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Instituto Sagrada Família - Rede Beneditina

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Por: Viviane Figueiredo da Silva Barbosa<br />

Pós- graduada em docência para o ensino<br />

Superior e professora de Literatura e redação<br />

do <strong>Instituto</strong> Pio XI<br />

Nos dias atuais, a sociedade está em constante<br />

mudança e é viável que se mude com<br />

ela. Nesse mundo cada vez mais globalizado<br />

e objetivado a inovar, questiona-se que<br />

não haja mais semelhanças entre as famílias<br />

do passado com as da atualidade. As<br />

mudanças estão cada vez mais aceleradas<br />

e presentes em nossas vidas, causando então<br />

o choque de gerações.<br />

Os conflitos em torno das transições estão em<br />

todo lugar: em casa, no mercado de trabalho<br />

e na escola. Percebe-se, diariamente, o convívio<br />

com pessoas de diferentes idades, culturas,<br />

nacionalidades, enfim, com opiniões e maneiras<br />

diferentes de enxergar o mundo.<br />

Entre pais e filhos sempre aconteceram e<br />

sempre acontecerão conflitos. Hoje, a juventude<br />

não tem medo de censuras, vai em<br />

busca de ideias inovadoras – as quais causam<br />

aos adultos, muitas vezes, medo e espanto.<br />

Quebrando paradigmas<br />

A responsabilidade de educar um filho nos<br />

dias atuais faz com que se quebrem paradigmas<br />

e se reconstrua uma identidade do passado,<br />

do presente e do futuro. A Educação<br />

hoje deve levar pais e alunos a reconhecerem<br />

a importância de observar os valores essenciais<br />

à escola: respeito, responsabilidade,<br />

motivação, comprometimento. Deve-se dar<br />

liberdade e ensinar a administrá-la. Deve-se<br />

dar limite, aceitando as mudanças.<br />

Atualmente, os jovens preferem se dedicar<br />

às coisas fúteis, que envolvem mais o prazer<br />

físico que o prazer espiritual. Possuem certa<br />

inclinação para uma vida sem limites, sem<br />

valores, que se reduz a uma sociedade incoerente<br />

e inconsequente. A juventude deve<br />

ter voz ativa e enfrentar essa fase complicada<br />

com idealizações e revoluções benéficas<br />

para a sociedade.<br />

Com a globalização, observamos que os alunos<br />

se utilizam muito das ferramentas que a<br />

internet lhes dá. Com isso, torna-se necessário<br />

e essencial que os pais do século XXI<br />

acompanhem a vida de seus filhos também<br />

por meio dessas ferramentas.<br />

Nós, do <strong>Instituto</strong> Pio XI, acompanhando a<br />

evolução tecnológica, também utilizamos<br />

esses novos meios, como o blog Tarefas de<br />

Casa, o twitter e o RB 24 horas, para que assim<br />

os pais possam acompanhar a vida escolar<br />

de seus filhos, mesmo que não estejam presentes<br />

fisicamente, pois sabemos que a vida<br />

hoje, frequentemente, afasta-nos do convívio<br />

familiar pelo excesso de trabalho.<br />

Com essa globalização da Educação, os<br />

pais devem saber lidar com os filhos, sem<br />

esquecerem que para tudo há um limite –<br />

adolescentes contestam ideias, mas devem<br />

respeitá-las. Nós, educadores, devemos tentar<br />

“moldar” pessoas que possam conviver<br />

com as diferenças e se adaptarem a elas. Para<br />

os pais, a solução não é manter os filhos em<br />

uma prisão domiciliar, achando que tudo é<br />

errado; o certo hoje é dialogar e educar.<br />

Revista <strong>Rede</strong> <strong>Beneditina</strong> | 27

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