato como Prefeito quando fui convidado
para trabalhar na CEB, que era respeitadíssima no Brasil.
Tínhamos contato com vários governantes: Aureliano Chaves,
Tancredo Neves, Israel Pinheiro, Juscelino Kubitschek.
Aprendi muito com eles”.
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POR ONDE ANDA
CLÁUDIO CONDE?
Na CEB, trabalhou na Chefia de Eletrificação Rural e como
Assessor de Planejamento da Presidência. “Me orgulho muito
dessa época. Todos os empregados ‘vestiam a camisa’,
tinham muita paixão em tudo que faziam, éramos como
irmãos. E nas festas, os próprios empregados tinham suas
barracas, vendiam tudo barato. Eu era o ‘fogueteiro’, tudo
muito animado!”, sorriu. Só ficou triste quando comentou
sobre Luiz Lamoglia (Luizão), presidente da CIPA, que por
descuido e ironia do destino, morreu eletrocutado. “Até hoje
sua animação faz falta, gostava de dançar, de esportes, foi
uma pena”.
FAMÍLIA
O aposentado é casado há 60 anos com Dona Henriqueta,
com quem tem três filhas e cinco netos. Recentemente,
voltou de São Paulo, onde uma de suas filhas, médica, o
acompanhou em exames que sua saúde requer. Aos 80 anos
de idade, Cláudio Conde mantém intacto o carinho pela CEB,
onde trabalhou por 26 anos, e pela FACEB (por sete anos).
“Tenho muitas saudades de todos. A responsabilidade era
grande, mas todo o trabalho valeu a pena”.
(*) Já havia entidade de previdência em Gênova, na Itália, em
1347. No Brasil, o marco inicial é 1923, quando foi criada a
Caixa de Aposentadorias e Pensões (Lei Eloy Chaves).
Sugestões: se você tem alguma sugestão de nome para ser entrevistado nesta coluna,
envie um e-mail para comunicacao@faceb.com.br ou ligue para (61) 3312-0204.