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Caderno de Atividades - 8º Ano - Língua Portuguesa - Colégio Soter

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<strong>Colégio</strong> SOTER - <strong>Ca<strong>de</strong>rno</strong> <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s - <strong>8º</strong> <strong>Ano</strong> - <strong>Língua</strong> <strong>Portuguesa</strong> - 1º e 2º Bimestre<br />

3. Procure no dicionário o significado da palavra “esmerila”<br />

4. INTERPRETAÇÃO DE TEXTO<br />

Para falar e escrever bem, é preciso, além <strong>de</strong> conhecer o padrão formal da <strong>Língua</strong> <strong>Portuguesa</strong>, saber<br />

a<strong>de</strong>quar o uso da linguagem ao contexto discursivo. Para exemplificar este fato, seu professor <strong>de</strong> <strong>Língua</strong><br />

<strong>Portuguesa</strong> convida-o a ler o texto Aí, Galera, <strong>de</strong> Luís Fernando Veríssimo. No texto, o autor brinca com<br />

situações <strong>de</strong> discurso oral que fogem à expectativa do ouvinte.<br />

Aí, Galera<br />

Jogadores <strong>de</strong> futebol po<strong>de</strong>m ser vítimas <strong>de</strong> estereotipação. Por exemplo, você po<strong>de</strong> imaginar<br />

um jogador <strong>de</strong> futebol dizendo “estereotipação” ? E, no entanto, por que não? - Aí, campeão. Uma<br />

palavrinha pra galera.<br />

-Minha saudação aos aficionados do clube e aos <strong>de</strong>mais esportistas, aqui presentes ou no<br />

recesso dos seus lares.<br />

- Como é?<br />

- Aí, galera.<br />

- Quais são as instruções do técnico?<br />

- Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho <strong>de</strong> contenção coor<strong>de</strong>nada, com energia<br />

otimizada, na zona <strong>de</strong> preparação, aumentam as probabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>, recuperado o esférico,<br />

concatenarmos um contragolpe agudo com parcimônia <strong>de</strong> meios e extrema objetivida<strong>de</strong>,<br />

valendo-nos da <strong>de</strong>sestruturação momentânea do sistema oposto, surpreendido pela reversão<br />

inesperada do fluxo da ação.<br />

- Ahn?<br />

- É pra dividir no meio e ir pra cima pra pegá eles sem calça.<br />

- Certo. Você quer dizer mais alguma coisa?<br />

- Posso dirigir uma mensagem <strong>de</strong> caráter sentimental, algo banal, talvez mesmo previsível e<br />

piegas, a uma pessoa à qual sou ligado por razões, inclusive, genéticas?<br />

- Po<strong>de</strong>.<br />

- Uma saudação para a minha progenitora.<br />

- Como é?<br />

- Alô, mamãe!<br />

- Estou vendo que você é um, um...<br />

- Um jogador que confun<strong>de</strong> o entrevistador, pois não correspon<strong>de</strong> à expectativa <strong>de</strong> que o atleta<br />

seja um ser algo primitivo com dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> expressão e assim sabota a estereotipação?<br />

- Estereoquê?<br />

- Um chato?<br />

- Isso. (Correio Braziliense, 13/05/1998.)<br />

O texto retrata duas situações relacionadas que fogem à expectativa do público. São elas:<br />

(A) a saudação do jogador aos fãs do clube, no início da entrevista, e a saudação final dirigida à sua mãe.<br />

(B) a linguagem muito formal do jogador, ina<strong>de</strong>quada à situação da entrevista, e um jogador que fala,<br />

com <strong>de</strong>senvoltura, <strong>de</strong> modo muito rebuscado.<br />

(C) o uso da expressão “galera”, por parte do entrevistador, e da expressão “progenitora” , por parte do<br />

jogador.<br />

(D) o <strong>de</strong>sconhecimento, por parte do entrevistador, da palavra “estereotipação” , e a fala do jogador em<br />

“é pra dividir no meio e ir pra cima pra pegá eles sem calça” .<br />

(E) o fato <strong>de</strong> os jogadores <strong>de</strong> futebol serem vítimas <strong>de</strong> estereotipação e o jogador entrevistado não<br />

correspon<strong>de</strong>r ao estereótipo.<br />

5. A discussão sobre gramática na classe está “quente”. Será que os brasileiros sabem gramática? A<br />

professora <strong>de</strong> Português propõe para <strong>de</strong>bate o seguinte texto:<br />

PRA MIM BRINCAR, <strong>de</strong> Manuel Ban<strong>de</strong>ira<br />

Não há nada mais gostoso do que o mim sujeito <strong>de</strong> verbo no infinito. Pra mim brincar. As cariocas que não<br />

sabem gramática falam assim. Todos os brasileiros <strong>de</strong>viam <strong>de</strong> querer falar como as cariocas que não<br />

sabem gramática. As palavras mais feias da língua portuguesa são quiçá, alhures e miú<strong>de</strong>.<br />

I<strong>de</strong>ntifique o pronome que está grafado errado no texto. Como a frase ficaria segundo a norma culta?<br />

Leia o poema abaixo, <strong>de</strong> Arnaldo Antunes.<br />

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