O Brilho da Verdade - Eliana Machado Coelho.pdf
O Brilho da Verdade - Eliana Machado Coelho.pdf
O Brilho da Verdade - Eliana Machado Coelho.pdf
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
— Não. Não pode — respondeu Túlio sempre com sorriso generoso<br />
e amigável. — Não irei para a praça hoje. Em meu lugar haverá um<br />
substituto que já está acostumado a tarefas semelhantes.<br />
— O que vais fazer?<br />
— Por sugestão do nosso orientador, sairemos agora para visitar<br />
alguns amigos em trabalho ativo. Além de observarmos e<br />
estu<strong>da</strong>rmos locais e pessoas, se por acaso pudermos aju<strong>da</strong>r, sem<br />
dúvi<strong>da</strong> o faremos. Vê bem... não enten<strong>da</strong>s isso como um privilégio.<br />
É o nosso dever verificarmos se outros trabalhadores ativos estão ou<br />
não precisando de aju<strong>da</strong>, orientarmos irmãos necessitados e<br />
instruirmo-nos. Agora vamos.<br />
A visão de Camila parecia estar melhor em nível espiritual. Ela<br />
agora conseguia ver com mais perfeição o plano invisível aos<br />
encarnados e a alguns desencarnados.<br />
Ao saírem dos domínios <strong>da</strong> residência de Dora, Túlio perguntou:<br />
— Consegues volitar?<br />
— Não sei. Ain<strong>da</strong> não tentei.<br />
— Pois então tenta.<br />
Diante de inúmeras tentativas e fracassos, Túlio interferiu:<br />
— Outra hora tu tentas. Andemos. É mais garantido e, talvez, mais<br />
proveitoso.<br />
— Túlio, por que eu não me lembrei de tudo assim que<br />
desencarnei? Por que agredi meu tio Alfredo com palavras ao ser<br />
recebi<strong>da</strong> por ele? Qual razão de eu ter-me esquecido de todo<br />
aprendizado espiritual antes desta minha última reencarnação?<br />
Aprendizado que aconteceu por causa de meu tio Alfredo e minha<br />
tia Dora! Por que não consigo sair <strong>da</strong> crosta e ir para uma colônia?<br />
Sabe, apesar de ser bem trata<strong>da</strong>, sinto-me como uma parasita<br />
dependente de todos e com inúmeros limites por causa <strong>da</strong> minha<br />
vibração incompatível ao trabalho e, ao mesmo tempo, não consigo<br />
melhorar minhas condições.<br />
— Considere nossa memória um arquivo — exemplificou Túlio com<br />
semblante sério. — Acredita que nesse arquivo há inúmeras pastas