COMUNHÃO - Convenção Batista do Estado de São Paulo
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Abril <strong>de</strong> 2011<br />
12<br />
Música<br />
Conversa Afi nada<br />
Caráter – Parte 2<br />
O que somos realmente quan<strong>do</strong> ninguém<br />
está olhan<strong>do</strong>?<br />
Como Deus tem nos encontra<strong>do</strong>?<br />
Estas duas gran<strong>de</strong>s perguntas <strong>de</strong>vem nos ro<strong>de</strong>ar,<br />
já que trazemos as marcas <strong>de</strong> Cristo. Vale dizer<br />
que, para isso, precisamos avaliar o nosso caráter.<br />
A <strong>de</strong>fi nição <strong>de</strong>ssa palavra – caráter – é: “a combinação<br />
<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>s emocionais, intelectuais<br />
e morais que distinguem uma pessoa ou grupo<br />
<strong>de</strong> outro... Força ética ou moral; integrida<strong>de</strong>.”<br />
José e Daniel, exemplos <strong>de</strong> caráter<br />
Como citamos na edição passada, Davi é um bom exemplo <strong>de</strong> caráter porque<br />
era um peca<strong>do</strong>r pronto a confessar. Quer mais? Quer outro exemplo<br />
<strong>de</strong> caráter? A vida <strong>de</strong> José e Daniel também nos ajuda e inspira ao vermos<br />
seus triunfos sobre “o mun<strong>do</strong>, a carne e o Maligno”.<br />
Tanto José quanto Daniel foram separa<strong>do</strong>s <strong>de</strong> suas famílias e leva<strong>do</strong>s para<br />
a cultura <strong>de</strong> povos pagãos quan<strong>do</strong> ainda eram relativamente jovens (como<br />
<strong>de</strong>ixar a família para cursar uma Faculda<strong>de</strong>, ou ser envia<strong>do</strong> para cumprir o<br />
serviço militar em outra cida<strong>de</strong>). Ambos fi caram expostos às tentações que,<br />
facilmente, enlaçam a maioria das pessoas, mas em toda a vida eles nunca<br />
ce<strong>de</strong>ram um centímetro. E eles provam que o povo <strong>de</strong> Deus po<strong>de</strong> reter sua<br />
integrida<strong>de</strong> em tempos extremamente difíceis, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> unicamente<br />
Dele.<br />
José foi falsamente acusa<strong>do</strong> <strong>de</strong> tentativa <strong>de</strong> estupro e passou vários anos<br />
na prisão. Durante aqueles longos e penosos dias, ele não se permitiu cair<br />
no <strong>de</strong>sespero e na autocomiseração. Por quê? Por causa <strong>de</strong> sua fé inabalável<br />
em Deus, ele sabia intuitivamente que havia um plano e um propósito<br />
para tu<strong>do</strong> aquilo. E essa fé foi honrada quan<strong>do</strong> ele, como o representante<br />
escolhi<strong>do</strong> <strong>do</strong> Faraó, pô<strong>de</strong> dizer aos seus irmãos — os mesmos que o ven<strong>de</strong>ram<br />
à escravidão — que eles tinham intenta<strong>do</strong> o mal, mas Deus tinha<br />
transforma<strong>do</strong> a situação para o bem. (Gênesis 50:20).<br />
Daniel estava entre aqueles <strong>do</strong> reino <strong>de</strong> Judá que foram toma<strong>do</strong>s cativos<br />
pelo rei Nabuco<strong>do</strong>nosor e leva<strong>do</strong>s para Babilônia. Como era da casa<br />
<strong>de</strong> Jeoiaquim, rei <strong>de</strong> Judá, (Daniel 1:3), ele foi escolhi<strong>do</strong> como um potencial<br />
candidato para apren<strong>de</strong>r a cultura e a língua <strong>do</strong>s cal<strong>de</strong>us. Ele e<br />
outros moços imediatamente enfrentaram a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> terem <strong>de</strong><br />
se alimentar com uma comida proibida para os ju<strong>de</strong>us, não era kosher.<br />
Daniel tentou solucionar o problema fazen<strong>do</strong> uma greve <strong>de</strong> fome ou<br />
usan<strong>do</strong> outros meios para protestar? Não, ele, respeitosamente, solicitou<br />
que recebesse o privilégio <strong>de</strong> seguir uma dieta alternativa com o fundamento<br />
<strong>de</strong> que ela, na verda<strong>de</strong>, seria mais saudável. Usan<strong>do</strong> sua cabeça,<br />
ele obteve aquilo que queria e não causou consternação entre seus captores.<br />
Em seguida, com o tempo, seu comportamento e atributos <strong>de</strong> um<br />
rapaz temente a Deus atraíram o tipo certo <strong>de</strong> atenção e ele, como José,<br />
terminou sen<strong>do</strong> promovi<strong>do</strong> a cargos executivos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância<br />
nas cortes <strong>de</strong> três diferentes reis. As duas gran<strong>de</strong>s perguntas agora são:<br />
Como Deus tem nos encontra<strong>do</strong>?<br />
JornAl CoMUnHÃo<br />
O que somos quan<strong>do</strong> ninguém está nos olhan<strong>do</strong>?<br />
Se não avaliarmos o nosso caráter, difi cilmente respon<strong>de</strong>remos a essas perguntas<br />
com a verda<strong>de</strong>. E, em se tratan<strong>do</strong> <strong>de</strong> músicos, essa palavra – verda<strong>de</strong><br />
- está acima <strong>de</strong> qualquer talento.<br />
Como servos <strong>de</strong> Cristo, <strong>de</strong>vemos viver uma vida <strong>de</strong> caráter, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />
<strong>de</strong> qualquer situação, e isso se aplica às nossas celebrações.<br />
Na anunciação da Palavra, <strong>de</strong>vemos pregar a verda<strong>de</strong>, <strong>do</strong>a a quem <strong>do</strong>er.<br />
Na A<strong>do</strong>ração & Louvor, cantaremos a verda<strong>de</strong>, este é o princípio refl eti<strong>do</strong><br />
no Salmo 15.<br />
Caráter é a marca <strong>do</strong> Crente e a marca <strong>do</strong> A<strong>do</strong>ra<strong>do</strong>r!