“Era uma vez um rei que em criança nunca teve um único brinquedo ...
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Desesperado, o <strong>rei</strong> <strong>que</strong>ixou-se ao mordomo <strong>que</strong> já era velho e já<br />
não se l<strong>em</strong>brava de nada <strong>que</strong> tivesse a ver com brin<strong>que</strong>dos. O<br />
mordomo foi pedir ajuda ao chefe da guarda real – <strong>que</strong> também não se<br />
l<strong>em</strong>brava. Até <strong>que</strong>, finalmente, o probl<strong>em</strong>a do <strong>rei</strong> chegou à cozinha e o<br />
Joaquim ofereceu-se para o resolver.<br />
Majestade - disse o Joaquim – os brin<strong>que</strong>dos estão à espera<br />
<strong>que</strong> faça alg<strong><strong>um</strong>a</strong> coisa com eles. Os brin<strong>que</strong>dos são para brincar com<br />
eles.<br />
Brincar? – perguntou o Rei – B..R..I..N..C..A..R – disse ele,<br />
soletrando as letras – Mas como é <strong>que</strong> eu brinco com eles?<br />
Eu mostro-lhe – disse o Joaquim.<br />
O <strong>rei</strong> aprendeu depressa e daí a pouco estavam os dois a<br />
brincar juntos.<br />
Quando, t<strong>em</strong>pos depois, a mãe do <strong>rei</strong> chegou da sua longa<br />
viaj<strong>em</strong>, encontrou o <strong>rei</strong> a brincar com o Joaquim, o ajudante de<br />
cozinha, <strong>que</strong> for a entretanto nomeado pelo <strong>rei</strong> Ministro da brincadeira.”<br />
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