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Untitled - Blog Isa Mogiz

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14<br />

A hora da explosão<br />

Quando eu desperto, já é manhã clara, e Daniel está na porta<br />

do quarto, se apropriando de uma bandeja lotada com o café<br />

da manhã. Dou uma olhada no relógio e vejo que já são dez e<br />

meia, o que me faz sentar em um pulo de pânico, até que me<br />

lembro que, prudentemente, dei um jeito para não precisar<br />

trabalhar hoje.<br />

Os olhos de Daniel se abrem apreciativamente por trás<br />

dos seus óculos quando ele traz a bandeja para a cama, sua<br />

atenção se concentrando no meu corpo. Ele tem a aparência<br />

refrescada e descansada em seu roupão atoalhado azul-escuro,<br />

e o seu cabelo anelado está úmido por causa de um banho recente.<br />

Eu me sinto ligeiramente irritada por ele ter se levantado<br />

sem me acordar, mas eu suponho que ele tenha feito<br />

isso somente por consideração por causa do meu evidente estado<br />

de total exaustão. Porque eu me sinto como se tivesse<br />

corrido umas doze maratonas, e percebo umas pontadas ligeiras<br />

me incomodando nos lugares mais improváveis. Nada<br />

de se espantar, se for pensar nas nossas aventuras sexuais.<br />

Estranhamente, contudo, a minha bunda, que foi espancada,<br />

parece estar bem.<br />

— Café? – sugere Daniel, erguendo o bule, o seu olhar<br />

ainda pairando em meus mamilos ou ali por perto. Ah, os homens,<br />

eles são tão transparentes, tão concentrados na carne.

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