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que não as pisem com os pés, e voltando-se, vos dilacerem.”<br />
Você e eu sabemos que Deus usa homens e mulheres com falhas. Graças a Deus que é assim, pois se<br />
Ele fosse procurar alguém que não tivesse alguma, Ele não poderia usar ninguém. E sabemos, por experiência<br />
própria, que Deus tolera muita coisa no homem, desde a preguiça até a imoralidade, e mesmo assim o usa.<br />
Mas o que precisamos descobrir é se - seja qual for a gravidade da falha ou do pecado aos nossos olhos<br />
- há alguma coisa que faz com que, em determinado momento, façamos algo que traz sobre nós o juízo da<br />
Justiça de Deus.<br />
Antes de mais nada, porém, preciso ajudá-lo a entender o juízo, mostrando-lhe que, mesmo que a<br />
pessoa tenha muitas falhas, não são essas falhas que dão ao diabo o direito de julgar a vida ou a situação dessa<br />
pessoa.<br />
Só abrimos uma porta em nossas vidas que permite ao diabo nos julgar quando assumimos a condição<br />
de HIPÓCRITAS, quando violamos certas leis (ou princípios) espirituais. Podemos violar esses princípios da<br />
vida espiritual de várias maneiras, e são essas maneiras que nos interessam aqui.<br />
Por exemplo, quando alguém se entrega a coisas tais como mentiras, enganos, furtos e roubos,<br />
conversas exageradas, imoralidade... e imediatamente julga outra pessoa por FALHA IGUAL - ao invés de<br />
ajudá-la a vencer para que seja restaurada - então essa pessoa se torna hipócrita e fica sujeita ao julgamento.<br />
Quando julgamos a outro, apontando o dedo para ele por uma coisa que nós mesmos praticamos,<br />
caímos na hipocrisia, e trazemos sobre nós o juízo de Deus.<br />
É muito triste (e tolo) julgar e condenar outra pessoa pelas coisas que você mesmo pratica. Deus fará<br />
tudo para que a pessoa vença suas falhas, mas quando qualquer um de nós assume a posição de juiz,<br />
condenando outro por falhas iguais as nossas próprias, exaltamo-nos a uma posição em Deus de que na<br />
realidade não desfrutamos. E proceder assim permite que o diabo destrua a base de nossa exaltação própria, e a<br />
falha que condenamos na vida do irmão fica também exposta em nossa vida.<br />
próprio?”<br />
É justamente por isso que lemos no versículo três de Mateus, capítulo seis:<br />
“Porque vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu<br />
O que Jesus nos diz nesse versículo é: como você tem coragem de assumir a posição de uma espécie de<br />
juiz espiritual, condenando seu irmão, sem considerar todas as suas próprias falhas? Você não vê que está em<br />
seu próprio olho?<br />
No versículo cinco de Mateus, capítulo seis, Jesus chama a essa pessoa de hipócrita:<br />
“Hipócrita, tira PRIMEIRO a trave de teu olho e então verás claramente para tirar o<br />
argueiro do olho de teu irmão.”<br />
Agora, certamente, você já entende que hipócrita não é simplesmente alguém que encobre suas próprias<br />
falhas e pecados, parecendo ser algo que realmente não é. Não, isso não é pessoa hipócrita. Hipócrita é a pessoa<br />
que JULGA OUTRA PESSOA enquanto pratica, ela mesma, COISAS IGUAIS.