o mito de narciso na poesia portuguesa contemporânea
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190 AIDA MARIA VELOSO<br />
Será <strong>de</strong> realçar um aspecto que, numa dimensão mais ou menos<br />
acentuada, é comum a todos os poetas consi<strong>de</strong>rados: a sua notável<br />
capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalhar a palavra, o que não quer dizer que tenha<br />
sido esquecida a reflexão constante que o Poeta põe a si próprio<br />
— o seu «eu». O recurso ao <strong>mito</strong> <strong>de</strong> Narciso e a sua consequente<br />
actualização sugerem, correctamente, em nosso enten<strong>de</strong>r, essa insatisfação<br />
terrível que domi<strong>na</strong> o Homem <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a Antiguida<strong>de</strong>.<br />
AIDA MARIA LIMA MEDEIROS MARQUES VELOSO
![RL #35 [quadrimestral. Julho 2012] - Universidade de Coimbra](https://img.yumpu.com/27430063/1/190x234/rl-35-quadrimestral-julho-2012-universidade-de-coimbra.jpg?quality=85)
![RL #34 [quadrimestral. Março 2012] - Universidade de Coimbra](https://img.yumpu.com/27430022/1/190x234/rl-34-quadrimestral-marao-2012-universidade-de-coimbra.jpg?quality=85)
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