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Ebruc Vocações Padroeiro do Brasil - Arquidiocese de Sorocaba

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2<br />

"A nossa fé crê que a Igreja, cujo<br />

istério o sagra<strong>do</strong> Concílio expõe,<br />

in<strong>de</strong>fectivelmente santa. Com efeio,<br />

Cristo, Filho <strong>de</strong> Deus, que é com<br />

Pai e o Espírito, o único 'Santo'<br />

mou a Igreja como esposa, entreou-Se<br />

por ela, para santificá-la (cf.<br />

f. 5, 25-26) e uniu-a a Si como Seu<br />

orpo, cumulan<strong>do</strong>-a com o <strong>do</strong>m <strong>do</strong><br />

spírito Santo, para glória <strong>de</strong> Deus.<br />

or isso, to<strong>do</strong>s na Igreja, quer perençam<br />

à Hierarquia quer por ela<br />

ejam pastorea<strong>do</strong>s, são chama<strong>do</strong>s à<br />

antida<strong>de</strong>, segun<strong>do</strong> a palavra <strong>do</strong><br />

póstolo: "esta é a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus,<br />

vossa santificação" (1 Tess. 4,3; cfr.<br />

f. 1,4). Esta santida<strong>de</strong> da Igreja inessantemente<br />

se manifesta, e <strong>de</strong>ve<br />

anifestar-se, nos frutos da graça<br />

ue o Espírito Santo produz nos fiis;<br />

exprime-se <strong>de</strong> muitas maneiras<br />

m cada um daqueles que, no seu<br />

sta<strong>do</strong> <strong>de</strong> vida, ten<strong>de</strong>m à perfeição<br />

a carida<strong>de</strong>, com edificação <strong>do</strong> próimo;<br />

aparece dum mo<strong>do</strong> especial<br />

a prática <strong>do</strong>s conselhos chama<strong>do</strong>s<br />

vangélicos. A prática <strong>de</strong>stes conelhos,<br />

abraçada sob a moção <strong>do</strong> Esírito<br />

Santo por muitos cristãos,<br />

uer privadamente quer nas conições<br />

ou esta<strong>do</strong>s aprova<strong>do</strong>s pela<br />

greja, leva e <strong>de</strong>ve levar ao mun<strong>do</strong><br />

m admirável testemunho e exemlo<br />

<strong>de</strong>sta santida<strong>de</strong>" (LG 39).<br />

Com as palavras acima iniciae<br />

o capítulo quinto da Constituião<br />

"Lumen Gentium", <strong>do</strong> Concíio<br />

Vat. II, sobre a Igreja. Celebraos<br />

no primeiro <strong>do</strong>mingo <strong>de</strong>ste<br />

ês <strong>de</strong> novembro a solenida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

o<strong>do</strong>s os santos. A santida<strong>de</strong> consise<br />

na plena comunhão com Deus,<br />

ai, Filho e Espírito Santo. Des<strong>de</strong><br />

Batismo somos templos <strong>de</strong> Deus.<br />

A Palavra <strong>do</strong> Pastor<br />

A Vocação universal à santida<strong>de</strong><br />

Dom Eduar<strong>do</strong> Benes Sales Rodrigues<br />

Arcebispo Metropolitano <strong>de</strong> <strong>Sorocaba</strong><br />

Deus estabelece conosco uma comunhão<br />

em que Ele a nós se dá totalmente,<br />

fazen<strong>do</strong>-nos filhos seus<br />

no Filho, pela ação <strong>do</strong> Espírito Santo.<br />

Deus é amor. Habita<strong>do</strong>s por<br />

Deus somos chama<strong>do</strong>s a viver sempre<br />

mais intensamente <strong>de</strong>sse amor<br />

oferecen<strong>do</strong> nossa vida aos irmãos.<br />

Chama-se Carida<strong>de</strong> (Ágape em grego)<br />

o amor próprio <strong>de</strong> Deus.<br />

Deus nos ama com amor <strong>de</strong> carida<strong>de</strong>,<br />

isto é, absolutamente gratuito, e<br />

torna-nos capazes <strong>de</strong> amá-lo assim<br />

mesmo como Ele nos ama e a amar<br />

assim também nosso próximo. Esta<br />

comunhão com Deus se intensifica<br />

pela nossa maturação espiritual<br />

na medida em que nossa potência<br />

natural <strong>de</strong> amar - nossa afetivida<strong>de</strong><br />

- se <strong>de</strong>ixa informar pela carida<strong>de</strong>. É<br />

longo e árduo o caminho <strong>de</strong> nossa<br />

santificação. Exige conversão e um<br />

coração sempre mais <strong>de</strong>sapega<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

tu<strong>do</strong> que não é Deus para po<strong>de</strong>rmos<br />

amá-lo com totalida<strong>de</strong> e amar nosso<br />

próximo como Deus mesmo nos ama.<br />

O caminho para a vida bemaventurada<br />

consiste em seguir Jesus,<br />

fazer o caminho que Jesus fez.<br />

E é uma multidão que não se po<strong>de</strong><br />

contar o número <strong>do</strong>s santos no céu:<br />

"Depois disso eis que vi uma gran<strong>de</strong><br />

multidão, que ninguém podia<br />

contar, <strong>de</strong> todas as nações, tribos,<br />

povos e línguas" (cf. Ap 7). Pessoas<br />

como nós, que viveram as mais diversas<br />

situações nesse mun<strong>do</strong> e que<br />

souberam em tu<strong>do</strong> viver para Deus<br />

e para o próximo. O que nós chamamos<br />

<strong>de</strong> Céu é o nosso <strong>de</strong>stino<br />

último: a comunhão eterna com<br />

Deus a quem procuramos servir<br />

nesta vida. Nós, que ainda peregrinamos<br />

nesta terra, estamos uni<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong> mo<strong>do</strong> misterioso aos santos <strong>do</strong><br />

céu e nos unimos a eles quan<strong>do</strong> louvamos<br />

a Deus, sobretu<strong>do</strong> na celebração<br />

da Eucaristia. Eles, por sua<br />

vez, interce<strong>de</strong>m por nós em todas<br />

as nossas necessida<strong>de</strong>s. Seu exemplo<br />

nos anima. Devemos conhecer<br />

o caminho que fizeram e que é para<br />

nós po<strong>de</strong>roso estímulo na vivência<br />

das bem-aventuranças. Aproveitemos<br />

a vida presente para fazer o bem.<br />

A comunhão plena com Deus<br />

no céu exige total purificação <strong>do</strong> peca<strong>do</strong><br />

e <strong>de</strong> suas conseqüências. Morren<strong>do</strong><br />

em esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> graça, se levarmos<br />

<strong>de</strong>sse mun<strong>do</strong> restos <strong>de</strong> peca<strong>do</strong>,<br />

culpas não totalmente curadas, nosso<br />

encontro com Deus dará o acabamento<br />

ao processo <strong>de</strong> nossa purificação.<br />

O fogo <strong>do</strong> purgatório é o<br />

próprio amor <strong>de</strong> Deus. Sentiremos<br />

assim: "Deus me ama tanto e eu<br />

amei tão pouco no tempo da vida<br />

na terra". Essa será a <strong>do</strong>r e o sofrimento<br />

<strong>do</strong> purgatório. Pediremos:<br />

"purifica-me, Senhor, queima com<br />

teu infinito amor este resto <strong>de</strong> egoísmo<br />

que trago <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>". Por isso,<br />

no dia 02 passa<strong>do</strong>, rezamos pelos<br />

nossos mortos para que fosse abreviada<br />

sua última purificação no<br />

além-morte. O inferno é possível,<br />

mas não é criação <strong>de</strong> Deus, é <strong>de</strong>cisão<br />

<strong>de</strong> criaturas que, em sua liberda<strong>de</strong>,<br />

recusaram reconhecer Deus<br />

como o Amor Supremo. Deixemos<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> já nos possuir pelo amor <strong>de</strong><br />

Deus e caminhemos pelas sendas<br />

<strong>do</strong> evangelho, mergulha<strong>do</strong>s na Comunhão<br />

<strong>do</strong>s Santos!<br />

EXPEDIENTE<br />

-Publicação Oficial da <strong>Arquidiocese</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Sorocaba</strong> - Edição mensal<br />

Nº 145 - Tiragem: 21 mil exemplares<br />

Falan<strong>do</strong> <strong>de</strong> Deus<br />

Sinais <strong>de</strong> Deus<br />

Novembro/2010<br />

Encontran<strong>do</strong> em meus guarda<strong>do</strong>s esta significativa mensagem,<br />

<strong>de</strong> autor <strong>de</strong>sconheci<strong>do</strong>, quero, nesta edição, repassá-la para você,<br />

leitor(a) amigo(a). Isto porque os sinais <strong>de</strong> Deus se apresentam para<br />

nós, perto ou longe, aqui ou ali, neste ou em outro momento qualquer.<br />

Sempre se faz visível e sempre O encontramos, com certeza.<br />

Conta-se que... um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor<br />

e com tanto carinho, cada noite, que certa vez, o rico chefe <strong>de</strong> gran<strong>de</strong><br />

caravana chamou-o à sua presença e lhe perguntou:__ Por que oras<br />

com tanta fé? Como sabes que Deus existe, quan<strong>do</strong> nem ao menos<br />

sabes ler?<br />

O crente fiel respon<strong>de</strong>u:__Gran<strong>de</strong> senhor, conheço a existência<br />

<strong>de</strong> Nosso Pai Celeste pelos sinais <strong>de</strong>le.<br />

__Como assim? - indagou o chefe, admira<strong>do</strong>.<br />

O servo humil<strong>de</strong> explicou-se: __Quan<strong>do</strong> o senhor recebe uma<br />

carta <strong>de</strong> pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu?___Pela<br />

letra.<br />

__Quan<strong>do</strong> o senhor recebe uma jóia, como é que se informa<br />

quanto ao autor <strong>de</strong>la? __Pela marca <strong>do</strong> ourives.<br />

O emprega<strong>do</strong> sorriu e acrescentou:__Quan<strong>do</strong> ouve passos <strong>de</strong><br />

animais, ao re<strong>do</strong>r da tenda, como sabe, <strong>de</strong>pois, se foi um carneiro,<br />

um cavalo um boi?__Pelos rastros, respon<strong>de</strong>u o chefe, surpreendi<strong>do</strong>.<br />

Então, o velho crente convi<strong>do</strong>u-o para fora da barraca e, mostran<strong>do</strong>-lhe<br />

o céu, on<strong>de</strong> a Lua brilhava, cercada por multidões <strong>de</strong><br />

estrelas, exclamou, respeitoso:__Senhor, aqueles sinais, lá em cima,<br />

não po<strong>de</strong>m ser <strong>do</strong>s homens!<br />

Nesse momento, o orgulhoso caravaneiro, <strong>de</strong> olhos lacrimosos,<br />

ajoelhou-se na areia e começou a orar também.<br />

Amigo(a) Amigo(a) leitor leitor (a):<br />

(a):<br />

Deus, mesmo sen<strong>do</strong> invisível aos nossos olhos; <strong>de</strong>ixa-nos sinais<br />

em to<strong>do</strong>s os lugares: na manhã que nasce calma, no dia que transcorre<br />

com o calor <strong>do</strong> sol ou com a chuva que molha a relva...<br />

Procuremos <strong>de</strong> hoje em diante ver DEUS em tu<strong>do</strong> o que existe,<br />

em tu<strong>do</strong> o que nos cerca. Porém, não nos esqueçamos: em primeiro<br />

lugar, Ele <strong>de</strong>ve ser encontra<strong>do</strong> <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> nosso coração, não é mesmo?<br />

Elenil Gardim Macha<strong>do</strong> da Silva Gobbo<br />

temaprim@uol.com.br<br />

Diretor Geral - D. Eduar<strong>do</strong> Benes <strong>de</strong> Sales<br />

Rodrigues | Diretor Responsável - Diácono<br />

José da Cruz | Conselho Editorial - D.<br />

Eduar<strong>do</strong> Benes <strong>de</strong> Sales Rodrigues - Diácono<br />

José da Cruz - Juliana Cuani - Pe Carlos<br />

Ferreira Borges Meira - Pe Inácio Kriguer - Pe<br />

José Antônio - Pe Antonio Carlos - Pe Manoel<br />

César <strong>de</strong> Camargo Junior - Pe Antonio Carlos<br />

Fernan<strong>de</strong>s - Pe João Alfre<strong>do</strong> Pires <strong>de</strong> Campos<br />

| Reportagem - Juliana Cuani - José da Cruz |<br />

Colabora<strong>do</strong>res - Gilson Delga<strong>do</strong> - Elenil Macha<strong>do</strong><br />

| Comercial - Rita Telles 3012-5261<br />

ritelles1105@hotmail.com | Redação 3202-1264<br />

| Jornalista Responsável - Juliana Cuani -<br />

MTB 56.868 | Diagramação e Impressão:<br />

Ipanema Sistema Gráfico<br />

O jornal Terceiro Milênio não se responsabiliza pelos artigos assina<strong>do</strong>s.

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