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16 Dezembro Escriba A VOZ DO Tel. 9891-1156 / 9295-9794 bragaescriba@yahoo.com.br - 2008 - Janeiro 2009 É hora de seguir em frente O Ano Novo é o momento de dar adeus ao ano velho e de saudar ao próximo ano. O Ano Novo é um momento de esperança, em que refletimos sobre o passado e nos preparamos para o futuro. Existe um velho ditado que diz: “Não chores porque já terminou, sorria porque aconteceu”. Isto significa basicamente que não adianta lamentar o que já passou. Você não pode voltar atrás e fazer as coisas que no tempo que passou iriam favorecer você. É tempo de esquecer o passado e buscar nas lembranças, as experiências que nos poderão ser útil no futuro. É o momento de novos inícios e novos começos da vida. O Ano Novo tem uma mensagem para cada um de nós. Deve-se deixar ir do passado o que traga más recordações e aceitar o que ocorreu, aconteceu, por algum motivo. Em vez de se agarrar obstinadamente ao seu passado e as coisas que passaram, é melhor deixálas ir. Gastamos os últimos dias do Ano percorrendo as nossas vidas no ano em crepúsculo, como num filme em retrocesso. Elaboramos, então, uma lista de tarefas para serem feitas, procurando corrigir os erros cometidos. Talvez este ano, para inovar nossa lista, devemos de percorrer o passado de nossas vidas, não procurando falhas, mas buscando as potencialidades e os acertos. Novo ano é o momento de novos começos. É hora de começar de novo e fazer coisas que façam alguém sorrir. Façamos uma promessa, de fazer pelo menos uma pessoa feliz. Você vai ver a diferença que essa decisão pode fazer em sua vida. A principal mensagem do Ano Novo é deixar ficar fora o ruim do passado e abraçar a vida como ela vem até você. Você vai ser feliz e o melhor caminho é praticar o bem. A grande força da nossa Ordem está nos corações e espíritos dos Maçons. Neste ano que está passando, os Maçons se uniram em uma onda de compaixão para ajudar o povo de Santa Catarina e do Norte Fluminense, regiões vítimas de devastadoras catástrofes naturais. Recordamos as vítimas das chuvas do ano passado, para agradecer aos Maçons e familiares que abriram os seus corações para aqueles em necessidade. No ano passado, continuamos o nosso trabalho para disseminar a paz e a fraternidade. Em 2008, realizamos 11 (onze) Seminários no Interior e na Capital. Continuamos o projeto da informatização do GOB-RJ. Na Capital, com a participação ativa e eficiente dos Veneráveis Mestres, realizamos um trabalho de aproximação e projeção da Ordem junto aos candidatos a Prefeitura do Município do Rio de Janeiro. No próximo ano, daremos continuidade aos projetos em andamento e vamos intensificar nossas relações com as Administrações Municipais, buscando uma participação mais ativa da Ordem nas ações municipais. Agradecemos aos bravos Maçons e Cunhadas que nos auxiliaram a conduzir os destinos do Grande Oriente do Brasil no Rio de Janeiro durante o ano que passou. Em especial a Diretoria Estadual do Rio de Janeiro da Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul e a todas as Fraternidades de todas as Lojas Maçônicas de nossa jurisdição, pelo magnífico trabalho e o apoio que têm dado as atividades e eventos da Ordem. Somos gratos à Família Maçônica pelo apoio e sacrifício dedicado a nossa Ordem. Oramos por todos aqueles que perderam entes queridos durante este ano. A nossa Ordem sempre lembrará os Irmãos que partiram deixando um exemplo de vida e dedicação a Maçonaria. No momento que vamos comemorar o Ano Novo, demos graças a Deus, o Grande Arquiteto do Universo, pelas suas bênçãos e vamos pedir a sua orientação. Aguardemos com esperança o próximo ano e as muitas novas oportunidades que o futuro nos trará. O Ano Novo é o tempo ideal para dar adeus ao passado e de boas-vindas ao futuro. É hora de seguir em frente, deixar para trás as más recordações, se for o caso, do ano findo e aguardar com muita expectativa e esperança um futuro feliz. Não precisamos de mais promessas. Temos de começar a cumprir as promessas que já fizemos. “Cada momento da nossa vida é o mais precioso. Não devemos desperdiçá-los com perseguições inúteis, mas dedicá-los a busca da felicidade e de Deus.” Vamos fazer tudo para que sejamos felizes neste Ano Novo - e eu desejolhes um muito Feliz Ano Novo! Eduardo Gomes de Souza - Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil no Rio de Janeiro
agaescriba@yahoo.com.br Tel. (0xx) 21 2632-1132 Dezembro - 2008 - Janeiro 2009 Escriba A VOZ DO 17 Zveiter: marca registrada no Poder Judiciário e na Maçonaria brasileira A recente eleição do Desembargador Luiz Zveiter para a Presidência do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro enche de orgulho aqueles que acompanham seu trabalho, esforço e determinação. Os que tiveram o privilégio de privar com o então Grão-Mestre no período 1992-95, triênio de sua primeira gestão, - e de quem tive a honra de ter sido Assessor - intensamente dinâmica à memória de muitos, prognosticavam que, após sua escolha para Juiz de Alçada, àquela época, iniciava o jovem Grão- Mestre Luiz Zveiter uma brilhante carreira jurídica que, fatalmente, dadas suas características dinâmicas de gestor e empreendedor, haveriam de colocá-lo nesta maravilhosa senda que o levou a Desembargadoria daquele Tribunal, a sua Corregedoria e agora à Presidência, ao cabo de um longo e árduo processo eleitoral, que sempre apreciou conviver ao longo de sua carreira maçônica. Dizer que segue a brilhante trajetória de seu pai, o atual Grão-Mestre Waldemar Zveiter, além de lugar comum, é uma impropriedade, pois soube esculpir com seus ‘instrumentos de mestre’, seu próprio caminho. Claro que é um Zveiter e sua ação no mundo jurídico se soma a de seu pai Waldemar, cujas luzes e experiência recolheu ao longo da vida, como não se cansa de apregoar; e experiência invejável, como reconhecem os que militam nos caminhos da Justiça. Experiência esta, a do Ministro Waldemar, que está sintetizada em sua biografia disponível no ‘site’ do STJ – Superior Tribunal de Justiça – do qual foi membro de 1989 a 2001. (http://www.stj.jus.br/web/verCurriculoMinistro? cod_matriculamin=0001085&imInTab =CVMAP&vPortalArea=331) Mas a riqueza maior que recolhe a maçonaria brasileira, é que, ao sintetizar sua experiência, não omite, o Ministro Waldemar, sua participação na vida maçônica; antes a confirma e a explicita, ao declinar, naquele ‘site’, sua carreira maçônica de até então: Presidente da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil 1979/1981; Grão - Mestre da Grande Loja Maçônica do novo Estado do Rio de Janeiro — Triênio 1977/1980; Grão - Mestre da Grande Loja Maçônica do extinto Estado do Rio de Janeiro — Período 1968/1971, às quais se somam o Grão- Mestrado atual, que novamente se enriquece com sua longa experiência. Entre sua obra ali citada, inclui a monografia “Maçonaria e Ação Política”, sobre a qual já tive a oportunidade de comentar em “A Voz do Escriba” e na “Gazeta do Maçom”. Por fim, entre as comendas recebidas inclui as de Membro Honorário da Grande Loja da Argentina e também do Uruguai. Divulga assim o Grão-Mestre Waldemar Zveiter, e sem cessar, a maçonaria brasileira, ao que não estaria de modo algum obrigado, como se sabe. Divulga-a ao declinar, a cada instante, sua condição de maçom, ele que trilhou os caminhos da Justiça ao longo de sua longa vida e que conhece, como ninguém, o papel desempenhado pelos juízes, tradição da longínqua comunidade judaica anterior à era cristã, como nos dá conta quer o livro dos Juízes, no Velho Testamento, quer o Deuteronômio, que estabelece, no capítulo 16, versículos 18 a 20, justamente os deveres dos juízes, página esta que, segundo ensina Rizzardo da Camino em seu Dicionário Maçônico (pág. 380), deve estar aberta em sessão do Grau 7, o grau de Preboste e Juiz. Assim dispõem estes versículos: 18 - “Juízes e oficiais porás em todas as tuas portas que o Senhor teu Deus te der entre as tuas tribos, para que julguem o povo com juízo de justiça”; 19 - “Não torcerás o juízo; não farás acepção de pessoas, nem tomarás peitas; porquanto a peita cega os olhos dos sábios, e perverte as palavras dos justos”; 20 - “A justiça, a justiça seguirás, para que vivas, e possuas em herança a terra que te dará o Senhor teu Deus”. Advogados e juízes, militantes na maçonaria, sabem que a utopia de “tornar feliz a humanidade”, velho mantra de chanceler em loja de aprendizes, só será alcançada com a extensa adesão de todos os cidadãos às diversas leis que nos regem. Respeitá-las, já era princípio recolhido por James Anderson em sua clássica Constituição, instituidora da ordem maçônica. O novo cargo a ser desempenhado pelo Ir:. Luiz Zveiter, Desembargador e agora Presidente eleito do Tribunal de Justiça do Estado, se insere nesta velha tradição da humanidade, a de buscar na lei os caminhos da sobrevivência, como narra o Velho Testamento, acima citado, ou como busca a ordem maçônica em sua preocupação diuturna de colaborar para a construção de uma adequada e justa engenharia social. Conhecedores os IIr:. Zveiter, Waldemar e Luiz, dos caminhos tortuosos que experimentam os homens na aplicação das leis, sabem interpretar, sob o foco da Luz maçônica, as correlações naturais entre as filosofias destes dois íntimos sistemas, o jurídico e o maçônico, cujos frutos recolhem e não cansam de divulgar, imprimindo sua indelével marca pessoal, como outrora os pedreiros imprimiam sua marca nas pedras brutas que poliam, essência, aliás, do grau de marca do rito de York. Saudamos a tão valorosos IIr:., desejando-lhes longa vida nesta senda que escolheram: a de lutar pela maçonaria e pela Justiça e por sua apropriada divulgação. Paulo Guilherme Hostin Sämy
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