eu acredito em - Igreja Batista Central

mais Vida
Carolina Cruz
fÉ E futEbol
No primeiro momento pode parecer estranho relacionar nossa fé ao futebol.
Mas atletas têm mostrado aos milhões de brasileiros apaixonados por futebol
seu amor e fidelidade ao nosso Deus. Os Atletas de Cristo, ministério fundado
pelo ex-goleiro João Leite, tem ajudado a propagar a fé através do esporte. Não
faltam exemplos de profissionais e equipes que louvam a Deus com seu talento
e pregam o nome de Jesus. E, ao mesmo tempo, não faltam exemplos de
jogadores que estão se tornando “ídolos” daqueles que ainda nem conhecem
o Senhor.
O jogador da seleção brasileira, Kaká, ganhou destaque ao ser homenageado
com o rap “Nasci para Honrar”, do pregador Lou. Cerca de dez cristãos fazem
parte do time do Ceará, surpresa no início do campeonato brasileiro deste ano
e segundo lugar na tabela. Já a equipe do Avaí, de Santa Catarina, organiza
cultos antes do início das partidas. Fábio, Kaká, Zé Roberto, Lúcio, Roberto
Brum, Hernanes, Edmilson, Dagoberto, guerreiros e exemplos de como honrar
o nosso Deus em todos os momentos da nossa vida.
Aos domingos, é difícil não ouvirmos músicas evangélicas no quadro do
Fantástico, quando o goleador do fim de semana escolhe a música. Na última
edição antes da Copa, Dagoberto, jogador do São Paulo, pediu a música “Deus
do Impossível”, do ministério de louvor Toque no Altar.
aprovEiTando as oporTunidadEs
O líder de Célula da Central, Leandro Barbera, teve
uma experiência incrível do poder da fé no futebol.
Durante os jogos da Copa do Brasil deste ano, Leandro
teve a feliz surpresa de se hospedar em São Paulo,
no mesmo hotel em que estavam concentrados os
jogadores do Santos, uma das equipes de maior
destaque nos gramados brasileiros.
Santista e apaixonado por Jesus, Leandro não
perdeu a oportunidade e foi conversar com o
jogador Roberto Brum, chamado de pastor pelos
companheiros de clube. Durante a conversa, um
torcedor espanhol se aproximou e questionou o
jogador do Santos sobre os motivos da ótima fase
do time. Brum creditou as vitórias a Deus e pregou João 3.16 para o torcedor.
Sem perder tempo, Leandro falou do amor de Jesus e convidou o torcedor
espanhol a fazer uma oração e entregar sua vida a Jesus. “E ali, no lobby do
Hotel, em meio a uma multidão de fãs, ele repetiu a oração e entregou a sua
vida”, comenta o líder de Célula.
Vocês não sabem que todos os que correm no estádio,
apenas um ganha o prêmio? Corram de tal modo que
alcancem o prêmio. 1 Coríntios 9.24
mais Vida PErguntE ao Pastor 6
PASSAGENS AÉREAS E PACOTES DE TURISMO
NACIONAIS E INTERNACIONAIS l LUA DE MEL
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ENCONTRO NA TERRA SANTA III
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PErguntE ao Pastor
Pr. Luiz de Jesus
A cada quatro anos vivemos uma
comoção nacional. “Chegou a Copa
do mundo”, todos dizem com alegria.
Perceba que eu poderia estar me
referindo à Copa de natação, de judô ou
atletismo, mas quando se fala de Copa
no Brasil, fica mais do que claro que é de
futebol, a paixão nacional.
O assunto futebol é tão difundido no
país que temos até um ditado popular
que diz: religião, política e futebol não
se discutem. E quando a paixão do
brasileiro se mistura à fé do torcedor,
ainda mais onde há 200 milhões de
técnicos de futebol e, dentre esses,
milhares e milhares de evangélicos?
Vivemos de perto essa questão, fé
e futebol. A cada domingo e a cada
reunião de Célula, nós, cristãos, abrimos
uma brechinha nas nossas conversas
para discutir a convocação do Dunga,
o golaço do Ganso e os jogos da última
rodada do brasileirão. E ainda tem
aqueles que dizem “sou doente pelo...”.
Em casos de doença, é bom procurar
um médico. Brincadeiras à parte,
temos uma questão pela frente: como
equilibrar a paixão pelo futebol sem
que isso se torne fanatismo?
A admiração sadia por alguém ou por
uma agremiação, time de futebol, vôlei
etc., é comum entre os seres humanos.
O problema é que muitos levam essa
admiração ao nível do exagero, virando,
às vezes, idolatria. A partir do momento
em que passa a influenciar o cotidiano,
as emoções e as decisões do indivíduo,
aí surge o problema. Idolatria é adorar a
criação em vez do Criador.
Uma pessoa pode ser fanática por
qualquer coisa, seja por um time
de futebol ou pela Seleção. Mas um
erro comum é associar o fanatismo
exclusivamente a algo religioso. Na
maioria das vezes, o fanatismo pode
fazer com que uma pessoa cometa
atos insanos em nome de um ideal, de
futebol:
Fanatismo ou paixão?
um amor, de um
clube, ou algo
do gênero. O
fanático ocupa
o lugar de escravo diante do senhor
absoluto, que pode ser o futebol.
Creio que precisamos fazer o uso do
bom senso e avaliar qualquer prática
com base nos princípios da Palavra de
Deus, “Finalmente, irmãos, tudo o que for
verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o
que for correto, tudo o que for puro, tudo
o que for amável, tudo o que for de boa
fama, se houver algo de excelente ou
digno de louvor, pensem nessas coisas”,
Filipenses 4.8.
Pessoalmente, não creio que torcer
por um time, pela seleção, seja pecado.
Mas se isso ocupa um lugar indevido
em nossa vida, a ponto de nos roubar
a paz, trazendo discussões insanas,
ofensas ao próximo, deixando de lado as
prioridades do Reino e do Senhor, está
na hora de repensar. Cada um deve achar
o equilíbrio como torcedor e se avaliar
diante de Deus.
É preciso aprender a avaliar e analisar
tudo que tem acesso à nossa vida e que
enche a nossa mente, seja por meio dos
olhos ou dos ouvidos. Lembre-se, Jesus
já conquistou nossa liberdade na cruz.
Assim, “Tudo me é permitido, mas nem
tudo convém. Tudo me é permitido, mas
eu não deixarei que nada me domine”, 1
Coríntios 6.12, e “Tudo é permitido, mas
nem tudo convém. Tudo é permitido,
mas nem tudo edifica”, 1 Coríntios 10.23.
A vida do homem não pertence a ele
mesmo, e sim a Deus. Então, que venha
o hexa e que o nosso o coração seja
cada vez mais voltado para o Senhor,
seja dentro ou fora da Igreja, seja em
momentos de descontração e até
durante a torcida. Salve a seleção. E que o
país do futebol seja cada vez mais o país
do Senhor Jesus Cristo. Aleluia!
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