Jornal Lumen Christi Pradópolis Outubro 2010 - Paróquia Santo ...
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06 <strong>Lumen</strong> <strong>Christi</strong><br />
“Dia do nascituro” no<br />
Brasil. Trata-se de uma<br />
decisão da CNBB?<br />
Dom Odilo: Sim, é uma<br />
decisão da CNBB. Na 43ª<br />
Assembléia Geral, realizada em Itaici, SP (9-17/08/05), a<br />
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil decidiu que o dia 8 de<br />
outubro de cada ano seja dedicado aos nascituros. A iniciativa é da<br />
Igreja católica, mas ela também convida as outras Igrejas e<br />
organizações da sociedade, e também todas as pessoas e<br />
instituições que defendem a vida humana a aderirem a esta<br />
iniciativa.<br />
Quem é o nascituro?<br />
Dom Odilo: Nascituros são todos aqueles que estão por nascer. A<br />
eles queremos dizer com palavras e atitudes: “sejam bem-vindos<br />
ao banquete e à festa da vida!” Bem-vindos a este mundo!<br />
Quais foram as principais motivações que levaram a CNBB a<br />
tomar essa decisão?<br />
Dom Odilo: As motivações são muitas. Antes de tudo, é convicção<br />
católica que o feto e o bebê, que se formam no seio da mãe, já são<br />
seres humanos e possuem a mesma dignidade dos seres<br />
humanos já nascidos. Sua vida deve ser respeitada e valorizada,<br />
como a de qualquer outro ser humano já nascido. Existe sempre a<br />
tentação de promover leis favoráveis à eliminação de fetos e<br />
bebês indesejados ou defeituosos, sem ligar para o fato de se<br />
tratar de seres humanos. Precisamos traduzir sempre mais em<br />
atitudes culturais e leis o respeito à vida humana nascente. Não<br />
podemos deixar-nos dominar pela cultura da morte.<br />
A escolha do dia 8 de outubro como dia do nascituro tem<br />
algum significado especial?<br />
Dom Odilo: Certamente. Antes de tudo, no Brasil estamos no<br />
início da primavera, a estação da vida nova; cada criança que<br />
nasce é uma primavera para a humanidade! Além disso, a primeira<br />
semana de outubro já é a semana nacional da vida e o dia do<br />
nascituro não poderia estar situado num contexto melhor.<br />
Valorizamos todas as formas de vida. Os animais e as aves sabem<br />
proteger e defender suas crias; também a vida nascente dos seres<br />
humanos precisa de atenção e cuidados especiais. Finalmente, o<br />
dia 8 de outubro está situado no contexto do dia da criança, 12 de<br />
outubro; as crianças que estão por nascer merecem ser<br />
lembradas.<br />
Lembradas com presentes e festa?<br />
Dom Odilo: Por que não? E com muito carinho! Elas são motivo<br />
de alegria para os pais e parentes, que já lhes preparam<br />
presentinhos. O presente mais importante que podemos oferecer<br />
são políticas públicas capazes de lhes garantir, desde logo, o<br />
respeito à sua vida e à sua dignidade humana; são as boas<br />
condições de saúde para elas e suas mães, desde a gravidez e o<br />
parto; é um mundo de paz e fraternidade, onde elas são acolhidas<br />
como um presente de Deus e da natureza, uma promessa para a<br />
continuidade e renovação da própria sociedade.<br />
DIA DO NASCITURO<br />
‘‘Nascituros: bem-vindos à vida!’’ entrevista com o Cardeal<br />
Dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo<br />
Como pode ser comemorado o dia do nascituro?<br />
Dom Odilo: De muitas maneiras. Primeiramente, mediante a<br />
atenção especial às mulheres grávidas. Por que não promover<br />
palestras, jornadas de saúde, de orientação e amparo às<br />
gestantes na semana da vida? A participação dos meios de<br />
comunicação é importante. Por outro lado, podem-se<br />
promover celebrações nas igrejas, bênção das gestantes;<br />
podem ser feitas manifestações, reivindicando políticas<br />
públicas.<br />
No Brasil ainda há muita pobreza e<br />
a maioria das crianças nasce em<br />
famílias pobres. A solução para o<br />
grave problema da pobreza não<br />
passa pela diminuição da<br />
natalidade nas camadas mais<br />
pobres da população?<br />
Dom Odilo: De fato, o número de<br />
nascimentos em famílias pobres ainda é alto no Brasil. A Igreja<br />
católica é a favor da paternidade e da maternidade<br />
responsável; a transmissão da vida é um ato de grande valor,<br />
devendo ser praticado de maneira consciente e responsável.<br />
A promiscuidade, a violência sexual e a desordem na vida<br />
sexual geram muitos problemas e são reprováveis. A geração<br />
de um novo filho não deveria ser fruto do descuido ou do<br />
acaso. No entanto, não se pode pensar em combater a<br />
pobreza impedindo os pobres de terem filhos. A pobreza<br />
precisa ser superada mediante a solidariedade e a justiça<br />
social. Bebê de mulher pobre também é ser humano e merece<br />
todo respeito e consideração. Ele é bem-vindo à vida. Ele<br />
precisa de um lar e de muito carinho, de saúde, educação,<br />
moradia.<br />
Esta comemoração também tem seu lado político?<br />
Dom Odilo - Sem dúvida! O nascimento de um novo filho não<br />
é um simples fato da vida privada. É um fato que tem<br />
implicações políticas. Filhos são cidadãos com direitos e<br />
deveres; o Estado e a sociedade não podem desconhecer<br />
suas responsabilidades em relação aos nascituros, suas<br />
mães e famílias. A família é um sujeito político muito<br />
importante. Talvez esteja sendo esquecida e abandonada a si<br />
mesma.<br />
O dia do nascituro foi instituído para combater o aborto no<br />
Brasil?<br />
Dom Odilo: Se alcançar esse efeito, será uma grande coisa!<br />
Precisamos convencer-nos que a defesa do ser humano, de<br />
sua intocável dignidade e de seu direito à vida são coisas boas<br />
e devem merecer o apoio de toda a sociedade. Ao contrário, é<br />
preciso convencer-se também que a violência contra o ser<br />
humano e a aprovação de leis que permitem matar seres<br />
humanos é coisa chocante, não representa nenhum ganho<br />
para a civilização e a cultura e não deve merecer o apoio da<br />
sociedade. (ZENIT.org)<br />
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3º Etapa da Escola para Catequistas<br />
Na tarde do sábado, dia 18 de setembro, no<br />
Seminário Nossa Senhora do Carmo, em Jaboticabal, foi<br />
realizada a 3º Etapa da Escola para Catequistas. Diante do<br />
grande desafio, principalmente para nós catequistas que é<br />
inserir os jovens na vida da Igreja, o Pe. Rodrigo propôs o<br />
estudo a “Juventude”. A tarde de estudo foi conduzida pelo<br />
Pe. Emerson, Coordenador Diocesano da Juventude, que<br />
mostrou um jeito novo para trabalhar com os jovens na<br />
catequese. Apoiado pelo Documento de Puebla de 1979,<br />
que optou pela juventude, onde os Bispos já falavam que a<br />
juventude não é apenas uma etapa de nossa vida, mas sim,<br />
uma época de transição que tem traços característicos<br />
próprios, o Pe. Emerson falou da urgência que há em<br />
conhecer o que os nossos jovens pensam.<br />
O jovem é marcado pelo dinamismo, e quando não há<br />
espaço para colocar em prática esse dinamismo nós<br />
matamos a força criadora deles. Quando não são levados a<br />
sério eles buscam outros caminhos. O jovem precisa ter<br />
espaço na igreja e se sentir um povo novo. E nós, enquanto<br />
catequistas, se não ajudarmos eles a encontrarem<br />
segurança em Jesus Cristo, levaremos eles a buscar essa<br />
segurança no mundo. E o mundo está cheio de ofertas que<br />
seduz e os conduzem para o pecado das drogas, da<br />
prostituição, etc.<br />
O Pe. Emerson deixou bem claro que o que mais mata<br />
o jovem na nossa sociedade é a ameaça a sua exigência de<br />
autenticidade, porque o jovem gosta de pais autênticos,<br />
padres autênticos e catequistas autênticos. Mas não<br />
podemos esquecer que a família é o primeiro lugar onde o<br />
jovem deve ser educado. Pai e mãe que educa seu filho<br />
dentro da Igreja, jamais vai buscá-lo no mundo das drogas.<br />
A Igreja precisa estar alerta para o novo, só assim<br />
conseguimos evangelizar nossos jovens e ver a juventude<br />
como uma enorme força renovadora. Os jovens não são o<br />
futuro da igreja, porque na verdade, jovem é igreja hoje. Para<br />
nós catequistas, que chegamos para a formação, vendo<br />
nossa juventude com um certo preconceito, após o estudo,<br />
saímos com a certeza que o que falta para o trabalho de<br />
evangelização dos jovens é conhecermos, o que pensa a<br />
juventude, porque ninguém pode amar aquilo que não<br />
conhece. Sonia Vendite - Catequese Infantil<br />
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