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O POPULAR - ANO V - Nº 263 / NOVA SERRANA, 11 A 14 DE JUNHO 2010
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* JONATHAS WAGNER
jonathas@opopularns.com.br
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Estive esta semana batendo
um papo com duas belas
damas da dança municipal:
Rafaella Angélica e Sabrina
Cássia. Elas são o corpo e a
mente da escola de dança La
Belle Dance, que semana
passada defendeu Nova Serrana
na VI Mostra de Dança
de Divinópolis, o Unidance,
que aconteceu de 3 a 6 de
junho, no Espaço Cultural
Automac.
Elas me contaram que as
meninas (e meninos) da escola
mandaram bem. Prova
disso é que trouxeram na bagagem
dois troféus (2º lugar
jazz júnior e 3º lugar no street
avançado) e o certificado de
participação para toda a galera
do Belle Dance.
O evento contou com a participação
de mais de 40 grupos,
divididos entre os mais
de 650 bailarinos.
Nesta edição, profissionais
de cinco estados
confirmaram presença
mostrando a importância da
edição. Bailarinos de Minas
Gerais, São Paulo, Rio de
Janeiro, Goiás e Santa
Catarina marcaram
presença.
Dividido, segundo página
do regulamento publicada no
site do evento, em quatro categorias
(Junior [07 a 10
anos], Juvenil [11 a 14 anos],
Adulto [14 a 16 anos] e Avançado
[a partir de 17 anos]), o
concurso premiou os melhores
dançarinos de todo o
evento até o terceiro lugar,
dando mil, seiscentos e quatrocentos
reais para 1º, 2º e
3º lugares respectivamente.
Os melhores bailarino e bailarina
também levaram R$
250 cada. A todos os três primeiros
colocados de cada categoria
foi dado um troféu.
Segundo me disse a
Rafaella, a Belle Dance conta
hoje com aproximadamente
140 alunos, de todas as
idades: estes podem participar
de aulas de dança do ventre,
setreet, dança contemporânea
e aeróbica. Além do
clássico, é claro.
Embalada pela experiência
e satisfeita com o resultado
alcançado por seus pupilos
Sabrina me contou que a
ideia agora é participar de
outros tantos concurso que
acontecem em todas as Minas
Gerais. Em especial um
encontro que terá vez na cidade
de Bambuí, nos dias 26
e 27 desse mês.
Fica aqui na minha cabeça
a dúvida de sempre: se temos
A bela dança
Na foto acima o grupo que conquistou o 2º lugar jazz júnior, e
abaixo o grupo que ficou com o 3º lugar no street avançado
gente, assim, disposta e com
competência para buscar pra
lá de nossas “fronteiras” prêmios
e prestígio, levando
consigo o nome da cidade,
por que essa galera não tem
tido vez e voz por aqui mesmo.
Aliás, diga-se de passagem,
que não são só os alunos
e alunas da Belle Dance
que dançam em Nova Serrana.
Cabe à nossa secretaria
de Cultura dar uma espiada
por aí. Garanto que encontra.
A não ser, é claro, que estejam
satisfeitos apenas em ver
a professora Fabíola dançando
em todo e qualquer evento
cultural da cidade.
Cultura / política
Sabrina Cássia e Rafaella Angélica.
Elas são o corpo e a mente
da escola de dança La Belle
Dance, que semana passada
defendeu Nova Serrana na VI
Mostra de Dança de
Divinópolis, o Unidance
Quem dança seus males espanta
Entre as sete artes de que se tem notícia, e outras mais eventualmente
não catalogadas, a mais pura é a música; que se basta.
As de mais apelo popular são a dança e o teatro, uma vez plásticas,
que pedem o corpo e carregam consigo outras tantas em
seu figurinos, cenários, corpos e claro, a própria música. Ambas
(teatro e dança) sem música, sem figurino, sem adereços, tornam-se
xoxas e pouco atraentes. Não há, no entanto que pensálas,
sem a primazia do corpo, que lhes dá alma, forma, “cheiro”
e sensualidade. Se temos o teatro para nos transpor às histórias
não vividas, temos a dança a nos prometer fantasias estéticas e
corporais; gestos e passos que faz-nos na cadeira perder o prumo
e a vergonha. A dança, que nos traz o sentido da
horizontalidade: que nos faz seguir com o corpo os pizzicatos do
violino e os “tan-tans” dos tambores; a dança, esta arte completa,
repleta e sedutora.
Obs: as Sete Artes são consideradas a Música, a Dança, a Pintura, a
Escultura, a Literatura, o Teatro e o Cinema
Câmara em concert
* JONATHAS WAGNER
jonathas@opopularns.com.br
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Mais uma sessão, a 16ª
para ser mais exato. E assim
vai a nossa câmara dos vereadores.
Tal qual a reunião da
semana que se foi, a desta
também não convenceu muito.
As matérias do Executivo,
normalmente as que mais dão
assunto, estão escassas.
Isso não impediu, no entanto,
que fosse colocado em
votação o Projeto de Lei 031/
2010, que “institui o Plano Municipal
de Saneamento Básico
destinado à execução de
serviços de abastecimento de
água do município de Nova
Serrana”. Este nada mais do
que o desdobramento do tão
comentado e não menos polêmico
projeto que autoriza o
município a celebrar um contrato
com a Copasa.
Talvez o projeto ao qual
foi dado a maior importância
(e não poderia ser diferente)
nos últimos anos em Nova
O vereador Antônio
Donizete Ferreira, o Dete do
Catôco, fez três indicações na
última reunião. Entre elas uma
creche e um posto de saúde
no Barretos. Aliás, falando em
Barretos, semana passada,
por ocasião da celeuma sobre
o campo do povoado, que
deve (ou não) virar escola e
posto de sáude, perguntei ao
Serrana, o projeto do contrato
com a Copasa tá longe de
ver finalizada as discussões,
as cobranças da imprensa, a
desconfiança do povo e a falta
de respostas concretas e
satisfatórias do seu conteúdo.
Tudo parece muito nebuloso
e as respostas obtidas não
têm o poder de satisfazer a
sanha de entendimento do
menos curioso dos seres.
O vice-presidente de
nossa Casa legislativa fez um
comentário interessante durante
a discussão da última
reunião. Disse que enquanto
a cidade discute o projeto há
um monte de município que
quer o serviço da Copasa e
esta se recusa a atender. Não
sou muito esperto, mas isso
me leva a crer que mais do
que interesse público a empresa
em questão tem mesmo
como motivo condutor o lucro
a qualquer custo. E, claro,
Algumas indicações
Dete se ele, que tem
lá parte de seu reduto
eleitoral, se era contra
ou a favor. Ele me
disse quem diz que
ele é a favor tá mentindo,
pois nem se
manifestou a respeito.
“Me deixa fora dessa,
foram as suas palavras.
Perguntei para mais algumas
pessoas a sua posição;
pessoas ligadas à comunidade.
A resposta é a mesma.
Não sei de nada... Como disse
a semana, ninguém sabe
de onde surgiu a ideia e
tampouco quer se comprometer.
Afinal de contas, quem inventou
esse trem? Coisa estranha!
Nova Serrana, rica e exemplo
de desenvolvimento, apresenta-se
como um filão de
entortar o pescoço. Que uma
hora ou outra este assunto terá
que ter um fim, é fato, mas
deixar de discuti-lo à exaustão
é temerário.
Segundo me disse o diretor
da câmara, Eneás
Fernandes, o
desmembramento do projeto
para votação se deu a pedido
da própria Copasa. E acrescentou
que muito ainda há
que se discutir, inclusive, ele
torna a dizer que a população
será consultada, já que há no
cronograma a realização de
uma audiência pública com a
participação de toda a comunidade.
Tá, mas quando eu
perguntei se a população teria
o poder de veto ele concordou
comigo que não. Então
a população vai ser consultada
pra quê? Definir qual
vai ser a cor do tubulão?
Euzébio de novo
Os vereadores deveriam
tomar umas aulas com o
Euzébio. As indicações dele raramente
são pueris e sem consistência.
Sempre vem com alguma
coisa que a gente pergunta:
como é que eu não pensei
nisso antes. Imagino os vereadores,
como devem ficar...
Essa semana ele mandou
uma. Simples e funcional. Quer
que o centro de convenções vire
um centro de convivência, com
destaque para o incentivo de
práticas esportivas para os jovens.
Por que não? Afinal de
contas, com exceção de dias de
festa, encontro religioso ou
“cadastramente de alguma coisa”,
o lugar fica mesmo vazio.
Eita, Euzébio esperto, sô!