guaiúba um pedacinho do meu coração - Portal do Jornal Escolar

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Plim, Plim Comunicações
PESQUISA
GUAIÚBA: COMO TUDO COMEÇOU
Distante de Fortaleza 30 km, dos limites e
cerca de 42 km do centro do Distrito sede,
Guaiúba pertence a Região Metropolitana
de Fortaleza. Na toponímia traduzida pelo
romancista José de Alencar, ostenta o belo
título de “Por onde vêm as águas do vale”.
As origens guaiubanas remontam a épocas
recuadas, antes mesmo de Pacatuba –
município originador.
Na época colonial em 08 de setembro de
1682 pelo Sistema português de doação de
Datta de Sesmaria, Guaiúba foi entregue
aos donatários: Jorge Martins – Sargento
Reformado; Manoel de Souza – Cabo de
Esquadra e Francisco Dias de Carvalho
– Assistente em Fortaleza. O doador foi
Sebastião de Sá – Capitão Mor da Capitania
do Ceará. No ano seguinte, seria Pacatuba
entregue a outros Donatários liderados por
João Pinto Correia, e o doador: Capitão Mor
Bento de Macedo Faria, pelo mesmo Sistema
de Sesmaria.
Pelo Documento original o nome primitivo
desta Cidade foi Gayba, após, Goyauba e
daí, Guaiúba (Tupy-Guarany). Os habitantes
primeiros – Tamoios eram da linhagem
etnológica Tupy.
Em setembro de 1960, foi feito o
recenseamento de Guaiúba, como município.
Depois, para surpresa geral, Guaiúba continuou
atrelada a Pacatuba. O processo foi arquivado
na Assembléia Legislativa, com data de
entrada desde 1956. A partir de 1984/85, são
feitas gestões visando à criação do Município.
Na luta, engajaram-se primeiramente: Wilson
Magalhães Fontoura e o advogado José de
Deus Pereira Martins. Em seguida tivemos:
Vereador Helder Eduardo Bezerra, Paulo
Silveira Costa, Francisco Assunção Pereira,
José Alves de Carvalho (Jacó), Promotor
Antonio Fradique Antonio Fradique Accioly,
entre outros. Em 15 de novembro de 1986,
ocorreu a eleição do Plebiscito que daria foros
de Município a Terra da Aratanha. Em 13 de
março de 1987, é assinada a Lei Nº 11.301, pelo
então Governador do Estado, Luiz de Gonzaga
Fonseca Mota, criando Guaiúba-Município, em
17 do mesmo mês a lei é publicada no Diário
Oficial do Estado.
No dia 1º de Janeiro de 1989, assumia
como gestor inicial, um jovem de 23 anos (o
Fotografia da Capelinha do Santo Cruzeiro
no ano de 1960.
Fotografia da Rua Antonio Accioly em 1990.
CURIOSIDADES VOCÊ JÁ OUVIU FALAR NUM TAL
HISTÓRIA DA IGREJA
MATRIZ DE GUAIÚBA
A Igreja Matriz de Guaiúba era uma
pequena ermida de palha, com uma
cruz de madeira na frente, erguida
pelo Domingão – Domingos da Costa
e Silva.
Quando houve a peste do Cólera-
Morbus de 1860 a 1865, André Accioly
de Vasconcelos fez uma promessa
de doar a Capela de Guaiúba novas
Imagens da Sagrada Família, se
ninguém de sua família morresse da
peste. Alcançada a graça cumpriu o
voto comprando novas imagens da
Sagrada Família para doar a igreja. Em
1885 André Accioly de Vasconcelos,
João Facundo e Constantino da Costa
e Silva resolveram construir a atual
matriz de Guaiúba. A nova capela ficou
durante muito tempo incompleta, mas
em 1899 o povo de Guaiúba concluiu
a igreja.
DE DOMINGÃO? VEJAM O QUE
FALAM SOBRE ELE!!
Domingão foi proprietário do Sítio Rio Formoso
e do Sítio Corte. Contam que levantava com
facilidade uma tora de carnaúba e sua voz
tonitruante era ouvida nas quebradas da
serra, quando do seu sítio, distante 4 km
aproximadamente, chamava seu escravo de
nome Benedito. Mas o mais importante era
a força moral de Domingos da Costa e Silva.
E ainda nos começos do século XIX – talvez
entre 1810-1820,
ele fundou uma
ermida de taipa,
que mais tarde,
tornar-se-ía a
Igreja Matriz de
Guaiúba, cujo
Padroeiro é
Jesus, Maria e
José.
mais novo Prefeito do Brasil) – Dr. Antonio
Carlos Torres Fradique Accioly, e como chefe
da Edilidade, outro jovem, José Roberto
Gonçalves (Rubens). Estava consolidada a
emancipação política de Guaiúba, fator de
grande justiça histórica, pois Guaiúba, em
suas origens, antecedera a Matriz Pacatuba,
em cerca de 10 anos.
Pesquisa realizada pelos alunos do 4ºe5º ano
do Programa Mais Educação
Fotografia da Igreja Matriz de Guaiúba
em 1930.
Fotografia da Igreja Matriz de Guaiúba no ano de 1985.
HISTÓRIA DA CAPELINHA
DO SANTO CRUZEIRO
A capelinha do Santo Cruzeiro foi construída na
década de 30 com a ajuda de toda a população
guaiubana. Um fator que contribuiu para a sua
construção foi à chegada das Santas missões em
Guaiúba no dia 13 de novembro de 1930.O santo
cruzeiro, que se encontra na Praça Principal de
Guaiúba é o marco de sua construção. Contam
os mais antigos que todas as segundas-feiras
uma senhora muito religiosa conhecida como
Dona Totonha (Antonia Araújo de Freitas) rezava
um terço aos pés do Santo Cruzeiro, o que atraia
milhares de fiéis.
Professor Erineu Rodrigues de Paula – Professor
Comunitário do Programa Mais Educação