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COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações ... - Klabin

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SERVIÇO PÚBLICO FE<strong>DE</strong>RAL<br />

CVM - <strong>COMISSÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>VALORES</strong> <strong>MOBILIÁRIOS</strong><br />

<strong>IAN</strong> - <strong>Informações</strong> Anuais Data-Base - 31/12/2004<br />

01265-3 KLABIN S.A. 89.637.490/0001-45<br />

11.01 – PROCESSO <strong>DE</strong> PRODUÇÃO<br />

A <strong>Klabin</strong> é um produtor fortemente integrado e verticalizado. Tem como fonte principal de fornecimento de<br />

madeira suas próprias florestas plantadas e manejadas, produz a celulose, converte a maior parte em papel, um<br />

pequeno excedente vende como celulose de mercado. O papel é convertido em suas próprias unidades de<br />

produção de sacos, , caixas de papelão ondulado. Abastece ainda o mercado brasileiro de cartões para<br />

embalagens de líquidos e exporta para a Argentina e China. Exporta também papéis de embalagem da linha<br />

kraftliner e cartões. Também utiliza papéis reciclados, é hoje a maior recicladora de papéis do Brasil, papéis<br />

basicamente utilizados na fabricação de caixas de papelão ondulado.<br />

Os processos utilizados são bastante clássicos na indústria, aprimorados para as condições de cada planta, com<br />

relação ao tipo de madeira e destino final da fibra. A tecnologia vem principalmente do hemisfério norte, de<br />

países com Alemanha, Suécia, Finlândia e EUA. O Brasil, por ser um centro importante na indústria de celulose<br />

e papel, tem fábricas dos principais fornecedores mundiais de equipamentos para este setor.<br />

Celulose<br />

A <strong>Klabin</strong> utiliza fibras de eucalipto e de pinus na produção de papéis de embalagem<br />

A produção da celulose consiste na separação das fibras dos demais componentes constituintes da madeira, em<br />

particular da lignina, que atua ligando as células entre si e que proporciona a estrutura rígida da madeira. A<br />

madeira, sob forma de cavacos, é tratada em vasos de pressão, denominados digestores, com soda caustica e<br />

outros produtos químicos. É o processo químico ou Kraft, o mais usado na indústria de celulose .<br />

Após os digestores, há um processo de separação das fibras de celulose daqueles componentes da madeira que<br />

foram solubilizados. A fibra, ainda de aspecto marrom, é enviada a etapa seguinte do processo, diretamente para<br />

a máquina de papel ou para o branqueamento. Os componentes solubilizados formam a chamada lixívia negra,<br />

que é enviada para os processo de recuperação dos produtos químicos utilizados e a queima dos componentes<br />

orgânicos (lignina e outros componentes da madeira), que gerarão vapor e energia.<br />

O branqueamento é um processo utilizado para continuar a deslignificação iniciada no cozimento e conferir o<br />

aspecto branqueado à celulose. Utilizam-se agentes oxidantes, como Oxigênio, Ozônio e Peróxidos para remover<br />

a lignina residual das fibras e deixar a pasta celulósica branca. A <strong>Klabin</strong> utiliza na sua planta em Monte Alegre<br />

branqueamento isento de cloro, chamado TCF (Total Chlorine Free) . Este processo garante a não formação de<br />

dioxinas, compostos químicos altamente poluentes, em seus efluentes.<br />

Fabricação de Papel<br />

A transformação da celulose em uma estrutura plana, delgada e coesa, o papel, se da em uma série de<br />

equipamentos e operações, que reunidos chamamos máquina de papel.<br />

O processo se inicia com o tratamento das fibras, fase denominada de preparação de massa, onde as fibras<br />

passam por equipamentos que desenvolverão as propriedades físicas das fibras, segregarão impurezas e farão<br />

mesclas com outros tipos de fibras e aditivos utilizados na fabricação do papel, como cargas minerais, amidos,<br />

colas, corantes. Cada tipo de papel tem uma formulação distinta, de acordo com as necessidades de seu uso<br />

final. Esta fase se dá em meio aquoso e após estes tratamentos, a suspensão de fibras é enviada à máquina de<br />

papel, para ganhar as características finais, como gramatura (massa de fibra por unidade de área), secagem, e<br />

acabamento superficial.

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