You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Em 1904, quando da adaptação do picadeiro a museu realizaram-se obras sob<br />
orientação de Rosendo Carvalheira, arquiteto <strong>dos</strong> Palácios Reais, sendo as pinturas<br />
então restauradas pelos pintores José Malhoa e António Conceição e Silva.<br />
Mais tarde, em 1940, nova campanha de obras orientada pelo arquiteto Raul Lino<br />
vai permitir a ampliação da área de exposição com a construção de um novo salão<br />
lateral.<br />
Entre 1999 e 2001 procedeu-se a uma recuperação das coberturas do edifício, e à<br />
remodelação do teto do Salão Lateral dando ao edifício o seu aspeto atual.<br />
História<br />
Criado por iniciativa da Rainha D. Amélia de Orleãns e Bragança, mulher do rei D.<br />
Carlos I, o <strong>Museu</strong> <strong>dos</strong> <strong>Coches</strong> Reaes, como então se chamava, foi inaugurado no<br />
dia 23 de Maio de 1905.<br />
D. Amélia, senhora de grande cultura, toma consciência do valor patrimonial das<br />
viaturas de gala da Casa Real e com o apoio de Monsenhor Joaquim Boto, Cónego<br />
da Patriarcal de Lisboa e do Conselho do Rei e do seu Estribeiro-Mor, Tenente<br />
Coronel de Cavalaria Alfredo Albuquerque, propõe-se reuni-lo, salvaguardá-lo e<br />
apresentá-lo ao público à semelhança do que acontecera, pela primeira vez em<br />
Paris em 1900, na Exposição Universal.<br />
O local escolhido para a sua instalação foi o Picadeiro Real de Belém que deixara de<br />
ser utilizado e onde, há época, já se encontravam armazenadas algumas das<br />
principais viaturas da corte e para onde a rainha fez convergir os antigos carros<br />
nobres da Casa Real Portuguesa e respetivos acessórios, património que se<br />
encontrava disperso pelos vários depósitos e cocheiras <strong>dos</strong> palácios reais.<br />
Da primitiva coleção faziam parte 29 viaturas, fardamentos de gala, arreios de tiro<br />
e acessórios de cavalaria utiliza<strong>dos</strong> pela Família Real.