16.04.2013 Views

Análise de Causa Raiz em Processos de Negócio - ELO Group

Análise de Causa Raiz em Processos de Negócio - ELO Group

Análise de Causa Raiz em Processos de Negócio - ELO Group

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

a uma análise errada dos seus riscos. Outro caso é a nova estação principal <strong>de</strong> Berlim, cujos<br />

custos <strong>de</strong> projeto foram calculados <strong>em</strong> 700 milhões <strong>de</strong> dólares, <strong>em</strong> 1997, e quase duplicaram<br />

durante a sua construção, chegando a 1,2 bilhões <strong>de</strong> dólares. Enquanto probl<strong>em</strong>as como esses<br />

po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>mandar uma mudança substancial nos processos (nesses casos, nas políticas <strong>de</strong> riscos<br />

e na estimação <strong>de</strong> custos <strong>de</strong> projetos), não é tão óbvio como as reais causas raízes <strong>de</strong>sses<br />

probl<strong>em</strong>as po<strong>de</strong>m ser i<strong>de</strong>ntificadas <strong>de</strong> uma maneira sist<strong>em</strong>ática.<br />

A <strong>Análise</strong> <strong>de</strong> <strong>Causa</strong> <strong>Raiz</strong> v<strong>em</strong> sendo conduzida na indústria através <strong>de</strong> uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

técnicas (ver [1]). Enquanto os fluxogramas têm sido i<strong>de</strong>ntificados como ferramentas potenciais<br />

para facilitar a <strong>Análise</strong> <strong>de</strong> <strong>Causa</strong> <strong>Raiz</strong>, a prática recorrente baseia-se, principalmente, <strong>em</strong><br />

brainstormings e <strong>em</strong> técnicas pouco formais [2]. O fato <strong>de</strong> que organizações <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte<br />

possu<strong>em</strong>, usualmente, um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> documentos sobre seus processos <strong>de</strong> negócio, <strong>em</strong><br />

termos <strong>de</strong> seus mo<strong>de</strong>los, não t<strong>em</strong> sido b<strong>em</strong> explorado até hoje. Por outro lado, quanto ao<br />

reprojeto <strong>de</strong> processos <strong>de</strong> negócio, o foco tradicional ainda é no <strong>de</strong>senho <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los que<br />

reflitam as práticas atuais (chamados mo<strong>de</strong>los as-is) seguidos pelo <strong>de</strong>senho <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong><br />

processos melhorados (to-be) [3]. Nesse contexto, a ponte entre processos as-is e to-be é<br />

insuficient<strong>em</strong>ente feita com o auxílio <strong>de</strong> ferramentas populares <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lag<strong>em</strong> <strong>de</strong> processos. Na<br />

realida<strong>de</strong>, a combinação <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> processos <strong>de</strong> negócio e <strong>Análise</strong> <strong>de</strong> <strong>Causa</strong> <strong>Raiz</strong> t<strong>em</strong> o<br />

potencial <strong>de</strong> revelar probl<strong>em</strong>as <strong>em</strong> uma organização <strong>de</strong> uma maneira mais sist<strong>em</strong>ática,<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo, cada vez menos, da intuição dos envolvidos na análise.<br />

Contra esse pano <strong>de</strong> fundo, nós apresentamos uma técnica nova para conduzir <strong>Análise</strong>s<br />

<strong>de</strong> <strong>Causa</strong> <strong>Raiz</strong> baseadas <strong>em</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> processos <strong>de</strong> negócio. Dessa forma, nossa contribuição é<br />

um mecanismo para compl<strong>em</strong>entar linguagens para mo<strong>de</strong>lag<strong>em</strong> <strong>de</strong> processos – usar<strong>em</strong>os os<br />

Event-driven Process Chains (EPCs) para fins ilustrativos – com conceitos <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong><br />

requisitos 2 . Em particular, nós reutilizamos ferramentas consagradas <strong>de</strong> mensuração <strong>de</strong><br />

softwares, tais como mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, obtenção e explicitação <strong>de</strong> softgoals, a abordag<strong>em</strong><br />

Goal/Question/Metric (GQM) e a correlação <strong>de</strong> softgoals como fatores para uma abordag<strong>em</strong><br />

sist<strong>em</strong>ática sobre a condução <strong>de</strong> <strong>Análise</strong>s <strong>de</strong> <strong>Causa</strong>s Raízes. Nós nos referimos a essa técnica<br />

como <strong>Análise</strong> <strong>de</strong> <strong>Causa</strong> <strong>Raiz</strong> baseada <strong>em</strong> <strong>Processos</strong> (ACRP).<br />

2 Engenharia <strong>de</strong> requisitos (ou requir<strong>em</strong>ent engineering) é um processo que envolve todas as ativida<strong>de</strong>s necessárias<br />

para a produção <strong>de</strong> um documento sobre os requisitos (funcionais ou não-funcionais) <strong>de</strong> um sist<strong>em</strong>a e sua manutenção<br />

durante o t<strong>em</strong>po. (N. do T.)<br />

© Michael Ros<strong>em</strong>ann & <strong>ELO</strong> <strong>Group</strong> 2009 | www.bpm360.com.br<br />

3

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!