HUMOR: - Biblioteca CEBM

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Mensagem Ecumênica Julgar com severidade nem sempre é o melhor caminho Pensando em melhorar continuamente a nossa atividade, escolhemos um tema mensal para ilustrar esta seção. Nesta edição, temos uma reflexão sobre o julgamento que fazemos, por vezes, das atitudes de nossos colegas. Será que vale a pena “atirar a primeira pedra”? Ou avaliar melhor nossas próprias atitudes e exaltar o que é bom, a fim de melhorar o ambiente e os resultados? Jesus perdoa uma mulher adúltera Por: Soldado Charles Fernandes. “E disselhes Jesus: Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela" João 8,7. Este é um texto interessante como muitos episódios que encontramos na bíblia sagrada, Jesus foi para o monte das Oliveiras. E pela manhã cedo, retornou para o templo e todo o povo vinha ter com ele, e os ensinava; Os escribas e fariseus trouxeramlhe uma mulher apanhada em flagrante adultério. E colocaram esta mulher na presença de todos, onde Jesus estava ensinando e perguntaram a Jesus, dizendo: A lei de Moisés nos diz que devemos apedrejá la. E tu Jesus o que dizes a nós? E insistiram a perguntar de forma a tentar a Jesus para que tivessem de que o acusar. Jesus escrevia na terra com o dedo, levantando disselhes: Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire a primeira pedra contra ela. Cada um olhou para outro e saiu, um a um. Ficou somente Jesus e a Mulher, e Jesus pergunta a esta Mulher: "Mulher! Cadê teus acusadores? Ninguém te condenou?". E ela responde: "Ninguém Senhor". E disse Jesus: "Nem eu te condeno; vai e não peques mais". Podemos concluir que Jesus demonstrounos a importância da compaixão e o perdão. Muitas pessoas nos surpreendem em errar, e nós prontamente a julgamos, fazendo isso estaremos agindo como se nunca tivéssemos errado antes. Julgar é uma prerrogativa de Deus, não nossa. Nosso papel é mostrar o perdão e a compaixão ao nosso próximo! Índice 2 Fatos e Fotos 7 Serviços do <strong>CEBM</strong> Ato de Bravura 4 NESTA EDIÇÃO DO MANGUEIRÃO E ainda: humor, notas e mais. Mensagem Ecumênica 8
Ato de Bravura Curiosidades e esclarecimentos sobre o tema Para nós, jovens futuros soldados, a promoção por ato de bravura é cercada de dúvidas. Conhecer a legislação (vide box) não esclarece todos os mistérios que cercam o tema, pois o ato pode ter consequencias positivas ou negativas. A fim de sanar as dúvidas ou mesmo a curiosidade sobre o assunto, conversamos com o sargento Antônio Marques Pires, que foi promovido desta forma. De acordo com ele, é muito importante espelharse nos bombeiros mais experientes. Ele considera a promoção (que conte com uma investigação bem feita e inquérito apurado corretamente) um incentivo para aqueles que querem oferecer algo mais à corporação, mas alerta: “Não se iludam, pois a bravura está diretamente ligada ao ato de loucura e dependendo do relator (do Inquérito Policial Militar), o militar poderá ser punido pois exporse ao perigo e induzir a terceiros é crime”. Ele complementa ainda que devese respeitar as particularidades de cada caso, sempre com bom senso e avaliação criteriosa da situação. Lei n.º 6.218, de 10 de fevereiro de 1983 Estatuto dos Policiais Militares A seguir, a transcrição adaptada da entrevista com o sargento Parecia um dia comum de serviço, estávamos em seis militares na praia da Joaquina, em Florianópolis, sendo o responsável pela praia na época o então 2º Sargento Aldinei Sebastião Gonçalves, hoje subtenente lotado no <strong>CEBM</strong>. Art. 62 ‑ As promoções dos oficiais e praças da Polícia Militar serão efetuadas pelos seguintes critérios: (...) § 3º ‑ Promoção por bravura é aquela que resulta de ato ou atos não comuns de coragem e audácia, que ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever, representam feitos indispensáveis ou úteis as operações policiaismilitares pelos resultados alcançados ou pelo exemplo positivo deles emanados, independerá da existência de vaga e poderá ocorrer post mortem. No horário do almoço, foi determinado um remanejamento, ou seja, funcionariam apenas o posto fixo da praia (Central), o móvel, que ficava em frente a corrente de retorno mais ao sul, aproximadamente há 200 metros do Central, e um outro em cima das pedras (costão), do qual eu estava responsável. Existe ali uma forte correnteza e eu mantinha os banhistas afastados desta área com o uso moderado do apito. Em caso de emergência, o guardavidas militar deveria apitar mais alto e fechar o guardasol, acionando automaticamente os que estavam almoçando. Uma pessoa de meiaidade veio até mim gritando por socorro e, expressandose com dificuldade, disse que duas pessoas (pai e filho) foram derrubados por uma onda nas pedras perto dali enquanto tentavam tirar uma fotos. Fiz o procedimento de fechar o guardasol e apitar para acionar o reforço e saí correndo apenas com as nadadeiras para o local indicado, temendo o fato de que estas pessoas poderiam ter caído em um local extremamente perigoso conhecido como Garganta do Diabo. Para o meu pesar, foi lá mesmo que eles se acidentaram. Me aproximei da fenda e avistei um homem de aproximadamente 40 anos. Com a ajuda de outras pessoas, formando uma corrente humana – cujo último elo era eu – apanhei a pessoa e a coloquei em local seguro. O homem imediatamente perguntou pelo filho, que ainda estava lá. Voltei a olhar o local e avisei alguém sendo levado pela espuma. Sem hesitação, calcei as nadadeiras e pulei na água, conseguindo alcançálo. O menino estava em parada respiratória, e quando fiz a primeira insuflação avistei uma onda que nos jogaria contra as Ato de Bravura pedras. O que de fato aconteceu várias vezes. Em dado momento, avistei o jet ski se aproximando, mas o mar não dava chances para o resgate. Chegamos a desaparecer sob as ondas, pois flutuar na espuma não é fácil. Pensei em desistir, pensei que ia morrer. Mas perseverei, protegi a criança e a mim como pude. Uma outra onda nos jogou contra o costão novamente e consegui me agarrar em uma pedra. Então as pessoas conseguiram ajudar e me seguraram: passei primeiro o menino e depois saí da água. Ele estava em parada cardiorrespiratória, outros procedimentos foram feitos e por fim a vítima foi transportada pelo helicóptero Águia. Tempos depois, soube que ele ficou internado no hospital por 15 dias, teve alta e viajou para São Paulo bem de saúde.
Page 1 and 2: Mangueirão - Informativo do CFAP C
Page 3: Fatos e Fotos Cliques do curso Aind

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