17.04.2013 Views

A importância do Evangelho no Lar (2) - Casa de Francisco de Assis

A importância do Evangelho no Lar (2) - Casa de Francisco de Assis

A importância do Evangelho no Lar (2) - Casa de Francisco de Assis

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

PSICOGRAFIA<br />

PSICOGRAFIA<br />

EM EM NOME NOME DO DO AMOR<br />

AMOR<br />

Psicografia recebida por Elisa em 17 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2007<br />

Caros amigos, o amor tu<strong>do</strong> po<strong>de</strong>.<br />

Não fechem suas mentes, não se voltem<br />

apenas para os próprios problemas.<br />

Aquele que participa, que compartilha,<br />

que se <strong>do</strong>a ao seu próximo<br />

estará sempre sen<strong>do</strong> ajuda<strong>do</strong> também<br />

pelas forças espirituais a resolver seus<br />

mais intrinca<strong>do</strong>s problemas, seja <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong>, financeiros ou espirituais.<br />

O ser encarna<strong>do</strong> não é uma ilha isolada<br />

e, sim, um ser cria<strong>do</strong> para compartilhar<br />

sua humanida<strong>de</strong> através <strong>do</strong><br />

amor, da compaixão e da solidarieda<strong>de</strong>.<br />

Sejam como o “bom samarita<strong>no</strong>” e<br />

não se encasulem. Ou, como disse o<br />

Cristo, “amai-vos uns aos outros”, como<br />

Ele vos amou, e sereis mais felizes.<br />

Pai Joaquim<br />

O O SEGREDO SEGREDO DE DE OXUM<br />

OXUM<br />

O nascimento <strong>de</strong> um rio não acontece<br />

quan<strong>do</strong> a água brota <strong>do</strong> solo e segue<br />

pela superfície da terra. Antes disso,<br />

uma seqüência <strong>de</strong> fatos <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>aram<br />

e influenciaram esse processo.<br />

Por traz <strong>do</strong> nascimento <strong>de</strong> um rio, existe<br />

um e<strong>no</strong>rme fundamento.<br />

Primeiro, Olorum, através <strong>do</strong><br />

Sol, aquece a água <strong>do</strong>s lagos e<br />

ocea<strong>no</strong>s. Oxumarê, com seu arcoíris,<br />

leva a água em forma <strong>de</strong> vapor<br />

para as nuvens, que ficam carregadas.<br />

Xangô anuncia, com seu trovão,<br />

que Iansã está juntan<strong>do</strong> as nuvens<br />

com o vento mágico que o balanço <strong>de</strong><br />

suas saias provoca. Quan<strong>do</strong> as nuvens<br />

estão todas arrumadas, Xangô<br />

lança o Edun-Ará (pedra <strong>de</strong> raio) sobre<br />

a terra, avisan<strong>do</strong> a Odudúa que<br />

prepare seu ventre, pois a chuva irá<br />

cair. Ossãe pendura suas<br />

cabaças em Iroko para<br />

conter o líqui<strong>do</strong> maravilhoso<br />

da vida.<br />

O momento sublime<br />

acontece. Numa sintonia<br />

perfeita <strong>de</strong> toda a natureza,<br />

a chuva cai trazen<strong>do</strong><br />

consigo toda a força <strong>do</strong> céu e<br />

alimentan<strong>do</strong> toda a terra.<br />

Odudúa absorve to<strong>do</strong> o líqui<strong>do</strong> e<br />

cria um e<strong>no</strong>rme lago <strong>no</strong> interior da<br />

terra, seu ventre. Quan<strong>do</strong> a água acumulada<br />

se enche <strong>de</strong> força mineral<br />

(axé), Odudúa abre seu ventre e da<br />

vida à majestosa Oxum, que brotará<br />

<strong>do</strong> solo e <strong>de</strong>slizará sobre seu leito,<br />

levan<strong>do</strong> vida por toda a superfície da<br />

terra. Mais à frente, a água se acumulará<br />

<strong>de</strong> <strong>no</strong>vo e<br />

Oração a Miguel Arcanjo<br />

Príncipe Guardião e Guerreiro,<br />

<strong>de</strong>fenda-me e proteja-me<br />

com a Vossa espada.<br />

Não permita que nenhum mal me atinja.<br />

Proteja-me contra assaltos, roubos,<br />

aci<strong>de</strong>ntes e contra quaisquer<br />

atos <strong>de</strong> violência.<br />

Livrai-me <strong>de</strong> pessoas negativas.<br />

Espalhai o vosso manto e o vosso escu<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> proteção em meu lar, sobre os meus<br />

filhos e familiares.<br />

Guardai o meu trabalho, os meus<br />

negócios e os meus bens.<br />

Trazei-me a paz e a harmonia.<br />

Que assim seja.<br />

tu<strong>do</strong> começará <strong>no</strong>vamente.<br />

Assim como a vida <strong>de</strong> Oxum tem o<br />

seu segre<strong>do</strong>, nós, negros e negras,<br />

também temos o <strong>no</strong>sso. A <strong>no</strong>ssa história<br />

não começa em 1500 com a chegada<br />

<strong>do</strong>s portugueses <strong>no</strong> Brasil. Antes<br />

disso, uma seqüência <strong>de</strong> fatos<br />

marcaram e até hoje influenciam <strong>no</strong>ssas<br />

vidas. Existe por traz <strong>do</strong> aparecimento<br />

<strong>do</strong> povo negro <strong>no</strong> Brasil um<br />

e<strong>no</strong>rme fundamento. Não somos<br />

<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> escravos, como<br />

dizem os livros escolares. Somos<br />

<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> civilizações<br />

africanas, <strong>de</strong> reina<strong>do</strong>s fortes e<br />

po<strong>de</strong>rosos. Somos <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes<br />

<strong>de</strong> reis, rainhas, príncipes<br />

e princesas. Somos<br />

parentes <strong>de</strong> homens<br />

e mulheres<br />

que <strong>de</strong>senvolveram<br />

a escrita,<br />

a astrologia, a<br />

numerologia, as<br />

ciências e as pirâmi<strong>de</strong>s.<br />

Somos fruto<br />

<strong>de</strong> um povo que <strong>de</strong>senvolveu as técnicas<br />

agrícolas e que <strong>do</strong>mina a medicina<br />

alternativa. Somos fruto <strong>de</strong> um<br />

povo que conhece as folhas e como<br />

<strong>de</strong>spertar o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>las, <strong>no</strong>sso povo<br />

sabe estar <strong>no</strong> Aiyê (Terra) sem per<strong>de</strong>r<br />

a essência <strong>do</strong> Orum (Céu).<br />

Texto <strong>de</strong> Ricar<strong>do</strong> Andra<strong>de</strong><br />

publica<strong>do</strong> na Edição 11<br />

<strong>do</strong> Jornal Folha Popular

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!